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5ª PARTE
SÃO PAULO
2018
1ª EDIÇÃO
http://projetoalquimia.wordpress.com/ http://alchemist-projeto-alquimia.blogspot.com/
PROJETO ALQUIMIA
Símbolo
O Símbolo não é a energia!
O Símbolo representa a energia!
A energia está dentro de nós
É uma dádiva de Deus...
E cabe a cada um de nós
Usarmos dela com sabedoria.
O Símbolo demonstra
O acesso e utilização da energia
De forma velada e secreta.
Somente aos que tem a devida cautela
E vontade de conhecimento
Será-lhes revelado o mistério
Por trás dos Símbolos!
Projeto Alquimia
SÃO PAULO
2018
1ª EDIÇÃO
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INDICE
O TEMPO ........................................................................................................................... 04
O que estão falando sobre o tempo ......................................................................... 06
Teoria das cordas .................................................................................................... 08
Einstein e o sonho da unificação da Dimensão Circular ......................................... 10
Propriedades básicas ............................................................................................... 11
As dimensões extras ................................................................................................ 12
Problemas ................................................................................................................ 13
O que é a Teoria das Cordas? .................................................................................. 15
Quantas dimensões existem? Explicando a Teoria das Cordas ............................... 17
Para melhor entendimento, apresentamos esta analogia ........................................ 17
Princípio Holográfico .............................................................................................. 19
O NÚMERO 7 .................................................................................................................... 20
Diversas Vertentes .................................................................................................. 21
O Significado do número Sete ................................................................................ 25
Biblia ....................................................................................................................... 33
ॐ OM ................................................................................................................................. 36
Introdução ............................................................................................................... 36
Entenda o Símbolo .................................................................................................. 36
Mantra da paz universal - OM SHANTI OM ......................................................... 40
Vocalização ............................................................................................................. 41
Vibração .................................................................................................................. 42
SAMSARA ......................................................................................................................... 43
Samsara no Vedantismo .......................................................................................... 43
Samsara no Budismo Tibetano ................................................................................ 44
Samsara como metáfora psicológica ....................................................................... 44
Roda do Samsara ..................................................................................................... 44
Descrião da Samsara ............................................................................................... 45
A ilusão da vida e a roda do Samsara ..................................................................... 46
Textos Diversos ...................................................................................................... 48
SHAOLIN E OS 5 ELEMENTOS ...................................................................................... 50
Lei que rege as polaridades yin e yang ................................................................... 50
Shaolin ..................................................................................................................... 50
História .................................................................................................................... 50
Monges do mosteiro Shaolin .................................................................................. 51
As Dez Normas Budistas ........................................................................................ 52
Teoria dos 5 ............................................................................................................. 54
Cinco Elementos e Artes Marciais .......................................................................... 57
BIBLIOGRAFIA ONLINE ................................................................................................. 59
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O TEMPO
Vejam bem, não temos a pretensão de expor nada em definitivo, nada de grandioso,
são apenas especulações
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A existência do Deus Pai, pode existir em qualquer uma das hipóteses, visto que, Ele
mesmo disse: “Eu Sou, o princípio e o fim”, e também o conhecimento de sua existência
antes da criação dos tempos, pois Deus é atemporal
Refletindo neta linha de pensamento, podemos estabelecer que: o corpo físico fica
preso em um destes três modelos, nos dois primeiros retornando sempre ao mesmo corpo em
um looping eterno, até completar sua evolução espiritual e ser removido do ciclo. No último
modelo, retornando ao mundo ou não, em vários possíveis corpos até atingir sua evolução.
Os espíritos que atingem sua ascensão, irão para o paraíso, nirvana, ou qualquer dos
mundos espirituais, paralelos ao mundo material, saindo assim deste circulo continuo do
tempo
Talvez o nosso mundo material seja finito e possamos um dia quiçá, chegar as bordas
ou limites dele, para concluirmos nossa pequenez e sabermos definitivamente que estamos
presos aqui e daqui devemos sair, da melhor forma possível e mais evoluídos
Texto: Antonio M. S.
Gráficos: Flávia Stem
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Referencial
Como as coordenadas x, y, z de um ponto dependem dos eixos utilizados para o
localizar, também as distâncias e intervalos temporais, invariantes na física Newtoniana,
dependem do referencial no qual se situa cada observador, na física relativista. Ver
contracção do comprimento e dilatação do tempo. Esta é a ideia base da Teoria da
Relatividade Restrita.
A relatividade geral, por seu lado, parte do princípio de que o espaço-tempo não pode
ser um fundo fixo, mas, sim, uma rede de relações em evolução.
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Buracos Negros: Podem ser corpos que se afastam da terra a velocidades superiores
à da luz. Nós os veriamos como círculos negros, pois a luz que escapa deles ou não chegou
à terra ainda ou estaria chegando a uma freqüência muito baixa. Porém podemos usar estes
astros para captar sinais que viajam a velocidades superiores à da Luz.
Curvatura do Espaço: Não existe. O espaço é plano. A curvatura da luz, esta sim
existe e se dá por que a luz emanada por uma estrela se alastra na forma de inúmeras esferas
consecutivas. Originalmente a distância entre as esferas é sempre a mesma, porém quando
as esferas chocam-se com um grande astro arredondado, como o Sol, elas se deformam e na
área próxima às laterais do astro há uma compressão entre as esferas, causando a curvatura
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observada. Na verdade, como tudo o que ocorre com a luz este é mais um fenômeno ótico
exatamente como a refração.
Gravidade: Não é uma força em si, mas apenas resultado da curvatura, ou difração
do sinal Temporal. Sua natureza é a mesma da força centrífuga (e/ou centrípeta). Para se
controlar a gravidade, basta que se conheça o funcionamento do sinal Temporal (Tempo).
E se nos depararmos nesta suposta parede, e ela nos oferecer uma porta para uma
outra dimensão ou mundo paralelo?
O interesse na teoria das cordas é dirigido pela grande esperança de que ela possa vir
a ser uma teoria de tudo. Ela é uma possível solução do problema da gravitação quântica e,
adicionalmente à gravitação, talvez possa naturalmente descrever as interações similares ao
eletromagnetismo e outras forças da natureza. As teorias das supercordas incluem os
férmions, os blocos de construção da matéria. Não se sabe ainda se a teoria das cordas é
capaz de descrever o universo como a precisa coleção de forças e matéria que nós
observamos, nem quanta liberdade para escolha destes detalhes a teoria irá permitir.
Nenhuma teoria das cordas fez alguma nova predição que possa ser experimentalmente
testada.
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teoria da supersimetria que poderão ser testadas experimentalmente pelo Grande Colisor de
Hádrons. Os novos princípios matemáticos utilizados nesta teoria permitem aos físicos
afirmar que o nosso universo possui 11 dimensões: 3 espaciais (altura, largura e
comprimento), 1 temporal (tempo) e 7 dimensões recurvadas (sendo a estas atribuídas outras
propriedades como massa e carga elétrica, por exemplo), o que explicaria as características
das forças fundamentais da natureza.1
O que alguns físicos viram como uma possível solução para este problema foi a
criação de uma teoria, ainda não conclusiva, que diz que as partículas primordiais são
formadas por energia (não necessariamente um tipo específico de energia, como a elétrica
ou nuclear) que, vibrando em diferentes frequências, formaria diferentes partículas. De
acordo com a teoria, todas aquelas partículas que considerávamos como elementares, como
os quarks e os elétrons, são na realidade filamentos unidimensionais vibrantes, a que os
físicos deram o nome de cordas. Ao vibrarem as cordas originam as partículas subatômicas
juntamente com as suas propriedades. Para cada partícula subatómica do universo, existe um
padrão de vibração particular das cordas.
1
A ausência de dados observacionais impede que a "teoria das cordas" seja dita uma "teoria científica", pelo menos na acepção
moderna; ao rigor do termo, portanto. Entretanto a história nos mostra que nem sempre os fatos que levam à proposição ou
evolução de uma teoria precedem as ideias que ela encerrara ou encerrará quando corroborada. A saber, os mais importantes fatos
que corroboram as propostas da relatividade de Einstein foram obtidos posteriormente à divulgação de suas ideias, sendo a
elaboração destas impelidas em verdade por inconsistências entre duas teorias já consolidadas à época, a mecânica clássica e
o eletromagnetismo. Entretanto a ressalva é implacável: sem fatos que corroborem as ideias propostas, a "teoria" não pode ser dita
uma teoria científica. Tão pouco pode ter-se por certo que nosso universo possui realmente 11 dimensões apenas porque a "teoria
das cordas" aponta para tal. Verificáveis até o momento há apenas quatro dimensões, as quatro que compõem o espaço-tempo da
relatividade
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Estes modelos iniciais incluem cordas abertas, que têm duas pontas distintas, e cordas
fechadas, onde as pontas são juntas de forma a fazer uma volta completa. Os dois tipos de
corda diferem ligeiramente no comportamento, apresentando dois espectros. Nem todas as
teorias de cordas modernas usam estes dois tipos; algumas incorporam somente a variedade
fechada.
Entretanto, a teoria bosônica tem problemas. Mais importante, como o nome implica,
o espectro de partículas contém somente bósons, partículas como o fóton, que obedecem
regras particulares de comportamento. Ainda que os bósons sejam um ingrediente crítico do
universo, eles não são o únicos constituintes. Investigações de como uma teoria poderia
incluir férmions em seu espectro levaram à supersimetria, uma relação matemática entre os
bósons e férmions, que agora forma uma área independente de estudo. As teorias de cordas
que incluem vibrações de férmions são agora conhecidas como teorias das supercordas.
Vários tipos diferentes de supercordas têm sido descritos.
Nos anos 90, Edward Witten e outros encontraram fortes evidências de que as
diferentes teorias de supercordas eram limites diferentes de uma teoria desconhecida em 11
dimensões, chamada de Teoria-M. Esta descoberta foi a espoleta da segunda revolução das
supercordas. Vários significados para a letra "M" têm sido propostos; físicos jocosamente
afirmam que o verdadeiro significado só será revelado quando a teoria final for
compreendida.
Propriedades básicas
O termo "teoria das cordas" pode referir-se tanto à teoria bosônica das cordas, com
26 dimensões, como à teoria das supercordas, descoberta pela adição da supersimetria, com
suas 10 dimensões. Atualmente, o termo "teoria das cordas" usualmente refere-se à variante
supersimétrica, enquanto as anteriores são designadas pelo nome completo "teoria bosônica
das cordas'.
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Enquanto a compreensão de detalhes das teorias das cordas e supercordas requer uma
considerável sofisticação matemática, algumas propriedades qualitativas das cordas
quânticas podem ser compreendidas de forma intuitiva. Por exemplo, cordas quânticas têm
tensão, da mesma forma que um barbante. Esta tensão é considerada um parâmetro
fundamental da teoria e está intimamente relacionada ao seu tamanho. Considere uma corda
em loop fechado, abandonada para se mover através do espaço sem forças externas. Esta
tensão tenderá a contraí-la cada vez mais para um loop menor. A intuição clássica sugere
que ela deva encolher até um simples ponto, mas isto violaria o Princípio da incerteza de
Heisenberg. O tamanho característico do loop da corda é um equilíbrio entre a força de
tensão, atuando para reduzi-lo, e o princípio da incerteza, que procura mantê-lo aberto.
Consequentemente, o tamanho mínimo de uma corda deve estar relacionado com a tensão
que ela sofre.
As dimensões extras
Um aspecto intrigante da teoria das cordas é que ela prediz o número de dimensões
que o universo deve possuir. Nada na teoria de Maxwell do eletromagnetismo ou na Teoria
da Relatividade de Einstein faz qualquer tipo de predição a este respeito. Estas teorias
requerem que o físico insira o número de dimensões "na mão". A primeira pessoa a adicionar
uma quinta dimensão na teoria da relatividade foi o matemático alemão Theodor Kaluza em
1919. A razão para que a quinta dimensão não seja observável (sua compactação) foi
sugerida pelo físico sueco Oskar Klein em 1926.
Ao invés disto, a teoria das cordas permite calcular o número de dimensões espaço-
temporais a partir de seus princípios fundamentais. Tecnicamente, isto acontece porque a
invariância de Lorentz só pode ser satisfeita em um certo número de dimensões. Isto é,
grosso modo, como dizer que se nós medíssemos a distância entre dois pontos, então
girássemos nosso observador para um novo ângulo e a medíssemos novamente, a distância
observada somente permaneceria a mesma se o universo tivesse um número particular de
dimensões.
Uma analogia padrão para isto é considerar um espaço multidimensional como uma
mangueira de jardim. Se se observar a mangueira de uma distância considerável, ela aparenta
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Certamente, cada mangueira de jardim existe nas 3 dimensões espaciais, mas por
propósito de analogia, pode-se negligenciar a espessura e considerar somente a noção de
superfície da mangueira. Um ponto na superfície da mangueira pode ser especificado por
dois números, uma distância ao longo da circunferência, tal como um ponto da superfície da
Terra pode ser especificado pela latitude e longitude. Em ambos os casos, diz-se que o objeto
tem duas dimensões espaciais. Como a Terra, mangueiras de jardim possuem um interior,
uma região que requer uma dimensão extra. No entanto, diferentemente da Terra, um espaço
de Calabi-Yau não tem interior.
Outras possibilidades é que nós estejamos presos em subespaço com 3+1 dimensões
de um universo com mais dimensões, onde o "3+1" faz-nos lembrar que o tempo é um tipo
diferente de dimensão espacial. Como isso envolve objetos chamados D-branas, esta teoria
é conhecida como mundo de brana.
Problemas
A teoria das cordas permanece não verificada. Nenhuma versão da teoria das cordas
fez ainda uma predição diferente de alguma feita por outras teorias; ao menos, nenhuma que
pudesse ser verificada por um experimento atualmente realizável. Neste sentido, a teoria das
cordas está em "estado larval": ela possui muitos aspetos de interesse matemático, e isto
ainda deve se tornar de suprema importância para nossa compreensão do universo, mas isto
ainda vai requerer mais desenvolvimentos para ser aceito ou negado. Uma vez que a teoria
das cordas não possa ser testada em um futuro próximo, alguns cientistas têm se perguntado
se ela merece mesmo ser chamada de uma teoria científica: ela não é ainda um teoria
rejeitável ou falseável no sentido dado por Popper.
Isto não significa que ela seja a única teoria corrente que começou a ser desenvolvida
que oferece estas dificuldades. Muitos novos desenvolvimentos podem passar através de um
estágio de incerteza antes de se tornarem conclusivamente aprovados ou rejeitados. Como
assinalado por Richard Feynman em The Character of Physical Law, o teste chave da teoria
científica é se suas consequências concordam com as medições que obtivemos do
experimento. Isto significa que não importa quem inventou a teoria, "qual é o seu nome", ou
mesmo qual apelo estético a teoria venha ter. "Se ela não está de acordo como os
experimentos, ela está errada." (Certamente, haveria outras possibilidades: alguma coisa
pode estar errada com os experimentos, ou talvez tenha se cometido um erro ao prever as
consequências da teoria. Todas estas possibilidades devem ser verificadas, o que pode tomar
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um tempo considerável). Estes desenvolvimentos podem se dar na teoria em si, tais como
novos métodos de realizar os cálculos e produzir previsões, ou devem ocorrer nos
experimentos em si, que passam a exibir quantidades antes imensuráveis.
No início dos anos 2000, teóricos da teoria das cordas retomaram seu interesse em
um velho conceito, a corda cósmica. Originalmente discutida nos anos 1980, cordas
cósmicas são objetos diferentes em relação às entidades da teoria das supercordas. Por vários
anos, cordas cósmicas eram um modelo popular para explicar vários fenômenos
cosmológicos, tais como o caminho que foi seguido para a formação das galáxias no início
do universo. Apesar disso, novos experimentos — em particular medições detalhadas da
radiação cósmica de fundo em micro-ondas — falharam em apoiar as predições do modelo
da corda cósmica e ela saiu de moda. Se tais objetos existiram, eles devem ser raros e bem
esparsos. Vários anos mais tarde, foi apontado que a expansão do universo poderia ter
esticado a corda fundamental (do mesmo tipo considerado pela teoria das supercordas) até
que ela atingisse o tamanho intergaláctico. Tal corda esticada pode exibir muitas
propriedades da variação da velha corda "cósmica", tornando os velhos cálculos úteis
novamente. Além disto, as teorias modernas das supercordas oferecem outros objetos que
poderiam ter uma razoável semelhança com cordas cósmicas, tais como D-branas
unidimensionais altamente alongadas (conhecidas como "D-cordas"). Como o teórico Tom
Kibble comenta, "cosmologistas da teoria das cordas têm descoberto cordas cósmicas
observando em todos os lugares escondidos". Velhas propostas para detecção de cordas
cósmicas podem agora ser usadas para investigar a teoria das supercordas. Por exemplo,
astrônomos têm também detetado uns poucos casos do que podem ser lentes gravitacionais
induzidas por cordas.
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perturbação (isto é, como uma série de aproximações ao invés de uma solução exata).
Embora técnicas não-perturbativas tenham tido um progresso considerável — incluindo
definições de conjeturas completas envolvendo tempo-espaço satisfazendo princípios
assintóticos — a definição de uma teoria não-perturbativa completa é uma lacuna a ser
preenchida.'
A teoria das cordas foi desenvolvida na tentativa de unificar essas duas principais
teorias da Física Moderna. Ela começou a ser desenvolvida em 1919, por Theodor Kaluza,
e continua evoluindo. A última inovação foi proposta por Edward Witten entre 1994 e 1997.
Se você observar um deserto, em certa altura, o que você verá será um espaço
contínuo cuja cor dependerá da coloração da areia que o compõe. Mas se você chegar perto
desse deserto, verá que ele é formado por minúsculos grãos de areia. Esses grãos, por sua
vez, são constituídos por partículas ainda menores que são invisíveis a olho nu: os átomos.
Estes têm sua estrutura formada por elétrons, prótons e nêutrons. Os prótons e nêutrons
formam-se de partículas elementares chamadas de quarks. É até esse ponto que vai a Física
convencional. A teoria das cordas vai um pouco mais além.
De acordo com a teoria das cordas, os quarks são formados por pequenos filamentos
de energia semelhantes a pequenas cordas vibrantes, daí o nome dado à teoria. Essas cordas
estariam vibrando em diferentes padrões, com frequências distintas, produzindo as diferentes
partículas que compõem o nosso mundo. Observe o esquema da figura a seguir:
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A figura mostra que se a matéria for descomposta em suas menores partes, veremos
que ela é constituída por pequenas cordas
A figura mostra que se a matéria for descomposta em suas menores partes, veremos
que ela é constituída por pequenas cordas
Para facilitar a compreensão, podemos fazer uma analogia entre essas cordas e as
cordas de um violão: da mesma forma que as diferentes vibrações das cordas de violão
produzem sons diferentes, as vibrações desses pequenos filamentos de energia produzem
partículas diferentes.
Ao afirmar que tudo que forma o universo é constituído de uma única forma, a teoria
das cordas consegue unificar todas as teorias da Física. Já que todas as partículas que formam
a matéria são formadas por apenas uma entidade, todas elas podem ser explicadas por apenas
uma teoria. É por isso que a teoria das cordas também pode ser chamada de teoria de todas
as coisas (Theory of Everything - TOE).
Apesar de todos os avanços já apresentados, a teoria das cordas é, ainda, apenas uma
ideia e não pode ser demonstrada experimentalmente. Espera-se que, com o avanço das
pesquisas em torno dos aceleradores de partículas, seja possível comprová-la nos próximos
anos.
Por Mariane Mendes
Graduada em Física
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Imagine que uma corda de violão sendo afinada esticando-a sob uma certa tensão em
toda a guitarra. Dependendo de como esta corda for tocada e de quanto de tensão é aplicada,
diferentes notas musicais serão criadas pela corda. De modo semelhante, na teoria das
cordas, as partículas elementares que observamos nos aceleradores de partículas poderiam
são as "notas musicais" ou modos de excitação das cordas elementares. Na teoria das cordas,
como tocar guitarra, a sequência de caracteres deve ser esticada sob uma tensão, a fim de
tornar-se animada. No entanto, as cordas da teoria das cordas estão flutuando no espaço-
tempo, elas não estão amarrados a uma guitarra. No entanto, eles têm tensão. A tensão das
cordas na teoria das cordas é denotada pela quantidade 1/(2 p a'), onde o a é pronunciado
"prime alfa" e é igual ao quadrado da escala de comprimento da corda.
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Maxwell, mas mais tarde as constantes de acoplamento entre as teorias entraram em conflito
com as observações experimentais.
A teoria das cordas cósmicas -- superstrings -- na forma atual, foi proposta em 1984
por Michael B. Green, do Queen Mary College, em Londres, e por John H. Schwarz,
unificando a teoria de cordas com a supersimetria. Ela leva a um espectro de excitação com
um número idêntico de férmions e bósons, e resolvendo o conflito quântico da teoria de
cordas, pois mostrava que as anomalias anteriores se cancelavam. Nesta teoria, padrões
vibracionais distintos de uma mesma corda fundamental (um loop), com comprimento de
Planck (10-33 cm), dão origem a diferentes massas e diferentes cargas de força. Para que as
anomalias sejam canceladas, a teoria requer a existência de 9 dimensões espaciais e uma
dimensão temporal, com um total de 10 dimensões. As outras dimensões estão enroladas
sobre si mesmo, com distâncias menores que o comprimento de Planck, e portanto não
podem ser detectadas.
Cada ponto do espaço tem estas dimensões extras, mas tão enroladas que não podem
ser detectadas diretamente. Se as dimensões extras são associadas a espaços compactados -
- para cada ponto do espaço-tempo quadri-dimensional -- seu tamanho reduzido é compatível
com as observações.
Michael James Duff (1949-), da Texas A&M University, Chris M. Hull e Paul K.
Townsend, ambos da Universidade de Cambridge, calculam que a teoria precisa de 11
dimensões, e não somente 10. Se uma das dimensões enroladas é de fato uma outra dimensão
temporal, e não somente espacial, uma viagem no tempo pode ser possível.
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Princípio Holográfico
Este princípio foi inspirado pela determinação por Stephen Hawking de que a
máxima entropia de qualquer região é proporcional ao raio ao quadrado (área), e não ao cubo
(volume). Desta maneira, a informação sobre os objetos que entram em um buraco negro
está contida nas flutuações superficiais do horizonte de evento, resolvendo o paradoxo da
informação em um buraco negro, no âmbito da Teoria de Cordas.
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O NÚMERO 7
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• 7 linhas de Umbanda ou Sete Orixás , isto é, dizemos sete Orixás são manifestadores
de sete vibrações.
• 7 chakras magnos (centros de energia do ser humano)
• 7 degraus que separam o ser humano da consciência humana.
• A pirâmide vista de cima tem quatro lados, vista de lado tem um perfil de 3 dos
(triangular). 3+4= 7
• A trindade espiritual, mais os elementos da terra (terra, agua, fogo e ar) somados dá
7
• 7 dimensões astrais, 7 dimensões do plano mental.
• 7 corpos do ser humano: Físico, etérico, astral, mental, causal, búdico, atmico.
• A Guerra dos Sete Anos
• 7 cores do arco-íris.
Diversas Vertentes
Religião
Os 7 Pecados Capitais:
a) Vaidade
b) Avareza
c) Ira
d) Preguiça
e) Luxúria
f) Inveja
g) Gula
Os 7 desastres do apocalipse:
As 7 Virtudes Cardinais:
a) Castidade
b) Generosidade
c) Temperança
d) Diligência
e) Paciência
f) Caridade
g) Humildade
Os 7 Sacramentos:
a) Batismo
b) Confirmação
c) Eucaristia
d) Sacerdócio
e) Penitência
f) Extrema-unção
g) Matrimônio
As 7 Igrejas da antiguidade:
a) Tiatira
b) Éfeso
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c) Esmirna
d) Laodicéia
e) Filadélfia
f) Pérgamo
g) Sardes
Astronomia
Os 7 astros sagrados:
a) Sol
b) Lua
c) Mercúrio
d) Vênus
e) Marte
f) Júpiter
g) Saturno
As Constelações de 7 Estrelas:
a) Alcione
b) Caleano
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23
c) Asterope
d) Merope
e) Tayegeta
f) Eletra
g) Maya
Arte
Física
Esoterismo
Os 7 Planos da Evolução:
a) Plano dos Espíritos Virginais, do Criador
b) Plano do Espírito Divino
c) Plano do Espírito
d) Plano da Vida
e) Plano do Pensamento
f) Plano do Desejo
g) Plano do Mundo Básico
Os 7 Elementais:
a) Arcanjos
b) Anjos
c) Devas
d) Silfos
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e) Gnomos
f) Salamandras
g) Ondinas
Teosofia
Os 7 períodos:
a) Período de Saturno
b) Período Solar
c) Período Lunar
d) Período Terrestre
e) Período de Júpiter
f) Período de Vênus
g) Período de Vulcano
Filosofia
Os 7 Sábios da Grécia:
a) Thales de Mileto
b) Bias
c) Cleopulo
d) Mison
e) Quilon
f) Pitaco
g) Sólon
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25
As 7 Virtudes Humanas:
a) Esperança
b) Fortaleza
c) Prudência
d) Amor
e) Justiça
f) Temperança
g) Fé
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26
Na Antiga China o SETE deveria ser associado, enquanto número ímpar, ao princípio
masculino do Yang (cf. yin-yang), mas exprimia a ordenação dos anos de vida da mulher,
que hoje se sabe estão presentes de forma similar também na vida do homem. A repetição
por sete dias também era importante no culto dos mortos: a cada sete dias depois do
falecimento, até o 49o.dia eram organizados festejos e sacrifícios em memória do morto. No
sétimo dia do sétimo mês ocorria uma grande festa para as jovens mulheres e as moças.
Podemos citar ainda várias outras “coincidências” (?) em relação ao SETE: São 7 as
notas musicais, foram 7 as pragas do Egito, são 7 os Arcanjos, são 7 as obras de misericórdia.
7 são os níveis de densidade da matéria que nos envolve. O arco-íris tem 7 cores. Nossas
células todas mudam de 7 em 7 anos. Temos 7 glândulas endócrinas. São sete os nossos
chacras. Os 7 dias da semana também marcam profundamente nossos ritmos.
A cada sete anos encerramos um ciclo de vida e entramos noutro. Todas as grandes
mudanças ocorrem entre o final de um ciclo e o início de outro.
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27
A partir daí, até os 14 anos, ela aprende a ser esperta, a fazer jogos, a usar máscaras.
Aos 14 anos desabrocha a sexualidade e ela se interessa pelo outro. Uma nova visão de vida
surge e ela começa a sonhar e a fantasiar.
Com 21 anos surge a necessidade de ser poderoso: ter mais dinheiro, tornar-se
famoso, conquistar prestígio.
Com 42 anos uma pessoa começa a ficar religiosa. Agora, a morte e o significado da
vida, não são mais só assuntos intelectuais e ela começa a ser dar conta que se quiser
realmente quisermos fazer algo, é bom começar logo. Com 42 anos a pessoa precisa de
alguma religião, assim como aos 14 ela necessitava um relacionamento sexual.
Ao chegar aos 49 anos ela se assenta em relação à religião. Ela já encontrou algumas
respostas que vão além do mundo material e objetivo. Com 56, se as coisas ocorrerem
naturalmente e a pessoa seguir seu ritmo, ela começa a ter alguns vislumbres do divino.
Com 63 anos, se tudo continuar seu curso natural, ela terá seu primeiro “satori” –
compreensão, iluminação. E se isto acontecer nessa idade, ela poderá ter uma morte bonita,
pois ela será uma porta para o divino.
A cada sete anos o corpo chega a um ponto aonde o velho vai e o novo se assenta e
há um período transitório. Nesse período TRANSITÓRIO, tudo é LÍQUIDO.
Se você quiser que alguma nova dimensão penetre em sua vida, este é o momento
preciso! Quando as coisas são líquidas, a transformação é fácil.
Dentro dos grandes ciclos do mundo, nós estamos vivendo esse período
TRANSITÓRIO, onde tudo é LÍQUIDO. Velhos códigos e mandamentos tornaram-se
inúteis e novos padrões ainda não estão assentados.
Este é, portanto, um período onde grandes mudanças podem ocorrer, novos rumos
podem ser tomados e toda a humanidade está se dando conta disso.
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Antonio Zago
O sete é o número místico por excelência. Ele goza de uma série de privilégios, não
apenas entre os ocultistas como também em todas as religiões e seitas, das mais primitivas
as mais modernas.
No livro da Gênesis, por exemplo, vamos encontrar o sete como o número da Criação.
No primeiro dia Deus criou a luz, separando-a das trevas; no segundo dia Deus criou a
abóbada celeste, separando as águas de cima das águas de baixo; no terceiro, criou a terra
firme, separando-a das águas, e espalhou nela a vegetação; no quarto, criou o Sol, a Lua e as
estrelas; no quinto dia criou os peixes, os monstros marinhos e os pássaros; no sexto, criou
os animais, os répteis e o homem; e, no sétimo dia, Ele descansou.
“Assim foram acabados o céu e a terra e todos os seus ornatos. E Deus acabou no
sétimo dia a obra que tinha feito; e descansou no sétimo dia de toda a obra que tinha feito. E
abençoou o dia sétimo, e o santificou, porque nele tinha cessado de todo a sua obra, que tinha
criado e feito”. Gênesis, 2, 1-3.
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Como vemos, das sete petições presentes no padre-nosso as três primeiras são
dirigidas a Deus e as quatro seguintes ao homem. Isso nos remete a um outro mistério que
cerca o número sete enquanto número da Criação. O sete é a junção do 3 (divino) e do 4
(físico e humano).
Essa divisão é válida e pode ser observada na maioria dos exemplos onde o sete servir
de base. Nas sete virtudes, três são sobrenaturais (fé, esperança, caridade) e quatro são
cardeais (prudência, justiça, fortaleza e temperança). Os sete pecados capitais se dividem em
três que pertencem ao espírito (soberba, ira, inveja) e quatro que pertencem ao corpo
(luxúria, gula, avareza e preguiça). Dos sete sacramentos da igreja católica, três se referem
a vida espiritual (batismo, confirmação, eucaristia) e os quatro restantes referem-se á vida
mundana (penitência, ordem, matrimônio, extrema-unção). Portanto, para entendermos
totalmente o significado do número sete, temos que analisar anteriormente os números 3 e
4, ou seja, o ternário e o quaternário.
Na Grécia antiga, entre os pitagóricos, o 3 era considerado o número perfeito por ter
princípio, meio e fim. Por essa razão, o 3 era considerado o símbolo do divino.
Os gregos tinham ainda três destinos, três fúrias e três graças. Os deuses eram sempre
representados com um triplo instrumento de poder: o tridente de Netuno, o raio triplo de
Júpiter. Os antigos imaginavam o mundo composto de três partes: céu, terra e subsolo.
Assim, o homem tinha que ser dividido em três partes, a saber: corpo, alma e mente. A mente
se subdivide em consciente, subconsciente e superconsciente (ego, superego e id).
Porém, o uso mais claro do poder divino do número três é a descrição que
normalmente se faz da divindade como sendo trina. No dogma cristão esse aspecto aparece
quando se afirma que Deus é Um na essência mas possui três aspectos distintos, ou seja, Pai,
Filho e Espírito Santo. Entre os nórdicos a divindade também possuía o seu aspecto triplo:
Har, Janfar, Thridi.
Entre os babilônicos; Anu era o deus-chefe da trindade composta ainda pon Enlil e
Ea. Entre os egípcios, a trindade divina seguia o protótipo de uma outra espécie: pai-mãe-
filho, ou seja, Osiris, Isis e Hórus. Entre os etruscos, Tina, Cupra e Menrva apareciam sempre
juntas e representavam o fogo, a fertilidade e a sabedoria.
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Quanto aos hindus, todos sabem que eles adoravam separadamente as três divindades
distintas: Brahma, Siva e Vishnu. Porém, a primeira lição ensinada aos discípulos na
iniciação aos mistérios profundos era de que esta separação é ilusória, sendo que os três
representam aspectos do Uno.
Três é, portanto, o número das forças da Criação. Essas forças são representadas por
dois pólos que se opõem e um terceiro fator de interação e equilíbrio. Nesse sentido, o
símbolo real da divindade é o triângulo eqüilátero. Ora, colocando-se um triângulo com um
dos vértices voltado para cima (símbolo do superior) sobre um triângulo com um dos vértices
voltado para baixo (símbolo do inferior), teremos a estrela de Davi. Colocando-se um ponto
no centro dessa estrela (ou um círculo á sua volta) teremos novamente o número sete,
simbolizando aqui o encontro do homem com Deus.
Esta separação das vestes do Doce Rabi da Galiléia simboliza a dissolução do seu
corpo material e o seu regresso aos quatro elementos de que era composto.
Entre os maias, o quatro também aparece ligado ao mundo material: eles tinham
quatro deuses, sendo que cada um suportava um dos quatro cantos da Terna — Cauac (sul),
Mulac (norte), Kan (este) e Ix (oeste).
Não podemos nos esquecer que são quatro as estações do ano (primavera, verão,
outono, inverno); são quatro as fases da Lua (crescente, minguante, nova e cheia); são quatro
as partes do dia (madrugada, manhã, tarde e noite); tudo isso equivale as quatro fases da vida
do homem (nascimento, crescimento, maturidade e morte).
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Mas enfim, seja qual for a sua forma, o número quatro se relaciona sempre ao mundo
físico (ou terrestre) em oposição ao número três, que se refere ao divino (espiritual). Assim
sendo, o número sete (3 + 4) é, sem dúvida alguma, o número da Criação.
Os sete chacras, segundo a tradição da hatha-ioga. O iogue busca atingir cada um dos
chacras, até chegar ao sétimo - a perfeição.
O sete é o único número simples para o qual não existe regra fácil se quisermos saber
se ele é fator de um determinado número. O sete é um número primo e o único a não ser
aritmeticamente nem múltiplo nem divisor de um outro número entre 1 e 10. 0 sete é, sem
dúvida alguma, um número diferente. Parece que o seu segredo é propriedade dos deuses.
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qualquer hora da noite em seus hemisférios (a do Equador é visível ao norte e ao sul), desde
que haja condições para tal. No entanto — e aí o mistério ganha proporções — como explicar
a plêiade das Sete Irmãs, quando na verdade apenas seis estrelas são visíveis a olho nú?
Somente uma tradição oculta poderia ter designado a sétima estrela (invisível) para os que
não possuíam os sofisticados aparelhos da astronomia moderna.
Outro exemplo do sete “oculto” vamos encontrar nas pirâmides do Egito. Desmond
Varley, no seu livro anteriormente citado, pergunta-se: “Podemos ser positivos ao afirmar
que os construtores das pirâmides do antigo Egito viram a pirâmide como um símbolo do
Sol, mas será que eles também a relacionaram com o septenário, como nós o fazemos?”.
A resposta pode ser encontrada na grande pirâmide de Quéops, não apenas pelo seu
significado esotérico mas também pelo fato de ser a mais pesquisada e estudada. Em
primeiro lugar, a pirâmide (não apenas a de Quéops, mas todas) está relacionada ao sete em
sua construção aparente, ou seja, sua base é quadrada (quatro) e seu perfil é triangular (três),
cujas figuras projetadas formam o sete. Por outro lado, a grande pirâmide de Quéops possui
três câmaras escondidas em seu interior: a do rei, na parte mais alta da pirâmide,
simbolizando o mundo superior (o céu); a câmara da rainha, ao nivel do solo, simbolizando
o mundo terrestre (físico); e, finalmente, uma terceira câmara, situada bern abaixo do nível
do solo, simbolizando o mundo subterrâneo (inferior). Portanto temos, claramente, o número
três.
Os sete degraus da Consciência: estágios que o homem deve percorrer até chegar a
identificação com a Consciência Divina.
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chacras, centros ou gánglios que podem ser despertados pelos que praticam ioga, quando
conseguem ver o kundalini, a feroz força da serpente que, segundo a hatha-ioga, encontra-
se enroscada na base da espinha.
Entre os judeus, o sete adquire uma importância muito especial, não apenas para os
cabalistas (a cabala é a doutrina secreta do judaísmo), mas mesmo entre os membros da
religião oficial. O sete está presente em um dos principais objetos do culto, ou seja, a
menorah, o candelabro de sete braços. E o sete aqui possui uma função bern definida.
Acendem-se as sete velas do Candelabro antes da oração do Shabat, isto é, quando tem início
o descanso do sábado, o dia sagrado. A luz da vela simboliza a consciência individual, em
oposição a luz do sol (o Shabat tem início quando surge a primeira estrela no céu da sexta-
feira), que é o símbolo da consciência universal. Assim, o candelabro de sete braços refere-
se não apenas aos sete dias da Criação (incluindo-se evidentemente o Shabat, dia do
descanso), mas também ao impacto que as leis divinas causaram sobre os homens. Sete são
os planetas da antigüidade. Assim, a luz da vela do braço central simboliza o repouso com
relação às seis luzes “planetárias” e significa a consciência que o povo judeu tem acerca de
Deus: “Estai quietos e ficai sabendo que Eu sou Deus”. Esta ordem é a razão de ser do
descanso sabático.
Por outro lado, é muito interessante o simbolismo numérico das seis luzes exteriores.
Essa disposição mostra que os defeitos dos três princípios da criação se encontram
polarizados no homem, uma vez que cada par de luzes ocupa extremos opostos dos três
ramos semicirculares. Isto significa que o princípio de exteriorização pode manifestar-se
como sociabilidade de um lado e como agressividade do outro. Os princípios de
reconciliação estão no único lugar onde a polarização não aparece, ou seja, no centro. Mas
o centro é o próprio homem.
Biblia
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O Senhor, porém, lhe disse: Portanto quem matar a Caim, sete vezes sobre ele cairá
a
vingança. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse quem quer que o
encontrasse. Gênesis 4.15
E subiram Moisés e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel, e viram o
Deus de Israel, e debaixo de seus pés havia como uma obra de pedra de safira e como o
parecer do céu na sua claridade. Porém ele não estendeu a sua mão sobre os escolhidos dos
filhos de Israel; mas viram a Deus, e comeram, e beberam.
Então, disse o Senhor a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; e dar-te-ei tábuas
de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinares. E levantou-se
Moisés com Josué, seu servidor; e subiu Moisés o monte de Deus. E disse aos anciãos:
Esperai-nos aqui, até que tornemos a vós; e eis que Arão e Hur ficam convosco; quem tiver
algum negócio se chegará a eles.
Sete dias os vestirá aquele que de seus filhos for sacerdote em seu lugar, quando
entrar na tenda da revelação para ministrar no lugar santo. Exôdo 29.30
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O interessante também, é que em Mateus cap 23, o Salvador (Jesus) disse 7 VEZES
a palavra "hipócrita" se referindo aos fariseus.
As 7 Igrejas…
Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete
candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as
sete igrejas. Apocalipse 1.20
Os 7 Anjos…
Ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, dizendo aos sete anjos. Apocalipse 16. 1
As 7 Taças…
Ide e derramai pela terra as sete taças da cólera de Deus. Apocalipse 16.1
A semana tem 7 dias, o que tem um significado muito importante, pois quando se
chega ao sétimo dia, voltamos ao primeiro e todas as vezes que o sete se “manifesta” indica
o fim de um tempo e o início de outro. É como o virar de uma página. Por isso os 7 MONTES,
para pôr fim ao sofrimento e começar uma nova vida, pois, até então, temos visto coisas
maravilhosas, mas queremos mais, queremos 7 vezes mais.
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ॐ OM
Introdução
Entenda o Símbolo
É o primeiro dos símbolos sagrados na Índia que possui a força de ser a descrição
visual do som cósmico, do qual toda a matéria e o espaço são originados. No seu som
monossilábico, contém Brahman ou o universo inteiro em sua energia. O universo inteiro
significa não somente o universo físico, mas também a experiência dele.
Ele é, também, a primeira evocação que é cantada para evocar os deuses numa
oração. Seu motivo pode ser visto em pórticos, portões, templos, livros em geral, textos
religiosos, em berços de recém nascidos e em roupas cerimoniais, numa grande variedade
de cores e com muitos tipos de enfeites.
Podemos vê-lo como um equivalente à luz branca, em que nele pode ser encontrado
todas as cores do arco-íris. Na tradição Hindu Om é a palavra de afirmação solene e
respeitoso acordo .
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Por outro lado, sendo o som mais puro que existe, ele regenera o homem a todos os
níveis e situa-o no plano divino. OM é, por excelência, o som universal de meditação, aquele
que dá progressivamente acesso às mais altas realizações espirituais.
O nome do Senhor lhe protege através da repetição do próprio nome. Pelo nome você
reconhece o Senhor. E, portanto, é reconhecimento em forma de oração.
Uma compreensão profunda sobre este símbolo místico revela que é composto de
três sílabas combinada em uma, não como uma mistura física mas como uma combinação
química.
Este é um estado onde quem dorme não deseja nada nem passa por nenhum sonho.
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Neste estado a consciência não parece nem extrínseca nem intrínseca, nem os dois
juntos.
Finalmente, o semi círculo simboliza Maya e separa o ponto das outras três curvas.
Deste modo, é a ilusão de maya que nos previne da realização dos mais altos estados de bem-
aventurança. O semi-círculo é aberto no topo e não toca o ponto. Isto significa que este
estado mais alto não é afetado por maya.
Este efeito é quem previne o investigador de alcançar seu alvo final, a realização do
Um, do onisciente, do não-manifesto, do princípio Absoluto.
Repetido Om, você invoca o Senhor naquela forma específica. Então, dessa maneira,
Om lhe protege. Portanto, ele é fiel a seu nome. É o Senhor que lhe protege, e não o som.
O Senhor é Um e não-dual. Isso é o que dizem os Vedas. O que existia antes, o que
existirá depois e o que existe agora.
Tudo isso, sarvam, é realmente Om. Tudo o que existe é Om. Tudo o que existiu é
Om, e também tudo o que existirá depois, no futuro. Passado, presente e futuro, incluindo o
tempo e tudo o que existe no tempo - tudo isso é Om. Aquele Om é Brahman.
Portanto, o Senhor é não-dual, e esse não-dual é Um. A sílaba é também uma e não-
dual, significando que tudo está dentro dela. E tudo está dentro de Om.
Como um som sagrado também, a pronúncia das três sílabas AUM é aberto para uma
rica análise lógica.
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O (A) simboliza o estado de vigília, e assim, o estado de sonho (simbolizado por U),
situa-se entre o estado de vigília (A) e o estado de sono profundo (M). Na verdade um sonho
nada mais é do que um componente da consciência da vida em vigília formada pela
inconsciência do sono.
Dentro desse corpo físico existe outro mundo. É o mundo do nosso prana que mantém
este corpo vivo e inclui a mente e os sentidos. É sutil, pois está dentro desse corpo físico,
não visível, mas sua presença não se perde. Portanto, o que mantém esse corpo vivo, sem o
qual estaria morto, isso é súkhma.
Quando sthúla e súkshma estão juntos, então existe vida. Quando súkshma não está
presente, esse corpo físico fica inerte.
Dessa maneira, temos o Senhor nos três níveis: no nível físico, sutil e causal. Na
nossa vida diária também temos três estados distintos de experiência: o acordado, o sonho e
o sono profundo.
No sono profundo o indivíduo está na forma causal. No sonho você se identifica com
o súkshma (sutil), sua própria mente. A mente está acordada e existe uma experiência de
sonho e um mundo de sonho.
E você ainda identifica-se com o corpo físico e tem então o estado acordado. Então
temos três estados de experiência e três mundos. Isso constitui o indivíduo enquanto ser
acordado e todo o mundo físico, o ser que sonha e todas as experiências sutis e o causal, no
sono profundo. São três e completam tudo o que existe a nível individual e total.
Esta quarta dimensão é indescritível, silêncio total que segue a elocução do OM.
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Por este símbolo se estender sobre o espectro inteiro do universo manisfestado, faz
com que seja uma fonte verdadeira de espiritualidade.
Nossa existência total é constituída destes sons primordiais, que dão origem aos
mantras quando organizados por um desejo de se comunicar, manifestar, invocar ou
materializar.
É a sílaba que precede o universo e da qual os deuses foram criados. É a sílaba "raiz"
(mula mantra), a vibração cósmica que mantém unidos os átomos do mundo e dos céus.
Como muitos outros mantras, este começa com a palavra "Om". Considera-se que
Om é o som original, o som do Universo de que todos os sons vêm.
Quando alguém faz esse mantra completo, evoca Krishna como homem que também
viveu aqui na Terra e sabe das dificuldades enfrentadas por todos.
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Om, aquele imutável (akshara), é tudo o que existe. O que foi, o que é e o que será,
tudo é realmente a sílaba Om; e tudo o que não está submetido ao tempo triplo é também,
realmente, a sílaba Om. (Mandukya Upanishad)
"O pranava - o mantra Om significa padme hum - é a jóia principal entre os outros
mantras; o pranava é a ponte para atingir os outros mantras; todos os mantras recebem seu
poder do pranava; a natureza do pranava é o Shabda Brahman (o Absoluto). Escutar o mantra
Om é como escutar o próprio Brahman, o Ser. Pronunciar o mantra Om é como transportar-
se à residência do Brahman. A visão do mantra Om é como a visão da própria forma. A
contemplação do mantra Om é como atingir a forma de Brahman" Mantra Yoga Samhitá,
Na Índia, o mantra Om está em todas partes. Hindus de todas as etnias, castas e idades
conhecem perfeitamente o seu significado. Ele ecoa desde a noite das idades em todos os
templos e comunidades ao longo do subcontinente.
Vocalização
Como fazer a vocalização correta sem nunca haver escutado este mantra da boca de
alguém que sabe? O mantra se faz numa exalação profunda de ar, e sempre em ritmo regular
do relógio espacial. Após a exalação vem uma inspiração nasa fogo prolongada. Não pode
haver tremor na voz ao repetir o mantra. A nota musical em que se emite o som não interessa
em absoluto. É aquela que resultar mais natural para você. Quando houver mais pessoas
junto, todos devem tentar afinar-se.
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Vibração
Essa técnica é uma das mais antigas e eficazes que existem no Yoga. Estimula o ájña
chakra, na região do intercílio, sede de manas, o pensamento, e buddhi, a intuição ou
consciência superior. Existem sete formas diferentes de vocalizar o Om. Aqui veremos
especificamente a sua utilização como dháraní, suporte para concentração.
Além desses bíja mantras principais, aparece ainda sobre as pétalas de cada chakra
uma série de fonemas do alfabeto sânscrito são os bíjas menores, que representam as
manifestações sonoras do tipo de energia de cada chakra. Desta forma, cada sílaba de cada
mantra estimula uma pétala definida de um chakra particular. Este é o motivo pelo qual o
sânscrito é considerado língua sagrada na Índia seu potencial vibratório produz efeitos em
todos os níveis.
Outro texto antigo compara AUM com uma flecha, colocada em cima do arco do
corpo humano (respiração), que depois de penetrar as trevas da ignorância encontra a sua
marca, ou seja, o domínio iluminado do Verdadeiro Conhecimento. Assim como uma aranha
que sobe em sua teia e ganha a liberdade, assim também é a subida do yogue em direção a
libertação através da sílaba OM.
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SAMSARA
Já algumas adaptações dessas tradições identificam o Samsara (ou sa sâra, lit. "seu
caminho") como uma simples metáfora.
Samsara no Vedantismo
Alguns smritis tais como o Garuda Purana, o Padma Purana, o Vixnu-smriti, o Manu-
samhita, o Vixnu-dharma-shastra e inúmeros outros textos clássicos do hinduísmo, podem
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Roda do Samsara
Deva: primeiro caminho divino, às vezes referidos como existências semelhantes aos
Deuses, Devas são o estágio mais sublime do Samsara, reservado aos de karma positivo.
Mesmo com poderes e conhecimentos divinos, ainda estão sujeitos à reencarnação e males
dos seres humanos, como orgulho, luxúria, ira, e etc. Um dos dois caminhos divinos,
representando o lado positivo.
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Animal: crê-se que existem pessoas que renascem como animais, devido ao estado
de ignorância, domínio do instinto, sobrevivência do mais apto e servidão aos humanos que
essas pessoas se encontravam em suas vidas anteriores.
Naraka: o mais próximo do Inferno do Budismo. Todos que são mandados para o
caminho Naraka só ficam lá até equilibrarem seu karma, podendo assim renascer (o que
mostra que o Naraka não mantém ninguém preso eternamente). São Oito Narakas Gelados
e Oito Narakas Quentes, e cada um deles é um estágio para o equilíbrio do karma.
Descrião da Samsara
O jogo e a criatividade desse processo pode algumas vezes ser prazeroso. Na verdade,
isso seria perfeitamente inócuo se não causasse tanto sofrimento. Os mundos que criamos
insistem em desmoronar e nos matar. Mudar para um novo mundo requer esforço: não
somente as dores e riscos do nascimento, mas também os severos golpes - mentais e físicos
- que resultam ao passar da infância para a maioridade repetidas vezes. O Buda certa vez
perguntou aos seus monges, "O que vocês acham que é maior: a água nos grandes oceanos
ou as lágrimas que vocês derramaram nessa perambulação?" A resposta dele: as lágrimas.
Pense nisso na próxima vez que estiver mirando o oceano ou brincando nas suas ondas.
Além de criar sofrimento para nós mesmos, os mundos que criamos se alimentam
dos mundos dos outros, da mesma forma como o deles se alimenta do nosso. Em alguns
casos essa alimentação pode ser prazerosa e benéfica para ambos, mas mesmo nesse caso
essa situação terá um fim. De modo mais típico, ela irá causar dano a pelo menos uma das
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partes na relação, com freqüência a ambas. Quando você pensa em todo o sofrimento
incorrido para manter apenas uma pessoa vestida, alimentada, abrigada e saudável - o
sofrimento tanto daqueles que têm que pagar por essas necessidades, bem como daqueles
que labutam ou morrem na sua produção - você verá o quão explorador pode ser mesmo o
mais rudimentar processo de construção de mundos.
É por isso que o Buda tentou encontrar o caminho para parar essa 'samsarização'. E
uma vez que ele o encontrou, ele encorajou outros a segui-lo também. Porque a
'samsarização' é algo que cada um de nós faz e cada um tem que parar isso por si mesmo. Se
samsara fosse um lugar, poderia parecer egoísta que uma pessoa buscasse a escapatória,
deixando os outros para trás. Mas quando você compreende que é um processo, não há de
modo algum nada de egoísta em dar-lhe um fim. É o mesmo que abandonar um vício ou um
hábito abusivo. Quando você aprende as habilidades necessárias para parar de criar os seus
próprios mundos de sofrimento, você poderá compartir essas habilidades com os outros para
que eles possam parar de criar os deles. Ao mesmo tempo, você nunca mais terá que se
alimentar dos mundos dos outros, portanto, você estará reduzindo o fardo deles também.
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tendências. Para os hindus também essa ligação entre reencarnação e karma é fundamental.
Sendo o esquecimento das vidas explicada pelo fato de que a mente consciente se rege pelas
tendências resultantes da memória e não pela própria memória.
Mas a ideia de evolucionismo, de que cada reencarnação próxima poderia ser melhor
do que a anterior só foi incluída no pensamento espiritualista através da codificação da
doutrina espírita de Allan Kardec no final do século XIX. A concepção evolucionista não
existia na Antiguidade oriental.
A roda do samsara equivale a uma seqüência infinita de causa e efeito, na qual somos
o sonho de alguém enquanto sonhamos um outro. Não há um eu permanente, todos os “eus”
são transitórios que subsistem e sobrevivem num outro eu, tão ilusório quanto o primeiro.
Alguém viu alguma semelhança com os enredos de filmes hollywodianos como A Origem
ou Matrix?
O psicanalista C. G. Jung em seu primeiro trabalho, tentou mostrar que “os espíritos”
que uma médium incorporava eram diferentes facetas da personalidade da mesma e, assim,
eram manifestações do inconsciente pessoal dela. Não quero com isso, criar um conflito
com o espiritismo nem com seus adeptos, muitos deles, meus amigos. Apenas desejo chegar
ao ponto de que não é preciso ser espírita (ou budista, ou jainista, ou hinduísta) para pôr em
prática o conceito da roda de samsara. Existe a possibilidade de que uma memória coletiva
seja transmitida geneticamente, o que nos levaria a pensar e sentir como se a memória de
outra pessoa fosse uma outra existência nossa no passado e, às vezes, até no futuro, como
certas viagens astrais demonstram com experimentos xamânicos, por exemplo.
Longe de esgotar o assunto, pretendo, tão somente, trazê-lo de volta à baila para que
possa ser amplamente discutido. A roda do samsara, a ilusão da vida, das muitas vidas numa
só vida pode e deve ser pesquisada e analisada nos diversos aspectos que compõe a nossa
realidade. Ou a ilusão de realidade. Afinal, segundo Parmênides, podemos dizer que os
pensamentos são coisas. E se isso é verdade, as coisas são pensamentos. A física no fundo
é uma psicologia porque descreve uma realidade que é, antes de tudo, mental e psíquica. O
experimentador fazendo parte do sistema experimental como na física quântica. Resta viver
a ilusão ou superá-la se formos capazes. Paz e luz.
Mauricio Duarte
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Textos Diversos
“Nirvana quer dizer “sem fogo”. “Fogo extinto” ou, “sem vento das paixões”.
Nirvana é a mesma coisa que Samsara. Samsara é Nirvana. É o mundo da perambulação,
onde andamos de lugar pra lugar, procurando a felicidade ou satisfação. Nós procuramos,
andando sem fim, procurando e trocando. Uma casa nova, um carro novo, entre outras
coisas… Procurando, procurando, sempre trocando, isso é Samsara. É o mundo rodando e
você procurando a solução e satisfação de problemas sempre novos. Vão sempre surgir,
porque é característica desse mundo mutante. O que faz essas sensações todas, são o “vento
das paixões”. E nós somos como folhas tocadas pelo vento das paixões. NIR é uma partícula
negativa e VANA é o fogo das paixões. Então podemos traduzir como “Fogo extinto, ou
sem ventos”, e, na analogia que estou fazendo, não tem vento para empurrar a folha de lado
pra lado. Não tenho paixões mundanas, então de repente surge uma grande calma, porque
não importa. Atrasou, atrasou, perdeu o avião, perdeu o avião, tem comida tem, não tem
comida, não tem. Perdi tudo que tinha, perdi tudo que tinha. Ganhei bastante, ganhei
bastante. As paixões não estão empurrando, então o mesmo lugar que é Samsara, é Nirvana.
O que mudou é a maneira de ver. Você tira os seus olhos, que vêm o Samsara, e troca pelos
olhos de Buda, olha com uma mente iluminada e aí aquilo que era Samsara, virou Nirvana.
Então Samsara não é um lugar. E Nirvana também não. Não dá pra “ir” para o Nirvana. Você
muda a si mesmo e aí, este lugar torna-se Nirvana.”
Monge Genshô, em “Sutra do Coração da Sabedoria”
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perpetuamente; os últimos quatro são vistos como platôs de uma alta montanha. Os seis
mundos pertencem ao Samsara, o reino da ilusão, no qual a realidade é distorcida pela
intervenção do ego. Os quatro mundos pertencem ao Nirvana, o reino da pura consciência
no qual, em graus ascendentes, a realidade é experimentada diretamente sem as
interpretações do ego. O objetivo da meditação é chegar ao topo dessa montanha, ou seja,
experimentar a vida espontaneamente, sem a submissão de toda informação que nos chega
às explicações e determinações do ego.
Por ser tão importante entender exatamente o que significam esses dois termos,
Samsara e Nirvana, ou Forma e Vazio, como eles são frequentemente chamados, nós vamos
ilustrar a distinção entre eles.
Imaginemos uma sala na casa da senhora Jane Doe. Nesse quarto há um ser humano
sentado em um sofá de veludo azul.
Do lado oposto ao do sofá há duas cadeiras de seda clara. Nas extremidades do sofá há mesas,
sobre as quais há abajures com grandes venezianas franzidas. No chão há um tapete circular
rosa e creme e nas paredes há várias pinturas a óleo com a assinatura de Jane Doe. As janelas
estão abertas e uma forte brisa faz as cortinas esvoaçarem dentro do quarto. Do lado de fora,
um galho de árvore bate ritmadamente contra uma das abas da janela. Um relógio na parede
soa as onze horas.
Essa descrição das coisas exatamente como elas são é a realidade do Nirvana ou do
Vazio.
Agora, imaginemos essa mesma sala como visto através dos olhos da pessoa que está
sentada no sofá. Vamos supor que essa pessoa é Louisa Doe, a sobrinha da senhora Jane
Doe, que aceitou um convite para o chá. Enquanto a tia está ocupada na cozinha, a sobrinha
olha ao redor do aposento e diz para si mesma: “Essas pinturas são horríveis. Não me espanta
que a pobre mulher nunca tenha se casado. E aqueles abajures… que lástima! Mas o sofá é
de primeira categoria. Ela deve ter pago uma fortuna nele. Eu me lembro de tê-lo visto há
alguns anos atrás e ele ainda parece o mesmo. Tão macio.. É uma pena que eu não esteja
com Duncan Phyfe. Meu Deus, ela precisa reformar aquelas cadeiras! Os braços estão sem
dúvida encardidos. Mas esse tapete.. eu aposto que é um legítimo oriental. Sim… isso deve
ter sido um dos que ela comprou no Cairo. Aquela brisa me traz lembranças. Será que deixei
as janelas do carro abertas? Seria melhor se ela podasse aquele galho ou algum dia ainda vai
acabar quebrando esse vidro. Onze horas! Ah, aquele é o velho relógio Hamilton que papai
diz que por direito é dele. Eu espero que possa sair daqui ao meio dia. Me pergunto se ela
planeja deixar este lugar para mim.”
Ming Zhen Shakya em “O Sétimo Mundo do Budismo Chan”
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SHAOLIN E OS 5 ELEMENTOS
Outra questão importante é que a lei das polaridades não funcionaria apenas com
duas polaridades opostas, mas necessita de um terceiro elemento, capaz de integrar as duas
polaridades Yin e Yang. Por isso, é importante percebermos na anatomia humana, certos
locais onde as estruturas se integram, tornando possível a harmonia dos movimentos.
Shaolin
História
O templo Shaolin foi construído em 495 pelo imperador Xiaowen da dinastia Wei do
Norte (386-557) para abrigar o mestre indiano Batuo (Buddhabhadra), que veio a ser o
primeiro abade do mosteiro. Nesta época, muitas pessoas se converteram ao budismo, não
tanto pela religião em si, mas mais para fugir das obrigações para com o imperador, pois as
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Após longos anos e testes, para que o monge pudesse sair do templo, ele deveria
passar por três provas. A primeira era uma prova oral sobre história, filosofia e técnica
marcial. Aprovado nessa prova, ele passava à segunda prova, que era lutar contra mestres
dos cinco estilos de Shaolin: primeiro um a um, depois contra todos juntos. Não precisava
vencê-los, mas apenas provar que tinha uma qualidade técnica que lhe permitiria se defender
sozinho fora do templo. A terceira e última prova era o corredor da morte, onde sua perícia
marcial, concentração e percepção eram postas à prova. Ao passar pelo corredor, tinha de
enfrentar 108 bonecos dispostos à esquerda e à direita. Os bonecos eram acionados cada vez
que o lutador pisava no chão. Ao chegar ao final, para abrir a porta, tinha que erguer uma
urna com brasas dentro e os cinco animais dos estilos de Shaolin desenhados na sua lateral.
O levantamento da urna acionava o mecanismo de abertura da porta, permitindo que o monge
saísse do templo. Ao levantar a urna, o monge deveria, primeiro, retirar a camisa, pois ela
pegaria fogo facilmente. Em seguida, deveria escolher os desenhos dos dois animais que
representavam os estilos de Shaolin que ele havia aprendido (cada monge só aprendia dois
estilos de Shaolin, pois se considerava que, se ele soubesse os cinco estilos, poderia se tornar
um inimigo muito perigoso, caso viesse a trair o templo) e segurar a urna apoiando os braços
nesses dois animais, o que faria com que esses desenhos ficassem impressos em sua pele
pelo resto da vida.
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1 - Treinar ininterruptamente
2 - Usar suas técnicas somente para a defesa pessoal
3 - Respeitar os superiores
4 - Ser honesto e sempre demonstrar cordialidade
5 - Evitar demonstrações de lutas
6 - Nunca ser agressivo ou demonstrar maneiras rudes
7 - Jamais comer carne ou provar bebidas alcoólicas
8 - Conter seus impulsos sexuais
9 - Jamais ensinar técnicas às pessoas que não são budistas
10 - Evitar a cobiça e a agressividade
1 - Treinar ininterruptamente
O treinamento marcial é eterno para o praticante. Treinando sempre, deve buscar o
máximo de concentração e precisão, como se cada golpe ou exercício fosse o último a ser
dado em sua vida. Por isso, o treinamento é a base da evolução marcial, favorecendo não
apenas o desenvolvimento físico e técnico, mas também o condicionamento mental e
espiritual do praticante de Kung Fu.
3 – Respeitar os superiores
A importância do respeito aos superiores está bem ilustrada no relato sobre o processo de
seleção, admissão e treinamento das crianças no ingresso no templo Shaolin. Seja mestre ou
discípulo, o simples fato de ter mais tempo de treino na prática do kung fu fará da pessoa
alguém a ser respeitada por todos os mais novos. Assim, é preservada a hierarquia centrada
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no respeito aos mais velhos. Segundo a filosofia marcial dos Shaolins, o idoso é sinônimo
de sabedoria e, por isso, deve ser sempre respeitado.
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Teoria dos 5
O uso e a correta aplicação da teoria dos 5 animais do kung fu nos jogos de luta
facilitaria e muito o equilíbrio dos jogos de luta.
A base dessa teoria é que não existe forma de luta superior às outras. Nessa teoria a
estratégia de combate é dividida em 5 categorias diferentes onde os nomes de um animal
especifico são utilizados como metáfora. Na teoria os estilos funcionam como os elementos
de um Jokenpo, porém aqui temos 5 elementos. Abaixo segue uma breve explicação de cada
animal e suas estratégias utilizadas em combate, para maiores detalhes sobre a teoria sugiro
uma busca na internet em sites de artes marciais.
Dragão
Elemento: Fogo
Vantagem contra: Tigre
Desvantagem contra: Leopardo
O dragão vence o tigre usando sua força contra ele mesmo, mas perde para o leopardo
pela ausência de ataques arriscados que o sustentam.
Tigre
Elemento: Metal
Vantagem contra: Garça
Desvantagem contra: Dragão
Garça
Elemento: Madeira
Vantagem contra: Cobra
Desvantagem contra: Tigre
A garça derrota a cobra ficando fora do alcance de suas presas e fugindo quando
tentam lhe agarrar. A tendência da garça de manter distância é o que a torna vulnerável a
estratégia do tigre.
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Cobra
Elemento: Terra
Vantagem contra: Leopardo
Desvantagem contra: Garça
A cobra pode ser tanto ofensiva quanto defensiva, e utiliza tanto ataques quanto
agarrões. Ao invés de utilizar força bruta em seus ataques a cobra foca seu ataque numa área
vital do oponente, sendo sempre um ataque onde um membro se move em linha reta enquanto
o corpo continua no mesmo lugar. Isso permite a cobra ser direta e rápida limitando sua
vulnerabilidade ao contra ataque.
A cobra derrota o leopardo dando um ataque fatal antes de tomar muito dano, ou
através de agarrões tirando a mobilidade do leopardo. A cobra perde para a garça por não
conseguir chegar perto para aplicar suas técnicas.
Leopardo
Elemento: Água
Vantagem contra: Dragão
Desvantagem contra: Cobra
O leopardo usa a velocidade e a angulação para acertar o oponente com ataques
múltiplos que parecem acertar ao mesmo tempo, ou no mínimo uma enxurrada de golpes
rápidos incessantes.
Por não se arriscar em seus ataques o leopardo leva vantagem sobre o dragão, sua
dependência de múltiplos ataques e movimento constante o deixa vulnerável aos ataques
vitais e agarrões da cobra.
A tabela abaixo mostra quem iria ganhar quantas lutas em uma melhor de 10 sendo
os 2 adversários desafiantes de alto nível e de habilidades equivalentes lutando um contra o
outro utilizando cada uma das estratégias dos 5 animais do Kung Fu.
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LEOPARDO 6 5 5 4 5 25
A tabela acima mostra que todos os estilos tem 3 lutas equilibradas, uma luta difícil
e uma luta tranquila. Lembrando que uma luta 6/4 é possível de ser ganha com o preparo
necessário. A ideia é que em jogos de luta para manter o equilíbrio, o numero de personagens
fosse sempre múltiplo de 5 e que esses personagens fossem distribuídos igualmente em cada
categoria.
Por exemplo, um jogo com 16 personagens mesmo tendo poucas match-ups para
decorar acabaria por ter alguns personagens dominantes não necessariamente por serem
excelentes, mas por possuírem poucas lutas ruins comparados aos outros. Isso devido ao
simples fato de 16 não ser múltiplo de 5!!! Mesmo que se façam patchs para nerfar o suposto
top tier e a única coisa que acontecerá é o surgimento de um novo personagem top-tier em
um jogo ainda desequilibrado.
E por fim mesmo que o jogo tenha o número de personagens selecionáveis múltiplo
de 5 e estes estejam distribuídos igualmente nas 5 categorias de estratégia de combate, os
desenvolvedores devem estar atentos para que a mecânica de jogo adotada não favoreça uma
estratégia de combate (entre as 5 aqui descritas) pois isso acarretaria desequilíbrio entre os
personagens.
Um exemplo disso na arte marcial seria o kenpo americano que tem a estratégia do
leopardo como primária e algumas pitadas da estratégia da cobra ou o aikidô que usa a
estratégia do dragão e alguns elementos da cobra.
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Ressaltando que este exemplo foi feito sem pensar muito, é prudente que o
desenvolvedor faça as adaptações de forma que mantenha o equilíbrio do jogo. Seria ótimo
para qualquer player poder escolher o personagem que quiser e estar ciente que tem chances
em uma competição séria.
Rodrigo Carioca
Na natureza, nada é estático: tudo segue em constante mutação interagindo entre si.
Isso é percebido nos ciclos climáticos e sazonais, em cada traço de um indivíduo ou
fenômeno no Universo. Para haver equilíbrio, o ciclo natural é inteligente e ordenado, tendo
em cada estágio algumas propriedades e funções específicas. Os antigos chineses
observaram a natureza e, a fim de aplicar o mesmo princípio para a harmonia do homem,
estudaram os fenômenos classificando-os em cinco fases, ou cinco elementos. Os cinco
elementos também são chamados de cinco movimentos, pois mais do que elementos físicos,
eles representam fases do fluxo da natureza. Por exemplo, o elemento Fogo representa o
verão, tem característica de calor e segue após a primavera. No homem, o Fogo é a alegria;
em seus órgãos, o coração e assim por diante.
A seqüência dos cinco elementos segue uma ordem chamada ciclo de geração
(sheng): madeira, fogo, terra, metal e água. Cada elemento gera e alimenta o seguinte,
representando a mãe que nutre o filho. Para não haver o crescimento exagerado de um
elemento, existe também o ciclo de controle (kè), no qual um elemento domina o elemento
que segue após o elemento filho, ou seja, o elemento neto. Assim, madeira controla terra,
fogo controla metal, terra controla água, metal controla madeira e água controla fogo. Assim,
o ciclo flui em harmonia.
A seqüência dos cinco elementos segue uma ordem chamada ciclo de geração
(sheng): madeira, fogo, terra, metal e água. Cada elemento gera e alimenta o seguinte,
representando a mãe que nutre o filho. Para não haver o crescimento exagerado de um
elemento, existe também o ciclo de controle (kè), no qual um elemento domina o elemento
que segue após o elemento filho, ou seja, o elemento neto. Assim, madeira controla terra,
fogo controla metal, terra controla água, metal controla madeira e água controla fogo. Assim,
o ciclo flui em harmonia.
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Terra: Representa a transformação. A energia sublime está pronta para a nova etapa.
Do estágio sutil e etéreo, o elemento Terra fornece as propriedades densas e materiais para
a sua reversão. A Terra é sempre relacionada à mãe, que fornece ao filho nutrição e
estabilidade. Com uma base firme e estável, o indivíduo sente-se confiante para a sua
transformação psíquica.
Representa o outono e a secura, já que o Metal “enxuga” o que não lhe é puro e
permanece somente com o que lhe interessa. Com essa tendência excessiva, o indivíduo pode
excluir aspectos benéficos a si mesmo e assim, experimenta o sentimento de tristeza e
abandono. Além disso, nem sempre recebemos só o que queremos e também perdemos o
que gostamos, o que faz com que a pessoa em desequilíbrio caia na melancolia, fique
pesarosa e apegada ao passado. Por outro lado, o equilíbrio faz a pessoa compreender o fluxo
natural de entrar e deixar sair, como o ar que respiramos, purificando-se mental e
espiritualmente.
Representa o inverno e o frio, que gera contração. Após o repouso, a energia fortifica-
se e flui para manifestar a força de vontade e a determinação. Havendo repouso excessivo, a
Água forma um alagamento e sem perspectiva de terra firme, o indivíduo sofre com medo
ou pânico.
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BIBLIOGRAFIA ONLINE
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cordas
http://brasilescola.uol.com.br/fisica/teoria-das-cordas.htm
http://www.misteriosdouniverso.net/2015/01/quantas-dimensoes-existem-explicando.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espa%C3%A7o-tempo
http://www.jeffersondemello.com.br/teoria3/teoria3.shtml
http://averdadeestampada.blogspot.com.br/2011/09/misterios-do-numero-7.html
http://www.numberseven.com.br/restaurante/numero/
http://www.fronteirasul.org.br/sete.htm
http://muitoalem2013.blogspot.com.br/2014/07/o-significado-do-om.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Om
http://queilarte.blogspot.com.br/2009/09/o-significado-do-simbolo-om.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Samsara
https://pt.wikipedia.org/wiki/Samsara_(budismo)
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2006/03/samsara.html
http://www.divulgaescritor.com/products/a-ilusao-da-vida-e-a-roda-do-samsara-por-
mauricio-duarte/
http://despertarcoletivo.com/o-significado-de-samsara-e-nirvana/
http://wushen.com.br/yin-yang/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Shaolin
https://counterhit.com.br/forum/topic/3353-aplicacao-da-teoria-dos-5-animais-do-kung-fu-
no-equilibrio-de-jogos-de-luta/
http://uniaofhp.com.br/estudo/cinco-elementos-e-artes-marcias/
http://projetoalquimia.wordpress.com/ http://alchemist-projeto-alquimia.blogspot.com/