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persuasivos.
Uma escrita persuasiva requer argumento de autoridade, empatia, originalidade, repetições estratégicas e
variações da palavra-chave.
O que faz com que uma pessoa leia um artigo, um blog post, um e-book, uma carta de vendas do início ao
fim? Com certeza você vai responder a qualidade do conteúdo, mas existe um outro fator determinante para
que um lead não abandone a leitura: a concordância com o que você está dizendo.
Por exemplo, se você escreve um discurso republicano e pede que um democrata leia, muito provavelmente
ele vai criticar o seu texto, vai parar pela metade, vai rechaçar toda e qualquer ideia que você queira colocar
em pauta. É natural, afinal, as pessoas são regidas pelas suas vivências, valores e crenças.
Empatia
Empatizar é colocar-se no lugar do outro, entender o que a pessoa está passando. Então você levanta um
problema e faz com que o leitor se identifique com ele, para então dar as respostas que ele tanto deseja.
Como num e-book “6 maneiras de colocar as finanças da sua empresa em dia”. Você capta a atenção do
leitor pelo problema, a empresa tem dificuldades com as finanças e precisa organizá-las.
Desenvolve a ideia colocando todos os problemas decorrentes dessa falta de organização, como pagamentos
atrasados, juros, empréstimos, etc. e então dá as tão sonhadas dicas para sair dessa situação.
Dê motivos
Sabe aquela velha frase dos pais, “por que sim”? Por que sim não é argumento para um texto persuasivo.
Para que você convença de fato seu leitor sobre o que você está dizendo, precisa dar motivos, dizer o
porquê, quais as razões para ele acreditar em você.
Por exemplo, quando você fala sobre a importância de um sistema de CRM na empresa, não pode
simplesmente dizer “por que ele vai te ajudar a gerir sua carteira de clientes”. Como ele vai fazer isso? Quais
são as funcionalidades desse sistema que vão ajudar na gestão de clientes? Quais os benefícios?
Compare
A comparação não serve apenas para mostrar que este produto é melhor do que aquele. Serve também para
que você aproxime a ideia do leitor. Você pode, por exemplo, comparar uma pessoa negativa a um fruto
podre, que contamina as demais frutas da cesta. Isso é uma analogia.
Pode ainda dizer que uma pessoa é cabeça dura, ou seja, teimosa. Isso é uma metáfora. Quando você usa
desses recursos, faz com que o leitor entenda melhor o seu argumento, identifique situações e pessoas,
construindo elos emocionais com o seu texto.
Conte histórias
O que é mais fácil lembrar: um parágrafo de um livro que você acabou de ler ou a piada que o seu colega
acabou de contar? As histórias são poderosas no momento de acionar a memória do leitor e permanecerem
por mais tempo.
Por isso use o storytelling para criar empatia com o seu leitor e estabelecer essa conexão. O storytelling
ajuda também a criar cenários, contextos, a despertar lembranças que vão ajudar o leitor a entrar no seu texto
e a ver o seu ponto de vista com mais facilidade.
Ofereça exclusividade
Todo mundo quer ser único. É por isso que temos cortes de cabelos diferentes, usamos roupas diferentes,
temos gostos e hábitos completamente diferentes uns dos outros. Se você quer fisgar o seu leitor, uma das
técnicas de escrita persuasiva que não podem faltar nos seus textos é justamente a exclusividade.
Convite o leitor para fazer parte de um grupo seleto de pessoas bem informadas, de profissionais que têm
todas as respostas. Aguce a curiosidade pegando pelo lado mais fraco, com perguntas como “você sabia? ”,
“ainda está aí? ” “Sabia que o seu concorrente já está fazendo? ”. Nada melhor do que cutucar a fraqueza do
leitor para então dar a solução que ele espera.
Consistência sempre!
Argumentos vazios não dão credibilidade para o seu texto. Por que o inbound marketing é importante? Por
que as empresas devem investir em tecnologia da informação? Como conseguir se diferenciar da
concorrência?
Para que o leitor acredite em você, é preciso ser consistente, trazer fatos, dados, argumentos, experiências,
cases de sucesso, provas sociais e tudo o que possa reforçar o que você está dizendo. Sem consistência você
estará apenas criando um texto de autoajuda, onde o leitor vai falar “que lindo! ”, mas sem saber a
aplicabilidade daquilo.