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CONCRETO MASSA
Qualquer volume concretado in loco cujas dimensões são grandes
o suficiente para exigir que sejam tomadas medidas para combater
a geração de calor e a consequente variação de volume da
estrutura para minimizar o aparecimento de fissuras de origem
térmica
CONCRETO MASSA
CONCRETO MASSA
FISSURAÇÃO TÉRMICA
FISSURAÇÃO TÉRMICA
FISSURAÇÃO TÉRMICA
Tipo de cimento;
Consumo de cimento;
Finura do cimento.
FISSURAÇÃO TÉRMICA
FISSURAÇÃO TÉRMICA
Fissuras em bloco de
fundação (região sudeste do
país); abertura de 0,3mm
(arquivo Desek, 2009)
FISSURAÇÃO TÉRMICA
FISSURAÇÃO TÉRMICA
A fissuração térmica pode ser minimizada quando:
TENSÕES
CÁLCULO DAS TENSÕES/DEFORMAÇÕES RESULTANTES NA
ESTRUTURA BASEADO NAS DISTRIBUIÇÕES DAS TEMPERATURAS
Temperatura Média
Ambiente no Nordeste?
Selmo Kuperman
REFRIGERAÇÃO DO CONCRETO PARA FUNDAÇÕES DE TORRES EÓLICAS:
NECESSIDADE OU SOFISTICAÇÃO?
ESTUDOS TÉRMICOS
~100km de Natal-RN
-Altura de 3m ;
- fck=30MPa/28dias
- Cimento - CP IV Z 32
- Agregado graúdo e miúdo: Granito
- Massa específica = 2359kg/m³
- Coeficiente de Poisson = 0,21
Selmo Kuperman DESEK
REFRIGERAÇÃO DO CONCRETO PARA FUNDAÇÕES DE TORRES EÓLICAS:
NECESSIDADE OU SOFISTICAÇÃO?
MÓDULO DE ELASTICIDADE
Módulo de Elasticidade - BASE DOS AEROGERADORES - NATAL/RN
32000
Módulo de Elasticidade (MPa)
28000 E = 30780MPa
24000
20000
16000
12000
8000
4000
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
Tempo (dias)
MÓDULO DE ELASTICIDADE (MPa)
c
mc i i
k
mk i i
m i m i
250
252 257 260
240
Calor de Hidratação (J/g)
200 210
150
100
108
50
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160
Tempo(horas)
ESTIMATIVA DA EVOLUÇÃO DO CALOR DE HIDRATAÇÃO - CP IV 32 - CAMPEÃO-LAFARGE
DADOS DO ENSAIO (CALOR DE HIDRATAÇÃO)
45
40
Elevação de Temperatura (°C)
35
∆Tmáx=38,9°C
30
25
20
15
10
5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28
Tempo(dias)
Base da torre dos aerogeradores - Natal/RN
CONDIÇÕES DE CONTORNO
Média de temperaturas (Período: 1961 a 1990) - Natal-RN
31
30,6
30,2 30,2 30,0
29 29,6 29,6 29,8
Temperatura Ambiente (°C)
29,0
28,6
28,2 28,0
27 27,8
27,1 27,2
26,8 26,8
26,5
26,2 26,2
25 25,7
25,1
24,8
24,3 24,4
24,0 23,8
23 23,6
23,4 23,2
22,8 22,8
22,4
21 21,6
21,4
20,8 20,7
19
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Tempo (Meses)
(FONTE: www.inmet.gov.br)
CONDIÇÕES DE CONTORNO
•Velocidade média do vento de 4,7m/s;
•O período de cura máximo considerado foi de 14 dias por inundação ou até 2 horas antes da
retomada da camada posterior;
GEOMETRIA DA ESTRUTURA
GEOMETRIA DA ESTRUTURA
-Elementos
tetraédricos;
-Os elementos
tetraédricos são
formados com 10 nós
para análise térmica
CASOS ESTUDADOS
Bloco de Fundação
FUNDAÇÃO LASTRO
ETRINGITA TARDIA
Tmáx ≤ 65°C
Quantidade de
Substituição da
Altura da gelo, excluindo- Volume Quantidade Considerando
Base de água de
camada se a umidade teórico (m³) total de gelo (t) 106 bases de
concreto amassamento por
(m) dos agregados por unidade por unidade concreto (t)
gelo (%)
(kg/m³)
1a Camada 1,70 60 74 233 17,2 t 1823,2 t
ZONEAMENTO DE TEMPERATURAS DE
LANÇAMENTO
TL ≤30°C
TL ≤23°C
BALANÇO TÉRMICO
CONCRETO (100 % de gelo)
BALANÇO TÉRMICO
CONCRETAGEM NOTURNA?
- Após este período serão realizadas leituras a cada 5 dias por um período de
aproximadamente 30 dias.
CONTROLE DA TEMPERATURA DE
LANÇAMENTO DO CONCRETO FRESCO
Controle da Temperatura de Lançamento do Concreto Fresco
20
19
18
Temperatura de Lançamento (◦C)
19 19 19 19 19
18 18 18 18 18 18
18 18 18 18 18 18
17 17 17 17 17 17 17
17 17
16 16 16
16 16 16
15 15 15
14
13
12
11 12
10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
65 PORQUE MONITORAR AS
TEMPERATURAS???
55
45
35
25
15
5
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
Tempo (horas)
T1 T2 T3 T5 T4
45
40
35
fc7(MPa)
30
25
fck=30MPa fc28(MPa)
20
15
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
Cimento 310
Areia 800
Brita 1004
Água 186
Selmo Kuperman DESEK
REFRIGERAÇÃO DO CONCRETO PARA FUNDAÇÕES DE TORRES EÓLICAS:
NECESSIDADE OU SOFISTICAÇÃO?
220 235
200 214
180
160
140 151
120
100
80
60
40
20
0
0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180
Tempo(horas)
CURVA DA EVOLUÇÃO DO CALOR DE HIDRATAÇÃO - CP II 32 RS - MIZU
DADOS DO ENSAIO (CALOR DE HIDRATAÇÃO)
3,5
3
FS=1,0
2,66 2,78
Tensões Máximas (MPa)
2,5 FS=1,2
2,01 2,24
2,03
2 2,01 2,01
2,26
1,37 1,59
1,26
1,5 1,51
1,32 1,40
1
0,75 0,83
0,68 0,78
0,73 0,76
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
3 FS=1,0 2,81
2,62
Tensões Máximas (MPa)
2,5 2,15
FS=1,2
2,50
1,99 2,32
2
2,05
1,97 1,79
1,75 1,65
1,5 1,41
1,51
1,24 1,27
1
1,14
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
ZONEAMENTO DE TEMPERATURA DE
LANÇAMENTO DO CONCRETO
CONCLUSÕES
- Os resultados apresentaram boa representatividade, comprovando a
utilidade de aplicação deste tipo de estudo para definição de metodologia
adequada visando minimizar a probabilidade de fissuração por tensões
de origem térmica em bases de torres eólicas
RECOMENDAÇÕES
MEDIDAS PARA REDUÇÃO DA TEMPERATURA MÁXIMA ATINGIDA PELO
CONCRETO:
PRÉ-REFRIGERAÇÃO do concreto