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Texto segundo o Código Penal Português, actualizado segundo a Reforma de 1954 (Decreto Lei
n.º 39.688, de 5 de Junho de 1954). Eduardo Henriques da Silva Correia e António Furtado dos
Santos.
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Texto segundo a Sétima Edição Oficial, 1907.
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Em concordância com o Código de Seabra, o Código de Processo Civil de 1876,
aprovado por Carta de Lei de 8 de Novembro de 1876, dispunha que o juiz não
devia admitir a depor como testemunhas às pessoas que fossem inábeis de acordo
da lei civil 4 .
4
Artigo 271 do Código de Processo Civil de 1876. Edição Oficial, 1877.
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Segundo o texto de José Osório e Fernando de Miranda (1946).
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Criada pelo Decreto nº 11.715 ,de 12 de Junho de 1926.
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Publicado em 18 de Setembro de 1926.
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Leonor Valente Monteiro supra n.º 1, pág. 262.
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Id.
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- O que, por virtude de cargo desempenhado na Ordem, qualquer colega,
obrigado, quanto aos mesmos factos, ao segredo profissional, lhe tenha
comunicado;
- O comunicado sob reserva, por co-autor, co-réu ou co-interessado do cliente, ou
pelo respectivo advogado ou procurador;
- O que os adversários do cliente ou respectivos representantes lhe tenham dado
conhecimento durante negociações para acordo amigável e que sejam relativos
aos assuntos da dúvida ou pendência” 10 .
10
Id.
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Id.
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forem possíveis; se o recusante for parte, considerar-se-ão
provados os factos que se pretendiam averiguar.
Mas a recusa será legítima se a obediência importar violação
do sigilo profissional, ou causar grave dano à honra e
consideração da própria pessoa, de um ascendente,
descendente, irmão ou cônjuge, ou grave prejuízo de
natureza patrimonial a qualquer das referidas pessoas.
δ único. Fica salvo o disposto quanto à exibição judicial, por
inteiro, dos livros de escrituração comercial e dos documentos
a ela relativos.” (sublinhado nosso)
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Texto segundo Alberto dos Reis, Código de Processo Civil, Anotado (1981).
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b) A factos que, por virtude de cargo desempenhado na
Ordem, qualquer colega, obrigado, quanto aos mesmos
factos, ao segredo profissional, lhe tenha comunicado;
c) A factos comunicados, sob reserva, por co-autor, co-réu ou
co-interessado do cliente ou pelo respectivo advogado ou
procurador;
d) A factos de que os adversários do cliente ou respectivos
representantes lhe tenham dado conhecimento durante
negociações para acordo amigável e que sejam relativos à
pendência.
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2. A proibição estende-se à correspondência entre o
advogado e aquele que lhe tenha cometido ou querido
cometer mandato ou que lhe haja solicitado parecer, embora
ainda não dado ou já recusado.
Compreendem-se na correspondência as instruções e
informações escritas sobre o assunto da nomeação ou
mandato, aceite ou não, ou do parecer pedido.”
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Podem ser admitidas a fazer reclamações as pessoas de
família do dono do escritório ou arquivo ou os seus
empregados.” 13
13
Texto segundo António Ferreira Pedrosa e António Rodrigues Lufinha (1967).
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sigilo, aplicando-se neste caso o disposto no nº 4 do artigo
519º.” 14
Em relação ao tipo incriminador, o antigo artigo 184º foi desdobrado em dois novos
artigos: os actuais artigos n.º 195º (que incrima a violação do segredo) e n.º 196º
(que incrimina o aproveitamento indevido do segredo).
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Texto segundo Fernando Luso Soares e outros, 16ª Edição (2004).
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punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa
até 240 dias”.
Além disso, esta revisão do Código Penal eliminou o antigo artigo n.º 185º. Deixou
de existir, na nova versão do Código, a cláusula especial de exclusão da ilicitude
relativa ao segredo profissional.
O Código de Processo Penal de 1987, aprovado pelo Decreto Lei n.º 78/87, de
17 de Fevereiro, e as suas modificações posteriores, consignou, diferentemente do
Código de Processo Penal de 1929, disposições relativas aos passos a seguir
quando há duvidas respeito à legitimidade da escusa para depor.
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Finalmente, mediante o Decreto Lei n.º 84/84, de 16 de Março aprovou-se outro
Estatuto da Ordem dos Advogados, o qual, desde Janeiro de 2005, foi substituído
pelo actual Estatuto aprovado por Lei n.º 15/2005, de 26 de Janeiro.
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6- Sem prejuízo do disposto no nº 4, o advogado pode manter
o segredo profissional.”
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Ver artigos n.º 2 e 20(f) da Lei n.º 11/2004. Segundo o artigo 30(2) da Lei, no casos dos
advogados, a comunicação de operações suspeitas deve ser feita ao Bastonário da Ordem dos
Advogados.
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