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História da arte moderna - Cubismo e Futurismo

1- O que é o cubismo?
2- Qual foi sua maior inspiração?
3- Quem deu início?
4- Quais as fases do cubismo?
5- Quais artistas repercutiram esse movimento no Brasil?
6- O é futurismo?
7- Qual é o manifesto futurista?
8- Qual o manifesto fascista?

RESPOSTAS

1- Os artistas do Cubismo rompem definitivamente com a ideia de arte que imita


fielmente a natureza e lançaram uma pintura visual e intelectual, suas
características incluem Geometrismo: representação da realidade por meio de
figuras geométricas, Antitradicionalismo: rompe com os conceitos de harmonia,
proporção, beleza e perspectiva, Fragmentação das formas e distorção da
realidade, Oposição à ideia de arte como imitação da natureza, Apresentação de
relações e formas não acabadas, Apresentação de diferentes pontos de vista pelos
quais um objeto pode ser observado e Quebra radical com a arte acadêmica.

2- A pintura discretamente geometrizada criada por


Cézanne, foi um dos elementos mais importantes na
pesquisa cubista.

3- Pablo Picasso e Georges Braquecriam o Cubismo, em


1908, na França
4- Cubismo primitivo: planos largos, simples e volumétricos.
Cubismo analítico: decomposição dos objetos, condensação dos planos e
monocromatismo.
Cubismo sintético: cores e colagens.

5- Lasar Segall, Vicente do Rego Monteiro, Tarsila do Amaral

6- Em 1909, na Itália, inaugura-se o Futurismo, Assim como os outros


movimentos de vanguarda, o futurismo surgiu em uma época de tensão
política entre as superpotências mundiais — o que levou à Primeira Guerra
Mundial — e de grande desenvolvimento tecnológico nas áreas de
comunicação e transporte, o que permitiu a diminuição das distâncias e,
portanto, favoreceu a velocidade nas comunicações. Desse modo, esses dois
fatores — tecnologia e velocidade — foram influências essenciais no
futurismo, mais do que em outros movimentos de vanguarda.
Antitradicionalismo: liberdade de criação, sem as amarras da arte
acadêmica;
Defesa da “higiene mental”: eliminar a “sujeira”, isto é, o pensamento
tradicional;
Renovação: para construir algo novo é preciso destruir o que já existe;
Perspectiva otimista, inspirada pela evolução tecnológica, em relação ao
futuro da humanidade;
Valorização do heroico, grandioso e dinâmico;
Culto à guerra e à violência;
Iconoclastia: contrário a símbolos, convenções e tradições;
Exaltação das máquinas: automóveis e aviões;
Culto à velocidade e à tecnologia.
7- 1. Queremos cantar o nosso amor do perigo. 2. A coragem, a audácia e a
rebelião serão elementos essenciais da nossa poesia. 3. Queremos exaltar o
movimento agressivo, (...) a velocidade, o salto mortal, a bofetada e o murro. 4.
Afirmamos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma beleza
nova: a beleza da velocidade. (...) Um automóvel rugidor, que parece correr
sobre a metralha, é mais belo que a Vitória de Samotrácia. 9. Queremos
glorificar a guerra - a única higiene do mundo -, o militarismo, o patriotismo,
o gesto destruidor dos anarquistas, as belas ideias pelas quais se morre. 10.
Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de todo tipo. 11. É
da Itália que lançamos ao mundo este manifesto de violência arrebatadora e
incendiária com o qual fundamos o nosso Futurismo (...) Há muito tempo a
Itália vem sendo um mercado de belchiores. Queremos libertá-la dos
incontáveis museus (...) Museus: cemitérios!... Idênticos, realmente, pela
sinistra promiscuidade de tantos corpos que não se conhecem. (...) Bem-
vindos, pois, os alegres incendiários (...) Ei-los! Ei-los!... Aqui! Ponham fogo nas
estantes das bibliotecas!... Desviem o curso dos canais para inundar os
museus!... Oh, alegria de ver flutuar à deriva, rasgadas e descoradas sobre as
águas, as velhas telas gloriosas!... Empunhem as picaretas, os machados, os
martelos e destruam sem piedade as cidades veneradas! (...) Nossos corações
não sentem nenhuma fadiga, porque estão nutridos de fogo, de ódio e de
velocidade!... (apud CHIPP, 1996, pp. 290-292)
Manifesto da pintura: 1. Que o complementarismo congênito é uma
necessidade absoluta na pintura, como o verso livre da poesia
e como a polifonia na música; 2. Que o dinamismo universal
deve ser traduzido como sensação dinâmica; 3. Que na
interpretação da natureza ocorrem sinceridade e virgindade;
4. Que o movimento e a luz destroem a materialidade dos
corpos. (CHIPP, 1996, p. 296)
O Manifesto técnico da escultura futurista Esse manifesto apresenta nove
pontos. Entre eles, veja alguns: 1. Proclamar que a escultura se baseia na
reconstrução abstrata dos planos e dos volumes que determinam as formas, e
não o seu valor figurativo. 2. Abolir na escultura, como em qualquer outra
arte, a sublimidade tradicional dos motivos. 3. Afirmar a necessidade absoluta
de servir-se de todas as realidades para voltar aos elementos essenciais da
sensibilidade plástica. 4. Negar a exclusividade de uma matéria para a inteira
construção de um conjunto escultórico. 9. A coisa que se cria nada mais é
que a ponte entre o infinito plástico exterior e o infinito plástico interior

8- Exatamente dez anos após publicar seu Manifesto futurista. Ele faz
amizade com Mussolini e até disputou uma cadeira no Parlamento em 1919
(sem sucesso) numa chapa fascista. Deve-se dizer que na visão de Marinetti, o
fascismo era significativamente diferente da entidade venosa que se tornou.
E essas diferenças logo se manifestaram, o que levou Marinetti a sair pela
tangente. Mas ele permaneceu leal a Mussolini, defendendo-o resolutamente
em público. (...) Dizer que o futurismo levou diretamente ao fascismo seria
um exagero. Por outro lado, ignorar aquele tempo em que a arte influenciou
a política de maneira tão surpreendente e calamitosa seria evitar uma
verdade inconveniente. O futurismo estará para sempre inextricavelmente
ligado ao fascismo. (GOMPERTZ, 2013, p. 166

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