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Quando o eu houver sido constituído (via aquisição de linguagem, que se dá durante o
segundo ano de vida), as manifestações de ansiedade, agora desencadeadas pela
interpretação da criança (em relação ao que considera ameaçador) serão acompanhadas das
mesmas reações fisiológicas (isto é, a ativação do sub- sistema simpático).
“Refletindo melhor, o juízo acerca da angústia real necessita rigorosa revisão. O único
comportamento adequado ante a ameaça de um perigo seria avaliar calmamente as próprias
forças em comparação com a ameaça e, decidir que alternativa oferece maior vantagem: fuga,
defesa ou ataque.
“Um único ponto desvinculado, uma lacuna em nossa concepção: o fato de que a angústia
realista deve ser vista como instintos de autoconservação do Eu.”
Ansiedade psiquicamente:
Gostaríamos de acreditar que ambas angústias (real e neurótica) são díspares, no entanto, não
temos meios de distingui-las, no quesito das sensações que provocam.
- Primeira teoria
O conceito de libido se torna mais compreensível se for definido como interesse (positivo ou
negativo[3]) que o sujeito investe (em pessoas, objetos, situações). No caso, a
impossibilidade de encontrar o que é procurado (para obtenção do prazer) transformaria
a libido em ansiedade. (retenção de libido, ou seja, à falta de "descarga adequada"
("satisfação") de libido)
- Conferências
“Em geral somos capazes de dizer que curso normal de eventos psíquicos deixou de ocorrer e
foi substituído pela angústia. Nós construímos o processo ics como ele seria, se não tivesse
sofrido repressão. Também esse processo será acompanhado por determinado afeto, e
descobrimos então, que o afeto que acompanha o curso normal dos eventos é substituído pela
angústia após a repressão, independente de sua qualidade.”
Repressão: ideia + afeto reprimidos. “O que se passa com o afeto vinculado à ideia reprimida, é
ser transformado em angústia. Uma ideia permanece a mesma, exceto por estar cs ou ics, mas
um afeto é um processo de descarga, algo a ser avaliado diferente da idéia. É de longe a parte
mais importante no processo repressivo.”
“ A angústia é portanto, a moeda universal corrente, pela qual são ou podem ser
trocados todos os impulsos afetivos, quando o conteúdo ideativo a eles ligados foi
submetido a repressão”.
Gostaríamos de acreditar que ambas angústias (real e neurótica) são díspares, no entanto, não
temos meios de distingui-las, no quesito das sensações que provocam.
- Ansiedade na criança
Quando por fim desperta nela a angústia realista, é obra unicamente da educação. A angústia
infantil muito tem a ver com a neurótica dos asultos: nasce da libido não empregada e substitui
o objeto amoroso faltante por um objeto exterior ou situação.
- Segunda teoria [Sintoma, inibição..]
A segunda teoria da ansiedade inverte a ordem dos fatores, propondo que a ansiedade
constitua a causa do recalque [6], ao contrário da primeira (em que a repressão -- não o
recalque -- constituiria a origem da ansiedade).
- A ansiedade na psicose
O confronto entre os discursos (as lógicas) representadas pelos conceitos "id' e "superego"
acontece de forma inconsciente. O seu resultado é o recalque (recalque secundário)[9],
agenciado pelos mecanismos de defesa do ego.
- As neuroses de defesa
- A defesa na perversão
- Resumo
Tanto na neurose como na perversão o conflito é suscitado pela
escala de valores (ideal de ego) predominante no superego.