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Oliviero Toscani – estranhamento causado pela discussã oo crítica da

globalizaçã o no espaço da publicidade. Imagens abertas, que nã o fecham a


leitura.

Martin Marcel – A linguagem cinematográ fica

O cinema é uma arte considerada, antes de tudo, uma mercadoria. Os censores,


distribuidores e exibidores cortam os filmes à vontade. O pú blico considera o
cinema apenas um divertimento.

Uma indú stria e uma arte (como a construçã o das catedrais também foi, se
considerarmos os meios técnicos, financeiros e humanos mobilizados).

Nã o havia intençã o artística nas filmagens dos irmã os Lumiere, mas a fotogenia
mostra, hoje, que as imagens sã o mais que uma simples có pia da realidade. O fim
utilitá rio nã o elimina o que há de artístico. (ex: pinturas rupestres)

A transformaçã o do cinema em linguagem, com Griffith e Eisenstein, começa a


permitir que se criem histó rias e veiculem narrativas através da montagem.

Definiçã o de Christian Metz de linguagem: sistema de signos destinados à


comunicaçã o.

Metz: “Se o cinema é linguagem, é porque ele opera com a imagem dos objetos,
nã o com os objetos em si. A duplicaçã o fotográ fica arranca ao mutismo do
mundo um fragmento de quase-realidade para dele fazer o elemento de um
discurso. Dispostas de forma diferente do que surgem na vida, transformadas e
reestruturadas no decurso de uma intervençã o narrativa, as efígies do mundo
tornam-se elementos do enunciado” apud p.24

A realidade que aparece no ecrã nunca é totalmente neutra

Um bom filme precisa de linguagem + estética

Aula expositiva

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