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Nome: Stélio André Feliciano Mazoio Turma: M11

TPC II

i.

Mariana, entrando na casa, foi dar com a avó - sentada junto a uma janela por onde o sol entrava -
,com enorme generosidade: tinha o bordado parado no regaço e olhava pela janela; nem deu pela
entrada da neta, que ficou a olhá-la em silêncio durante alguns instantes. - orgulhava-se daquela
avó, e custava-lhe reparar que estava a envelhecer.
A avó não era uma daquelas velhas que, à custa de se terem gasto ao longo de muitos anos, faziam
lembrar uma folha seca de Outono, pelo contrário, a vida que tivera- repleta de preocupações e
trabalhos- não a esvaziara. A avó fazia lembrar, com o seu constante sorriso, a capacidade de se
contentar com tudo, e com a dedicação que mostrava pelos outros, um fruto cheio de sumo; era
como se tivesse sido necessários muitos anos para que o fruto se enchesse de aromas e cores.
A avó deu por ela e virou a cabeça para o outro lado:
- Mariana! Não tinha reparado em ti!
- Vim ver se a avó precisava de alguma coisa. Hoje está um dia tão bonito! Nao lhe apetece
cantar?
- Apetece-me sempre cantar minha querida, mas já sabes que a voz agora não me obedece lá
muito bem. Mariana, traz um banco e senta-te aqui à minha beira.

ii.
- “É um homem velho e estranho.”, tinha dito o camponês.
- Por isso os dois amigos sentiam algum receio quando se aproximavam da caverna?
- Na verdade, começaram a ser amigos pois aqueles dias de caminhada tinham servido para
apreciarem mutuamente a gruta- era pequena e húmida, estava iluminada por uma cadeia de
azeite- perto da qual se encontrava um homem sentado, estava imóvel e parecia pensativo, nem
os viu entrar.

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