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Absorção, metabolismo, biodisponibilidade e funções metabólicas

A absorção intestinal de ácido pantotênico parece ocorrer por difusão simples, e em uma
razão constante por todo o intestino delgado. Diferentemente da captação pelas células
da mucosa intestinal, a absorção do ácido pantotênico pelos tecidos (coração, músculos
e fígado) ocorre por mecanismo ativo e dependente de sódio. A concentração plasmática
de ácido pantotênico é da ordem de 1 mcgmol/L. Em condições normais, a tomada pelos
tecidos cresce com o aumento da concentração no plasma. O sistema nervoso central
capta o ácido pantotênico por difusão facilitada ao invés de transporte ativo. O primeiro
passo para a utilização do ácido pantotênico é sua fosforilação. Essa vitamina tem
participação essencial no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. Pelo fato
de o ácido pantotênico ser convertido para a forma coenzimática ativa, a coenzima A
(CoA), está envolvida em reações de liberação energética dos carboidratos e no
metabolismo dos ácidos graxos. A CoA está envolvida na síntese de compostos, como
hormônios esteroides, colesterol e fosfolipídios. A CoA age como carreador de ácidos
graxos, como tio-ésteres, na beta-oxidação mitocondrial. Os fragmentos de 2C
resultantes, como acetil CoA, sofrem oxidação no ciclo do ácido cítrico. A CoA também
age como um carregador na transferência de porções acetil em uma variedade de
reações biossintéticas e catabólicas, incluindo esteroidogênese síntese de ácidos graxos
de cadeia longa do palmitato na mitocôndria e no retículo endoplasmático,
monoinsaturado do palmitoil CoA para palmitoleil CoA (C16:1 ômega 9) e estearil CoA
para oleil CoA (C18:1 ômega 9), elongação dos ácidos graxos poli-insaturados; acilação
de resíduos de serina, treonina e cisteína nos proteolípides e a acetilação para formar o
N-acetil ácido neuramínico. Derivados acil CoA de ácidos graxos de cadeia curta inibem
a pantotenato quinase. A CoA é desfosforilada pela fosfatase ácida lisossomal para
defosfo-CoA, seguida pela ação da pirofosfatase para liberar 4’-fosfopanteteína e 5’-
AMP. A CoA é também um substrato para a ação direta da pirofosfatase, cerca de 10%
da razão de ação na defosfo-CoA. O ácido pantotênico em sua maioria é excretado
intacto. Alguma fosfopanteteína também pode ser excretada na urina. Depois da
administração de ácido pantotênico, a marcação pode ser recuperada no CO2 exalado.
Este é provavelmente o resultado do metabolismo bacteriano intestinal, visto que muitas
bactérias possuem uma amidase específica que cliva o ácido pantotênico para beta-
alanina e ácido pantóico.

Metabolismo
A importância do acido pantotênico na nutrição humana ficou em
questão até do descobrimento de que a Coenzima A era sua forma ativa
primária.A conenzima A ingerida, é hidrolisadano lúmem intestinal até
panteteina através da ação não especifica da pirofosfatase e fosfatase.A
panteteína é quebrada em acido pantotênico pela ação da pantoteinase
secretada pela mucosa intestinal no lúmem.A absorção do acido
pantotênico liberado acontece principalmente no jejuno.Ao contrario de
outras vitaminas hidrossolúveis que são absorvidas por mecanismos
mediados de transportadores.

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