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Por que a madeira como material de construção?

•Qualidade estética;
•Conforto térmico;
•Flexibilidade construtiva.

Por que não se utiliza a madeira como estrutura


permanente?
•Baixa resistência;
•Pouca durabilidade;
•Material combustível
•Ecologicamente incorreto;
•Material caro.

1
Baixa resistência?

•Concreto fck = 20 a 50 MPa


ftk = 2 a 5 MPa
peso específico 24 kN/m3

•Madeira de coníferas fc0,k = 20 a 30 MPa


ft0,k = 26 a 45 MPa
peso específico 5 a 6 kN/m3

•Madeira de dicotiledôneas fc0,k = 25 a 70 MPa


ft0,k = 32 a 80 MPa
peso específico 6 a 10 kN/m3

Pouca durabilidade?

Casa na região de Boedeaux, 1420

2
Pouca durabilidade?

Igreja de Saint-Julien em Saint


Blaise, 1150.

Pouca durabilidade?

Swift River em
Conway, 1870.

Castelo de
Hatfield, 1490.

3
Ponte Vechio de Bassano del
Grappa Andrea Palladio, 1568.

Impregnação do
alburno

Defeitos de ressecamento e
apodrecimentos

4
Tratamento da madeira

Madeira é combustível?

5
Ecologicamente incorreto?

Extrativismo versus desenvolvimento florestal

•Melhora a qualidade do ar pela fixação do CO2;


•Manutenção da biodiversidade de fauna e flora associadas;
•Redução de áreas erodidas e do transporte de sedimentos.

Material caro?

•Consumo de energia 3,5 vezes


menor que o concreto e 500 vezes
menor do que o aço;
•Eficiência energética oito vezes
melhor que o concreto e 90 vezes
melhor do que o aço;
•Recurso infinitamente renovável.

6
Produção
 Falquejo - seção aproximadamente
retangular

Defeitos de secagem

7
Padronização da madeira serrada ABNT
- Aparelhamento ou bitolagem -
(Seções transversais em cm)

Pranchão 15,0×23,0 Viga 15,0×15,0


Pranchão 10,0×20,0 Viga 7,5×15,0
Pranchão 7,5×23,0 Viga 7,5×11,5
Caibro 7,5×5,0 Viga 5,0×20,0
Caibro 5,0×7,0 Viga 5,0×15,0
Caibro 5,0×6,0 Tábua 2,5×23,0
Caibro 7,5×7,5 Tábua 2,5×15,0
Sarrafo 3,8×7,5 Tábua 2,5×11,5
Sarrafo 2,2×7,5 Ripa 1,2×5,0

Tipos de madeira na construção:


Ver mostruário em www.remade.com.br

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pilares de aroeira e itaúba e soalhos de cumaru

Residência na Barra do Sahy, litoral de São Paulo


pilares de aroeira e soalhos de itaúba

9
Os vigamentos, tábuas de fechamento externo e deck são produzidos
com itaúba e os soalhos, com cumaru.
Os caixilhos são de cedro rosa e o forro e tábuas de fechamento
interno, de angelim-pedra.

Construção civil pesada interna


Engloba as peças de madeira serrada na forma de vigas, caibros, pranchas e
tábuas utilizadas em estruturas de cobertura, onde tradicionalmente era empregada
a madeira de peroba-rosa ( Aspidosperma polyneuron).
Nome popular
araracanga itaúba
angelim-pedra jarana
angelim-vermelho maçaranduba
angico-preto muiracatiara
angico-vermelho pau-amarelo
bacuri pau-mulato
bacuri-de-anta rosadinho
cupiúba pau-roxo
eucalipto-R sapucaia
fava-orelha-de-negro tanibuca
faveira-amargosa tatajuba
garapa timborana
goiabão uxi

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Construção civil leve externa e leve interna estrutural
Reúne as peças de madeira serrada na forma de tábuas e pontaletes empregados em
usos temporários (andaimes, escoramento e fôrmas para concreto) e as ripas e
caibros utilizadas em partes secundárias de estruturas de cobertura. A madeira de
pinho-do-paraná (Araucaria angustifolia) foi a mais utilizada, durante décadas, neste
grupo.

Nome popular
angelim-pedra louro-canela
bacuri louro-vermelho
bacuri-de-anta marinheiro
cambará pau-jacaré
canafístula quaruba
cedrinho rosadinho
eucalipto-R tatajuba
garapa tauari
jacareúba taxi

Construção civil leve interna, decorativa

Abrangem as peças de madeira serrada e beneficiada, como forros, painéis, lambris e


guarnições, onde a madeira apresenta cor e desenhos considerados decorativos. A
referência e a madeira de imbuia (Ocotea porosa).

Nome popular
angelim-pedra macacaúba
bacuri marinheiro
cerejeira muiracatiara
curupixá pau-amarelo
freijó pau-roxo
grevílea - R rosadinho
guariúba tatajuba
louro-vermelho vinhático
louro-canela

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Construção civil leve interna, de utilidade geral
Abrange as peças de madeira serrada e beneficiada, como forros, painéis, lambris e
guarnições, onde o aspecto decorativo da madeira não é fator limitante. A referência é
a madeira de pinho-do-paraná ( Araucaria angustifolia).

Nome popular
amesclão faveira
cambará jacareúba
cedrinho marupá
cedrorana pinus- R
cuningâmia - R quaruba
cupressus - R tauari
eucalipto- R taxi

Construção civil leve em esquadrias

Abrange as peças de madeira serrada e beneficiada, como portas, venezianas, caixilhos.


A referência é a madeira de pinho-do-paraná ( Araucaria angustifolia).

Nome popular
angelim-pedra louro-canela
bacuri louro-vermelho
cedrinho marinheiro
cedro pau-amarelo
freijó tauari
garapa taxi

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Construção civil: assoalhos domésticos

Compreende os diversos tipos de peças de madeira serrada e beneficiada usado em


pisos (tábuas corridas, tacos, tacões e parquetes). A madeira de referência é a:
peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron).

Nome popular
angico-preto Muiracatiara
angico-vermelho pau-amarelo
bacuri pau-mulato
garapa pau-roxo
goiabão Tanibuca
itaúba Tatajuba
macacaúba Timborana
maçaranduba Uxi

Moderno beneficiamento da
madeira

13
Beneficiamento: acabamento, preparação de ligações,
imunização, colagem, etc.

Pré-montagem: preparação de partes da


estrutura com suas ligações.

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Os produtos da madeira
(os principais...)

Derivados da madeira
Madeira Árvore
roliça Madeira em pé

Madeira
Laminação Resinagem
para fibra

Compensado Celulose
MDF Breu Terebentina
Microlaminados e papel

Madeira
Serraria
serrada

Obtenção de Aglomerados
cavacos OSB

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Usos na construção civil

Principais Aplicações na Construção


Grau de Setor Revenda Setor da Construção
Processamento
Usos na construção civil (%) (%)
Madeira serrada 62,3 69,4
Portas, batentes, etc. 14,8 2,5
Compensados laminados 14,2 23,1
Compensados sarrafeados 4,1 2,1
Laminados 3 1,6
Aglomerados 0,5 0,6
0,7
Chapas de fibra 1,1

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Ponte de madeira roliça

Interiores

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Madeira roliça

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Madeira falquejada

19
20
Madeira serrada

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22
23
24
Emendas de lâminas (finger joint e biséis)

Emenda denteada

b < 25cm b > 25 cm


Emenda biselada

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26
27
Estruturas em madeira laminada

Estruturas
em madeira
laminada

28
29
30
Ponte de Vihantasalmi - Finlândia

31
Estruturas lamelares -Takoma Dome

32
Tabuleiros de
madeira protendida

Tabuleiro longitudinal
com protensão
transversal

33
Influência do nível de protensão de projeto

Chega!!!!
É hora do café!

34
Madeira transformada

 Transformação na estrutura fibrosa

 Correção de características negativas


 Madeira reconstituída

 Madeira aglomerada

 Madeira compensada

35
Compensado multilaminado

Painel composto de lâminas de madeira sobrepostas em número ímpar


de camadas, formando um ângulo de 90° entre as camadas adjacentes .
Os compensados podem ser de uso interior quando utilizado o adesivo
uréia-formaldeído e, de uso exterior ou "prova d'água", quando a
colagem é à base de adesivo fenol-formaldeído.

Painéis de lâminas paralelas (Laminated veneer lumber - LVL)

Também é conhecido como


MICROLAMINADO.
Painel constituído de lâminas de madeira
coladas no mesmo sentido com resina
fenolformaldeído. É um produto para
aplicações estruturais, principalmente
como componente de vigas em "I",
formando as "flanges", em combinação
com a "alma" constituída de painéis
"OSB".

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Chapas de partículas orientadas (Oriented strand board - OSB)

Painel de uso estrutural, produzido com partículas longas de


formato retangular, encoladas com resina fenol-formaldeído e/ou
isocianato (MDI), orientadas na mesma direção e consolidado
através de prensagem a quente. A composição da chapa em três
camadas cruzadas, confere ao painel melhor distribuição da
resistência nos sentidos longitudinal e transversal, além de
melhorar a sua estabilidade dimensional. As chapas OSB são
empregadas principalmente para construção civil, embalagens,
pallets e em menor escala para móveis e decorações de
interiores.

Chapas de fibras de média densidade


(Medium density fiberboard - MDF)
São chapas de fibras de média densificação, podendo variar de 0,50 a
0,80 g/cm³ de densidade, conforme finalidades de uso. É empregado o
processo seco, ou seja, as fibras passam pela aplicação de resina
uréia-formaldeído e secagem de forma contínua e integrada através de
tubos com jatos de ar a alta temperatura. As chapas MDF apresentam
estrutura altamente homogênea, com superfícies lisas e permitem
usinagem de bordas de alta qualidade.
A gama de utilização de chapas MDF é muito abrangente,
principalmente na fabricação de móveis e esquadrais, tais como:
partes externas de armários, tampos e pés de mesas, molduras
diversas, portas, caixilhos, rodapés, etc.

37
Lições da arquitetura de
construções de madeira
vindas do passado

Infestação de cupins

Ataque de fungos

38
Edificações primitivas (China, século V)

Edificações de troncos (Noruega, século XIII)

39
Edificações de troncos na Romênia (1200)

As árvores ( de nome abeto) que eram selecionadas para ser usadas


nas construções eram totalmente desgalhadas e deixadas em pé
durante dois anos antes que fossem cortadas para que pudesse ser
aproveitada toda a resina da madeira e assim torná-la mais durável e
resistente ao ataque dos agentes biológicos.

Edificações de palafitas (condicionante de ventilação)

40
Edificações de Toroja (Indonésia)

Casas coloniais (Japão)

41
Edificações da Idade Média (Inglaterra)

Estrutura em madeira laminada colada utilizando pinho do Paraná no CNB.

42
43
As ligações entre peças
estruturais de madeira é o
mistério dos projetos

... técnica e criatividade...

Ligações por sambladuras e


entalhes (grande
desenvolvimento entre 1.100 e
1.700 DC)

44
Trabalhosas, artesanais, mas
elegantes...

Detalhes de apoios de pilares

45
Ponte de
Vilalba

46
Hangar de aviões
(táxi aéreo)

Olympic Gim. - New South Wales

47
Ligações com iserts na
MLC são comuns

48
Hípica - Balangero

Centro de esportes -
Peccioli

A representação do projeto
de estruturas de madeira

49
O emprego da madeira exige
mudança na forma de projeto

50
51
52
53
Putz, hoje acabou cedo!

54
86

TRELIÇAS ISOSTÁTICAS

I. DEFINIÇÃO:

Treliça ideal é um sistema reticulado indeformável cujas barras possuem todas as suas extremidades
rotuladas e cujas cargas estão aplicadas nestas rótulas.

Exemplo:

Obs 1 :
Qualquer polígono que constitua um sistema reticulado, quando articulado em seus vértices é
deformável (hipostático) com exceção dos casos abaixo (desprezando-se as pequenas deformações
elásticas):

Obs 2:
As treliças surgiram como um sistema mais econômico que as vigas para vencerem vãos maiores ou
suportar cargas maiores.

Obs 3:
Embora o caso mais geral seja o de treliças espaciais, o mais frequente é o de treliças planas, que será o
estudado em nosso curso.

Obs 4 :
Imaginamos as barras rotuladas em suas extremidades (isto é, sendo livre sua rotação relativa nos nós),
conforme figura (a). Não é frequente, no entanto, a união destas barras nesta forma, sendo mais comum
ligar as barras nos nós através de chapas auxiliares, nas quais rebitamos, soldamos ou parafusamos as
barras neles concorrentes (fig. b)

ESTRUTURAS II – Profa: Sílvia Baptista Kalil/Eduardo Azambuja


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Estas ligações criarão sempre pequenas restrições à livre rotação relativa das barras nos nós, com o
aparecimento de pequenos momentos nas barras.

Estudos realizados demonstram que, desde que todas as barras tenham seus eixos no mesmo plano e
que estes eixos se encontrem em um único ponto em cada nó, os resultados reais diferem muito
pouco dos resultados obtidos pela teoria que vamos desenvolver, sendo ela válida do ponto de vista
prático.

II. TRELIÇAS PLANAS

A. SOLICITAÇÕES INTERNAS

Podemos facilmente demonstrar que as barras de uma treliça por terem suas extremidades rotuladas ),
desenvolvem apenas esforços normais constantes ao longo de suas barras.

Isto pode ser visualizado isolando-se uma barra de uma treliça.

Sabe-se que uma rótula não transmite momento, apenas esforços na direção do eixo e perpendiculares a
ele. Por outro lado, as cargas externas só estão aplicadas nos nós.

A análise do equilíbrio nos mostra que nas extremidades das barras de uma treliça só existem esforços
na direção do eixo longitudinal da mesma e que são de mesmo módulo, porém sentidos contrários.A
existência de esforços perpendiculares ao eixo da barra (esforço cortante) é descartada pois as barras
não são carregadas ao longo de seu eixo, e tem nas suas extremidades momentos nulos.

Conclusão: A única solicitação interna desenvolvida é um


Esforço Normal constante ao longo da mesma.

Como o esforço normal é constante ao longo da barra podemos


calcular o seu valor em uma seção qualquer, da barra que se
deseja.

ESTRUTURAS II – Profa: Sílvia Baptista Kalil/Eduardo Azambuja


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B. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA ESTATICIDADE

Sejam:
b - número de barras n - número de nós ou rótulas
r - número de reações externas

As incognitas do problema serão em número de b + r ,ou seja, o número de reações e a solicitação de


esforço normal em cada barra.

O número de equações será de 2n, pois em cada nó se aplicam as equações de equilíbrio de um ponto
material (Σ Fx = 0 Σ Fy = 0 ).

Então, se

r+b 2n Treliça hipostática

r+b=2n Sugere tratar- se de uma treliça isostática, o que não pode ser confirmado sem antes
analisarmos a lei de formação interna da treliça em questão.

r+b>2n Sugere tratar- se de uma treliça hiperestática, , o que não pode ser confirmado sem
antes de analisarmos a lei de formação interna da treliça em questão.

C. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À LEI DE FORMAÇÃO

Quanto a formação as treliças podem ser :

1. Simples :

A treliça será simples se puder ser obtida a partir de configurações indeformáveis pela adição de duas a
duas barras partindo nós já existentes para novos nós (um novo nó para cada duas novas barras).

ESTRUTURAS II – Profa: Sílvia Baptista Kalil/Eduardo Azambuja


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Exemplo:

2. Composta

A treliça é composta quando for formada por duas treliças simples ligadas por 3 barras não
simultaneamente concorrentes ou paralelas, ou por um nó e uma barra sendo que esta barra não
concorre no nó citado.

A resolução de uma treliça composta pode recair no caso de duas treliças simples, mediante o cálculo
prévio dos esforços nos elementos de ligação, o que permitirá isolá-las para fins de cálculo estático.

Exemplo:

3. Complexa:

Uma treliça complexa é classificada por exclusão, ou seja, quando não é simples nem composta.
Observe que não podemos afirmar se ela é isostática pela simples análise de b + r = 2 n que é uma
condição necessária mas não suficiente para garantir a isostaticidade.

Exemplo:

ESTRUTURAS II – Profa: Sílvia Baptista Kalil/Eduardo Azambuja


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D. MÉTODO DE RESOLUÇÃO DAS TRELIÇAS ISOSTÁTICAS SIMPLES

O cálculo dos esforços normais nas barras de uma treliça isostáticasimples pode ser feito de tres
maneiras:

- Método dos nós


- Método de Ritter ou das seções
- Método de Cremona

No curso vamos nos ater aos dois primeiros métodos , já que o método de Cremona, por ser um
método gráfico está em desuso com a aplicação da mecanização dos cálculos (informática).

1. CÁLCULO DOS ESFORÇOS NORMAIS NAS BARRAS PELO MÉTODO DOS NÓS.

É o método natural de resolução que consiste em se estudar o equilíbrio de cada nó isolado.

Devemos INICIAR E PROSSEGUIR pelos nós que possuam apenas duas incógnitas à determinar
(esforço normal de 2 barras).Aplicamos as equações de equilíbrio estático:

Σ Fx = 0 Σ Fy = 0

Note-se que se o nó tiver mais de duas barras à serem determinadas (2 incógnitas) 2 equações não
bastam para a solução do sistema.

ROTEIRO:

1 - Cálculo das reações externas (se necessário)

2 - Escolha do 1º nó à ser examinado

3 - Aplicação das equações de equilíbrio no nó escolhido

4 - Resolvido o primeiro nó, passamos ao segundo sempre com o cuidado de verificar se ela tem apenas
duas incógnitas (2 barras à serem determinadas)

OBS: Este método apresenta o problema de acumular os erros de cálculos que por acaso forem
cometidos.

2. CÁLCULO DOS ESFORÇOS NORMAIS USANDO O MÉTODO DE RITTER


(MÉTODO DAS SEÇÕES)

Vimos que pelo método dos nós, devemos seguir uma ordem de cálculo e calculamos os esforços em
todas as barras de uma treliça.

O método de Ritter permite que se calcule os esforços normais apenas em algumas barras que possam
nos interessar.

ROTEIRO:

ESTRUTURAS II – Profa: Sílvia Baptista Kalil/Eduardo Azambuja


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1 -Calculo das reações externas se necessário

2 - Cortar a treliça por seções de Ritter que devem:

a. Atravessar toda a treliça dividindo-a em 2 partes

b. Interceptar no máximo 3 barras que não sejam ao mesmo tempo paralelas ou concorrentes( Os
esforços normais destas barras serão os calculados)

c. Cortada a treliça em duas partes, substitui-se a parte retirada pelos esforços normais desenvolvidos
pelas barras cortadas, que devem ser calculados, de maneira que as partes ficam em equilíbrio.

d. Os esforços normais serão encontrados pelo equilíbrio das partes, podendo-se dispor além das
equações fundamentais de equilíbrio estático, da condição de nó onde a soma dos momentos em
qualquer nó da treliça deve ser zero, pois rótulas não absorvem momento.

OBS: Este método acrescenta mais condições as já conhecidas e usamos as condições que
nos parecerem mais convenientes, e podemos facilmente mesclarmos os dois métodos.

Exemplos:
1.
VA = - 40 kN HA = 20 kN (← )
VB = 60 kN

R:Esforços normais:
NAB = 0
NAC = + 20 kN
NAD = + 28,28 kN
NBD = - 60 kN
NCD = - 20 kN
NCE = 0
NCF = + 28,28 KN
NEF = - 20 kN
NDF = - 40 kN

2.

Respostas:
VA = 40 kN VB = 40 kN

NAC = NCD = - 136,4 kN


NAF = 132,3 kN
NFD = + 47,6 kN
NFG = + 89 kN
NDG = 0
NCF = + 20 kN
3.

ESTRUTURAS II – Profa: Sílvia Baptista Kalil/Eduardo Azambuja


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4.
Respostas:

VA = 50 kN
HA = 60 KN(←)
VB = 50 Kn
NAH = - 70,7 kN
NAC = +110 kN
NIJ = - 160 kN
NID = - 10 kN
NCD = +160 kN

ESTRUTURAS II – Profa: Sílvia Baptista Kalil/Eduardo Azambuja


A MADEIRA NATURAL E PRODUTOS TRANSFORMADOS

1-INTRODUÇÃO

A madeira é um dos materiais de construção mais antigos. Ela é largamente utilizada


devido a alguns aspectos, tais como:

-Disponibilidade na natureza;
-Facilidade de manuseio;
-Facilidade de fabricação;
-Bom isolamento térmico;
-Excelente relação resistência /peso, como mostra a tabela abaixo:

Material Peso Resistência Resistência/peso


Específico (MPa)
t/m3
Madeira à tração 0,5-1,2 30-110 60-90
Madeira à 0,5/1,2 30-60 50-60
compressão
Aço à tração 7,85 250 32
Concreto à 2,5 40 16
compressão

Como desvantagens da utilização da madeira pode- se apontar os seguintes fatos:

-A madeira está sujeita a degradação biológica por ataque de fungos,


brocas, etc;
-A madeira está sujeita a ação do fogo;
-Por ser um material natural apresenta inúmeros defeitos. Porém estes
aspectos desfavoráveis podem ser superados com o uso de produtos
industriais de madeira, convenientemente tratados.

2-CLASSIFICAÇÃO DAS MADEIRAS

As madeiras utilizadas na construção são obtidas de troncos de árvores, dividem-se


em:

Madeiras duras: provenientes de árvores frondosas (dicotiledôneas, que possuem


folhas achatadas e largas), de crescimento lento. Ex: ipê, aroeira,carvalho, etc.

Madeiras macias: provenientes em geral das coníferas (com folhas em forma de


agulhas ou escamas), de crescimento rápido. Ex: pinheiro-do-paraná, pinheiros europeus, etc.

Tópicos Especiais – Estruturas de Madeira - Profa. Silvia Maria Baptista Kalil


3-ESTRUTURA E CRESCIMENTO DAS MADEIRAS

As árvores produtoras de madeira de construção são do tipo exogênico, que crescem


pela adição de camadas externas, sob a casca. A seção transversal de um tronco de árvore
possui as seguintes camadas:

Casca- proteção externa da árvore, formada por uma camada externa morta, de
espessura variável com a idade e as espécies, e uma fina camada interna, de tecido vivo e
macio, que conduz o alimento preparado nas folhas para as partes em crescimento.

Alburno ou branco- camada formada por células vivas que conduzem a seiva das
raízes para as folhas.

Cerne ou durâmen - com o crescimento, as células vivas do alburno tornam-se


inativas e constituem o cerne, de coloração mais escura, passando a ter apenas função de
sustentar o tronco.

Medula- tecido macio em torno do qual se verifica o primeiro crescimento da


madeira, nos ramos novos.

As madeiras de construção devem ser retiradas de preferência do cerne, a madeira do


alburno é mais higroscópica que a do cerne, sendo mais sensível do que esta última à
Tópicos Especiais – Estruturas de Madeira - Profa. Silvia Maria Baptista Kalil
decomposição por fungos, mas aceita melhor a penetração por agentes protetores, como
alcatrão e certos sais minerais.
Os troncos de árvores crescem pela adição de anéis em volta da medula; os anéis são
formados por divisão de células em uma camada microscópica situada sob a casca,
denominada câmbio ou líber, que também produz células da casca.
As células da madeira, denominadas fibras, são como tubos de paredes finas
alinhados na direção axial do tronco e colados entre si. As fibras tem a função de conduzir a
seiva por tensão superficial e capilaridade através dos canais formados pelas cadeias de
células. A figura abaixo ilustra seções muito ampliadas do tecido celular de uma conífera:
em a apresenta-se a seção transversal e em b a seção tangencial

4- PROPRIEDADES FÍSICAS DAS MADEIRAS

Anisotropia : A madeira apresenta 3 (três) direções principais longitudinal, radial e


tangencial. Para o dimensionamento importam as propriedades nas direções das fibras
principais e na direção perpendicular a elas.

Tópicos Especiais – Estruturas de Madeira - Profa. Silvia Maria Baptista Kalil


Umidade: A umidade da madeira tem grande importância sobre as suas propriedades.
O grau de umidade é o peso da água contida na madeira expresso como uma percentagem do
peso da madeira seca em estufa. A quantidade de água retida nas células das madeiras recém
cortadas ou verdes varia muito com as espécies e estações do ano. A umidade é cerca de 50%
nas madeiras mais resistentes podendo chegar a 100% nas muito macias.
A umidade na madeira verde se apresenta sob três formas: água de constituição
(fixada no protoplasma das células vivas); água de impregnação ou de adesão (que satura a
parede das células); água livre ou de capilaridade (que enche os canais do tecido lenhoso).
Exposta ao meio ambiente, a madeira perde umidade continuamente até atingir um
ponto de equilíbrio, que depende da umidade atmosférica, assim é chamada seca ao ar. A
madeira seca ao ar apresenta teores de umidade entre 10% e 30%. Inicialmente é evaporada a
água livre ou de capilaridade, o fim da evaporação da água de capilaridade é chamado de
ponto de saturação PS, nesta etapa a madeira mantém somente a água de impregnação e de
constituição. O ponto de saturação, em geral, corresponde a teores de umidade entre 20% e
30%. Após o PS, a evaporação prossegue com menor intensidade até atingir o nível de
umidade de equilíbrio UE, que é função da temperatura e da umidade ambiente, no Brasil
adota-se como condição padrão de referência para as propriedades de resistência e rigidez a
umidade de equilíbrio de UE=12%

Retração da madeira : A madeiras sofrem retração ou inchamento com a variação


da umidade, o fenômeno é mais importante na direção tangencial, sendo , na direção radial,
cerca de metade da tangencial. Na direção longitudinal a retração é menos pronunciada. A
variação volumétrica é aproximadamente igual a soma das três retrações lineares ortogonais.

Dilatação linear: O coeficiente de dilatação linear das madeiras, na direção longitudinal,


varia de 0,3.10-5 0,45.10-5 oC, assim é 1/3 menor do que o coeficiente de dilatação do aço. Na
direção tangencial ou radial o coeficiente fica na ordem de 4,5.10-5 oC.

Tópicos Especiais – Estruturas de Madeira - Profa. Silvia Maria Baptista Kalil


Deterioração da madeira : Como já mencionamos a madeira está sujeita a ação de ataques
biológicos e a ação do fogo. A vulnerabilidade da madeira de construção ao ataque biológico
depende da camada do tronco onde foi extraída a madeira, da espécie da madeira, pelas
condições ambientais, contato com o solo e água. Utilizando-se tratamento químico pode-se
aumentar a capacidade da madeira aos ataques biológicos. Por ser combustível é
frequentemente considerada um material de pequena resistência ao fogo, porém quando
corretamente projetadas e construídas, apresentam ótimo desempenho à ação do fogo. As
peças robustas de madeira, possuem excelente resistência ao fogo, pois se oxidam lentamente
devido à baixa condutividade de calor, guardando um núcleo de material íntegro. As peças
esbeltas de madeira e as peças metálicas das ligações requerem proteção contra a ação do
fogo.

5-DEFEITOS DAS MADEIRAS

As peças de madeira podem apresentar defeitos tais como:

Nós- Imperfeições nos pontos onde existiam galhos. Os galhos vivos na época
do abate da árvore produzem nós firmes e os galhos mortos produzem nós soltos, estes
últimos podem cair durante a serragem da peça produzindo furos. Nos nós, as fibras
longitudinais sofrem desvios de direção o que baixa a resistência à tração.

Fendas – Aberturas nas extremidades das peças, produzidas pela secagem


mais rápida da superfície. Podem ser evitadas mediante a secagem lenta e uniforme da
madeira.

Gretas ou ventas – Separação entre os anéis anuais, provocada por


tensões internas devidas ao crescimento lateral da árvore, ou por ações externas, como flexão
devida ao vento.

Abaulamento – Encurvamento na direção da largura da peça.

Arqueadura – Encurvamento na direção longitudinal, isto é, do comprimento


da peça.
Fibras reversas – Fibras não paralelas ao eixo da peça, podem ser provocadas
por causas naturais ou serragem. As causas naturais devem-se a proximidade de nós ou ao
crescimento das fibras em forma de espiral. A serragem da peça em plano inadequado pode
produzir peças com fibras inclinadas em relação ao eixo. As fibras reversas reduzem a
resistência da madeira.

Esmoada ou quina morta – Canto arredondado, formado pela curvatura


natural do tronco. A quina morta significa elevada proporção de alburno.

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6- TIPOS DE MADEIRA DE CONSTRUÇÃO

As madeiras utilizadas na construção podem classificar-se em duas categorias:

Madeiras maciças:

-madeira bruta ou roliça- empregada em forma de tronco,


servindo para estacas, escoramentos, postes, colunas.

-madeira falquejada- tem as faces laterais aparadas a machado,


formando seções maciças, quadradas ou retangulares, é utilizada
em estacas, pontes e etc

-madeira serrada- é o produto natural mais utilizado. O tronco é


cortado nas serrarias, em dimensões padronizadas para o
comércio, passando depois por um período de secagem. Apresenta
limitações geométricas tanto em termos de comprimento quanto
em dimensões da seção transversal.

Madeiras industrializadas:

-madeira compensada- é o produto mais antigo, formado pela


colagem de lâminas finas alternadamente ortogonais.

-madeira laminada e colada- é o produto estrutural de madeira


de mais importante nos países da Europa e da América do Norte.
A madeira selecionada é cortada em lâminas, de 15mm a 50mm de
espessura, que são coladas sob pressão, formando grandes vigas.

-madeira recomposta- sob esta denominação encontram-se


produtos na forma de placas desenvolvidos a partir de resíduos da
madeira em flocos, lamelas ou partículas. Em geral não são
consideradas materiais de construção devido a baixa resistência e
durabilidade, sendo muito utilizadas na indústria de móveis

6.1 MADEIRA ROLIÇA

É utilizada mais frequentemente em construções provisórias, os roliços de uso mais


freqüente no Brasil são o pinho-do-paraná e os eucaliptos. Estas madeiras, que não passaram
por um período longo de secagem, ficam sujeitas a retração transversal que provoca
rachaduras nas extremidades. Para evitar rachaduras nas extremidades, recomenda-se revestir
as seções de corte com alcatrão ou outro impermeabilizante.

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6. 2 MADEIRA FALQUEJADA

Obtida de troncos por corte com machado. No falquejamento do tronco, as partes


laterais cortadas constituem em perda. Podem ser obtidas seções maciças falquejadas de
grandes dimensões, como, por exemplo 30X30 ou mesmo 60X60.

6.3 MADEIRA SERRADA

As madeiras serradas são vendidas em seções padronizadas, com bitolas nominais em


centímetros ou polegadas. As dimensões mínimas especificadas pela norma brasileira NBR
7190 encontram-se na tabela a seguir.

Espessura Área Seção mínima


mínima mínima de menor
(cm) (cm) espessura
(cmxcm)
Peças principais 5 50 5x10
Seções simples
Peças principais 2,5 35 2,5x14
Peças
componentes de
peças múltiplas
Peças 2,5 18 2,5x7,5
secundárias
Seções simples
Peças 1,8 18 1,8x10
secundárias
Peças
componentes de
seções múltiplas

As madeiras serradas são vendidas em seções padronizadas, com bitolas nominais em


centímetros ou em polegadas. A tabela abaixo apresenta os principais perfis, obedecendo a
nomenclatura da ABNT.

Pranchão 15x23 Caibro 7,5x5,0


Pranchão 10x20 Caibro 5,0x7,0
Pranchão 7,5x23 Caibro 5,0x6,0
Viga 15x15 Sarrafo 3,8x7,5
Viga 7,5x15 Sarrafo 2,2x7,5
Viga 7,5x11,5 Tábua 2,5x23
Viga 5,0x20 Tábua 2,5x15
Viga 5,0x15 Tábua 2,5x11,5
Caibro 7,5x7,5 Ripa 1,2x5,0
a
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6.4 MADEIRA COMPENSADA

É formada pela colagem de três ou mais lâminas, alternando-se as direções das fibras
em ângulo reto. Os compensados podem ter três, cinco ou mais lâminas, sempre em número
impar.

As madeiras compensadas apresentam uma série de vantagens em relação as madeiras


maciças.
a- Podem ser fabricadas em folhas grandes, com defeitos limitados;
b- Apresentam menor retração e inchamento, graças a ortogonalidade de direção das
fibras nas camadas adjacentes
c- São mais resistentes na direção normal as fibras
d- Apresentam menos trincas na cravação de pregos.

6.5 MADEIRA LAMINADA E COLADA

A madeira laminada e colada é um produto estrutural, formado pela associação de


lâminas de madeira selecionada, coladas com adesivos e sob pressão. A espessuras das
lâminas variam de 1,5 a 5 cm. As lâminas podem ser emendadas com cola nas extremidades,
formando peças de grande comprimento. O processo de fabricação consiste na secagem das
lâminas, execução de juntas de emendas, colagem sob pressão, acabamento e tratamento
preservativo. De particular importância são as emendas das lâminas, alguns tipos de emendas
são ilustrados abaixo. As emendas são geralmente distribuídas ao longo da peça de forma
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desordenada. As emendas denteadas são mais eficientes do que as emendas com chanfro,
além de serem mais compactas. Os produtos estruturais industrializados de madeira laminada
e colada são fabricados sobre rígidos padrões de qualidade. Em relação à madeira maciça
este material apresenta as seguintes vantagens.
a- É mais homogênea, pois os nós são partidos e distribuídos mais aleatoriamente.
b- Permite a confecção de peças de grandes dimensões.
c-Permite melhor controle de umidade das lâminas, reduzindo defeitos
provenientes de secagem irregular
d- Permite a seleção de lâminas de qualidade nas regiões de maiores tensões
e- Permite a construção de peças de eixo curvo.

6.6 PRODUTOS DE MADEIRA RECOMPOSTA


NA FORMA DE PLACAS

Estes produtos são fabricados com resíduos de madeira serrada e compensada


convertidos em flocos e partículas colados sob pressão. Em geral não são considerados
materiais estruturais devido a pouca resistência e durabilidade, porém são muito utilizados na
indústria de móveis. Já o produto OSB (Oriented Strand Board) é utilizado em aplicações
estruturais, como painéis diafragma, almas de vigas I, revestimentos de pisos e coberturas.
Estes painéis são feitos com finas lascas de madeira coladas sob pressão e alta temperatura,
nas camada superficiais as lascas são alinhadas com a direção longitudinal dos painéis e nas
camadas internas são dispostos aleatoriamente. O peso desta placas fica em torno de 550 a
750kg/m3.

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PAINÉIS E PAREDES
DE
MADEIRA

As paredes de madeira dividem-se


em:
Paredes Estruturais
Divisão e fechamento de ambientes
Suportar cargas verticais e transmití-las as fundações
Suportar cargas horizontais e transmití-las as fundações

Paredes não Estruturais


Divisão e fechamento de ambientes

1
Paredes Estruturais

Cargas verticais
Peso Próprio
Peso de pisos
Peso de telhados
Cargas laterais
Cargas devidas ao vento
Cargas devidas a ações símicas

Paredes Estruturais
Transmissão de cargas verticais

2
Paredes Estruturais
Transmissão de cargas laterais

Paredes Estruturais
Ação do vento

3
Paredes Estruturais
Ação do vento

• As cargas devidas ao vento variam com:

-Orientação da edificação em relação ao vento


-Forma e tamanho da edificação
-Velocidade do vento na região
-Forma do telhado
-Porosidade da edificação
-Importância da edificação

Paredes Estruturais
Paredes de pilares e vigas e paredes de montantes

4
Paredes Estruturais

Paredes de pilares e vigas

-Utilizam menor número de elementos estruturais


-Seus elementos estruturais tem maiores seções transversais
-Necessitam de travamento diagonal
-Necessitam de painéis resistentes ao cisalhamento
-Necessitam de conexões rígidas

Paredes Estruturais
Paredes de pilares e vigas

5
Paredes Estruturais
Paredes de montantes de madeira

Paredes Estruturais
Paredes de montantes de madeira

6
Paredes Estruturais
Paredes de montantes de madeira

Paredes Estruturais
Paredes de montantes de madeira

7
Paredes Estruturais
Paredes de montantes de madeira

-Montantes com seção transversal 5cmx10cm até 5cmx15cm

-Montantes com seção transversal 5cmx15cm

-acomodar isolamento térmico


-permitir alturas maiores que 4,20m

-Montantes normalmente espaçados de 40cm a 60cm


Compatibilidade com as medidas de painéis comercializados
nos EUA

-Montantes suportam cargas verticais

-Travamento diagonal suportam cargas laterais

-Podem ser moldadas in loco ou pré- fabricadas

Paredes Estruturais
Paredes de montantes de madeira

Aberturas de portas

8
Paredes Estruturais
Paredes de montantes de madeira

Aberturas de janelas

Paredes Estruturais
Paredes de montantes de madeira

Exemplo de alternativa de verga

9
Paredes Estruturais
Paredes de montantes de madeira

Exemplos de alternativas de vergas

Paredes Estruturais
Paredes de montantes de madeira

Exemplo de canto e inserção de paredes

10
Paredes Estruturais
Paredes de montantes de madeira

-Exemplos de cantos e inserção de paredes

Paredes Estruturais
Paredes de montantes de madeira

Exemplo de cantos e inserção de paredes

11
Fechamento de paredes

Os fechamentos de paredes de madeira podem ser:

-Tábuas

Verticais
Horizontais

-Madeira roliça

-Painéis de madeira
Painel se OSB
Painel de compensado

Fechamento de paredes

Fechamento de paredes de madeira com tábuas verticais


-Com encaixe macho fêmea

12
Fechamento de paredes

Fechamento de paredes de madeira com tábuas verticais


Com encaixe tipo canal

Fechamento de paredes

Fechamento de paredes de madeira com tábuas verticais


Com a utilização de tábuas e mata juntas

13
Fechamento de paredes

Fechamento de paredes de madeira com tábuas verticais


Com a utilização de tábuas e mata juntas

Fechamento de paredes

Fechamento de paredes de madeira com tábuas horizontais


Com a utilização de encaixe macho fêmea

14
Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com tábuas horizontais

Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com tábuas horizontais

15
Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com tábuas horizontais

Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com tábuas horizontais

16
Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com tábuas horizontais

Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com tábuas horizontais
Paredes Duplas

17
Fechamento de paredes

Fechamento de paredes de madeira com tábuas horizontais


Paredes Duplas
Entre as paredes interna e externa é deixado um vão para
preenchimento com produto isolante

Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com madeira roliça
A ligação dos paus roliços é feita por meio de entalhes

18
Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB

O OSB é um painel estrutural de tiras de madeira orientadas


perpendicularmente, em diversas camadas, o que aumenta
suas resistência mecânica e rigidez. Essas tiras são unidas
com resinas aplicadas sob altas temperaturas e pressão.
Através desse processo de engenharia altamente
automatizado, os painéis são permanentemente controlados e
testados para verificar seus níveis de acordo com rígidos
padrões de qualidade.

Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB

19
Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB

Entre as qualidades mencionadas pelos fabricantes de OSB, os


fabricantes do produto destacam as seguintes características: sem
espaços vazios em seu interior; sem problemas de nós soltos nem
fendilhado; sem problemas de laminação; qualidade consistente e
uniforme espessura perfeitamente calibrada (menos perdas);
resistência a impactos; excelentes propriedades de isolamento termo-
acústico; atrativo a arquitetos e decoradores; rigidez instantânea em
"framing construction"; preço competitivo; estabilidade de oferta
durante todo o ano; esteticamente atrativo a arquitetos e designers.

Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB

20
Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB
Armazenamento e transporte

Fechamento de paredes

Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB


Recomendações para procedimento de trabalho

21
Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB
Paredes externas com tijolo à vista

Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB
Paredes externas- revestida com vinil,alumínio,pvc ou madeira

22
Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB
Paredes externas-revestida com argamassa

Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB
Paredes externas
Revestida com textura em áreas externas

23
Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB
Recomendações de espaçamentos de perfis conforme MASISA

Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB
Recomendações de instalação dos painéis

24
Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB
Recomendações de instalação dos painéis

Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB
Recomendações de instalação dos painéis

25
Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB
Recomendações de instalação dos painéis

Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB

26
Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis OSB

Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis de madeira compensada

O painel de compensado é um produto obtido pela colagem de


lâminas de madeira sobrepostas, com as fibras cruzadas
perpendicularmente, o que propicia grande resistência física e
mecânica.

27
Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis de madeira compensada

Fechamento de paredes
Fechamento de paredes de madeira com painéis de madeira compensada

28
FIM

29
Elementos dos sistemas de pisos
-Apoios
-Barrotes/Vigas
-Vigas
-Soleiras
-Contrapiso
PISOS DE MADEIRA

Apoios
Soleiras
-Utilizadas no caso de fundações contínuas
Podem ser: -Elementos de madeira colocados sobre a fundação
-Madeira serrada com dimensões de 5x10cm ou 5x15cm

-Fundação contínua
-Uma viga
-Uma parede com montantes

1
Barrotes/Vigas
Barrotes de madeira maciça com seção retangular

-Principais elementos estruturais de um piso


-Espaçamentos entre 30cm, 40cm,50cm até 60cm
-Apoio de 4cm sobre vigas e 8 cm sobre 8cm no caso de alvenaria, para o
caso de madeira maciça
-Madeira maciça
-Vigas compostas

Barrotes de madeira maciça com seção retangular

2
Barroteamento com vigas de alma esbelta Barroteamento com vigas de alma esbelta

Barroteamento com vigas de alma esbelta


Barroteamento com vigas de alma esbelta

3
Barroteamento com vigas de alma esbelta
Barroteamento com vigas de alma esbelta

Barroteamento com vigas de alma esbelta


Barroteamento com vigas de alma esbelta

4
Barroteamento com vigas de alma esbelta Barroteamento com vigas de alma esbelta

Paredes apoiadas sobre barrotes Contrapiso

• Superfície nivelada sobre o qual o acabamento do piso é aplicado


• Diafragmana transferência as paredes de ações laterais
• Podem ser :
– -Tábuas
– -Painéis de madeira compensada
– -Painéis de OSB
Servem de base para vários revestimentos:
-carpete
-pisos vinílicos
-tábuas
-cerâmica

5
Contrapiso Contrapiso com utilização de painéis OSB

• Quando adequadamente pregados, mantém o alinhamento das bordas


comprimidas, ajudando na segurança a instabilidade lateral

Contrapiso com utilização de painéis OSB Contrapiso com utilização de painéis OSB

6
Sistemas de isolamento acústico Sistemas de isolamento acústico

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