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Jean Bodin

(1530-1597)
Jacques-Bénigne
Bossuet (1627-1704)
PERÍODOS DA HISTÓRIA

Antiguidade Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea

Ao longo da idade média e em parte da idade moderna, Embora a relação entre o poder temporal dos reis e o
ocorreu uma aliança entre o poder eclesiástico e o poder espiritual da igreja tenha sido um grande
poder político. E como a igreja católica entendia que problema durante a idade média, de forma geral
todo poder pertencia a Deus, surgiu a ideia de que os persistiu a ideia do governante como representante de
governantes seriam representantes de Deus na Terra. Deus, bem como a concepção de monarquia como a
O rei passou, então, a ter o DIREITO DIVINO DE forma política mais natural e adequada à realização do
GOVERNAR (COTRIM, p. 354) bem comum (COTRIM, p. 354).
Idade Média Idade Moderna
Inicio da Idade Fim da Idade
Média Fim da Idade Média Moderna
476 d.C 1453 1789
Nicolau Jacques-Bénigne
Étienne de La
Maquiavel Bossuet
Boétie
(1469- (1627-1704)
(1530-1563)
1527)

Jean Bodin
(1530-1597)
Formação dos
Estados Nacionais Modernos
Formação dos Estados Nacionais
Foi um novo arranjo político, que
garantiu a manutenção da estrutura
social aristocrática e estamental forjada
devido a ameaça ao poder do nobre.

Contexto Histórico: baixa idade média → Crise do sistema feudal e fortalecimento da


autoridade do rei.
Por que a Nobreza Apoiou o Rei?
Situação da Nobreza: revoltas camponesas, enfraquecimento político e econômico
(Crescimento das cidades e comércio e cruzadas)

→ A Nobreza passa a compor o governo do Rei


(Burocracia), auxiliando-o.
→ Continua exercendo influência na política e
mantém seus privilégios.
→ Perderam seu poder militar, transferindo para
o ESTADO (Rei) que garantiria a ordem social.

O Rei passa a liderar, convocando um


Exército e Impostos unificados.
Por que a Burguesia Apoiou o Rei?

→ Fim dos tributos e impostos feudais.

→ Unificação de pesos e medidas.

→ Unificação monetária

→ Proteção e ampliação das rotas de


comércio.

Benefícios Comerciais
Estados Nacionais Modernos
Características
Centralização do poder nas mãos dos monarcas
Burocracia Estatal → Funcionários
Tributação Nacional → Fim dos tributos entre os feudos
Exército centralizado do Estado
A aplicação da Justiça é atribuição do Estado
Imposição de uma língua e religião oficial, que garantiria a unidade.

Obs: O crescente poder do Rei impôs limites ao domínio universal da igreja.


ABSOLUTISMO
MONÁRQUICO
Idade Moderna – “Modernidade”

O processo de formação dos Estados Nacionais


garantiu aos reis a Centralização do Poder , dando
origem ao Absolutismo.
CARACTERÍSTICAS
DO ABSOLUTISMO

É uma estrutura político-administrativa na qual


os reis (e burocratas) reuniam os poderes de
justiça, legislação e execução das leis no
território do Estado Nacional.

Este período da Idade Moderna (séc. XV ao


XVIII), no qual vigorou essa forma de governo
também é chamado de ANTIGO REGIME.
TRADIÇÕES E
SIMBOLOGIAS

Trono: local da
autoridade do rei
Cetro: Elemento que representa
comando e autoridade
Espada:
Simboliza a
Proteção
do Reino
Coroa: consagração
divina do poder real

Manto Azul:
Significa Proteção,
Pureza moral e
Incorruptibilidade
Mão da Justiça:
Simboliza o poder
Supremo do Rei de
Julgas, Condenar e
Absolver.
TEÓRICOS DO
ABSOLUTISMO
TEÓRICOS DO
ABSOLUTISMO

Defendia a ideia de que os súditos


deviam obediência incondicional ao Jean Bodin
rei por ele ser o Lider do Estado.
TEÓRICOS DO
ABSOLUTISMO
Jean Bodin afirmava ser a monarquia o regime mais adequado à
natureza das coisas. Argumentava que a família tem um só
chefe, o pai; o céu tem apenas um sol; o universo, só um Deus
criador. Assim, a SOBERANIA (força de coesão social) do
Jean Bodin
Estado só podia realizar-se plenamente na monarquia.
(COTRIM, Fundamentos de Filosofia, p. 354).
TEÓRICOS DO
ABSOLUTISMO
Essa soberania, entretanto, não devia ser confundida com o
governo tirânico, em que o monarca [...] desprezando as leis da
natureza, abusa das pessoas livres como de escravos, e dos bens
dos súditos como dos seus [...] quanto às leis divinas e naturais,
todos os princípios da terra estão sujeitos, e não está em seu Jean Bodin
poder transgredi-las [...]. (Bodin, citado em Chevalier, As grandes
obras políticas, p. 59-60.)

Dentre essas leis naturais, Bodin destacava o respeito que o


Estado deve ter em relação ao direito à liberdade dos súditos e às
suas propriedades materiais (COTRIM, Fundamentos de Filosofia,
p. 355).
TEÓRICOS DO
ABSOLUTISMO

Jacques Bossuet Defendia a ideia de que o poder


real vinha de Deus e, por isso, o
rei só deveria satisfação a Ele.
TEÓRICOS DO
ABSOLUTISMO O trono real não é o trono de um
homem, mas o trono do próprio Deus

“O trono real não é o trono de um


homem, mas o trono do próprio Deus.
Os reis são deuses e participam de
Jacques Bossuet alguma maneira da independência
divina. O rei vê de mais longe e de
mais alto; deve acreditar-se que ele vê
melhor; e deve obedecer-lhe sem
murmúrio; pois o murmúrio é uma
disposição para a sedição”
BOSSUET, Jacques-Bénigne ( ). A política inspirada na
sagrada escritura. In: FREITAS, G. 900 textos e documentos
de história. Lisboa: Plátano. s/d.
TEÓRICOS DO O GALICANISMO foi um movimento político-eclesial que
procurou reafirmar a autonomia nacional da Igreja

ABSOLUTISMO
da França (Gália), concedendo ao Estado uma influência
muito grande sobre os assuntos da Igreja e limitando o
mais possível o poder do Papa.

Jacques Bossuet
TEÓRICOS DO Asterix é uma série de histórias em quadrinhos criada
na França por Albert Uderzo e René Goscinny no ano de 1959,
baseada no POVO GAULÊS e em grande parte no tempo do

ABSOLUTISMO
seu grande chefe guerreiro Vercingetorix (chefe dos supremos
guerreiros).

Jacques Bossuet
.
TEÓRICOS DO
ABSOLUTISMO
O caso mais exemplar de governante que adotou
Jacques Bossuet as ideias de Bossuet foi Luís XIV de França,
chamado "Rei Sol“ (1638- 1715)
TEÓRICOS DO Versailles é uma série de televisão francesa de ficção
histórica e drama biográfico que se passa durante a

ABSOLUTISMO
construção do Palácio de Versalhes no reinado de Luís
XIV no século XVII, em 1667

Jacques Bossuet
Versailles
Versailles
2
7
OBRIGADO PESSOAL!

Profa. Alexandrina Paiva da Rocha.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COTRIM, Gilberto. FERNANDES, Mirna Fundamentos de filosofia. 4º.


ed. São Paulo : Saraiva, 2016.

CHEVALLIER, Jean-Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel a


nossos dias. Trad. Lydia Christina. Rio de Janeiro: Agir, 2001. 446 p
EXERCÍCIO
1. (Udesc 2018) Leia o texto a seguir: “Todo poder vem de Deus. Os
governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes
na terra. Consequentemente, o trono real não é o trono de um homem,
mas o trono do próprio Deus. Resulta de tudo isso que a pessoa do rei é
sagrada, e que atacá-lo de qualquer maneira é sacrilégio. (...) O poder
real é absoluto. O príncipe não precisa dar contas de seus atos a
ninguém.” (Jaques-Bénigne Bossuet, 1627-1704) Assinale a alternativa
que apresenta a forma de governo à qual o trecho se refere.

a) Democracia representativa
b) Monarquia constitucional
c) Absolutismo monárquico
d) República monarquista
e) Monarquia populista religiosa
Proposta de Atividade

1. Explique a teoria politica que Bousset e Bodin defendem. .


Cuidem-se.
Abraços,

Prof.ª Alexandrina Rocha.

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