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Introdução

A aquisição de softwares e ferramentas que facilitam o trabalho dos administrado-


res, gestores e radiologistas é uma das prioridades de toda unidade radiológica. O
uso de sistemas digitais aumenta a produtividade, reduz custos e amplia a compe-
titividade no mercado. As ferramentas de gestão também permitem automatizar
processos, integrar tarefas, eliminar erros e potencializar ações, além de ampliar o
controle de dados para gestão estratégica.

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Glossário da Radiologia CAD, Computer Aided Diagnostic (Diagnóstico Auxi-
liado por Computador)
O CAD é um ferramenta que realiza detecção de anomalias em exames de forma
Accession Number (Número de acesso) automatizada, suprindo insumos para o médico realizar diagnósticos mais rápidos e
É o número de acesso do exame do paciente, sendo que para cada exame realizado precisos. Esse processo é feito por meio da análise de imagens médicas e a aplica-
existe um número de acesso diferente. Este número é gerado no sistema de gestão ção de técnicas de reconhecimento de padrões. Atenção: não confundir com Com-
(RIS/HIS) e serve para a integração entre o sistema de gestão e o PACS. puter Aided Design.

AET, Application Entity Title (Título da Entidade de Cliente DICOM


Aplicação) Dispositivo capaz de se comunicar por meio de protocolo DICOM. Estão incluídos
Trata-se do identificador do equipamento na rede DICOM. nesta definição os visualizadores, as estações de interpretação e os aparelhos de
captura.

Artefato
Em imagens radiográficas, um artefato é uma área com densidade óptica diferente Cortes/Fatias/Slices
da esperada, que não foi causada pela interação do feixe de Raios-X com a estrutura Nomenclatura para cada imagem gerada em uma Tomografia Computadorizada,
examinada. Essa alteração pode ser gerada por algum problema durante o processo onde o exame consiste em um volume de imagens que é dividido em cortes e/ou
de aquisição, processamento, manuseio ou armazenamento da imagem. Os artefa- fatias e/ou slices.
tos afetam as características e, consequentemente, a qualidade das imagens.
CR, Computed Radiography (Radiografia Computa-
Cabeçalho DICOM dorizada)
Cabeçalho que contém as tags do padrão DICOM de cada imagem. Nele são visíveis Consiste no processamento digital das imagens de Raio-X. Neste sistema, não são
as informações como data e hora de realização da imagem, instituição, médico soli- utilizados filmes-ecrans para a aquisição das imagens mas, sim placas com circuitos
citante, fabricante do equipamento, etc. Estas informações são enviadas pelo equi- sensíveis ao Raio-X que irão gravar a imagem no chassi processado e visualizado na
pamento e as tags podem variar de acordo com a configuração feita pelo fabricante. tela do equipamento.

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DICOM, Digital Imaging and Communications in Medi-
CR (MG) (Mamografia digitalizada) cine (Comunicação de Imagens Digitais em Medicina)
Exame de mamografia digital e de alta resolução realizado a partir da placa de leitu- Trata-se de um conjunto de normas para tratamento, armazenamento e transmissão
ra, que vai para a leitura no CR (Radiografia Computadorizada). de informação médica (imagens médicas) num formato eletrônico, estruturando um
protocolo. Na prática, o DICOM padroniza a formatação das imagens médicas esta-
CT-4, Tomografia Computadorizada 4 canais belecendo compatibilidade entre diferentes equipamentos e uniformiza outros pro-
Modelo de tomógrafo utilizado para realização de exames simples. cessos que precisam de protocolos.

CT-16, Tomografia Computadorizada 16 canais DICOM Print


Modelo de tomógrafo utilizado para realização de exames simples e de baixo custo. Protocolo de comunicação, especificado pelo padrão DICOM, utilizado para trans-
Possui alta resolução e qualidade de imagem. missão de impressões. Protocolo por meio do qual clientes DICOM enviam informa-
ções referentes às impressões para as impressoras DICOM.

CT-64 ou + , Tomografia Computadorizada 64 canais


DICOM Store
ou + Protocolo de comunicação, especificado pelo padrão DICOM, utilizado para trans-
O número de canais das opções mais avançadas de tomografia computadorizada
missão de imagens. Protocolo por meio do qual clientes DICOM enviam imagens
podem ir de 64 a 256, e são utilizados para realização de exames de alta complexi-
para armazenamento em um servidor DICOM.
dade, principalmente no exterior.

DSA, Digital Subtraction Angiography (Subtração Di-


DO (Densitometria Óssea)
Exame que mede a densidade mineral óssea, e que é aplicado na identificação da gital de Exames de Angiografia)
osteoporose e osteopenia. É um processo realizado na radiologia intervencionista para visualizar os vasos san-
guíneos em um ambiente ósseo denso ou ósseo.

DR, Digital radiography (Radiografia digital)


É uma forma de imagem de Raios-X, em que os sensores de Raios-X digitais são DVR, Direct Volume Rendering (Renderização Volu-
usados em vez do filme fotográfico tradicional. métrica Direta)
Método de visualização de grandes imagens e dados utilizado pelo PACS.

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ECG (Eletrocardiograma) ID do Paciente
Exame que registra os batimentos cardíacos, de modo simples e rápido. No ECG são Identificador único do paciente.
utilizados eletrodos que registram os impulsos elétricos do coração.
Imagens em Cache
ES (Endoscópio) Imagens carregadas no sistema.
Aparelho em formato de tubo, utilizado para a realização do exame de endoscopia,
aplicado na identificação de doenças no estômago. Imagem ISO
Imagem de CD, DVD ou de banco de dados de um sistema de ficheiros (ISO9660).
HIS, Hospital Information System (Sistema de Infor- Em outras palavras, refere-se a qualquer imagem de um disco óptico.
mação Hospitalar)
Sistema integrado e abrangente projetado para gerenciar as atividades (médicas, Impressora DICOM
administrativas, financeiras, legais, etc.) de um hospital. Impressora capaz de imprimir imagens por intermédio do protocolo DICOM Print.

HL7, Health Level Seven International Impressora Não DICOM


A HL7 desenvolve especificações que são utilizadas amplamente para permitir a Impressora de papel, comum.
troca de informações entre aplicativos médicos, integrando informações clínicas e
administrativas. Incidência
Termo utilizado para identificar cada imagem de Raio-X.
Hounsfield, Escala Hounsfield ou unidade HU
Escala quantitativa que descreve a radiodensidade em uma área de um tecido/órgão Janelamento
na imagem, onde a água tem densidade zero, o osso densidade máxima de 4000 e Ajuste da faixa de intensidade de valores visível dos pixels da imagem. Uma janela
o ar, densidade negativa de -1000. mais larga permite observar mais tipos de tecido, com menos detalhes intermediá-
rios, e uma janela mais estreita permite ver mais nuances de um tipo específico de
IAN, Instance Availability Notification tecido. Permite ajustar o brilho, os tons de cinza e o contraste de imagem no PACS.
“Protocolo” por meio do qual arquivos DICOM trocam informações sobre atualiza- Configuração e personalização das imagens DICOM entre 8 bits, 16 bits e imagens
ção, alteração e/ou disponibilidade de novas informações. coloridas. Valores de janelamento: WW e WL.

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Lossy MINIP (MPR), Minimum Intensity Projection (Projeção
Processo de compressão de dados com perda de qualidade e informações da ima- de Intensidade Mínima)
gem. Técnica de reconstrução de imagem com o objetivo de realçar pixels que possuem
menor atenuação de radiação (CT) ou menor intensidade de sinal (RM).
Lossless
Processo de compressão de dados sem perda de qualidade, fundamental para o ar- MR (Ressonância Magnética)
mazenamento de imagens. Exame de imagens utilizado para análise de doenças neurológicas, ortopédicas, ab-
dominais, cervicais e cardíacas.
Meio de contraste
Substâncias administradas ao paciente (injetadas ou ingeridas) com a finalidade de
facilitar a distinção de estruturas anatômicas em seu estado normal ou patológi- MR CA (Ressonância Magnética de Campo Aberto)
co. Pode ser aplicado em diferentes tipos de exames como angiografia, tomografia Exame que registra imagens dos órgãos por meio de campo magnético com alta
computadorizada, ressonância magnética, urografia, etc. qualidade. É aplicado na investigação de casos de esclerose múltipla, tumor cerebral,
infecções nas articulações, tendinite, derrames, etc.

MPR, Multi Planar Reconstruction (Reconstrução Mul-


tiplanar) MR EXT (Ressonância Magnética de Extremidades)
Ressonância realizada sem a utilização de radiação ionizante, que faz o diagnóstico
Recurso que permite ao médico visualizar uma série volumétrica em cortes com
de joelhos, tornozelos, pés, cotovelos e punhos.
angulação, espessura e incremento entre imagens diferentes das obtidas durante a
aquisição. O MPR pode ser AVG, MIP ou MINIP, que permitem atenuar a intensidade
em alguma estrutura para manipular imagens de tomografia.
MN (Medicina Nuclear)
Especialidade médica que aplica quantidades limitadas de radiação aos pacientes
para realizar exames específicos.
MIP (MPR), Maximum Intensity Projection (Projeção
de Intensidade Máxima) Modalidades
Técnica de reconstrução de imagem aplicada com o objetivo de realçar pixels que Divisão das especialidades de diagnóstico por imagem por tipos de equipamentos,
possuem maior atenuação de radiação (CT) ou maior intensidade de sinal (RM). cada qual com sua sigla. Ex. US – Ultrassonografia, CT - Tomografia Computadoriza-
da, MG – Mamografia, etc.

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PACS, Picture Archiving Communication System (Sis- RX
tema de Comunicação e Armazenamento de Imagens) Abreviação para Raio-X.
Software que permite fazer o armazenamento de imagens radiológicas de modo
seguro e que facilita a comunicação e os fluxos de trabalho dos profissionais nos RX DR
diferentes setores das unidades de saúde. Com o PACS, há maior organização, mobi- Abreviação para Raio-X Digital.
lidade, redução de custos e maior produtividade dos profissionais.
Renderização
PET/CT, Tomografia por emissão de Pósitrons Processo pelo qual se obtém o produto final de um processamento digital qualquer.
Exame de imagem avançado realizado por radionuclídeo, aplicado para análise de Este processo é aplicado essencialmente em programas de modelagem 2D e 3D,
sangue, cérebro, coração, câncer e etc. Permite visualizar imagens detalhadas de bem como em programas de áudio e vídeo.
regiões do corpo que possuem muitos tecidos diferentes próximos.
RIS, Radiology Information System (Sistema de Infor-
Plano Axial mações Radiológicas)
Plano de corte com vista superior-inferior, também chamado de transversal. Termo Sistema para gerenciamento de registros radiológicos e dados associados. Frequen-
utilizado em exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada. temente usado em conjunto com PACS para gerenciar o fluxo de trabalho e cobran-
ças. Pode funcionar na nuvem, reduzindo custos e ampliando a segurança das orga-
Plano Coronal nizações de saúde.
Plano de corte com vista póstero-anterior, também denominado de frontal. Termo
utilizado em exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada. ROI (Região de Interesse)
Utilizada na definição da densidade (unidade HU) de uma região.
Plano Sagital
Plano de corte com vista esquerda-direita, também chamado de plano mediano. Ter- Servidor DICOM
mo utilizado em exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada. Dispositivo que recebe e armazena imagens DICOM, por meio do protocolo DICOM
Store, enviadas por clientes DICOM.
Pixel, Picture Element (Elemento de imagem)
Um pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que o conjunto de TE ou ET (Tempo de eco)
milhares de pixels forma a imagem inteira. A quantidade de pixels irá determinar a Fator presente nas sequências de ressonância magnética como T1 e T2.
qualidade da imagem apresentada.

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TR ou RT (Tempo de repetição)
Fator presente nas sequências de ressonância magnética como T1 e T2.

US, Ultrassonografia
Também chamado ecografia, o ultrassom que permite visualizar em tempo real os
tecidos e órgãos do corpo humano.

XA, Hemodinâmica
Exame aplicado com a técnica de cateterismo, que busca analisar os fluxos de san-
gues no organismo. Na radiologia, a hemodinâmica envolve drenagens e angioplas-
tias realizadas por meio de injeções de contraste e cateteres.

WW, Window Width


Amplitude da janela na escala Hounsfield que será usada na imagem. Altera o con-
traste da imagem. Ficou com alguma dúvida? Entre em contato agora mesmo.
Conheça também os softwares da Pixeon para Radiologia.
WL, Window Level (Nível da janela)
Valor do tom de cinza correspondente à densidade média da estrutura a ser analisa-
da da imagem. O WL altera o brilho da imagem.

Worklist (Equipamento)
Trata-se de uma lista de trabalho correspondente aos exames que devem ser reali-
zados por determinado equipamento. Agiliza o trabalho dos radiologistas, uma vez
que reúne todos os dados sobre o paciente e os exames a serem realizados.

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Pixeon, uma das maiores empresas brasileiras de tecnologia para a saúde, tem o objetivo de se tornar líder nacional neste
mercado. A empresa, que possui a maior base instalada de softwares para saúde da América Latina, está focada no cres-
cimento estruturado e sustentável de longo prazo. Para isso, além da visão one stop shop software provider, a companhia
tem portfólio de produtos com a oferta mais atraente do mercado, ao combinar capacidade de entrega rápida, suporte
local em todo país e produtos robustos prontos para atender centros de diagnósticos por imagem, laboratórios e hospi-
tais. Possui atualmente 2 mil clientes no Brasil, tendo dobrado seu tamanho entre 2013 e 2015. A empresa possui escritó-
rios em Florianópolis (SC), São Caetano do Sul (SP) e Salvador (BA), com unidades de negócios distribuídas pelo país.

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