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■ INTRODUÇÃO
■ OBJETIVOS
Após a leitura deste ar!go, o leitor será capaz de:
■ iden!ficar, por meio de sinais e sintomas, pacientes que possam estar com
quadro compa"vel com EHAG;
■ indicar o diagnós!co diferencial com outras patologias próprias ou não da
gravidez e que exibem quadro clínico semelhante ao da EHAG.
■ ESQUEMA CONCEITUAL
■ PATOGENIA
■ QUADRO CLÍNICO
Inicialmente, os sintomas da EHAG são leves e inespecíficos.
■ EXAMES COMPLEMENTARES
■ trombocitopenia;
■ hipoglicemia;
■ aumento da ureia e da crea!nina.
Alguns autores afirmam que os exames de imagem são mais úteis quando
analisados retrospec!vamente mediante a comparação das imagens ob!das
no curso da doença com aquelas ob!das alguns meses mais tarde.11,12
■ DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
■ TRATAMENTO
■ PROGNÓSTICO
Resposta:
Resposta:
Os sinais e sintomas apresentados por uma gestante com
suspeita de EHAG são náuseas e vômitos, dor abdominal
(principalmente epigástrica, mas também no quadrante
superior direito), astenia, anorexia, icterícia e prurido. Os
sintomas mais marcantes são náuseas e vômitos. A dor
abdominal localiza-se principalmente na região epigástrica e
no quadrante superior direito. A astenia e a anorexia também
podem estar presentes. A icterícia aparece com a progressão
da doença, e o prurido é raramente descrito.
A) V – F – V – F
B) F – V – V – F
C) V – F – F – V
D) F – V – F – V
A resposta é a "A".
Comentário:
A resposta é a "C".
Comentário:
A resposta é a "B".
Comentário:
A realização imediata do parto é a melhor maneira de
interromper a rápida deteriorização hepá!ca, juntamente
com o suporte clínico. A EHAG não é uma indicação
absoluta para cesariana. A conduta depende das condições
clínicas da mãe e do concepto. Se as condições forem
favoráveis, o parto vaginal deve ser feito com vigilância
rigorosa do feto. Já a cesariana deve ser bem avaliada no
caso de coagulopa!a grave. Existem casos descritos na
literatura de pacientes que necessitaram de transplantes
hepá!cos por não terem se recuperado da insuficiêcia
hepá!ca após o parto.
A resposta é a "D".
Comentário:
O coagulograma normaliza por volta de 7 a 10 dias depois do
parto.
■ CASOS CLÍNICOS
CASO CLÍNICO 1
Primigesta de 26 anos de idade apresenta-se na emergência da maternidade
com queixa de vômitos há quatro dias. Tem idade gestacional de 40 semanas e
3 dias. Ao exame #sico, apresentou:
Resposta:
Os exames laboratoriais que poderiam ajudar na elucidação
diagnós!ca do caso 1 são hemograma completo, dosagem de
enzimas hepá!cas, bilirrubinas, glicemia, ureia e crea!nina. A
elevação pressórica em uma paciente que antes se
apresentava normotensa durante o pré-natal deve ser
inves!gada como uma possível pré-eclâmpsia. Entre os
exames solicitados para a inves!gação, estão os citados na
resposta. Alterações da função hepá!ca associadas com
aumento de ureia e crea!nina, bem como hipoglicemia
ajudam a suspeitar de EHAG, e os exames laboratoriais
poderiam ajudar na elucidação diagnós!ca do caso 1 em um
estágio mais avançado.
CASO CLÍNICO 2
Paciente GIP0A0, com 35 semanas de idade gestacional, foi internada com
quadro de vômitos, sem melhora após uso de an!emé!cos. Foram solicitados
os exames da internação, que mostraram:
■ hematócrito – 44%;
■ hemoglobina – 15mg/dL;
■ plaquetas – 214.000;
■ lactato desidrogenase (LDH) – 793mg/dL;
■ bilirrubina total – 6,03mg/dL;
■ bilirrubina direta – 3,95mg/dL;
■ crea!nina – 1,8mg/dL;
■ ureia – 52mg/dL;
■ glicemia – 53mg/dL.
Resposta:
O provável diagnós!co apresentado pela gestante do caso 2
é EHAG. A hipoglicemia é bem caracterís!ca. A associação
do quadro clínico caracterís!co de náuseas, vômitos e dor
abdominal, juntamente com as alterações apresentadas nos
exames laboratoriais apontam para o diagnós!co de EHAG,
que fica evidente com a hipoglicemia.
■ CONCLUSÃO
A EHAG é uma intercorrência rara, mas que deve sempre ser lembrada como
diagnós!co diferencial de outras alterações obstétricas por levar a altas taxas
de mortalidade materna e fetal.
A!vidade 1
Resposta: A maioria dos casos de EHAG está associada às anormalidades de
oxidação de ácido gorduroso herdadas de forma recessiva. Estudos recentes
têm mostrado que a patogenia da EHAG está relacionada à deficiência
enzimá!ca fetal.2 Os fetos de mães que apresentam EHAG costumam ser
homozigotos para a deficiência de enzimas que par!cipam da oxidação
mitocondrial dos ácidos graxos, em especial, a LCHAD . Assim, haverá depósito
excessivo de ácidos graxos de cadeia longa, tóxicos aos hepatócitos maternos,
com consequente esteatose hapá!ca microvesicular materna.
A!vidade 2
Resposta: Os sinais e sintomas apresentados por uma gestante com suspeita
de EHAG são náuseas e vômitos, dor abdominal (principalmente epigástrica,
mas também no quadrante superior direito), astenia, anorexia, icterícia e
prurido. Os sintomas mais marcantes são náuseas e vômitos. A dor abdominal
localiza-se principalmente na região epigástrica e no quadrante superior
direito. A astenia e a anorexia também podem estar presentes. A icterícia
aparece com a progressão da doença, e o prurido é raramente descrito.
A!vidade 3
Resposta: A
Comentário: A TC pode estar indicada para o diagnós!co de EHAD. Em casos
excepcionais e a"picos, pode haver a necessidade da biópsia hepá!ca, que
mostra esteatose microvesicular.
A!vidade 4
Resposta: C
Comentário: No quadro clínico da EHAG, pode ocorrer aumento de pressão
arterial, aumento de enzimas hepá!cas, aumento de ureia e crea!nina e
trombocitopenia, que podem fazer diagnós!co diferencial com pré-eclâmpsia,
síndrome HELLP e colestase. Esses são os principais diagnós!cos diferenciais
da EHAG por conta dos efeitos da hipocolesterolemia nas membranas do
eritrócito. A dor abdominal, juntamente com aumento de bilirrubinas e
icterícia, faz parte do quadro clínico da colestase. O quadro clínico é bem
diferente de diabetes e púrpura.
A!vidade 5
Resposta: C
Comentário: A hipoglicemia não é comum na síndrome HELLP.
A!vidade 6
Resposta: B
Comentário: A realização imediata do parto é a melhor maneira de interromper
a rápida deteriorização hepá!ca, juntamente com o suporte clínico. A EHAG
não é uma indicação absoluta para cesariana. A conduta depende das
condições clínicas da mãe e do concepto. Se as condições forem favoráveis, o
parto vaginal deve ser feito com vigilância rigorosa do feto. Já a cesariana deve
ser bem avaliada no caso de coagulopa!a grave. Existem casos descritos na
literatura de pacientes que necessitaram de transplantes hepá!cos por não
terem se recuperado da insuficiêcia hepá!ca após o parto.
A!vidade 7
Resposta: D
Comentário: O coagulograma normaliza por volta de 7 a 10 dias depois do
parto.
A!vidade 8
Resposta: Os exames laboratoriais que poderiam ajudar na elucidação
diagnós!ca do caso 1 são hemograma completo, dosagem de enzimas
hepá!cas, bilirrubinas, glicemia, ureia e crea!nina. A elevação pressórica em
uma paciente que antes se apresentava normotensa durante o pré-natal deve
ser inves!gada como uma possível pré-eclâmpsia. Entre os exames solicitados
para a inves!gação, estão os citados na resposta. Alterações da função
hepá!ca associadas com aumento de ureia e crea!nina, bem como
hipoglicemia ajudam a suspeitar de EHAG, e os exames laboratoriais poderiam
ajudar na elucidação diagnós!ca do caso 1 em um estágio mais avançado.
A!vidade 9
Resposta: O provável diagnós!co apresentado pela gestante do caso 2 é
EHAG. A hipoglicemia é bem caracterís!ca. A associação do quadro clínico
caracterís!co de náuseas, vômitos e dor abdominal, juntamente com as
alterações apresentadas nos exames laboratoriais apontam para o diagnós!co
de EHAG, que fica evidente com a hipoglicemia.
■ REFERÊNCIAS
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ARTIGO ARTIGO
& dor pélvica ' Marcar como concluído infecção (
crônica de puerperal
causa
intes!nal