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Disciplina: História
Professora: Claudia Rodrigues Costa dos Santos
Turma: 6º ano
Turno: Vespertino
Ano: 2013
CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Atividades abaixo*
AGOSTO
DATA HABILIDADE(S) ATIVIDADES
D2 Localizar informações explícitas em um texto. Tópico 4. Os povos africanos
D3 Inferir informações implícitas em um texto.
D15 Estabelecer a relações entre partes de um texto História afro Brasileira
2ª SEM
I - PROCEDIMENTOS DE LEITURA
D1 Identificar um tema ou o sentido global de um texto.
D2 Localizar informações explícitas em um texto.
D3 Inferir informações implícitas em um texto.
D5 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D10 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
Conceito de escravidão
A escravidão (denominada também escravismo, escravagismo e escravatura ) é a prática social em que um ser
humano assume direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por
meio da força. Em algumas sociedades, desde os tempos mais remotos, os escravos eram legalmente definidos
como uma mercadoria. Os preços variavam conforme as condições físicas, habilidades profissionais, a idade, a
procedência e o destino.
D7- Qual a função do texto acima?
D6- Identifique o gênero do texto acima (marque x)
a) humorístico b) publicitário c) literário d) informativo
A escravidão já era utilizada na África antes da chegada dos europeus, principalmente pela escravização de
prisioneiros de guerra de tribos rivais. O comércio de escravos para o Ocidente era em seu início feito pelas
caravanas muçulmanas que cruzavam o Saara em busca de escravos e os vendia aos europeus ou a outras regiões
islâmicas, com destaque a cidade de Ceuta. Com a expansão marítima, os europeus passaram a comercializar
escravos diretamente com os líderes tribais da África Subsaariana.
As pessoas se tornavam escravizadas na África principalmente por guerras. Outra forma de escravidão presente na
África foi a escravidão por dívida: o indivíduo endividado passava a ser escravo do credor da dívida. Sabemos que
a escravidão já existia na África antes da chegada dos europeus no continente, mas a escravidão se tornou um
negócio lucrativo tanto para os africanos que escravizavam, quanto para os europeus que traficavam escravos. A
acentuação da escravidão na África aconteceu porque as vendas de escravos para a América se tornou uma
lucrativa atividade. A escravidão foi desenvolvida como foi, justamente porque servia aos propósitos europeus de
utilizar a mão-de-obra escrava na colonização da América onde faltasse mão-de-obra indígena e também para
extrair tributos e mesmo dízimo para a Igreja, além de que servia, na África, para consolidar reinos locais, uma vez
que estes enriqueciam com o comércio com os europeus, além de reforças as estruturas sociais de diferenciação
tribal existente. Na África, os escravos não foram tantos maus tratos como no Brasil.
Fonte(s): Economia Colonial Brasileira, de João Fragoso e Manolo Florentino.
D6- Identifique o gênero dos textos acima (marque x)
a) humorístico b) publicitário c) informativo d) interpessoal
A escravidão já era utilizada na África antes da chegada dos europeus, principalmente pela escravização de
prisioneiros de guerra de tribos rivais. O comércio de escravos para o Ocidente era em seu início feito pelas
caravanas muçulmanas que cruzavam o Saara em busca de escravos e os vendia aos europeus ou a outras regiões
islâmicas, com destaque a cidade de Ceuta. Com a expansão marítima, os europeus passaram a comercializar
escravos diretamente com os líderes tribais da África Subsaariana.
As pessoas se tornavam escravizadas na África principalmente por guerras. Outra forma de escravidão presente na
África foi a escravidão por dívida: o indivíduo endividado passava a ser escravo do credor da dívida. Sabemos que
a escravidão já existia na África antes da chegada dos europeus no continente, mas a escravidão se tornou um
negócio lucrativo tanto para os africanos que escravizavam, quanto para os europeus que traficavam escravos. A
acentuação da escravidão na África aconteceu porque as vendas de escravos para a América se tornou uma
lucrativa atividade. A escravidão foi desenvolvida como foi, justamente porque servia aos propósitos europeus de
utilizar a mão-de-obra escrava na colonização da América onde faltasse mão-de-obra indígena e também para
extrair tributos e mesmo dízimo para a Igreja, além de que servia, na África, para consolidar reinos locais, uma vez
que estes enriqueciam com o comércio com os europeus, além de reforças as estruturas sociais de diferenciação
tribal existente. Na África, os escravos não foram tantos maus tratos como no Brasil.
Fonte(s): Economia Colonial Brasileira, de João Fragoso e Manolo Florentino.
D6- Identifique o gênero dos textos acima (marque x)
a) humorístico b) publicitário c) informativo d) interpessoal
VOCÁBULOS AFRO-BRASILEIROS
Angu- Massa de farinha de milho (fubá), de mandioca, de arroz, com água e sal, escaldada ao O
angu no início do Brasil colônia era preparado com miúdos de carne. Podia ser feito com farinha de
milho (fubá) ou farinha de mandioca,
Batuque - Batuque é uma Religião Afro brasileira de culto aos Orixás encontrada principalmente no
estado do Rio Grande do Sul, Brasil, de onde se estendeu para os países vizinhos tais como Uruguai e
Argentina.
O batuque ( batuku ou batuk em crioulo cabo-verdiano) é um gênero musical e de dança de Cabo Verde .
Cachimbo - O cachimbo é um instrumento para fumar composto de fornilho e piteira. Usa-se para fumar
principalmente tabaco, que sofre um processo especial para a preparação do fumo para o uso em
cachimbo.
Quitute -Iguaria delicada; acepipe; petisco.
Senzala-A Senzala era um grande alojamento que se destinava à moradia dos escravos dos engenhos
e das fazendas no Brasil.
Pipoca -Pipoca é um prato feito a partir de uma variedade especial de milho, que estoura quando
aquecido, ao aquecermos os grãos de milho de maneira rápida, a umidade interna é convertida em vapor.
Num determinado ponto, a pressão estoura a casca externa, transformando a parte interna numa massa
pouco consistente de amidos e fibras, maior do que o grão original.
Caçula - Caçula é o filho mais novo.
Cafuné - Cafuné é um carinho feito mexendo nos cabelos com as pontas dos dedos
Cochilar -Momento de sonolência breve!
Macaco -O macaco, no sentido lato, é a designação comum a todas as espécies de símios ou primatas
antropoides, aplicada no Brasil, restritivamente, aos cebídeos (ou macacos do Novo Mundo) em geral.
Bagunça - bagunça é estado de desordem.
Fubá -O fubá é a farinha fina feita com milho moído, muito empregado na culinária.
Dendê -O dendezeiro é uma palmeira originária da costa oriental da África (Golfo da Guiné), sendo
encontrada em povoamentos subespontâneos desde o Senegal até Angola.
Samba -O samba é um gênero musical, de onde deriva um tipo de dança, de raízes africanas, surgido
no Brasil e tido como o ritmo nacional por excelência.
Faça um caça palavras com as palavras da
cultura africana apresentadas acima
-
Heidi Strecker*
"O português que falamos no Brasil tem muitas palavras de origem africana, você sabia? Isso acontece
porque - principalmente durante o período colonial - os negros foram trazidos da África como escravos,
para trabalhar na lavoura.
Os africanos trouxeram consigo sua religião - o candomblé - e sua cultura, que inclui as comidas, a
música, o modo de ver a vida e muitos dos seus mitos e lendas. Trouxeram ainda - é claro - as línguas e
dialetos que falavam.
Os povos bantos, que habitavam o litoral da África, falavam diversas línguas (como o quicongo, o
quimbundo e o umbundo). Muitos vocábulos que nós usamos frequentemente vieram desses idiomas.
Quer exemplos? "Bagunça", "curinga", "moleque", "dengo", "gangorra", "cachimbo", "fubá", "macaco",
"quitanda"...
Outras palavras do português falado no Brasil também têm raízes africanas. Muitas delas vêm de
diferentes povos do continente, como os jejes e os nagôs (que falavam línguas como o fon e o ioruba).
Palavras como "acarajé", "gogó", "jabá" e muitas outras passaram a fazer parte do nosso vocabulário,
foram incorporados à nossa cultura. Em geral, trata-se de nomes ligados à religião, à família, a
brincadeiras, à música e à vida cotidiana.
Dizem que a língua banta tem uma estrutura parecida com o português, devido ao uso de muitas vogais e
sílabas nasais ou abertas. Deve ser verdade, observe os sons da palavra "moleque" e de "gangorra".
Parece também que o jeito malemolente (isto é, devagar e cheio de ginga) de falar facilitou a integração
entre o banto e o português.
A verdade é que hoje a gente usa tantas palavras africanas que nem repara em sua origem. Quer ver? O
que seria do Brasil sem o "samba"? E tem mais: "cachaça", "dendê", "fuxico", "berimbau", "quitute", cuíca",
"cangaço", "quiabo", "senzala", "corcunda", "batucada", "zabumba", "bafafá" e "axé". Para quem não sabe,
"bafafá" significa confusão. E "axé" é uma saudação com votos de paz e felicidade.” *Heidi Strecker é
filósofa e educadora.
Faça um caça palavras com as palavras
da cultura africana apresentadas acima
"A capoeira - reprimida pela polícia do final do D1- Qual o tema central do texto ao lado?
século passado e incluída como crime no Código D2- Quais manifestações da cultura negra
Penal de 1890 - é oficializada como modalidade aparecem no texto ao lado?
esportiva nacional em 1937. O samba passou da D3 – Em que época da historia a capoeira era
repressão à exaltação, de dança de preto a canção considerada crime?
brasileira para exportação. Nos anos 30 o samba sai D10- Por que você acha que a cultura negra
da marginalidade e ganha as ruas e passa passou a ser mais respeitada e hoje e oficialmente
oficialmente a ser parte da cultura brasileira." integrada á cultura brasileira?
(SCHWARCZ, Lilia M. "Nem preto nem branco, D2- Que instrumento musical da cultura aparece na
muito pelo contrário: cor e raça na intimidade." ln: imagem?
NOVAES, Fernando A. (org.)
D3. Sobre as formas de integração das
manifestações culturais negras no Brasil, é correto
afirmar que:
a) os elementos da cultura negra no Brasil são
incorporados à cultura nacional, perdendo grande
parte de suas características originais.
b) assim como o samba e a capoeira, o futebol é
um elemento da cultura negra, herança africana.
c) a cultura africana foi incorporadas pela cultura
brasileira em sua forma integral sendo sempre
respeitadas.
d) a cultura africana foi aceita como parte da cultura
brasileira logo após a abolição da escravidão, sem
nenhum preconceito.
D2- Onde
trabalhavam?
1 2
RESPONDA
D1- Qual o tema centra do
texto1?
Temas:
• trabalho escravo
- Consciência Negra.
Procedimento:
Descritores:
1 11 21 31 41
2 12 22 32 42
3 13 23 33 43
4 14 24 34 44
5 15 25 35 45
6 16 26 36 46
7 17 27 37 47
8 18 28 38 48
9 19 29 39 49
10 20 30 40 50
Objetivos: Estimular a aprendizagem, valorizar o estudo e a atenção, estimular o
raciocínio rápido e autoconfiança, segurança. Despertar também o espírito de
vencedor, conquistador.
Procedimento:
1- O professor fará 50 afirmativas. (a critério)
2- Falar as afirmativas, duas vezes e o número sorteado. (não repetir mais que
duas vezes),
3-Se o aluno concordar com a afirmativa, marca no nº correspondente CC( com
certeza) se não concordar marca no mesmo nº FS (fala sério)
4- Marcar só com caneta.
"Livre do açoite nas senzalas, preso na miséria da favela". O trecho anterior pertence ao samba-enredo da escola
de samba Mangueira, manifestação cultural que envolve dança, percussão, indumentária e participação popular
fundamentadas na cultura negra brasileira. A música sugere que as estruturas políticas e sociais do Brasil, do
Escravismo colonial à organização atual do Estado nacional, continuam segregando (separando) extensos setores
da população por critérios raciais.
Para começar, o calendário oficial do país sequer possui uma data comemorativa em memória à luta negra. A
institucionalização do Dia Nacional da Consciência Negra, dia 20 de novembro, como feriado nacional não
aconteceu até agora, embora faça parte dos compromissos que o governo assumiu com o movimento negro.
"Não é por acaso que o calendário nacional brasileiro não tem um único feriado em memória a um líder negro/a",
declaram os ativistas. A data de 20 de novembro foi escolhida como Dia da Consciência Negra por coincidir com o
assassinato de Zumbi, líder do maior refúgio de negros revoltados contra a escravidão do Brasil Colônia, o quilombo
dos Palmares. Somente alguns lugares do Brasil como o Rio de Janeiro festejam a data. Este marco tão significativo
é colocado em segundo plano pelo próprio governo brasileiro, que fez do mesmo 20 de novembro o "Dia Nacional
de Combate a Dengue". Diversas entidades do movimento negro cobram do Conselho Nacional de Promoção da
Igualdade Racial e do Ministério da Saúde a alteração da data central da campanha pela erradicação da doença
tropical.
Os principais objetivos do movimento negro além da valorização étnica é a legalização das terras dos quilombolas -
remanescentes de quilombos que encontram dificuldade em fazer valer esta identificação étnica - e a dificuldade na
implementação de políticas promotoras da igualdade racial, como o sistema de quotas em universidades e mesmo
para o quadro funcional de empresas.
Mesma qualificação, menor remuneração. "Embora a segregação racial esteja presente de várias formas na
sociedade brasileira, é no mercado de trabalho que se expressa com clareza a eficiência dos mecanismos
discriminatórios. Fatores aparentemente objetivos tornam-se, no mercado de trabalho, requisitos que hierarquizam
as diferenças naturais entre trabalhadores e, no caso do Brasil, colocam os negros em desvantagem em relação aos
não-negros", comenta o órgão de pesquisas sindical. As mulheres negras são as primeiras do ranking quando o
assunto é desvantagem no mercado de trabalho. Do total de 435 mil desempregados na Região Metropolitana de
Salvador (RMS), elas somam 207 mil, o que dá 45,6% do número dos sem-emprego. Aquelas que trabalham
ganham, em média, R$ 464. Já os homens não-negros têm uma remuneração média de R$ 1.368. Mesmo quando
têm o mesmo nível de escolaridade, essa distorção se repete. Homens não-negros com diploma universitário
recebem, em média, R$ 2.349. Mulheres negras na mesma condição têm um salário médio de R$ 1.219. Além
disso, 53,1% delas estão em atividades consideradas vulneráveis, como emprego doméstico, sem carteira assinada,
trabalhando por conta própria ou em atividades familiares sem remuneração
ATIVIDADES:
1- D5 De acordo com o autor o que o trecho da música (samba) "Livre do açoite nas senzalas, preso na miséria
da favela", sugere sobre a atual situação do negro no Brasil?
2- D3-- O texto faz referência a uma reivindicação do movimento negro no Brasil. Qual?
3- D2- Por que o dia 20 de novembro foi escolhido como o dia da “Consciência Negra”?
4- D2- Quais são os objetivos do movimento negro no Brasil?
5- D2- Quem são os quilombolas?
6-D2- De acordo com o texto qual é a principal situação discriminatória no mercado de trabalho para os negros?
7- D2-- Qual é a situação de discriminação quanto a mulher negra, no mercado de trabalho?
8- D1- Qual o assunto principal do texto?
9- D6- Identifique o gênero dos textos acima (marque x)
a) humorístico b) publicitário c) literário d) informativo
D10- Por que você acha que a mulher D3- A que cota o personagem
negra não ficou satisfeita com a flor? acima se referia?
D10- Por que você acha que o homem D23- Que contradição é apresentada D23- Qual a ironia apresentada no
deu essa resposta? no texto acima? texto acima?