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Só a familiaridade com o texto permitirá interpretá-lo como se tivesse sido escrito por
si. Sem o ter lido todo, uma ou mais vezes, dificilmente terá segurança e à-vontade para
dizer todas as frases sem hesitações e sem enganos, com entoação adequada à pontuação
e aos estados de espírito subjacentes ao discurso. O próprio facto de saber como a
história acaba ajudá-lo-á a decidir qual o tom com que deve começar a lê-la.
Depois de conhecer bem o texto, decida qual será o timbre próprio de cada uma das
vozes que nele falam. Inspire-se em filmes, peças de teatro, etc., para as vozes mais
“convencionais”, ou opte por vozes mais originais, que se coadunem com a sua
capacidade vocálica. Não se esqueça de ser coerente e fazer a mesma voz para cada
personagem desde o início até ao fim do texto!
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3. Ajuste a velocidade de leitura ao texto.
A velocidade da leitura deve estar de acordo com o tipo de texto. Por exemplo, é natural
interpretar a fala de uma tartaruga com uma voz arrastada, que demora a acabar o que
tem para dizer, e a fala de um ratinho assustado mais rapidamente, talvez mesmo
“comendo” alguns sons pelo meio.
O uso de alguns objetos, sem cair no exagero, é uma forma simples e eficaz de dar mais
dinamismo à história lida. Não é preciso usar fantoches, marionetas ou sombras
chinesas — recursos que poderá não ter à sua disposição. Se a história refere um objeto
vulgar, como uma flor, uma colher ou uma sacola, tenha-o à mão para surpreender e
criar um efeito teatral mais envolvente.
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