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FACULDADE DA AGRICULTURA
CURSO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA AGRÍCOLA E ÁGUA RURAL
4o ANO_ POSH
PORTFOLIO ACADEMICO
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Docente:
INDICE
1 Introdução ............................................................................................................................. 3
1.1 Objectivos: ...................................................................................................................... 3
1.1.1 Geral: ....................................................................................................................... 3
1.1.2 Específicos: .............................................................................................................. 3
2 METODOLOGIA ................................................................................................................. 3
3 CAPITULO I: INTRODUÇÃO A POLITICAS E ORÇAMENTAÇÃO DE SISTEMAS
HIDRÁULICOS ............................................................................................................................ 4
3.1 Introdução A Politicas E Orçamentação De Sistemas Hidráulicos ........................... 4
3.2 Políticas e Orçamentação de Sistemas Hidráulicos em Moçambique ....................... 4
3.2.1 Organograma do Sector de Água .......................................................................... 5
4 CAPITULO II: LEI DE ÁGUAS EM MOÇAMBIQUE .................................................. 6
4.1 Introdução ....................................................................................................................... 6
4.1.1 Orientações da Política de Gestão de Água em Moçambique............................. 6
4.1.2 Objectivos: ............................................................................................................... 6
4.2 Lei de Águas no 16/91 de 3 de Agosto .......................................................................... 7
5 CAPITULO III: POLÍTICA DE ÁGUAS ........................................................................ 8
5.1 Introdução ....................................................................................................................... 8
5.1.1 Principais objectivos da política de águas ............................................................ 8
5.2 Política de Agua (PA) ..................................................................................................... 9
6 CAPITULO IV: ESTRATÉGIA NACIONAL DE GESTÃO DE RECURSOS
HÍDRICOS .................................................................................................................................. 10
6.1 Introdução ..................................................................................................................... 10
6.1.1 Objectivo da Estratégia Nacional de Gestão de Recursos Hídricos ................. 10
6.2 ESTRATÉGIA NACIONAL DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS ............ 10
7 CAPITULO V: REGULAMENTO SOBRE A QUALIDADE DE ÁGUA PARA O
CONSUMO HUMANO .............................................................................................................. 12
7.1 Regulamento Sobre a Qualidade De Água Para O Consumo Humano .................. 12
7.1.1 Materiais e produtos químicos usados no Tratamento de água ....................... 12
7.1.2 Parâmetros de qualidade ...................................................................................... 13
8 CAPITULO VI: ESTUDO DE CASO DA AVARIA DO DESCARREGADOR DE
FUNDO DA BARRAGEM DE MASSINGIR .......................................................................... 15
8.1 Acidente da Barragem de Massingir .......................................................................... 15
9 Referências bibliográficas .................................................................................................. 16
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POLITICAS E ORCAMENTACAO DE SISTEMAS HIDRAULICOS
1 Introdução
O presente portfólio é um documento que contém o resumo dos principais conteúdos abordados
nos manuais de apoio usados na cadeira de Políticas e Orçamentação de Sistemas Hidráulicos
(POSH), com o intuito de dotar-nos com conhecimentos de políticas, leis, estratégias,
regulamentos e orçamentação dos sistemas hidráulicos em Moçambique e na região.
Sendo assim este portfolio está dividido em seis capítulos: O primeiro corresponde a uma descrição
e/ou resumo da Introdução a POSH. O 2° diz respeito às Lei de Águas em Moçambique,
apresentando uma breve introdução sobre a Lei no 16/91 de 3 de Agosto, o 3° consiste na Política
de Águas e caracterização dos Principais objectivos da política de aguas. O 4° trata da Estratégia
Nacional de Gestão de Recursos Hídricos especificamente dos objectivo da Estratégia Nacional
de Gestão de Recursos Hídricos, o 5° fala de questões do Regulamento sobre a Qualidade de Água
para o Consumo Humano. O sexto e último capitulo representa uma proposta de Estudo de Caso
de um Projecto a minha escolha.
1.1 Objectivos:
1.1.1 Geral:
Produzir um portfólio com o resumo dos principais conteúdos abordados nos manuais de
apoio usados na cadeira de Políticas e Orçamentação de Sistemas Hidráulicos (POSH).
1.1.2 Específicos:
Apresentar um resumo da Introdução a Politicas e Orçamentação de Sistemas Hidráulicos;
Falar da Lei de Aguas em Moçambique, especificamente da Lei no 16/91 de 3 de Agosto;
Apresentar os principais objectivos da Política de Aguas de Moçambique;
Falar da Estratégia Nacional de Gestão de Recursos Hídricos e seu objectivo;
Apresentar um resumo de Regulamento sobre a Qualidade de Agua para o Consumo
Humano e proceder com um estudo de caso.
2 METODOLOGIA
Para a realização do presente portfolio recorreu-se a revisão bibliográfica e pesquisa de materiais
e trabalhos relacionados aos conteúdos aqui abordados e resumo de temas abordados nos materiais
de apoio e aprendizado da cadeira de POSH partilhados e sustentados pelas respectivas citações
bibliográficas.
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A política é o acto de governar criando leis e normas que regem o exercício de atividades de um
projecto ou obra e o bem-estar público. O orçamento é a técnica de orçar o custo de um projecto
ou obras implementadas assim como proposta de projectos futuros, através da Orçamentação.
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4.1.2 Objectivos:
Alguns dos principais objectivos da Política de Gestão de águas são:
Melhor usa das águas disponíveis para todos os fins através da sua utilização racional e
planificada, com vista a satisfazer as necessidades das populações e do desenvolvimento
da economia nacional;
Abastecimento contínuo e suficiente das populações em água potável. Para a satisfação das
necessidades domesticas e de higiene;
Promoção e enquadramento e regulamentação da utilização da água para fins agrícolas,
industriais e hidroeléctricos;
Assegurar o equilíbrio geral entre o conjunto dos recursos hídricos disponíveis e o consumo
global;
Elaboração progressiva de legislação destinada a regulamentar a utilização, o
aproveitamento e a protecção dos recursos hídricos;
Promoção das campanhas de formação, educação e divulgação, tanto junto das populações,
como dos agentes da administração, em relação aos principais problemas de gestão das
águas;
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No capítulo 2 da política geral de gestão de aguas, na secção 1 são tratados princípios de gestão de
aguas, que constituem a acção do estado no sector de gestão das aguas que é realizada pelo
Ministério da Construção e Aguas com o recurso do Conselho Nacional de Aguas. Para os
capítulos 3 a 8 em suas secções e subsecções aspectos como a utilização das aguas em regime geral
para uso comuns e privativos, são questões tratadas bem como licenciamentos, concessões,
encargos financeiros como taxas e montante das taxas, assuntos referentes a regimes especiais
como por exemplo o Abastecimento de água potável, Irrigação, Pesca e piscicultura, Indústria
e energia, Obrigações do concessionário de produção de energia e Navegação e transporte.
Protecção qualitativa das águas na Prevenção e controlo da contaminação das águas, Efeitos
nocivos das águas, Águas subterrâneas na sua pesquisa, captação, aproveitamento, Infracções,
sanções e fiscalização e Disposições gerais, finais e transitórias.
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A visão da política de aguas volta-se ao futuro desejado em relação à água. É aquele onde a água
esteja disponível em quantidade e qualidade adequadas para as gerações actuais e futuras, servindo
para o desenvolvimento sustentável, redução da pobreza e promoção do bem-estar e paz e onde se
minimizam os efeitos negativos das cheias e secas.
Este documento passados alguns anos foi revisado, aprovando-se a (PA) Política de Agua em 2007
(Resolução nº 46/2007, de 21 de Agosto) como o culminar do processo de revisão da antecessora
Política Nacional de Água, que também por sua vez culminou com a aprovação da política de
aguas (Resolução nº 42/2016, de 21 de Dezembro) em 2016, que representa uma adequação as
ODS’s.
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São também avançadas questões de o uso e fornecimento de água para a preservação e manutenção
dos ecossistemas que é parte integral da gestão global dos recursos hídricos no contexto de Água
e o Ambiente, que engloba ainda Cheias e Secas. Na Informação sobre recursos hídricos e uso da
água, são levantados aspectos de Avaliação dos Recursos Hídricos permitindo estimar as
disponibilidades de água, Avaliação dos usos da água que são semelhantes aos da avaliação dos
recursos hídricos. Outro aspecto também tratado é o Planeamento e Desenvolvimento dos
Recursos Hídricos, explicado em tópicos: Planos das Bacias Hidrográficas; Bacias Hidrográficas
Partilhadas; e Infraestruturas Hidráulicas.
E por fim são colocados os Aspectos Financeiros, Participação do Sector Privado, Quadro
Institucional e Legal, e Capacitação Institucional e Educação Para a Água. Com os objectivos de
melhorar o fornecimento dos serviços de abastecimento de água e saneamento e a gestão integrada
dos recursos hídricos pela promoção do conceito de água como um bem económico em relação
aos aspectos económicos e financeiros, beneficiar do dinamismo do sector privado, alcançar uma
estrutura institucional e legal adequada para a gestão integrada dos recursos hídricos do País e para
a provisão dos serviços de abastecimento de água e saneamento no que se refere ao quadro
institucional e legal, Melhorar o conhecimento, práticas e tecnologias em uso no sector da água e
na indústria da água através de programas de investigação aplicada e disseminação dos seus
resultados e Promover uma gestão mais participativa e integrada envolvendo utentes e partes
interessadas pelo aumento da sensibilização pública em relação à importância dos recursos
hídricos para as gerações actuais e futuras.
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A estratégia aborda todos aspectos naturais dos sistemas de recursos hídricos, compreendendo, as
águas superficial e subterrânea, qualidade de água, poluição e protecção dos ecossistemas, usos da
água em todos os sectores da economia nacional, quadro legal e institucional, capacitação
institucional e questões ligadas ao desenvolvimento nacional e integração regional.
O IIA é uma instituição tutelada pelo Ministro que superintende a área da Ciência e Tecnologia,
em articulação com o Ministério das Obras Pública e Habitação que apresenta as linhas de
orientação estratégica (Plano Estratégico – PE) do Instituto de Investigação em Águas (IIA), que
é uma instituição pública criada por decreto Ministerial (Decreto 41/2010) com o objectivo de
dotar o País da capacidade necessária para investigação e desenvolvimento tecnológico na área
dos recursos hídricos.
Segundo o (Banco Mundial, Agosto 2007) a Estratégia Nacional de Gestão de Recursos Hídrico
de Moçambique faz um esforço continuo para sustentar o crescimento econômico e reduzir a
pobreza. Moçambique tem abundantes recursos naturais e hídricos que proporcionam grande
potencial para a produção de uma variedade de culturas, o desenvolvimento de pecuária, e o
crescimento industrial. Porém, a alta variabilidade do clima que resulta em secas e enchentes
frequentes e recorrentes, a disponibilidade limitada de recursos hídricos na parte austral e mais
desenvolvida do país, a alta dependência em recursos hídricos internacionais, e a infra-estrutura
muito limitada de gestão de água resultam na economia ser muito vulnerável a choques hídricos,
e a água representar um constrangimento ao crescimento e à redução da pobreza. Alta dependência
em recursos hídricos compartilhados, Moçambique é um estado ripário a jusante em todos os nove
rios principais, excepto o Rovuma, em que é um ripário paralelo.
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Os parâmetros químicos são: Alumínio com limite máximo admissível de 0.2 mg/l com o risco
de afectar o sistema locomotor e causa anemia; Bário com limite de 0.7 mg/l com risco de
vasoconstrição e doenças cardiovasculares; Boro com limite de 0.3 mg/l com riscos gastroenterites
e eritremas; Cálcio com um limite de 50 mg/l e apresenta risco de aumento da dureza de agua;
Cloretos 250 mg/l de limite máximo e com risco de sabor desagradável e corrosão; Cloro residual
total de 0.2-0.5 mg/l com risco de sabor e cheiro desagradável; Dureza total com 500 mg/l de
limite com risco de depósitos, corrosão e espumas; Fosforo com 0.1 mg/l de limite e com risco de
aumentar a proliferação dos microrganismos; Ferro total com 0.3 mg/l de limite e com risco de
necrose hemorrágica; Fluoreto com 1.5 mg/l de limite e com risco de afectar o tecido esquelético;
Matéria orgânica com 2.5 mg/l de limite e com risco de aumentar a proliferação dos micro-
organismos; Magnésio com 50 mg/l de limite e com risco de sabor desagradável; Manganês com
0.1 mg/l de limite e com risco de provocar anemia e afectar o sistema nervoso; Mercúrio com
0.001 mg/l de limite e com risco de distúrbios renais e neurológicos; Nitrito com 3 mg/l de limite
e com risco de reduzir o O2 no sangue; Nitrato com 50 mg/l de limite e com risco de reduzir o O2
no sangue; Sódio com 200 mg/l de limite e com risco de sabor desagradável; Sulfato com 250 mg/l
de limite e com risco de conter sabor e causar corrosão; entre outros parâmetros.
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Autoridade Competente - aquela que por lei tem a responsabilidade de velar pela
observância dos requisitos de qualidade de água que é abastecida ao público através das
inspecções sanitárias, diagnósticos laboratoriais e monitorização de riscos.
Água destinada ao consumo humano:
1- Toda a água no seu estado original ou após tratamento, destinada a ser bebida, a cozinhar,
a preparar alimentos ou para outros fins domésticos, independentemente da sua origem e
de ser fornecida a partir de um sistema de abastecimento de água com ou sem fins
comerciais;
2- Toda a água utilizada numa empresa da indústria alimentar para o fabrico, transformação,
conservação ou comercialização de produtos destinados ao consume humane.
Água potável - aquela que é própria para o consumo humano, pelas suas qualidades
organolépticas, físicas, químicas e biológicas.
Controlo de Qualidade - conjunto de acções realizadas pela Autoridade Competente e
Entidade Gestora dos sistemas de abastecimento de agua com vista a manutenção
permanente da sua qualidade, em conformidade com as normas legalmente estabelecidas.
Limite Máximo Admissível- valor máximo admissível para um determinado parâmetro
físico, organoléptico, químico ou microbiológico em agua destinada ao consume humane.
Qualidade de Água para o Consumo Humano – é a característica dada pelo conjunto de
valores de parâmetros microbiológicos, organolépticos e físico-químicos fixados que
permitem avaliar se a agua e potável ou não.
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Desta forma investigações foram levadas a cabo e que consistiram na inspeção, teste dos materiais,
análise estrutural detalhada, revisão detalhada do projecto original e dos desenhos de projecto
tendo se chegado à conclusão que a qualidade dos materiais usados não teriam sido a causa do
acidente. Presumiu-se ter havido uma fraca ligação entre o betão e a armadura (malha de ferro),
tendo o primeiro sido removido pela força de pressão hidrostática, onde o ponto mais fraco foi o
betão no topo da conduta. Foi concluído que a causa do acidente foi o deficiente arranjo das
armaduras com o betão e tomada a decisão de encamisar as condutas por condutas metálicas com
6,4m de diâmetro.
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9 Referências bibliográficas
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