Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AJUSTAGEM
Área Tecnológica de Manutenção Industrial
AJUSTAGEM
SALVADOR
2003
Copyright 2003 por SENAI CIMATEC. Todos os direitos reservados.
Revisão Pedagógica:
1. Ajustagem I. Título
CDD 621
_____________________________________________________
SENAI CIMATEC
Av. Orlando Gomes, 1845 - Piatã
Salvador – Bahia – Brasil
CEP 41650-010
Tel. (71) 462-9500
Fax (71) 462-9599
http://www.cimatec.fieb.org.br
MENSAGEM DO SENAI CIMATEC
Referências bibliográficas
1. Propriedades mecânicas do aço carbono
9
1.2. Classificação do aço e sua utilização
Comentários
10
1.3. Formas comerciais
1. BARRAS
2. PERFILADOS
3. CHAPAS
4. TUBOS
5. ARAMES
1. 1m x 2m
2. 1m x 3m
3. 0,60m x 1,20m
2. Ferro fundido
11
O FERRO FUNDIDO pode ser:
12
3. Limas
Fig. 09
Picado simples.
Neste tipo de picado, os dentes se apresentam de forma
ininterrupta em toda largura da lima, este tipo de picado
permite uns ataques maciços ao material, que exige grande
esforço de operação; é, portanto empregado para um material
mais macio, ou para operações de acabamento, em que se
realiza pequena retirada de material. A inclinação do picado
permite melhor escape das aparas. Fig. 10
13
Picado duplo ou cruzado.
Este tipo de picado é empregado para materiais mais duros e conduz a uma
superfície mais lisa, isto porque permite melhor subdivisão de esforços já que tira
aparas menores.
Como é evidente, quanto mais fino o corte, menor e menos profundo devem
ser os dentes, note-se que o tamanho absoluto dos dentes depende, não só de
sua classificação, mas também do comprimento da lima, o espaçamento entre
dentes de igual classificação é maior nas limas de maior comprimento, o mesmo
grau de picado pode apresentar aspecto e características diferentes de acordo
com o tamanho. A norma alemã DIN estabelece a escala do grau por números: 00
muito grossa até 10, lima de pó.
14
Fig. 12
15
Fig. 13
Como empunha a lima
Fig. 14
Montagem de cabo
Fig. 15
16
Em metais macios como alumínio e chumbo, deve-se exercer uma ligeira
pressão no retorno para se retirar partículas de metais que se agarram entre os
dentas da lima.
Nenhum trabalho com a lima é mais difícil do que executar superfícies
perfeitamente planas. No movimento alternado da ferramenta há a tendência
natural de balançá-la produzindo superfícies ligeiramente arredondadas.
Fig. 16
Conselhos Práticos:
17
Fig. 18
5 – As limas mais novas devem ser reservadas para latão e bronze; uma
lima que escorrega nestes materiais pode ainda trabalha eficientemente o ferro.
6 – Não limar peças mais dura que a lima. Peças fundidas com incrustações
de areia de molde destroem rapidamente o fio da lima.
11- Usar: Lima bastarda – quando desbastar mais que 0,5 mm.
Lima murça – quando desbastar entre de 0,5 a 0,2 mm.
Lima murça fina – quando desbastar menos que 0,2 mm.
12 – Não usar limas finas para desbastar materiais moles e usar limas de
tamanho compatível com o da peça a limar.
As arestas dos dentes de limas novas não muito finas e afiladas, quebrando-
se antes de se desgastarem com o uso, se forem usadas em peças fundidas ou
forjadas com grande dureza, no trabalho de aço extra duro ou na aplicação contra
arestas vivas da obra. Uma lima nova deve ser empregada primeiro em metais
mais doce como latão e ferro fundido cinzento, de grão fino. Quanto mais nova a
lima menor deve ser a pressão de trabalho.
Aplicando-se a pressão excessiva sobre metal doce, este tende a soltar
partículas que aderem entre os dentes da lima, arranhando a superfície da peça.
18
Esse problema pode ser reduzido se previamente esfregamos giz na superfície da
lima.
Os dentes das limas são limpos, em geral, batendo-se ligeiramente a
ferramenta sobre um pedaço de madeira e limpando em seguida com uma escova
de aço, as partículas metálicas que se aderem fortemente entre os dentes podem
ser removidas com um estilete de aço.
Um embebimento prévio da lima em querosene torna a operação mais limpa,
mas, o querosene deve ser eliminado da ferramenta quando terminar o trabalho.
As limas são afiadas com jato de areia.
4. Elementos de fixação
4.1. Morsas
Fig. 20 Fig. 21
19
Fig. 22
Fig. 23
4.1.1. Emprego.
São utilizadas para a fixação de peças nas operações em furadeiras, plainas,
fresadoras e outras máquinas-ferramentas.
4.1.2. Características.
As morças de máquinas-ferramentas caracterizam-se pela suas formas e
aplicações, as de base fixa e giratória são encontradas, no comércio, pela sua
capacidade de abertura, largura de mordente e altura. As inclináveis se
caracterizam pela largura dos mordentes, capacidade máxima, inclinação em
graus, bases graduadas em graus e altura da morsa.
4.1.3. Conservação.
Manter os parafusos de fixação dos mordentes bem apertados, ajusta as
réguas da mandíbula móvel nas guias, limpe, lubrifique e guarde a morsa em lugar
adequado.
5. Instrumentos de controle
5.1. Réguas de controle
Fig. 24
20
Régua biselada constituída de aço carbono, em forma de faca, temperada e
retificada com o fio ligeiramente arredondado, é utilizada na verificação de
superfícies planas.
Fig. 26
Fig. 27
Fig. 28
21
O “esquadro de ajustador” consiste em uma barra de aço com cerca de uma
polegada de largura e ½ de espessura, ligada a uma lamina de aço de 1 ½ “ a 6”
de comprimento. A lâmina não é graduada. É usada para verificar superfícies
supostas em ângulo reto, para traçar perpendiculares e, para qualquer serviço
relacionado com medidas em ângulos retos, figura abaixo.
Fig. 29
6. Punção de marcar
- Singelo
- Com mola ou automático
22
O punção singelo é formado de cabeça cabo e ponta. Seu comprimento varia
entre 100 e 120 mm. A ponta é temperada com ângulo de 30 a 60 graus tendo o
corpo e cabo recartilhado.
Fig. 32
Fig. 33
O punção de centrar tem a ponta mais obtusa que o de marcar. É usado com
um pesado martelo para produzir mossas profundas onde se pode colocar a ponta
de uma broca para iniciar um furo. Não se deve confundir o punção de marcar
com o punção de centrar que tem o ângulo da ponta de 90º a 120º
graus.
Fig. 34
Fig. 35
7. Compassos
23
Fig. 36
Fig. 37
24
Fig. 38
Fig. 39
8.1. Graminho
8.1.1. Emprego
8.1.2.Tipos
25
Graminho simples, Sua base é constituída de ferro fundido, rebaixada na
face de contato, para diminuir o atrito sobre a mesa de controle. Possui uma haste
cilíndrica de aço carbono, um cursor com parafuso de fixação e uma agulha de
aço temperado.
Fig. 40
26
Graminho de precisão, sua base de aço carbono é temperada, retificada,
de precisão e fino acabamento. Possui, também
uma escala em milímetros, uma haste retangular,
com perpendicularidade de precisão, um cursor
com aproximadamente 0,2 mm, um mecanismo de
ajuste mecânico e um riscador com ponta de metal
duro. Fig. 43
42
Fig. 44
Deve ser realizada com muita precisão. Um erro cometido na traçagem como
a localização errada de um furo pode inutilizar completamente a peça.
A traçagem é geralmente bastante demorada e de custo elevado. É sempre
empregado quando se fabrica uma ou varias peças em todas as oficinas de
27
manutenção, nas usinas de máquinas pesadas como turbinas, bombas,
locomotivas, redutores de velocidade, etc.
Os dentes das lâminas são travados, o que é necessário a fim de se ter uma
largura de corte maior do que a espessura do corpo da lâmina, permitindo o
movimento livre da ferramenta na obra.
Fig. 45
28
Os dentes da lâmina podem ter trava ondulada, alternada ou ancinho.
Quando há tendência para encher e ligar o material arrancado
dentro do corte, pode-se usar a trava em ancinho onde há um
dente para a direita, um sem desvio e um para a esquerda.
Os dentes alternados devem ser usados para materiais doces, Al, Cu, Zn,
latão, bronze, plástico, borracha, etc.
O corte que é a espessura do canal deixado pela a serra deve ser levado em
conta no trabalho com as peças em dimensões precisas. A pasição da lamina em
relação ao traço executado na obra deve ser definida por um dos extremos dos
dentes e não pelo centro da lâmina.
Obs.: Quando se deseja cortes de grande precisão iniciá-los por um rasgo
feito por lima de 3 quinas e com a largura de corte. Assim, o trabalho começa
exatamente, na posição correta.
29
9.1. Números de dentes por polegadas
Para metais que produzem grandes cavacos, como diversos aços, comuns e
materiais macios (chumbo, zinco e alumínio), deve-se usar ferramenta com menor
número de dentes por polegadas, de modo a se dispor de mais espaço entre os
dentes para a saída do cavaco.
Fig. 49
Fig. 50
30
Fig. 51
O corte com arco de serra deve começar com golpes curtos e pequena
pressão. Os golpes seguintes são longos e firmes, indo até a extremidade da
lâmina, sem tocar no arco. A pressão e exercida no golpe para frente. O curso do
retorno é feito sem pressão.
A velocidade de corte menor que um golpe por segundo é a apropriada para
a maior quantidade de espécies de obras. A pressão deve ser reduzida logo que a
31
serra tenha passado completamente pela a peça a cortar. É necessário que o
corte comece bem perto, porque não é possível corrigi-lo, sob pena de produzir a
fratura na lâmina.
10.1. Machos
Machos é uma ferramenta para executar rocas internas, como porcas, etc. O
macho tem filetes internos e rasgos longitudinais, originando daí o aparecimento
de arestas cortantes e sulcos necessários á saída dos cavacos.
Os machos para trabalhos manuais são formados em jogos de 3 unidades:
Fig. 53
32
filetes preliminares o intermediário alarga a rosca e o de acabar dá a esta sua
forma e diâmetro definitivo. Um jogo de macho de rosca fina compõe-se, como um
jogo de macho de aço rápido, de duas unidades, ou seja, uma unidade de
desbastar e outra de acabar. Os machos em série são destinados a trabalhos que
não podem ser feitos com um só macho e são empregados tanto para furos
transpassantes como para furos cegos.
Exemplo:
Utilizando-se um jogo de macho de perfil completo para roscar um furo cego
com profundidade igual a uma vez e meia o diâmetro do macho, o desbastador
faz 79% do trabalho, o intermediário somente 11% e o acabador 10%. A
conseqüência disso é que o primeiro macho se desgasta rapidamente em relação
aos outros dois.
Se, pelo contrário, empregamos machos em série, o trabalho se reparte
uniformemente entre os três, isto é, o de desbasta 58% do trabalho, o
intermediário 29% e o de acabamento 13%. Um jogo de macho em série tem
maior duração que um jogo de macho de perfil completo.
Os furos que atravessam a peça são geralmente rosqueados com macho n°1
que penetra no interior da rosca e geralmente aprofunda o filete. Quando se
rosqueam a mão furos de grande diâmetro o trabalho deve ser iniciado com
macho n°1 e continuado com o n°2. Para rosquear furos cegos ou aqueles que os
filetes não atingem o fundo do furo usa-se o macho n°1 até o ponto desejado. Em
seguida, retira-se o macho n°1 e utiliza-se o macho n°2 até o mesmo ponto,
finalmente os filetes são completados pelo n°3. Deve ser tomado muito cuidado
em não força o macho depois de atingir o fundo do furo, para evitar a quebra da
Fig. 54
ferramenta.
33
O trabalho manual com macho é feito por meio de um desandador de macho.
Para evitar quebra a ferramenta ela deve ser trabalhada girando-se ½ volta para a
direita, na direção do corte e 1/4 de volta para esquerda, para retirada do cavaco.
A figura abaixo mostra a maneira de aprumar um macho, com também deve
trabalha no início da operação de roscar e depois da partida.
Fig. 55
Fig. 56
34
Há vários tipos de machos quer para trabalhos manuais, quer para
operações nas máquinas.
1 – O aço rápido é mais quebradiço que o aço carbono e, por esta razão, os
machos de pequenas dimensões devem ser, se possível de aço carbono.
11. Roscas
35
Rosca externa é a construída sobre uma superfície externa de uma peça.
Rosca interna é a construída sobre uma superfície interna de uma peça.
Rosca à direita é a rosca que montada numa contra parte que esteja fixa,
com o eixo na horizontal, quando gira no sentido do movimento dos ponteiros de
um relógio, se afasta do operador.
Rosca à esquerda é a rosca que montada numa contra parte que esteja
fixa, com o eixo na horizontal, quando gira no sentido do movimento dos ponteiros
de um relógio, se aproxima do operador.
11.1.1 – Filete ou fio é cada uma das voltas completas do helicóide de uma
rosca simples ou de cada um dos helicóides de uma rosca múltipla. É a saliência
de seção constante, em forma helicoidal, produzida por um ou mais sulcos na
superfície externa ou interna de um cilindro ou cone.
11.1.2 – Crista ou coroa é a superfície que liga os lados dos filetes na peça
mais afastada da superfície sobre a qual foi construída o filete.
Fig. 57
11.1.3 – Fundo ou raiz é a superfície que une os lados dos filetes na parte
mais próxima da superfície sobre a qual foi construído o filete.
36
Os flancos das roscas triangular são inclinada de 60º em todos os seus tipos
menos nos tipos Lowenherz e whitworth que são de 53º 8` e 55º,
respectivamente.
Fig. 59
1"
p= = 0,05in
20
37
Num parafuso de rosca nacional Americana o passo é expresso em
polegadas, assim, um parafuso de 0,125 “ ou 1/8” de passo – terá 8 fios por
polegadas.
Avanço é a distância percorrida em uma rotação completa. Na rosca de uma
entrada o avanço é igual ao passo, na de duas entrada, o avanço é o dobro do
passo e assim por diante.
Fig. 60
38
11.1.16 Diâmetro dos flancos – É o diâmetro de um cilindro imaginário que
cortando os filetes o faz de forma que a largura da seção dos filetes seja igual á
largura dos espaços, medida paralelamente ao eixo sobre a superfície desse
cilindro.
Fig. 61
•
Triangular (
equiláte ro,
isósceles e retangular)
• Trapezoidal.
• Quadrada.
• Arredondada.
39
Filetes triangular
Esse tipo de filete é quase exclusivamente usado em rosca de fixação.
Raramente é usado em rosca de transmissão por causa do atrito que é grande.
Filete quadrado
Esse tipo é muito usado em rosca de transmissão. A pior desvantagem
desse tipo de rosca é a dificuldade de construção.
Filete trapezoidal
Esse tipo de rosca tem grande emprego em transmissão. Ele apresenta
sobre o filete quadrado as seguintes vantagens:
- É mais resistente
- É mais fácil de ser usinado.
- As ferramentas para sua construção são mais resistentes.
Filetes arredondado
É empregado em peças submetidas a trabalho grosseiro, onde os filetes
agudos se quebrariam. É também, usado em bocais para lâmpadas , pampas de
garrafas, etc.
Fig. 62
40
Das padronizações existente analisaremos as principais, adotadas pelos
países mais adiantado industrialmente.
Estados Unidos.
Inglaterra.
Alemanha.
França.
41
A tabela seguinte mostra uma tabela de rosca métrica normal, com os
elementos calculados segundo as características predominantes até 1949.
Fig. 63
42
11.5.2. Rosca métrica (Normal)
43
PERFIL
Fig. 64
44
Fig. 66
Fig.
A figura abaixo 67 o perfil básico da nossa rosca métrica ISO.
mostra
Fig. 65
45
SELEÇÃO DE DIÂMETROS E PASSOS
46
47
12. Furadeiras
Funcionamento
Características
1. potência do motor
2. número de rpm
3. capacidade
4. deslocamento máximo do eixo principal
Acessórios
•mandril porta-brocas
•jogo de buchas de redução
•morsa
•cunha para retirar mandril, brocas e buchas de redução
Condições de uso
Conservação
Furadeira de bancada
Comentário
48
Furadeira de coluna
Comentário
Esta furadeira tem como características o
comprimento da coluna e a capacidade que é, em
geral, superior à de bancada.
Furadeira Radial
49
Comentário
Furadeira Portátil
Comentário
Furadeira Pneumática
50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
51