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4
APRIMORANDO
TA
PROPOS
13 HABILIDADES
Nome:
Turma: Data: / /
Atividades
A lenda da Vitória-Régia
Há muitos e muitos anos, em
certas noites, a lua, chamada
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Mas quem conseguia convencê-la? Naiá queria porque queria ser levada
pela lua, para ser estrela no céu e brilhar ao lado de Jaci!
Nas noites claras da floresta, ou quando apenas um pedacinho da lua apa-
recia no céu, a índia sonhadora corria e implorava pelo toque de Jaci, sem
nunca a alcançar.
Naiá subia nos galhos mais altos das árvores ou pernoitava no cume dos
morros silenciosos, na esperança de ascender ao céu pelo convite da deusa.
Mas Jaci sumia na imensidão do céu, para depois ressurgir linda, redonda
e brilhante. Enquanto isso, a jovem índia apenas definhava. Naiá já não sentia
fome nem sede. E não havia pajé que a curasse do seu imenso desejo.
Uma noite, tendo parado para descansar após longa caminhada, Naiá
sentou-se à beira de um lago. Viu, então, na superfície, a imagem da deusa:
a lua estava bem ali, ao seu alcance, refletida no espelho d’água. Naiá, pen-
sando que a Lua descera para se banhar, mergulhou fundo ao seu encontro
e se afogou.
Jaci, comovida com tão intenso desejo, quis recompensar o sacrifício da
bela jovem índia e resolveu metamorfoseá-la em uma estrela diferente de to-
das aquelas que brilhavam no céu.
Assim, Naiá foi transformada na “Estrela das Águas”, única e majestosa, que
é a vitória-régia ou mumuru, como é chamada pelos índios tupis-guaranis.
Conta-se que, por isso, as flores perfumadas e brancas da vitória-régia só
se abrem à noite: uma homenagem à Jaci, a deusa Lua. E, ao nascer do sol, as
flores ficam rosadas, como o rosto da índia guerreira Naiá.
A lenda da Vitória-Régia [recurso eletrônico]. DF: MEC/Sealf, 2020. (Coleção Conta pra Mim).
Disponível em: http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/conta-pra-mim/livros/versao_digital/vitoria_
regia_versao_digital.pdf. Acesso em: 28. jun. 2022. p. 3-14.
a) Sabia-se que Jaci, quando se escondia atrás das montanhas, sempre levava
consigo as jovens de sua preferência e as transformava em estrelas no céu.
c) Naiá já não sentia fome nem sede. E não havia pajé que a curasse do seu
imenso desejo.
c) Complete as frases:
Planejamento
Situação inicial
Conflito ou problema
Clímax
Desfecho
2. Identifique no texto:
Quem são os personagens.
Revisão
Faça a revisão do seu texto. Verifique se:
Colorfuel Studio/Shutterstock
2. elaborou uma resolução para o conflito e se ela é con-
vincente;
14 HABILIDADES
Nome:
Turma: Data: / /
Atividades
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— É, pode ser. Mas você viu o cabelo dele? É lisinho, lisinho. Só índio tem ca-
belo assim, desse jeito. Acho que ele é índio, sim — defendeu-me a senhora A.
(...)
Eu estava ouvindo a conversa de costas para as duas e de vez em quando
ria com vontade. De repente senti um leve toque de dedos em meu ombro.
Virei-me. Infelizmente elas demoraram a chamar-me. Meu ponto de desembar-
que estava chegando.
Olhei para elas, sorri e disse:
— Sim!
MUNDURUKU, Daniel. Ilustrações de Laurabeatriz. É índio ou não é índio? In : Histórias de índio.
São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1996. p. 34.
a) As duas tinham a mesma ideia sobre ele ser ou não um indígena? Justifi-
que a sua resposta.
Senhora A
Senhora B
5 Complete as frases com uma das palavras que estão entre parênteses.
15 HABILIDADES
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Turma: Data: / /
Atividades
O polvo
Uma das minhas diversões pre-
feridas, quando menino, era pescar.
Às vezes, pescava próximo à oficina
da Estrada de Ferro, num córrego
que não tinha mais que dois palmos
de fundura; nele havia garrafas, pe-
daços de canos, onde o peixe-sa-
bão costumava se esconder. Eu vi-
nha com cautela, segurava o cano
tapando-lhe as duas extremidades
com as mãos e o pegava. Pesca
mais difícil era “arrastar” camarão:
usava um cofo (espécie de cesto de
palha), que vinha arrastando pelo
fundo d’agua, junto à areia, onde os
camarões ficavam, e os ouvia sal-
tando dentro dele.
Junto ao cais estava uma velha
draga, enferrujada, que apodrecia
Bruna Ishihara/Arquivo da editora
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pouco mais funda junto à hélice da popa. Certo dia, desci até lá e fiquei
olhando a água cristalina; foi quando percebi, colado ao casco da draga, um
animal estranho, de pouco mais de um palmo – um polvo! Tentei pegá-lo mas,
num átimo de segundo, ele soltou sua tinta e sumiu na água subitamente es-
cura. Que espertalhão!
Até ali, polvos, para mim, eram os do cinema, enormes, que com seus ten-
táculos abraçavam submarinos e navios. Mas aquele polvinho tão pequeno
e tão esperto me fascinou muito mais que os grandes. Como é maravilhosa a
natureza: cria bichos que andam, bichos que voam e os que vivem no fundo
do mar a; alguns dá asas, a outros nadadeiras e o polvo ela o fez movido a jato.
A natureza deu olhos aos animais para que vejam o mundo e se vejam, mas ao
polvo lhe deu uma tinta para turvar a água e não ser visto!
GULLAR, Ferreira. O touro encantado. São Paulo: Salamandra, 2005.
c) Mas aquele polvinho tão pequeno e tão esperto me fascinou muito mais
que os grandes.
atazana en aizado bi a
fe ão isada en edo
aranha coro
era careta
caro muro
encerado tora
barão cera
carinho careira
16 HABILIDADES
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Atividades
Ditados populares
Sou brincalhão de palavras
Com essa literatura
Dos ditados populares
Eu tenho desenvoltura
Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura
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(...)
Para a plateia presente
Brinco com os meus cordéis
Já ouvi da minha mãe
E apresento os papéis
Me digas com quem tu andas
E eu te direis quem és
OBEID, César. Minhas rimas de cordel. São Paulo: Moderna, 2013.
2 Releia os versos:
Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura
3 Copie os versos do cordel que indicam que ele foi criado para ser declamado
em voz alta para muitas pessoas.
a)
“Não há que sempre dure, nem bem que sempre perdure.”
b)
“Todo bom cobrador é pagador.”
c)
“O leão não é tão como o pintam.”
d)
“Antes só do que acompanhado.”
6 Você vai escrever a seguir versos para acrescentar ao cordel “Ditados popu-
lares”, de César Obeid. Escolha, pelo menos, dois ditados populares abaixo
para escrever seu texto.
Planejamento
Registro
Em folha avulsa, escreva o texto em versos utilizando as ideias
Colorfuel Studio/Shutterstock
Revisão
Para revisar seu texto, responda às perguntas. Sempre que responder “não”,
retome o texto e faça os ajustes necessários.
SIM NÃO