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01 Elementos Maquina PDF
01 Elementos Maquina PDF
Alessandro de Franceschi
Miguel Guilherme Antonello
Santa Maria - RS
2014
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Diagramação
Cássio Fernandes Lemos/CTISM
Leandro Felipe Aguilar Freitas/CTISM
CDU 621.81
Apresentação e-Tec Brasil
Prezado estudante,
Bem-vindo a Rede e-Tec Brasil!
Você faz parte de uma rede nacional de ensino, que por sua vez constitui uma
das ações do Pronatec – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego. O Pronatec, instituído pela Lei nº 12.513/2011, tem como objetivo
principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação
Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira propiciando cami-
nho de o acesso mais rápido ao emprego.
É neste âmbito que as ações da Rede e-Tec Brasil promovem a parceria entre
a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) e as instâncias
promotoras de ensino técnico como os Institutos Federais, as Secretarias de
Educação dos Estados, as Universidades, as Escolas e Colégios Tecnológicos
e o Sistema S.
A educação a distância no nosso país, de dimensões continentais e grande
diversidade regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pessoas ao
garantir acesso à educação de qualidade, e promover o fortalecimento da
formação de jovens moradores de regiões distantes, geograficamente ou
economicamente, dos grandes centros.
A Rede e-Tec Brasil leva diversos cursos técnicos a todas as regiões do país,
incentivando os estudantes a concluir o ensino médio e realizar uma formação
e atualização contínuas. Os cursos são ofertados pelas instituições de educação
profissional e o atendimento ao estudante é realizado tanto nas sedes das
instituições quanto em suas unidades remotas, os polos.
Os parceiros da Rede e-Tec Brasil acreditam em uma educação profissional
qualificada – integradora do ensino médio e educação técnica, – é capaz
de promover o cidadão com capacidades para produzir, mas também com
autonomia diante das diferentes dimensões da realidade: cultural, social,
familiar, esportiva, política e ética.
Nós acreditamos em você!
Desejamos sucesso na sua formação profissional!
Ministério da Educação
Agosto de 2014
Nosso contato
etecbrasil@mec.gov.br
3 e-Tec Brasil
Indicação de ícones
5 e-Tec Brasil
Sumário
Palavra do professor-autor 9
Apresentação da disciplina 11
Projeto instrucional 13
e-Tec Brasil
Aula 6 – Elementos de acoplamento 113
6.1 Acoplamento 113
6.2 Classificação e tipos de acoplamentos 114
Referências 150
e-Tec Brasil
Palavra do professor-autor
Alessandro de Franceschi
Miguel Guilherme Antonello
9 e-Tec Brasil
Apresentação da disciplina
Seja bem-vindo!
Bons estudos!
11 e-Tec Brasil
Projeto instrucional
CARGA
OBJETIVOS DE
AULA MATERIAIS HORÁRIA
APRENDIZAGEM
(horas)
Conhecer os diversos elementos de fixação.
Definir o elemento de fixação adequado para Ambiente virtual:
as diferentes formas de união. plataforma Moodle.
1. Elementos de
Aprender a calcular as diferentes dimensões Apostila didática. 10
fixação
de rosca. Recursos de apoio: links,
Identificar a necessidade de se utilizar união exercícios.
fixa ou permanente.
Ambiente virtual:
Identificar os diferentes elementos de apoio. plataforma Moodle.
2. Elementos de
Conhecer os tipos de mancais. Apostila didática. 08
apoio
Reconhecer suas características e aplicações. Recursos de apoio: links,
exercícios.
Ambiente virtual:
Conhecer os elementos flexíveis elásticos.
3. Elementos plataforma Moodle.
Definir os tipos e suas aplicações.
flexíveis elásticos Apostila didática. 08
Identificar as várias medidas na dimensão
– molas Recursos de apoio: links,
de molas.
exercícios.
Conhecer os diferentes tipos e aplicações na
Ambiente virtual:
transmissão por correias, polias e correntes.
4. Elementos plataforma Moodle.
Identificar as formas de calcular o
de transmissão Apostila didática. 08
comprimento de correias.
flexíveis Recursos de apoio: links,
Conhecer os diferentes tipos e aplicações na
exercícios.
transmissão por cabos e eixos.
Conhecer e classificar os diferentes tipos de
Ambiente virtual:
engrenagens.
5. Elementos de plataforma Moodle.
Definir as diferentes formas de obtenção de
transmissão – Apostila didática. 10
engrenagens.
engrenagens Recursos de apoio: links,
Realizar cálculos referentes às engrenagens
exercícios.
de dentes retos e helicoidais.
13 e-Tec Brasil
CARGA
OBJETIVOS DE
AULA MATERIAIS HORÁRIA
APRENDIZAGEM
(horas)
Definir os principais elementos de
Ambiente virtual:
acoplamento.
plataforma Moodle.
6. Elementos Identificar os tipos e as diversas aplicações
Apostila didática. 05
de acoplamento dos acoplamentos.
Recursos de apoio: links,
Conhecer as formas de desalinhamento dos
exercícios.
acoplamentos.
Definir os diferentes tipos de elementos de
vedação. Ambiente virtual:
Classificar os elementos de vedação plataforma Moodle.
7. Elementos
conforme suas aplicações. Apostila didática. 05
de vedação
Conhecer as vantagens, modos de falhas, Recursos de apoio: links,
seleção e armazenagem de determinados exercícios.
elementos de vedação.
Conhecer os diferentes tipos de máquinas de
Ambiente virtual:
elevação de transporte.
8. Máquinas plataforma Moodle.
Definir o tipo de equipamento a ser utilizado
de elevação Apostila didática. 06
na elevação ou transporte.
e transporte Recursos de apoio: links,
Identificar os tipos de aplicações e respectivas
exercícios.
capacidades de carga.
e-Tec Brasil 14
Aula 1 – Elementos de fixação
Objetivos
Figura 1.1: Peça com extremidades fixas não sujeita a tensões (a), aumento do com-
primento inicial devido à diminuição da sua área inicial (b) e ruptura do material
devido à tensões e constantes esforços
Fonte: CTISM
1.1.2 Arruelas
São peças geralmente cilíndricas, de pouca espessura apresentando um furo
central, pelo qual cruza o corpo do parafuso, sendo utilizadas principalmente para:
As arruelas, na sua grande maioria, são fabricadas em aço, sendo que o latão
também pode ser empregado. Já as arruelas de cobre, fibra, couro e alumínio,
em particular são extensivamente utilizadas na vedação de fluidos.
a) Arruela lisa – este tipo de arruela geralmente é feita de aço sendo em-
pregada sob uma porca para impedir que haja danos à superfície e distri-
buir a força do aperto.
1.1.5 Parafusos
Dentre os elementos de fixação, pode-se dizer que os parafusos são os mais
utilizados. São elementos de corpo cilíndrico e comprimento de corpo variável,
onde, sobre este corpo, há filetes de roscas. Estas roscas podem ser de dife-
rentes especificações e trabalham em conjunto com porcas, com as mesmas
características de roscas.
O corpo do parafuso pode ser com rosca inteira ou rosca parcial, sendo que
as roscas podem ser do tipo whitworth, métrica e americana. Os parafusos
podem ser utilizados pra diversas aplicações, como unir ou fixar aços, madeira,
borracha, alvenaria e polímeros. O graus ou classe do parafuso indicam o
quanto este suporta de carga antes de seu rompimento, por isso quanto
maior o grau, maior a tensão suportada.
1.1.6 Pinos
Pinos são elementos de fixação móveis de corpo cilíndrico que servem para
unir duas ou mais peças e alinhar furos concêntricos. Podem ter cabeça ou
não, serem cônicos, fixos com rosca ou fixos com contra pinos e podem ser
colocados com ajuste por interferência ou ajuste com folga, dependendo do
tipo de aplicação.
Existe um tipo diferenciado de pino que não são utilizados para ajuste com
interferência, os chamados pinos elásticos, os quais são feitos em aço mola
com uma ranhura na lateral e são ocos. Este tipo de pino, ao ser colocado
no furo, exerce uma pressão em sua própria parede.
a) Porca castelo – é a uma porca hexagonal com seis entalhes radiais, coin-
cidentes dois a dois, os quais se alinham com um furo no parafuso, pos-
sibilitando a passagem de uma cupilha para travar a porca.
b) Porca cega (ou remate) – esse tipo de porca apresenta uma das extre-
midades do furo rosqueado encoberta, ocultando a ponta do parafuso,
pode ser feita de aço ou latão, geralmente é cromada, possibilitando um
acabamento de boa aparência.
1.1.8 Rebite
É um elemento de fixação empregado em uniões permanentes, sendo formado
por um corpo cilíndrico e uma cabeça, fabricado em alumínio, cobre ou latão.
Usado para fixação permanente de duas ou mais peças com larga escala de
emprego na fabricação de aviões, união de chapas, navios e fabricação de
utensílios de alumínio.
• Tipo de material.
• Tipo de cabeça.
Já, em relação ao número de rebites que devem ser empregados, existe uma
relação que depende da largura das chapas ou do número de chapas que
recobrem a junta, sendo que, às vezes, é necessário colocar uma, duas ou
mais fileiras de rebites.
Quanto à distribuição dos rebites, vários fatores devem ser avaliados, tais como,
comprimento da chapa, a distância entre a borda e o rebite mais próximo, o
diâmetro do rebite e o passo.
passo
É a distância entre os eixos dos 1.1.8.2 Processos de rebitagem
rebites de uma mesma fileira,
devendo ser calculado para não a) Processo manual – este processo é feito a mão, utilizando como auxílio
ocasionar o empenamento das o martelo, estampo, contra estampo e repuxador.
chapas.
Pa
É o símbolo do pascal, ou seja, b) Processo mecânico – realizado por meio de um martelo pneumático
a unidade padrão de pressão e ou de rebitadeiras pneumáticas e hidráulicas. Neste processo, o martelo
tensão no SI. Equivale a força
de 1 N aplicada sobre uma pneumático é ligado a um compressor de ar, por meio de tubos flexíveis,
superfície de 1 m2. e opera sob pressão que varia de 5 Pa a 7 Pa.
α – ângulo da hélice
hélice – hipotenusa
A – avanço
P – passo de rosca
Pode-se observar neste tipo de rosca, conforme Figura 1.15, o ângulo de 60˚
entre os filetes da rosca.
Pode-se observar, neste tipo de rosca, conforme Figura 1.17, o ângulo de 55˚
entre os filetes da rosca.
Atividades de aprendizagem
1. Complete corretamente a frase abaixo de acordo com as alternativas
propostas.
a) frágeis, sensíveis
b) frágeis, maleáveis
c) resistentes, sensíveis
d) frágeis, corrosivos
e) resistentes, maleáveis
2. Assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso nas alternativas a seguir.
a) A – B
b) B – A
c) A – C
d) B – C
e) C – B
a) C – B – A – D
b) A – C – D – B
c) C – B – D – A
d) A – C – B – D
e) C – A – B – D
a) B – A – C
b) A – C – B
c) B – C – A
d) A – B – C
e) C – A – B
f) Calcular o valor do diâmetro menor de uma porca com rosca métrica nor-
mal, cujo diâmetro maior do parafuso é de 6 mm e o passo é de 1 mm.
Objetivos
2.2 Mancal
Este elemento é um suporte de apoio de eixos e rolamentos que são elementos
girantes de máquinas, os quais classificam-se em duas categorias: mancais
de deslizamento e mancais de rolamento. A função dos mancais é minimizar
o atrito e, portanto, aumentar o rendimento do sistema mecânico, entre Assista a um vídeo sobre
partes que se movem entre si. A aplicação dos mancais pode ser observada montagem de mancal em:
http://www.youtube.com/
na relação entre eixos e carcaças de redutores e entre carros e barramentos watch?v=0JjIgeezQz4
de máquinas-ferramentas.
• Intercambiabilidade internacional.
• Não suporta cargas tão elevadas durante a vida útil, como os mancais de
deslizamento.
• As medidas do eixo.
• A largura (L).
• O tipo de solicitação.
• O tipo de carga.
• O número de rotação.
2.3 Buchas
São elementos de máquinas que servem de apoio para a realização de outras
funções, cuja forma pode ser cilíndrica ou cônica, servindo de apoio para
eixos, assim como para guiar brocas e alargadores. As buchas de fixação são
utilizadas para obter uma fixação segura e de fácil montagem e desmontagem
em volantes, polias, engrenagens, conjuntos de freios-embreagem, manivelas,
em eixos ou pinos, sem a necessidade de rasgos e chavetas. Em situações em
que o eixo desliza dentro da bucha, deve haver lubrificação.
radiais, de fricção axial para esforços axiais e cônicos para os esforços que
ocorrem nos dois sentidos.
• Quando o cavaco tiver que sair por baixo da bucha-guia, a distância será
igual ou maior que 0,5 mm, multiplicado pelo diâmetro do furo da bucha
(Figura 2.3).
2.4 Guias
Elemento de máquina que sustenta, com certo rigor, a trajetória de determi-
nadas peças. Neste caso, temos como exemplo o trilho, que serve como guia
da porta corrediça, conforme Figura 2.4.
2.4.2 Lubrificação
Em geral, as guias são lubrificadas com óleo, o qual é introduzido entre as
superfícies em contato através de ranhuras ou canais de lubrificação. O óleo
Assista a um vídeo sobre deve correr pelas ranhuras de forma que atinja toda a extensão da pista e
lubrificação de guias e crie uma película lubrificante.
barramentos em:
www.youtube.com/
watch?v=2CtIXVBQZh4 2.4.3 Conservação de guias
Para manter as guias de deslizamento e de rolamento em bom estado, são
sugeridas as seguintes medidas:
Resumo
Nesta aula aprendemos a identificar os diferentes elementos de apoio. Conhe-
cemos os tipos de mancais e suas aplicações, assim como a utilização e
classificação de buchas e guias.
Atividades de aprendizagem
1. Os rolamentos classificam-se de acordo com as forças que eles suportam
e estão citados na primeira coluna. Desta forma, associe as colunas e
assinale a alternativa que contém a sequência correta.
a) A – B – C
b) A – C – B
c) C – B – A
d) B – A – C
e) B – C – A
a) V – V – V – V – F
b) V – F - V – V – V
c) V – V – F – V – V
d) F – V – V – V – V
e) V – V – V – F – V
(A) Quando o cavaco tiver que passar pelo interior da bucha-guia, a distância
será de 0,4 mm.
(B) Quando o cavaco tiver que passar pelo interior da bucha-guia, a distância
será de 0,2 mm.
(D) Quando o cavaco tiver que sair por baixo da bucha-guia, a distância será
igual ou maior que 0,5 mm, multiplicado pelo diâmetro do furo da bucha.
(E) Quando o cavaco tiver que sair por baixo da bucha-guia, a distância será
igual ou maior que 0,2 mm, multiplicado pelo diâmetro do furo da bucha.
a) A e B
b) A e C
c) B e D
d) D e E
e) C e D
Objetivos
As molas são órgãos mecânicos usados para exercer forças, para prestar
flexibilidade, e para armazenar energia na forma de energia mecânica de
deformação elástica. Podem ser classificadas quanto à sua forma e natureza
De – diâmetro externo
Di – diâmetro interno
H – comprimento da mola
P – passo da mola
Resumo
Nesta aula, aprendemos a conhecer os elementos flexíveis elásticos, ou seja,
as molas, seus tipos e aplicações. Assim como a identificar as especificações
de medidas existentes na dimensão dessas molas.
Atividades de aprendizagem
1. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso para as afirmativas a seguir e
assinale a alternativa correta.
a) V – F – F – V
b) V – V – F – F
c) F – V – F – V
d) F – F – V – V
e) V – F – V – F
a) B – A – C
b) A – C – B
c) B – C – A
e) A – B – C
Objetivos
Para transmitir potência de uma árvore à outra, alguns dos elementos mais
antigos e mais usados são as correias e as polias (Figura 4.3).
a) Correias em perfil “V” – possui formato que lembra a forma da letra “V”.
• A polia tensora externa deve ser sempre lisa, pois trabalha nas costas da
correia, independente do tipo de correia.
• A polia tensora externa deve ser colocada próxima à polia motora (Figura
4.8) aumentando, dessa forma, o ângulo de contato da polia motora
com a correia.
Exemplo
Calcular o comprimento de correia de acordo com as informações dispostas
na Figura 4.12.
Solução
L = 3,14 × 20 + 2 × 40
L = 62,8 + 80
L = 142,8 cm ≅ 143 cm
18.16.2 Os cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas
quebradas que possam vir a comprometer sua segurança.
Exemplo
Um cabo de aço que apresente a denominação 6/19 apresenta a seguinte
característica: uma perna de 6 fios, enrolada com 12 fios em duas operações,
conforme mostra a Figura 4.16.
Fibra natural – este tipo de fibra pode ser produzido com sisal, abacá ou
rami, sendo a qualidade estabelecida pelo fabricante do cabo de aço. Os fios
destas fibras devem ser tratados com lubrificante especial.
Já, no cabo de torção lang, os arames de cada perna são torcidos no mesmo
sentido que o das próprias pernas. Como os arames externos possuem maior
área exposta, a torção lang proporciona ao cabo de aço maior resistência
à abrasão, sendo também mais flexíveis e com maior resistência à fadiga.
Este tipo de torção faz com que estejam mais sujeitos ao desgaste interno,
distorções e deformações, sendo que também possuem baixa resistência aos
amassamentos.
• Caso o desgaste dos arames externos for maior do que 1/3 de seu diâ-
metro original.
Já, em relação à colocação dos grampos, esta deve ser realizada respeitando a
forma correta de colocação, ou seja, observando as suas extremidades. Existe
apenas uma única maneira correta de realizar esta operação, devendo a base
do grampo ser colocada no segmento mais comprido do cabo, conforme
Figura 4.23.
Em cabos com diâmetro de até 5/8” (16 mm), devem ser usados, no mínimo,
três grampos, sendo este número aumentado quando se trabalha com cabos
de diâmetros superiores.
Resumo
Nesta aula conhecemos os diferentes tipos e aplicações das correias, polias
e correntes. Também aprendemos a identificar as diversas formas de calcular
o comprimento de correias, assim como conhecemos as diversas formas de
transmissão, realizadas por meio de cabos e eixos.
Atividades de aprendizagem
1. Relacione as colunas com as informações sobre os principais tipos de
correias de transmissão e assinale a alternativa com a sequência correta.
a) C – A – B – D
b) A – C – D – B
c) B – D – A – C
d) C – B – A – D
e) B – D – C – A
a) V – F – F – V
b) V – F – V – F
c) F – V – F – V
d) F – V – V – F
e) V – F – V – V
A polia tensora _____________ deve ser sempre lisa, devido ao fato de tra-
balhar nas costas da correia, também deve ser colocada _____________ à
polia motora _____________, dessa forma, o ângulo de contato da polia
_____________ com a correia.
5. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso para as afirmativas a seguir e
assinale a alternativa que contém a sequência correta.
(( ) Caso o desgaste dos arames externos seja maior do que 1/4 de seu
diâmetro original o cabo de aço deve ser substituído.
a) V – F – F – V
b) F – V – F – V
d) F – V – F – V
e) F – V – V – F
11. Calcule o comprimento da correia aberta que liga duas polias iguais com
30 cm de diâmetro e com distância entre eixos de 70 cm.
13. Calcule o comprimento de uma correia aberta que deverá ligar duas po-
lias de diâmetros diferentes (ø 15 cm e ø 20 cm) e com distância entre
eixos de 40 cm.
14. Calcule o comprimento de uma correia aberta que deverá ligar duas po-
lias de diâmetros diferentes (ø 30 cm e ø 80 cm) e com distância entre
eixos de 100 cm.
15. Calcule o comprimento de uma correia cruzada que liga duas polias
iguais, com 35 cm de diâmetro e distância entre eixos de 60 cm.
16. Calcule o comprimento de uma correia cruzada que deverá ligar duas
polias de diâmetros diferentes (ø 15 cm e ø 20 cm) e com distância entre
eixos de 40 cm.
Objetivos
5.1 Engrenagens
São rodas com dentes padronizados internos ou externos, utilizados para
transmitir movimento e força entre dois eixos. Sendo muitas vezes usadas
quando se deseja variar o número de rotações e/ou sentido da rotação de
um eixo para outro. A transmissão de movimento tem normalmente como
finalidade aproveitar o máximo de potência gerada em trabalho mecânico útil.
• Engrenagens cônicas.
De – diâmetro externo
Di – diâmetro interno
Dp – diâmetro primitivo
e – espessura do dente
P – passo da engrenagem
b – largura da engrenagem
m – módulo da engrenagem
A seguir esta disposta a fórmula utilizada para obter o valor da distância entre
centros de duas engrenagens:
Ou seja, matematicamente:
Figura 5.15: Altura total do dente de uma engrenagem cilíndrica de dentes retos
Fonte: CTISM
De – diâmetro externo
Di – diâmetro interno
Dp – diâmetro primitivo
Pa – passo aparente
Pr – passo real
ma – módulo aparente
m – módulo
Assim, a rpm da coroa é 30 vezes menor que a rpm do parafuso com rosca
sem-fim. Se, por exemplo, o parafuso com rosca sem-fim está girando a
1.800 rpm, a coroa girará a 1.800, divididas por 30, que resultará em 60 rpm.
Exemplo
Em um sistema de transmissão, composto de coroa e parafuso com rosca
sem-fim, o parafuso tem 3 entradas e desenvolve 800 rpm. Qual será a rpm
da coroa, sabendo-se que ela tem 40 dentes?
Np = 800 rpm
Ne = 3 entradas
Zc = 40 dentes
Atividades de aprendizagem
1. Em relação ao processo para obtenção de engrenagens sem remoção
de material, relacione as colunas e assinale a alternativa que contém a
sequência correta.
a) B – C – A – D
b) D – A – B – C
c) A – D – C – B
d) D – A – C – B
e) B – A – C – D
a) V – F – F – V
b) V – F – V – F
c) F – V – F – V
d) F – V – V – F
e) V – V – F – V
Objetivos
6.1 Acoplamento
Acoplamento é um conjunto mecânico, constituído de elementos de máquinas,
empregado na transmissão de movimento de rotação entre duas árvores ou Assista a um vídeo sobre
eixo-árvores, conforme Figura 6.1. acoplamentos em:
https://www.youtube.com/
watch?v=_xF5pcD0kRQ#t=123
Emprega-se o acoplamento quando se deseja transmitir um momento de rotação
de um eixo motor a outro elemento de máquina, situado coaxialmente (eixo
comum) a ele. Também podem ser definidos como elementos de transmissão
de máquinas, cujo objetivo é unir duas extremidades (eixos) de equipamentos
distintos na transmissão de força.
A união das luvas ou flanges à árvore é realizada por meio de chaveta, encaixe
com interferência ou cones. Quando se deseja transmissões de grandes potên-
cias, são utilizados acoplamentos de disco ou de pratos.
• Evitar a colocação dos flanges por meio de golpes: usar prensas ou dis-
positivos adequados.
Resumo
Nesta aula, aprendemos a definir os principais elementos de acoplamento e
a identificar os seus tipos, assim como as suas diversas aplicações. Da mesma
forma, conhecemos as possíveis formas de desalinhamento dos acoplamentos.
Atividades de aprendizagem
1. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso para as afirmativas a seguir e
assinale a alternativa que contém a sequência correta:
a) V – F – V – F
b) F – V – F – V
c) F – V – V – F
d) V – F – V – V
e) V – F – F – V
4. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso para as afirmativas a seguir e
assinale a alternativa que contém a sequência correta:
a) V – V – F – V
b) F – V – F – V
c) V – F – V – F
d) F – V – F – F
e) F – V – V – F
Objetivos
7.1 Vedação
Vedação é o processo empregado para impedir a passagem, de maneira
estática ou dinâmica, de líquidos, gases e sólidos particulados (pó) de um meio
para outro. São elementos destinados a impedir a saída de líquidos e gases,
assim como da entrada de sujeira ou pó em máquinas e/ou equipamentos.
Estes elementos são também conhecidos como juntas, retentores, gaxetas
e guarnições. Em relação às partes a serem vedadas, estas podem estar em
repouso ou em movimento. Uma boa vedação deve resistir a meios químicos,
calor, pressão, desgaste e ao envelhecimento, ou seja, devem atuar de maneira
diversificada, sendo específicos para cada tipo de atuação.
O material vedador deve ser compatível com o produto a ser vedado, isto é,
importante, pois não pode ocorrer uma reação química entre ambos. Caso
contrário, irá ocorrer vazamento e contaminação do produto, o que, em termos
industriais, pode parar uma máquina e ocasionar contaminações do produto.
• Gaxetas.
d) Juntas plásticas ou veda junta – estas juntas são produzidas com pro-
dutos químicos em pasta, empregados em superfícies rústicas ou irregula-
res. São utilizados também, como auxiliares nas vedações com guarnições
de papelão ou cortiça. Na utilização destas juntas, é importante que seja
respeitada a ordem de aperto dos parafusos para uniformizar a massa.
Em geral as juntas produzidas com materiais não metálicos não devem ser
empregadas em pressões superiores a 80 kg/cm2 ou temperaturas superiores
que 440ºC. Alguns materiais, frequentemente usados na fabricação de juntas
e materiais empregados em seu enchimento, possuem limites máximos de
resistência à temperatura. A escolha do tipo e das dimensões da junta, assim
como o rigor da ação corrosiva, podem maximizar ou minimizar esses limites.
As juntas devem estar limpas, sem recalques ou dobras e, suas colocações bem
centralizadas, de forma a não ultrapassar a borda interior das superfícies em
contato. Um importante cuidado está relacionado ao aperto dos parafusos,
pois podem destruir a junta, comprometendo a vedação.
7.4 Retentores
São peças utilizadas para retenção, compostos de uma membrana elasto-
mérica, em forma de lábio, e uma parte metálica, que permite a fixação do
lábio na posição apropriada de trabalho. Os retentores são produzidos a
partir da borracha ou couro, apresentando perfil labial utilizado, para vedar
principalmente peças móveis, ou seja, a vedação por retentores se dá através
da interferência do lábio sobre o eixo. Esta condição de trabalho provoca
atrito e a consequente geração de calor na área de contato, o que tende a
Para que um retentor trabalhe de modo eficiente e tenha uma boa durabili-
dade, é necessário que a superfície do eixo e o lábio do retentor apresentem
os seguintes parâmetros:
7.5 Gaxetas
São elementos mecânicos utilizados para vedar a passagem do fluxo de fluido
de um local para outro, total ou parcialmente. Os materiais usados na fabricação
de gaxetas são: algodão, juta, asbesto (amianto), náilon, teflon, borracha,
alumínio, latão e cobre. A esses materiais são aglutinados outros, tais como:
óleo, sebo, graxa, silicone, grafite, mica, etc. A função desses outros materiais
que são aglutinados às gaxetas é torná-las autolubrificadas. Em algumas
situações, o fluxo de fluido não deve ser totalmente vedado, pois é necessária
uma passagem mínima de fluido com a finalidade de auxiliar a lubrificação
entre o eixo rotativo e a gaxeta. São produzidas em forma de cordas para
serem recortadas ou em anéis prontos para a montagem.
Resumo
Nesta aula aprendemos a definir os diferentes tipos de elementos de vedação,
classificar estes elementos de acordo com as suas aplicações. Da mesma
forma, pode-se conhecer as vantagens do uso do selo mecânico, a analise de
falhas em retentores e de seus possíveis vazamentos, assim como a seleção
e armazenagem de retentores.
(( ) Uma boa vedação deve resistir a meios químicos, calor, pressão, desgaste
e envelhecimento, ou seja, devem atuar de maneira diversificada, sendo
específicos para cada tipo de atuação.
(( ) O material vedador deve ser compatível com o produto a ser vedado, isto
é importante, pois não pode ocorrer uma reação química entre ambos.
a) V – F – V – F
b) F – V – F – V
c) F – V – V – F
d) V – F – V – V
e) V – F – F – V
a) D – B – A – C
b) B – A – D – C
c) C – B – A – D
d) A – D – C – B
e) C – A – B – D
Objetivos
• Elevação ou carga.
• Assentamento ou descarga.
• Pontes rolantes.
• Elevadores .
• Guinchos.
8.2.1 Guinchos
São utilizados como meio de elevação de carga, principalmente em locais de
difícil acesso, durante os períodos de construção ou reforma de instalações,
constituídos por um tambor para o enrolamento do cabo e um sistema de
transmissão para o acionamento manual ou motorizado do tambor. Este sistema
de transmissão depende das características de aplicação do equipamento,
sendo que os guinchos motorizados podem ser acionados por motor elétrico,
hidráulico ou pneumático. Os guinchos manuais têm capacidade entre 50 kgf
8.2.2 Treliças
São estruturas que empregam a combinação de perfis soldados ou parafusados,
obtendo vigas com alta capacidade de carga, onde os elementos construtivos
utilizados podem ser cantoneiras, tubos, perfil “I”, “U”, etc. As treliças são
utilizadas em lanças de guindastes móveis, guindastes de construção civil e
em máquinas situadas em pátios de exploração de minério.
• Um conjunto de polias.
• Contrapeso.
8.3.2 Guindaste
É um equipamento que possui uma lança giratória e um sistema de levantamento
de carga, construído de acordo com o princípio da gangorra. Corretamente
dimensionado, o guindaste executará a contento todo o serviço e, corretamente
operado, trará rapidez e segurança à operação. Com manutenção preventiva
em dia, o guindaste dificilmente falhará quando solicitado. Os guindastes
A seguir são citados diversos itens que podem afetar diretamente a durabi-
lidade da correia:
8.7 Empilhadeiras
Define-se empilhadeira (Figura 8.4) como um veículo autopropulsor de quatro
rodas, projetado para levantar, transportar e posicionar materiais, constituindo-se
em um dos equipamentos mais versáteis no transporte interno.
a) Peso da carga.
Atividades de aprendizagem
1. De acordo com a frase a seguir, marque (V) para verdadeiro e (F) para falso
para as afirmativas a seguir e assinale a alternativa que contém a sequência
correta.
a) V – F – F
b) V – F – V
c) V – V – F
d) F – V – F
e) F – F – V
2. Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso para as afirmativas a seguir e
assinale a alternativa que contém a sequência correta
a) V – F – V – V
b) F – V – F – V
c) F – F – V – F
d) V – F – F – F
e) V – F – V – F
(( ) Repouso
(( ) Parada
(( ) Arranca
a) B – C – A
b) C – A – B
c) A – C – B
d) A – B – C
e) B – A – C
FAIRES, V. M. Elementos orgânicos de máquina. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 1971. v. I e II.
TELECURSO MECÂNICA. Elementos de máquinas. Rio de Janeiro: Ed. Globo, 1984. v. I e II.