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Eixo Trazeiro MBB PDF
Eixo Trazeiro MBB PDF
Módulo 1
Treinamento Técnico
Designação Comercial......................................................................................................................................................................................................................03
Conceito de Funcionamento do Diferencial ....................................................................................................................................................................................04
Conceito de Relação de Transmissão...............................................................................................................................................................................................05
Conceito de Funcionamento do Eixo Traseiro com Dupla Velocidade ............................................................................................................................................06
Conceito de Funcionamento do Eixo Traseiro com Redução Lateral .............................................................................................................................................07
Verificar a necessidade de Ajustar o Diferencial HL4,5 e 2 ............................................................................................................................................................08
Ajuste do Momento de Atrito dos Rolamentos do Pinhão dos Eixos das Séries 2, 4 e 5. .............................................................................................................09
Ajuste da Pré-Carga dos Rolamentos do Pinhão ..............................................................................................................................................................................10
Determinar o Momento de Atrito dos Rolamentos do Pinhão dos Eixos das Séries 1, 2 e 7 ..........................................................................................................11
Determinar o Momento de Atrito dos Rolamentos do Pinhão dos Eixos das Séries 1, 2 ................................................................................................................12
Determinar a Espessura das Arruelas do Pinhão do Eixo HL7 ........................................................................................................................................................13
Instalação e Ajuste da Profundidade dos Eixos das Séries 2, 4 e 5 ................................................................................................................................................14
Cálculo Prévio do Calço para Ajuste da Profundidade Básica do Pinhão ........................................................................................................................................16
Verificação da Profundidade Básica do Pinhão ...............................................................................................................................................................................17
Determinar a Medida de Montagem do Pinhão HL7.........................................................................................................................................................................18
Determinar a Medida de Montagem do Pinhão ...............................................................................................................................................................................19
Instalação do Pinhão do Eixo HL 7 .................................................................................................................................................................................................20
Verificação e Ajustes da Caixa de Satélites dos Eixos das Séries 2, 4 e 5 ......................................................................................................................................21
Folga entre Dentes Coroa e Pinhão e Ajuste da Pré-Carga dos Rolamentos da Caixa de Satélite ..................................................................................................22
Ajuste da Folga entre Dentes Coroa e Pinhão e Pré-Carga dos Rolamentos da Caixa de Satélites dos Eixos das Séries 2, 4 e 5 ..................................................22
Folga entre Dentes Coroa e Pinhão e Ajuste da Pré-Carga dos Rolamentos da Caixa de Satélites dos Eixos HL 1, 2 e 7 ..............................................................23
Regular a Pré-Carga dos Rolamentos de Roletes Cônicos HL 1 e 2 ................................................................................................................................................24
Instalação e Regulagem do Diferencial Série 7 ...............................................................................................................................................................................28
Ajuste do Parafuso de Encosto da Coroa e Regulagem do Cubo de Roda dos Eixos das Séries 2, 4 e 5 ........................................................................................30
Verificar as Marcas dos Contatos entre Dentes do Conjunto Coroa /Pinhão para Todas as Séries................................................................................................31
Montagem e Regulagem do Eixo Traseiro HL5Z ...............................................................................................................................................................................32
Verificar e Ajustar a Folga Axial da Semi-Árvore e do Cubo de Rodas dos Eixos da Série 7. ...........................................................................................................37
Montagem e Instalação do Bloqueio Transversal ............................................................................................................................................................................38
HL 5 / 2 DZS - 10
D – Freio Pneumático
L – Suspensão Pneumática
C – Freio a Disco
S – Bloqueio do Diferencial
Z – Eixo Traseiro de Duas velocidades
G – Arvore de transmissão passante
Execução
Serie
Como já vimos, o pinhão se engrena à coroa, de modo que quando ela gira,
move consigo a caixa de satélites rigidamente ligada a ela, fazendo com que as
engrenagens satélites sejam arrastadas. Como elas engrenam em forma de
cunha com as planetárias, estas e as respectivas semi-árvores terão as rotações
iguais e no mesmo sentido da coroa, enquanto o veículo estiver andando em
linha reta. No entanto, se uma roda oferece resistência maior que a outra, o
conjunto diferencial entra em ação da seguinte maneira: desde que haja
diferença de tração ou de resistência, as planetárias giram as velocidades
diferentes, de modo que as engrenagens satélites são obrigadas a se moverem
em seu próprio eixo, compensando a diferença. Assim, os dentes das satélites
se deslocam sobre os dentes das planetárias e o conjunto já não funciona como
se fosse rígido.
1
A relação de redução é o fator que determina o torque e a rotação de saída em
uma transmissão por engrenagens. O calculo da redução é feito da seguinte
forma: 2
Este eixo traseiro tem duas reduções, portanto, duas velocidades. Aplicando-se
segunda redução, teremos praticamente uma marcha intermediária entre as
marchas normais da caixa de mudanças, o que resultará em perfeita adaptação
do veículo às diferentes condições de serviço e melhor aproveitamento da
potência do motor. Para serviços fora de estrada à baixa velocidade, esse
diferencial poderá além de dupla redução, dispor de bloqueio de diferencial, que
propicia ao veículo vencer com facilidade terrenos acidentados com arranques
mais firmes.
Calculo da redução:
Coroa
Luva de Engate
Luva de
Engate
Planetária Caixa de satélites
Montagem do Pinhão
Após travada a porca, escolher o anel bipartido necessária, sendo que os mesmos devem
ser introduzidos justos mas sem demasiada pressão. Esse anel e utilizado para se obter a
pre-carga correta dos rolamentos de roletes cônicos, o qual e adquirido em incrementos de
0,02 mm.
Ele possui uma ranhura diametral mais profunda para facilitar a separação.
Separado o anel selecionado, introduzir as duas metades entre os rolamentos par meio de
leves batidas com martelo plástico ou de alumínio.
Girando-se manualmente as capas externas dos dois rolamentos em conjunto com o anel
bipartido já colocado, deve se sentir uma media e uniforme resistência, a qual deve ser
medida com auxilio da ferramenta especial de controle nº 98 354 589 01 21 00 fixada
sabre o flange de acoplamento.
Nessa operação e determinado o momento de atrito dos rolamentos sem considerar o
impulso inicial.
OBS.: Caso o momento de atrito seja major ou menor que o valor requerido, instalar
um anel bipartido de espessura maior ou menor respectivamente, até obter o valor
do atrito prescrito.
A medida “E” é resultante da operação E =A-B e proporciona um ajuste sem Para coroa
folga, sem momento de atrito. de 300 mm
Para obter o momento de atrito prescrito dos rolamentos do pinhão, selecionar
uma arruela compensadora 0,10 mm para eixos HL 1, 2 menor que a
espessura obtida na operação.
Momento de atrito do pinhão
HL 1 – 5 a 13 Nm
HL 2 – 5 a 13 Nm
HL 7 – 2,3 Nm
Para coroa
de 330 mm
Verificação
Instalar a chave dinamométrica com o soquete na porca com colar que fixa o flange de
acionamento.
Girar manualmente a chave dinamométrica no mínimo três voltas, ao mesmo tempo
efetuar a leitura do momento de atrito.
Caso o momento de atrito seja maior ou menor que o valor prescrito, desmontar
novamente o pinhão e colocar uma arruela distânciadora respectivamente maior ou menor.
Repetir a operação até obter o valor prescrito.
Obs.: Procurar obter um momento de atrito menor no caso de rolamentos usados, devido
ao assentamento ter-se completado e um momento de atrito maior no caso de rolamentos
novos onde o assentamento ainda não ocorreu.
Travar a porca com colar
Instalar o flange de acoplamento até que o mesmo encoste no rolamento, e apertar a porca
com colar com torque de aperto prescrito, com auxilio de uma chave de imobilização fixar
no flange. O próximo passo a ser dado, e determinar o momento de atrito dos rolamentos,
com dispositivo de controle. Prender o conjunto em uma morsa conforme , e determinar o
momento de atrito sem considerar o impulso inicial.
0bs.: Caso o momento de atrito seja maior ou menor que o prescrito, desmontar
novamente o pinhão e substituir a arruela de regulagem por uma de espessura
menor ou maior respectivamente.
Após constatado que o momento de atrito está correto, remover o dispositivo e flange de
acoplamento. Introduzir os retentores no porta retentores com mandril apropriado.
OBS.: Encher com graxa o espaço entre os dois retentores e entre o lábio guarda pó
e o lábio vedador do retentor externo Montar o porta-retentores com massa de
vedação, sob pressão na carcaça do pinhão. Em seguida montar 0 flange de
acoplamento no pinhão, lubrificando com óleo para engrenagens a superfície de
atrito do mesmo nos retentores.
Apertar a porca com colar, e travá-la puncionando o colar na ranhura do pinhão.
Para se obter a profundidade requerida, na primeira vez o conjunto do pinhão deve ser
introduzido em seu alojamento sem calço algum. Durante a colocação aplicar alguns golpes
com martelo plástico, ate que o anel roscado encoste na face frontal da carcaça. Em
seguida, apertar o anel roscado com o torque prescrito, utilizando as ferramentas
adequadas
.
Colocar no suporte respectivo um comparador e instalar a base guia.
Regular o relógio comparador de tal maneira que o ponteiro menor indique "5“mm e fixá-lo.
Em seguida girar a sua escala móvel (com calibrador no lugar) ate que o
ponteiro major indique exatamente "0" zero, na escala centesimal.
A coroa e o pinhão formam um par, o qual não pode ser montado ou substituído separadamente, pois foram usinados e ajustados em
conjunto. E por essa razão que ambas as peças possuem a mesma marcação. Alem da marcação do conjunto ex. V14" consta na coroa
uma segunda marcação Ex.+ 0,10 mm a qual determina em centésimos de milímetros o afastamento do pinhão em relação a medida
básica teórica.
Este valor servirá para se determinar a espessura do calço. Em seguida subtrair o valor de 6,20
regulagem do dispositivo, (que foi 5,0 mm) do valor obtido na leitura dentro da carcaça do
diferencial. O resultado desta operação é o valor do calço base. 6,20
Se o valor do afastamento do pinhão em relação a medida básica teórica marcada na coroa
fosse: ± 0, 0 resultado obtido na operação em referencia, já representaria a espessura do -5,00
calço, ou seja 1,20 mm. 1,20
Por outro lado, se o valor marcado na coroa for precedido do sinal +, como por exemplo
+0, 20mm, este deve ser somado a espessura do cálculo base.
Dessa forma, obteremos o calço correto a ser utilizado, neste caso, de 1,40 mm. Porém 6,20 6,20
existe ainda, uma outra possibilidade, quando o valor marcado na coroa for precedido do - 5,00 - 5,00
sinal ( - ), por exemplo -0,20mm, este deve ser subtraído da espessura do calço base.
Nesse exemplo o calço necessário é de 1,00 mm. 1,20 1,20
Para que possamos ter certeza de que a seleção do calço foi feita corretamente, podemos +0,20 - 0,20
fazer a verificação dos cálculos da seguinte maneira:
Após a montagem final do pinhão na carcaça com o calço calculado e ter aplicado o torque 1,40 1,00
prescrito no anel roscado, colocar novamente o dispositivo de regulagem na carcaça sabre
o pinhão, e verificar pela leitura do relógio comparador, se o calço ficou dentro da
tolerância permitida, ou seja : ( ± 0,05 mm da medida que esta gravada na coroa ).
Efetue a medida da face da régua padrão até o rebaixo de apoio da pista do rolamento do
pinhão.
Anote o valor como sendo a medida “ A “.
Meça o valor da espessura da régua utilizada para fazer a medida’ “ A “.
Anote o valor como sendo a medida “ B “.
Subtraia a medida ” B “ da medida “A” e anote o valor encontrado como medida” C “.
C=A-B
Com o rolamento apoiado em um base plana, meça a altura do mesmo montado com sua
respectiva capa.
Anote o valor como sendo a medida” D .”
Adicione a medida padrão do pinhão a medida” D.”
Anote o valor como sendo a medida “E.”
Para determinação da espessura correta do calço de ajuste, subtraia a medida “E “ da
medida “C .”
Calço de ajuste = E - C
Após montar o pinhão com os calços de ajustes selecionados, utilizar o gabarito para
verificação da medida de profundidade básica do mesmo.
Instalar o relógio comparador no gabarito, calibrá-lo na medida correta e verificar a
profundidade básica.
O valor dado no relógio comparador não deve exceder a tolerância de 0,02 mm, caso
exceda acrescente ou retire calços.
Montar o pinhão na carcaça com alguns calços apertando a porca pinhão a carcaça com o
torque prescrito.
Cada conjunto de coroa e pinhão possui medidas de montagem para obter um contato
perfeito entre os dentes. Devido à tolerância de fabricação, a medida diverge geralmente da
medida básica padrão.
Esta divergência encontra-se gravada na face oblíqua da coroa, poderá ser positiva ou
negativa em relação à medida básica padrão.
Tem-se:
G = Medida básica
G1=Medida negativa
G2=Medida positiva
1 Instalar o relógio comparador com o prolongador (4) no dispositivo de ajuste (3) sem fixá-
lo.
2 Fixar no dispositivo de ajuste (3) o padrão correspondente (1) ou (2) e ajustar a escala do
comparador com pré-carga de 2mm.
OBS.:
1. Instalar 2 novos anéis de vedação nos furos passantes da carcaça:a do porta-iferencial.
2. Observar rigorosamente se os condutos de óleo entre as duas carcaças estão desobstruídos.
Colocar a carcaça do alojamento do pinhão sabre a carcaça do porta-diferencial, remover os pinos-guia e colocar os parafusos de
fixação aplicando torque de aperto prescrito.
Antes da montagem da coroa na caixa de satélites, e necessário colocar a caixa de satélites sobre dois prismas e verificar a excentricidade
(a) e de perpendicularidade (b) da mesma em relação as bases de montagem de seus rolamentos, com auxilio de um relógio comparador.
Para a montagem da coroa na caixa de satélites, a mesma deve ser aquecida aproximadamente a 80º em óleo ou estufa.
Excentricidade e o empenamento não poderá exceder a 0,025 mm
Aquecer os rolamentos de rolamentos cônicos da caixa de satélites e montá-los até encostar sem folga na borda da caixa de satélites,
colocar o conjunto/caixa de satélites sabre dois prismas para verificar a excentricidade (a) e perpendicularidade (b) do conjunto.
Excentricidade( c ) max 0,015 mm e perpendicularidade ( d ) max. 0,060 mm
Obs.
: :Em rolamentos usados, procurar manter no limite inferior e no caso de
rolamentos novos, no limite superior.
– Apertar nesta posição os parafusos da capa do mancal. do lado dos dentes da coroa, com
o momento de força prescrito.
– Girar novamente a coroa, sendo que agora o comparador devera indicar uma pré – carga
de ;
0,02 à 0,04 mm para os eixos da serie 2.
0,04 à 0,07 mm, para os eixos da serie 4 e 5.
– Verificar novamente a folga entre dentes do–conjunto coroa e pinhão. Caso a mesma não
se encontre dentro dos valores prescritos, repetir o processo de regulagem.
– Regular o parafuso de pressão de modo que, após o aperto da contraporca, o comparador
indique uma carga de deslocamento da capa do mancal de 0,025 a 0,01 mm.
– Retirar o suporte com o relógio.
– Colocar as chapas – travas dos anéis roscados e apertar os respectivos parafusos.
Aperto da parafusos dos mancais principais.
HL2 – M 16 220 a 230 Nm Folga entre dentes coroa e pinhão
HL4 – M 16 220 a 230 Nm e M 18 320 Nm HL 2 – 0,15 a 0,25 mm
HL5 – M 18 220 a 230 Nm ( auto travante ) HL 4 – 0,20 a 0,28 mm ( todos )
HL5 – M 18 320 Nm ( simples ) HL 5 – 0,25 a 0,35 mm
Obs.:Conferir contato entre dentes da mesma forma que nos eixos da serie 4 e 5
Apertar os anéis roscados até que os rolamentos girem sem folga ou pré – carga. A coroa
devera girar facilmente, com uma pequena folga entre dentes.
Apertar firmemente os anéis roscados e ao mesmo tempo girar a coroa, aplicar alguns Folga entre dentes coroa e
golpes firmes, com um martelo plástico, sobre a s capas dos mancais e na lateral da coroa. pinhão
HL 2 – 0,15 a 0,25 mm
Soltar os anéis roscados e, a seguir, tornar a apertá-los até encostá-los suavemente.
HL 4 – 0,20 a 0,28 mm ( todos )
Obs.: Para o posicionamento dos rolamentos, sem folga ou pré – carga, adotar os seguintes
procedimentos: HL 5 – 0,25 a 0,35 mm
• Fixar na carcaça o suporte 363 589 02 21 00, com comparador, orientando o apalpador
do mesmo, na posição mais perpendicular possível ( com uma tensão previa de 1 mm ),
sobre o flanco de pressão de um dos dentes da coroa.
• Efetuar a medição da folga entre dentes do conjunto coroa e pinhão, em quatro pontos
defasados de 90º. Determinar o ponto cuja folga, indicada no comparador, tenha sido a
menor.
Obs.: Verificar o diâmetro gravado no dispositivo padrão. Ex. Eixo HL 1: Vamos supor que
no dispositivo a gravação seja de 280.11mm, sendo assim o ponteiro do relógio
comparador (1) só poderá mover-se 0,01mm para á esquerda ou 0,04mm para á direita,
pois a medida padrão correspondente é de 280,10mm - 280,15mm.
Caso não encontre a tolerância prescrita, solte os anéis roscados e ajuste novamente a
folga entre dentes da coroa, pois devera estar com uma pequena pré – carga inicial.
- Diâmetro com tolerância menor Ex. 280,09mm - Diminua a folga entre dentes.
- Diâmetro com tolerância maior. Ex. 280,16mm - Aumente a folga entre dentes
Com o dispositivo (1) devidamente regulado, colocá-lo sobre os pinos das capas dos
mancais e apertar levemente o parafuso de fixação (X).
Girar várias vezes a coroa até que o valor indicado no comparador permaneça constante.
O valor indicado poderá variar entre -0,10 a +0,04 mm em relação ao valor padrão
ajustado.
Apertar o anel roscado( girando a coroa ) do lado dos dentes da coroa, até que o valor
indicado pelo relógio comparador seja no mínimo 0,05 mm maior que o ajustado no
gabarito padrão.
Apertar os parafusos do mancal do lado dos dentes da coroa e comprovar o valor no
comparador. Este não poderá ser superior a 0,08 mm.
Obtida então a medida desejada, verificar novamente a folga entre os dentes do conjunto
coroa e pinhão. Remover o suporte como relógio comparador e colocar as chapas-trava
nos anéis roscados.
Para termos certeza de que os contatos entre dentes do conjunto coroa/pinhão estão
corretos, untamos com uma tinta apropriada denominada “ Azul da Prússia “ os dentes da
coroa, distanciados 180º entre si. Em seguida girar o pinhão para frente e para tràs
frenando ao mesmo tempo a coroa com um pedaço de madeira dura.
Nas figuras ao lado indicamos os dois defeitos de contatos ocasionados por falhas na
montagem, assim como os motivos que ocasionaram e as respectivas correções.
Contato na cabeça dos dentes da coroa, siguinifica que a medida da profundidade básica
do pinhão esta maior que a prescrita, e ao mesmo tempo a medida de montagem da coroa
esta menor, ou seja os dentes da coroa estão atingindo os dentes do pinhão muito
profundamente.
Correção:Para se corrigir este defeito, é necessária diminuir a medida da profundidade
básica do pinhão e ao mesmo tempo aumentar à distancia de montagem da coroa, isto é
fazer com que os dentes da mesma não atinjam tão profundamente os dentes do pinhão.
Contato na base do dente da coroa, siguinifica uma situação exatamente contraria a
anterior .A medida da profundidade básica do pinhão esta menor que a prescrita, e a
medida de montagem da coroa não estão atingindo os dentes do pinhão o suficiente para
determinar o contato correto.
Correção: Para corrigir este defeito, é necessário aumentar a medida da profundidade do
básica pinhão e ao mesmo tempo diminuir a distancia de montagem da coroa. Isto é, fazer
com que os dentes da mesma penetrem mais profundamente nos dentes do pinhão.
Na execução pratica, geralmente não é possível se obter um contato entre dentes ideal,
mas o importante é fazer a regulagem de tal maneira que o mesmo não atinja em nenhum
ponto das extremidades da superfície do dente, ou seja nem da cabeça e nem na base do
dente.
.
5 Arruela de encosto
6 Engrenagem planetária
7 Cruzeta
14 Arruela de encosto
15 Engrenagem satélite
28 Caixa de satélites - com redutor planetário
Apertar os parafusos da caixa de satélites e montar o cubo campana com arruela de encosto entre o mesmo e a caixa de satélites (com
ranhuras de lubrificação entre ambos os lados ), travando em seguida com anel-trava correspondente.
Com um calibrador de laminas, medir a folga existente entre o anel trava e o cubo campana.
Folga – 0,10 – 0,20, caso esteja fora fazer a compensação com as arruelas compensadoras.
Espessuras das arruelas compensadoras 1,50 - 1,80 - 2,00 - 2,20
Em seguida introduzir a luva deslizante do engate da reduzida lubrificada, nas engrenagens planetárias através da placa de bloqueio,
colocar a tampa do cubo campana alinhando seus furos com os da coroa, por intermédio de dois parafusos com colar fixados levemente
Em seguida montar o garfo na carcaça do eixo, com a extremidade estriada voltada para
cima. Montar sob pressão a bucha inferior do garfo com auxilio de um mandril apropriado,
após ter sido aplicado massa de vedação no diâmetro externo da mesma.
Instalar a bucha flangeada com a respectiva junta sobre' a extremidade estriada do eixo
do
garfo com auxilio de uma bucha guia.
0BS. : 0 retentor da bucha flangeada deve ser montado sob pressão com auxilio de um
mandril apropriado e com aplicação de massa de vedação em seu diâmetro externo. 0
espaço entre os lábios de vedação deve ser enchido com graxa.
Apos a fixação com firmeza dos parafusos da bucha flangeada, medir com um calibre de
laminas a folga axial do garfo de comando.
Folga – 0,20 mm
A mesma e regulada par intermédio de arruelas compensadoras colocadas sob a bucha
flangeada, as quais são fornecidas em quatro medidas, 0,10 – 0,20 – 0,30 – e 0,50 mm.
Colocar a luva protetora e encaixar a alavanca de comando nas estrias do eixo do garfo,
observando a marca da posição e em seguida colocação interruptor.
Obs.:Para regulagem completa do diferencial, aplicar os mesmos métodos utilizados nos eixos HL2, HL4 e HL5