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MÓDULO 1 Técnica

Vocal__

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MÓDULO 1 Técnica
Vocal__

SUMÁRIO

Teoria do Canto e Exercícios

 Aquecimento Vocal – Exercício de Apoio


 Aparelho Respiratório – Vocalize
 Vocalização
 Aparelho Fonador – Vocalize
 Vocalização
 Articuladores – Vocalize
 Vocalização
 O aparelho ressonador – Vocalize
 Vocalização
 Respiração – Vocalize
 Aquecimento e alongamento muscular
 Questionário
 Vocalização
 Impostação Vocal – Vocalize
 Vocalização
 Extensão, Tessitura e Registro Médio – Vocalize
 Vocalização
 Mudança na voz – Vocalize
 Vocalização
 As propriedades do som – Vocalize
 Vocalização
 Posturas – Vocalize
 Questionário

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Aquecimento Vocal
Fazer no mínimo 2 minutos cada exercício antes de cantar.

a) BRRRRRRR....
b) TRRRRRRR...
c) ZİZZZZZZ...
d) LA, LA, LA...
Exercício de Apoio
>
DA – ME –NI – PÓ – TU – LA – BE
>
DA – ME –NI – PÓ – TU – LA – BE
>
DA – ME –NI – PÓ – TU – LA – BE
>
DA – ME –NI – PÓ

Teoria do Canto
Aparelho Respiratório

Por onde o ar entra e passa (vias aéreas e pulmões)

 Vias Aéreas: narinas, fossas nasais, faringe, glote, laringe e traquéia.


 Pulmões: brônquios, bronquíolos e alvéolos.

O Caminho do ar até chegar aos Pulmões:

a) Narinas: onde o ar é aquecido, umedecido e filtrado;


b) Traquéia: bifurca-se, dando origem aos brônquios;
c) Bronquíolos: cada um deles leva ar a um dos pulmões e se ramificam em
tubinhos que levam o ar até os alvéolos;
d) Alvéolos: onde é feita a troca do oxigênio (vindo do ar inspirado), pelo gás
carbônico, presente no sangue, e posteriormente devolvido para o ar.

Vocalize ( CD 1 Faixa 1 )
Ritmo – Bossa Nova

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MMMM...

Vocalização
Arpejo Vocal ( CD 1 Faixa 2 )
( I, III, V III, I ) graus.

a) İÓÓÓİ... ASCENDENTE.
b) Mİ, Mİ, Mİ... DESCENDENTE.

Teoria do Canto
Aparelho Fonador

 Onde o ar se transforma em som ao passar pelas pregas vocais,


(nome popular dado às pregas vocais formadas pela musculatura da laringe).

 A produção dos fonemas (som) ocorre pela modificação da corrente de ar que


vem dos pulmões (corrente expiratória). Não podemos emitir nenhum som na
inspiração, somente no movimento da expiração.

 O trabalho vocal é um todo inseparável e homogêneo, determinado pela


interação e sinergia entre os diferentes órgãos vocais e respiratórios. Cantar é uma
atividade muscular que se desenvolve apoiada nas leis da física, da fonética e da
fisiologia dos órgãos.

Vocalize ( CD 1 Faixa 3 )
Ritmo – Blues

Vamos fazer o “humimmg” (mm) depois a vogal (ô) Procure sempre dar um bom
espaço dentro da boca ao executar o (mm), e lembre-se direcione o som para seus
lábios.

MMM, Ô, MMM, Ô, MMM,...

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Vocalização
Arpejo Vocal ( CD 1 Faixa 4 ) ( I, III, V III, I ) graus.

a) Mİ – İ – İ – İ – O
b) MO – O – O – O – O
c) MU – NU – MU – NU – MU
d) MÉ – NÉ –MÉ – NÉ – MÉ

Teoria do Canto
Articuladores

 Mandíbula inferior: único osso móvel da face, que sempre deve estar
relaxado.

 Língua: deitada e rasa no fundo da mandíbula inferior, apoiada contra os


dentes incisivos inferiores. Nas vogais e na maior parte das consoantes a
posição é a mesma, apenas nas vogais ( e ), ( i ) ela tem um levantamento
natural, porém sempre apoiada nos incisivos inferiores.

 Palato Mole: desobstrui fundo da garganta ao levantar-se eliminando assim a


aspereza da sonoridade tornando-a redonda.

 Palato Duro: Famoso Céu da boca.

 Lábios: naturais, sem contrações musculares, mas firmes, de acordo com a


pronúncia.

 Dentes: também são articuladores, porém passivos e a falta de dentes ou


desalinhados provoca pronuncia imperfeita e até mesmo ruídos
desagradáveis, como chiado e assovios.

Vocalize ( CD 1 Faixa 5 )
Ritmo – Samba

Mantenha sempre uma postura sem tensão – principalmente rosto, pescoço, ombros
e braços. Note que esta melodia apresenta um trecho em modo maior, e outro em
modo menor.
_______________ __ _ _ ___ ___ ___ ___ ___ ______

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BORÃNDÁ, RÃN, DÁ, RÃN, DÁ, RÃN, DÁ, RÃN, DÁ, RÃN, DÁ...

Vocalização ( CD 1 Faixa 6 )
Nunca devemos deixar os exercícios anteriores de lado.

a) I – i – e – ó E–ó–a–é A–a–o–a O–a–i–i


b) A – o – a – o E–a–e–i I–a–i–o E–e–i–a

Teoria do Canto
O aparelho ressonador

No canto, o ar, ao fazer vibrar as pregas vocais, produz um som insignificante, que
necessita encontrar uma caixa de ressonância para poder amplificar-se.
Os ressonadores são muitos e quase poderíamos afirmar que todos os ossos do corpo
entram em vibração para o canto. Portanto, aparelho ressonador é o local de onde se
tira a amplitude e a qualidade do som, do canto, da voz.

- Caixa de Ressonância Superior:


Cavidades bucais e cavidades da face.

Os ressonadores faciais são os mais importantes. Essa região de ressonância é


também conhecida como “MÁSCARA”. CANTAR NA MÁSCARA =
colocar o som na cabeça, mais agudo.

- Caixa de Ressonância Inferior:


Faringe, traquéia, brônquios e pulmões.

A ressonância de peito (graves) e palatais (médias), são mais fáceis de emitir,


asseguram à voz brilho em toda sua extensão.
A passagem fácil e sem defeitos do grave para o agudo depende muito da
posição correta da boca (articulação), que desempenha um papel importante
no aparelho ressonador.

Vocalize ( CD 1 Faixa 7 )
Ritmo – Rock

Também apresenta modos maiores e menores, procure inspirar bem e fazer uma boa
articulação, também nos finais das frases ocorrem às chamadas “Blue note”, típica
do blues e do rock.

SAMBA, AMAXİXADO...
BAİÃO DE OVO VİRADO...
BOM MESMO É ESSE “ROCK ‘ R ’ ROLL-ADO”.

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Vocalização ( CD 1 Faixa 8 )
a) A – a – e – i I–i–e–a O–a–o–a E–e–a–
i
b) A – a – a – a O–o–o–o E–e–e–e I–i–i–i

Teoria do Canto
Respiração (A)

INSPIRAÇÃO: É à entrada de ar nos pulmões.

EXPIRAÇÃO: É à saída de ar dos pulmões.

Esses dois movimentos contam com o auxílio do DİAFRAGMA. Ele é o músculo


que separa a cavidade torácica da abdominal, é essencial na respiração,
principalmente na inspiração.
A respiração diafragmática como chamamos é a ideal para o canto.

DURANTE A İNSPİRAÇÃO O DİAFRAGMA DESCE ATÉ O ABDÔMEN,


TORNANDO POSSÍVEL UMA ENTRADA MAİOR DE AR NOS PULMÕES.
PODE-SE OBSERVAR VİSİVELMENTE UMA PEQUENA SALİÊNCİA NO
ABDÔMEN.

A voz é o som produzido pelas pregas vocais durante a expiração.


O que faz nossas pregas vocais vibrarem é a passagem do ar.
Na expiração, o diafragma apóia e pressiona a coluna de ar, que irá passar através
das pregas vocais, produzindo o som. É fundamental o uso do diafragma na
respiração, pois, caso contrário, a garganta assume a função de apoio e com isso a
voz sai com grande esforço, dificultando a boa emissão.
O segredo do fôlego não está na capacidade torácica, e sim em saber controlar,
dosar e usar a musculatura que controla nossa respiração (diafragma).
Respirar bem é meio caminho andado para se cantar bem.

Vocalize ( CD 1 Faixa 9 )
Ritmo – Pop

Atenção para as modulações de uma frase para outra: o exercício sobe em terças
maiores e desce em terças menores.

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FUİ P’RA İLHA DO LUAR AZUL...

Vocalização ( CD 1 Faixa 10 )
Exercício em 3ª maior.

a) JÁ – JE – JÁ – JE – JE – Jİ – JE – Jİ

b) JO – JE – JO – JE – JI – JE – JI – JE

Teoria do Canto
Respiração (B)

O beneficio de exercitar os pulmões, é aumentar a capacidade e melhorar o


relaxamento. Usando o diafragma, usamos mais espaços nos pulmões, que não é
utilizado na respiração normal. (respiração Alta).

Sabemos que a respiração esta ligada ao estado mental. Por exemplo: se estiver
excitado ou nervoso, respira mais rápido e mais superficial, e se você concentrar
numa respiração mais lenta e mais profunda ficará mais calmo.

Existem dois meios de se colocar ar nos pulmões: no estilo barriga para dentro,
peito para fora, que é a respiração torácica, ou então através do diafragma, que é
a respiração abdominal.

Observe uma criança pequena dormindo. Veja como sua barriguinha sobe e
desce, numa calma de fazer inveja. Essa é a respiração diafragmática ou
abdominal. Agora lembre-se dessa mesma criança chorando ou assustada. Essa é
a respiração torácica.

Vocalize ( CD 1 Faixa 11 )
Ritmo – Pop

Observa que no final há um “Rallentando” (o andamento cai, ou seja, o exercício


fica mais lento).

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VIAJAR, VELEJAR, NESSE MAR...

Prática de Respiração
Aquecimento e alongamento muscular
( CD 1 Faixa 12 )

Quando cantamos estamos canalizando toda a nossa energia corporal em forma


de ar e transformando em som.

Esse fluxo deve transcorrer sem obstruções, que geralmente se dão por tensões
corporais que acumulam no dia a dia.

Portanto vamos começar a nos preparar para cantar liberando todas as tensões
através dos seguintes exercícios:

1ª Etapa
 Concordar com a cabeça.
 Rotação de cabeça.
 Movimento do não.
 Rotação dos ombros.

2ª Etapa
 Senta-se na ponta de uma cadeira, cotovelos no joelho abaixe a cabeça.
 Inspira mais para barriga e solte em (S).
 Em pé o mesmo exercício de respiração diafragmática.
 Exercício um (S) forte e curto e depois (S) fraco e longo.

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Faremos agora uma consulta em seus conhecimentos, com


pequenas e eficazes questões das aulas anteriores.

Questionário 1

1. O que é aparelho respiratório?

2. Coloque (V) para verdadeiro e (F) para Falso.

( ) Devemos aquecer a voz antes de cantar.


( ) Respiração diafragmática, é mais para o tórax.
( ) O diafragma é um músculo.
( ) Os lábios pertencem ao aparelho fonador.
( ) Palato mole ou céu da boca
( ) Fundo da garganta ou palato duro, tem mesmo sentido.
( ) Termo “ Máscara” usamos para voz da face.

3. Porque devemos usar o apoio do diafragma?

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4. Qual é o exercício chamado de trenzinho? E para que serve?

5. Qual é a respiração adequada para cantarmos? Assinar ao


lado com um ( X ).
a) Respiração alta (Peitoral)
b) Respiração mista (abdômen e peito)
c) Respiração diafragmática (apoio do fluxo de ar)

Vocalização ( CD 1 Faixa 13 )

a) DÁ – DÁ...
b) DI – DI...
c) DÉ – DÉ...
d) DÓ – DÓ...
e) DU – DU...

Teoria do Canto
Impostação Vocal (A)

Vogais:
Fonemas produzidos por uma corrente de ar vibrante que passa livremente pela
boca. As Vogais são produzidas pelo diferente posicionamento dos músculos que
delimitam a boca:

A língua, os lábios e o palato mole. Sendo, assim as vogais podem ser Orais e
Nasais.

Vogais Orais: a corrente de ar vibrante passa apenas pela cavidade bucal. São
estes os fonemas vocálicos orais: A, É, Ê, İ, Ó, Ô. U.

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Vogais Nasais: a corrente de ar vibrante passa ao mesmo tempo pelas cavidades
bucal e nasal. São cinco as vogais nasais: (nh) A, E, I, O, U.

Vocalize ( CD 1 Faixa 14 )
Ritmo – Balada Pop

É uma frase bem longa, e deve ser cantada inteira, sem pausa ou interrupção para
respirar.

VÔ________________________________________________>

Vocalização ( CD 1 Faixa 15 )

a) DI – DÉ – DO – DO – DA – DA – DO – DO DI – DÉ – DO – DÉ – DI
b) BI – BÉ – BO – BO – BA – BA – BO – BO BI – BÉ – BO – BÉ – BI
c) TI – TÉ – TO – TO – TA – TA – TO – TO TI – TÉ – TO – TÉ – TI

Teoria do Canto
Impostação Vocal (B)

Articulação Durante a Vocalização

Á, É, Ó: São sons Claros, abertos e verticais.


Na posição da fala não se pode cantar; para se emitir as notas com perfeição
deve-se ovalar a boca. Desta maneira o som recua para o fundo da garganta,
dando o arredondamento da voz. A pressão do ar faz com que o som entre para a
ressonância alta através do palato mole e projete-se timbrado.

Ô, Û: Sons escuros e fechado e verticais.


À medida que os vocalizes atingem os agudos, o queixo vai descendo e dando
espaço para o som amplificar-se.

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Ê, Î: Sons escuros, fechados e horizontais (no grave) ou verticais (no agudo).
No grave, damos um leve sorriso para manter a voz vibrando no mordente.
No agudo o sorriso permanece, porém a boca vai se ovalando em busca de um
som arredondado e bem timbrado.

Vocalize ( CD 2 Faixa 1 )
Ritmo – Clássico infantil

Staccato (Pa-ra de fa-lar) legato (Fecha essa matraca e vem cantar). Ao alternar
staccato e legato procure fazer uma clara distinção entre as duas formas de apoio.

PA–RA DE FA-LAR FECHA ESSA MATRACA E VEM CANTAR.

Vocalização ( CD 2 Faixa 2 )

a) NAI, NAI... b) GÓU, GÓU

Teoria do Canto
Impostação Vocal (C)
Consoante:
São fonemas produzidos por uma corrente de ar proveniente dos pulmões que
enfrenta obstáculos; depende das diferentes posições da língua e dois lábios. A
ponto da cavidade bucal em que se localiza o obstáculo à corrente de ar dá-se o
nome de: ponto ou zona de articulação.

Zona de Articulação das Consoantes

Bilabiais: Contato dos lábios superior e inferior.


Ex: P, B, e M.
Labiodentais: O lábio inferior toca os dentes incisivo superiores.
Ex: F e V.
Linguodentais: A língua toca a face interna dos dentes incisivo superiores.
Ex: D, T, e N.
Alvéolos: A língua toca os alvéolos dos dentes incisivos superiores.

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Ex: S, Z e L.
Palatais: O dorso da língua toca no palato duro ou céu da boca.
Ex: X, J, Lh, e Nh.
Velares: A parte posterior da língua toca palato mole.
Ex: K, G (u), (e), R.

O CANTOR QUE SE APLİCA AO ESTUDO DA TÉCNICA VOCAL (ATRAVÉS DOS


VOCALİZES) PODE MELHORAR MUİTO A EMİSSÃO, BELEZA DO SEU TİMBRE,
TESSİTURA, İNTENSİDADE, RİTMO, AFİNAÇÃO.

Vocalize ( CD 2 Faixa 3 )
Ritmo – Afoxé

Mais um vocalize alternando staccato e legato. As modulações são feitas por quartas
justas, ou seja, cada frase está numa região bem distante da anterior. Fique atento
para respeitar os limites da sua voz, mantendo-se dentro do conforto.

CACÁ, DEDÉ SUBİNDO A LADEİRA DO BONFIM...

Vocalização ( CD 2 Faixa 4 )
Exercício em 5ª Justa.

a) PÁ – PÁ... b) PÊ – PÊ...
b) PI – PI... d) PÓ – PÓ... e) PÚ – PÚ...

Teoria do Canto
Extensão, Tessitura e Registro Médio.

Extensão refere-se ao limite de sons emitidos por uma voz, do grave ao agudo.
Abrange geralmente duas oitavas nos adultos.

Porém existe vozes que atingem três oitavas (Sara Vaughan) ou até mesmo 4 oitavas
(Mariah Carey), mais isso é incomum.

Tessitura é um conjunto de notas, geralmente uma oitava mais uma quinta, onde o
cantor emite a voz com total homogeneidade.

Registro Médio é a parte central da tessitura de uma voz. Ao inicio dos estudos da
técnica vocal, é mais prudente o professor vocalizar no registro médio alcançando

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depois a sua tessitura e extensão, para não causar demasiado esforço e posterior
danos às pregas vocais.

Vocalize ( CD 2 Faixa 5 )
Ritmo – Frevo

Além do trabalho intenso de apoio, não podemos deixar de destacar a importância


de uma cuidadosa articulação.

VOU DANÇAR, VOU PULAR


BEBER ATÉ ME ACABAR
E QUANDO CHEGAR QUARTA – FEIRA
NEM QUERO SABER DE PARAR...

Vocalização ( CD 2 Faixa 6 )

a) LÁ – LÁ...
b) LÉ – LÉ...
c) LI – LI...
d) LÓ – LÓ...
e) LÚ – LÚ...

Teoria do Canto
Mudança na voz

Mudança de Voz
É NA PUBERDADE QUE ACONTECEM MUDANÇA NA VOZ.
A PUBERDADE ENTRE MENİNOS DOS 12 AOS 16 ANOS, E ENTRE
MENİNAS, DOS 11 AOS 14 ANOS.

As idades acima variam devido à precocidade ou retardo do desenvolvimento de


todos os órgãos.

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A mudança de voz caracteriza-se pelo crescimento anatômico da laringe em todas
as dimensões.

MENINOS:
A MUDANÇA DE VOZ CARACTERİZADA GERALMENTE PELA
ROUQUİDÃO. É RADİCAL, POİS SUA VOZ DESCE CERCA DE UMA
OİTAVA, ADQUİRİNDO MUDANÇAS NO TİMBRE, MAİOR SONORİDADE
E RESİSTÊNCİA.

MENİNAS:
A MUDANÇA É MENOS BRUSCA, SEM ROUQUİDÃO, MANTÉM SUA
ALTURA, TORNADO-SE AVELUDADA, MELHORANDO A EXTENSÃO,
TİMBRE E İNTENCİDADE.

Vocalize ( CD 2 Faixa 7 )
Ritmo – Samba-choro

Ao cantar este vocalize, enfatize a palavra (quem) todas as vezes que ela aparecer.

QUEM VEM LÁ SABIA


QUEM VEM LÁ SABIA
QUEM VEM LÁ SABIA
QUEM...

Vocalização ( CD 2 Faixa 8 )
Ascendente Descendente
a) O – O – O... c) O – O – O – I – I – I
b) A – O – A – O – A – A... d) A – A – A – I – I – I

Teoria do Canto
As propriedades do som, Timbre, Intensidade (A)

Timbre: o timbre é a personalidade de cada voz. Todas as vozes possuem


características próprias e únicas que as diferenciam das demais, é como se fosse a
impressão digital.
O timbre é determinado por fatores complexos como: a estrutura anatômica dos
órgãos fonadores, a capacidade das cavidades de ressonância, o número e
ressonância dos harmônicos que acompanham os sons e que são determinados pelas
dimensões das pregas vocais.

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MÓDULO 1 Técnica
Vocal__
O timbre não pode ser mudado, mas através da vocalização e dos vocalizes corretos
poderá melhorar em muito seu colorido.

Intensidade (dinâmica): é a propriedade do som de emitir uma nota mais forte ou


mais fraca. Ao cantarmos, notamos que no decorrer de uma canção dependendo da
intenção, da letra e da melodia, não podemos emitir as notas com a mesma força
(intensidade). A essa alteração de cantarmos algumas notas suaves, baixinho, e
outras com mais volumes, dá-se o nome de dinâmica.
Dinâmica é saber graduar a intensidade durante a execução musical. Na partitura é
indicada pelos sinais que indicam respectivamente: aumento e diminuição de
intensidade; e por expressões, como por exemplo: forte (f), fortíssimo (ff), piano (p),
pianíssimo (pp), mezzo forte (mf), etc...
Na música popular a dinâmica fica a cargo do arranjador, produtor ou, na maioria
das vezes, do próprio intérprete, sempre respeitando o bom senso.

Vocalize ( CD 2 Faixa 9 )
Ritmo – Marcha-rancho

FUI PARAR MEU CARRO NA LADEIRA DA SÉ


QUANDO O FLANELINHA DISSE RÁPIDO ASSIM
NÃO ESQUECE DE PUXAR O FREIO DE MÃO
QUANDO EU VI, FOI TARDE DEMAIS
MEU CARRINHO ANDOU PRA TRÁS...

Vocalização ( CD 2 Faixa 10 )

a) VI – VI – VI...
b) ZI – ZI – ZI...
c) VE – VE – VE...
d) ZE – ZE – ZE...

Teoria do Canto
As propriedades do som, Duração Andamento (B)

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MÓDULO 1 Técnica
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Duração: é o tempo que se prolonga o som. Um mesmo som pode ter durações
diferentes. Quando distribuímos e organizamos esses sons dentro de uma pulsação
(seqüência de tempos periódicos), temos o Ritmo.

Andamento: uma mesma canção pode ser cantada ou tocada em várias velocidades,
desde que se mantenha relação proporcional de duração entre as notas. A este
aspecto musical dá o nome de andamento.
Na música erudita os andamentos são marcados na partitura por expressões como:

Andamentos lentos: Graves, largo, Adágio, etc.


Andamentos Moderados: Moderato, Andante, Andantino, etc.
Andamentos rápidos: Allegro, Vivacce e Presto. Etc.

Vocalize ( CD 2 Faixa 11 )
Ritmo – Dixie

Você deve pronunciar cuidadosamente cada consoante, dando ênfase ao som (m) e
(n), finais, sendo (ô) apenas uma vogal de passagem e ligação.

LÔM – MÔM – NÔN...

Vocalização ( CD 2 Faixa 12 )
Tonalidade Menor

a) NI – NI – NI – NI – NI...
b) NE – NE – NE – NE – NE...
c) NO – NO – NO – NO – NO...
d) NA – NA – NA – NA – NA...
e) NU – NU – NU – NU – NU...

Teoria do Canto
Posturas (A)

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Vocal__
Ter uma boa postura na hora de cantar é fundamental para uma boa produção vocal.
Mas em que consiste uma boa postura? Cuidar da postura, nada mais é que, fazer
com que a sustentação e o equilíbrio do nosso corpo esteja de acordo com as leis da
gravidade.

O desequilíbrio postural varia de pessoa para pessoa. Algumas pessoas possuem um


exagero postural, com ombros extremamente abertos, o peito empinado (lembrou de
alguém?) cabeça muito erguida, causando tensão no pescoço.
Se olharmos essas pessoas de lado, elas parecem envergar para trás. Essas pessoas
tendem a respirar mais para parte alta dos pulmões.
Já outras pessoas possuem desequilíbrio inverso. Ombros muitos caídos, peito
fechado, como se fossem envergar para frente.
É importante dizer que: ambas as posturas são incorretas, devemos manter um
equilíbrio de forma a sentir “o peso de nosso corpo entre os dois pés, observando em
seguida um encaixe perfeito do quadril, em equilíbrio com os ombros e mantendo
um ângulo de 90 %”. Para o queixo podemos quase nos aproximar de uma figura em
equilíbrio.

Vocalize 14 ( CD 2 Faixa 13 )
Ritmo – Xote

NUM(I), NUM(I), NUM(I), assim como no vocalize anterior, valorize as


consoantes. O ( i ) deve ser articulado muito levemente, de forma quase
imperceptível. Faça este exercício bem suingado!

NUM (I) NUM (I) NUM (I)...

Vocalização ( CD 2 Faixa 14 )
Tonalidade Menor

a) O – O – O – A – A – A – O b) A – A – A – O – O – O – A

Teoria do Canto
Posturas (B)

Ainda na postura, manter os ombros relaxados, a cabeça reta, a fisionomia natural


sem rigidez, sempre alegre, a boca moderadamente aberta, os lábios apoiados diante
dos dentes. A mandíbula nunca deve estar rígida. O seu rosto tem que transparecer

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MÓDULO 1 Técnica
Vocal__
sensação de flexibilidade muscular. Não pode haver nenhum tipo de contração dos
músculos vocais no tórax, colo, laringe, garganta e boca. O corpo deve estar em
posição ereta, mas, sem rigidez, com a sensação de calma. Evite movimentação
exagerada do corpo e busque apoio em ambas as pernas alternadamente. Evite
também o movimento nervoso das mãos e dos dedos. Sorria sempre (lembre-se
cantar é uma atitude de prazer). O sorriso nos permite uma ampliação das cavidades
de ressonância. Vá para frente de um espelho, faça os vocalizes e procure controlar
as tensões desnecessárias.

VEJA AGORA AS ATİTUDES BÁSİCAS PARA O EQUİLÍBRİO DO CORPO E


PARA A EMİSSÃO DA VOZ.

Pés: o peso deve estar igualmente distribuído pela borda externa dos pés.

Cintura Pélvica: suspensa sobre o diafragma para manter a energia do som.

Músculos: relaxados

Cabeça Ereta: bem equilibrada na cintura.

Cintura Escapular: deverá permanecer descontraída.

Linha da Cabeça: manter uma linha como se estivesse suspensa por um “Fio de
cabelo” e olhar sempre para linha do horizonte.

Vocalize ( CD 2 Faixa 15)


Ritmo – Jazz swing

Faça os fonemas de forma bem exagerada (mas sempre mantendo o conforto e o


relaxamento), ampliando o espaço vertical dentro da boca.

BOM, BOM, BOM ... BOM É COMER BOM-BOM...

Faremos agora uma consulta em seus conhecimentos, com


pequenas e eficazes questões das aulas já aplicadas.

Questionário 2

1. Quais são as vogais orais?

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MÓDULO 1 Técnica
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2. Quais são os sons claros e abertos na vertical?.

3. Coloque (V) para verdadeiro e (F) para falso;

( ) As consoantes são fonemas produzidos por uma corrente de


ar proveniente dos pulmões que enfrenta obstáculos; despendem
das diferentes posições da língua e dois lábios.
( ) Consoantes linguodentais: L, S, Z
( ) Consoantes bilabiais: Contato dos lábios superior e inferior.
( ) O cantor estuda a técnica vocal através de vocalizes.
( ) É na puberdade que acontecem à melhora da voz.
( ) Intensidade é o andamento de uma voz.
( ) O timbre é a personalidade de cada voz.

4. Quais os tipos de Andamentos lentos?

5. O que são Extensão, tessitura e registro médios?

6. Quais são as propriedades do som?

7. Fale sobre a postura correta.

Referências Bibliográficas

• Goulart, Diana e Cooper, Malu. Por todo Canto – Método de Técnica Vocal.

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São Paulo/SP: Editora G4, 2002

• Borges, Cacilda. Estudos Brasileiros para Canto


São Paulo/SP. Editora Ricordi, 1961

• Marsola, Mônica. Canto: uma expressão: princípios básicos de técnica vocal.


São Paulo/SP: Editora Irmãos Vitale, 2001.
 Baê, Tutti. Canto: uma consciência melódica: treinamento de intervalos
através dos vocalizes. São Paulo/SP: Editora Irmãos Vitale, 2003

• S. Corrêa, Sergio Ricardo. Ouvinte Consciente – Arte Musical


Guarulhos/SP: Editora do Brasil S/A, 1973.

• Keller, Vivi. Coleção Curso de Canto – Volume 1


São Paulo/SP: www.vivikeller.com

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