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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS


FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA – 1º semestre de 2019
PROFESSORA: Mariana de Moraes Silveira (marianamsilveira@gmail.com)

Proposta do curso:
O curso procura suscitar a reflexão crítica a respeito da historicidade do conhecimento histórico e de
seus procedimentos teórico-metodológicos, a partir da análise da produção historiográfica
desenvolvida na América Portuguesa e no Brasil, desde o século XVIII até a contemporaneidade. A
disciplina se organiza em três unidades, cada uma movida por um objetivo específico: 1) compreender
o papel dos diferentes lugares em que se escreveu a história e a trajetória da institucionalização da
disciplina no país; 2) promover o contato direto com obras fundamentais da produção historiográfica
e ensaística brasileira, bem como com a bibliografia analítica a seu respeito; 3) analisar os desafios
presentes na atuação de historiadoras e historiadores no Brasil, em especial no que diz respeito às
suas relações com variados públicos. Duas preocupações perpassam todas essas discussões: a
avaliação dos diferentes usos do conceito de historiografia ao longo do tempo; e a análise da
construção de cânones, contra-cânones e silêncios nos estudos historiográficos. Espera-se, assim,
propiciar um panorama abrangente e reflexivo da historiografia brasileira, capaz de fornecer subsídios
para a elaboração de monografias de conclusão de curso e projetos de pesquisa visando ao ingresso
na pós-graduação, bem como para a atuação profissional no ensino de história, em instituições
culturais ou em órgãos públicos.

Os textos do curso estão disponíveis no xerox da FAFICH e na seguinte pasta do Google Drive:
https://drive.google.com/drive/folders/1QRw6PyCwLEdlLXa8LjvyBvCqf4Byg89y

INTRODUÇÃO
Aula 1: Apresentação do curso e do programa
Aula 2: A história da historiografia no Brasil: conceitos e perspectivas
Textos de referência: GUIMARÃES, Lúcia Maria Paschoal. Sobre a história da historiografia como
campo de estudos e reflexões. In: GUIMARÃES, Lúcia Maria Paschoal; NEVES, Lúcia Maria Bastos
Pereira das; GONÇALVES, Márcia de Almeida; GONTIJO, Rebeca (orgs.). Estudos de historiografia
brasileira. Rio de Janeiro: FGV, 2011, p. 19-35.
NICODEMO, Thiago Lima; SANTOS, Pedro Afonso Cristovão dos; PEREIRA, Mateus Henrique de Faria.
Apresentação; A “historiografia” e caminhos para a consolidação da profissão de historiador (anos
1960-1970). In: Uma introdução à historiografia brasileira (1870-1970). Rio de Janeiro: FGV, 2018, p.
7-12; 139-181.
TURIN, Rodrigo. História da historiografia e memória disciplinar: reflexões sobre um gênero. História
da Historiografia. Ouro Preto, n. 13, p. 78-95, dez. 2013.

UNIDADE I – LUGARES: PERCURSOS DA HISTORIOGRAFIA NA AMÉRICA PORTUGUESA E NO BRASIL


Aula 3: As academias e a escrita da história na América Portuguesa
Leitura obrigatória: KANTOR, Iris. Objeto e método na historiografia acadêmica setecentista. In:
Esquecidos e renascidos. Historiografia acadêmica luso-americana. 1724-1759. São Paulo: Hucitec;
Salvador: Centro de Estudos Baianos/UFBA, 2004, p. 193-242.
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Leituras complementares: RODRIGUES, Mara Cristina de Matos. A configuração do tempo nos textos
da Academia dos Esquecidos: apontamentos sobre historiografia do século XVIII. In: SILVA, Ana Rosa
Coclet da; NICOLAZZI, Fernando; PEREIRA, Mateus (orgs.). Contribuições à historiografia luso-
brasileira. São Paulo: Hucitec; Belo Horizonte: Fapemig, 2014, p. 108-135.
SILVEIRA, Pedro Telles da. Deleitar e instruir. In: O cego e o coxo. Historiografia, erudição e retórica no
Brasil do século XVIII. São Paulo: Unifesp, 2016, p. 123-140.
Aula 4: Experiências do tempo e conceitos de história na conjuntura da Independência
Leitura obrigatória: ARAUJO, Valdei Lopes de. A experiência do tempo na formação do império do
Brasil: autoconsciência moderna e historicização. Revista de História. São Paulo, v. 159, p. 105-132, 2º
sem. 2008.
Leituras complementares: ARAUJO, Valdei Lopes de. Cairu e a emergência da consciência
historiográfica no Brasil. In: GUIMARÃES, Lúcia Maria Paschoal; NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das;
GONÇALVES, Márcia de Almeida; GONTIJO, Rebeca (orgs.). Estudos de historiografia brasileira. Rio de
Janeiro: FGV, 2011, p. 75-92.
ARAUJO, Valdei Lopes de; PIMENTA, João Paulo G.. História. In: FERES JÚNIOR, João (org.). Léxico da
história dos conceitos políticos do Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2009, p. 119-140.
Aula 5: A fundação do IHGB e o projeto de uma história nacional
Leitura obrigatória: VON MARTIUS, Karl Friederich Philippe. Como se deve escrever a história do Brasil.
In: GUIMARÃES, Manoel Salgado (org.). Livro de fontes de historiografia brasileira. Rio de Janeiro:
EdUERJ, 2010, p. 61-91.
Leituras complementares: CEZAR, Temístocles. Lições sobre a escrita da história: as primeiras escolhas
do IHGB. A historiografia brasileira entre os antigos e os modernos. In: GUIMARÃES, Lúcia Maria
Paschoal; NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das; GONÇALVES, Márcia de Almeida; GONTIJO, Rebeca
(orgs.). Estudos de historiografia brasileira. Rio de Janeiro: FGV, 2011, p. 93-124.
GUIMARÃES, Manoel Luís Salgado. Nação e civilização nos trópicos: o IHGB e o projeto de uma história
nacional. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 3-27, jan-jun. 1988.
Aula 6: Outras instituições, outros públicos para a história na passagem do século XIX ao XX
Leitura obrigatória: CALDEIRA, Ana Paula Sampaio. A presença do passado: a Exposição de História e
Geografia do Brasil. In: O Bibliotecário Perfeito. O historiador Ramiz Galvão na Biblioteca Nacional.
Porto Alegre: EDIPUCRS; Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 2017, p. 209-260.
Leituras complementares: DUTRA, Eliana de Freitas. A tela imortal. O Catálogo da Exposição de
História do Brasil de 1881. Anais do Museu Histórico Nacional. Rio de Janeiro, v. XXXVII, p. 159-179,
2005.
GUIMARÃES, Lúcia Maria Paschoal. Um olhar sobre o continente: o Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro e o Congresso Internacional de História da América. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 10,
n. 20, p. 217-229, jul-dez. 1997.
Aula 7: Bibliotecas ideais da nação: as Brasilianas
Leitura obrigatória: DUTRA, Eliana de Freitas. História e historiadores na Coleção Brasiliana: o
presentismo como perspectiva?. In: DUTRA, Eliana de Freitas (org.). O Brasil em dois tempos: história,
pensamento social e tempo presente. Belo Horizonte: Autêntica, 2013, p. 47-76.
Leituras complementares: FRANZINI. Introdução; Os espelhos da história. In: À sombra das palmeiras.
A Coleção Documentos Brasileiros e as transformações da historiografia nacional (1936-1959). São
Paulo: Universidade de São Paulo, 2006 (Tese de doutorado em História Social), p. 11-16; 135-191.
PONTES, Heloisa. Retratos do Brasil: um estudo dos editores, das editoras e das “Coleções Brasilianas”,
nas décadas de 1930, 40 e 50. Bib. Rio de Janeiro, n. 26, p. 56-89, 2º sem. 1988.
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Aula 8: A criação dos cursos universitários e o tortuoso processo de institucionalização da disciplina


Leitura obrigatória: FERREIRA, Marieta de Moraes. Parte I – A história da história no Rio de Janeiro: da
UDF à UFRJ. In: A História como Ofício. A constituição de um campo disciplinar. Rio de Janeiro: FGV,
2013, p. 19-82.
Leituras complementares: RODRIGUES, Mara Cristina de Matos. A formação superior em história na
UPA/URGS/UFRGS de 1943-1971. História da Historiografia. Ouro Preto, n. 11, p. 122-139, abr. 2013.
SANTOS, Alessandra Soares. Francisco Iglésias e o curso de geografia e história da Faculdade de
Filosofia de Minas Gerais (década de 1940). História da Historiografia. Ouro Preto, n. 11, p. 104-121,
abr. 2013.
Aula 9: Espaços de debate e de sociabilidade: as revistas acadêmicas
Leituras obrigatórias: CAMPOS, Pedro Moacyr. O estudo da história na Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras da Universidade de São Paulo. Revista de História. São Paulo, v. 8, n. 18, p. 491-503, mai-jun
1954.
PAULA, Eurípides Simões de. O nosso programa. Revista de História. São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1-2, jan-
mar 1950.
PAULA, Eurípides Simões de. O 10º aniversário da Revista de História. Revista de História. São Paulo,
v. 20, n. 41, p. 3, jan-mar 1960.
Leituras complementares: CALDEIRA, Ana Paula Sampaio. Editorial: O tempo das revistas. Varia
Historia. Belo Horizonte, v. 34, n. 65, p. 301-304, mai-ago. 2018.
NICODEMO, Thiago Lima; PEREIRA, Mateus Henrique de Faria; SANTOS, Pedro Afonso Cristovão dos.
Teoria, historiografia e ensino nas páginas da Revista de História da USP (1950-1960). In: ARRAIS,
Cristiano Alencar; BENTIVOGLIO, Julio (orgs.). As revistas de história e as dinâmicas do campo
historiográfico. Serra: Milfontes, 2017, p. 105-130.
Aula 10: A busca por uma moderna historiografia e a profissionalização da pós-graduação
Leitura obrigatória: FRANZINI, Fábio; GONTIJO, Rebeca. Memória e história da historiografia no Brasil:
a invenção de uma moderna tradição, anos 1940-1960. In: SOIHET, Rachel; ALMEIDA, Maria Regina
Celestino de; AZEVEDO, Cecília; GONTIJO, Rebeca (orgs.). Mitos, projetos e práticas políticas: memória
e historiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p. 141-160; 452-461.
Leituras complementares: ARAUJO, Valdei Lopes de. O regime de autonomia avaliativo no Sistema
Nacional de Pós-Graduação e o futuro das relações entre historiografia, ensino e experiência da
história. Anos 90. Porto Alegre, v. 23, n. 44, p. 85-110, dez. 2016.
FICO, Carlos; WASSERMAN, Claudia; MAGALHÃES, Marcelo de Souza. Expansão e avaliação da área de
história: 2010-2016. História da Historiografia. Ouro Preto, v. 11, n. 28, p. 267-302, set-dez. 2018.
Moções e conclusões. In: Anais do I Simpósio de Professores de História do Ensino Superior em 1961.
Marília: Gráfica da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, p. 287-305.
Aula 11: Caminhos da historiografia na contemporaneidade: implosão dos lugares?
Leitura obrigatória: NICOLAZZI, Fernando. Muito além das virtudes epistêmicas. O historiador público
em um mundo não linear. Revista Maracanan. Rio de Janeiro, n. 18, p. 18-34, jan-jun. 2018.
Leitura complementar: ARAÚJO, Valdei Lopes de. O direito à história: o(a) historiador(a) como
curador(a) de uma experiência histórica socialmente distribuída. In: GUIMARÃES, Géssica; BRUNO,
Leonardo; PEREZ, Rodrigo. Conversas sobre o Brasil: ensaios de crítica histórica. Rio de Janeiro:
Autografia, 2017, p. 191-216. (Ver, também, a apresentação de uma versão desse texto, feita como
conferência de abertura do II Simpósio do NIET, realizado na FAFICH-UFMG em setembro de 2017,
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0CZu8ak1cVo)
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Aula 12: Avaliação


Prova escrita individual, em sala de aula, com consulta à bibliografia.

UNIDADE II – CÂNONES: “CLÁSSICOS” DA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA


Aula 13: O que é um clássico? Como e por que lê-lo?
Leitura obrigatória: CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. In: Por que ler os clássicos. São Paulo:
Companhia das Letras, 1993, p. 9-16.
Leituras complementares: CANDIDO, Antonio. O significado de Raízes do Brasil. In: HOLANDA, Sérgio
Buarque de. Raízes do Brasil. Edição comemorativa – 70 anos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006,
p. 235-250.
CASANOVA, Pascale. Princípios de uma história mundial da literatura. In: A República Mundial das
Letras. São Paulo: Estação Liberdade, 2002, p. 23-64.
Aula 14: Francisco Adolfo de Varnhagen
Texto para o seminário: VARNHAGEN, Francisco Adolfo de. Dedicatória à sua Majestade Imperial o
Senhor D. Pedro II; Prólogo; Prefácio da 1ª edição; Seção LII – Revolução Pernambucana em 1817 –
Rodeador, etc.. In: História geral do Brasil: antes da sua separação e independência de Portugal. 2ª
edição, muito aumentada e melhorada pelo autor. Rio de Janeiro: E. & H. Laemmert, 1877, v. 1, p. I-III;
V-XVII; XIX-XXVIII; v. 2, p. 1115-1152.
Leituras de apoio: CEZAR, Temístocles. Antologia de uma existência; IV Movimento – O que é a
história?; Ensaio sobre uma retórica da nacionalidade. In: Ser historiador no século XIX. O caso
Varnhagen. Belo Horizonte: Autêntica, 2018, p. 15-28; 177-206; 207-210.
SANTOS, Evandro. A História geral do Brasil, de Francisco Adolfo de Varnhagen: apontamentos sobre
o gênero biográfico na escrita da história Oitocentista. História da Historiografia. Ouro Preto, n. 9, p.
88-105, ago. 2012.
TURIN, Rodrigo. Uma nobre, difícil e útil empresa: o ethos do historiador oitocentista. História da
Historiografia. Ouro Preto, n. 2, p. 12-28, mar. 2009.
Aula 15: Capistrano de Abreu
Texto para o seminário: ABREU, Capistrano de. O sertão. In: Capítulos de história colonial (1500-1800).
Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Publifolha, 2000, p. 127-203.
Leituras de apoio: ABREU, Capistrano de. Necrológio de Francisco Adolfo de Varnhagen. In: NICOLAZZI,
Fernando (org.). História e historiadores no Brasil. Do fim do império ao alvorecer da República – c.
1870-1940, p. 23-32.
ARAÚJO, Ricardo Benzaquen. Ronda noturna: narrativa, crítica e verdade em Capistrano de Abreu.
Estudos Históricos. Rio de Janeiro, n. 1, p. 28-54, 1988.
GONTIJO, Rebeca. Tal história, qual memória? Capistrano de Abreu na história da historiografia
brasileira. Projeto História. São Paulo, n. 41, p. 491-526, dez. 2010.
OLIVEIRA, Maria da Glória de. Introdução; O momento do arquivo. In: Crítica, método e escrita da
história em João Capistrano de Abreu. Rio de Janeiro: FGV: Faperj, 2013, p. 13-18; 65-97.
Aula 16: Oliveira Vianna
Texto para o seminário: VIANNA, Oliveira. Introdução, II – Utilidade dos estudos brasileiros; Segunda
parte: Evolução da raça. In: Evolução do povo brasileiro. Terceira edição ilustrada. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 1938, p. 41-58; 137-216.
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Leituras de apoio: BRESCIANI, Maria Stella Martins. Liberalismo, ideia exótica!. In: O charme da ciência
e a sedução da objetividade. Oliveira Vianna entre intérpretes do Brasil. São Paulo: Unesp, 2007, p.
295-366.
VENANCIO, Giselle Martins. Máscara: dispositivo autoral. In: Oliveira Vianna entre o espelho e a
máscara. Belo Horizonte: Autêntica, 2015, p. 193-272.
VIANNA, Oliveira. O valor pragmático do estudo do passado. In: NICOLAZZI, Fernando (org.). História e
historiadores no Brasil. Do fim do império ao alvorecer da República – c. 1870-1940, p. 301-323.
Aula 17: Gilberto Freyre
Texto para o seminário: FREYRE, Gilberto. Características gerais da colonização portuguesa do Brasil:
formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida. In: Casa-Grande & Senzala. Formação da
família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Global, 2006, p. 64-155.
Leituras de apoio: ARAÚJO, Ricardo Benzaquen de. Corpo e alma do Brasil; Agonia e êxtase. In: Guerra
e paz. Casa-Grande & Senzala e a Obra de Gilberto Freyre nos anos 30. São Paulo: 34, 1994, p. 27-41;
43-73.
NICOLAZZI, Fernando. As virtudes do herege: ensaísmo e escrita da história. In: Um estilo de História.
A viagem, a memória, o ensaio: sobre Casa-grande & Senzala e a interpretação do passado. São Paulo:
Unesp, 2011, p. 373-447.
PALLARES-BURKE, Maria Lúcia; BURKE, Peter. A importância de ser Gilberto; Senhores e escravos. In:
Repensando os trópicos: um retrato intelectual de Gilberto Freyre. São Paulo: Unesp, 2009, p. 23-33;
77-149. (Ver, também, a conferência “Gilberto Freyre: nosso contemporâneo?”, de Maria Lúcia
Pallares-Burke, proferida no Ciclo de Conferências UFMG, 90, e disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=tv3I1KFGQZo)
Aula 18: Sérgio Buarque de Holanda
Texto para o seminário: HOLANDA, Sérgio Buarque de. O semeador e o ladrilhador; O homem cordial;
Nossa revolução. In: Raízes do Brasil. Edição comemorativa – 70 anos. São Paulo: Companhia das
Letras, 2006, p. 95-126; 151-166; 185-208; 215-222 (notas).
Leituras de apoio: FURTADO, André Carlos. Introdução; A morte de Sérgio Buarque de Holanda e as
homenagens póstumas: monumentalização intelectual, política, história e memória. In: As edições do
cânone. Da fase buarqueana na coleção História Geral da Civilização Brasileira. Niterói: Eduff, 2016, p.
15-30; 31-75.
NICODEMO, Thiago Lima. Os planos de historicidade na interpretação do Brasil de Sérgio Buarque de
Holanda. História da Historiografia. Ouro Preto, n. 14, p. 44-61, abr. 2014.
RODRIGUES, Henrique Estrada. A democracia em Raízes do Brasil. Cadernos de Ética e Filosofia Política.
São Paulo, v. 10, p. 137-156, 2007.
WAIZBORT, Leopoldo. Raízes do Brasil: inércia e transformação lenta; WEGNER, Robert. Doze anos que
abalaram as Raízes do Brasil. In: HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. Edição Crítica. São
Paulo: Companhia das Letras, 2016.
Aula 19: Caio Prado Júnior
Texto para o seminário: PRADO JÚNIOR, Caio. Introdução; Sentido da colonização; Vida social e
política. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 7-11;
15-29; 362-400.
Leituras de apoio: IUMATTI, Paulo Teixeira. Temporalidades. In: História, dialética e diálogo com as
ciências. A gênese de Formação do Brasil Contemporâneo, de Caio Prado Jr.. São Paulo: Intermeios,
2018, p. 417-486.
RICUPERO, Bernardo. A aventura brasileira do marxista Caio Prado Jr. In: Caio Prado Jr. e a
nacionalização do marxismo no Brasil. São Paulo: 34, 2000, p. 92-129.
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RICUPERO, Bernardo. Posfácio – História e política em Formação do Brasil Contemporâneo. In: PRADO
JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p.
419-430.
Aula 20: Alice Canabrava
Texto para o seminário: CANABRAVA, Alice Piffer. Introdução; Segunda parte – O comércio luso-
brasileiro lícito e de contrabando no vice-reino do Peru (1602-1623). In: O comércio português no Rio
da Prata (1580-1640). Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1984.
Leituras de apoio: ERBERELI JÚNIOR, Otávio. A Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da
Universidade de São Paulo e a escrita da história econômica de Alice Piffer Canabrava. História
Econômica & História de Empresas. São Paulo, v. 19, n. 1, p. 9-40, 2016.
ERBERELI JÚNIOR, Otávio. De preterida a preferida: considerações em torno da trajetória intelectual
de Alice Piffer Canabrava (1935-1951). História da Historiografia. Ouro Preto, n. 22, p. 97-11, dez. 2016.
RIBEIRO, Maria Alice Rosa. As primeiras pesquisadoras brasileiras em história econômica e a
construção da disciplina no Brasil. História Econômica & História de Empresas. São Paulo, v. 2, n. 2, p.
7-40, 1999.
SAES, Flávio Azevedo Marques. A obra de Alice Canabrava na historiografia brasileira. História
Econômica & História de Empresas. São Paulo, v. 2, n. 2, p. 41-61, 1999.
Aula 21: Emilia Viotti da Costa
Texto para o seminário: COSTA, Emilia Viotti da. Introdução à primeira edição; Prefácio à segunda
edição; Formação da consciência emancipadora. In: Da senzala à colônia. São Paulo: Unesp, 2010, p.
13-24; 25-58; 429-474.
Leituras de apoio: COSTA, Emilia Viotti. A dialética invertida: 1960-1990. Revista Brasileira de História.
São Paulo, v. 14, n. 27, p. 9-26, 1994.
MARQUESE, Rafael Bivar. Estrutura e agência na historiografia da escravidão: a obra de Emília Viotti
da Costa. In: FERREIRA, Antonio Celso; BEZERRA, Holien Gonçalves; LUCA, Tania Regina de (orgs.). O
historiador e seu tempo. São Paulo: Unesp, 2008, p. 67-81.
QUEIROZ, Christina. Na vanguarda da historiografia. Revista Pesquisa FAPESP. 9 de novembro de 2017.
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/11/09/na-vanguarda-da-historiografia/
SENA JÚNIOR, Carlos Zacarias F. de. A dialética em questão: considerações teórico-metodológicas
sobre a historiografia contemporânea. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 24, n. 48, p. 39-72,
2004.
Aula 22: Angela de Castro Gomes
Texto para o seminário: GOMES, Angela de Castro. Introdução; O redescobrimento do Brasil; A
invenção do trabalhismo. In: A invenção do Trabalhismo. Rio de Janeiro: FGV, 2005, p. 17-31; 189-210;
211-236.
Leituras de apoio: FONTES, Paulo. Sensei Angela de Castro Gomes. Uma breve homenagem à
professora emérita do CPDOC/FGV. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 29, n. 58, p. 565-573, mai-
ago. 2016.
GOMES, Angela de Castro. Apresentação à segunda edição de Burguesia e trabalho. In: Burguesia e
trabalho. Política e legislação social no Brasil (1917-1937). Rio de Janeiro: 7Letras, 2014, p. 9-18.
GOMES, Angela de Castro. Questão social e historiografia no Brasil do pós-1980: notas para um debate.
Estudos Históricos. Rio de Janeiro, n. 34, p. 157-186, jul-dez. 2004.
HEYMANN, Luciana. Pioneiras e construtoras: breve nota sobre a contribuição de Angela de Castro
Gomes e Lucia Lippi Oliveira à trajetória do CPDOC. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v. 29, n. 58, p.
541-550, mai-ago. 2016.
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LOPES, Antonio Herculano; LUSTOSA, Isabel; ROUCHOU, Joëlle. Entrevista – Angela de Castro Gomes.
Escritos. Rio de Janeiro, n. 3, p. 313-342, 2009.
Aula 23: Laura de Mello e Souza
Texto para o seminário: SOUZA, Laura de Mello e. Prefácio à nova edição; Introdução; Preservação da
afetividade; Comunicação com o sobrenatural. In: O diabo e a Terra de Santa Cruz. São Paulo:
Companhia das Letras, 2009, p. 15-24; 25-30; 301-321; 322-363.
Leituras de apoio: FURTADO, Júnia Ferreira. Novas tendências da historiografia sobre Minas Gerais no
período colonial. História da Historiografia. Ouro Preto, n. 2, p. 116-142, mar. 2009.
HAAG, Carlos. Laura de Mello e Souza: um país chamado passado. Revista Pesquisa FAPESP. n. 183,
mai. 2011. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2011/05/24/laura-de-mello-e-souza-um-
pa%C3%ADs-chamado-passado/
LIBIK, Carmem Silvia da Fonseca Kummer. História de vida e profissional da historiadora brasileira
Laura de Mello e Souza: interseções entre memória e biografia. Oficina do Historiador. Porto Alegre,
v. 10, n. 1, p. 60-77, jan-jun. 2017.
VAINFAS, Ronaldo. História cultural e historiografia brasileira. História: Questões & Debates. Curitiba,
n. 50, p. 217-235, jan-jun. 2009.

Orientações para os seminários


Entre as aulas 14 e 23, os encontros consistirão em seminários sobre a autora ou o autor em questão.
Cada estudante deverá realizar a inscrição em dois seminários, em um como parte do grupo principal,
em outro como integrante do grupo debatedor.
O grupo principal será responsável por uma apresentação de cerca de 30 minutos, propondo uma
análise crítica do texto indicado para o seminário, à luz da bibliografia de apoio.
Recomenda-se que a exposição contemple os seguintes aspectos:
1. Trajetória da autora ou do autor;
2. Conjuntura de publicação da obra e debates historiográficos em que ela se inseria;
3. Aspectos teórico-metodológicos, modos de construção do argumento e concepções de
história presentes nos trechos lidos;
4. Recepção e apropriações posteriores.
O grupo principal deverá, além disso, propor ao menos duas questões para debate geral da turma. As
questões deverão ser enviadas por e-mail para a professora com antecedência mínima de 48 horas.
O grupo debatedor deverá realizar uma leitura criteriosa do texto indicado para o seminário, ficando
encarregado de responder preferencialmente às perguntas formuladas pelo grupo principal e pela
professora ao longo do debate.

UNIDADE III – EMERGÊNCIAS E CONTRA-CÂNONES: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS


Aula 24: Sobre a construção dos silêncios na história da historiografia
Leitura obrigatória: OLIVEIRA, Maria da Gloria de. Os sons do silêncio: interpelações feministas
decolonias à História da historiografia. História da Historiografia. Ouro Preto, v. 11, n. 28, p. 104-140,
set-dez. 2018.
Leitura complementar: VARELLA, Flávia. Limites, desafios e perspectivas: a primeira década da revista
História da Historiografia (2008-2018). História da Historiografia. Ouro Preto, v. 11, n. 28, p. 219-265,
set-dez. 2018.
8

Aula 25: Mulheres e/na historiografia brasileira


Leitura obrigatória: SOIHET, Rachel; PEDRO, Joana Maria. A emergência da pesquisa da história das
mulheres e das relações de gênero. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 27, n. 54, p. 281-300,
2007.
Leituras complementares: NEPOMUCENO, Bebel. Mulheres negras – Protagonismo ignorado. In:
PINSKY, Carla Bassanezi; PEDRO, Joana Maria (orgs.). Nova história das mulheres no Brasil. São Paulo:
Contexto, 2013.
PEDRO, Joana Maria. Relações de gênero como categoria transversal na historiografia contemporânea.
Topoi. Rio de Janeiro, v. 12, n. 22, p. 270-283, jan-jun. 2011.
Aula 26: Gênero(s) e sexualidade(s)
Leitura obrigatória: TREVISAN, João Silvério. Introdução. In: Devassos no paraíso. A homossexualidade
no Brasil, da colônia à atualidade. Rio de Janeiro: Record, 2000, p. 19-60.
Leituras complementares: LOURO, Guacira Lopes. Teoria Queer – Uma política pós-identitária para a
educação. Estudos Feministas. Florianópolis, v. 9, n. 2, p. 541-553, 2001.
VERAS, Elias Ferreira; PEDRO, Joana Maria. Os silêncios de Clio: escrita da história e (in)visibilidade das
homossexualidades no Brasil. Tempo e Argumento. Florianópolis, v. 6, n. 13, p. 90-109, set-dez. 2014.
Aula 27: Questões étnico-raciais e historiografia
Leituras obrigatórias: ALBUQUERQUE, Wlamyra R. de; FRAGA FILHO, Walter. O movimento negro no
Brasil contemporâneo. In: Uma história do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-orientais;
Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006, p. 281-305.
ALBUQUERQUE, Wlamyra R. de; FRAGA FILHO, Walter. Os dilemas de dois autores frente a Uma
história do negro no Brasil. Revista História Hoje. São Paulo, v. 1, n. 1, p. 45-60, 2012.
Leituras complementares: MUNANGA, Kabengele. Por que ensinar a história da África e do negro no
Brasil de hoje?. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. São Paulo, n. 62, p. 20-31, dez. 2015.
NASCIMENTO, Abdias do. Prólogo: a história de uma rejeição; Introdução; Imagem racial internacional;
O embranquecimento cultural: outra estratégia de genocídio. In: O genocídio do negro brasileiro.
Processo de um racismo mascarado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978, p. 25-40; 41-47; 88-92; 93-100.
Aula 28: História indígena
Leituras obrigatórias: CUNHA, Manuela Carneiro da. Introdução a uma história indígena. In: CUNHA,
Manuela Carneiro da (org.). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras: Secretaria
Municipal de Cultura: FAPESP, 1992, p. 9-24.
MONTEIRO, John Manuel. O desafio da história indígena no Brasil. In: SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI,
Luis Donisete Benzi (orgs.). A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º
graus. Brasília: MEC: Mari: Unesco, 1995, p. 221-228.
Leituras complementares: ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. O lugar dos índios na história: dos
bastidores ao palco; Etnicidade e nacionalismo no século XIX. In: Os índios na História do Brasil. Rio de
Janeiro: FGV, 2010, p. 13-28; 135-158.
MOREIRA, Vânia. O ofício do historiador e os índios: sobre uma querela no Império. Revista Brasileira
de História. São Paulo, v. 30, n. 59, p. 53-72, 2010.
TURIN, Rodrigo. A “obscura história” indígena. O discurso etnográfico no IHGB (1840-1870). In:
GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado (org.). Estudos sobre a escrita da história. Rio de Janeiro: 7Letras,
2006, p. 86-113.
9

Aula 29: As histórias escritas fora da profissão são historiografia?


Leitura obrigatória: MENESES, Sônia. Livros, leitores e internautas. Os Guias da História e os embates
pelo passado através da mídia. In: ALMEIDA, Juniele Rabêlo; MENESES, Sônia (orgs.). História pública
em debate. Patrimônio, educação e mediações do passado. São Paulo: Letra e Voz, 2018, p. 159-184.
Leituras complementares: BONALDO, Rodrigo Bragio. Quando a Odebrecht construiu Salvador: a
narrativa jornalística da história na coleção Terra Brasilis, de Eduardo Bueno (1998-2006). Tempo &
Argumento. Florianópolis, v. 9, n. 20, p. 130-161, jan-abr. 2017.
VENANCIO, Renato. O incorreto no “Guia politicamente incorreto da história do Brasil”. Disponível em:
https://hhmagazine.com.br/o-incorreto-no-guia-politicamente-incorreto-da-historia-do-brasil/
Aula 30: A história pública e o problema da autoridade compartilhada
Leitura obrigatória: PEREIRA, Mateus Henrique de Faria. Nova direita? Guerras de memória em
tempos de Comissão da Verdade (2012-2014). Varia Historia. Belo Horizonte, v. 31, n. 57, p. 863-902,
set-dez. 2015.
Leitura complementar: MALERBA, Jurandir. Os historiadores e seus públicos: desafios ao
conhecimento histórico na era digital. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 37, n. 74, p. 135-154,
2017.
MATOS, Hebe. Deve a história pública se comprometer com a democracia?. In: MAUAD, Ana Maria;
SANTHIAGO, Ricardo; BORGES, Viviane Trindade (orgs.). Que História Pública queremos? / What Public
History do we want?. São Paulo: Letra e Voz, 2018, p. 261-267.
SANTHIAGO, Ricardo. Duas palavras, muitos significados: alguns comentários sobre a história pública
no Brasil. In: MAUAD, Ana Maria; ALMEIDA, Juniele Rabêlo de; SANTHIAGO, Ricardo (orgs.). História
Pública no Brasil. Sentidos e itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 2016, p. 23-35.

Orientações para a produção do ensaio


Em duplas ou trios, vocês deverão elaborar um ensaio de formato livre, voltado para um público não
acadêmico, mas que dialogue com ao menos um dos temas da unidade e com a respectiva
bibliografia.
O ensaio não necessariamente precisa ser apresentado por escrito, vocês podem perfeitamente adotar
um suporte não textual: vídeos, áudios, imagens, quadrinhos, jogos... fiquem à vontade para usar a
imaginação e a criatividade!
O trabalho deverá ser compartilhado com toda a turma até a penúltima aula do semestre. Parte do
nosso último encontro será dedicado à socialização das experiências de produção do ensaio.
Deixo aqui registradas algumas plataformas e iniciativas em que vocês poderão se inspirar:
• Café História: https://www.cafehistoria.com.br/
• HHMagazine: https://hhmagazine.com.br/
• Leitura ObrigaHISTÓRIA: https://leituraobrigahistoria.wordpress.com/
• GizCast: http://gizcast.com.br/

Distribuição dos pontos


Unidade I: Avaliação escrita – 30 pontos
Unidade II: Seminário (Grupo principal) – 20 pontos
Seminário (Grupo debatedor) – 10 pontos
Unidade III: Ensaio sobre um dos temas da unidade – 30 pontos
Participação nas discussões ao longo do curso: 10 pontos
10

Bibliografia complementar
ANHEZINI, Karina. Um metódico à brasileira: a escrita da história de Afonso de Taunay. Revista de
História. São Paulo, n. 160, p. 221-260, 1º sem. 2009.
ARAUJO, Valdei Lopes de. História da historiografia como analítica da historicidade. História da
Historiografia. Ouro Preto, n. 12, p. 34-44, ago. 2013.
BAUER, Caroline Silveira. Como será o passado. História, Historiadores e a Comissão Nacional da
Verdade. São Paulo: Paco Editorial, 2017.
BOTELHO, André; SCHWARCZ, Lilia Moritz. Um enigma chamado Brasil. 29 intérpretes e um país. São
Paulo: Companhia das Letras, 2009.
FARIA, Daniel. Anamorfose de um dia: o tempo da história e o dia 11 de dezembro de 1972. História
da Historiografia. Ouro Preto, n. 17, p. 11-29, abr. 2015.
GOMES, Angela de Castro. História e historiadores. A política cultural do Estado Novo. Rio de Janeiro:
FGV, 1996.
GOMES, Angela de Castro. A República, a História e o IHGB. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009.
GONTIJO, Rebeca. O velho vaqueano. Capistrano de Abreu: memória, historiografia e escrita de si. Rio
de Janeiro: 7 Letras, 2013.
GREEN, James; QUINALHA, Renan; CAETANO, Marcio; FERNANDES, Marisa (orgs.). História do
Movimento LGBT no Brasil. São Paulo: Alameda, 2018.
LIBIK, Carmem Silvia da Fonseca Kummer. Trajetória de Maria Yedda Linhares: notas sobre a
construção de um devir. História da Historiografia. Ouro Preto, n. 22, p. 116-133, dez. 2016.
MACHADO, Daiane Vaiz. Modo de ser historiadora: Cecília Westphalen no campo historiográfico
brasileiro da segunda metade do século XX. História da Historiografia. Ouro Preto, n. 22, p. 134-151,
dez. 2016.
MEDEIROS, Bruno Franco; SOUZA, Francisco Gouvea de; BELCHIOR, Luna Halabi; RANGEL, Marcelo de
Mello; PEREIRA, Mateus H. F. (orgs.). Teoria e Historiografia. Debates contemporâneos. Jundiaí: Paco
Editorial, 2015.
MORAES, José Geraldo Vinci de; RÊGO, José Márcio; LINHARES, Maria Yedda Leite. Conversas com
historiadores brasileiros. São Paulo: 34, 2002.
NASCIMENTO, Bruno César. Revista de História. Trajetórias historiográficas na Universidade de São
Paulo. Serra: Milfontes, 2018.
NICOLAZZI, Fernando; MOLLO, Helena Miranda; ARAUJO, Valdei Lopes de (orgs.). Aprender com a
história? O passado e o futuro de uma questão. Rio de Janeiro: FGV, 2011.
PARADA, Mauricio; RODRIGUES, Henrique Estrada. Os historiadores: clássicos da história do Brasil.
Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2018.
PEREIRA, Mateus Henrique de Faria; SANTOS, Pedro Afonso Cristovão dos. Odisseias do conceito
moderno de história: Necrológio de Francisco Adolfo de Varnhagen, de Capistrano de Abreu, e O
pensamento histórico no Brasil nos últimos cinquenta anos, de Sérgio Buarque de Holanda, revisitados.
Revista IEB. São Paulo, n. 50, p. 27-78, set-mar. 2010.
PRIORE, Mary del; BASSANEZI, Carla (orgs.). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2004.
RICUPERO, Bernardo. Sete lições sobre as interpretações do Brasil. São Paulo: Alameda, 2011.
VALE, Nayara Galeno do. “Um retrato inteiriço e harmônico da nação”: identidade do historiador e
escrita da história do Brasil na obra de Pedro Calmon. Niterói: Universidade Federal Fluminense, 2018
(Tese de doutorado em História).

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