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Prezados(as),
Atenciosamente,
São Paulo, 24 de fevereiro de 2020.
RELATÓRIO NR-12
SEGURANÇA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
CLIENTE: UNAPROSIL
SUMÁRIO
1. DADOS DA EMPRESA CONTRATANTE........................................................................................................ 3
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS....................................................................................................................... 3
3. OBJETIVOS E METODOLOGIA...................................................................................................................... 4
4. ANÁLISE CONFORME À NR-12..................................................................................................................... 4
4.1. DOS PRINCÍPIOS GERAIS............................................................................................................................. 4
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
ABNT NBR 7505: Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis. Partes 1 e 4
Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de emergência – Aspectos
ABNT NBR 13759:
funcionais – Princípios para projeto
ABNT NBR 14009: Segurança de máquinas – Princípios para apreciação de riscos
Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Apreciação e redução
ABNT NBR ISO 12100:
de riscos
IT-21: Sistema de proteção por extintores de incêndio (Corpo de Bombeiros, SP)
Segurança de máquinas – Partes de sistemas de comando relacionadas à
NBR 14153:
segurança – Princípios gerais para projeto
NBR 14718: Guarda-corpos em edificações
NBR 5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NR-01: Disposições gerais
NR-06: EPIs
NR-10: Instalações e Serviços em Eletricidade
Segurança do Trabalho em Máquinas e Equipamentos, e demais anexos
NR-12:
pertinentes
NR-15: Atividades e operações insalubres
NR-16: Atividades e operações perigosas
NR-17: Ergonomia
NR-20: Líquidos combustíveis e inflamáveis
3. OBJETIVOS E METODOLOGIA
A UNAPROSIL é uma empresa 100% brasileira. Ela nasceu da junção da Usina Nova América
de Produtos Químicos LTDA (UNA), e Indústria e Comércio de Produtos Químicos LTDA
(PROSIL). Na segunda metade da década de 60 nasceu a UNA, período em que o Brasil
alcançou importante desenvolvimento, modernização do seu parque industrial e de seu setor
econômico. A empresa foi conquistando aos poucos seu espaço e reconhecimento no
mercado de silicatos, tanto pela qualidade de seus produtos como pelo atendimento
diferenciado aos seus clientes. A PROSIL nasceu depois, pela necessidade da representação
da UNA em São Paulo, com o objetivo de ser o elo entre a UNA e os mercados do sul,
sudeste e centro- oeste do país. Hoje a UNAPROSIL conta com duas fábricas localizadas no
Rio de Janeiro e em São Paulo, e é referência de linhas completas de produção de silicatos e
sílicas. A empresa tem como compromisso fornecer produtos e serviços de qualidade com os
custos mais competitivos do mercado. Como resultado desse empenho, a empresa vem
alcançando um expressivo crescimento, conquistando e solidificando sua posição no
competitivo mercado nacional. Para isso, mantém-se atualizada, buscando o aprimoramento
de sua tecnologia e efetuando constantes treinamentos de seus colaboradores.
5. DO MÉTODO
À priori, este trabalho foi elaborado com base na Norma Regulamentadora “NR-12”, em sua
última atualização até o momento, sob a Portaria SEPRT n.º 916, de 30 de julho de 2019,
aprovada em 31/07/19.
5.1.1. Avaliações
gerais
5.1.2. Faces da
máquina:
Define as faces da unidade avaliada como face frontal / face traseira / face lateral
esquerda / face lateral direita, conforme definição aplicada abaixo:
a) Face frontal (FF): face onde o operador atua e onde, em geral, está situado o painel
comando;
Conforme 12.38, caput, 12.38.1, 12.40, 12.41 disposições gerais da NR-12, conforme Normas brasileiras ABNT NBR NM 272 / ABNT
NBR NM 273 / ABNT NBR NM ISSO 13852 / ABNT NBR NM ISO 13854.
Assim, passamos a designar as faces por Face Frontal = FF, Face traseira = FT, Face lateral
esquerda = FLE, Face lateral direita = FLD.
5.1.3. Proteção
mecânica fixa
Barreira física fixa, ou proteção fixa, é aquela fixada por parafusos os quais só podem ser
retirados com ferramentas, não podendo ser parafusos do tipo borboleta, argolas ou de
qualquer outra modalidade que permita a sua remoção com as mãos, conforme ABNT
NBR NM 272. A condição de proteção mecânica fixa é somente exigível no ciclo de operação,
mas as demais etapas de uso (manutenção ajuste etc.), requerem a parada completa dos
movimentos para remoção da proteção.
Para a aplicação da exceção prevista pela NR-12, para as etapas de manutenção,
é necessária justificativa documentada, passível de avaliação e de acolhimento
ou não, pelo agente público de segurança e saúde do trabalhador.
5.1.4. Proteção
mecânica móvel
Barreira física móvel, ou Proteção móvel, conforme NR-12, é aquela que permite
movimentação durante o ciclo normal de operação, mas que requer recurso de
5.1.5. Sensores de
segurança
Dispositivo que permite o acesso e o ingresso à área de risco, porém garante a parada da
máquina, impedindo o alcance da área de risco, sob condição de risco.
A invasão da área de risco é detectada e envia um sinal para interromper ou impedir o início
de movimentos ou funções perigosas. (são exemplos: cortinas de luz e outros detectores de
presença optoeletrônicas (AOPD), laser de múltiplos feixes, barreiras óticas, monitores de
área, dispositivos scanner, tapetes de segurança e sensores de posição)
5.1.6. Dispositivo
de parada de emergência
Condições exigíveis para botão de emergência com princípios igualmente aplicáveis para
outras modalidades de parada de emergência:
5.1.7. Comando
elétrico
Também chamado Interface de Segurança, conforme NR-12, tratado por Unidade de processo
por Fabricantes, para monitoramento de dispositivos de segurança (assim denominado pela
NR-12, e que são atuadores à distância de natureza eletroeletrônica / optoeletrônica /
eletromecânica / outras modalidades que configurem ação à distância). Todos os atuadores à
distância (botões de acionamento, botões de emergência, rearmes, cortinas de luz,
intertravamentos, válvulas de segurança, outros), devem ser monitorados por uma unidade de
processo adequada (Interface de segurança), que pode ser de uma das três modalidades: relê
de segurança, CLP de segurança ou CCS de Segurança (controlador configurável).
6.1. Equipamentos
ANALISADOR DE
ADSORÇÃO GÁS /
1 SÓLIDO, C/ BOMBA DE AAGS-1 Desconhecido
VÁCUO 1
Item em reforma /
2 AUTOCLAVE 1 AC-1 Desconhecido
manutenção
Item em reforma /
3 AUTOCLAVE 2 AC-2 Desconhecido
manutenção
Item em reforma /
4 AUTOCLAVE 3 AC-3 Desconhecido
manutenção
Item em reforma /
5 AUTOCLAVE 4 AC-4 Desconhecido
manutenção
Item em reforma /
6 AUTO-FORNO 1 AF-1 Desconhecido
manutenção
Item em reforma /
7 AUTO-FORNO 2 AF-2 Desconhecido
manutenção
Item em reforma /
9 CALDEIRA A LENHA 1 CL-1 Desconhecido
manutenção
Item em reforma /
10 CALDEIRA A LENHA 2 CL-2 Desconhecido
manutenção
CENTRAL DE
11 INCÊNCIO 1 CI-1 Desconhecido
CHUVEIRO LAVA
12 OLHOS DE CLO-1 Desconhecido
EMERGÊNCIA
COMPRESSOR DE AR
13 TIPO PARAFUSO 1 AA2-55A
CONJUNTO DE
15 EXTRUSÃO DE CE-1 Desconhecido
MATÉRIA PRIMA
CONJUNTO DE PAINÉIS
Desconhecido: Vários
16 DE COMANDO / CPNC-1
CONTROLE 1 Componentes
CONJUNTO DE PAINÉIS
DE COMANDO /
Desconhecido: Vários
17 CONTROLE 2, COM CPNC-2
CONTROLE PARA Componentes
TESTES
CONJUNTO DE PAINÉIS
Desconhecido: Vários
18 DE COMANDO / CPNC-3
CONTROLE 3 Componentes
CONJUNTO
19 MOTOBOMBA 1 MTB-1 Desconhecido
CONJUNTO
20 MOTOBOMBA 2 MTB-2
CONJUNTO
21 MOTOBOMBA 3 MTB-3 Desconhecido
CONJUNTO
22 MOTOBOMBA 4 MTB-4 Desconhecido
CONJUNTO
23 MOTOBOMBA 5 MTB-5 Desconhecido
CONJUNTO
24 MOTOBOMBA 6 MTB-6 Desconhecido
CONJUNTO
25 MOTOBOMBA 7 MTB-7 Desconhecido
CONJUNTO
MOTOBOMBA COM
26 ATUADOR MTBAP-1 Desconhecido
PNEUMÁTICO 1
MOTOBOMBA
CENTRÍFUGA TANQUE manutenção
ÁCIDO SULFÚRICO 1
CONJUNTO
Item em reforma /
28 MOTOBOMBA DOS CMS-1 Desconhecido
SILOS 1 manutenção
CONJUNTO
Item em reforma /
29 MOTOBOMBA DOS CMS-2 Desconhecido
SILOS 2 manutenção
CONJUNTO
Item em reforma /
30 MOTOBOMBA DOS CMS-3 Desconhecido
SILOS 3 manutenção
CONJUNTO
MOTOHIDRÁULICO DE Desconhecido: Vários
31 BOMBAS DE SOLDA CMSC-1
Componentes
CÁUSTICA 1
CONJUNTO
MOTOHIDRÁULICO DE Desconhecido: Vários
32 BOMBAS MATÉRIA
CMMP-1
Componentes
PRIMA 1
CONJUNTO
33 MOTOREDUTOR 1 PI-CMR-1 Desconhecido
CONJUNTO
34 MOTOREDUTOR 2 PI-CMR-2 Desconhecido
CONJUNTO
35 MOTOREDUTOR 3 PI-CMR-3 Desconhecido
CONJUNTO
36 MOTOREDUTOR 4 PI-CMR-4 Desconhecido
CONJUNTO
37 MOTOROTATIVO 01 PI-CM-1 Desconhecido
CONJUNTO
38 MOTOROTATIVO 02 PI-CM-2 Desconhecido
CONJUNTO
39 MOTOROTATIVO 03 PI-CM-3 Desconhecido
CONJUNTO
40 MOTOROTATIVO 04 PI-CM-4 Desconhecido
CONJUNTO
41 MOTOROTATIVO 05 PI-CM-5 Desconhecido
CONJUNTO
42 MOTOROTATIVO 06 PI-CM-6 Desconhecido
CONJUNTO
43 MOTOROTATIVO 07 PI-CM-7 Desconhecido
CONJUNTO
44 MOTOROTATIVO 08 PI-CM-8 Desconhecido
CONJUNTO
45 MOTOROTATIVO 09 PI-CM-9
CONJUNTO
46 MOTOROTATIVO 10 PI-CM-10 Desconhecido
CONJUNTO
47 MOTOROTATIVO 11 PI-CM-11 Desconhecido
CONJUNTO
48 MOTOROTATIVO 12 PI-CM-12 Desconhecido
CONJUNTO
49 MOTOROTATIVO 13 PI-CM-13 Desconhecido
INVERSOR DE
54 FREQUÊNCIA 1 IFR-1 Desconhecido
MEZANINO COM
ESTRUTURA NÃO
55 METÁLICA 1 –
NÃO NECESSÁRIO
NECESSÁRIO
ARRANHO FÍSICO
MOTOFAN COM
56 ESTRUTURA MF-1 Desconhecido
METÁLICA 1
MOTOFAN COM
57 ESTRUTURA MF-2 Desconhecido
METÁLICA 2
MOTOFAN COM
58 ESTRUTURA MF-3
METÁLICA 3
MF-4
MOTOFAN COM
59 ESTRUTURA Desconhecido
METÁLICA 4
MOTOFAN COM
60 ESTRUTURA MF-5 Desconhecido
METÁLICA 5
Desconhecido
MOTOFAN COM
61 ESTRUTURA MF-6
METÁLICA 6
Item em reforma /
62 MOTOGERADOR 1 MG-1 Desconhecido
manutenção
PALETIZADORA SEMI-
63 AUTOMÁTICA DE PSS-1
FILMES STRETCH 1
7. DO ARRANJO FÍSICO
Acerca da análise global, encontramos irregularidades as quais destacamos a seguir:
Segue um checklist da análise global realizada, conforme as premissas do item 12.11 da NR-
12, acerca de manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza:
a) intervenções realizadas;
b) data da realização de cada intervenção;
c) serviço realizado;
d) peças reparadas ou substituídas;
e) condições de segurança do equipamento;
f) indicação conclusiva quanto às condições de
segurança da máquina; e
g) nome do responsável pela execução das
intervenções.
Ainda, no que tange as premissas de manutenção citadas, é mister esclarecer que estas
devem ser executadas nos moldes do item 12.11.3, abaixo:
Este método classifica um risco de modo a se ter a noção se este é aceitável ou não. O
método HRN tem grande eficácia, pois, a partir de um risco identificado, relacionado ao perigo
considerado, tem-se uma função da gravidade do dano com a probabilidade de ocorrência
deste mesmo dano para um dado número de trabalhadores expostos.
Para o método supracitado, temos a análise de cada risco determinada pela seguinte fórmula:
HRN = LO x FE x DPH x NP
Onde:
Os parâmetros e variáveis que cada um representa estão listados e quantificados nas tabelas
seguintes. Para a probabilidade de ocorrência de um acidente utiliza-se níveis que variam de
0,033 a 15, tal qual segue:
LO:
FE:
DPH:
NP:
Avaliação do HRN:
Em consonância com o HRN, seguiremos neste trabalho o fluxograma para detecção de riscos
abaixo:
para que esta esteja adequada à legislação, deve-se avaliar o grau de risco envolvido na sua
operação, conforme veremos a seguir:
Onde:
S – SEVERIDADE DO FERIMENTO
S1 leve (normalmente reversível)
S2 grave (normalmente irreversível)
F – FREQÜÊNCIA E TEMPO DE EXPOSIÇÃO
F1 raro a relativamente frequente e/ou baixo tempo de exposição
F2 frequente até contínuo e/ou tempo de exposição longo
P – POSSIBILIDADE DE EVITAR O PERIGO
P1 possível sob condições específicas
P2 quase nunca possível
Especificamente, quando utilizado interface de segurança (como deve ser o caso, após
adoção de monitoramento dos Dispositivos de segurança e a instalação de emergência),
estes não podem sofrer nenhuma intervenção invasiva, salvo quando feitos pelo fabricante
(dessa interface) e ou por profissionais e ou instituições credenciadas por esse fabricante;
13. CONCLUSÃO
Para a regularização das máquinas e equipamentos, frente a Norma Regulamentadora 12 é
necessário que a UNAPROSIL PROVIDENCIE AS REGULARIZAÇÕES ABAIXO, onde
pudemos encontrar os seguintes documentos de ordem geral:
Os responsáveis pela manutenção elétrica, devem ser certificados com NR-10, deve
seguir exatamente as instruções do fabricante para evitar o perigo e manter a redução dos
riscos. Só estes poderão adentrar os locais pertinentes ao funcionamento das máquinas e
equipamentos em questão;
É fundamental a fiscalização da técnica de segurança do trabalho, no tocante ao
planejamento, realização e documentação (certificadora e de manutenção), daqueles
que adentram quaisquer ambientes do equipamento, bem como durante as atividades de
abastecimento, que devem ser realizadas por pessoal não menos qualificado;
Antes de executar a manutenção do equipamento, é importante realizar uma análise
específica das atividades a serem executadas e dos riscos existentes em cada etapa da
tarefa, em consonância com a ordem de serviço e instruções de manutenção cabíveis;
O plano de manutenção preventivo e corretivo bem definido e executado é um dos
principais métodos de controle por medidas administrativas ou organizacionais;
As demais Normas Regulamentadoras são compulsórias, se aplicáveis. Para exemplo, as
condições ergonômicas requeridas pela NR-17 devem ser atendidas nas relações de
trabalho do presente modelo de máquina.
14. ENCERRAMENTO
Certo de que foram providenciados todos os elementos imprescindíveis ao correto
desempenho do trabalho, encerramos a análise, pautada em 42 páginas de documento base,
além de seus 3 Anexos referendados abaixo:
Data: