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É durante a essa nova etapa na vida da mulher, que ela vai passar a perceber
diversas modificações em seu organismo, como também, o físico, e o emocional; as
primeiras alterações vão se dar especialmente no aparelho reprodutor ,
apresentando assim alterações bioquímicas, fisiológicas e anatômicas
consideráveis.
Com relação à Genitália, é percebida as seguintes transformações (MENDES,
2009, p. 18) :
• Aumento da massa uterina (hipertrofia e hiperplasia) com amolecimento sui
generis do colo
• Aumento de tecido conjuntivo e elástico (ação estrogênica)
• Aumento da vascularização e espessura do endométrio
• Aumento da cintura pélvica
É durante todo o processo gravídico que também ocorrem um aumento de
todos os hormônios, como também surgem outros como a gonadotrofina coriônica
humana ( hormônio exclusivo da gravidez) e o lactogênio placentário. O volume e a
massa uterinos aumentam e assim determinam o aumento abdominal, o
aparecimento de estrias e as adaptações posturais maternas (ARAUJO et. al. 2009).
Além das alterações mais comuns já citadas, existem também alterações que
podem ocorrem na boca, no esôfago, no estomago, no intestino, no fígado e no
pâncreas.
De acordo com Martins (2010, p. 27), existem outras reações tais como a
cefaléia tensional que é comum quando a ansiedade ou a incerteza complicam a
gestação, como também as tonturas e desmaios são comuns no início da gestação.
Barros (2008 apud Araújo 2009, p. 09), destaca ainda que a interpretação das
alterações neurológica na gravidez é complexa, pois elas não se distinguem
facilmente das alterações glandulares, hormonais e metabólicas.
Outro momento delicado em que a mulher se encontra no período gestacional
é a transformação psicológica.
Assim, do acordo com Gonçalves (2006), apud (Pastore; Vinadé, 2007,p. 03),
durante a gestação o organismo materno sofre alterações necessárias para adequá-
lo à mesma. Dessa forma ele ainda afirma:
Portanto, de acordo com Graw (2001), a hipertensão deve ser entendida pelo
aumento da pressão sanguínea nas paredes das artérias levando a pressão arterial
sistêmica cronicamente aumentada. Os critérios da Organização Mundial de Saúde
(OMS) para hipertensão arterial sistêmica são pressão sanguínea sistólica de
140mmHg e a diastólica de 95 mmHg.
Souza (2008, p.01), afirma que de forma geral, sabemos que a gravidez pode
induzir hipertensão arterial em uma mulher previamente normotensa ou agravar uma
hipertensão preexistente.
3.3.1 A pré-eclâmpsia
De acordo com Vazquez et.al. (2004) apud Pastore; Vinadé (2007), conceitua-
se pré-eclâmpsia o aparecimento de hipertensão arterial com proteinúria e/ou
edema, devido à gravidez, após a 20ª semana.
A pré-eclâmpsia é uma desordem multissistêmica, idiopatica, especifica da
gravidez humana e do puerpério mais precisamente é um distúrbio
placentário, uma vez que foi descrita em situações onde há apenas tecido
trofoblástico, mas não fetal (gravidez molar completa) O diagnóstico de pré-
eclâmpsia requer o achado de hipertensão arterial associada a a
proteinuria. [...] o edema (mãos, face e abdome) não é mais considerado
como integrante das manifestações clínicas.(SOUZA, 2008, p. 01).
3.3.2 A eclampsia
REFERENCIAS
ARAUJO, K. P. et.al. Alterações corporais e psíquicas durante a gestação. 2009.
Disponível em:
http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_13104/artigo_sobre_altera
%C3%87%C3%95es_corporais_e_ps%C3%8Dquicas_durante_a_gesta
%C3%87%C3%83o. Acesso em: 03 jan. 2011.