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PASSOS, REGRAS E
FINALIDADES DA
ATIVIDADE DE
AVALIAÇÕES IMOBILIÁRIAS
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SUMÁRIO
- Introdução--------------------------------------------------------------------------------------------------03
- Normas Técnicas-----------------------------------------------------------------------------------------15
- Princípios----------------------------------------------------------------------------------------------------18
- Conclusão---------------------------------------------------------------------------------------------------25
- Glossário-----------------------------------------------------------------------------------------------------26
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INTRODUÇÃO
Saber o valor justo de um imóvel, seja ele residencial,
um lote, uma área rural, um galpão industrial ou um
empreendimento, exige técnica e conhecimento. Quem
possui um imóvel geralmente tem uma ideia de quanto
ele vale, ou pelo menos uma expectativa de valor. Seja
por comparação com imóveis semelhantes, ou pelo
valor que foi adquirido e investimentos realizados, ou
mesmo por já ter feito uma avaliação informal em algum
momento. No entanto, há uma diferença grande entre
contratar uma avaliação técnica à suposições empíricas
e palpites de leigos ou corretores de imóveis, que
podem não ter qualificação profissional exigida por lei e
ainda esbarram em conflitos de interesses, já que seus
rendimentos estão atrelados à comercialização do
imóvel em questão.
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AVALIAÇÃO
associados do Instituto Brasileiro de Avaliações
e Perícias de Engenharia (IBAPE) e com
Desta forma, o laudo técnico contribui muito para o sucesso das negociações, uma
vez que diminui os prazos e o desgaste entre as partes, já que apresenta uma
determinação justa e embasada do valor de mercado.
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Ativo imobilizado (CPC 27): Visa descrever o tratamento contábil para ativos
imobilizados permitindo que nas demonstrações contábeis seja possível discernir a
informação sobre o investimento de uma empresa em seus ativos imobilizados, bem
como as mutações nesse investimento.
4- Garantias bancárias:
Compreende a avaliação imobiliária para fins de garantias, como hipotecas,
financiamentos, garantias bancárias, penhor mercantil, dentre outras. A avaliação
técnica é importante para a segurança da instituição financeira e para o proprietário
do imóvel, uma vez que o laudo de avaliação tem como objetivo determinar o valor
justo dos bens, visando balizar o valor do crédito a ser disponibilizado ou em caso de
execução do imóvel pela instituição financeira.
7- Desapropriação:
A desapropriação é o procedimento de direito público pelo qual o Poder Público
transfere para si a propriedade de terceiros, por razões de utilidade pública ou de
interesse social, normalmente mediante o pagamento de indenização. Para chegar
ao valor justo da indenização, é imprescindível uma avaliação técnica do bem em
questão, com embasamentos técnicos e respaldo normativo.
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9- Litígios em geral:
NORMAS
TÉCNICAS
Confira as normas para o exercício de avaliação
imobiliária, que fornecem diretrizes, consolidam
conceitos, métodos e procedimentos gerais.
NBR 14653-1:2001
Avaliação de bens – Parte 1: Procedimentos gerais – Fixa as diretrizes para avaliação de bens em
geral, quanto à classificação da sua natureza; instituição de terminologias, definições, símbolos e
abreviaturas; classificação de sua natureza; descrição das atividades básicas; definições de
metodologias básicas; especificação das avaliações; requisitos básicos de laudos e pareceres
técnicos de avaliação.
NBR 14653-2:2004
Avaliação de bens – Parte 2: Imóveis urbanos – Fixa as diretrizes para avaliação de imóveis urbanos,
segundo os parâmetros descritos na NBR 14653-1: 2001, objetivando a identificação do valor de
mercado do imóvel urbano.
NBR 14653-3:2004
Avaliação de bens – Parte 3: Imóveis rurais – Detalha as diretrizes e padrões específicos de
procedimentos para a avaliação de imóveis rurais, segundo os parâmetros descritos na NBR 14653-
1:2001, objetivando a identificação do valor de mercado do imóvel rural.
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NBR 14653-4:2002
Avaliação de bens – Parte 4: Empreendimentos – Fixa as diretrizes para avaliação de
empreendimentos, segundo os parâmetros descritos na NBR 14653-1:2001.
NBR 14653-5:2006
Avaliação de bens – Parte 5: Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral – Fixa
as diretrizes para a avaliação de máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral,
segundo os parâmetros descritos na NBR 14653-1:2001.
Fonte: Ibape-SP
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PRINCÍPIOS
Princípio segundo o qual dois bens semelhantes, em mercados semelhantes, têm preços
semelhantes. Em consequência, as eventuais diferenças de preços serão proporcionais
às diferenças entre as características dos bens e dos respectivos mercados. Esta
condição é a ideal em uma avaliação, pois nesse caso, estaríamos avaliando bens
semelhantes comparando-os entre si. Esta metodologia é denominada na Engenharia
de Avaliações como “Método Comparativo Direto de Dados do Mercado”.
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Fonte: Ibape-SP
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CONCLUSÃO
O criterioso trabalho de avaliação imobiliária atende à diversas
finalidades e deve ser executado por profissionais especializados
no assunto, isentos de interesses econômicos sobre o objeto. Os
imóveis podem ser os ativos de maior valor financeiro de pessoas
e empresas, sendo assim, a determinação do justo valor não pode
partir de um palpite leigo ou viciado de interesses. Quando se tem
em mãos um laudo técnico, os argumentos entre as partes
interessadas tornam-se embasados, evitando conflitos,
diminuindo prazos e facilitando possíveis negociações.
GLOSSÁRIO
Conheça os principais termos utilizados em Avaliações Imobiliárias:
ÁREA HOMOGENEIZADA: Área útil, privativa ou construída, com tratamentos matemáticos, para
fins de avaliação, segundo critérios baseados no mercado imobiliário.
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ÁREA PRIVATIVA: Área útil acrescida de elementos construtivos (tais como paredes, pilares, etc.).
ÁREA TOTAL DE CONSTRUÇÃO: Resultante do somatório da área real privativa e da área comum
atribuídas a uma unidade autônoma, definidas conforme a ABNT.
ÁREA ÚTIL: Área real privativa subtraída a área ocupada pelas paredes e outros elementos
construtivos que impeçam ou dificultem sua utilização.
ATIVO: Recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados dos quais se
esperam benefícios econômicos futuros.
BDI: Benefícios e Despesas Indiretas. Percentual incidente sobre o custo direto de construção.
CUSTO: Total dos gastos diretos e indiretos necessários à produção, manutenção ou aquisição de
um bem.
CUSTO DE REPRODUÇÃO: Gasto necessário para reproduzir um bem, sem considerar eventual
depreciação.
DEPRECIAÇÃO: Alocação sistemática do valor depreciável de ativo durante sua vida útil.
GLEBA URBANIZÁVEL: Terreno passível de receber obras de infraestrutura urbana, visando o seu
aproveitamento eficiente, por meio de loteamento, desmembramento ou implantação de
empreendimento.
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LIQUIDAÇÃO FORÇADA: Condição relativa à hipótese de uma venda compulsória ou em prazo menor
que a média de absorção pelo mercado.
LUVAS: Quantia paga pelo futuro inquilino para assinatura ou transferência do contrato de locação,
a título de remuneração do ponto comercial.
PADRÃO CONSTRUTIVO: Qualidade das benfeitorias em função das especificações dos projetos, de
materiais, execução e mão de obra efetivamente utilizados na construção.
PERÍCIA: Atividade técnica realizada por profissional com qualificação específica para averiguar e
esclarecer fatos, verificar o estado de um bem, apurar as causas que motivaram determinado
evento, avaliar bens, seus custos, frutos e direitos.
VALOR JUSTO: Valor pelo qual um ativo pode ser trocado de propriedade entre um potencial
vendedor e um potencial comprador, quando ambas as partes possuem conhecimento dos fatos
relevantes e nenhuma está sob pressão para realizá-lo.
VALOR RESIDUAL: Valor do bem novo ou usado projetado para uma data, limitada àquela em que o
mesmo se torna sucata.
VIDA ÚTIL ECONÔMICA: Período no qual se espera que um ativo esteja disponível para uso.
VOCAÇÃO DO IMÓVEL: Uso economicamente mais adequado de determinado imóvel em função das
características próprias e do entorno, respeitadas as limitações legais.
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