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CURITIBA
2023
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CURITIBA
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1. INTRODUÇÃO
O estudo de caso elaborado, e com base no diagnóstico definido para situação
atual da paciente, o presente trabalho busca trazer a importância sobre Síndrome de
HELLP sendo está uma condição obstétrica que pode afetar a saúde da mãe e do feto,
sendo caracterizada por uma tríade de sintomas: hemólise, elevação das enzimas
hepáticas e plaquetopenia (REIS et al., 2019). Essa síndrome pode ocorrer em qualquer
momento da gravidez, embora seja mais comum no terceiro trimestre, e apresenta
sintomas como dor abdominal, náusea, vômito, mal-estar geral, dor de cabeça, visão
turva e aumento da pressão arterial (SILVA et al., 2018).
O diagnóstico da Síndrome de HELLP é baseado nos sintomas clínicos, exames
laboratoriais e de imagem (FRANCO et al., 2017). Esse diagnóstico pode ser
desafiador, pois os sintomas podem ser semelhantes aos de outras condições. O
tratamento da Síndrome de HELLP inclui repouso, medicação para controlar a pressão
arterial, transfusão de sangue, corticoides e, em alguns casos, a antecipação do parto
(MACHADO et al., 2016).
2. OBJETIVO
a anamnese a paciente relata que faz acompanhamento de gestação de alto risco, pois
foi diagnosticada com pré-eclâmpsia com 21ª semanas de gestação. Paciente admitia
na urgência e emergência para estabilização do seu quadro e investigação diante o
caso. Solicitados exames laboratoriais os quais os resultados apresentaram AST
superior a 70 U/L, LDH acima de 600 U/L e plaquetas abaixo de 100.000 U/L.
SAT:___
PA:___x___mmHg GLICEMIA:____mg/dl
FC:___bpm DOR:___. LOCAL________________.
FR:___ipm TEMP:___*C
ANAMNESE DA GESTANTE
ALTURA:____cm. PESO:____kg.
VACINAS:_____________________________________________________________.
DOENÇAS HEREDITÁRIAS:______________________________________________.
HOSPITALIZAÇÕES:____________________________________________________.
QUEIXAS PRINCIPAIS:__________________________________________________.
INÍCIO DOS SINTOMAS:__/__/____.
ALERGIAS: SIM NÃO QUAIS:______________________________________
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TIPAGEM SANGUÍNEA:_____________.
DUM:______.
IG:________.
ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS: G:___. P:___. A:___.
OBS:________________________________________________________________.
PERDA DE LÍQUIDOS: SIM NÃO OBS:_______________________________.
CONTRAÇÕES UTERINAS: SIM NÃO
SANGRAMENTO VAGINAL: SIM NÃO OBS:___________________________.
OUTRAS QUEIXAS:_____________________________________________________
______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________.
MEDICAMENTOS EM USO:_______________________________________________
______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________.
EXAME FÍSICO
X
Enfermeiro Responsável
3.1SÍNDROME DE HELLP
3.3 DIAGNÓSTICOS
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A Síndrome de Hellp por apresentar sinais e sintomas que facilmente podem ser
confundidos com os de outras patologias, deve haver um diagnóstico diferenciado e
minucioso. Em pacientes que apontam quaisquer sintomas da síndrome de HELLP, são
necessários exames laboratoriais, para o início de um tratamento eficaz, geralmente as
pacientes apresentam, anemia hemolítica microangiopática, enzimas hepáticas
elevadas e plaquetopenia.
Diante do quadro clínico de síndrome de Hellp é primordial estar atendo as
alterações laboratoriais sendo elas: AST superior a 70 U/L, LDH acima de 600 U/L e
plaquetas abaixo de 100.000 U/L.
A avaliação laboratorial inclui hemograma completo com contagem de plaquetas
e esfregaço sanguíneo, tempo de coagulação, dosagem sérica de: AST e LDH,
creatinina, glicose e bilirrubinas, hematimetria, DHL, transaminases, TGO e TGP. O
aumento das bilirrubinas direta e o tempo de coagulação alterado desproporcionalmente
são incomuns nessa síndrome, apenas se a doença estiver em um grau muito
avançado.
4 .TRATAMENTO
O tratamento necessita da avaliação dos parâmetros fetais e estabilização das
condições maternas. Uma avaliação inicial com hemograma completo, contagem de
plaquetas, creatina, sérica, LDH, AST, ALT, e testes para a proteinúria deve ser feita. A
avaliação fetal deve incluir peso estimado, ILA e testes de anteparto. Vale ressaltar que
a conduta a ser usada depende dessas avaliações e, ainda, da idade gestacional.
O tratamento definitivo para a Síndrome HELLP é o parto. Conforme, Cadoret F,
defende o uso do corticoide antenatal para a maturação pulmonar fetal, com isso para
conseguir adiar a gestação até 34 semanas, ou até que haja indicação materna ou fetal
para o parto. Segundo Rezende, a conduta da síndrome HELLP segue o padrão da
préeclâmpsia grave, o qual é marcado pela internação e estabilização da paciente por 4
a 6 horas, feito uma profilaxia de convulsões com sulfato de magnésio, com dieta
normosódica e hiperproteica.
4.1 CONDUTAS
Premissas Básicas:
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Conduta básica nas pacientes com Síndrome HELLP visa evitar a morte materna e
consiste na interrupção da gestação.
Conduta conservadora:
Anti-hipertensivo: o de escolha do Serviço ou Hospital.
Sulfato de magnésio por 24 horas segundo esquema de rotina. Irá causar efeito
depressor sobre o sistema nervoso central, bloqueia a transmissão neuromuscular,
assim controlando as convulsões, pode ser utilizado para reposição de magnésio.
Corticoterapia para a maturação pulmonar fetal: betametasona/ dexametasona (12
mg/dia IM). Repetir a mesma dose em 24 horas.
Monitorização fetal diária.
Rotina laboratorial em dias alternados (hemograma, AST, LDH, bilirrubina, lâmina de
sangue periférico, ácido úrico, creatinina, proteínas séricas, rotina de urina).
Consideração finais
REFERÊNCIAS
Gerador de referência
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