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TDEE-ii
1
1. Capitulo I
1.1 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO E A CARGA DE ENERGIA ELÉCTRICA
INDICE:
Bibliografia:
2
1.1 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO E A CARGA DE ENERGIA ELÉCTRICA
3
Tendo em conta estas alternativas dever-se-a proceder a analise dos
parâmetros de cada uma para melhor opção.
a. Cargas eléctricas
b. Categoria dos consumidores pela fiabilidade
c. Número dos pontos nodais
d. Disposição mútua dos pontos nodais
e. Comprimento dos troços da rede elétrica
4
1.2.3 Pelo regime de funcionamento
a. Contínuo
b. Intermitente
Onde:
Tf – tempo de funcionamento
Tp – tempo de paragem
Sendo que: tf ≥ tp
c. Curta duração
5
1.3 Tipos de gráficos de carga eléctrica
a. De um consumidor
b. Grupo de cnsumidores
c. Duma secção dum consumidor
d. De uma empresa
e. Do bairro
f. Da região
g. Do país
h. Do mundo
6
Tabela 1: cargas máximas instaladas em alguns países:
∑ 𝑃𝑛
𝑃𝐿 = (1.2)
𝜂
7
𝑃12 𝑡1 + 𝑃22 𝑡2
𝑃12 𝑡1 + 𝑃22 𝑡2 + 𝑃𝑒2 (𝑡1 + 𝑡2 + 𝑡𝑝 ) → 𝑃𝑒 = √
𝑡1 + 𝑡2 + 𝑡𝑝
Se P1 = P2 = Pn
Então:
𝑡1 + 𝑡2
𝑃𝑒 = 𝑃𝑛 √ → 𝑃𝑒 = 𝑃𝑛 √𝐷𝐹 (1.3)
𝑡1 + 𝑡2 + 𝑡𝑝
a. Para um consumidor
𝑃𝑚𝑒𝑑
𝐾𝑢 = (1.4)
𝑃𝑛
𝑃𝑚𝑒𝑑 = 𝐾𝑢 𝑃𝑛
∑𝑛1 𝐾𝑢𝑖 𝑃𝑖
𝐾𝑢 = (1.5)
∑𝑛1 𝑃𝑛𝑖
8
c. coeficientes de utilização (valores reais)
Ku Equipamento
0.12 a 0.2 Máquinas ferramentas de uso geral (trabalhos de metais)
0.2 a 0.25 Máquinas ferramentas automáticas
0.6 a 0.7 Bombas, ventiladores, compressores
0.5 a 0.8 Fornos elécricos
0.05 a 0.06 Guindaste, elevadores (consumidores intermitentes)
Tf – tempo de funcionamento
T0 – tempo em vazio
Tp – tempo de pausa
𝑡𝑓 + 𝑡𝑣
𝐾𝐿 = (1.6)
𝑡𝑓 + 𝑡0 + 𝑡𝑝
Onde deve KL ≤ 1
𝑃𝑚𝑞
𝐾𝑓 = (1.7)
𝑃𝑚𝑒𝑑
𝑇
1 1 ∑ 𝑃𝑖2 ∆𝑡𝑖
𝑃𝑚𝑞 = √ ∑ 𝑃𝑖2 ∆𝑡𝑖 = √ ∫ 𝑃(𝑡)
2
𝑑𝑡 𝑜𝑢 2
𝑃𝑚𝑞 =
𝑇 𝑇 ∑ ∆𝑡𝑖
0
9
Se ∆t1 =∆t2=……..=∆tn
Recebe-se:
∑ 𝑃𝑖2 ∆𝑡 1 1
2
𝑃𝑚𝑞 = = ∑ 𝑃𝑖2 → 𝑃𝑚𝑞 = √ ∑ 𝑃𝑖2 (1.8)
𝑛∆𝑡 𝑛 𝑛
Kf = [1.02……1.03]
Kf = [1.1……1.15]
𝑃0
𝐾𝑢 = (1.9)
𝑃𝑚𝑒𝑑
Onde:
P0 = KM Pmed
3
√𝐾𝑓𝑘𝑢
2 −1
𝐾𝑀 = 1+ (𝐴𝐾𝑓 − 𝐵) (1.10)
√𝑛𝑒
( )
KM = f(ne, Ku)
10
Analisando as curvas gráficas despreende-se que:
𝑃𝑐
𝐾𝑐 = (1.11)
𝑃𝑛
𝑃𝑐 𝑃𝑚𝑒𝑑
𝐾𝑐 = = 𝐾𝑚 𝐾𝑢
𝑃𝑛 𝑃𝑚𝑒𝑑
𝑃𝑐 = 𝐾𝑀 𝐾𝑢 𝑃𝑛 porque 𝑃𝑚𝑒𝑑 = 𝐾𝑢 𝑃𝑛
𝐾𝑀 = 𝑓(𝑛𝑒 , 𝐾𝑢 )
𝑃𝑐 = 𝐾𝑐 𝑃𝑛
11
Fazendo Ku = constante obtêm-se o valor aproximado com uma
precisão baixa
𝐾𝑐 = 𝑓(𝐾𝑀 , 𝐾𝑢 )
𝐾𝑀 = 𝑓(𝑛𝑒 , 𝐾𝑢 )
ne → ∞ ; KM→1 e Kc →constante
𝑃𝑐
𝐾𝑆 = (1.12)
∑ 𝑃𝑐𝑖
(∑𝑛1 𝑃𝑛𝑖 )2
𝑛𝑒 = (1.13)
∑𝑛1 𝑃𝑛𝑖
2
(𝑛𝑃𝑛𝑖 )2
𝑛𝑒 = 2 =𝑛 (1.14)
𝑛𝑃𝑛𝑖
12
a. Quando n≥ 4
Assim:
𝑃𝑛 𝑚á𝑥
𝑚= ≤ 3 → 𝑛𝑒 = 𝑛 (1.15)
𝑃𝑛 𝑚𝑖𝑛
2 ∑ 𝑃𝑛𝑖
𝑛𝑒 = (1.16)
𝑃𝑛 𝑚á𝑥
(∑𝑛1 𝑃𝑛𝑖 )2 ∑ 𝑃𝑛 ∑ 𝑃𝑛 ∑ 𝑃𝑛 ∑ 𝑃𝑛
𝑛𝑒 = 2 = 2 2 2 2 = 2 →
∑ 𝑃𝑛𝑖 𝑃𝑚á𝑥 + 𝑃1 + 𝑃2 + ⋯ + 𝑃𝑚𝑖𝑛 𝑃 𝑃12 𝑃𝑚𝑖𝑛
𝑚á𝑥 (𝑃𝑚á𝑥 + 𝑃 + ⋯+ 𝑃 )
𝑚á𝑥 𝑚á𝑥
2 ∑ 𝑃𝑛𝑖 ∑ 𝑃𝑛
𝑛𝑒 = 𝑖𝑠𝑡𝑜 𝑝𝑜𝑟𝑞𝑢𝑒 𝑎 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑐çã𝑜
𝑃𝑛 𝑚á𝑥 𝑃2 𝑃2
𝑃𝑚á𝑥 + 𝑃 1 + ⋯ + 𝑃𝑚𝑖𝑛
𝑚á𝑥 𝑚á𝑥
Exemplo de cálculo:
Determinar ne
Resolução:
n= 14 e Pt = 78.6kW
13
ne = 12
𝑃𝑒 = 3𝑃𝑛𝑓 (1.17)
4−3 1
= ∗ 100 = 10% < 15%
3 + 3 + 4 10
14
Neste caso, a potência trifásica equivalente é igual ao triplo da
potência de um dos consumidores com maior potência.
𝑃𝑒 = √3𝑃𝑛 (1.19)
Sabe-se que:
Exemplo de cálculo:
Resolução:
15
2. Existe um transformador monofásico de solda Sn = 78kVA; DF=60%;
cosφ=0.62; Un=380V.
2.1 Pn=Sn√DF cosφ = 76√0.6*0.62 =36.5kW
2.2 Pe=√3 Pn =√3* 36.5kW = 63.22kW
3. Existem 3 (três) transformadores monofásicos de solda com a
ligação à tensão composta cujos parâmetros nominais são:
Então:
∆W=3I2 ∆t
16
∆W=3 ∑Ii2 r ∆ti = 3Imq2 r T
Imáx≥Ic≥Imq≥Iméd
Pmáx≥Pc≥Pmq≥Pméd
T=(3….4)T0
T0=C/A
T0= f(A)
Em geral T0=10min é o valor óptimo mínimo, daí que o Tmin será T=3T0=30
na maioria dos casos
17
Graficamente tem-se:
Pc=Pe(30)=Pmáx méd 30
Onde:
P- Produção
PT - posto de transformação
QD-Quadro de distribuição
RP-relé de protecção
18
5- Saída dos PD(PS)
6- Ligação em MT da subestação principal da empresa
7- Saída da subestação principal
8- Linhas de transporte
1.10 Métodos de cálculo da eléctrica nos sistemas de transporte e
distribuição
1.10.1 Método do coeficiente de carga máxima
𝑃𝑛 = ∑ 𝑃𝑛𝑖
1
Ku = f(Tc,Rf) em que
Rf – regime de funcionamento
19
e. Determinação das cargas eléctricas dos consumidores
a. Quando ne<4
𝑛
𝑃𝐶 = ∑ 𝑃𝑛𝑖 (1.25)
1
b. Quando os consumidores são de regime de carga constante:
KM=1, então:
𝑃𝐶 = 𝐾𝑢 𝑃𝑛 = 𝑃𝑚é𝑑 (1.26)
c. Quando se tem alguns grupos de consumidores diferentes m-
éo número de grupos de consumidores
𝑃𝐶 = 𝐾𝑀 ∑ 𝑃𝑚é𝑑 (1.28)
1
𝑄𝐶 = 𝐾𝑀 ∑ 𝑄𝑚é𝑑 (1.29)
1
∑𝑚
1 𝑃𝑚𝑒𝑑𝑖
𝐾𝑈 = (1.31)
∑𝑚
1 𝑃𝑛𝑖
20
𝑚1 𝑚2
Exemplo de cálculo:
21
1-10.2 MÉTODO ESTATISTICO
1 (𝑥−𝑎)2
𝑓(𝑥) = 𝑒 2𝜎2 (1.35)
𝜎√2𝜋
σ- desvio padrão
𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3 + ⋯ + 𝑃𝑚
𝑃𝑚𝑒𝑑 = 𝑀(𝑃) = (1.36)
𝑚
𝑃𝑚𝑒𝑑 𝑀(𝑃)
= = 𝐾𝑢
𝑃𝑛 𝑃𝑛
𝜎 √𝐷(𝑃)
= 𝜎∗ 𝑜𝑢 = 𝜎∗ (1.38)
𝑃𝑛 𝑃𝑛
22
Pn1 ; Pn2 ;…Pn
Kn1 ; Kn2 ;… Kn
σn1 ; σn2 ;… σn
Assim se procede:
𝑛
𝑃 = 𝑃𝑚𝑒𝑑𝑡 = ∑ 𝑃𝑚𝑒𝑑𝑖
1
𝜎 = √𝐷(𝑃) = 𝜎∗ √∑ 𝑃𝑛2
1
23
Β- múltiplo de dispersão ou taxa de desvio padrão
𝑛 𝑛
𝑛 𝑛
∑𝑛 𝑃𝑛2 𝛽𝜎∗
𝑃𝑐 = (𝐾𝑢 + 𝛽𝜎∗ √ 𝑛1 2 ) ∑ 𝑃𝑛 = (𝐾𝑢 + ) ∑ 𝑃𝑛
(∑1 𝑃𝑛 ) √𝑛𝑒
1 1
𝛽𝜎∗
𝐾𝑐 = 𝐾𝑢 + (1.43)
√𝑛𝑒
A fórmula seguinte é:
𝑛
𝛽𝜎∗
𝑃𝑐 = (𝐾𝑢 + ) ∑ 𝑃𝑛 (1.44)
√𝑛𝑒 1
24
O valor óptimo para o desvio pdrão: β=1.65 que se usa para o cálculo
que corresponde uma probabilidade bastante alta P* =0.95
σ* → 0
Ou seja:
𝑛 𝑚 𝑛
𝛽𝜎∗
𝑃𝑐 = (𝐾𝑢 + ) ∑ 𝑃𝑛 + ∑(𝐾𝑢 ∑ 𝑃𝑛 )
√𝑛𝑒 1 1 1
Então:
Ku= f(ne)
25
Figura 22: curva das probabilidades
Exemplo de cálculo:
ne=12;
𝑛
∑ 𝑃𝑛 = 78.6𝑘𝑊
1
Resolução:
A fórmula é a seguinte:
𝑛 𝑛
𝛽𝜎∗
𝑃𝑐 = (𝐾𝑢 + ) ∑ 𝑃𝑛 → 𝑃𝑛 = 𝐾𝑐 ∑ 𝑃𝑛
√𝑛𝑒 1 1
1.65 ∗ 0.3
𝑃𝑐 = (0.12 + ) ∗ 78.6 = 20.66𝑘𝑊
√12
26
𝑛
𝑛 𝑛
𝑆𝑐 = √𝑃𝑐2 + 𝑄𝑐2
Ku=f(Ku)
Kc=KM Ku
𝛽𝜎∗
𝐾𝑐 = 𝐾𝑢 + (1.50)
√𝑛𝑒
Quando ne →∞→KM→1→Kc→Ku
𝑚 2 𝑚 2
𝑆𝑐 = 𝐾𝑐 √(∑ 𝑃𝑐 ) + (∑ 𝑄𝑐 ) (1.51)
1 1
Kc =f(m)
Kc =(0.85…1.0)
Exemplo de cálculo:
27
Tabela 7: consumidores
Densidade de carga
Consumo de energia
Cargas unitárias
28
Figura 23. Distribuição da carga num dado comprimento
∑ 𝑃𝑖 𝑋𝑖
∑ 𝑃𝑖 𝑋𝑐 = ∑ 𝑃𝑖 𝑋𝑖 → 𝑋𝑐 =
∑ 𝑃𝑖
dP=Pdx =f(x)dx
∑ 𝑃𝑖 𝑋𝑖
𝑋𝑐 =
∑ 𝑃𝑖
𝑋1 𝑋1
∑ 𝑃𝑖 = ∑ ∆𝑃𝑖 = ∫ 𝑑𝑃 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥
𝑋0 𝑋0
29
𝑋1 𝑋1
𝑋
1
∫𝑋 𝑋𝑓(𝑥)𝑑𝑥
0
𝑋𝑐 = 𝑋
1
(1.52)
∫𝑋 𝑓(𝑥)𝑑𝑥
0
Assim:
𝑋
𝑃0 ∫𝑋 1 𝑋𝑑𝑥
𝑙2 𝑙
0
𝑋𝑐 = 𝑋 = = (1.53)
𝑃0 ∫𝑋 1 𝑑𝑥 2𝑙 2
0
a. Em linha radial
30
Figura 27. Esquema eléctrico em linha radial
b. Em linha radial especial para este tipo de esquema exige-se
cabos flexiveis devido ao facto de a alimentação dos
consumidores ser feita em série.
Vantagens no geral:
31
Para 500V:
Para 660/380V:
a. Vantagens:
Permite diminuição de perdas de potência, de energia e da
tensão em todos os elementos do sistema.
Diminuição da carga eléctrica
Diminuição do consumo de metais no equipamento eléctrico
Diminuição do custo do sistema
Possibilidade de uso de motores assincronos existentes alternando
o sistema de ligação ∆→Υ
Possibilidade de construção de motores assincronos para BT com
maior potência e muito económicos; ex: de 600 a 1000kW.
Possibilidade de construção de postos de transformação muito
potentes com mesmos gabaritos usando edificios actuais que
servem os actuais PT de baixa tensão, indo até 2500kVA.
b. Desvantagens
Exige o uso de transformadores especiais para iluminação
Exige o uso de transformadores especiais para medição
Aumento do perigo da vida humana.
32
Figura 29: Esquema de baixa tensão
𝑈𝑖 − 𝑈𝑛
∆𝑈 = 100 (1.54)
𝑈𝑛
Face aos limites de desvios de tensão, tem-se por hábito, para cada
linha a elaboração de um gráfico de variação de tensão para permitir
a analise da qualidade de tensão até ao consumidor. Com este
procedimento há possibilidades para assegurara os desvios admissíveis
de tensão para qualquer linha.
33
Figura 30. Oscilação da tensão
∆Uadm = (5…7)%
𝑃𝑟 + 𝑄𝑋
∆𝑈 = (1.55)
𝑈𝑛
𝜌 Ω𝑚𝑚2
𝑟0 = [ ]
𝐴 𝑘𝑚
𝐷𝑚𝑔 Ω
𝑋0 = 0.145𝑙𝑔 + 0.016 𝜇 [ ] (1.58)
𝑟𝑒 𝑘𝑚
Ω Ω
𝑋0 = (0.2 … 0.3) 𝑒 𝑋0 = 0.25
𝑘𝑚 𝑘𝑚
34
Mas para linhas usando cabos isolados, analisando as secções seguintes
A35 7.5mm e A70 – 10.7mm para Dmg =(1…1.5)cm. Quais são as
reactâncias respectivas?
1,14.3 Cálculo das secções dos condutores dos cabos isolados pelas
perdas admissíveis de tensão despresando as reactâncias.
𝑃𝑖 𝑟𝑖
∆𝑈 = ∑ 𝑜𝑛𝑑𝑒
𝑈𝑛
𝜌
𝑟𝑖 = 𝑟0 𝑙𝑖 = 𝑙 𝑙𝑜𝑔𝑜;
𝐴 𝑖
𝑟0 ∆𝑈%
∆𝑈 = ∑ 𝑃𝑖 𝑙𝑖 𝑚𝑎𝑠 ∆𝑈 = 𝑈 ; 𝑒𝑛𝑡ã𝑜:
𝑈𝑛 100 𝑛
100𝑟0
∆𝑈% = ∑ 𝑃𝑖 𝑙𝑖
𝑈𝑛2
100 𝜌 0.1𝜌
∆𝑈% = ∑ 𝑃𝑖 𝑙 𝑖 = ∑ 𝑃𝑖 𝑙𝑖
𝑈𝑛2 𝐴 𝐴𝑈𝑛2
Se P=√3 Un I, então:
√3𝜌
∆𝑈% = ∑ 𝐼𝑙 (1.59)
10𝐴𝑈𝑛
35
E se ∆U%=∆Uadm%, então:
0.1𝜌
𝐴≥ ∑ 𝑃𝑖 𝑙𝑖 (1.60)
∆𝑈𝑎𝑑𝑚% 𝑈𝑛2
2𝜌
∆𝑈% = ∑ 𝑃𝑖 𝑙𝑖
10𝐴𝑈𝑛2
0.2𝜌
∆𝑈% = ∑ 𝑃𝑖 𝑙𝑖
𝐴𝑈𝑛2
0.2𝜌
𝐴≥ ∑ 𝑃𝑖 𝑙𝑖 (1.61)
∆𝑈𝑎𝑑𝑚% 𝑈𝑛2
𝑃𝑖 𝑟𝑖 + 𝑄𝑖 𝑋𝑖 𝑟0 𝑃𝑖 𝑙𝑖 + 𝑟0 𝑄𝑖 𝑙𝑖
∆𝑈 = ∑ =∑
𝑈𝑛 𝑈𝑛
𝑟0 ∑ 𝑃𝑖 𝑙𝑖 + 𝑋0 ∑ 𝑄𝑖 𝑙𝑖
∆𝑈% = 100
𝑈𝑛2
0.1𝑟0 (∑ 𝑃𝑖 𝑙𝑖 + 𝑋0 ∑ 𝑄𝑖 𝑙𝑖 )
∆𝑈% = (1.62)
𝑈𝑛2
36
Sabendo que:
0.1𝑟0 ∑ 𝑃𝑖 𝑙𝑖 0.1𝑋0 ∑ 𝑄𝑖 𝑙𝑖
∆𝑈% = +
𝑈𝑛2 𝑈𝑛2
0.1𝑋0 ∑ 𝑄𝑖 𝑙𝑖
= 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = ∆𝑢𝑟 %
𝑈𝑛2
Mas ∆U%=∆Uadm%
∆ua adm%=∆Uadm%=∆ur%
0.1𝑟0 ∑ 𝑃𝑖 𝑙𝑖
∆𝑢𝑎𝑎𝑑𝑚% = (1.63)
𝑈𝑛2
𝜌
Se: 𝑟0 = 𝐴
0.1𝜌
𝐴≥ ∑ 𝑃𝑖 𝑙𝑖 (1.64)
∆𝑈𝑎𝑎𝑑𝑚% 𝑈𝑛2
1. Exercícios
2. Perguntas de controlo:
Que atitude temos de tomar para determinar uma rede de
distribuição a considerar optima
Qual é a vantagem de classificar os consumidores
A maioria dos consumidores das cidades do país pertence
a que classe de consumidores
Do seu ponto de vista sempre que se fizer o cálculo da
carga deverá se aplicar um coeficiente? Justifique-se.
Qual é a vantagem que se obtém pela aplicação do
cálculo da potência trifásica equivalente dos
consumidores monofásicos.
Tendo a sua disposição um sistema de rede de distribuição
de energia eléctrica como procederia para o cálculo da
carga ao longo desse sistema.
Qual é o melhor método de cálculo da carga eléctrica nos
sistemas de transporte e distribuição, justifique-se.
37
Existe algum paralelismo entre os tipos de esquemas
eléctricos e os tipos de tensões em baixa tensão.
Qual é a relação existente entre os desvios e as perdas
admissíveis de tensão.
38
Capitulo II
INDICE
39
2.Critério de selecção do equipamento eléctrico
40
2.3 Para um fusível
Onde:
- coeficiente térmico
1
𝛼= (2.1)
√𝜃𝑎𝑑𝑚 − 𝜃𝑖
41
2
√3 10−7 𝑖𝑐ℎ
𝑓0 = − 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎 (2.2)
𝑎
42
2.8.2 Número de transformadores numa estação de transformação
SnT ≥ Scarga
𝑆𝑐
𝐾𝑐𝑎 =
𝑆𝑛𝑇
43
𝑆𝑚á𝑥 510
𝐾𝑐𝑎𝑚á𝑥 = = 100 = 80.95%
𝑆𝑛𝑇 630
320
𝐾𝑐𝑎 = 100 = 50.79%
630
𝑄 = 𝐼 2 𝑟𝑡
2
𝐼𝑒𝑚á𝑥 𝑡𝑖𝑚á𝑥 = ∑[(𝛼𝑖 𝐼𝑛 )2 𝑡𝑖 ] (2.4)
Em que:
44
𝐼𝑖
𝛼𝑖 =
𝐼𝑛
𝑆
Sabe-se que: 𝐼 = 𝑈√3 logo:
2
𝑆𝑒𝑚á𝑥 𝑡𝑚á𝑥 = ∑[(𝛼𝑖 𝑆𝑛 )2 𝑡𝑖 ] = 𝑆𝑛2 ∑(𝛼𝑖2 𝑡𝑖 )
Assim:
∑(𝛼𝑖2 𝑡𝑖2 )
𝑆𝑒𝑚á𝑥 = 𝑆𝑛 √ (2.5)
𝑡𝑚á𝑥
Em que:
∑(𝛼𝑖2 𝑡𝑖2 )
√ = 𝐾𝑠𝑐𝑎 (2.6)
𝑡𝑚á𝑥
∑(𝛼𝑖2 𝑡𝑖´ )
𝑆𝑒𝑖 = 𝑆𝑛 √ (2.8)
𝑡𝑖
Em que:
∑(𝛼𝑖2 𝑡𝑖´ )
√ = 𝐾𝑐𝑎𝑖 (2.9)
𝑡𝑖
45
No caso de Ksca = Kscadm pode-se determinar a Sn do transformador
partindo de:
Smáx = Ksca Sn
𝑆𝑒𝑚á𝑥
𝑆𝑛𝑇 ≥ (2.10)
𝐾𝑠𝑐𝑎𝑑𝑚
Tr – tipo de refrigeração
Da equação geral:
46
Se Ksca=Kscadm
𝑆𝑒𝑚á𝑥
𝑆𝑛𝑇 ≥
𝐾𝑠𝑐𝑎𝑑𝑚
𝑆𝑚𝑒𝑑
𝐾𝑐𝑎 = (2.11)
𝑆𝑛𝑇
𝑆𝑚𝑒𝑑
𝑆𝑛𝑇 = (2.12)
𝐾𝑐𝑎𝑜
𝑆𝐶
𝑆𝑚𝑒𝑑 = (2.13)
𝐾𝑀
Desta feita:
𝑆𝐶
𝑆𝑛𝑇 = (2.14)
𝐾𝑐𝑎𝑜 𝐾𝑀
𝑆𝑚𝑒𝑑
𝐾𝑐𝑎 = , 𝑒𝑛𝑡𝑒𝑛𝑑𝑎 − 𝑠𝑒: 𝐾𝑐𝑎 = 𝐾𝑐𝑎𝑜 (2.15)
2𝑆𝑛𝑇
𝑆𝑚𝑒𝑑
𝑆𝑛𝑇 = 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐾𝑐𝑎𝑜 = 0.65 … 0.75 𝑡𝑒𝑟 − 𝑠𝑒 − à
2𝐾𝑐𝑎𝑜
𝑆𝑚𝑒𝑑 𝑆𝑚𝑒𝑑
𝑆𝑛𝑇 = = = (0.77 … 0.66)𝑆𝑚𝑒𝑑
2(0.65 … 0.75) 1.3 … 1.5
47
𝑆𝑚á𝑥𝑐
Sendo: 𝑆𝑚𝑒𝑑 = , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜:
𝐾𝑀
𝑆𝑚á𝑥𝑐
𝑆𝑛𝑇 = (0.7 … 0.8) (2.16)
𝐾𝑀
𝑆𝑚á𝑥𝑐
𝐾𝑠𝑐𝑎 = ≤ 𝐾𝑠𝑐𝑎𝑑𝑚 = 1.4
𝑆𝑛𝑇
48
Capitulo III- Correntes de curto – circuito
Indice
3.1 Fundamentos para o cálculo das correntes de curto circuito
3.1.1 Generalidades
3.1.2 Fenómenos da corrente de curto circuito
3.1.3 Definição de alguns conceitos importantes
3.1.4 Valores da correntes de curto circuito admissível em geradores
3.1.5 Valores da corrente de curto circuito admissível em
transformadores
3.1.6 Processo transitório no circuito RL
3.2 Processo de cálculo das correntes de curto circuito
3.2.1 Dados para o cálculo das correntes de curto circuito
3.2.1.1 Geradores
3.2.1.2 Transformadores
3.2.1.3 Linhas eléctricas
3.2.1.4 Outros elementos do circuito
3.2.2 Conceitos básicos para o cálculo de potências e correntes de
curto circuito
3.2.2.1 Geradores ligados em paralelo
3.2.2.2 Transformadores ligados em paralelo
3.2.2.3 Gerador e transfomador ligados em série
3.3 Métodos de cálculo das correntes de curto circuito
3.3.1 Métodos das unidades reais
3.3.2 Métodos das unidades relativas
3.3.3 Método da precisão elevada
3.3.4 Cálculo das correntes de curto circuito das fontes com potência
limitada
3.3.5 Cálculo das correntes de curto circuito nos esquemas complexos
3.4 Cálculo das correntes de curto circuito em casos especiais
3.4.1 Instalações de pequena potência
3.4.2 Cálculo das correntes de curto circuito em instalações de baixa
tensão
3.4.2.1 Fórmulas de cálculo das correntes de curto circuito
3.4.3 Curto circuito básico e monofásico
49
3. Correntes de curto circuito
3.1 Fundamentos para o cálculo das correntes de curto circuito
3.2 Generalidades
50
a. Fenomenos mecânicos susceptiveis de originar um contacto entre
as fases ou de pôr à terra simultaneamente os três condutores
(destruição duma torre, queda de um avião sobre a linha, etc…)
Fig 1: diagrama vectorial de um gerador trifásico funcionando em vazio, que fecha sobre um curto circuito
52
de 900 em avanço que, por sua vez, é produzido por um campo
magnético Hr. Como o circuito que se fecha com curto circuito tem um
caracter predominantemente indutivo, que a resistência do gerador
em vazio que é muito pequena com a sua reactância, a corrente de
curto circuito que se produz, atrasa quase 900 em relação a força
electromotriz E. esta corrente I cc origina um campo magnético Há, que
está em fase com a mesma corrente, que tende a neutralizar o campo
Hr que está em oposição de fase com Há e que produz o fluxo de
á
que uma diminuição do mesmo, pela lei de Lenz, provoca o
aparecimento de correntes indutivas que tendem a mantê-lo invariável.
Estas correntes, em parte, circulam pelo enrolamento de excitação ou
pelo de amortecimento, e outra parte pelas partes do ferro macio
possivelmente existentes. O campo magnético Had assim formado, que
nos primeiros momentos compensa o campo magnético Há,
desaparece pouco a pouco. Com o desaparecimento, também vai
𝐸 = 𝐼𝑋𝑒 (3.1)
a. E=Emáx
b. E=0
53
iguais às positivas. Estas amplitudes decrescem gradualmente devido,
como foi visto, a forte reacção desmagnetizante da corrente de curto
𝐸
𝐼𝑐𝑐 = (3.2)
𝑋𝑒
Figura 2: gráfico da corrente de curto circuito quando a força electromotriz passa pelo seu valor máximo
Figura 3: Gráfico de curto circuito quando a força electromotriz passa pelo seu valor nulo
Este valor é puramente teórico pois como se disse, há que ter em conta
o amortecimento do circuito; na prática, e segundo resultados
experimentais, se considera:
𝐼𝑐ℎ = 2.55𝐼𝑐𝑐
55
A componente unirirectional é praticamente nula no fim de 0.25
segundos; a partir daqui, a corrente de curto circuito de choque, se
torna simétrica e vai-se amortecendo até atingir o valor da corrente de
curto circuito permanente.
a. Período subtransitório
56
b. Período transitório
c. Período permanente
a. Período subtransitório
Esforços electrodinâmicos em máquinas e aparelhos
b. Período transitório
Funcionamento dos disjuntores automáticos. Esforços térmicos em
máquinas e aparelhos
c. Período permanente
Esforços térmicos em máquinas e aparelhos
57
3.1.3 Conceitos
Os conceitos a definir são os relacionados com os aparelhos de
corte ou interruptores.
𝑆𝑟 = √3𝑈𝑠 𝐼𝑑 (3.6)
𝐼𝑑 = 𝜇𝐼𝑐𝑐 (3.7)
𝐸
𝐼𝑐𝑐 =
𝑋𝑒
E portanto:
𝐼𝑐𝑐 𝐸
=
𝐼𝑛 𝑋𝑒 𝐼𝑛
59
a. Potência de curto circuto:
𝑆𝑛 𝐸2
𝑆𝑐𝑐 = 100 = (3.8)
𝑢𝑑 𝑋𝑒
𝑆𝑐𝑐 𝐼𝑛
𝐼𝑐𝑐 = = 100 (3.9)
√3 𝐸 𝑢𝑑
Onde:
Xe – reactância de dispersão
𝑆𝑛 𝑈𝑏2
𝑆𝑐𝑐 = 100 = (3.10)
𝑢𝑑 𝑋𝑒
𝑆𝑐𝑐 𝐼𝑛
𝐼𝑐𝑐 = = 100 (3.11)
√3𝑈𝑏 𝑢𝑑
Onde:
Xe – reactância de dispersão
60
A potência de desligação do interruptor se determinará:
a. Para o Gerador:
𝑆𝑑 = √3 𝐸𝐼𝑑 (3.12)
b. Para o transformador:
𝑆𝑑 = √3𝑈𝑏 𝐼𝑑 (3.13)
𝑆𝑐𝑐 𝐼𝑐𝑐
=
𝑆𝑛 𝐼𝑛
𝑆𝑑 = 𝜇𝑆𝑐𝑐 (3.14)
𝐼𝑐ℎ = 1.8√2𝐼𝑐𝑐
Tensão de dispersão:
𝐼𝑛 𝐼𝑛
𝑢𝑑 = 100 = 100 = 12%
𝐼𝑐𝑐 8.33𝐼𝑛
61
com exactidão o valor da tensão de dispersão, valor que é fornecido
pelo fabricante.
𝐼𝑛
𝑈𝑐𝑐 = 100
𝐼𝑐𝑐
De onde se obtém:
𝐼𝑛
𝐼𝑐𝑐 = 100 (3.20)
𝑈𝑐𝑐
62
No instante t=0 procede-se a ligação do interruptor fechando o circuito.
𝑒(𝑡) + 𝑒𝐿 = 𝑖𝑅 (3.21)
𝑑𝑖
𝑒𝐿 = −𝐿 (3.22)
𝑑𝑡
1 𝐿 𝑑𝑖
𝑒(𝑡) =𝑖+ (3.23)
𝑅 𝑅 𝑑𝑡
𝑑𝑖
𝐿 + 𝑖𝑅 = 𝑒(𝑡) (3.24)
𝑑𝑡
𝑖𝑡 = 𝑖𝑓 + 𝑖𝑙 (3.25)
Sendo:
e(t)=EM sen(ωt+ψ)
𝑖𝑓 = 𝐼𝑀 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝜓 − 𝜑 (3.28)
63
𝐸𝑀 𝐸𝑀 𝜔𝐿
𝐼𝑀 = = ; 𝜑 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔
𝑍 √𝑅 2 + (𝜔𝐿)2 𝑅
It = 0; ωt=0; e-t/τ =1
0 = IM sen (ψ-φ) +A
A = - IM sen (ψ-φ)
Ou simplificadamente:
𝑖𝑡 = 𝑖𝑝 − 𝑖𝑎 (3.31)
Onde:
Ip – corrente períodica
Ia – corrente aperíodica
𝑡
𝑖𝑡 = 𝐼𝑀 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝜓 − 𝜑) − 𝐼𝑀 𝑘𝑒 −𝜏 (3.32)
64
O processo transitório divide-se em:
Regime normal
Regime transitório
Regime estacionário
𝑡 𝑡 𝑡
𝑖𝑎 = 𝐼𝑎 𝑠𝑒𝑛(𝜓 − 𝜑)𝑒 −𝜏 = 𝐼𝑎 𝐾𝑒 −𝜏 = 𝐼𝑎𝑚á𝑥 𝑒 −𝜏 (3.34)
𝑡
𝑖𝑐ℎ = 𝐼𝑎 𝑚á𝑥 𝑒 −𝜏 + 𝐼𝑃𝑚á𝑥 (3.35)
65
𝑡 1 1
𝐾𝑐ℎ = (1 + 𝑒 −𝜏 ) = (1 + 𝑡 ) = (1 + 0.01 )
− −
𝑒 𝜏 𝑒 𝜏
τ→0 →Kch →1
τ→∞ →Kch →2
Conclusão:
1< Kch< 2
Τ = 0.05
1
𝐾𝑐ℎ = (1 + 0.01 ) = (1 + 0.819) = 1.8
𝑒 0.05
66
Por esta razão, para circuitos em M.T. A.T. e M.A.T. desprezar-se-à a
resistência ohmica. Utilizando exclusivamente os valores da reactância
correspondente.
𝑋𝑑 𝐼𝑛
𝑋𝑔 % = 100 (3.38)
𝐸
𝑈𝑐𝑐
𝑋𝑇 % = 100 (3.39)
𝑈𝑏
𝑋𝐼
𝑋𝑙 % = 100 (3.40)
𝑈
67
o valor de uma reactância a uma pot~encia determinada, o seu valor
será diferente se se refere a outra potência. Portanto, antes de operar
com os valores das reactâncias dos diferentes elementos dum sistema
eléctrico, é necessário referir todos os valores a uma referência ou base
comum. Como o valor de referência pode ser escolhido qualquer, mas
normalmente se escolhe como base a potência aparente duma das
máquinas ou seja a potência aparente total do sistema ou de uma
parte deste.
15
16 = 24%
10
50𝑥 45 𝑆𝑛 𝑋𝑙
𝑋% = 2
= 0.47% =
10 (220) 10𝑈𝑛2
(𝑘𝑉𝐴 𝑏𝑎𝑠𝑒)𝑥 𝑋%
𝑋= (3.42)
1000 (𝑘𝑉)2
68
Vejamos agora que valores da reactância devem considerar-se para os
diferentes elementos que podem constituir um sistema eléctrico.
3.2.1.1 Geradores
c. Reactânciasincrona Xd
3000 rpm 7 a 13 10
P>125MW 20 a 25
Geradores de polos
salientes com
enrolamentes
amortecedores:
Para turbinas 20 a 35 25
hidraúlicas
Para motores a 15 a 30 20
diesel
Sem enrolamentos
amortecedores
Para turbinas 30 a 45 35
hidraúlicas
Para motores a 25 a 35 30
diesel
3.2.1.2 Transformadores
𝑋𝑐𝑐 = 𝑍𝑐𝑐
70
Tabela 3: Valores da reactância de curto circuito
𝑆𝑏
𝑍% = 𝑍 (3.43)
10𝑈 2
71
reactâncias que se terão de ter em conta nos compressores síncronos e
nos motorres eléctricos referidos à potência nominal da máquina
correspondente.
𝐼𝑛
𝐼𝑐𝑐 = "
100 (3.44)
𝑋𝑑%
1 1
𝑋𝑑" = = = 0.2
𝐼𝑎 5
72
3.2.2 Conceitos básicos para o cálculo de potências e correntes de
curto circuito
𝑆𝑐𝑐 𝐼𝑐𝑐
=
𝑆𝑛 𝐼𝑛
𝐼𝑐𝑐 100
= " (3.45)
𝐼𝑛 𝑋𝑑%
Para os transformadores:
𝑆𝑐𝑐 100
= " (3.46)
𝑆𝑛 𝑋𝑑%
Que se deduz:
100
𝑆𝑐𝑐 = 𝑆𝑛 "
𝑋𝑑%
E para transformadores:
𝑆𝑐𝑐 100
= (3.47)
𝑆𝑛 𝑋𝑐𝑐%
Resultando:
100
𝑆𝑐𝑐 = 𝑆𝑛
𝑋𝑐𝑐%
Da qual se deduz:
𝑆𝑐𝑐
𝐼𝑐𝑐 =
√3𝐸
E para transformadores:
73
𝑆𝑐𝑐 = √3𝑈𝑏 𝐼𝑐𝑐 (3.50)
Donde se deduz:
𝑆𝑐𝑐
𝐼𝑐𝑐 =
√3𝑈𝑏
Fig 7: Gerador equivalente resultante de dois deles acoplados em paralelo e que têm
potências diferente e a mesma reactância subtransitória.
Assim tem-se:
Gerador G1 Gerador G2
S1= 25 MVA S1= 35 MVA
X”d1=15% X”d2=15%
74
𝑆𝑒 60
𝑆𝑐𝑐 = = 100 = 400𝑀𝑉𝐴
𝑋𝑑" 15
Fig 8 Gerador equivalente a dois geradores acoplados em paralelo e que têm potência e
reactãncia subtransitória diferentes
S1=15MVA e X”d1=15%
S2=20MVA e X”d2=18%
S”1=15MVA e X”d1=15%
"
𝑋𝑑1 15 "
𝑆2′ = 𝑆2 "
= 20 = 16.67𝑀𝑉𝐴 𝑒 𝑋𝑑2 = 15%
𝑋𝑑2 18
S’1=15MVA e X”d1=15%
S´2=16.67MVA e X”d2=15%
75
Se = S´1 +S´2 = 15+ 16.67= 31.67MVA
X”d=15%
fig 9. Transformador equivalente a dois transformadores ligados em paralelo que têm potência
diferente e a mesma reactância de curto circuito.
S1=20MVA; Xcc1=6%
S2=10MVA; Xcc2=6%
Xcc=6%
76
𝑆𝑒 30
𝑆𝑐𝑐 = 100 = 100 = 500𝑀𝑉𝐴
𝑋𝑐𝑐 6
Fig. 10 Transformador equivalente a três deles ligados em paralelo e que têm a mesma potência
mas reactância de curto circuito diferente.
Portanto, ter-se-à:
S1=S´1=20MVA
𝑋𝑐𝑐1 5
𝑆2´ = 𝑆2 = 20 = 12.5𝑀𝑉𝐴
𝑋𝑐𝑐2 8
Xcc1= 5% e Xcc2=5%
𝑋𝑐𝑐1 5
𝑆3´ = 𝑆3 = 20 = 16.67𝑀𝑉𝐴
𝑋𝑐𝑐3 6
Xcc3= 5%
Xcc3= 5%
77
𝑆𝑒 19.17
𝑆𝑐𝑐 = 100 = 100 = 983.4𝑀𝑉𝐴
𝑋𝑐𝑐 5
Se = SG = 25MVA
"
𝑋𝑑𝑒 = 𝑋𝑑" + 𝑋𝑐𝑐
´
= 12 + 7.5 = 19.5%
𝑆𝑒 25
𝑆𝑐𝑐 = "
100 = 100 = 128.2𝑀𝑉𝐴
𝑋𝑑𝑒 19.5
78
3.3 Métodos de cálculo das correntes nos curto circuitos
79
Fig 13 Esquema de substituição simplificado
f. Calcula-se o valor da corrente do curto circuito
𝐸𝑀 𝐸𝑀
𝐼𝑀 = =
𝑍 √𝑟 2 + (𝜔𝐿)2
√3𝐼𝑛 𝑋
𝑋∗𝑛 =
𝑈𝑛
√3𝐼𝑛 𝑈𝑛 𝑆𝑛
𝑋∗𝑛 = 𝑋 = 𝑋 2 (3.51)
𝑈𝑛 𝑈𝑛 𝑈𝑛
80
𝑈𝑛 𝑈𝑛2
𝑋 = 𝑋∗𝑛 𝑒 𝑋 = 𝑋∗𝑛 (3.52)
√3𝐼𝑛 𝑆𝑛
Esta fórmula não é geral para qualquer elemento que compõe uma
rede elétrica, por isso vejamos as fórmulas especificas.
𝑈𝑛2
𝑋 = 𝑋∗ (3.53)
𝑆𝑛
𝑈𝑐𝑐% 𝑈𝑛2
𝑋= (3.54)
100 𝑆𝑛
𝑋 = 𝑋0 𝑙 [Ω](3.55)
𝑈𝑏2
𝑋 = 𝑋∗ (3.56)
𝑆𝑛
b. Transformadores
De dois enrolamentos
𝑈𝑐𝑐% 𝑈𝑏2
𝑋= (3.57)
100 𝑆𝑛
𝑈𝑐𝑐1% 𝑈𝑏2 1
𝑋1 = 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒: 𝑈𝑐𝑐1% = (𝑈 + 𝑈𝑐𝑐13% − 𝑈𝑐𝑐23% ) (3.58)
100 𝑆𝑛 2 𝑐𝑐12%
81
𝑈𝑐𝑐2% 𝑈𝑏2 1
𝑋2 = 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒: 𝑈𝑐𝑐2% = (𝑈𝑐𝑐12% + 𝑈𝑐𝑐23% − 𝑈𝑐𝑐13% ) (3.59)
100 𝑆𝑛 2
𝑈𝑐𝑐3% 𝑈𝑏2 1
𝑋3 = 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒: 𝑈𝑐𝑐3% = (𝑈𝑐𝑐13% + 𝑈𝑐𝑐23% − 𝑈𝑐𝑐12% ) (3.60)
100 𝑆𝑛 2
𝑈𝑐𝑐12% 𝑈𝑏2
𝑋1 = 0.125 (3.61)
100 𝑆𝑛
𝑈𝑐𝑐12% 𝑈𝑏2
𝑋2 = 𝑋3 = 1.75 (3.62)
100 𝑆𝑛
c. Para reactores
𝑋𝑟% 𝑈𝑏
𝑋= (3.63)
100 √3𝐼𝑛
𝑈𝑏 2
𝑋 = 𝑋0 𝑙 ( ) (3.64)
𝑈𝑚𝑛
a. Força electromotriz
𝑈𝑏 𝑈𝑏
𝐸´ = 𝐸 =𝐸 (3.65)
𝑈𝑚𝑒𝑑𝑛 𝑈𝑚𝑛
b. Tensão
𝑈𝑏
𝑈´ = 𝑈 (3.66)
𝑈𝑚𝑛
c. corrente
𝑈𝑚𝑛
𝐼´ = 𝐼 (3.67)
𝑈𝑏
Onde:
U´ - tensão reduzida
U – tensão considerada
Ub – tensão básica
82
Umn – tensão média nominal = tensão nominal
d. Reactância
𝑈𝑏
𝑋´ = 𝑋 (3.68)
𝑈𝑚𝑛
Então:
𝐼𝑖 𝑈𝑏
𝑋𝑏 = 𝑋𝑖
𝑈𝑖 𝐼𝑏
𝐼𝑖 𝑈𝑏
𝑈𝑖 𝐼𝑖 = 𝑈𝑏 𝐼𝑏 𝑒𝑛𝑡ã𝑜: =
𝐼𝑏 𝑈𝑖
Assim:
𝑈𝑏 2 𝑈𝑏 2
𝑋𝑏 = 𝑋 ( ) = 𝑋 ( ) (3.70)
𝑈𝑖 𝑈𝑚𝑛
83
Fig 15 Esquema simplificado
X∑ = ∑Xi =X1+X2+X3
𝑈𝑏
𝐼𝑐𝑐 = (3.71)
√3𝑋∑
𝐼∞ = 𝐼𝑐𝑐 (3.72)
𝑆𝑐𝑐 = √3 𝑈 𝐼𝑐𝑐
A tensão básica deve ser reduzida à normal isto é Ub=Un. Sendo assim é
possível determinar a corrente básica pela fórmula:
𝑆𝑏
𝐼𝑏 = (3.74)
√3𝑈𝑏
a. Força electromotriz
𝐸
𝐸∗𝑏 = (3.75)
𝑈𝑏
84
b. Tensão
𝑈
𝑈∗𝑏 = (3.76)
𝑈𝑏
c. Corrente
𝑆𝑏
𝐼𝑏 = (3.77)
√3𝑈𝑏
De onde se obtêm:
√3𝑈𝑏 𝐼𝑏 𝐼
𝐼∗𝑏 = 𝑒 𝐼∗𝑏 = (3.78)
𝑆𝑏 𝐼𝑏
d. Potência
𝑆
𝑆∗𝑏 = (3.79)
𝑆𝑏
e. Reactância
𝑈𝑏 𝑈𝑏2
𝑋𝑏 = 𝑒 𝑋𝑏 =
√3𝐼𝑏 𝑆𝑏
√3𝐼𝑏 𝑋 𝑆𝑏
𝑋∗𝑏 = 𝑋 𝑒 𝑋∗𝑏 = 𝑒 𝑋∗𝑏 = 𝑋 2 (3.80)
𝑈𝑏 𝑋𝑏 𝑈𝑏
a. Força electromotriz
𝐸
𝐸∗𝑏 = (3.81)
𝑈𝑛
b. Reactância
𝑈𝑛 𝑈𝑛2
𝑋𝑛 = 𝑒 𝑋𝑛 =
√3𝐼𝑛 𝑆𝑛
√3𝐼𝑛 𝑋 𝑆𝑛
𝑋∗𝑛 = 𝑋 𝑒 𝑋∗𝑛 = 𝑒 𝑋∗𝑛 = 𝑋 2 (3.82)
𝑈𝑛 𝑋𝑛 𝑈𝑛
85
𝑈𝑛 𝑈𝑛2
𝑋 = 𝑋∗𝑛 𝑒 𝑋 = 𝑋∗𝑛
√3𝐼𝑛 𝑆𝑛
a. Força electromotriz
𝐸 𝑈𝑛
𝐸∗𝑏 = = 𝐸∗𝑛 (3.83)
𝑈𝑏 𝑈𝑏
b. Reactância
𝐼𝑏 𝑈𝑛 𝑈𝑛2 𝑆𝑏
𝑋∗𝑏 = 𝑋∗𝑛 𝑜𝑢 𝑋∗𝑏 = 𝑋∗𝑛
𝐼𝑛 𝑈𝑏 𝑆𝑛 𝑈𝑏2
Sendo:
Un=Ub e
𝐼𝑏
𝑋∗𝑏 = 𝑋∗𝑛 (3.84)
𝐼𝑛
Ou
𝑆𝑏
𝑋∗𝑏 = 𝑋∗𝑛 (3.85)
𝑆𝑛
𝑆𝑏
𝑋∗𝑏 = 𝑋∗𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑎 (3.86)
𝑆𝑛
86
b. Transformador de potência
Com dois enrolamentos:
𝑈𝑐𝑐% 𝑆𝑏
𝑋∗𝑏 = (3.87)
100𝑆𝑛
𝑈𝑐𝑐1% 𝑆𝑏 1
𝑋∗𝑏1 = 𝑒 𝑈𝑐𝑐1% = (𝑈 + 𝑈𝑐𝑐13% − 𝑈𝑐𝑐𝑐23% ) (3.88)
100𝑆𝑛 2 𝑐𝑐12%
𝑈𝑐𝑐2% 𝑆𝑏 1
𝑋∗𝑏2 = 𝑒 𝑈𝑐𝑐1% = (𝑈 + 𝑈𝑐𝑐23% − 𝑈𝑐𝑐𝑐13% ) (3.89)
100𝑆𝑛 2 𝑐𝑐12%
𝑈𝑐𝑐3% 𝑆𝑏 1
𝑋∗𝑏3 = 𝑒 𝑈𝑐𝑐1% = (𝑈 + 𝑈𝑐𝑐23% − 𝑈𝑐𝑐𝑐12% ) (3.90)
100𝑆𝑛 2 𝑐𝑐13%
c. Reactores:
𝑋𝑟% 𝐼𝑏 𝑈𝑛
𝑋∗𝑏 = (3.91)
100𝐼𝑛 𝑈𝑏
d. Linhas eléctricas:
𝑆𝑏 𝑆𝑏
𝑋∗𝑏 = 𝑋 2
= 𝑋0 𝐼 2 (3.92)
𝑈𝑛 𝑈𝑛
b. 𝐼∞ = 𝐼𝑐𝑐
c.
Há a saber:
It = K t I∑ ou Icc(t) = K t I∑ (3.94)
Em que:
𝑆
𝐼∑ = (3.95)
√3𝑈𝑚𝑛
𝑆𝑏
𝑋∗𝑏 = 𝑋∗(𝑛)
𝑆𝑛
𝑆𝑏
𝑋∗∑(𝑛) = 𝑋∗𝑏∑
𝑆𝑛
𝐼∑
𝐼𝑐𝑐 =
𝑋∗∑(𝑛)
88
𝐼∑
𝐼𝑐𝑐 = 𝐼∞ =
𝑋∗∑(𝑛)
3.3.4 Cálculo das correntes de curto circuto das fontes com potência
ilimitada (potência muito elevadas).
Ss = ∞
X*s = 0
Assim: SS>>SC
Sccs ou Icc(3)
(3) 𝑈𝑚𝑛
𝐼𝑐𝑐 =
√3𝑋𝑠
89
Para o sistema:
2
𝑈𝑚𝑛 𝑈𝑚𝑛 𝑈𝑚𝑛
𝑋𝑆 = (3)
= (3)
(3.96)
√3𝐼𝑐𝑐 𝑈𝑚𝑛 𝑆𝑐𝑐
𝐼𝑏
𝐼𝑐𝑐 = 𝐼∞ =
𝑋∗∑
90
a. Ligação em série
𝑋𝑒 = ∑ 𝑋𝑖 = 𝑋1 + 𝑋2 + 𝑋3 + ⋯ + 𝑋𝑛
b. Ligação em paralelo
1 1 1 1 1 1
=∑ = + + + ⋯+
𝑋𝑒 𝑋𝑖 𝑋1 𝑋2 𝑋3 𝑋𝑛
𝑋12 𝑋23
𝑋2 =
𝑋12 + 𝑋13 + 𝑋23
𝑋13 𝑋23
𝑋3 =
𝑋12 + 𝑋13 + 𝑋23
Transformação triângulo/estrela
𝑋1 𝑋2
𝑋12 = 𝑋1 + 𝑋2 +
𝑋3
𝑋1 𝑋3
𝑋13 = 𝑋1 + 𝑋3 +
𝑋2
𝑋2 𝑋3
𝑋23 = 𝑋2 + 𝑋3 +
𝑋1
d. Ligação em “arvore”
𝑛+1
1
𝑋𝐼 = 𝑋1 𝑋𝑛+1 ∑ (3.97)
𝑋𝑖
𝑖+1
91
𝑛+1
1
𝑋𝐼𝐼 = 𝑋2 𝑋𝑛+1 ∑ (3.98)
𝑋𝑖
𝑖+1
𝑛+1
1
𝑋𝑛 = 𝑋𝑛 𝑋𝑛+1 ∑ (3.99)
𝑋𝑖
𝑖+1
Caso real:
1 1 1 𝑋1 𝑋3
𝑋𝐼 = 𝑋1 𝑋3 ( + + ) = 𝑋1 + 𝑋3 + (3.100)
𝑋1 𝑋2 𝑋2 𝑋2
1 1 1 𝑋2 𝑋3
𝑋𝐼𝐼 = 𝑋2 𝑋3 ( + + ) = 𝑋2 + 𝑋3 + (3.101)
𝑋1 𝑋2 𝑋3 𝑋1
92
Primeira condição:
𝑆𝐼 𝑋𝐼
= 0.4 … .0.25(1 … .2)
𝑆2 𝑋𝐼𝐼
Segunda condição:
Todas as reactâncias relativas nominais devem ser maiores que tês, isto
é X*(n)>3, o que seria:
X*(n)I>3 e X*(n)II>3
Terceira condição:
𝐸1 𝐸1 + 𝐸2 𝐸2
𝐸𝑔 = (3.102)
𝑌1 + 𝑌2
Sendo:
1 1
𝑦1 = 𝑒 𝑦2 = (3.103)
𝑋1 𝑋2
93
Nestes casos, a reactância total até o transformador não se conhece e,
geralmente, praticamente é impossível de determinar.
94
superior à potência do transformador de alimentação, mas a respectiva
potência conjunta é superior à potência do transformador referido;
a. Nos Geradores
(3)
𝑆𝑐𝑐 = √3𝐼𝑐𝑐 𝑈𝑚𝑛 (3.105)
2
𝑈𝑚𝑛 𝑈𝑚𝑛
𝑋𝑠 = = (3)
[𝑚Ω] − 𝑟𝑒𝑎𝑐𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑟.
√3𝐼𝑐𝑐 𝑆𝑐𝑐
96
2
𝑈𝑚𝑛
𝑋𝑠 = (3.107)
𝑆𝑑
b. Nos transformadores:
𝑈𝑐𝑐 = 𝑈𝑠
Us – tensão de dispersão
2 + ∆𝑈 2
𝑈𝑠 = √𝑈𝑐𝑐 𝑟
Resistência activa:
∆𝑈𝑟 𝑈𝑛2 𝑚Ω
𝑅= [ ] (3.109)
100𝑆𝑛 𝑓𝑎𝑠𝑒
Resistência reactiva:
𝑢𝑠 𝑈𝑛2 𝑚Ω
𝑋= [ ] (3.110)
100𝑆𝑛 𝑓𝑎𝑠𝑒
97
Impedância:
𝑍 = √𝑅 2 + 𝑋 2 (3.111)
Resistência:
2
∆𝑃𝑐𝑐 𝑈𝐵𝑇
𝑟∗ = 𝑒 𝑟 = 𝑟∗ [𝑚Ω](3.112)
𝑆𝑛 𝑆𝑛
Reactância:
2
𝑢𝑐𝑐 2 𝑈𝐵𝑇
𝑋∗ = √( ) − 𝑟∗2 𝑒 𝑟 = 𝑟∗ [𝑚Ω](3.113)
100 𝑆𝑛
c. Nos condutores:
𝑙 Ω
𝑅= [ ] (3.114)
𝜇𝑆 𝑓𝑎𝑠𝑒
98
Outra via é recorrer, na ausência de dados antes fornecidos, à
aplicaçãode valores fixos seguintes que resultam de obsevações
verificadas em cálculos por outros profissionais de electricidade.
𝑋 = 𝑋0 𝑙 (3.115)
Sendo:
𝑟 = 𝑟0 𝑙
Sendo:
Barramentos:
99
As formulas de calculo da reactancia e resistencia estudadas são
validas para este caso:
𝑋 = 𝑋0 𝑙 (3.117)
𝐷𝑚𝑔 1.26𝑎 𝑚Ω
𝑋0 = 0.145𝑙𝑔 = 0.145𝑙𝑔 [ ]
ℎ/4 ℎ/4 𝑚
𝜌 𝜌
𝑟 = 𝑟0 𝑙; 𝑟0 = = (3.118)
𝑆 ℎ𝑏
Disjuntores:
Bobinas do disjuntor:
Seccionadores:
r=(0.2…0.15)mΩ
Transformadores de corrente:
𝑈𝑚𝑛
𝐼𝑐𝑐 = [𝑘𝐴](3.119)
√3√𝑋∑2 + 𝑟∑2
100
a. Para motores assincronos potentes proximos um do outro.
Sabe-se:
𝐼∑ 𝐼∑
𝑋⋆(𝑛) = → 𝐼𝑐𝑐 =
𝐼𝑐𝑐 𝑋⋆(𝑛)
"
𝐼𝑐𝑎 " 0.9𝐼𝑐𝑎 0.9𝐼𝑐𝑎
𝑋⋆1 = ; 𝑋⋆1 = ; 𝐼𝑐𝑐 = "
𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑋⋆1 = 0.2𝐼𝑐𝑐 = 4.5𝐼𝑐𝑎 (3.120)
𝐼𝑐𝑐 𝑋⋆1 𝑋⋆1
101
Fig. 41 curto circuito bifasico
102
Nesta via a determinacão das correntes de curto circuito assimetricas
obedece ao metodo das componentes simetricas.
103
c. Componente homopolar da corrente de curto circuito
Assim:
Em geral:
(1) (𝑛)
𝐼𝑐𝑐 = 𝑚𝐼𝑐𝑐 (3.123)
104
(𝑛) 𝐸
𝐼1𝑐𝑐 = (𝑛)
(3.124)
√3(𝑋1∑ + 𝑋∆ )
- Em unidades reais:
- Em unidades relativas:
(2) √3𝐼𝑏
𝐼𝑐𝑐 = (3.126)
𝑋1∑ + ⋯ . 𝑋2∑
- Em unidades reais
(1) √3𝑈𝑚𝑛
𝐼𝑐𝑐 = (3.127)
𝑋1∑ + 𝑋2∑ + 𝑋0∑
- Em unidades relativas
(1) 3𝐼𝑏
𝐼𝑐𝑐 = (3.128)
𝑋∗1∑ + 𝑋∗2∑ + 𝑋∗0∑
Perguntas de controle:
105
Capitulo IV
Indice
106
4.1 Forças electrodinâmicas desenvolvidas pelo curto circuito
HI = ∑I
∑ 𝐻𝑖 𝑑𝑙 = ∮ 𝐻𝑖 𝑑𝑙 = 𝐻𝑖 ∮ 𝑑𝑙 = 𝐻𝐼
I=2πr = 2πd
107
2Hπd = I, donde se obtêm:
𝐼
𝐻= (4.3)
2𝜋𝑑
𝐻
𝜇0 = 4𝜋10−7 [ ]
𝑚
24𝜋10−7 𝑖
𝐵= 𝑖 = 2 𝑥 10−7 (4.4)
2𝜋𝑑 𝑑
Então:
𝑖1 𝑖2
𝑑𝐹 = 2𝑥10−7 𝑑𝑙
𝑑
𝑙
𝐹 = 2𝑥10−7 𝑖1 𝑖2 [𝑁](4.5)
𝑑
𝑙
𝐴 = 2𝑥10−7
𝑑
𝐹 = 𝐴𝑖1 𝑖2 (4.6)
108
Qualquer corrente de curto circuito pode-se representar em duas
componentes:
𝑡
𝑖 = 𝐼𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝜓 − 𝛼) − 𝐼𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝜓 − 𝜑)𝑒 −𝜏 (4.7)
2𝜋 2𝜋 𝑡
𝑖𝑠 = 𝐼𝑚 [𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑡 + 𝜓 − 𝛼 − ) − 𝑠𝑒𝑛 (𝜓 − 𝜑 − ) 𝑒 −𝜏 ] (4.9)
3 3
4𝜋 4𝜋 𝑡
𝑖𝑡 = 𝐼𝑚 [𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑡 + 𝜓 − 𝛼 − ) − 𝑠𝑒𝑛 (𝜓 − 𝜑 − ) 𝑒 −𝜏 ] (4.10)
3 3
1
𝐹𝑅 = 𝐴 (𝑖𝑅 𝑖𝑆 + 𝑖𝑆 𝑖 𝑇 ) (4.11)
2
𝐹𝑆 = 𝐴(𝑖𝑅 𝑖𝑆 − 𝑖𝑆 𝑖 𝑇 ) (4.12)
1
𝐹𝑇 = 𝐴 ( 𝑖𝑅 𝑖 𝑇 + 𝑖𝑅 𝑖𝑆 ) (4.13)
2
Depois se vê que:
FS=A(iR iS – iS iT)
2 √3
4𝜋 𝑡 4𝜋 𝑡 √3 4𝜋
𝐹𝑆 = 𝐴𝐼𝑚 [ 𝑠𝑒𝑛 (2𝛼 − ) 𝑒 −𝜏 √3𝑠𝑒𝑛 (𝜔𝑡 + 2𝛼 − ) 𝑒 −𝜏 + 𝑠𝑒𝑛 (2𝜔𝑡 + 2𝛼 − )]
2 3 3 2 3
FS =FSmáx
No caso em que:
109
𝜋 4𝜋
= (2𝛼 − ) 𝑡𝑒𝑟 − 𝑠𝑒 − à
2 3
√3 −𝑡 𝑡 √3
2
𝐹𝑆 = 𝐹𝑆𝑚á𝑥 = 𝐴𝐼𝑚 [ 𝑒 𝜏 − √3𝑐𝑜𝑠𝜔𝑡𝑒 −𝜏 + 𝑐𝑜𝑠2𝜔𝑡]
2 2
Ou
√3 −𝑡 𝑡
2
𝐹𝑆𝑚á𝑥 = 𝐴𝐼𝑚 (𝑒 𝜏 − 2𝑐𝑜𝑠𝜔𝑡𝑒 −𝜏 + 𝑐𝑜𝑠2𝜔𝑡) (4.16)
2
2 √3
𝐹𝑆𝑚á𝑥 = 𝐴𝐼𝑚 𝑐𝑜𝑠2𝜔𝑡 (4.17)
2
√3 2
𝐹𝑆𝑚á𝑥 = 𝐴𝐼 (4.18)
2 𝑚
√3 𝐼 2 𝐼 2
𝐹𝑆𝑚á𝑥 = 2𝑥10−7 𝑖𝑐ℎ = √310−7 𝑖𝑐ℎ [𝑁] (4.19)
2 𝑑 𝑑
𝐼 2
𝐹𝑆𝑚á𝑥 = √310−7 𝑖𝑐ℎ (4.20)
𝑑
110
Quando o curto circuito é tripolar, o cálculo dos esforços
electrodinâmicos é mais complicado, por isso, geralmente se adoptam
os resultados que se obtêm no suposto curto circuito tripolar,
considerando que é o mais desfavorável.
𝐹𝑆𝑚á𝑥 𝑖2 𝑁
−7 𝑐ℎ
𝑓0𝑠𝑚á𝑥 = 𝑓0 = = √310 [ ] (4.22)
𝑙 𝑑 𝑚
б ≤ бadm
𝑀
𝜎= ≤ 𝜎𝑎𝑑𝑚
𝑊
M- momento flector
111
W- momento resistente
c. Momento flector
Seja:
𝑓0 𝑙
𝑅𝐴 = 𝑅𝐵 = (4.24)
2
112
𝑋 𝑓0 𝑙𝑋 𝑋2
𝑀𝑥 = 𝑅𝐴 𝑋 − 𝑓0 𝑋 = − 𝑓0 (4.25)
2 2 2
- x=0 →Mx = 0
- x=l → Mx = 0
𝑓0 𝑙 1 𝑙2 1
𝑀𝑥 = 𝑀𝑚á𝑥 = − 𝑓0
2 2 42
Ou seja:
𝑙2
𝑀𝑚á𝑥 = 𝑓0 (4.26)
8
𝑙2
𝑀𝑚á𝑥 = 𝑓0 [𝑁𝑚] (4.27)
𝐾𝑚
Km – coeficiente de montagem
Sabendo que:
1 2 𝑁
𝑓0 = √310−7 𝑖 [ ]
10 𝑐ℎ 𝑚
113
𝐹𝑙 𝑘𝑔
𝑀= [ ] (4.30)
16 𝑚
Para derivações:
𝐹𝑙 𝑘𝑔
𝑀= [ ] (4.31)
10 𝑚
d. Momento resistente
ℎ𝑏 2
𝑊𝑥 = (4.32)
6
ℎ𝑏 2
𝑊𝑦 = (4.33)
6
114
d.1.3 montagem horizontal dupla
ℎ𝑏 2
𝑊𝑥 = (4.34)
3
ℎ𝑏 2
𝑊𝑦 = (4.35)
3
115
𝜋𝐷3
𝑊= (4.36)
32
𝜋(𝐷4 − 𝑑4 )
𝑊= (4.37)
32 𝐷
𝐻 4 − ℎ4
𝑊= (4.38)
6𝐻
𝑀 𝑀
𝑊= [𝑐𝑚3 ] → 𝜎𝑎𝑑𝑚 = (4.39)
𝐾 𝑊
116
Cobre:
K = 100 a 1200kg/cm2
Aluminio:
K = 400 a 600kg/cm2
𝑀 ℎ𝑏 2 𝑀 ℎ𝑏 2
< → < (4.40)
𝐾 𝐾𝑚 𝜎𝑎𝑑𝑚 𝐾𝑚
√3𝑙 2 𝐼𝑐ℎ
𝑀𝑚á𝑥 =
10 𝑑 𝐾𝑚
2
2
𝑖𝑐ℎ
𝑑 ≥ √3𝑙 (4.42)
10 𝐾𝑚 𝜎𝑎𝑑𝑚 𝑊
Para além deste método selectivo das barras, também usa-se o método
de aquecimento que se baseia na satisfação da inequação:
𝐼𝑎𝑑𝑚 ≥ 𝐼𝐶
Onde:
117
Iadm – corrente admissível no tipo de barramento a seleccionar que é tabelada
𝐹 ≤ 𝐹𝑎𝑑𝑚
F – força a determinar
2
ℎ𝑐𝐺𝐵 √3𝑖𝑐ℎ 𝑁
𝐹 = 𝑓0 𝑙 ; 𝑓0 = [ ]
ℎ𝑖 10 𝑑 𝑚
2
√3𝑖𝑐ℎ 𝑙ℎ𝑐𝐺𝐵
𝐹=
10 𝑑 ℎ𝑖
𝐹𝑎𝑑𝑚 = 0.6𝐹𝑑
118
Tabela1: Grupos de isoladores e respectivas forças destruitivas
Grupo A B C D
Fd[N] 3750 7500 12500 20000
𝐼𝑐ℎ 2
∆𝑡 = ( ) 𝑇 [𝑆](4.44)
𝐼𝑃
Ich – corrente de curto circuito de choque em A
119
T – factor de tempo das máquinas em segundos:
𝐾 2
𝜃= 𝐼 (𝑡 + ∆𝑡)[°𝐶] (4.45)
𝑆2 𝑃
Θ – aquecimento em graus centigrados
K – constante
∆t – tempo adicional para ter em conta o aquecimento produzido pela corrente de curto
circuito de choque Ich, em segundos.
Condutores nús:
a. Aluminio = 180 ºC
b. Cobre = 200 ºC
120
Cabos:
I2 R dt = C G dθ + A θ dt (4.46)
G – massa do condutor em g ou kg
𝑊𝑠
𝐶=
1𝑔 1º 𝐶
𝑊𝑠 𝑊
𝐴= =
1º𝐶 1𝑠 1º𝐶
t< (0.02….5)s
121
Desta feita: Aθdt →0, ficando com a equação:
𝜌
𝑅= 𝑙; 𝜌 = 𝜌0 (1 + 𝛼𝜃)
𝑆
I – corrente de curto circuito
ρ - resistência especifica
𝑙
𝑅 = 𝜌0 (1 + 𝛼𝜃) (4.49)
𝑆
𝐺 = 𝛾𝑆𝐼 (4.50)
S – secção [mm2]
L – comprimento [m]
𝑙
𝑙 2 𝜌0 (1 + 𝛼𝜃) 𝑑𝑡 = 𝐶𝛾𝑆𝐼𝑑𝜃 (4.51)
𝑆
𝐶𝛾 𝑑𝜃
𝐼 2 𝑑𝑡 = 𝑆 2 (4.52)
𝜌0 1 + 𝛼𝜃
122
𝑡𝑐𝑐
∫ 𝐼 2 𝑑𝑡
0
∫ 𝐼 2 𝑑𝑡 = 𝐵 ; [𝐵] = 𝐴2 𝑆
0
Ou
Resultando em:
𝐵 √𝐵
𝑆2 = 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑗𝑎 𝑆 = (4.55)
𝐴𝜃𝑎𝑑𝑚 − 𝐴𝜃𝑛 √𝐴𝜃𝑎𝑑𝑚 − 𝐴𝜃𝑛
123
Tabela 3: tabela para temperaturas admissíveis (θadm)
124
4.5.1 métodos de avaliação de estabilidade térmica nos condutores
de energia eléctrica
√𝐵
𝑆= (4.56)
√𝐴𝜃𝑎𝑑𝑚 − 𝐴𝜃𝑛
É dado: S; θn; B
Então:
𝐵
𝐴𝜃𝑓 = 𝐴𝜃𝑖 +
𝑆2
𝐵
𝐴𝜃𝑓 = 𝐴𝜃𝑖 +
𝑆2
Apos este cálculo deve-se comparar Aθf e Aθadm para se fazer analise
e tirar as respectiva conclusão.
125
Contudo no cálculo da estabilidade térmica da secção dum
condutor, pode-se recorrer uma via mais simplificada que se
apresenta.
√𝐵
𝑆≥ (4.58)
√𝐴𝜃𝑎𝑑𝑚 − 𝐴𝜃𝑛
Sendo:
𝑡𝑐𝑐
𝐵 ∫ 𝐼 2 𝑑𝑡 𝑠𝑒 𝐼 = 𝐼𝑃
0
Então procede-se:
𝑡𝑐𝑐
2
𝐵 = 𝐼𝑐𝑐 ∫ 𝑑𝑡 = 𝐼𝑃2 𝑡𝑐𝑐 (4.59)
0
Coeficiente térmico:
𝐶𝑇 = √𝐴𝜃𝑎𝑑𝑚 − 𝐴𝜃𝑛
Assim:
√𝐼𝑃2 𝑡𝑐𝑐
𝑆≥ (4.60)
𝐶𝑇
𝐼𝑃
𝑆≥ √𝑡 (4.61)
𝐶𝑇 𝑟
126
𝐶𝑇 𝑆 2
𝑡𝑚𝑎 ≤( ) (4.62)
𝐼𝑃
Fusível:
Tf ≤0.1s
t= (0.03 a 0.04)s
∆T=(0.35 a 0.4)s
127
CAPITULO V
128
Uma instalação é considerada preparada para suportar os curto
circuitos, quando a capacidade de ruptura dos disjuntores, assim como
as resistências mecânica e térmica dos elementos do sistema podem
suportar os esforços máximos prováveis de aparecerem no tal sistema
conforme os conceitos apreendidos nos capitulos anteriores. É por
questão economica que se coloca interrogação do genero; será que é
mais conveniente preparar o sistema eléctrico para resistir a tais esforços
ou é melhor diminuir a potência de curto circuito para reduzir os seus
efeitos; em muitas ocasiões somente pode recorrer-se ao segundo
procedimento no caso em que se trata de sistemas cuja a potência de
geradores é crescente.
Procedimentos:
𝑆𝑐𝑐
𝐼𝑐𝑐 =
√3 𝑈
129
de curto circuito. Este aumento é realizável a partir da resistência ou a
partir da reactância que são os componentes da impedância. O
aumento através da resistência não é vantajoso devido as perdas por
efeito de joule que diminuem o rendimento conjunto do sistema e, além
disso, devido ao facto de que quase todos os casos, o valor dessa
resist~encia é muito pequeno comparado com o da reactância
correspondente e, sendo assim, a sua influência sobre o valor da
corrente é muito pequena.
𝑈𝑋 = 2𝜋𝑓𝐿𝐼
130
Fig 1 Diagrama vectorial para estudo do efeito duma bobina limitadora num circuito eléctrico,
quando é percorrida pela corrente nominal
Fig. 2 Diagrama vectorial para estudo do efeito duma bobina limitadora num circuito eléctrico
quando é percorrida pela corrente de curto circuito
𝐼𝑛
𝐼𝐶𝐶 = 100 [𝐴]
𝑢𝑐𝑐%
131
Ucc – tensão de curto circuito da bobina em percentagem
𝐼𝑛
𝑢𝐶𝐶 = 100 [%]
𝐼𝑐𝑐
Fig 3. Disposição duma bobina limitadora num sistema eléctrico, entre a linha de alimentação e
o barramento.
Fig 4. Disposição de bobinas limitadoras num sistema eléctrico, com um bobina em cada
derivação do barramento
132
Quanto à sua instalação num sistema eléctrico, pode escolher-se
instalação duma bobina limitadora entre a linha de alimentação e o
barramento (fig 3) ou instalar-se uma bobina por cada saída a partir do
barramento (fig 4). Geralmente é preferível a sua instalação nas
derivações, quer dizer, de acordo com a fig 4, isto porque as bobinas
de menor potência de passagem representam uma maior resistência na
trajectória da corrente de curto circuito e, por outro lado as perdas
ohmicas da bobina crescem ao quadrado da intensidade de corrente
que nela circula. Sem exagero, em certas circunstâncias pode ser
vantajoso a montagem de acordo com a fig 3. Por exemplo se se
pretende uma economia de espaço ou uma maior amplitude na zona
protegida; neste caso, os disjuntores das derivações podem ser de
menor potência e ruptura.
133
A bobina é shuntada geralmente por um disjuntor. Tem-se em conta
que as bobinas limitadoras de barramentos não protegem aos
geradores ligados à secção em que se produz um curto circuito,
circunstãncia essa que se terá de prever para determinar a
capacidade de ruptura aos correspondentes disjuntores.
134
Fig 7. Disposição das bobinas limitadoras nos transformadores
135
a. Reduzem o valor da corrente de curto circuito, protegendo desta
forma os aparelhos contra excessivos esforços mecânicos e
contra sobreaquecimentos.
b. Reduzem a amplitude das perturbações de tensão, causadas
pelo curto circuito.
c. Localizam os efeitos dos curto circuitos.
d. Aliviam as condições de funcionamento impostas aos diferentes
elementos do sistema, com um custo relativamente baixo.
Fig. 8 Exemplo de instalação de bobinas limitadoras num sistema eléctrico com jogo duplo de
barramentos
136
a. Fusíveis limitadores de corrente de curto circuito
137
Fig 12 vista interior do limitador tipo explosivo
138
CAPITULO VI
Indice
6.1 Generalidades
6.2 Factor de potência
6.2.1 Principios gerais
6.2.2 Desvantagens dum baixo factor de potência
6.2.3 Como melhorar o factor de potência
6.3 Técnicas de compensação da energia reactiva
6.3.1 Principios teoricos
6.3.2 Meios de compensação
6.3.3 Instalação de compensadores de energia reactiva
6.4 Determinação da potência dos compensadores de energia
reactiva
6.4.1 Método geral
6.4.2 Método simplificado
139
6.1 Generalidades
140
Receptor de energia activa receptor de energia reactiva
𝑃
𝑐𝑜𝑠𝜑 = (1)
𝑆
141
Com base nas potências é possível fazer uma representação
esquemática.
a. Potência activa em kW
Monofásica:
𝑃 = 𝑈𝑓 𝐼𝑐𝑜𝑠𝜑 (2)
Bifásica:
𝑃 = 𝑈𝐼𝑐𝑜𝑠𝜑 (3)
Trifásica:
𝑃 = √3𝑈𝐼𝑐𝑜𝑠𝜑 (4)
𝑄 = √3𝑈𝐼𝑠𝑒𝑛𝜑 (7)
𝑆 = √𝑃2 + 𝑄 2 (11)
142
Feito o diagrama das potências tem-se uma base para se desenhar o
diagrama das correntes correspondentes.
Assim tem-se:
It - corrente total que percorre os condutores
𝐼𝑎 = 𝐼𝑡 𝑐𝑜𝑠𝜑 (13)
𝐼𝑟 = 𝐼𝑡 𝑠𝑒𝑛𝜑 (14)
𝑄
𝑡𝑔𝜑 = (15)
𝑃
143
6.2.2 Desvantagens dum baixo factor de potência
144
Efeito da batteria de condensadores
145
6.3 Técnicas de compensação da energia reactiva
146
a. Condensadores de valores fixos ou simplesmente
condensadores fixos
b. Equipamentos de regulação automática ou baterias
automáticas que garantem a compensação automática
permanente consoante as necessidades da instalação
a. Condensadores fixos
São aplicados:
147
Pelas saídas em geral
Pelas saídas em geral
a. Compensação global
Observações:
148
b. Compensação parcial
Observações:
149
C. Compensação individual
Observações:
150
Fig 8 – Compensação individual da energia reactiva
151
Considera-se que é exigida a elevação daquele factor de potência até
0.93 para eleiminar as penalizações pela concessionária e compensar
perdas usuais em energia reactiva da instalação. Para elevá-lo recorre-
se a uma tabela que indica que para passar do cos ϕ = 0.8 ao cos ϕ=
0.93 é necessário fornecer um determinado valor da potência reactiva
por cada unidade da potência activa da carga.
𝑄𝐶 = 0.355 𝑃
Fim
152