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TREINAMENTO DE LÍDERES

Liderança

Definindo Liderança
• Ser líder não é um título ou cargo, ser líder é ter seguidores. “Você não será um líder
até que o grupo que você estiver liderando afirme isso. Você obtém a posição de
líder pelo caráter e pelos relacionamentos autênticos”. (Gene Wilkes)

• “Estar no poder é como ser uma dama. Se você tiver que lembrar as pessoas que
você é, você não é.” (Margareth Tatcher)

• “Meu trabalho é levar as pessoas a fazerem o que elas não querem fazer, para al-
cançar aquilo que elas sempre sonharam em alcançar.” (Treinador de futebol ameri-
cano)

• Líderes diferentes se comportam de modos diferentes, não há um estilo único de


liderança.

• O estilo de liderar varia de acordo com as circunstâncias e o que funciona numa


situação pode não funcionar numa outra.

Definindo Liderança Cristã


• O líder cristão define sua liderança pelo exemplo de Cristo.

• O líder cristão tem sua identidade fundamentada no amor de Deus. “Se existe uma
área onde o líder cristão do futuro precisará dar atenção, é a disciplina de habitar
na presença daquele que está sempre nos perguntando: “Você me ama? Você me
ama? Você me ama? Ele fará isto através da disciplina da oração. Através dela evi-
tamos ser dominados por uma questão urgente após a outra e deixamos de ser es-
tranhos para o nosso próprio coração e o coração de Deus. Os líderes cristãos de-
vem ter sua liderança fundamentada no relacionamento permanente e íntimo com
o Verbo encarnado, Jesus. É aí que devem encontrar a fonte para a suas palavras,
conselhos e direções.” (Henri J.M. Nowen)
TREINAMENTO DE LÍDERES

Liderança Relacional
1. É permanecer em sintonia com Jesus
• Desenvolver um relacionamento de permanecer em Jesus (João 15) é ver sua
vida se misturar com a história e a visão de Jesus. É conhecer Jesus e não sobre
Jesus.
• Reconhecer que há uma guerra espiritual (Ef 6:12)
• Protege da amargura. Faça tudo por Jesus, nunca pela Igreja, outras pessoas,
ministério, etc. Pessoas e instituições irão machucar você.
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2. É exercer autoridade e não poder.

• Poder – é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa
de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer. (James
Hunter)

• Autoridade – é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que


você quer por causa da sua influência pessoal. (James Hunter)

• Quando amamos os outros, e nos doamos a eles, servimos e nos sacrificamos.


Quando servimos e nos sacrificamos, construímos autoridade. E, quando tiver-
mos construído autoridade, então ganharemos o direito de sermos chamados de
líderes.

3. É mostrar um modelo a ser seguido.

• A real capacidade de liderança não está na personalidade do líder, suas posses


ou carisma. A essência da liderança é o caráter. “Pensamentos tornam-se ações,
ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter, e nosso caráter torna-se nos-
so destino.” (James Hunter)

• A Regra de Ouro diz que devemos nos comportar em relação aos nossos lidera-
dos exatamente como gostaríamos de ser tratados.

• As pessoas aderem ao líder antes de aderirem a uma declaração de missão. Se


elas aderirem ao líder, elas irão aderir a qualquer declaração de missão que o líder
tiver.

4. É edificar as pessoas e não usá-las.

• É olhar para as pessoas como Deus as vê, e não para suprir suas necessidades.

• Estar perto de pessoas que pensam diferente. “Se em uma reunião com dez
pessoas, os dez concordarem com tudo, provavelmente nove são desnecessári-
os.” (James Hunter)

5. É executar tarefas enquanto se constroem relacionamentos.

• Se nos concentramos em tarefas e não em relacionamentos, podemos ter má


qualidade de trabalho, baixo compromisso, baixa confiança, pessoas deixando de
se envolver, etc.

• O líder que não estiver cumprindo as tarefas e só se preocupar com o relacio-


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namento não terá sua liderança assegurada. As pessoas desejam alcançar algo
maior do que elas mesmas.

6. É fornecer um ambiente favorável.

• Ninguém muda ninguém. O melhor que podemos fazer é fornecer o ambiente


certo e provocar um questionamento que leve a pessoa a se analisar para fazer
suas escolhas, mudar e crescer.

• Devemos elogiar as pessoas em público e exortá-las no particular.

7. É serviço, sacrifício e amor

• No modelo de liderança relacional o papel do líder é servir


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• O líder identifica e satisfaz as necessidades legítimas de seus liderados e re-
move as barreiras para que possam servir aos outros. (Necessidades, não von-
tades)

• O que é amor? Amor é o que você faz (Madre Teresa). Todas as boas inten-
ções do mundo não significam nada se não forem acompanhadas de ações. Nem
sempre é possível controlar o que se sente a respeito de uma outra pessoa, mas
pode-se controlar como se comportar em relação a ela.

Requisitos Para Liderança na IBC


Eu mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso eloqüente nem
com muita sabedoria para lhes proclamar o mistério de Deus. Pois decidi nada saber
entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado. E foi com fraqueza, temor e
com muito tremor que estive entre vocês. Minha mensagem e minha pregação não con-
sistiram de palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram de demonstração do
poder do Espírito,para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana,
mas no poder de Deus.

1 Coríntios 2:1-5

1. Confessar Jesus como Salvador e Senhor. (I João 5:1-3)

2. Cultivar na vida pessoal um relacionamento crescente com o Pai, através das


disciplinas espirituais. (Mt 6:33, Cl 1:9-11)

3. Viver um estilo de vida que reflete o caráter de Cristo e que não enfrenta atual-
mente problemas morais (I Tm 3:1-13, 4:12)

4. Concordar com a estrutura de liderança de pequenos grupos e seguir a orien-


tação de um líder. (Hb 13:7)

5. Ser membro ativo da Igreja Batista Central e concordar com a missão e a de-
claração de fé da IBC. (I Co 4:2)

6. Participar do Treinamento Básico de Líderes de Pequenos Grupos. (II Tm 2:2)

“Liderança bíblica flui de uma vida devocional rica, onde você transmite a outros aquilo
que lhe tem sido transmitido, sendo este o motivo pelo qual liderança bíblica requer um
alto padrão de caráter e competência, tendo as pessoas capacidade para discernir as
evidências de ambos. Seja um líder de caráter enquanto você se torna um líder compe-
tente. A competência virá à medida que você desenvolve suas habilidades; caráter diz
respeito ao seu coração. No fim Deus recompensará aqueles que se saíram bem por
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causa do alto padrão de seu caráter, não simplesmente pelo tamanho de seus grupos.”
(Bill Donahue)

Estrutura da IBC
A ilustração abaixo busca representar as duas dimensões da igreja, espiritual e es-
trutural. A dimensão espiritual está relacionada com a igreja enquanto organismo,
enquanto Corpo de Cristo (Atos 2:42-47); já a dimensão estrutural diz respeito a igre-
ja enquanto organização,sua estrutura física, ministérios, recursos, etc (Atos 6:1-7).

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Rede de Pastoreio
Com o objetivo de ser mais específico nos assuntos e experiências para o desen-
volvimento social e espiritual das pessoas, a Igreja está segmentada em Redes. O
público de todas as Redes é bastante heterogêneo, formado por perfis bastante di-
versificados social, financeira e geograficamente. Cada Rede focaliza em um público
específico.

• Rede de Crianças (Geração Futuro) – para crianças de 0 a 11 anos


Oferece dominicalmente, nos horários de culto, uma programação onde o pas-
toreio e o ensino bíblico são divertidos e relevantes.
Contatos: 3444-3633 / gf@ibc.org.br / ibc.org.br/gf

• Rede de Adolescentes (Radical) – para adolescentes de 12 a 17 anos


Oferece uma nova cultura para uma nova geração de discípulos. Realiza pro-
gramação mensal aos sábados e outras atividades.
Contatos: 3444-3633 / pgdeadolescentes@ibc.org.br / ibc.org.br/radical

• Rede de Jovens (Atos) – para jovens a partir de 18 anos


Oferece pastoreio mútuo, desafia jocens a serem exemplo na palavra, procedi-
mento, fé, amor e pureza. Realiza programações quinzenais (aos sábados),
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semanais às segundas e outras iniciativas.


Contatos: 3444-3627 / pgdejovens@ibc.org.br / ibc.org.br/atos

• Rede de mulheres (Mulheres Notáveis) – para mulheres adultas


solteiras, casadas, divorciadas e viúvas
Oferece encontros para comunhão e edificação.
Contatos: 3444-3614 / pgdemulheres@ibc.org.br / ibc.org.br/mulheres

• Rede de homens – para homens adultos solteiros, casados, divorciados e viúvos


Oferece encontros para compartilhar e desenvolver a liderança cristã.
Contatos: 3444-3633 / pgdecasais@ibc.org.br

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• Rede de Casais (A2) – para casais com e sem filhos
Oferece através do pastoreio mútuo uma rede de apoio para a família. Realiza
Curso de Noivos, apresentação de recém-nascidos e outras atividades foca-
das na família.
Contatos: 3444-3633 / pgdecasais@ibc.org.br / ibc.org.br/casais

Cada Rede organiza-se da seguinte forma:

Funções na Rede
E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. Porque o Filho do
homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate
de muitos. Marcos 10:44-45

A principal função dos líderes é SERVIR aos Pequenos Grupos. É ajudar a Rede a ser
um lugar saudável de crescimento para todos, onde a missão de AMAR, RELACIONAR
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E PROCLAMAR é vivenciada. Todo líder precisa estar focado em três aspectos essen-
ciais do seu papel: Pastoreio, Gerenciamento e Capacitação – PGC.

PASTOREIO

Pastorear é guiar, dirigir, cuidar, nutrir.

Cada Pequeno Grupo é um Pequeno Rebanho que está sob os cuidados de uma
rede de liderança – onde cada um pastoreia e é pastoreado. Os líderes não pos-
suem o título de pastor, mas exercem funções pastorais. Deus espera que seja
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dado o mesmo tipo de cuidado que Ele daria a suas ovelhas.

Para estabelecer uma relação de pastoreio é necessário investir tempo na con-


strução de relacionamentos e no encorajamento. Este cuidado precisa ir além
dos momentos das reuniões. Manter contato regular ajuda as pessoas a se sen-
tirem pastoreadas, prestar contas de forma amigável, e perceber de forma clara
que estão sendo cuidadas. (Telefone, e-mail, visitas) Não se frustre ao descobrir
que nem todos desejam receber ajuda. Nem todos necessitam do mesmo tipo e
quantidade de cuidado. O ideal é contatar as pessoas semanalmente, porém em
alguns momentos é imprescindível:

• São participantes ou líderes novos;

• Estiveram ausentes em alguma reunião/programa (mostrar que sua aus-


ência foi sentida);

• Estão passando por momentos de provação;

• Houver conflitos.

GERENCIAMENTO

Gerenciar é ser capaz de medir a vitalidade da Rede.

É preciso avaliar continuamente os sinais de vitalidade da Rede de Pequenos


Grupos, o quanto todos estão sendo eficientes em cumprir a missão de amar
a Deus, amar uns aos outros e proclamar Jesus. O gerenciamento começa na
inclusão e vai até a multiplicação. Uma ferramenta deste processo é o banco de
dados da Rede, que precisa ser continuamente atualizado, para que o pastoreio
aconteça em todos os níveis de forma intencional e eficaz.

Faz parte do gerenciamento acompanhar a:

• participação no Sábado da Liderança e no Treinamento de Líderes

• aplicação dos estudos indicados pela liderança pastoral

• participação no Batismo, Retiro Espiritual e Atitude 434


TREINAMENTO DE LÍDERES

CAPACITAÇÃO

Capacitar é conduzir os discípulos à maturidade espiritual.

O resultado final do processo de capacitação deve ser a transfomação de vidas,


levando cada discípulo a ser mais parecido com Jesus. O alvo é levar cada dis-
cípulo a viver a missão: amar a Deus, amar uns aos outros e proclamar Jesus. O
foco está em quem aprende e não em quem ensina. Por isto, todos são desafia-
dos a estudar a Palavra de Deus e confiar na ação do Espírito Santo em suas
vida diariamente. Capacitação é mais do que participar de uma reunião ou seguir
6 um currículo.
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Na IBC, a Rede de Pequenos Grupos é o principal agente de capacitação (Co-
ordenador de Rede, Supervisor, Orientador, Líder de Pequeno Grupo, Aprendiz
de Líder de Pequeno Grupo) e os encontros das Redes são os ambientes mais
estratégicos e acessíveis para o desenvolvimento de cada discípulo.

Estes são os principais encontros da Rede para os líderes:

• Encontros PGC (quinzenal) – coordenador com supervisores / supervisor


com orientadores / orientador com líderes e aprendizes

• Sábados da Liderança (mensal) - Com momentos de envisionamento, en-


corajamento, alinhamento, pastoreio e ministração da Palavra.
• Treinamento para Líderes (contínuo)
Para novos líderes a aprendizes: Com ênfase em três aspectos práticos -
condução do Grupo, Condução do Ensino e Liderança Relacional.
• Encontro de Líderes e Orientadores (anual)

Aplicando de forma prática o PGC (Pastoreio, Gerenciamento e Capacitação)


para cada função na Rede, visualizamos as seguintes ações para cada esfera
de liderança:

APRENDIZ

É a pessoa/casal que está sendo desafiado e treinado para facilitar um Peque-


no Grupo.

PASTOREIO

o Ora com e pelo grupo.

o Coopera com o líder, ajudando-o em suas funções.

GERENCIAMENTO

o Participa do planejamento e ajuda na condução das reuniões do


Pequeno Grupo.

o Encontra-se regularmente com o líder do seu Pequeno Grupo.


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o Participa dos Sábados da Liderança.

CAPACITAÇÃO

o Compromete-se com a busca pessoal por capacitação, desenvol-


vendo hábitos de oração e leitura da Palavra.

o Submete-se ao treinamento básico de Líderes de Pequeno Grupo

o Prepara-se para a multiplicação e para assumir um pequeno grupo como líder.


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LÍDER

É a pessoa/casal que facilita um Pequeno Grupo.

PASTOREIO

o Ora com e pelo grupo.

o Promove pastoreio mútuo no grupo, atendendo as necessidades


das pessoas.

o Assegura a inclusão de novos membros no grupo, propiciando um


ambiente de acolhimento.

o Assegura que os novos convertidos no grupo tenham acompanha-


mento pessoal, que geralmente é feito pelos membros mais maduros
do grupo, através do ‘CONHECER’.

o Discipula os novos membros para o Batismo e estimula a participa-


ção no Retiro Espiritual e Atitude 434

o Incentiva a participação no Grande Ajuntamento.

o Estimula as pessoas do grupo a proclamarem Jesus e convidarem


novas pessoas para o grupo.

o Constrói relacionamentos e ajuda na resolução de conflitos

o Lança a visão e prepara o grupo para uma multiplicação saudável.

o Estimula o grupo a vivenciar Atos de Compaixão, servindo em co-


munidade, através de ações sociais e evangelísticas.

o Estimula o serviço na Igreja, através do envolvimento em algum


ministério.

o Utiliza os materiais sugeridos pela liderança da Igreja para os gru-


pos em momentos de alinhamento.
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GERENCIAMENTO

o Planeja e conduz as reuniões do seu Pequeno Grupo, facilitando a


participação de todos.

o Mantém os contatos do seu grupo atualizados no Banco de Dados.

o Encontra-se quinzenalmente com o seu orientador.

o Participa dos Sábados da Liderança

o Participa de momentos de Treinamento de Líderes.

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CAPACITAÇÃO

o Estimula, promove e avalia o crescimento espiritual das pessoas.

o Promove a capacitação intensional dos membros do grupo, en-


tendendo que o PG é o principal ambiente de ensino/discipulado dos
membros da IBC

o Identifica e desenvolve um ou mais aprendizes.

ORIENTADOR

É a pessoa que orienta, normalmente, um grupo de 2 a 6 Grupos Pequenos.

PASTOREIO

o Ora regularmente por seu grupo de líderes e aprendizes, e pela


sua Rede.

o Desenvolve e mantem uma relação comprometida e pessoal com


os líderes e aprendizes.

o Ajuda os líderes na solução de dificuldades encontradas (inclusive


problemas morais) no grupo e resolução de conflitos.

o Coloca a disposição dos líderes os materiais sugeridos pela lider-


ança da Igreja para os grupos em momentos de alinhamento. Acom-
panha e orienta o uso destes materiais.

o Visita os grupos que estão sob sua orientação, fazendo obser-


vações sobre como o líder está conduzindo a reunião e oferecendo
sugestões para ajudá-lo.

o Encontra-se quinzenalmente com seu supervisor.

o Encontra-se quinzenalmente com seus líderes e aprendizes.


TREINAMENTO DE LÍDERES

GERENCIAMENTO

o Apresenta ao supervisor um feedback sobre sua impressão dos


grupos, inclusive indicação de novos líderes e afastamento de líderes
quando necessário.

o Mantem as informações da sua Rede atualizada no Banco de Da-


dos

o Acompanha a participação dos Líderes no Sábado da Liderança e


Treinamento de Líderes.
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o Acompanha a vitalidade da inclusão de descrentes, novos mem-
bros e a multiplicação dos grupos que orienta.

CAPACITAÇÃO

o Reune-se com seus liderados no momento em Redes no Sábado


da Liderança.

o Promove e apoia ações e programações da Rede.

o Promove momentos de formação continuada na esfera da vida


pessoal e do desenvolvimento da liderança.

SUPERVISOR (no caso das Redes onde esta função ainda não existe, o
orientador acumula estas responsabilidades)

É a pessoa que supervisiona, normalmente, um grupo de 2 a 6 orientadores

PASTOREIO

o Ora regularmente por seu grupo de orientadores e pela sua Rede.

o Desenvolve e mantem uma relação comprometida e pessoal com


os orientadores.

o Encontra-se quinzenalmente com o coordenador de Rede.

o Encontra-se quinzenalmente com os orientadores.

o Orienta e acompanha casos de disciplina e o processo de batismo


dentro da sua área de supervisão.

o Lidera, apoia e encoraja os orientadores no pastoreio dos líderes e


aprendizes de Pequenos Grupos.
TREINAMENTO DE LÍDERES

GERENCIAMENTO

o Indica e referenda orientadores para o Coordenador de Rede

o Mantem as informações da sua Rede atualizada no Banco de Da-


dos

o Acompanha a participação dos Orientadores no Sábado da Lider-


ança e Treinamento de Líderes.

o Acompanha a vitalidade da inclusão de descrentes, novos mem-


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bros e a multiplicação dos grupos que supervisiona

CAPACITAÇÃO

o Reune-se com seus liderados no momento em Redes no Sábado


da Lider ança.

o Promove e apoia ações e programações da Rede.

o Promove momentos de formação continuada na esfera da vida


pessoal e do desenvolvimento da liderança.

COORDENADOR

É a pessoa que lidera e supervisiona toda uma Rede.

PASTOREIO

o Ora regularmente pelo seu grupo de supervisores e pela sua


Rede.

o Desenvolve e mantem uma relação comprometida e pessoal com


os supervisores ou orientadores.

o Encontra-se quinzenalmente com os supervisores.

o Acompanha o processo de batismo.

o É responsável, juntamento com os pastores, pelo Passo 4 (Ex-


clusão) em casos de Disciplina.

GERENCIAMENTO

o Encontra-se regularmente com os outros coordenadores de Rede,


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pastores e diaconia para projetar o processo ministerial que facilita o


crescimento espiritual das pessoas.

o Indica, referenda e afasta e supervisores, orientadores e líderes.

o Acompanha a participação dos supervisores / orientadores no


Sábado da Liderança e Treinamento de Líderes.

o Acompanha a vitalidade da inclusão de descrentes, novos mem-


bros e a multiplicação da sua Rede.

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CAPACITAÇÃO

o É responsável pelo momento em Rede no Sábado da Liderança.

o Promove e apoia ações e programações da Rede.

o Promove momentos de formação continuada na esfera da vida


pessoal e do desenvolvimento da liderança.

ESTRUTURA DE APOIO
Montamos uma estrutura de apoio para a liderança de Pequenos Grupos, com
o objetivo de disponibilizar momentos e ferramentas de capacitação e aper-
feiçoamento espiritual e técnico.

• Site da IBC ( www.ibc.org.br): No site o líder tem acesso a diversas ferra-


mentas para o seu pequeno grupo na área de RECURSOS (guias de estudo
das séries, artigos, vídeos de mensagens, etc). Na área de CAPACITAÇÃO
o líder encontra ajuda para promover seu crescimento e dos discípulos de
Jesus que estão no seu Pequeno Grupo.


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• Sistema de PGs – SIB: Na área de PEQUENOS GRUPOS no site, o líder tem


acesso ao SISTEMA DE PGs (SIB), onde ele pode gerenciar seu pequeno
grupo. Quando uma pessoa se torna líder recebe um login e uma senha para
ter acesso ao sistema. A atualização de dados do PG é de extrema importância
para gerar relatórios que contribuem na avaliação do andamento das Redes de
Pastoreio, norteando ações estratégicas por parte da liderança da IBC. No SIB o
lider poderá:
• incluir novos membros no seu PG;
• pesquisar e contatar pessoas que estão à procura de PG;
• atualizar informações sobre dia, horário e local de reuniões do seu PG,
sempre que houver alterações;
12 • informar a disponibilidade da cadeira vazia;

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• dar baixa de pessoas que deixam o PG, inclusive informando o motivo;
• atualizar e localizar informações sobre os membros do PG, como
endereço, telefone, idade, membresia,
tempo de conversão, profissão, etc.;
• emitir relatórios.

• Secretaria das Redes: Disponível para informações e apoio ao trabalho do líder.


Pode-se entrar em contato durante a semana pelo telefone 3444-3633 ou pesso-
almente na administração da IBC, no horário comercial (Rua Tiburcio Frota, 1530).
Nos finais de semana você encontra a secretaria das Redes dando apoio aos
stand das Redes após os cultos.
• Sábado da liderança: Encontro mensal de todas as Redes de Pastoreio, no pri-
meiro sábado do mês, no Pedras, das 17:00 as 19:30 horas. Este é um momento
onde a liderança pastoral promove alinhamento da visão e onde os coordenadores
abordam temas específicos de cada Rede.
• Encontros nas Redes: Encontro quinzenal dentro da sua Rede de Pastoreio.
• Informe online: informativo quinzenal enviado ao e-mail do líder com os principais
eventos da IBC, dicas para o pequeno grupo e capacitação.
• Treinamento de Líderes: Programa de treinamento e capacitação da liderança com
aulas presenciais. É altamente recomendável que toda cadeia de liderança passe
pelo treinamento, pois ele aborda assuntos relevantes para a vida do líder e seu
papel na condução do grupo pequeno.
TREINAMENTO DE LÍDERES

DESENVOLVENDO O APRENDIZ

“E as coisas que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie a ho-


mens fiéis que sejam também capazes de ensinar a outros.” (II Tm 2:2)

“O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o co-


ração.” (1 Sm 16:7b)

Uma das armadilhas que ameaça os líderes é o vício de viver em função somente
do próximo encontro. Desta forma, tendem a esquecer de pensar no futuro e desen-
volver novos líderes em potencial. “O desenvolvimento de líderes não acontece aci-
dentalmente.” (Bill Hybels) Ao olhar para os relatos das Escrituras, podemos ver como
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Jesus foi intencional em escolher seus líderes porque multiplicar liderança é um valor
do Reino de Deus.

Para identificar um aprendiz é preciso olhar além das qualidades técnicas e huma-
nas. Por isto, orar é essencial na escolha do aprendiz. Jesus disse: “A colheita é grande,
mas os trabalhadores são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da colheita que mande
trabalhadores para a sua colheita.” Lucas 10:2 Os futuros líderes de Pequenos Grupos,
preferencialmente, devem ser identificados dentro dos próprios PGs.

Para reconhecer um Aprendiz de Pequeno Grupo:


1. Identifique quem trata o grupo com seriedade;
2. Considere aquelas pessoas que desafiam sua liderança, as quais podem ser lí-
deres em potencial, e as traga para
perto de você e invista nelas;
3. Fique atento a pessoas que você pode reconhecer e confirmar como tendo caráter
e habilidades (dons) que serão cobradas no papel de liderança;
4. Olhe para pessoas que abraçam a visão de Pequenos Grupos;
5. Dê responsabilidades e oportunidades de ministração para ver se alguém apre-
senta potencial de liderança.
(Ex.: Peça que o anfitrião conduza a reunião. Com isso, você identificará quem tem
condições de liderar um PG).

Como responder às objeções do aprendiz em potencial


1. “Eu realmente não tenho tempo.”
Lembre: Têm-se tempo para aquelas coisas que consideram importantes. Compar-
tilhe a importância do aprendizado de liderança no Corpo de Cristo. Fale sobre a
oportunidade e o privilégio de ser instrumento nas mãos de Deus para a transfor-
mação de vidas que pode acontecer à medida que se aceita o desafio de liderar
um Pequeno Grupo.
2. “Eu não tenho o dom de liderança.”
Encoraje, relembrando que liderança é principalmente a capacidade de influenciar
pessoas. Assegure que você fará com que o aprendiz receba treinamento apropria-
do para sua eficácia como líder.
3. “Eu não gosto de liderar.”
Neste ponto você precisa apenas descobrir qual o significado pessoal de liderança,
pois se corre o risco de ter uma definição de liderança que não seja bíblica. Talvez
o aprendiz encare o líder como quem está na chefia e no controle, em vez de
alguém que pode facilitar mudança de vida através do cuidado, pastoreio, discipu-
lado e amor aos outros.
TREINAMENTO DE LÍDERES

Quatro passos claros no processo de treinamento:

Primeiro: Eu faço – Você observa


A melhor forma de desenvolver uma pessoa é convidando-a para caminhar com
você.Por isso Jesus convocou os discípulos: “Siga-me!”. Caminhar junto possibilita
observar,em tempo real, as intenções, planos e ações das pessoas. Seja intencio-
nal em revelar-se e o que faz para que a tarefa de observar seja produtiva.

Segundo: Eu faço – Você ajuda


Na caminhada, dê oportunidade ao aprendiz para observar-lhe e envolver-se para
contribuir com alguma ajuda. Faça com que perceba que pode contribuir. As pes-
soas são motivadas por líderes que realizam e as envolvem no processo de real-
ização. Desta forma, elas são estimuladas pelo senso de utilidade. Jesus ensinou
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e curou enquanto os discípulos apenas o ajudavam com as multidões e a logística
das viagens.

Terceiro: Você faz – Eu ajudo


Durante o processo de ajuda o aprendiz perceberá que é capaz de fazer. Este é o
momento para o desafio. Desafios são sempre recebidos com surpresa e mesmo
com espanto. Diante de um desafio geralmente aparecem as desculpas e o senti-
mento de “não consigo”. Depois de investir nos discípulos, Jesus acreditava neles,
por isso Ele os enviou em missão de evangelismo para vários lugares. Esse passo
do desenvolvimento
é o mais crucial pois é o momento de conferir crédito e honra permitindo que a pes-
soa faça do seu jeito.

Quarto: Você faz – Eu observo


Nesta fase o aprendiz já estará mais confiante (ainda que um pouco inseguro, pois
a presença do líder ainda afeta) mas o lider continuará a dar-lhe crédito publica-
mente.
• Permita ao aprendiz fazer e não intervenha.
• Apenas observe.
• Esteja pronto para dar feedback (retorno) por meio de uma avaliação amorosa
e sincera.
Jesus, ao cumprir sua missão e desenvolver os discípulos, saiu de cena (fisica-
mente) afirmando que os discípulos fariam coisas maiores do que Ele.

ORIENTAÇÕES SOBRE DISCIPLINA


Como acontece em toda família, às vezes é preciso disciplinar um membro da
igreja que, por insistente permanência no erro, depois de ter sido advertido, cuidado
e acompanhado, não demonstra sinais de arrependimento diante de Deus. Na IBC
seguimos os passos de Mateus 18:15-17, sendo que a abordagem preliminar ao(à)
irmão(ã) em pecado compete a todo crente que tiver conhecimento do erro (Gálatas
6:1-3). Tratamos todo e qualquer pecado com amor e firmeza, conforme os critérios
bíblicos (I Coríntios 5:1-13). À congregação cabe a exortação mútua, a obediência e
o respeito aos líderes espirituais (Hebreus 13:17). Toda disciplina na Igreja tem como
objetivo maior a restauração da pessoa e seu pronto retorno à comunhão, assim
que houver sinais claros de arrependimento diante de Deus e dos irmãos, tudo
para glória de Jesus Cristo.

Na Igreja Batista Central, baseados em Mateus 18, adotamos os seguintes passos


em relação à disciplina:

Passo 1. Tratar individualmente


TREINAMENTO DE LÍDERES

Ao tomar conhecimento do pecado do(a) irmão(ã), trate pessoalmente e em particu-


lar, confrontando em amor.

Passo 2. Tratar com testemunhas


Se ele(a) insistir no pecado ou não expressar arrependimento, confronte-o(a) nova-
mente, agora com duas ou três pessoas espiritualmente maduras (confira Mateus
18:16; Deuteronômio19:15). Visando melhor acompanhamento e cobertura espiritu-
al, recomenda-se que uma dessas pessoas seja o(a) próprio(a) líder de PG (Peque-
no Grupo) do(a) confrontado(a). O prosseguimento ao passo seguinte deve resultar
da unanimidade entre as pessoas que estão tratando o caso em questão.

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Passo 3. Tratar no Pequeno Grupo
Após o passo 2, se a pessoa não expressar visível arrependimento, o caso será leva-
do diante da Igreja, representada pelo Pequeno Grupo. Diante dessas testemunhas
a pessoa tem mais uma chance de expressar seu arrependimento. Caso contrário e
com o conhecimento do orientador, o caso prossegue para sacramentar a exclusão
da Igreja (confira Mateus 18:17; 1 Timóteo 5:20).

Passo 4. Exclusão
Em estado de rebeldia a pessoa deverá ser afastada da comunhão e considerada
como alguém que decidiu andar fora do Corpo de Cristo. A decisão de excluir com-
pete à coordena¬ção da Rede juntamente com os pastores, o que será informado à
congregação, no momento oportuno (Grande Congregação ou Sábado da liderança).
A exclusão indica afastamento compulsório da comunhão do Corpo visível de Cristo
no âmbito do grande e do pequeno ajuntamentos (confira Mateus 18:17; 1 Corín-
tios 5:5; 1 Timóteo 1:20; 2 Tessalonicenses 3:14,15). Nenhuma pessoa dis¬ciplinada
perde sua condição de salvo em Cristo Jesus, mas, como filho rebelde, é submetido
à disciplina do Pai que usará seus meios para levá-lo ao arrependimento.

Passo 5. Relacionamento após exclusão


Se, mesmo após a exclusão, a pessoa continuar em pecado, embora tristes, podem-
os ficar em paz sobre dois detalhes: foram seguidas as orientações bíblicas sobre a
questão e foi exercido o amor que se preocupa a ponto de confrontar o erro e confiar
que o Pai comple¬tará a disciplina dos filhos à Sua maneira. Com o desobediente
não podemos manter comunhão ou aceitar no grande ou pequeno grupo como se
nada tivesse acontecido, a não ser para manifestar arrependimento.

Não há pressa para conduzir a disciplina de alguém até sua última etapa. Pelo con-
trário, como a intenção é restaurar, esse processo é conduzido com paciência, amor e
espírito manso. A advertência amorosa visa à restauração e não deve ser precipitada.
Além disso, deve cumprir o papel de exortar e animar para a correção (2 Ts 3:14-15; Tt
3:10-11).

Alguns cuidados especiais:


– Não agimos como polícia. O papel de revelar pecados e convencer o pecador de
seu estado não é nosso, mas do Espírito Santo de Deus;
– Não somos “advogados de acusação”. O Senhor providenciou para seus filhos
um Advogado de Defesa, Jesus Cristo. Quem acusa os filhos de Deus é o Diabo,
que é o acusador desde o princípio;
– Não somos absolutamente melhores que qualquer irmão que tenha sido sur-
preendido em pecado. Não devemos deixar que algum resquício de orgulho tome
TREINAMENTO DE LÍDERES

lugar em nossos corações;


– “Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado.” (Gl 6:1-5).

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