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Treinamento de Lideres Parte1 PDF
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Liderança
Definindo Liderança
• Ser líder não é um título ou cargo, ser líder é ter seguidores. “Você não será um líder
até que o grupo que você estiver liderando afirme isso. Você obtém a posição de
líder pelo caráter e pelos relacionamentos autênticos”. (Gene Wilkes)
• “Estar no poder é como ser uma dama. Se você tiver que lembrar as pessoas que
você é, você não é.” (Margareth Tatcher)
• “Meu trabalho é levar as pessoas a fazerem o que elas não querem fazer, para al-
cançar aquilo que elas sempre sonharam em alcançar.” (Treinador de futebol ameri-
cano)
• O líder cristão tem sua identidade fundamentada no amor de Deus. “Se existe uma
área onde o líder cristão do futuro precisará dar atenção, é a disciplina de habitar
na presença daquele que está sempre nos perguntando: “Você me ama? Você me
ama? Você me ama? Ele fará isto através da disciplina da oração. Através dela evi-
tamos ser dominados por uma questão urgente após a outra e deixamos de ser es-
tranhos para o nosso próprio coração e o coração de Deus. Os líderes cristãos de-
vem ter sua liderança fundamentada no relacionamento permanente e íntimo com
o Verbo encarnado, Jesus. É aí que devem encontrar a fonte para a suas palavras,
conselhos e direções.” (Henri J.M. Nowen)
TREINAMENTO DE LÍDERES
Liderança Relacional
1. É permanecer em sintonia com Jesus
• Desenvolver um relacionamento de permanecer em Jesus (João 15) é ver sua
vida se misturar com a história e a visão de Jesus. É conhecer Jesus e não sobre
Jesus.
• Reconhecer que há uma guerra espiritual (Ef 6:12)
• Protege da amargura. Faça tudo por Jesus, nunca pela Igreja, outras pessoas,
ministério, etc. Pessoas e instituições irão machucar você.
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2. É exercer autoridade e não poder.
• Poder – é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa
de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer. (James
Hunter)
• A Regra de Ouro diz que devemos nos comportar em relação aos nossos lidera-
dos exatamente como gostaríamos de ser tratados.
• É olhar para as pessoas como Deus as vê, e não para suprir suas necessidades.
• Estar perto de pessoas que pensam diferente. “Se em uma reunião com dez
pessoas, os dez concordarem com tudo, provavelmente nove são desnecessári-
os.” (James Hunter)
namento não terá sua liderança assegurada. As pessoas desejam alcançar algo
maior do que elas mesmas.
• O que é amor? Amor é o que você faz (Madre Teresa). Todas as boas inten-
ções do mundo não significam nada se não forem acompanhadas de ações. Nem
sempre é possível controlar o que se sente a respeito de uma outra pessoa, mas
pode-se controlar como se comportar em relação a ela.
1 Coríntios 2:1-5
3. Viver um estilo de vida que reflete o caráter de Cristo e que não enfrenta atual-
mente problemas morais (I Tm 3:1-13, 4:12)
5. Ser membro ativo da Igreja Batista Central e concordar com a missão e a de-
claração de fé da IBC. (I Co 4:2)
“Liderança bíblica flui de uma vida devocional rica, onde você transmite a outros aquilo
que lhe tem sido transmitido, sendo este o motivo pelo qual liderança bíblica requer um
alto padrão de caráter e competência, tendo as pessoas capacidade para discernir as
evidências de ambos. Seja um líder de caráter enquanto você se torna um líder compe-
tente. A competência virá à medida que você desenvolve suas habilidades; caráter diz
respeito ao seu coração. No fim Deus recompensará aqueles que se saíram bem por
TREINAMENTO DE LÍDERES
causa do alto padrão de seu caráter, não simplesmente pelo tamanho de seus grupos.”
(Bill Donahue)
Estrutura da IBC
A ilustração abaixo busca representar as duas dimensões da igreja, espiritual e es-
trutural. A dimensão espiritual está relacionada com a igreja enquanto organismo,
enquanto Corpo de Cristo (Atos 2:42-47); já a dimensão estrutural diz respeito a igre-
ja enquanto organização,sua estrutura física, ministérios, recursos, etc (Atos 6:1-7).
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Rede de Pastoreio
Com o objetivo de ser mais específico nos assuntos e experiências para o desen-
volvimento social e espiritual das pessoas, a Igreja está segmentada em Redes. O
público de todas as Redes é bastante heterogêneo, formado por perfis bastante di-
versificados social, financeira e geograficamente. Cada Rede focaliza em um público
específico.
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• Rede de Casais (A2) – para casais com e sem filhos
Oferece através do pastoreio mútuo uma rede de apoio para a família. Realiza
Curso de Noivos, apresentação de recém-nascidos e outras atividades foca-
das na família.
Contatos: 3444-3633 / pgdecasais@ibc.org.br / ibc.org.br/casais
Funções na Rede
E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. Porque o Filho do
homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate
de muitos. Marcos 10:44-45
A principal função dos líderes é SERVIR aos Pequenos Grupos. É ajudar a Rede a ser
um lugar saudável de crescimento para todos, onde a missão de AMAR, RELACIONAR
TREINAMENTO DE LÍDERES
E PROCLAMAR é vivenciada. Todo líder precisa estar focado em três aspectos essen-
ciais do seu papel: Pastoreio, Gerenciamento e Capacitação – PGC.
PASTOREIO
Cada Pequeno Grupo é um Pequeno Rebanho que está sob os cuidados de uma
rede de liderança – onde cada um pastoreia e é pastoreado. Os líderes não pos-
suem o título de pastor, mas exercem funções pastorais. Deus espera que seja
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dado o mesmo tipo de cuidado que Ele daria a suas ovelhas.
• Houver conflitos.
GERENCIAMENTO
CAPACITAÇÃO
APRENDIZ
PASTOREIO
GERENCIAMENTO
CAPACITAÇÃO
PASTOREIO
GERENCIAMENTO
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CAPACITAÇÃO
ORIENTADOR
PASTOREIO
GERENCIAMENTO
CAPACITAÇÃO
SUPERVISOR (no caso das Redes onde esta função ainda não existe, o
orientador acumula estas responsabilidades)
PASTOREIO
GERENCIAMENTO
CAPACITAÇÃO
COORDENADOR
PASTOREIO
GERENCIAMENTO
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CAPACITAÇÃO
ESTRUTURA DE APOIO
Montamos uma estrutura de apoio para a liderança de Pequenos Grupos, com
o objetivo de disponibilizar momentos e ferramentas de capacitação e aper-
feiçoamento espiritual e técnico.
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TREINAMENTO DE LÍDERES
DESENVOLVENDO O APRENDIZ
Uma das armadilhas que ameaça os líderes é o vício de viver em função somente
do próximo encontro. Desta forma, tendem a esquecer de pensar no futuro e desen-
volver novos líderes em potencial. “O desenvolvimento de líderes não acontece aci-
dentalmente.” (Bill Hybels) Ao olhar para os relatos das Escrituras, podemos ver como
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Jesus foi intencional em escolher seus líderes porque multiplicar liderança é um valor
do Reino de Deus.
Para identificar um aprendiz é preciso olhar além das qualidades técnicas e huma-
nas. Por isto, orar é essencial na escolha do aprendiz. Jesus disse: “A colheita é grande,
mas os trabalhadores são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da colheita que mande
trabalhadores para a sua colheita.” Lucas 10:2 Os futuros líderes de Pequenos Grupos,
preferencialmente, devem ser identificados dentro dos próprios PGs.
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Passo 3. Tratar no Pequeno Grupo
Após o passo 2, se a pessoa não expressar visível arrependimento, o caso será leva-
do diante da Igreja, representada pelo Pequeno Grupo. Diante dessas testemunhas
a pessoa tem mais uma chance de expressar seu arrependimento. Caso contrário e
com o conhecimento do orientador, o caso prossegue para sacramentar a exclusão
da Igreja (confira Mateus 18:17; 1 Timóteo 5:20).
Passo 4. Exclusão
Em estado de rebeldia a pessoa deverá ser afastada da comunhão e considerada
como alguém que decidiu andar fora do Corpo de Cristo. A decisão de excluir com-
pete à coordena¬ção da Rede juntamente com os pastores, o que será informado à
congregação, no momento oportuno (Grande Congregação ou Sábado da liderança).
A exclusão indica afastamento compulsório da comunhão do Corpo visível de Cristo
no âmbito do grande e do pequeno ajuntamentos (confira Mateus 18:17; 1 Corín-
tios 5:5; 1 Timóteo 1:20; 2 Tessalonicenses 3:14,15). Nenhuma pessoa dis¬ciplinada
perde sua condição de salvo em Cristo Jesus, mas, como filho rebelde, é submetido
à disciplina do Pai que usará seus meios para levá-lo ao arrependimento.
Não há pressa para conduzir a disciplina de alguém até sua última etapa. Pelo con-
trário, como a intenção é restaurar, esse processo é conduzido com paciência, amor e
espírito manso. A advertência amorosa visa à restauração e não deve ser precipitada.
Além disso, deve cumprir o papel de exortar e animar para a correção (2 Ts 3:14-15; Tt
3:10-11).
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