Você está na página 1de 63

ENG 2004 – Estruturas de concreto

armado I
Flexão – Cisalhamento em vigas

Slide: 04_01 – Flexão – Cisalhamento em vigas

Prof. Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

Versão 2017-1
Bibliografia
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6118:
Projeto de estruturas de concreto armado: Procedimento.
Rio de Janeiro, 2014.
• BANDEIRA, Alex Alves. – Estruturas de concreto armado segundo a NBR
6118/2014. Salvador, 2015, 175 páginas, Notas de Aula.
• BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos – Dimensionamento de vigas de
concreto armado à força cortante. Bauru: Universidade Estadual Paulista
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

(UNESP), 2017, 79 páginas, Notas de Aula.


• CHAER, A. V. ; OLIVEIRA, M.G.D. – Disciplina Estruturas de Concreto
Armado I. Goiânia, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 2001, 265
páginas, 265 páginas, Notas de Aula.
• UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – UFPR. Capítulo 06 - Flexão
simples: Armadura transversal de viga. Universidade Federal do Paraná,
Paraná, 2017, 66 páginas, Notas de Aula.
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
Idealização da treliça de Mörsch
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
 Analogia da treliça de Mörsch
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
Verificação do E.L.U.
 A resistência da peça, em que uma determinada seção transversal, será
satisfatória quando forem atendidas, simultaneamente, as seguintes condições:
 Vsd ≤ VRd2 Verificação da biela comprimida
 Vsd ≤ VRd3 = Vc + Vsw Parcela da força cortante absorvida pela armadura
Onde:
 Vsd – Força cortante solicitante de cálculo, na seção;
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

 VRd2 – força cortante resistente de cálculo, relativa à ruína das


diagonais comprimidas de concreto;
 VRd3 – força cortante resistente de cálculo, relativa à ruína por tração
da diagonal.
 VRd3 = Vc + Vsw:
 Vc – Parcela de força cortante absorvida por mecanismos complementares
ao da treliça;
 Vsw – parcela de força cortante absorvida pela armadura transversal.
 Modelos de cálculo da ANBT NBR 6118:2014
 Modelo I – onde é admitido que as diagonais de
compressão sejam inclinadas de 𝜃 = 45𝑜 em
relação ao eixo longitudinal do elementos
estrutural .
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

 Modelo II – onde é admitido que as diagonais de


compressão sejam inclinadas de 𝜃 em relação ao
eixo longitudinal do elementos estrutural, com 𝜃
variável livremente entre 30𝑜 a 45𝑜 .
Modelo I – item 17.4.2.2 da ABNT
NBR 6118 (2014)
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
Modelo I – item 17.4.2.2
𝜃 = 45°
45° ≤ 𝛼 ≤ 90°
 Verificação da estabilidade da diagonal comprimida de
concreto:
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2
𝑉𝑅𝑑2 = 0,54 ∙ 𝛼𝑣2 ∙ 𝑓𝑐𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑 ∙ 𝑠𝑒𝑛2 𝜃 ∙ 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 + 𝑐𝑜𝑡𝑔𝜃
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑣2 = 1 − , com fck em MPa
250

 Para 𝜃 = 45° e estribos verticais (α = 90°)


𝑉𝑅𝑑2 = 0,27 ∙ 𝛼𝑣2 ∙ 𝑓𝑐𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑
Modelo I – item 17.4.2.2
 Cálculo das Armaduras Transversais
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

𝐴𝑠𝑤 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐 Vsw = Vsd - Vc


=
𝑠 0,90 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑤𝑑 ∙ (𝑠𝑒𝑛 𝛼 + 𝑐𝑜𝑠𝛼)

𝑓𝑦𝑑
𝑓𝑦𝑤𝑑 ≤ 45° ≤ 𝛼 ≤ 90°
435 𝑀𝑃𝑎
Modelo I – item 17.4.2.2
 Cálculo das Armaduras Transversais

Vsw = Vsd - Vc
𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑘 ∙ 𝛾𝑓

𝑉𝑐 = 𝑉𝑐0 = 0,60 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑


Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

𝑓𝑐𝑡𝑘, 𝑖𝑛𝑓
𝑓𝑐𝑡𝑑 =
𝛾𝑐
𝑓𝑐𝑡𝑘, 𝑖𝑛𝑓 = 0,7 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑚

2
𝑓𝑐𝑡𝑚 = 0,3 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3

2
𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,15 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3
Modelo I – item 17.4.2.2
 Cálculo das Armaduras Transversais
 Armaduras de Cavalete
 A armadura de cisalhamento poderia também ser constituída por
estribos associados a barras longitudinais curvadas (barras
dobradas). Essas barras dobradas, também conhecidas como
cavaletes, eram comuns até os anos 1970 e não são mais usadas
atualmente, principalmente por razões construtivas.
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
Carregamentos próximos aos
apoios
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
Carregamentos próximo aos apoios – item 17.4.1.2.1
 As reduções indicadas nesta seção não se aplicam à verificação da resistência
à compressão diagonal do concreto. No caso de apoios indiretos (vigas que
apoiam em vigas), essas reduções também não são permitidas.
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
Exemplo 1
• Calcular a menor seção transversal retangular
capaz de suportar a força cortante solicitante
de cálculo Vsd=500 kN. Considere:
– Modelo de cálculo I
– fck = 20 MPa
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

– bw =20 cm
𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2

𝑉𝑅𝑑2 = 0,27 ∙ 𝛼𝑣2 ∙ 𝑓𝑐𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑


𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑣2 = 1 − , com fck em MPa
250
Exemplo 2
• Determinar os cortante mínimo de cálculo,
para o dimensionamento das armaduras
transversais para a viga abaixo. Considere:
– Redução da força solicitante devido a cargas
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

próximas ao apoio.
– h_viga = 50 cm
– h_pilar = 40 cm (dimensão do pilar na direção da
viga).
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

Exemplo 2
Exemplo 3
• Determinar os cortante mínimo de cálculo,
para o dimensionamento das armaduras
transversais para a viga abaixo. Considere:
– Redução da força solicitante devido a cargas
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

próximas ao apoio.
– h_viga = 50 cm
– h_pilar = 40 cm (dimensão do pilar na direção da
viga).
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

Exemplo 3
Disposições construtivas das
armaduras transversais
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
Bitolas máximas e mínimas

𝑏𝑤
 5 𝑚𝑚 ≤ ∅𝑡 ≤
10
 Para
barras lisas (CA-25) o diâmetro não poderá ser
superior a 12,0mm.
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

 Paratelas soldadas, o diâmetro pode ser reduzido para


φ4,2mm, desde que sejam tomadas precauções contra
sua corrosão.
Armadura mínima transversal
𝐴𝑠𝑤 𝑓𝑐𝑡𝑚
𝜌𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = ≥ 0,2 ∙
𝑏𝑤 ∙ 𝑠 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝑓𝑦𝑤𝑘
2
𝑓𝑐𝑡𝑚 = 0,3 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3

𝐶𝐴 − 25 = 250 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑦𝑤𝑘
𝐶𝐴 − 50 = 500 𝑀𝑃𝑎
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

fck=20 fck=25 fck=30 fck=35 fck=40 fck=45 fck=50


MPa MPa MPa MPa MPa MPa MPa

CA-25

CA-50

Taxa de armadura mínima transversal (𝜌𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 )


Armadura mínima transversal

𝐴𝑠𝑤 𝑓𝑐𝑡𝑚
= 𝑏𝑤 ∙ sin 𝛼 ∙ 𝜌𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,2 ∙ 𝑏𝑤 ∙ sin 𝛼 ∙
𝑠 𝑚𝑖𝑛
𝑓𝑦𝑤𝑘

Para estribos verticais (𝛼 = 90°) a armadura mínima será:

𝐴𝑠𝑤 𝑓𝑐𝑡𝑚
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

= 0,2 ∙ 𝑏𝑤 ∙
𝑠 𝑚𝑖𝑛
𝑓𝑦𝑤𝑘

ou

𝐴𝑠𝑤
= 𝑏𝑤 ∙ 𝜌𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑠 𝑚𝑖𝑛
Esforço cortante mínimo
 Esforço cortante mínimo (𝑉𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛 ) devido a armadura mínima
𝐴𝑠𝑤
( )
𝑠 𝑚𝑖𝑛

𝐴𝑠𝑤
𝑉𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛 = ∙ 0,9 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑤𝑑 + 𝑉𝑐
𝑠 𝑚𝑖𝑛
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
Esforço cortante mínimo
𝐴𝑠𝑤
𝑉𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛 = ∙ 0,9 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑤𝑑 + 𝑉𝑐
𝑠 𝑚𝑖𝑛

𝐴𝑠𝑤 𝑓𝑐𝑡𝑚
= 0,2 ∙ 𝑏𝑤 ∙
𝑠 𝑚𝑖𝑛
𝑓𝑦𝑤𝑘
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

2
𝑓𝑐𝑡𝑚 = 0,3 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3

𝐶𝐴 − 25 = 250 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑦𝑤𝑘
𝐶𝐴 − 50 = 500 𝑀𝑃𝑎

𝑓𝑦𝑑
𝑓𝑦𝑤𝑑 ≤
435 𝑀𝑃𝑎
Esforço cortante mínimo
𝐴𝑠𝑤
𝑉𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛 = ∙ 0,9 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑤𝑑 + 𝑉𝑐
𝑠 𝑚𝑖𝑛

𝑉𝑐 = 𝑉𝑐0 = 0,60 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑


2
𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,15 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
Exemplo 4
• Determinar a armadura mínima transversal e
o esforço cortante mínimo devido a armadura
mínima transversal. Para a armadura mínima,
determinar o espaçamento dos estribos
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

adotar estribos 02 ramos para ∅5,0𝑚𝑚 e


∅6,3𝑚𝑚. Considere:
– Viga 20x60 cm²
– Aço CA-25, fck = 35 MPa
– Modelo de cálculo I e estribos com 𝛼 = 90°
Exemplo 4
Armadura mínima transversal
𝐴𝑠𝑤 𝑓𝑐𝑡𝑚
= 0,2 ∙ 𝑏𝑤 ∙
𝑠 𝑚𝑖𝑛
𝑓𝑦𝑤𝑘

ou
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

𝐴𝑠𝑤
= 𝑏𝑤 ∙ 𝜌𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑠 𝑚𝑖𝑛
Exemplo 4
Cortante mínimo devido a armadura mínima
transversal
𝐴𝑠𝑤
𝑉𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛 = ∙ 0,9 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑤𝑑 + 𝑉𝑐
𝑠 𝑚𝑖𝑛
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

𝑉𝑐 = 𝑉𝑐0 = 0,60 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑


2
𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,15 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3

𝑓𝑦𝑑
𝑓𝑦𝑤𝑑 ≤
435 𝑀𝑃𝑎
Espaçamentos máximos e mínimos
 Conformeo item 18.3.3.2 da ABNT NBR 6118 (2014), o
espaçamento máximo longitudinal entre os estribos é:
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

O espaçamento mínimo entre os estribos, medido segundo o


eixo longitudinal do elemento estrutural, deve ser suficiente
para a passagem do vibrador, garantindo um bom
adensamento do concreto.
𝑆𝑚𝑖𝑛 ≥ 7 𝑐𝑚 - Sugestão
Tipos de estribos
 Para estribo de 02 ramos, que é o tipo aplicado na grande
maioria das vigas, Asw equivale à área dos dois ramos verticais
do estribo. Para estribos com 03 ou 04 ramos, Asw é a área de
todos os 03 ou 04 ramos verticais do estribo.
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

Área Asw de estribos de 03 e 04 ramos


Ancoragem dos estribos
 Conforme o item 9.4.6 da ABNT NBR 6118 (2014): “A
ancoragem dos estribos deve necessariamente ser garantida
por meio de ganchos ou barras longitudinais soldadas”.
 Os ganchos dos estribos podem ser:
 Semicirculares ou em ângulo de 45° (interno), com ponta reta de
comprimento igual a 5∅𝑡 , porem não menor a 5 cm.
 Em ângulo reto, com ponta reta de comprimento maior ou igual a
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

10∅𝑡 , porem não menor a 7 cm. Este tipo de gancho não pode ser
utilizado para barras e fios lisos.
Diâmetro dos pinos de dobramento para estribos
Ancoragem dos estribos – tipos de ganchos para estribos
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
EXERCÍCIO – ARMADURA TRANSVERSAL
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
Exemplo 5
• Determinar a armadura de cisalhamento e
detalhar os estribos para o trecho da viga de
seção retangular. Considere:
– Modelo de cálculo I
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

– Aço CA-50, fck=20 MPa, cob=2,5 cm


– Seção transversal 12x50
– Estribos com 𝛼 = 90° e não considerar a redução
da força cortante próxima ao apoio.
– h_pilar = 20 cm (dimensão do pilar na direção da
viga).
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

Exemplo 5
 Modelo I

𝜃 = 45𝑜 e 𝛼 = 90𝑜

 Verificação da estabilidade da diagonal


comprimida de concreto:

𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

𝑉𝑅𝑑2 = 0,27 ∙ 𝛼𝑣2 ∙ 𝑓𝑐𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑


𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑣2 = 1 − , com fck em MPa
250
Armadura mínima transversal
𝐴𝑠𝑤 𝑓𝑐𝑡𝑚
= 0,2 ∙ 𝑏𝑤 ∙
𝑠 𝑚𝑖𝑛
𝑓𝑦𝑤𝑘
2
𝑓𝑐𝑡𝑚 = 0,3 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

𝐶𝐴 − 25 = 250 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑦𝑤𝑘
𝐶𝐴 − 50 = 500 𝑀𝑃𝑎

ou
𝐴𝑠𝑤
= 𝑏𝑤 ∙ 𝜌𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑠 𝑚𝑖𝑛
 Esforço cortante mínimo devido a armadura
mínima
𝐴𝑠𝑤
𝑉𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛 = ∙ 0,9 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑤𝑑 + 𝑉𝑐
𝑠 𝑚𝑖𝑛

𝑉𝑐 = 𝑉𝑐0
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

𝑉𝑐0 = 0,60 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑


2
𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,15 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3

𝑓𝑦𝑑
𝑓𝑦𝑤𝑑 ≤
435 𝑀𝑃𝑎
 Utilizar o Diagrama de Esforço Cortante (DECd) para
determinar os trechos com armadura mínima
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
 Armadura para os esforços cortantes.

𝐴𝑠𝑤 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐
=
𝑠 0,9 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑤𝑑 ∙ (sin 𝛼 + cos 𝛼)

𝑉𝑐 = 𝑉𝑐0 = 0,6 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑


Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

2
𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,15 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3

𝑓𝑦𝑑
𝑓𝑦𝑤𝑑 ≤
435 𝑀𝑃𝑎
 Determinação do espaçamento das armaduras

𝑁 𝐴𝑠
=
𝑚 𝑁𝑅 ∙ 𝐴𝑠∅
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

100 𝑐𝑚
𝑆= ↓
𝑁
𝑚
Espaçamento máximo

Espaçamento mínimo
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

𝑆𝑚𝑖𝑛 ≥ 7 𝑐𝑚
 Cálculo dos estribos em cada trecho
 Adotar Número de ramos igual a 2 ( NR = 2 )

Espaçamento (cm)
Asw/s
Trecho 5,0 mm 6,3 mm 8,0 mm 10,0 mm
(cm²/m)
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

Esquerda

Mínimo

Direita
 Detalhamento das vigas de concreto armado com
estribos verticais
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
 Quantificação dos estribos no gabarito da viga.

 Comprimento do estribo.
 Cobrimento: 2,5 cm

 Detalhamento final dos estribos.


 Determinação da quantidade de estribos por
trecho.
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

 Determinação das posições das armaduras.

 Tabelas das armaduras:


 Listas de armaduras e;

 Resumo dos ferros ou armaduras.


Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
Exemplo 6
• Determinar a armadura de cisalhamento e
detalhar os estribos para o trecho da viga de
seção retangular. Considere:
– Modelo de cálculo I
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

– Aço CA-50, fck=25 MPa, cob=2,5 cm


– Seção transversal 25x85
– Estribos com 𝛼 = 90° e não considerar a redução
da força cortante próxima ao apoio.
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

Exemplo 6
 Modelo I

𝜃 = 45𝑜 e 𝛼 = 90𝑜

 Verificação da estabilidade da diagonal


comprimida de concreto:

𝑉𝑠𝑑 ≤ 𝑉𝑅𝑑2
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

𝑉𝑅𝑑2 = 0,27 ∙ 𝛼𝑣2 ∙ 𝑓𝑐𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑


𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑣2 = 1 − , com fck em MPa
250
Armadura mínima transversal
𝐴𝑠𝑤 𝑓𝑐𝑡𝑚
= 0,2 ∙ 𝑏𝑤 ∙
𝑠 𝑚𝑖𝑛
𝑓𝑦𝑤𝑘
2
𝑓𝑐𝑡𝑚 = 0,3 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

𝐶𝐴 − 25 = 250 𝑀𝑃𝑎
𝑓𝑦𝑤𝑘
𝐶𝐴 − 50 = 500 𝑀𝑃𝑎

ou
𝐴𝑠𝑤
= 𝑏𝑤 ∙ 𝜌𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛
𝑠 𝑚𝑖𝑛
 Esforço cortante mínimo devido a armadura
mínima
𝐴𝑠𝑤
𝑉𝑠𝑤𝑚𝑖𝑛 = ∙ 0,9 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑤𝑑 + 𝑉𝑐
𝑠 𝑚𝑖𝑛

𝑉𝑐 = 𝑉𝑐0
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

𝑉𝑐0 = 0,60 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑


2
𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,15 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3

𝑓𝑦𝑑
𝑓𝑦𝑤𝑑 ≤
435 𝑀𝑃𝑎
 Utilizar o Diagrama de Esforço Cortante (DECd) para
determinar os trechos com armadura mínima
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
 Armadura para os esforços cortantes.

𝐴𝑠𝑤 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐
=
𝑠 0,9 ∙ 𝑑 ∙ 𝑓𝑦𝑤𝑑 ∙ (sin 𝛼 + cos 𝛼)

𝑉𝑐 = 𝑉𝑐0 = 0,6 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑


Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

2
𝑓𝑐𝑡𝑑 = 0,15 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3

𝑓𝑦𝑑
𝑓𝑦𝑤𝑑 ≤
435 𝑀𝑃𝑎
 Determinação do espaçamento das armaduras

𝑁 𝐴𝑠
=
𝑚 𝑁𝑅 ∙ 𝐴𝑠∅
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

100 𝑐𝑚
𝑆= ↓
𝑁
𝑚
Espaçamento máximo

Espaçamento mínimo
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

𝑆𝑚𝑖𝑛 ≥ 7 𝑐𝑚
 Cálculo dos estribos em cada trecho
 Adotar Número de ramos igual a 2 ( NR = 2 )

Espaçamento (cm)
Asw/s
Trecho 5,0 mm 6,3 mm 8,0 mm 10,0 mm
(cm²/m)
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

Esquerda

Mínimo

Direita
 Detalhamento das vigas de concreto armado com
estribos verticais
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
 Quantificação dos estribos no gabarito da viga.

 Comprimento do estribo.
 Cobrimento: 2,5 cm

 Detalhamento final dos estribos.


 Determinação da quantidade de estribos por
trecho.
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

 Determinação das posições das armaduras.

 Tabelas das armaduras:


 Listas de armaduras e;

 Resumo dos ferros ou armaduras.


Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.
Luciano Caetano do Carmo, M.Sc.

FIM

Você também pode gostar