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Tradução: Leonardo Delgado

MANUAL DE FISIOTERAPIA PONTOS GATILHOS

INFRA-ESPINHOSO

DADOS ANATÔMICOS
Origem: Escápula, nos 2/3 inferiores da fossa infra-espinhosa.
Inserção: Trocante (porção mediaI).
Inervação: Supraescapular (C5-C6)
Ação: Rotação externa do braço.

PONTOS GATILHO (3)

PG1, PG2:

- Sob o espinho da escápula.


- Ambos sobre a mesma banda tensa.

PG3:

- Inferior. Perto da borda vertebral da Escápula.


Tradução: Leonardo Delgado

IRRADIAÇÃO:

PG1, PG2:

- Dor referida na face lateral e anterior do braço.


- Às vezes, inclusive descende o punho e 1º e 2º dedos.
- Pode provocar sensação de “peso” do membro e inclusive
aumento de sudorese.
PG3:
- Dor mais local, referido a borda vertebral da escápula.
- Está costuma doer bastante na cama:
ƒ Tanto em decúbito homolateral (Por encurtamento).
ƒ Como em decúbito contralateral (Por estiramento):

Recomenda-se ao paciente que durma contralateral, mas abraçado


a um travesseiro ou algo que lhe rode externamente o ombro.

Provoca grande limitação da mobilidade.

TRATAMENTO:

Utilizaremos técnicas de compressão.


Paciente: Sentado com braço estirado agarrando-se o travesseiro entre as
pernas.
Músculo em estiramento (confortável).

I. Compressão isquêmica:

- Realizar compressão + ou – moderada sobre o ponto gatilho;


- Procuramos “regiões de dor”. Aumentamos a pressão por fases à
medida que a dor remete.
- O tratamento dura aproximadamente 1 minuto.

II. Compressão intermitente:

- Compressões intermitentes em ciclos 5” / 5” de compressão /


descanso.
- Sempre se aplica a mesma pressão.
- Em torno da 3ª ou 4ª fase de compressão, a dor irá remetendo.
- É importante não perder o ponto, pelo qual na fase de descanso
não levantamos o dedo da zona.

III. Técnica de liberação por pressão:

É idêntica à compressão isquêmica, com a condição de que não


perguntaremos ao paciente se a dor remeter, mas sim “sentimos” o grau de
tensão da banda tensa (ponto gatilho), com o propósito de que o paciente não
nos engane.
Tradução: Leonardo Delgado

ILIOPSOAS (Psoas Maior + Ilíaco)

PSOAS MAIOR:

Origem: Apófise transversas lombares (L1-L5). Corpos vertebrais T12-L5 (face


lateral)
Inserção: Fêmur, trocanter menor.
Inervação: Nervo Crural raízes L2-L4
Ação: Flexor de quadril.

Forma um acomodamento para passar sobre a borda anterior do osso ilíaco,


onde se situa uma bolsa serosa com o propósito de evitar atritos excessivos.
Tradução: Leonardo Delgado

ILÍACO:

Origem: Fossa ilíaca (2/3 anteriores). Base do sacro. Lábio interno da crista
ilíaca.
Inserção: Fêmur (trocanter menor)
Inervação: Nervo crural raízes L2-L3.

PONTOS GATILHO (3)

PG1 .. VENTRE DO PSOAS


PG2 .. VENTRE DO ILÍACO
PG3 .. TRIANGULO DO SCARPA. Forma o “chão” do triângulo.

IRRADIAÇÃO:

Todos à zona lombar e face anterior da coxa. É uma patologia muito


relacionada com as lombalgias. É característico de pacientes em que as costa
levantar-se de assentos muito baixos, posto que estamos pedindo ao músculo
uma contração em encurtamento. Dói também ao dormir em posição fetal. Está
relacionado com a ativação dos PGM do quadrado lombar.
Tradução: Leonardo Delgado

PALPAÇÃO

Paciente decúbito supino com quadril extensão ou ligeira flexão se


não relaxar os abdominais.
PG 1
- Localize o umbigo e me dirijo lateral e inferiormente (3-4 cm).
- Palpação profunda acessará lateralmente ao reto abdominal.
- NÃO se nota banda tensa, a não ser uma zona um pouco mais
dura.

PG2
- Da crista ilíaca dirija-se para a face interna das pás ilíacas.
- O movimento é como se fossem arranhar as pás por dentro.

PG3
- Rotação externa de quadril com ligeira flexão.
- Localize o pulso da artéria femoral.
- Vai para lateral e pro profundo.

Método alternativo:

- Peça ao paciente uma flexão de quadril + rotação externa:


- Protução Reto anterior e Sartório .. Zona deprimida no meio:
ILIOPSOAS

TEST DE VALORAÇÃO DE ENCURTAMENTO MMII

Os pontos gatilho, em ocasiões podem provocar o encurtamento


muscular, por isso, é importante aprender a valorar o possível encurtamento no
psoas ilíaco.

POSIÇÃO:

Decúbito supino sobre a maca. (Cruzado para não cair).


Membro contralateral: Flexão de quadril e joelho máxima. (Agarrando-se).
Membro a avaliar: Cai livremente fora da maca.
- Se houver encurtamento do Psoas: Ligeira flexão do quadril. Não
apóia sobre a maca.
- Se houver encurtamento em Reto anterior: Flexão do joelho<90°
- Se houver encurtamento no TFL: Quadril em flexão + ABD.

TRATAMENTO:

Podemos tratar o Psoasilíaco com várias técnicas

Masoterapia: Para o PG1

Com a denominada “Massagem de Bombeamento”. Só se usa para


o PG1.
Tradução: Leonardo Delgado

- Paciente em decúbito supino.


- Flexão de quadril (e joelhos) como na abordagem do ponto.
- Uma vez localizado o ponto, faço movimentos circulares sobre
ele.
- À medida que progride a relaxação, aumento a pressão.

Técnicas de estiramento:

Extensão quadril
Rotação Interna

Técnica do Mitchell

Como a patologia no psoas dá uma limitação importante da


mobilidade, utilizaremos um PROTOCOLO ISOMÉTRICO.

Paciente em decúbito supino sujeitando o membro contralateral


contra o peito.

- Colocamos o músculo na posição de estiramento.


- Fixação do paciente:
.. Mão cranial fixa a perna flexionada.
.. Mão caudal no terço distal da coxa para pôr a
resistência.
- Ciclo de trabalho:
.. Contração isométrica de 6” – 7”. (Submáxima)
.. Relaxação de 3” – 5”.

- Repetimos o ciclo 2 – 3 vezes.


- Ao final de cada ciclo tentamos descender (estirar) a perna, para
comprovar que vai cedendo o encurtamento.

Ao finalizar se observa uma elongação do músculo, agora bem, o


objetivo é relaxar, o aumento de longitude é secundário.
Tradução: Leonardo Delgado

ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO

DADOS ANATÔMICOS

Origem: Porção esternal: manúbrio esternal.


Porção clavicular: Clavícula face superior.
Inserção: Ambas as porções em Apófise mastoides (lateral), occipital (metade
lateral da linha curva occipital superior)
Inervação: Nervo acessório e plexo cervical
Ação: Se atuar unilateralmente. Rotação contralateral, Inclinação homolateral
Extensão. Se atuar bilateralmente

PONTOS GATILHO

Muitos ao longo de ambas as porções

IRRADIAÇÃO e SINTOMATOLOGIA

A sintomatologia é muito diversa e inclui não só dores irradiados a


não ser alterações vegetativas, enjôos, nauseia, fotofobia, hipoacusia ou
zumbidos nos ouvidos.

Pode provocar também moléstias ao tragar e picor na garganta.

Além disso, a dor irradiada apresenta uma particularidade: Pode


cruzar a linha media.

PG (Porção Esternal)
- Dolores irradiadas
- Zona orbitária do olho.
- Maçã do rosto.
- Zona posterior da cabeça.
- Apex
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PG (Porção Clavicular)

- Dolores irradiada
- Zona da orelha e retroauricular.
- Dor na frente que pode cruzar a linha media.

PALPACÃO:

Palpação em Pinça ao longo da porção esternal do ECM.

Pode-se utilizar também técnicas de palpação plana, mas com muito


cuidado para não perder a banda tensa, que está acostumado a “saltar”.

- Com uma mão fixamos a cabeça por cima.


- Com a outra mão, utilizo o íncice e polegar para apalpar.

TEST do Klein

Para detectar problemas na artéria vertebral.

- Paciente refere ENJÔOS e/ou NAUSEIA


- Buracos intertransversos desde C6 até C2.
- Contorna posteriormente as massas laterais do Atlas
- Continua subindo para penetrar no crânio.

Pois bem, a nível de C2 pode ver-se comprimida e dar


sintomatologia por falta de irrigação:
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TEST: faz-se a um lado e ao outro.

- Paciente em Decúbito supino ou sedestación.


- Levamos cabeça a extensão (fechando o canal de passagem da
artéria).
- Rotação e inclinação homolateral.
- Mantemos nessa posição 20” – 30” com olhos abertos

Os sinais que procuramos são:

- Ver se manifestam os enjôos e nauseia.


- Pode aparecer nistagmus.

TRATAMENTO:

Técnicas de compressão

- Compressão isquêmica.
- Compressão intermitente.
- Liberação por pressão.

Estiramentos

Não está especialmente recomendado posto que o ECM não dá


limitação da mobilidade.

Além disso, estirá-lo equivale a comprimir o canal da Artéria


Vertebral o qual não é muito recomendável posto que no 40%-50% dos casos
há compressão do mesmo.

Técnica do Mitchell

Como vimos anteriormente, não provoca uma grande limitação da


mobilidade, portanto, aplicaremos um PROTOCOLO EXCÊNTRICO.

Contrações excêntricas (Ciclo de 5 repetições)

- Paciente decúbito supino.


- Nos colocaremos na cabeceira, olhando a seus pés.

Trabalha-se um movimento de cada vez, quer dizer primeiro a


inclinação e logo a rotação ou à inversa.
- Inclinação (homolateral)
.. Leva o paciente à posição de partida:
.. Coloca a resistência
.. Peço ao paciente que tente levar a orelha ao ombro mas que se
deixe vencer.
Não é contração isolítica, posto que o paciente sabe de deve deixar-
se vencer.
Tradução: Leonardo Delgado

Rotação (Contralateral)
.. Levo a paciente à posição de partida:
Rotação contralateral ao ECM a tratar.
.. Coloco a resistência:
Uma mão sob a cabeça (occipucio)
Outra emano sob bochecha (maçã do rosto) do lado para o que
excursão.
.. Peço ao paciente que tente manter a rotação, mas que se deixe
vencer.

Nota:

Para o trabalho com os músculos do pescoço, é útil usar o reflexo


óculo motor, segundo o qual, produz-se um aumento de tom no lado para o que
o paciente olhe.

Assim, se quero trabalhar o ECM direito, peço-lhe que gire seus


olhos para a direita.
Tradução: Leonardo Delgado

SUBESCAPULAR

DADOS ANATOMICOS

Origem: Fossa subescapular. (Mas concretamente nos 2/3 os mediais da face


costal do omoplata).
Inserção: Trocante e porção anterior da cápsula do ombro.
Inervação: Nervos subespaculares superior e inferior. (C5-C6)
Ação: Rotação interno de ombro. Além disso, cumpre uma importante função
na estabilidade do ombro. Em toda ABD se encontra ativo para evitar a
tendência a luxar-se da cabeça umeral.

PONTOS GATILHO

Travell e Simon’s descrevem 3, embora nós trabalharemos


unicamente com 2

Trataremos unicamente os 2 mais laterais, devido à dificuldade para


acessar ao mais medial.
Tradução: Leonardo Delgado

Podem ativar-se por muitos motivos, entre eles as imobilizações


prolongadas e as luxações de cabeça umeral.

IRRADIAÇÃO e SINTOMATOLOGIA

- Face posterior ombro: que pode irradiar à escápula.


- Face interna braço.
- Dor em “pulso” no carpo.

Bastante sintomatologia limitação em rotação externa e ABD.

Muito relacionado com o “ombro congelado”.

PALPAÇÃO:
Decúbito supino.

É importante não confundir com dorsal largo e redondo menor:

- ABD ombro de 90º + FLEXÃO 90º do cotovelo


- Colocaremos a mão entre a escápula e a maca procurando a
borda axilar, e tracionamos para lateral para “tirá-la” ligeiramente.
- Apartar o Dorsal largo que será perfeitamente visível.

Uma mão sujeita pelo pulso a ABD de ombro nos 90º.

A outra mão faz a palpação (plana) sobre a face costal da escápula


comprimindo-a contra a maca.

TRATAMENTO:
Técnicas de compressão

- Compressão isquêmica.
- Compressão intermitente.
- Liberação por pressão.
Tradução: Leonardo Delgado

Estiramentos

SE provocar limitação na mobilidade, logo os estiramentos estão


indicados.
(Para estirar levar a ação contrária, como sempre).

Técnica do Mitchell

Como víamos anteriormente, provoca limitação da mobilidade,


portanto, aplicaremos um PROTOCOLO ISOMETRICO.

Técnica do Jones

- Desencadear a dor.
- Levar a posição de não dor (encurtamento) mantendo pressão
90”.
- Levar novamente a posição neutra.
Tradução: Leonardo Delgado

ELEVADOR DA ESCÁPULA

DADOS ANATOMICOS

Músculo profundo, coberto pelo trapézio.

Origem: Apófise transversas de C1-C4


Inserção: Angulo superior interno da omoplata.
Inervação: C3-C4 e frec nervos Romboideos (C5)
Ação: Inclinação homolateral do pescoço. Rotação homolateral em pescoço.
Se atuarem bilateralmente, é extensor de pescoço. Sobre a escápula, faz
elevação com rotação interna

PONTOS GATILHO

Descrevemos 2 pontos gatilho.

- PG1 .. 1cm por cima da borda superior interna da escápula.


- PG2 .. Na metade do percurso do ventre muscular.

Depois do trapézio é o músculo do corpo que mais se ativam seus


PG
Tradução: Leonardo Delgado

A ativação se produz por estress postural, como trabalhar frente ao


ordenador, telefone e escorrega-se de ombros de maneira sustentada.

Dormir sem travesseiro.

Caminhar com muletas.

Esportes que exijam muita rotação de cabeça (natação estilo livre).

IRRADIAÇÃO e SINTOMATOLOGIA

Dor no pescoço que irradia a borda vertebral da escápula e face


posterior do ombro.

Limita a rotação homolateral do pescoço sendo responsável muitas


vezes do torcicolo.

PALPACION:

Recorde-se que se trata de um músculo profundo, abafado pelo


trapézio em todo seu percurso.

Paciente em sedestación, podemos lhe pôr uma cunha sob o


cotovelo para elevar o muñon do ombro e relaxar assim o trapézio.

PG1 (Inferior) .. . Localizamos borda supero - interno da escapula.


. Dirigimo-nos 1 cm para cima para localizar a banda tensa.

PG2 (Superior) . Apartamos o trapézio (com dedos em pinça).


. Aprofundamos (de diante) e o encontramos.

TRATAMENTO:

Técnicas de compressão

- Compressão isquêmica.
- Compressão intermitente.
- Liberação por pressão.

Estiramentos

SE provocar limitação na mobilidade, logo os estiramentos estão


indicados.
(Para estirar levar a ação contrária)
Tradução: Leonardo Delgado

Abordagem SUÍÇA

1. Pressão Mantida sobre o PGM


Pedimos 10 contrações ao músculo.

2. Compressão isquémica. 1 minuto

3. Estiramento Local (Mediante masoterapia) 2 – 3 minutos


Polegares sobre o PGM e deslizamos estirando localmente.

4. Massagem fascial. 2 – 3 minutos


Pinzado rodado ou de nódulos.

5. Estiramento analítico. 20 – 30 segundos


Com ou sem frio.

6. Termoterapia. 2 minutos
Aplicação de calor local.
Tradução: Leonardo Delgado

QUADRADO LOMBAR

DADOS ANATOMICOS

Origem: Ultima costela (12)


Inserção: Apófise transversas L1-L5. Crista ilíaca
Inervação: Décimo segundo nervo intercostal e plexo lombar.
Ação: Descida das costelas e inclinação lateral.

PONTOS GATILHO

4 pontos gatilho: 2 superficiais e 2 profundos.

- 2 superficiais: L1 e L4.
- 2 profundos: L2 e L4.

É habitual que estejam ativos no caso das lombalgias.

Um mecanismo habitual de ativação de quadrado lombar é como


satélite à ativação do Psoas ilíaco.

IRRADIAÇÃO e SINTOMATOLOGIA

Os superficiais: Parte lateral do quadril e glúteo.

Os profundos: Para a nádega.


Tradução: Leonardo Delgado

Podem ativar pelo mecanismo de “pontos satélite” os do piramidal. A


sua vez, os encurtamentos do piramidal podem provocar compressão do nervo
ciático originando uma ciática.

PALPACION:

Só apalparemos os dois pontos superficiais.


Para isso colocamos ao paciente em decúbito lateral com cunha para “abrir” a
zona.

Localizamos a borda livre do músculo.

- Ponto superior: Referência a última costela.


- Ponto inferior: Descendo para a crista.

TRATAMENTO:

Estiramentos

Cruzamos os braços e empurramos separando a crista ilíaca da


churrasqueira costal.
Tradução: Leonardo Delgado

PIRAMIDAL

DADOS ANATOMICOS

Origem: Sacro, cara anterior.


Inserção: face medial do extremo do trocánter Maior
Inervação: Plexo sacro.
Ação: ABD de quadril, rotação externa. Recorde-se que se produz
“investimento de ações”, a partir dos 70 – 80º de flexão, converte-se em rotador
interno.

TEST de encurtamento de PIRAMIDAL

Os pontos gatilho, em ocasiões podem provocar o encurtamento


muscular, por isso, é importante aprender a valorar o possível encurtamento no
piramidal

POSIÇÃO:

Decúbito propenso.
Luminária de mesa de joelhos de 90º
Deixamos que o quadril rode internamente livremente (quer dizer,
por ação da gravidade).
Comparamos ambos os membros.

PONTOS GATILHO

Dois pontos.
- PG 1 .. Perto de sua origem (Sacro).
- PG 2 .. Perto de sua inserção (Trocánter Maior).

PALPACION:
- Paciente em decubito lateral.
- Quadril de acima flexionada e a deixamos cair por diante para esticar o
piramidal.
- Músculo profundo .. Apalparemos indiretamente por debaixo do piramidal.
- REFERÊNCIA: Localizo Trocánter Major e Sacro.
Tradução: Leonardo Delgado

. Risco uma linha imaginária e a divido em três partes.


. Nos pontos de divisão estão os PAIS ACOMPANHANDO

IRRADIAÇÃO e SINTOMATOLOGIA

Fundamentalmente à NÁDEGA.

Pode haver irradiação também à zona posterior da coxa (mas sem


passar do joelho)

Note-se que se houver compressão da ciática a dor se continua descendendo


por debaixo do joelho.

TRATAMENTO:

Técnicas de compressão

Decúbito propenso. Luminária de mesa de joelho de 90º.

Compressão com Dedo-Punho-Cotovelo.

Podemos fazer a compressão associada a movimentos rotatórios,


fazendo toma pelo tornozelo.

- Compressão isquêmica.
- Compressão intermitente.
- Liberação por pressão.

Técnicas de estiramento

Paciente em decúbito supino.


Perna homolateral cruza à outra e apóia o pé ao outro lado.
Deixamos cair nosso peso sobre o eixo do fêmur.
Tradução: Leonardo Delgado

Técnicas do Mitchell (ISOMÉTRICO)

Colocamos ao paciente na mesma posição que a do test de


encurtamento.

- Colocamos seu pé sob nossa axila e nosso braço ao longo de sua


perna.
- Pedimos a ação: “Leve o pé para dentro”.
. Resistimos e ao final do ciclo estiramos.
Tradução: Leonardo Delgado

TRAPÉZIO

DADOS ANATOMICOS
Origem: Espinhosas de C7, T1 – T12. Ligamento nucal. Protuberância occipital
externa
Inserção: Espinho da escápula
Acromion
Clavícula

PONTOS GATILHO

É o músculo cujos pontos gatilho se ativam mais freqüentemente.

Ativam-se por muitas causas, estresse postural, por exemplo por


levar bolsas pesadas, horas diante do ordenador, falar por telefone. Por
estresse emocional , chicotada cervical...
Tradução: Leonardo Delgado

Travell e Simmons descrevem 7 pontos ordenados do 1 aos 7


segundo sua freqüência de ativação.

Nós só trabalharemos com os 3 mais freqüentes.

- PG1 .. Não é um ponto concreto, mas sim mas bem uma zona.
Toda a zona superior do trapézio médio, a que podemos apalpar em pinça.

IRRADIAÇÃO:

Parte lateral do pescoço, cabeça e cara podendo chegar até a zona


orbicular do olho e inclusive até a zona do masseter.

- PG2 .. Zona supraespinosa.

IRRADIAÇÃO:

Suboccipital.
Ativa pelo mecanismo de “satélite” os pontos dos músculos suboccipitales.

- PG3 .. Trapézio fibras inferiores, mais ou menos à altura do ângulo inferior da


escápula.

Colocamos ao paciente sentado e lhe pedimos que tire chepa


agarrando-se com as mãos à cadeira.

Nessa posição, a escápula ascende e rota externamente, de


maneira que o ponto o encontraremos inferomedialmente ao bordo inferior da
escápula.

IRRADIAÇÃO:
Suboccipital + Zona supraespinosa lateral.

TRATAMENTO:

Técnicas de compressão

Técnica do CHAITOW

Trata-se de uma técnica de inibição do fuso neuromuscular.


Mais que uma técnica é um protocolo de aplicação de várias técnicas.

1. Compressão intermitente.
2. Técnica do Jones Modificada:
- Desencadeio a dor pressionando o ponto.
- Levo a posição de encurtamento sem manter a pressão.
3. Duas formas de continuar:
- Se houver limitação de mobilidade:
. Trabalho isométrico: (Pedimo-lhe que tente levar a orelha ao ombro mas não
lhe deixamos).
Tradução: Leonardo Delgado

. Estiramento analítico
- Se NÃO haver limitação de mobilidade:
. Trabalho isotónico excêntrico: (Pedimo-lhe que leve a orelha ao ombro e lhe
pomos resistência lhe dizendo que se deixa ganhar).
. Massagem, termoterapia e repouso.
Tradução: Leonardo Delgado

ESCALENOS

DADOS ANATOMICOS
Três porções, escaleno anterior, médio e posterior.

Origem:
E. ANTERIOR: Ap transversas C3 – C6
E. MÉDIO: Ap transversas C2 – C7
E. POSTERIOR: Ap. Transversas C4 – C6
Inserção:
E. ANTERIOR: Tubérculo do escaleno 1ª costela
E. MÉDIO: 1ª Costela.
E. POSTERIOR: 2º Costela.

Os escalenos Anterior e Médio formam o desfiladeiro dos escalenos,


que está em relação com o plexo braquial, portanto é uma zona de possível
compressão a que devemos emprestar atenção.

TEST DO ADSON (De compressão do plexo braquial)

Como o plexo braquial, a seu passo pelo desfiladeiro dos escalenos


vai acompanhado da artéria, ao provocar uma compressão, observará-se uma
diminuição do pulso.
- Paciente: Sedestación. Tomamos o pulso radial.
- Prova: Inspiração máxima e rotação homolateral.
Tomamos novamente o pulso para ver se tiver diminuído.

TEST DA CÃIBRA DE ESCALENOS

É outra prova para determinar se houver compressão do plexo


braquial
- Pedimos ao paciente que se leve o queixo à fossa clavicular do lado a avaliar.
- Se houver compressão, .. Terá dor por todo o membro superior.
Tradução: Leonardo Delgado

TEST DE ALÍVIO DOS ESCALENOS

Para confirmar a compressão, veremos se adotando uma posição


em que relaxamos os escalenos, diminui a dor.

Pedimos ao paciente que eleve o braço e apóie o dorso da mão na


frente.

PONTOS GATILHO e IRRADIAÇÃO

2 No escaleno anterior
1 no meio e posterior.

O mecanismo de ativação se deve a alterações posturales.

Fundamentalmente por ter a cabeça posteriorizada ou inclinada para um lado.

DOR REFERIDA:

Ombro: Posterior / anterior


Descende pelo lado radial de braço e antebraço.
Chega até os 2 primeiros dedos
Dor em franjas em:
Peitoral Major.
Bordo vertebal Escápula

PALPACION:
Através da fossa supraclavicular.

ESCALENO MÉDIO:
por detrás do ECM.
Pedimos ao paciente que “cheire” para detectar o escaleno.
Tradução: Leonardo Delgado

ESCALENO ANTERIOR:
Do escaleno meio, vou em direção à laringe profundamente ao ECM
Peço ao paciente que “cheire” para pôr o de manifesto.

ESCALENO POSTERIOR:
Na mesma zona de palpación do ponto superior do ANGULAR, mas

ANTERIOR.
Novamente pedimos que “cheire” ao paciente, para pôr o de manifesto.
Pontos gatilho Mrbuh0

TRATAMENTO
Técnica do LEWITT
trata-se de uma técnica de energia muscular.
Paciente: Decúbito lateral (Contralateral)
Pedimos a contração contra os fatores 20” – 30”
. Tome ar.
. Olhe ao teto.
. Contração isométrica.

Relaxação a favor dos fatores.

autoriza-se a cópia, difusão e utilização destes apontamentos a qualquer


pessoa a que lhe sirvam para algo. O único que lhes peço é que citeis a fonte
(osea, eu) e que não modifiquem o texto.

J. Loiro Fueyo trasguhacker@hotmail.com Abril 2004


http://mrbuh0.iespana.es
Tradução: Leonardo Delgado

ÍNDICE
INFRA-ESPINHOSO .......................................................................................... 1
ILIOPSOAS (Psoas Maior + Ilíaco) .................................................................... 3
ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO ....................................................................... 7
SUBESCAPULAR ............................................................................................ 11
ELEVADOR DA ESCÁPULA............................................................................ 14
QUADRADO LOMBAR .................................................................................... 17
PIRAMIDAL ...................................................................................................... 19
TRAPÉZIO ....................................................................................................... 22
ESCALENOS ................................................................................................... 25

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