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Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Marcelino António
Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Índice
Introdução....................................................................................................................................4
Conclusão...................................................................................................................................10
Referências Bibliográficas.........................................................................................................11
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Introdução
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Motivação para o estudo
Gouveia, Diniz, Gouveia, & Cavalcante, 2008; entre outros). Esses pesquisadores consideram
que o tipo de orientação de meta predominante no estudante interfere na maneira como ele trata
as tarefas escolares.
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nível da internalização; identificada, o comportamento é motivado pela satisfação que os
resultados produzem; e integrada, estilo comprometido com a vontade.
Naturalmente, então, conclui-se que o aluno competente precisa necessariamente estar motivado
intrinsecamente, ou seja, ter o prazer pela actividade em si, sendo auto determinado e autónomo,
ou ao menos que esteja perto disto, sendo motivado por uma regulação externa identificada, que
traga satisfação a ele pelos resultados que produz (Reeve, Deci & Ryan, 2004). Mostra-se assim
uma convergência entre as duas escalas.
A motivação para a aprendizagem pode ter como origem o interesse, gosto e curiosidade naturais
do aprendente pela língua estrangeira: a possibilidade de comunicar com os falantes devido à
empatia pela língua e cultura; a vontade em aprender pelo desafio em si mesmo, descurando
factores ou recompensas exteriores. A propósito deste tipo de motivação, intrínseca, Deci e Ryan
referem:
A motivação intrínseca é considerada como o género de motivação mais natural, uma vez que vai
de encontro, Contrariamente à motivação intrínseca, a motivação extrínseca é caracterizada
como um tipo de motivação que se rege por razões de foro exterior. A acção é guiada não pelo
interesse genuíno do aprendente, mas por motivos que se prendem com a obtenção de resultados
que a aprendizagem da língua estrangeira permite. Estes dois tipos de motivação, embora
considerados frequentemente como antagónicos, contribuem para a aprendizagem da língua
estrangeira, na medida em que se constituem como um par complementar.
Esta é considerada como um meio para se atingir um fim. O aprendente pode ter como razões
para a sua aprendizagem a possibilidade de alcançar melhores notas, querer agradar os pais e
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professores ou a intenção de investir no seu futuro, numa carreira profissional aos interesses
genuínos dos aprendentes.
Segundo Gardner e Lambert (1972), pioneiros nos estudos sobre a motivação para a
aprendizagem de uma língua estrangeira, a motivação de ordem integrativa é a orientação
privilegiada que deve encaminhar os aprendentes aquando da sua aprendizagem. Quando a
motivação tem uma orientação instrumental, a aprendizagem é concebida como um meio para
chegar a um fim. Ambas as orientações, integrativa e instrumental, e tipos de motivação,
intrínseco e extrínseco, podem estar presentes no aprendente, conferindo sucesso nas suas
aprendizagens.
As acções que ela acredita que deveriam ser implantadas para motivar seus alunos seriam:
“manter motivação, demonstrar afeto, interagir, evitar rótulos, passar segurança, avaliar sempre,
recompensar, enfim investir na relação professor aluno e ensino-aprendizagem”.
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Métodos de motivação utilizados
Percebe-se que as professoras utilizam métodos diferentes para motivar seus alunos. Isso se
justifica pelo fato de cada uma ter um pensamento diferente em relação à motivação. Mesmo que
estes pensamentos sejam similares possui diferenças como dar autonomia para o aluno ou estar
sempre presente em suas actividades. As professoras trabalham com a mesma metodologia
quando se trata do fracasso e o sucesso do aluno. Uma vez que o aluno tem bons resultados são
incentivados e elogiados, isso está relacionado com a motivação intrínseca, uma vez que quando
elogiado adquire interesse em determinada tarefa, por outro lado, isso faz com que a motivação
seja desfocada de outras matérias e permaneça naquela que o aluno teve o melhor desempenho.
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A utilização de técnicas de motivação extrínseca utilizadas é um ponto positivo para seus alunos,
uma vez que, futuramente, estes terão que lidar diariamente com obrigações, metas e objectivos..
Pois a motivação de um aluno é modelada durante todo o processo de ensino-aprendizagem, que
se inicia desde os primeiros anos na academia até sua última formação. Outro ponto importante é
o facto de muitos alunos não terem seu apoio familiar.
De acordo com Maslow a pessoa só estará motivada a medida que satisfazer todas suas
necessidades anteriores, sequenciando-se por: fisiológicas, segurança, sociais, auto-estima e auto
realização. Compreende-se que a escola esteja no topo da pirâmide, como necessidades de auto
realização, ou seja, conhecimento e aperfeiçoamento, por isso existe a grande dificuldade de
sucesso dentro deste processo. Portanto, sugere-se que a escola tenha um contacto mais próximo
com os estudantes, pois desta maneira será possível analisar os motivos que os levam ao fracasso
no processo de ensino-aprendizagem. Ter mais interacção aumenta a dinâmica entre suas
técnicas utilizadas. Mas nada disso seria válido sem o apoio familiar, por isso nota-se uma
grande necessidade da família estar mais presente na trajectória académica do aluno. Percebe-se
que a motivação está presente na vida académica destes alunos. Existe conhecimento apurado da
importância da mesma, e buscam métodos para facilitar a interacção do aluno com a matéria e
utilizam técnicas voltadas tanto à motivação extrínseca como intrínseca.
Contudo, compreende-se que estas técnicas nem sempre são eficientes com todos os alunos, pois
identificam estudantes desmotivados em suas turmas. Nota-se a desmotivação dos alunos
acontece por factores externos, pois como ressalta as professoras muitos destes não possuem
estrutura familiar.
Maslow mostra esta necessidade, uma vez que a auto realização (conhecimento e
aperfeiçoamento) é a ultima na escala hierárquica, dependendo de alimentação, repouso, sexo,
abrigo, protecção, aceitação, amizade, afecto, aprovação, respeito e prestígio, para se tornar uma
necessidade. Caso o aluno não perceba o aprendizado como uma necessidade dificilmente as
técnicas, seja de motivação intrínseca ou extrínseca, surtirão efeito.
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Conclusão
Conclui-se que a motivação não depende apenas de métodos e técnicas motivacionais utilizadas
dentro do estudo. É importante que os docentes tenham, além do apoio da escola, uma dinâmica
de trabalho para sempre garantir o progresso do estudante. A utilização de técnicas de motivação
extrínseca utilizadas é um ponto positivo para os estudantes, uma vez que, futuramente, estes
terão que lidar diariamente com obrigações, metas e objectivos. A aproximação com o ambiente
familiar se torna primordial dentro deste processo, surgindo como factor determinante de
motivação e sucesso no Estudo.
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Referências Bibliográficas
GUIMARÃES, S., BZUNECK, J., & Joly, M. (2010). Escala de Motivação Acadêmica (EMA).
Manuscrito não publicado.
AZEVEDO, Â., & FARIA, L. (2006). Motivação, Sucesso e Transição para o Ensino Superior.
Psicologia, 20(2), 69–93
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