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INFORME GERENCIAL DA GESTÃO DE NORMAS

Comissão de Estudos de CEET da ABNT


Normas CETESB
Normas CONAMA

PERÍODO: JULHO / AGOSTO DE 2015

OBJETIVO:
Acompanhamento informativo sobre a Gestão de Normas ABNT/CEET, CETESB e CONAMA.

1. VISÃO GERAL SOBRE CEET/CETESB/CONAMA:


1.1. CETESB
Encontram-se em discussão procedimentos técnicos de V.I. , no Comitê de Técnicos CETESB
composto por técnicos da CETESB e especialistas do mercado. Este comitê já gerou, com
representação do SINDICOM, cinco procedimentos técnicos publicados para o gerenciamento de
áreas contaminadas.

1.2. CONAMA
Portaria CONAMA está sendo discutida em GT ligado à rediscussão do CONAMA 413. Esta é a
primeira atuação normativa do SINDICOM no CONAMA, no que diz respeito a normas de
gerenciamento de áreas contaminadas.

1.3. ABNT/CEET
Estão em andamento seis projetos de normas técnicas em discussão nos Grupos de Trabalho; um
PN está em consulta pública; três PNs em processo de revisão nos Grupos de Trabalho.
O SINDICOM tem representação em todos os 10 GTs e estes representantes ocupam 4 relatorias de
elaboração de PNs.

2. Normas Enviadas para Publicação pela ABNT.

2.1. Critérios para Controle de Qualidade em Amostragem para fins Ambientais. Norma não possui
pontos significativos de impactos negativos para as associadas e normatiza o processo de
controle de qualidade no processo de aquisição de amostras de solo e água subterrânea em
áreas contaminadas. Norma publicada em 01/09/2015 (Título: ABNT NBR 16435:2015 -
Controle da qualidade na amostragem para fins de investigação de áreas contaminadas -
Procedimento (Projeto 068:000. 008-001)).
2.2. Procedimento de amostragem de solo, resíduos sólidos e sedimentos para fins ambientais.
Norma não possui pontos significativos de impactos negativos para as associadas e normatiza
os procedimentos de amostragem dos meios supracitados. Norma publicada em 01/09/2015.
(Título: ABNT NBR 16434:2015 - Amostragem de resíduos sólidos, solos e sedimentos - Análise
de compostos orgânicos voláteis (COV) - Procedimento (Projeto 068:000.002-001)).

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3. Normas em Revisão pelos Grupos de Trabalho da ABNT.

3.1. NBR 15515-1: Passivo ambiental em solo e água subterrânea - Parte 1: Avaliação preliminar:
(ABNT de 2009) - Norma de Gerenciamento de Áreas Contaminadas. Norma não possui pontos
significativos de impactos negativos para as associadas. Existe uma proposta para revisão do
texto publicado em 2009, entretanto esta revisão ainda não teve início.
3.2. NBR 15515-2: Passivo ambiental em solo e água subterrânea - Parte 2: Investigação
confirmatória: (ABNT de 2011): Norma de Gerenciamento de Áreas Contaminadas. Norma não
possui pontos significativos de impactos negativos para as associadas. Existe uma proposta para
revisão do texto publicado em 2011, entretanto esta revisão ainda não teve início.
3.3. NBR 16210: Modelo Conceitual: (ABNT de 2013): Norma de Gerenciamento de Áreas
Contaminadas. Norma não possui pontos significativos de impactos negativos para as
associadas. Há uma proposta para revisão do texto publicado em 2013, entretanto esta revisão
ainda não teve início.

4. Normas em Discussão e Confecção nos Grupos de Trabalho da ABNT.


4.1. Gerenciamento e Comunicação do Risco:
4.1.1. A Norma trata do processo de comunicação formal do risco toxicológico à saúde
humana ao público diretamente exposto à contaminação de uma área.
4.1.2. Esta norma foi motivada pela demanda gerada pelo CONAMA 420 e pelo decreto Lei
59.263/SP.
4.1.3. Norma possui pontos significativos de impactos negativos para as associadas, haja
vista que o processo de comunicação pode gerar desdobramentos junto à comunidade
local.
4.1.4. As reuniões realizadas até 26-06-15 tiveram objetivo de alinhar o conteúdo a ser
trabalhado com palestras de especialistas da área, sem nenhuma produção de texto. A
dificuldade do grupo se justifica por se tratar de um tema novo em nível nacional.
4.1.5. Na reunião de 28-08-15 o texto foi iniciado com base nas informações compiladas
das reuniões anteriores. A próxima reunião será realizada em 25-09-15.

4.2. Avaliação de Risco Ecológico:


4.2.1. Norma trata da quantificação de risco para habitats (biota) sensíveis expostos a áreas
contaminadas.
4.2.2. Não possui pontos significativos de impactos negativos para as associadas, pois em
linhas gerais, as bases, terminais e postos de serviços não se encontram submetidos a
cenários de risco ecológico.
4.2.3. Como o tema é novo em nível nacional, o grupo organizou um curso de nivelamento
com especialistas sobre o assunto para prosseguir com a elaboração da norma e vem
utilizando as reuniões para organização do tema a ser trabalhado, motivo pelo qual o
texto não foi iniciado.

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4.2.4. A próxima reunião será realizada em 11-09-15.

4.3. Descomissionamento de Áreas Contaminadas:


4.3.1. Norma trata do processo de desmobilização de processos operacionais produtivos
instalados em uma área contaminada não operante.
4.3.2. Esta norma foi motivada pela demanda gerada pela CETESB e não possui pontos
significativos de impactos negativos para as associadas (exceto Bases e terminais), pois
será aplicada para sites industriais de grande porte.
4.3.3. Por hora, encontra-se paralisada. O grupo ainda está em processo de formação.

4.4. Plano de Intervenção:


4.4.1. Norma trata dos itens específicos para o desenvolvimento de Planos de Intervenção
para reabilitação de áreas contaminadas.
4.4.2. A Norma será dividida em 03 partes:
Parte 1: Plano de Intervenção;
Parte 2: Projeto Básico de Remediação;
Parte 3: Projeto Executivo de Remediação.
4.4.3. Cinco reuniões foram realizadas de janeiro a julho de 2015 e a elaboração da Norma
segue relativamente mais dinâmica neste ano.
4.4.4. A expectativa para finalização do texto base da Parte 1 é que o trabalho esteja
concluído até início de dezembro/15.
4.4.5. A próxima reunião está prevista para o dia 10/09, para a qual há a proposta de tentar
apresentar o texto base final.
4.4.6. O texto final será então submetido aos órgãos interessados de outros Estados,
podendo estes colocar os seus comentários e dúvidas.
4.4.7. Será analisada pelo grupo elaborador da Norma a necessidade, em função da
quantidade e da natureza das argumentações levantadas, de realização de reuniões
fora de São Paulo para alinhamento final da Norma.
4.4.8. Com relação ao ciclo de reuniões, ficou decidido pelo GT que será realizado um
rodízio de reuniões considerando: CETESB, SECOVI, FIESP e FIRJAN. A reunião da FIRJAN
no Rio de Janeiro será a última, quando o texto estiver pronto, com o objetivo de
consolidarmos e discutirmos a versão final.

4.5. Projeto Básico:


4.5.1. Norma trata dos itens específicos para o desenvolvimento de projetos básicos de
medidas de remediação e de engenharia aplicadas a áreas contaminadas.
4.5.2. O início desta Norma ocorrerá com o avanço da Norma do Plano de Intervenção para
definir as suas diretrizes.
4.5.3. O grupo decidiu em primeiramente finalizar o texto da Parte 1: Plano de Intervenção
para então iniciar a Parte 2: Projeto Básico

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4.6. Projeto Executivo:
4.6.1. Norma trata dos itens específicos para o desenvolvimento de projetos executivos de
medidas de remediação e de engenharia aplicadas a áreas contaminadas.
4.6.2. O início desta Norma ocorrerá com o avanço da Norma do Plano de Intervenção para
definir as suas diretrizes.
4.6.3. O grupo decidiu em primeiramente finalizar o texto da Parte 1: Plano de Intervenção
para então iniciar a Parte 3: Projeto executivo.
4.6.4. Ainda não está definido mas há possibilidade desta Norma ser elaborada em paralelo
à Norma do Projeto Básico. Para isso, o atual grupo do Plano de Intervenção se dividiria
entre as Partes 2 e 3.

5. Normas em Discussão e Confecção no CONAMA.


5.1. Procedimentos para Cadastramento, Utilização e escolha de Produtos Remediadores
5.1.1. Procedimento que trata de substâncias remediadoras para cursos d’águas
superficiais (algicidas, pesticidas) e subterrâneo.
5.1.2. Norma possui pontos significativos de impactos negativos para as associadas, haja
vista que a formalização de produtos remediadores poderá travar o mercado de
remediação ambiental.
5.1.3. Os produtos remediadores deverão ser cadastrados no IBAMA e sua utilização para
fins de remediação ambiental de água subterrânea e solo contaminado deverão ser
aprovados previamente pelos órgãos ambientais locais.
5.1.4. Por hora não há avanço das discussões.

6. Normas em Discussão e Confecção na CETESB.


6.1. Guia de Intrusão de Vapores:
6.1.1. Norma trata da abordagem técnica que o mercado terá que tomar em projetos de
intrusão de vapores em áreas contaminadas.
6.1.2. Norma possui pontos significativos de impactos positivos para as associadas, haja
vista que projetos de intrusão de vapores quando bem dimensionados podem gerar
uma diminuição significativa de custos para as associadas.

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