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COMPONENTE CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA

6°ANO.
BRINCADEIRAS E JOGOS AFRICANOS
Devido ao passado escravista, a diversidade cultural do Brasil está fortemente ligada à cultura africana.
A influência na formação do povo brasileiro foi determinante em vários aspectos: ainda que os escravos
fossem subjugados pelos brancos, a convivência entre eles era intensa e não havia como evitar a
transmissão de crenças, costumes e religiões. Com as crianças, não foi diferente. Uma das funções dos
filhos de escravos era acompanhar o “sinhozinho” e a “sinhazinha” na hora da diversão, o que acabou
consolidando no país diversas brincadeiras de origem africana que até hoje são as preferidas de
meninos e meninas.

Nos dias de hoje sabe-se que a diversidade cultural é imensa e que muito da cultura brasileira está ligada
diretamente à cultura africana, devido ao passado e aos escravos que aqui estiveram. Mesmo com a
diferença entre escravos e brancos, era praticamente impossível dividir todas as crenças e seus costumes,
desse modo até mesmo os senhores (brancos), acabaram adquirindo um pouco da cultura desse povo.

As crianças são as principais pessoas que estiveram mais presentes com essas culturas, uma vez que são
mais puras e acabavam tendo um pouco mais de contato.
Nas brincadeiras abaixo vocês poderão entender um pouco mais sobre as brincadeiras infantis
africanas, que hoje são conhecidas e utilizadas em todos os cantos do mundo.

 ESCRAVOS DE JÓ;
 PULA- CORDA
 PULAR BARRA MANTEIGA
 MACACO  DISSE
 CHICOTINHO QUEIMADO
 ELÁTICO

ESCRAVO DE JÓ;
Umas das cantigas brasileiras mais conhecidas, a brincadeira pode ser inúmeras variações entre regiões
do Brasil. Para começar é necessário ter ao menos dois participantes para brincar.
Uma das formas mais conhecidas de brincar de escravo de Jó é a sincronização dos movimentos.
Cada jogador recebe uma pedrinha e/o copo e o objetivo é executar todos os movimentos sem errar
nenhum.
Juntos, em formato de círculo, todos começam a cantar música. Nas primeiras fases, as pedrinhas e/o
copo são transferidas para o colega que está do lado direito, ou seja, em sentido anti-horário.
Quando chegar no verso “Tira põe, deixa ficar”, todos obedecem o que diz a letra da música. No verso
seguinte a passagem de pedrinhas é retomada, até que no trecho “Fazem zig-zig-zá” as pedras são
movimentadas, mas sem entrega-las a ninguém.
Os jogadores que errarem algum movimento serão eliminados da competição, até que reste apenas o
vencedor.

LETRA DA MÚSICA:
“Escravo de Jó
Jogavam caxangá
Tira, põe, deixa ficar
Guerreiros com guerreiros
Fazem zig-zig-zá
Guerreiros com guerreiros
Fazem zig-zig-zá.
MATACUZANA;
O jogo é semelhante a “Três Marias” ou “Chinchá”, denominações mais utilizadas em Portugal e no
Brasil.
Consiste em lançar com as mãos pedrinhas ou castanhas ade caju do solo para o alto. Os participantes
podem ir formulando ou alterando as regras com: “jogar a semente para cima e pegar com a mão
contrária”, quem deixar cair a semente que jogou, devolver as que ganham em outras partidas” ,etc.

BRINCADEIRAS E JOGOS INDÍGENAS


As brincadeiras indígenas são aquelas herdadas das culturas desenvolvidas pelos diversos grupos de
índios do Brasil. Representam as brincadeiras e os jogos indígenas que foram criados nas tribos para
diversão, sobretudo das crianças. Geralmente, as próprias pessoas confeccionam os brinquedos
utilizados em algumas dessas brincadeiras.
Muitos desses jogos e brincadeiras já fazem parte da nossa infância e podem ser usadas na educação
infantil de modo a despertar o sentimento de coletividade, companheirismo, cooperação, além de
habilidades como a coordenação, o equilíbrio e o senso de estratégia.
Nas brincadeiras abaixo vocês poderão entender um pouco mais sobre as brincadeiras infantis
indígenas, que hoje são conhecidas e utilizadas em todos os cantos do mundo.

 PETECA;
 CABO DE GUERRA;
 ARRANCA MANDIOCA;
 CORRIDA DO SACI;

CORRIDA DO SACI;
A corrida do Saci é uma das brincadeiras popular recreativa para ser realizada em grupo
DESCRIÇÃO:
Marque um limite de saída e outro de chegada. Os brincantes devem fazer duas filas, formando, assim,
duas equipes. Na largada, um de cada grupo – ou seja, de 2 em 2 -, deve sair correndo em uma perna só.
Devem correr até um ponto e voltar. Ao retornar, bate na mão do companheiro que deve fazer o mesmo
circuito e, assim, sucessivamente. Ganha a equipe que cumprir a brincadeira primeiro.
Uma variante é cada participante ir até o ponto de chegada. Ao tocar a linha o outro da equipe pode
correr e, assim, até o último completar o percurso.
Ah, tenha em conta que o participante tem que fazer todo o percurso em uma perna só. Então, caso apoie
a outra perna no chão, deve retornar ao ponto de largada e recomeçar até completar o percurso.
Essa é uma excelente brincadeira para trabalhar a percepção espacial e o equilíbrio.

CABO DE GUERRA;
Divida os participantes em duas equipes, procurando equilibrá-las em número e força. Marque o centro
da corda com um pedaço de pano ou fita de modo, posicionando-o sobre uma marcação no chão que
pode ser feita com uma vareta ou giz. Com os integrantes enfileirados a, cada equipe deverá puxar uma
das pontas da corda. Não se esqueça de deixar um espaço de cerca de 1,5 metro de corda livre no meio.
O primeiro time que conseguir puxar pelo menos um dos adversários para frente da linha central será o
vencedor.

Dica: com crianças menores, a alternativa pode ser o cabo de guerra no círculo. Faça um círculo com
uma corda ou um varal e coloque panos e fitas em volta dele a uma distância 3 metros ou mais de
acordo com o número de participantes. Cada jogador ficará de frente para o seu pano segurando a corda
com uma das mãos. Vence quem alcançar o seu alvo primeiro sem soltar a corda.

REFERENCIAS:
https://www.todamateria.com.br/brincadeiras-indigenas/
https://sites.google.com/site/brincadeirasafricanas/introduo

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