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Desafio da Unidade

Formação dos Estados Nacionais

QUESTÃO 01 (valor 0,6)


Leia atentamente o texto que se segue:

Na Europa Medieval, o poder político esteve fragmentado durante muitos


séculos. Cada feudo tinha suas próprias leis e seu próprio governo. A
autoridade do rei valia pouco sobre os senhores feudais. Mas nos
séculos XV e XVI surgiram os Estados Nacionais. Isso significou que a
autoridade dos reis cresceu muito. Agora, somente eles tinham o poder
absoluto de cobrar impostos, fazer leis, nomear os juízes e generais para
toda a nação.
Esse tipo de governo foi chamado, mais tarde, de absolutismo.
As monarquias absolutistas predominaram na Europa entre os séculos
XV e XIX.

SCHMIDT, Mário. Nova História Crítica. 6ª série. São Paulo: Nova Geração, 1999,
p.20 e 35.

Sobre a centralização do poder real, é CORRETO afirmar:

a) O fortalecimento do poder real na Inglaterra ocorreu após a Guerra dos Cem


Anos e este país foi o primeiro da Europa a centralizar o poder.
b) A nobreza apoiou a centralização do poder real porque necessitava de um
governo forte para unificar as moedas, as leis e os impostos e facilitar o
comércio.
c) Os reis conseguiam apoio da burguesia que lhes emprestava dinheiro, que era
usado para formar exércitos melhores e um grupo de funcionários mais
eficientes.
d) A burguesia obteve inúmeras vantagens ao apoiar o rei, principalmente o poder
político, participando ativamente da administração do reino, conseguindo
cargos, títulos e pensões.

QUESTÃO 02 (valor 0,6)


Entre os séculos XVI e XVIII, na Europa Ocidental, era comum e aceito pela maioria, o
fato de os reis serem absolutistas. Fatores diversos contribuíram para o surgimento do
absolutismo nos países europeus.

Relacione com os fatores que contribuíram para o fortalecimento do poder real


com os seus respectivos países, preenchendo a coluna abaixo.
1. Portugal ( ) A exploração da América durante os reinados de Carlos V e Felipe II
2. Espanha ( ) Rompimento com a Igreja Católica, pelo rei Henrique VIII.
3. Inglaterra ( ) O sucesso das grandes navegações no reinado de D. Manuel
4. França ( ) Redução do poder da nobreza com Luís XIV.
( ) Apogeu: no reinado de Elizabeth I.

QUESTÃO 03 (valor 0,6)


Diversos pensadores procuravam justificar o Estado Absolutista.

Leia com atenção os textos I, II e III. São de escritores que defendiam o poder
absoluto dos reis.

Texto I

“Todo poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e
seus representantes na terra. (...) Resulta de tudo isso que a pessoa do rei é sagrada,
e que atacá-lo, de qualquer maneira, é sacrilégio.”

Texto II

“Ao príncipe, assim, não deve importar a pecha (marca) de cruel para manter unidos e
com fé os seus súditos...

É mais seguro ser temido que amado.

(...) Os fins justificam os meios”.

Texto III

“O homem é lobo para o outro homem. (...) A única maneira de instituir um tal poder
comum, capaz de defendê-lo das invasões dos estrangeiros... é conferir toda sua
força e poder a um homem ou uma assembleia de homens como representantes de
suas pessoas...

Os textos se referem, respectivamente, ao pensamento dos teóricos

a) Thomas Hobbes – Jacques Bossuet – Maquiavel

b) Jacques Bossuet – Maquiavel – Thomas Hobbes

c) Maquiavel – Thomas Hobbes – Jacques Bossuet

d) Jaques Bossuet – Thomas Hobbes – Maquiavel

QUESTÃO 04 (valor 0,6)


Observe a charge abaixo.
(Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo e RODRIGUES, Vilmar. Capitalismo para
principiantes.São Paulo: Ática. p. 47)

A partir da análise da charge considere as afirmativas abaixo.

i. O fim do sistema feudal atendia aos interesses da burguesia e dos


camponeses.
ii. A tentativa de “dividir o bolo” não surtiu efeito, uma vez que os camponeses
ficaram com a maior parte do “bolo”.
iii. O poder da Igreja Católica durante a Idade Média impedia o avanço da
burguesia e dos camponeses.

Estão corretas as afirmativas:


a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.

QUESTÃO 05 (valor 0,6)


Leia o texto

Três razões jazem ver que este governo (o da monarquia hereditária) é o melhor. A primeira é
que é o mais natural e se perpetua por si próprio. A segunda razão é que esse governo é o que
interessa mais na conservação do Estado e dos poderes que o constituem: o príncipe, que
trabalha para o seu Estado, trabalha para os seus filhos, e o amor que tem pelo seu reino,
confundido com o que tem pela sua família torna-se natural. A terceira razão tira-se da
dignidade das casas reais. A inveja, que se tem naturalmente daqueles que estão acima de
nós, torna-se aqui em amor e respeito; os próprios grandes obedecem sem repugnância a uma
família que sempre viram como superior e à qual se não conhece outra que a possa igualar. O
trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e
participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto;
deve acreditar-se que ele vê melhor, e deve obedecer-se-lhe sem murmurar, pois o murmúrio é
uma disposição para a sedição.

Fonte: BOSSUET, Jacques-Bénigne. Política Tirada da Sagrada Escritura. In:


FREITAS, Gustavo de. 900 Textos e Documentos de História. Lisboa: Plátano
Editorial, s/d, v.Ii. p. 201)

Leia as afirmativas abaixo.

I) Segundo o texto a subida do príncipe ao trono significa a abdicação de


suas crenças religiosas.
II) O príncipe estende aos seus súditos o poder que tem sobre seus filhos.
III) O poder do príncipe é inquestionável, pois ele tem o poder de enxergar
além de todos os homens.

Estão corretas as afirmativas

a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.

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