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Centro de Blumenau
Coordenadoria Especial de Engenharia de Materiais
BLU 2702 – Engenharia de Superfície
Considerações Gerais Tratamentos de Superfície
Professor Wanderson Santana da Silva
1 – Introdução;
2 – Tratamentos Térmicos;
3 – Tratamentos Termoquímicos;
4 – Cementação;
5 – Nitretação.
Tratamentos Térmicos e Termoquímicos
Em diferentes posições,
diferentes microestruturas,
diferentes propriedades,
diferentes performances!!!
Endurecimento Superficial
Técnicas de Endurecimento
Superficial
Adição de Tratamento
Filmes Substrato
L im ite d e R . à T ra ç مo (M P a )
240
A l-4,5% C u
210
180
150
120
E xperim ental
0,5
u = 46 + 795 * (1/2 )
90
0,09 0,12 0,15 0,18 0,21
1/ (2)
0,5
( m )
- 0,5 Fonte: Spinelli et all.
Tratamentos Térmicos Superficiais
Tratamentos Térmicos
Fonte: EESC/USP
Ex 4: ALGUMAS CURVAS DE RESFRIAMENTO CONTÍNUO, PARA UM
AÇO EUTETÓIDE, E AS RESPECTIVAS MICROESTRUTURAS
FORMADAS PARA CADA UM DOS CASOS
E (ÁGUA) = Martensita
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Temperabilidade
CARBONO EQUIVALENTE
( Mn Si ) (Cr Mo V ) ( Ni Cu )
CE C
6 5 15
727 °C
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Microestruturas
Bainita
Martensita
Transformação isotérmica a 720 ºC
Estrutura: perlita grossa
Dureza: 170 HB
Transformação isotérmica a 660 ºC
Estrutura: perlita média
Dureza: 296 HB
Transformação isotérmica a 600 ºC
Estrutura: perlita fina
Dureza: 377 HB
Transformação isotérmica a 480 ºC
Estrutura: bainítica
Transformação isotérmica a 300 ºC
Estrutura: bainítica
Transformação isotérmica a 200 ºC
Estrutura: martensítica
TÊMPERA DOS AÇOS (Fases de não-Equilíbrio)
O tratamento de têmpera do
aço é descrito na Odisséia,
obra de Homero escrita
supostamente entre os
séculos XII e VIII a.C. .
A têmpera consiste em
resfriamento brusco (em
água ou óleo) do aço a
partir do campo austenítico.
Forma-se uma fase acicular
de não-equilíbrio
denominada martensita.
Martensita Escorregada
Morfologias da Martensita
Martensita Maclada
(KRAUS, 1999) 20
Tensões Residuais de Compressão
TÊMPERA SUPERFICIAL
Uso da chama para tratamento de engrenagem
Fonte:www.cimm.com.br
Fonte: EESC/USP
Fonte: EESC/USP
Fonte: EESC/USP
Tratamentos Térmicos
TÊMPERA POR INDUÇÃO
Vantagens:
Pode-se determinar com precisão a profundidade da camada
temperada.
O aquecimento é rápido
As bobinas podem ser facilmente confeccionadas e
adaptadas à forma da peça
Não produz o superaquecimento da peça permitindo a
obtenção de uma estrutura martensítica acidular fina
Geralmente, possibilita um maior aumento da dureza e da
resistência ao desgaste
A resistência a fadiga é também superior
Não tem problema de descarbonetação. 27
Fonte: EESC/USP
TÊMPERA POR LASER
APLICAÇÃO: Usada na têmpera de peças de geometria variadas
OBSERVAÇÃO: As peças são cobertas com fosfato de zinco ou
magnésio para aumentar a absortividade.
VANTAGENS
- O processo opera a altas
velocidades
- A distorção provocada é pequena
- Pode ser usado para áreas
selecionadas
- Softwares e automação podem ser
usados para controlar os parâmetros.
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Tratamentos Termoquímicos
TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS
CARBO-NITRE-
NITRETAÇÃO CIANETAÇÃO TAÇÃO
CEMENTAÇÃO BORETAÇÃO
Sólida Líquida
Líquida Gasosa Sólida
Líquida Gasosa
Gasosa Plasma
Plasma
T proc.= abaixo
T proc.= acima T proc.=
da temp. crítica
da temp. crítica (900 C)
(500-600C) T proc.= 650- T proc.=
(850-950 C Dureza:
Dureza:~1000- 850 C (700-900 C)
ou mais) ~1700-2000HV
1100HV Camada: de 0,1
Dureza:~65HRC Camada: 4 h
Camada: até a 0,3 mm Camada: ~0,7 mm
Camada: até produz
1 mm
10 mm 100 m
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TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS
CAMADAS CEMENTADAS
TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS
Filmes Cerâmicos
Camada de Nitreto
Nitretação Superficial
Sistemas Diferentes!!
Operações Diferentes
Aplicações Diferentes!!!
RESUMO
Leis da Difusão
Solução da Segunda Lei de Fick
Aplicação