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SPED FISCAL – ICMS/IPI

Orientações ao docente para


desenvolvimento do curso
• Este curso tem como objetivo tratar da Escrituração Fiscal Digital-ICMS e IPI.
• É fundamental que o docente domine os aplicativos do Projeto SPED e Nota Fiscal
Eletrônica para um melhor aproveitamento em laboratório.
• Para a simulação dos testes, no aplicativo, a conexão com a Internet deve estar
ativa. Dados cadastrais foram sugeridos no material disponível.
• As compatibilidades de sistema e linguagem Java devem estar em harmonia, além
de conferidos e validados pelo Suporte de Sistemas. Não instale ou desinstale
aplicativos. Solicite a abertura de chamados à equipe técnica.
• As tabelas dos aplicativo EFD-ICMS e IPI devem ser verificadas sempre forem
utilizados; verifique o menu específico: TABELAS.
• No aspecto operacional, não devem ser tratados os temas: Certificação Digital A1 ou
A3, inclusive transmissão.
• O docente deve orientar que os dados inseridos são para testes off-line e sem
validade jurídica ou transmissão de dados.

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Perfil do profissional atual na era SPED

Considerando as interferências irreversíveis trazidas pelo projeto SPED no


cenário atual, as organizações, em um sentido amplo, deverão rever suas
posições e conceitos em relação aos seguintes pontos:
• Missão
• Visão
• Valores
• Governança corporativa
• Gestão de processos e pessoas
• Modelo de negócios
• Conhecimento das leis
• Transparência no relacionamento com o fisco
• Tecnologia da Informação

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É crucial entender que, no passado, as operações aconteciam em processos
e em células isoladas dentro das organizações; hoje, porém, as ações podem
ser melhor entendidas, conforme demonstração a seguir, com base em:
• Perfil profissional
• Integração de informações
• Educação continuada na área fiscal e tributária

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Você sabia?

Cada vez mais se intensifica a certificação de profissionais por meio de


regulamentações, pois o melhor caminho para se entender o projeto SPED é
justamente a prática, em função do dinamismo, das alterações e da
implementação de novos projetos.

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Perfil profissional

• No que diz respeito ao perfil profissional, são cruciais a mudança de


paradigmas e a atualização constante, por meio do processo de educação
continuada, na empresa ou fora dela. Quanto mais ferramentas possuímos,
adquiridas no ambiente externo ou interno, mais preparados e competitivos
seremos.

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PERFIL PROFISSIONAL IDEAL

Pressupõe Conhecimentos Consolidados

• Fiscais e Tributários
• Legais
• Contábeis
• Processos Administrativos

Empresariais e Corporativos

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Integração

• Com o advento do Sistema Público de Escrituração Digital, as empresas


vêm adotando integração das informações, principalmente aquelas que
utilizam ERP (Enterprise Resource Planning).
• Para esses casos, sugere-se uma maior interação, cujo objetivo é
compatibilizar as informações, auditar eletronicamente e trazer mais
segurança para os profissionais envolvidos.

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INTEGRAÇÃO

Capacidade de
interpretação e
aplicação das
leis

Conhecimento Parametrização
do negócio e de sistemas
dos tributos para atender o
SPED

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Interesse nas informações

• O SPED se traduz como um catalisador de informações que processa e


agiliza as operações.
• Com o passar do tempo, percebemos que ocorreram, e ainda ocorrerão,
alterações em várias bases legais – o que é comum em um sistema
tributário tão dinâmico.
• Tais mudanças impactaram o perfil dos profissionais envolvidos em seus
processos e decisões.

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Interesse nas informações

• A legislação tributária, em todas as suas esferas, possui particularidades e


interesses que hoje são tratados e compartilhados amplamente pelo
Sistema Público de Escrituração Digital.
• Por tal motivo, é fundamental que se entenda que a operação e os
registros fiscais, insumo principal que cria informações para os
profissionais da área, não trazem em si um fim da operação, são apenas
parte de um ciclo dinâmico.

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• Com maior abrangência e mais autonomia que qualquer outra, temos as
exceções contidas na Legislação do ICMS (Imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação), por meio dos
Estados, impactando diretamente nos processos fiscais e absorvendo
naturalmente as regras do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
• O objetivo da massificação do SPED é, gradativamente, extinguir
obrigações acessórias redundantes, simplificando procedimentos.

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COMO ERA COMO É
Livro Registro de Entradas
Livro Registro de Saídas SPED FISCAL – ICMS/IPI
Apuração do ICMS
Apuração do IPI
Registro de Inventário

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Competência Tributária

União

Municípios e
Estados e Distrito Federal
Distrito Federal

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Visualização das operações com
graus de eficiência
Sem considerar necessariamente a ordem apresentada, todos os
departamentos são integrados e impactados pelo sistema de gestão no qual o
SPED está inserido, mesmo que silenciosamente.

1. Comercial
2. Contábil
3. Financeiro
4. Fiscal

Observando a demonstração a seguir, é possível ver como as informações


são correlacionadas. Ou seja: uma alteração ou inserção interage com outra
base de dados.

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SPED

COMERCIAL FINANCEIRO CONTÁBIL FISCAL

CONTAS A TRIBUTOS ESCRITURAÇÃO


VENDAS
RECEBER
CONTABILIDADE APURAÇÃO DE
COMPRAS
CONTAS TRIBUTOS
A PAGAR DEMONSTRAÇÃO
ESTOQUES
DO RESULTADO ROTINAS LEGAIS
APURAÇÃO

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Armazenamento e sigilo das informações

Os contribuintes sempre questionam pontos que geram polêmicas em relação


ao sigilo das informações e da capacidade operacional do fisco de armazená-
las.
Em função disso, detalhamos a seguir vários posicionamentos dos órgãos
com relação a esses quesitos:

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Os sistemas da Receita Federal do Brasil possuem
recursos de última geração testados em conjunto
com os serviços mais avançados de estrutura
CAPACIDADE DE tecnológica, com capacidade para 32.000.000 (trinta
ARMAZENAMENTO e dois milhões) de acessos simultâneos.

Fonte: Serviço Federal de Processamento de Dados.

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A transmissão e o acesso às informações se dão
SIGILO E por meio da certificação digital criada pela Medida
VALIDADE JURÍDICA Provisória 2200-2, de 24/08/2001, que garante o
sigilo e a confiabilidade entre transmissores e
receptores, atendendo as normas da Infraestrutura
de Chaves Públicas (ICP-Brasil), com constante
auditoria.

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Baseia-se na transparência, objetivando reflexos
RELACIONAMENTO positivos no que se refere à informação para efeitos
ENTRE FISCO E fiscais e tributários, nos ditames das leis de
CONTRIBUINTE transparência e acesso à informação.

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A responsabilidade pelo zelo dos negócios é um custo
PROPRIEDADE E que deve ser incluído no conceito de empresa. Assim,
SEGURANÇA DAS compete ao empresário a implantação e o cuidado pela
INFORMAÇÕES guarda das informações.

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Projetos integrantes do SPED

• Os projetos que compõem o SPED, de maneira global, abrangem


ramificações específicas com base em várias leis, no entanto, tais projetos
são convergidos para a estrutura demonstrada a seguir, com base no
Decreto 6022 de 22/01/2007.

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A estrutura não contempla todos os projetos.

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ECD – Escrituração Contábil Digital
Mesmo não sendo tratada plenamente neste momento, a Escrituração
Contábil Digital (ECD), em obediência às regras da Instrução Normativa
(RFB) nº 1420/2013 e alterações posteriores, consiste basicamente na
substituição da escrituração contábil que, até então, era mantida em arquivos
físicos, por equivalentes digitais, preservando todas as características
existentes, inclusive a responsabilidade civil das partes envolvidas, em
relação a:
• Informações prestadas
• Responsabilidade dos administradores, representantes e profissionais da
contabilidade
• Cumprimento de prazos
• Arrecadação tributária
• Prestação de contas
• Auditorias

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ATENÇÃO!

• O empresário é o responsável pelas informações inseridas na


contabilidade, enquanto o profissional de contabilidade é responsável pela
escrituração.
• Na prática, só devem ser escriturados os fatos legais, com documentação
comprobatória, autorizados pela legislação e que reflitam as operações da
empresa.

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Convém mencionar, ainda, que um dos objetivos principais do SPED é
atender as demandas tecnológicas, sem alterar as regras contábeis
existentes, uma vez que estas fazem parte do estudo da contabilidade em um
sentido amplo.
A substituição por equivalentes digitais abrange os seguintes documentos
físicos:
• Livro Diário
• Livro Razão
• Livros Auxiliares
• Balancetes
• Demonstrações Financeiras e Contábeis

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• Ainda que a escrituração se traduza em alteração de procedimento no
aspecto digital, os registros dos Termos (Numeração, Abertura e
Encerramento) são eletronicamente recepcionados e registrados na Junta
Comercial no Estado em que as empresas atuam. Atualmente, o protocolo
de transmissão, garante a autenticação.
• Uma novidade introduzida nas novas versões de produção dos validadores
do SPED Contábil é a não obrigatoriedade de inclusão do NIRE (Número
de Inscrição de Registro Empresarial).
• Tal medida visa a possibilidade de cumprimento da referida obrigação pelas
pessoas jurídicas que são registradas em outros órgãos, como Cartórios de
Registros de Documentos e Títulos.

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Tabelas aplicáveis ao SPED Contábil

 Plano de contas das instituições financeiras e


Susep
 Países
 Municípios
 Qualificação dos assinantes
 Blocos estruturais criados pela Receita
TABELAS DE CÓDIGOS Federal do Brasil, conforme Ato Declaratório
Executivo Cofis nº 36, de 18 de dezembro de
2007
 Plano de contas referencial (tratamento
específico)
Fonte: Receita Federal do Brasil

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A importância do conhecimento contábil

• De acordo com o Portal Tributário,¹ temos cerca de 92 tributos, divididos


entre: impostos, taxas e contribuições. Não bastasse a divisão conceitual,
ainda temos duas naturezas distintas: tributos diretos e indiretos. O
primeiro recai sobre o lucro, enquanto o segundo se atrela ao faturamento
ou às operações e finaliza a cobrança no consumidor.

¹ www.portaltributario.com.br.
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• A estrutura do SPED mantém e controla em seus vários blocos eletrônicos
todas as informações e números que recebe.
• A partir de tal afirmação, concluímos que o profissional mais indicado para
o projeto é aquele que detém conhecimentos prioritariamente contábeis,
seguido de conhecimentos jurídicos, de custos, de Tecnologia da
Informação e administrativos/financeiros.

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• O projeto SPED absorve quem possui mais habilidades, conhecimentos e
competências. Graças às alterações introduzidas na legislação a partir de
2007, destacou-se a necessidade de aperfeiçoamento profissional e a sua
aplicação prática.
• Resumidamente, o cenário atual deve ser visto da seguinte maneira:

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PASSADO PRESENTE
Planos individuais Ações conjuntas

Processos segregados Auditoria eletrônica

Correções posteriores Saneamento em tempo real

Decisão com base em amostragem Análise de 100% das operações

Auditoria com base no passado Projeção do futuro

Visão do negócio Visão sistêmica e integrada

Crescimento com foco na Desenvolvimento objetivando a


produtividade continuidade do negócio, de maneira
sustentável
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Escrituração Fiscal Digital (EFD)

• Em atendimento ao projeto SPED, podemos entender e definir a


Escrituração Fiscal Digital (EFD) como sendo a conversão para o ambiente
digital das operações fiscais, oriundas das pessoas jurídicas, no que se
refere aos documentos fiscais e demais operações que envolvem os
Estados e a Secretaria da Receita Federal. Ainda compreende a
demonstração da apuração dos tributos referentes às operações e às
prestações praticadas pelo contribuinte.

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Escrituração Fiscal Digital (EFD)

• Após a validação dos registros e do processamento, o cumprimento de tais


obrigações deve ocorrer com a utilização de certificados digitais, com base
nas cadeias de segurança implementadas pela Infraestrutura de Chaves
Públicas (ICP), em convênio com outros órgãos, conforme já mencionado.

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Escrituração Fiscal Digital (EFD)

• O fluxo de produção se concretiza com a importação e a validação por


meio do Programa Validador e Assinador (PVA) fornecido pelo ambiente
SPED.
• A harmonização, por meio de atos advindos de comissão técnica
permanente, é extremamente importante, dada a amplitude das operações
realizadas, considerando as dimensões da estrutura brasileira.

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Escrituração Fiscal Digital (EFD)

• O objetivo da padronização é assegurar e interferir minimamente no


ambiente de produção do contribuinte, mesmo considerando a necessidade
de adaptações por parte deste, em muitos casos, em função das
especificidades.
• É importante mencionar que as obrigações acessórias inclusas na
Escrituração Fiscal Digital, para atender os interesses dos Estados,
possuem regras específicas, dada a autonomia de cada Secretaria da
Fazenda, nos âmbitos administrativo e tributário.

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Secretarias de Fazenda Finanças ou Tributação
ACRE www.sefaz.ac.gov.br
ALAGOAS www.sefaz.al.gov.br
AMAPÁ www.sefaz.ap.gov.br
AMAZONAS www.sefaz.am.gov.br
BAHIA www.sefaz.ba.gov.br
CEARÁ www.sefaz.ce.gov.br
DISTRITO FEDERAL www.fazenda.df.gov.br
ESPÍRITO SANTO www.internet.sefaz.es.gov.br
GOIÁS www.sefaz.go.gov.br
MARANHÃO www.sefaz.ma.gov.br
MATO GROSSO www.sefaz.mt.gov.br
MATO GROSSO DO SUL www.sefaz.ms.gov.br
MINAS GERAIS www.fazenda.mg.gov.br
PARÁ www.sefa.pa.gov.br
PARAÍBA www.sefin.pb.gov.br

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Secretarias de Fazenda Finanças ou Tributação
PARANÁ www.fazenda.pr.gov.br
PERNAMBUCO www.sefaz.pe.gov.br
PIAUÍ www.sefaz.pi.gov.br
RIO DE JANEIRO www.fazenda.rj.gov.br
RIO GRANDE DO NORTE www.set.rn.gov.br
RIO GRANDE DO SUL www.sefaz.rs.gov.br
RONDÔNIA www.portal.sefin.ro.gov.br
RORAIMA www.sefaz.rr.gov.br

SANTA CATARINA www.sef.sc.gov.br


SÃO PAULO www.fazenda.sp.gov.br
SERGIPE www.sefaz.se.gov.br
SUFRAMA www.suframa.gov.br
TOCANTINS www.sefaz.to.gov.br

Fonte: www.sintegra.gov.br

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Tabelas de Características de Documentos

Informações aplicáveis para todos os Estados Tabelas de Classes de Consumo


em relação ao SPED Fiscal
Tabelas Genéricas do ICMS

Tabelas Globais

Fonte: www.sped.fazenda.gov.br.

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• As simulações realizadas no aplicativo da Escrituração Fiscal Digital, ao
serem visualizadas, nos dão a dimensão de como as informações são
processadas. É crucial que os envolvidos tenham a prática atrelada com a
teoria. Todas as aplicações do SPED necessitam de ajustes nas suas
plataformas e são constantemente atualizadas.

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Além das outras fases, atualmente em testes, o SPED Fiscal tem como
objetivo a substituição, por equivalentes digitais, dos seguintes Livros, além
do Registro de Controle da Produção e do Estoque:

• Registro de Entradas
• Registro de Saídas
• Registro de Apuração do ICMS
• Registro de Apuração do IPI
• Registro de Inventário
• Bloco K (a partir de 2017)

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Considerações relevantes quanto
ao SPED Fiscal

• Embora os documentos físicos estejam gradativamente sendo substituídos,


o que se nota cada vez mais é a necessidade de aperfeiçoamento dos
aspectos da legislação: tributária e fiscal. Tomemos como exemplo uma
demonstração clássica de uma regra de conciliação, conhecida por muitos
profissionais da área.

VC = BC + IS ou NT + OUTRAS + IPI

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Em que:

VC Valor contábil

BC Base de cálculo

IS Isentas

NT Não tributadas

OUTRAS Outras

IPI Imposto sobre produtos industrializados

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• Com base na demonstração anterior, podemos inferir que a tecnologia não
altera, apenas valida e ratifica os conceitos existentes.
• Isso significa que o conhecimento não será substituído pela Tecnologia da
Informação.

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Nota Fiscal Eletrônica – Modelo nacional

Histórico
A NF-e foi implantada em 2005 em decorrência da assinatura do Protocolo de
Cooperação 03/2005, no dia 27/08/2005, durante o Encontro Nacional de
Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (ENCAT), em São
Paulo.
A Nota Fiscal Eletrônica, sem dúvida, é o projeto mais bem-sucedido de
inteligência fiscal do Sistema Público de Escrituração Digital.
Por meio das informações contidas na sua estrutura, todas as bases de
obrigações acessórias podem ser alimentadas e analisadas com validade
jurídica, gerando economia de tempo e eliminação de retrabalho, além da
garantia de preservação do sigilo fiscal e comercial, garantidos pela
certificação digital. Além do tratamento da tributação direta e indireta, o
referido documento alterou de vez os procedimentos que existiam até então:

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Eliminou papéis, reduziu espaço físico desnecessário e elevou a importância
dos profissionais envolvidos nas operações fiscais. Com o sucesso de sua
implantação, derivaram-se dela outros documentos digitais com igual
validade, que gradativamente foram incorporados nas operações, tais como:
1. CT-e:
Conhecimento de Transportes Eletrônico
2. NFS-e:
Nota Fiscal de Serviços Eletrônica
3. CC-e:
Carta de Correção Eletrônica
4. MDF-e:
Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais
5. CF-e:
Cupom Fiscal Eletrônico

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NOTA FISCAL ELETRÔNICA PROJETOS DERIVADOS E SIMILARES

CT-e:
Conhecimento de Transportes Eletrônico

NFS-e:
Nota Fiscal de Serviços Eletrônica

CC-e:
Carta de Correção Eletrônica

NOTA FISCAL ELETRÔNICA MDF-e:


Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais

CF-e:
Cupom Fiscal Eletrônico

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• Mesmo respeitando a autonomia dos Estados, a Nota Fiscal Eletrônica
pode ser emitida pelo contribuinte credenciado ou seu representante
devidamente autorizado, de qualquer lugar, sem barreiras ou fronteiras
tributárias, desde que haja acesso à rede mundial de computadores com a
mesma garantia e segurança, inclusive em situações de contingência que
já foram previstas.
• Existem projetos similares em vários países, contudo, nenhum deles
carrega tantas informações e particularidades como as que temos no
Brasil. Uma base de informações tão grande, por si só, já justifica o SPED.

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Fluxo de Processamento da
Nota Fiscal Eletrônica

As demonstrações a seguir têm por objetivo nos fazer entender como


acontece o “movimento” do arquivo digital desde a solicitação de autorização
pelos agentes fiscalizadores até o destino da operação. Nessa cadeia, estão
envolvidos:
• Emitente (Contribuinte)
• Secretaria da Fazenda do Estado do Contribuinte Remetente
• Receita Federal do Brasil
• Transportadoras
• Secretaria da Fazenda do Estado do contribuinte adquirente, quando se
tratar de operações interestaduais
• Outros interessados, a critério da legislação

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• Muito embora as empresas utilizem o Documento Auxiliar da Nota Fiscal
Eletrônica (DANFE) para controle financeiro e escrituração, é preciso ficar
claro que este não constitui documento fiscal.
• As operações só são garantidas e válidas juridicamente quando os
envolvidos cumprem as obrigatoriedades contidas no Ajuste SINIEF
05/2005, que, dentre outras regulamentações, esclarece que o arquivo
digital, que contém as informações detalhadas da operação comercial,
necessariamente precisa ser arquivado em formato digital pelos envolvidos
e durante o prazo descrito na legislação, que trata ainda da forma de
apresentação ao fisco, quando solicitado.

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• Mesmo que o contribuinte não disponha momentaneamente do arquivo
digital, a veracidade das informações pode ser consultada no Ambiente
Nacional da Nota Fiscal Eletrônica, por meio da leitura do código de barras,
impresso no Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (DANFE).
• De posse do arquivo digital, as informações completas e totais são
visualizadas com a utilização do aplicativo visualizador da Nota Fiscal
Eletrônica.

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1. O Fisco recepcionará e procederá a validação do arquivo recebido:

Remetente

Validação:

• Emitente autorizado
• Assinatura digital
• Formato dos campos em XML
• Numeração: sequencial e cronológica

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2. Nos casos de análise e validação positiva, o fisco devolve a
autorização de uso:

Secretaria da Fazenda de Origem

Observação:

Nessa etapa do fluxo é fundamental


observar que a autorização de utilização
Remetente do documento fiscal se efetiva apenas
se as regras de validação forem
atendidas.

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3. A Secretaria da Fazenda de origem cumpre ainda duas etapas
após a autorização de uso pelo contribuinte:

Secretaria da Fazenda de Origem

Secretaria da Fazenda de Destino


e Receita Federal do Brasil
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Etapa 01

Retransmite o arquivo para a Secretaria da Fazenda conveniada em


casos de operação interestadual.

Etapa 02

Envia o arquivo para a Receita Federal do Brasil (Repositório Nacional).

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4. O contribuinte remetente dá início à operação de movimentação de
mercadorias, com a utilização do DANFE.

Remetente

Transportadora

Destinatário

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ATENÇÃO!

Sob todos os aspectos, o fisco tem entendido que a emissão da Nota


Fiscal Eletrônica deve ocorrer antes do início da circulação.
A partir de 01/2017, o aplicativo gratuito da NF-e será descontinuado,
cabendo às empresas o desenvolvimento e a customização de seus
próprios aplicativos.
As informações que geram a obrigatoriedade para ICMS e IPI continuarão
da mesma maneira, já consagrada.

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Cuidados nas operações com
Notas Fiscais Eletrônicas

• Com os monitoramentos recorrentes que são necessários para sanear e


coibir possíveis fraudes e erros nas operações, diversas operações
secundárias de suporte ao Projeto Nota Fiscal Eletrônica vêm sendo
implementadas. Aspectos importantes, principalmente no que diz respeito
ao preenchimento dos campos, devem ser revisados, objetivando a
prevenção.
• Há muitos riscos que decorrem da não observância de regras impostas,
mesmo quando as notas eram emitidas nos Modelos 1 ou 1A. Veja a seguir
alguns pontos que merecem atenção:

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POSSÍVEIS SITUAÇÕES CAMPO OU INFORMAÇÃO
DE ERROS
01 Regime Tributário Cadastro de emitente

02 Inscrição Estadual Cadastro de cliente

03 Dados do item NCM, valores, quantidade, código

04 Dados da NF-e Natureza, série, numeração

05 Tributos (PIS e COFINS) CST (Código de Situação Tributária)

06 Tributos ( ICMS) CST (Código de Situação Tributária)

07 Tributos (ICMS) Aplicação das tabelas: A e B

08 Códigos de IBGE CEP/município

09 Tributos (ICMS-ST) e CEST Modalidade de determinação de base e


operação
10 Valores totais da Nota Fiscal Campos determinantes do valor da
operação

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POSSÍVEIS SITUAÇÕES CAMPO OU INFORMAÇÃO
DE ERROS
11 Transporte (frete) Não preenchimento da modalidade de frete

12 Dados de cobrança Ausência de informação em dados adicionais

13 Base de cálculo do ICMS parcial Ausência de fundamentação legal nos dados


adicionais
14 Erros de validação Erros de “Default”: ingerência de informação

15 Nota Fiscal não autorizada Possível ausência de conexão

16 Tentativa de cancelamento Observar o prazo previsto ( 24 horas) a partir


de 02/01/2012
17 Carta de Correção Eletrônica Observar as regras de autorização e vedação
no Ajuste SINIEF 01 de 30/03/2007

18 Duplicação de itens Verificar as informações incompletas nas


duplicações. Neste caso, a quantidade de
erros também duplica.
19 Tentativa de autorização Verificar a situação de contingência

20 Código de enquadramento IPI Ausência de Informação numérica

SPED FISCAL- ICMS/IPI Nota: Os itens foram listados a partir de testes realizados. Senac São Paulo | 2016
Você sabia?

• Nem todas as inconsistências apresentadas na Nota Fiscal Eletrônica


podem ser corrigidas com Carta de Correção Eletrônica (CC-e). A
legislação prevê regras e possibilidades para tal. Para os demais casos, é
expressamente vedado o uso da CC-e.

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Veja o que diz a lei:

"§1º- Fica permitida a utilização de Carta de Correção para regularização de


erro ocorrido na emissão de documento fiscal, desde que o erro não esteja
relacionado com:
I - as variáveis que determinam o valor do imposto, tais como:
Base de cálculo
Alíquota
Diferença de preço
Quantidade
Valor da operação ou da prestação
II - A correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou do
destinatário.
III - A data de emissão ou de saída.

Fundamentação legal:
Ajuste 01 de 30/03/2007
SINIEF (Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico Fiscais)

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Simulação de emissão de nota fiscal
em versão teste

• Para auxiliar o contribuinte, foi criada a possibilidade de simular operações


fiscais e emissão de notas fiscais eletrônicas sem validade jurídica com a
possibilidade de visualizar o DANFE.
• Trata-se da melhor maneira de entender como as informações são
dispostas e inseridas na base de dados do fisco, de forma rápida e clara. É
o que chamamos de simulação. Neste material, incluímos informações que
o auxiliarão nos testes de emissão das notas em laboratório.
• Foi liberada uma nova versão para realizar a simulação, mais arrojada e
com mais regras de validação, cujo objetivo é minimizar os erros nas
emissões, bem como os riscos.

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• As notas fiscais tradicionais (Modelos: 1 e 1A) possuem, em média, 39
campos. Com os avanços trazidos pela NF-e Modelo 55, este número salta
para, no mínimo, 205.
• A melhor forma de conhecer e analisar tais campos é por meio do teste.
Após a inserção de dados, cálculos e validações, o arquivo inicial em
formato texto apresentará a seguinte mensagem:

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Fonte: Simulador de Nota Fiscal Eletrônica Versão: 3

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• Para emitir uma nota fiscal e convertê-la em arquivo digital, é preciso
tempo, minúcia e conhecimento dos principais tributos:

ICMS IPI II PIS COFINS OUTROS VALORES

• As informações a seguir servem de apoio para essa tarefa:

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INFORMAÇÕES SUGESTIVAS PARA CADASTRO E SIMULAÇÃO
DA NF-E E SPED FISCAL – ICMS e IPI

Detalhamento a seguir.

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CNPJ REMETENTE 03.709.814/0005-11

INSCRIÇÃO ESTADUAL REMETENTE 784.638.693.329

INSCRIÇÃO MUNICIPAL REMETENTE 1186.8805

CNAE FISCAL 8599699

MUNICÍPIO SÃO PAULO

CÓDIGO DO MUNICÍPIO 3550308

NCM ( CLASSIFICAÇÃO DA MERCADORIA) 91039000

Despertadores e outros relógios,


DESCRIÇÃO DO PRODUTO com maquinismo de pequeno
volume

DADOS DE ENDEREÇO A definir

CEP Conforme município

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REGIME TRIBUTÁRIO Normal

CNPJ DESTINATÁRIO 10.804.311/0001-67

INSCRIÇÃO ESTADUAL DESTINATÁRIO 904.743.682.672

INSCRIÇÃO MUNICIPAL DESTINATÁRIO 5286954

CÓDIGO DE PRODUTO 152866

DESCRIÇÃO DO PRODUTO BIM200

DESCRIÇÃO DO ITEM Idem descrição do produto

ALÍQUOTA ICMS 25%

ALÍQUOTA PIS 1,65%

ALÍQUOTA COFINS 7,60%

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ATENÇÃO

IE e CNPJ podem ser alterados, desde que os outros sejam válidos e haja harmonia
com relação a Estados e municípios.

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TABELA A
CÓDIGO DE ORIGEM DE MERCADORIAS
CÓDIGO ORIGEM
0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos: 3, 4, 5 e 8
1 Estrangeira – importação Direta, exceto a indicada no código 6
2 Estrangeira – adquirida no Mercado Interno, exceto a indicada no código 7
3 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação superior a 40% e inferior ou igual a 70%
4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de
que tratam as legislações citadas nos ajustes
5 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação inferior ou igual a 40%
6 Importação direta, sem similar nacional, constante em lista da CAMEX e gás natural
7 Estrangeira – adquirida no Mercado Interno, sem similar nacional constante em lista da CAMEX e gás
natural
8 Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação superior a 70%

Com alterações até o Ajuste SINIEF 15 DE 26.07.2013

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TABELA B
CST – CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS
CÓDIGO DESCRIÇÃO
00 Tributada integralmente
10 Tributada e com cobrança do ICMS por Substituição Tributária
10 Tributada e com cobrança do ICMS por Substituição Tributária (com partilha do ICMS entre a UF de origem e UF de
destino ou a UF definida na legislação)
20 Com redução de base de cálculo
30 Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
40 Isenta
41 Não tributada
41 Não tributada (ICMSST devido para a UF de destino, nas operações interestaduais de produtos que tiveram retenção
antecipada de ICMS por ST na UF do remetente)
50 Suspensão
51 Diferimento
60 Cobrado anteriormente por ST
70 Com redução da base de cálculo e com cobrança do ICMS por ST
90 Outras
90 Outras (com partilha do ICMS entre a UF de origem e UF de destino ou a UF definida na legislação)

Ajuste SINIEF 6 DE 15.12. 2000

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CST – CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA DO IPI
CST-IPI

Tabela I da Instrução Normativa 932/2009


Utilização: Escrituração Fiscal Digital (EFD) e Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)
CÓDIGO DESCRIÇÃO
00 Entrada com recuperação de crédito
01 Entrada tributada com alíquota zero
02 Entrada isenta
03 Entrada não tributada
04 Entrada imune
05 Entrada com suspensão
49 Outras entradas
50 Saída tributada
51 Saída tributada com alíquota zero
52 Saída isenta
53 Saída não tributada
54 Saída imune
55 Saída com suspensão
99 Outras saídas

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CST – CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA REFERENTE AO
PIS/PASEP E COFINS
CST-PIS-COFINS

Tabelas II e III da Instrução Normativa 932/2009


Utilização: Escrituração Fiscal Digital (EFD) e Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)

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CÓDIGO DESCRIÇÃO
01 Operação tributável (base de cálculo= valor da operação x
(alíquota normal da operação)
02 Operação tributável (base de cálculo= valor da operação x
(alíquota diferenciada)
03 Operação tributável (base de cálculo = quantidade vendida x
(alíquota por unidade de produto)
04 Operação tributável (tributação monofásica) (alíquota zero)
05 Operação Tributável ST
06 Operação tributável (alíquota zero)
07 Operação isenta da contribuição
08 Operação sem incidência da contribuição
09 Operação com suspensão da contribuição
49 Outras operações de saída
50 Operações com direito a crédito vinculadas exclusivamente à Receita Tributada no mercado interno

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CÓDIGO DESCRIÇÃO

65 Operação com direito a crédito – vinculada a Receitas Não Tributadas no mercado interno e de exportação

66 Crédito presumido – operação de aquisição vinculada a Receitas Tributadas e Não Tributadas no mercado interno e
de exportação
67 Crédito presumido – outras operações

70 Operação de aquisição sem direito a crédito

71 Operação de aquisição com isenção

72 Operação de aquisição com suspensão

73 Operação de aquisição a alíquota zero

74 Operação de aquisição sem incidência da contribuição

75 Operação de aquisição por Substituição Tributária

98 Outras operações de entrada

99 Outras operações

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INFORMAÇÕES SUGESTIVAS DE NÚMEROS DE CHAVE DE
ACESSO PARA SPED FISCAL
ICMS E IPI

3515 0403 7098 1400 0511 5500 1000 0000 0119 0005 7908
3515 0403 7098 1400 0511 5500 1000 0000 0219 0005 7905
3515 0403 7098 1400 0511 5500 1000 0000 0319 0005 7902
3515 0403 7098 1400 0511 5500 1000 0000 0419 0005 7900
3515 0403 7098 1400 0511 5500 1000 0000 0519 0005 7907
3515 0403 7098 1400 0511 5500 1000 0000 0619 0005 7904
3515 0403 7098 1400 0511 5500 1000 0000 0719 0005 7901
3515 0403 7098 1400 0511 5500 1000 0000 0819 0005 7909
3515 0403 7098 1400 0511 5500 1000 0000 0919 0005 7906
Observação:

Esses códigos foram gerados utilizando o aplicativo da Nota Fiscal Eletrônica com o objetivo de auxiliar a inserção da
CHAVE da NF-e, no Registro C-100 (SPED Fiscal). Eles são apenas sugestivos, não obrigatórios.

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Estrutura da Escrituração Fiscal Digital

A Escrituração Fiscal Digital (EFD) é um arquivo digital que se constitui de um


conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de
interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita
Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes
às operações e prestações praticadas pelo contribuinte.
O arquivo deve ser transmitido mensalmente, a critério de cada Secretaria da
Fazenda, e contém:
1. Registro de Entradas
2. Registro de Saídas
3. Registro de Inventário
4. Registro de Apuração do IPI
5. Registro de Apuração do ICMS

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• As operações, prestações e informações sujeitas à EFD consideram-se
escrituradas nos Livros Fiscais indicados a partir do momento em que for
gerado o Recibo de Entrega do respectivo arquivo digital, regularmente
recepcionado pela Secretaria da Fazenda, sem reconhecimento da
veracidade e da legitimidade das informações nele contidas, nem na
homologação da apuração do imposto informada pelo contribuinte. Tais
procedimentos serão verificados posteriormente.
• As informações estão agrupadas em blocos, registros e campos que
contêm os dados de documentos fiscais, registros de apuração e demais
informações econômico-fiscais, obedecendo às especificações técnicas.

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Blocos possíveis de simulação

• Abertura de escrituração
• Documentos fiscais de entradas e aquisições
• Documentos fiscais de saídas e prestações
• Apurações
• ICMS Ativo Permanente (Imobilizado) – CIAP
• Inventário físico

A escrituração das informações substituem, para todos os efeitos legais, os


mesmos registros em outra estrutura que não aquele implementado pelo
SPED, ou seja, os arquivos em papel devem ser substituídos em totalidade
pelos seus equivalentes digitais.

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LEIAUTE DE APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

Fonte: Manual de Orientação Escrituração Fiscal Digital.


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Simulação de informações

Ao utilizar o sistema SPED Fiscal – ICMS/IPI, o ideal é que sejam feitos


lançamentos, de maneira que os seguintes relatórios sejam gerados:
1. Registros fiscais da apuração do ICMS – operações próprias.
2. Registros fiscais da apuração dos valores de IPI.
3. Apuração do ICMS diferencial de alíquota – UF de origem e de destino/
EC-87/15.
4. Registros fiscais de controle de Créditos de ICMS Ativo Permanente
(CIAP).

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APURAÇÃO DO ICMS – OPERAÇÕES PRÓPRIAS
CONTRIBUINTE: SENAC SOLUÇÕES FISCAIS

PERÍODO DA ESCRITURAÇÃO: XX/XX/XXXX A XX/XX/XXXX

DESCRIÇÃO VALOR
SAÍDAS E PRESTAÇÕES COM DÉBITO DO IMPOSTO 50.000,00
VALOR TOTAL DOS AJUSTES A DÉBITO (documentos fiscais) 0,00
VALOR TOTAL DOS AJUSTES A DÉBITO DO IMPOSTO 0,00
VALOR TOTAL DOS ESTORNOS DE CRÉDITOS 10.000,00
VALOR TOTAL DOS CRÉDITOS POR ENTRADAS E AQUISIÇÕES COM CRÉDITO DO IMPOSTO 25.000,00
VALOR TOTAL DOS AJUSTES A CRÉDITO (documentos fiscais) 0,00
VALOR TOTAL DOS AJUSTES A CRÉDITO DO IMPOSTO 0,00
VALOR TOTAL DOS ESTORNOS DE DÉBITOS 8.000,00
VALOR TOTAL DO SALDO CREDOR DO PERÍODO ANTERIOR 5.000,00
VALOR DO SALDO DEVEDOR 0,00
VALOR TOTAL DAS DEDUÇÕES 0,00
VALOR TOTAL DO ICMS A RECOLHER 22.000,00
VALOR TOTAL DO SALDO CREDOR A TRANSPORTAR PARA O PERÍODO SEGUINTE 0,00
VALORES RECOLHIDOS OU A RECOLHER, EXTRA APURAÇÃO 0,00

Modelo elaborado com base em simulação, utilizando a versão 2.2.6 do Validador SPED Fiscal.

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APURAÇÃO DOS VALORES DE IPI
CONTRIBUINTE: SENAC SOLUÇÕES FISCAIS

PERÍODO DA ESCRITURAÇÃO: XX/XX/XXXX A XX/XX/XXXX

DESCRIÇÃO VALOR
VALOR DO SALDO CREDOR DE IPI DE PERÍODO ANTERIOR 15.000,00

VALOR TOTAL DOS DÉBITOS DE IPI DO PERÍODO 30.000,00

VALOR TOTAL DOS CRÉDITOS DE IPI DO PERÍODO 18.000,00

VALOR DE OUTROS DÉBITOS DE IPI 10.000,00

VALOR DE OUTROS CRÉDITOS DE IPI 15.000,00

VALOR DO SALDO CREDOR APURADO 8.000,00

VALOR DO SALDO DEVEDOR DE IPI – A RECOLHER 0,00

Modelo elaborado com base em simulação, utilizando a versão 2.2.6 do Validador SPED Fiscal.

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APURAÇÃO DO ICMS DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA
CONTRIBUINTE: SENAC SOLUÇÕES FISCAIS

PERÍODO DA ESCRITURAÇÃO : XX/XX/XXXX A XX/XX/XXXX

DESCRIÇÃO VALOR
VALOR DO SALDO CREDOR DE PERÍODO ANTERIOR/ ICMS DIFERENCIAL ORIGEM E DESTINO 0,00

VALOR DOS DÉBITOS POR SAÍDAS DE ICMS DIFERENCIAL DEVIDO A UF DE ORIGEM E DESTINO 28,00

VALOR TOTAL DOS AJUSTES OUTROS DÉBITOS E ESTORNOS DE CRÉDITOS 0,00

VALOR TOTAL DOS DÉBITOS FCP PÓS-SAÍDAS E PRESTAÇÕES 13,00


VALOR TOTAL DOS CRÉDITOS DE ICMS REF. AO DIFERENCIAL DEVIDO AO REMETENTE OU
DESTINATÁRIO 0,00
VALOR TOTAL DOS CRÉDITOS DE FCP POR ENTRADAS 0,00

VALORES DE AJUSTES OU OUTROS CRÉDITOS DE ICMS DIFERENCIAL E ESTORNO DE DÉBITOS 0,00

VALOR DE SALDO DEVEDOR A RECOLHER DE DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA E FCP 41,00

Modelo elaborado com base em simulação, utilizando a versão 2.2.6 do Validador SPED Fiscal.

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CONTROLE DE CREDITOS DE ICMS DO ATIVO IMOBILIZADO
CONTRIBUINTE: SENAC SOLUÇÕES FISCAIS

PERÍODO DA ESCRITURAÇÃO: XX/XX/XXXX A XX/XX/XXXX

DESCRIÇÃO VALOR
SALDO INICIAL DE ICMS DO CIAP 300,00

SOMATÓRIO DAS PARCELAS DE ICMS PASSÍVEL DE APROPRIAÇÃO DE CADA BEM NO MÊS 15,00

SOMATÓRIO DAS SAÍDAS TRIBUTADAS E SAÍDAS PARA EXPORTAÇÃO 502.000,00

VALOR TOTAL DAS SAÍDAS 850.000,00

ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DAS SAÍDAS TRIBUTADAS E EXORTAÇÃO


0,590588
VALOR DO CRÉDITO DE ICMS SOBRE O ATIVO IMOBILIZADO A SER APROPRIADO
8,85
VALOR DE OUTROS CRÉDITOS DE ICMS A SER APROPRIARDO NA APURAÇÃO
0,00
COMPONENTE DO ATIVO IMOBILIZADO

MÁQUINA INDUSTRIAL PROCESSADORA DE FIOS


NÚMERO DA PARCELA: 12/48

Modelo elaborado com base em simulação, utilizando a versão 2.2.6 do Validador SPED Fiscal.

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Você sabia?

• A partir de dados básicos cadastrais, é possível simular as operações da


Escrituração Fiscal Digital, sem validade jurídica. Este é um ótimo recurso
para estudar o projeto do SPED.
• A sugestão, para acompanhar as atualizações constantes, é sempre
consultar as publicações contidas no Portal do SPED, vinculado à Receita
Federal do Brasil.

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Prazos de apresentação do SPED Fiscal
UNIDADE DA PRAZO ATO LEGAL
FEDERAÇÃO

AC Até o dia 25 do mês subsequente RICMS/AC, art. 121-L


AL Até o dia 25 do mês subsequente IN SEF 19/2009, art. 12
AM Até o 20º dia do mês subsequente Decreto 28.841/2009, art.19
AP Até o 15º dia do mês subsequente RICMS/AP, art. 222-U
BA Até o dia 25 do mês subsequente RICMS/BA, art. 250, §2º
CE Até o dia 15 do mês subsequente RICMS/CE, art. 276-E
DF Livro Eletrônico Prazo previsto em agenda própria
ES Até o 20º dia do mês subsequente RICMS/ES, art. 758-J
GO Até o dia 15 do mês subsequente RICMS/GO, art. 356-N
MA Até o 20º dia do mês subsequente RICMS/MA, art. 321-M
MT Até o último dia útil da primeira quinzena do mês Portaria nº 166/2008, art. 12
subsequente
MS Até o dia 20 do mês seguinte Art. 12 dos anexos XV e XIV do RICMS/MS
MG Até o dia 25 do mês subsequente RICMS/MG, anexo VII, parte 1, art. 54
PA Até o 15º dia do mês subsequente IN SEFA nº 8/2011, art. 6º

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Prazos de apresentação do SPED FISCAL

UNIDADE DA PRAZO ATO LEGAL


FEDERAÇÃO

PB Até o dia 15 do mês subsequente Portaria GSER nº 101/2012


PR Até o 25º dia do mês subsequente RICMS/PR, art. 280
PE Livro Eletrônico ICMS Prazo previsto em agenda própria
PI Até o 20º dia do mês subsequente RICMS/PI, art. 566-D
RJ Até o 15º dia do mês subsequente Portaria 743/2010, art. 5º
RN Até o dia 15 do mês subsequente RICMS/RN, art. 623/N
RS Até o dia 15 do mês subsequente IN 45/98, título I, capítulo LI, item 3.4
RO Até o 10º dia do mês subsequente RICMS/RO, art. 406-L
RR Até o dia 20 do mês seguinte Portaria SEFAZ 245/2010
SE Até o 20º dia do mês subsequente Portaria SEFAZ nº 73/2012, art. 9º
SC Até o 20º dia do mês subsequente RICMS/SC anexo 11, art. 33
SP Até o dia 25 do mês subsequente Portaria CAT 147/2009, art. 10
TO Até o 15º dia útil do mês subsequente Decreto 5.060 de 09/06/14

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Referências bibliográficas

Sites:
MINISTÉRIO da Fazenda. Disponível em: www.fazenda.gov.br. Acesso em: 26 ago. 2016.
PORTAL Tributário. Disponível em: www.portaltributario.com.br. Acesso em: 26 ago. 2016.
RECEITA Federal do Brasil. Disponível em: www.receita.fazenda.gov.br. Aceso em: 26 ago. 2016.
SINTEGRA. Disponível em: www.sintegra.gov.br. Acesso em: 26 ago. 2016.

Manuais de orientação:
GUIA Prático EFD. Disponível em: http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/sped-
fiscal/download.htm. Acesso em: 25 ago. 2016.
MANUAL de Orientação NF-e. Disponível em: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx.
Acesso em: 25 ago. 2016.

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