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Princícios de Projecto
Guia do Formando
COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Social Europeu
IEFP · ISQ
Depósito Legal
ISBN
Copyright, 2000
Todos os direitos reservados
IEFP
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma ou processo
sem o consentimento prévio, por escrito, do IEFP
Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Profissional e Emprego, co-financiado pelo Estado Português, e
pela União Europeia, através do FSE
M.T2.07
Princípios de Projecto
Guia do Formando
IEFP · ISQ Índice Geral
ÍNDICE GERAL
I - INTRODUÇÃO AO PROJECTO
II - ESTRUTURA DE UM PROJECTO
III - MATERIAIS
Princípios de Projecto IG . 1
Guia do Formando
Índice Geral
IV - PROJECTOS DE ESTRUTURAS
V - COMPONENTES MECÂNICOS
• Uniões V.2
• Cavaletes / pinos / estrias V.8
• Eixos e veios V.13
• Resumo V.17
• Actividades / Avaliação V.18
• Introdução Vll.2
• Garantia da qualidade no projecto Vll.2
M.T2.07
IG . 2 Princípios de Projecto
Guia do Formando
IEFP · ISQ Índice Geral
ANEXO An.1
BIBLIOGRAFIA B.1
BIBLIOGRAFIA B.1
M.T2.07
Princípios de Projecto IG . 3
Guia do Formando
IEFP · ISQ Introdução ao Projecto
Introdução ao Projecto
M.T2.07 UT.01
Princípios de Projecto
Guia do Formando
IEFP · ISQ Introdução ao Projecto
OBJECTIVOS
• Identificar um projecto;
TEMAS
• Definição de Projecto
• Perspectiva Histórica
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.T2.07 Ut.01
Princípios de Projecto I . 1
Guia do Formando
Introdução ao Projecto IEFP · ISQ
INTRODUÇÃO AO PROJECTO
Definição de projecto
O problema pode ser dos mais diversos tipos: desde a resolução sobre o
transporte de caixas numa fábrica, à execução de ferramentas, ao transporte
de homens à Lua e, porque não, o projectarmos as nossas férias.
Definição de máquina Pode definir-se "Máquina" como sendo um conjunto de peças ou de órgãos
ligados entre si, em que, pelo menos, um deles é móvel e, se for caso disso, de
accionadores, de circuitos de comando e de potência, etc., reunidos de forma
solidária, com vista a uma aplicação definida, nomeadamente para a
transformação, o tratamento, a deslocação e o acondicionamento de um material.
Deste modo, cada vez mais as empresas que se dedicam ao projecto necessitam
de colaboradores das várias especialidades, constituindo-se em equipas
multidisciplinares.
PERSPECTIVA HISTÓRICA
Os primeiros códigos de que se tem conhecimento terão pertencido a Hamurabi, Primeiros códigos
rei da Babilónia, que governou por volta de 1800 a.c. Estes códigos tentavam
definir a responsabilidade profissional dos construtores e impunham penalizações
a quem os não cumpria. Nessa época todos os grandes projectos estavam
ligados a obras de construção civil, sendo os mais importantes os ligados à
religião (templos,túmulos ) ou à irrigação.
Também os Egipcíos deram grande contributo nesta área. A sua vivência com o
rio Nilo e as suas cheias levaram-nos a desenvolver um sistema de diques,
canais e sistemas de drenagem. O rio servia ainda como principal meio de
transporte, o que contribuíu para o desenvolvimento de barcos apropriados.
Mas onde os Egipcíos se notabilizaram foi na construção das pirâmides, obras
funerárias de grande envergadura. As primeiras foram construídas em forma de
degraus como a de Sakkarah com os seus 62 m de altura (2750 a.c.).
Posteriormente, surgem as pirâmides com as faces planas (2600 a.c.). Destas,
a mais conhecida é a Grande Pirâmide de Cheops com os seus 146,7m de
altura e 2.300.000 de blocos de pedra com um peso médio de 2,5 tonf. (ver
Fig.I.1). Note-se o esforço humano que foi necessário para a eregir numa época
em que os mecanismos de movimentação eram primitivos.
145 m
60 m
A Idade Média, por seu lado, trouxe avanços a nível do conhecimento técnico, o
que vai permitir a evolução das obras. São desta época, na Europa, as grandes
catedrais e castelos. É ainda na Idade Média que se começam a desenvolver
as armas de fogo, com a chegada da pólvora. Quanto à engenharia portuguesa,
desenvolve o fabrico de caravelas que, aliadas a estudos sobre a arte de marear,
possibilitam o início dos Descobrimentos, já na alvorada do Renascimento.
Contudo, todos estes desenvolvimentos são realizados com alguma lentidão
temporal. Surgem, entretanto, grandes homens, que começam a preparar o
desenvolvimento futuro, entre os quais se podem destacar os seguintes:
Leonardo da Vinci (1452-1519), que, para além de artista, era também inventor
e engenheiro, tendo trabalhado, como tal, para diversos príncipes. Os seus
trabalhos estenderam-se nos mais diversos domínios, que vão desde os castelos
às máquinas para a indústria de tecidos.
M.T2.07 Ut.01
No fim do século XIX, começou a ser utilizada uma nova forma de energia, a
electricidade. Esta energia viria a ser a do próximo século, não só pela sua
eficiência, mas também pela sua facilidade de transporte.
M.T2.07 Ut.01
RESUMO
Nesta Unidade Temática, foi definida a noção de projecto, tendo sido abordada
uma perspectiva histórica do mesmo.
M.T2.07 Ut.01
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
M.T2.07 Ut.01
Estrutura de um Projecto
M.T2.07 UT.02
Princípios de Projecto
Guia do Formando
IEFP · ISQ Estrutura de um Projecto
OBJECTIVOS
TEMAS
• Fases de um projecto
• Desenhos
• Notas de cálculo
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.T2.07 Ut.02
Princípios de Projecto II . 1
Guia do Formando
Estrutura de um Projecto IEFP · ISQ
FASES DE UM PROJECTO
Fases de um projecto
Fases de um Projecto
Reconhecimento de uma
necessidade
Definição do problema
Síntese
Análise e optimização
Avaliação
Apresentação
Por vezes, o projecto fica por esta fase se se verificar que a complexidade é tão
grande que não existem, de momento, meios ou conhecimentos para a resolução
do problema.
Identificação do problema
Esta fase é muito importante, porque quanto melhor identificado for o problema
menos tempo será dispendido na procura da solução, dado que se restringe o
leque das fases seguintes. Temos, no entanto, que ter um certo cuidado em
não criar tantas restrições que tornem a solução difícil e dispendiosa.
Síntese
Ex: O transporte das pessoas entre os centros de embarque pode ser feito por
veículos especiais, túnel ou passagem superior com tapetes e escadas rolantes.
M.T2.07 Ut.02
Análise e optimização
Avaliação
• Satisfaz as necessidades?
• É fácil de manter?
Apresentação
• oralmente (comunicações)
• graficamente (desenhos)
M.T2.07 Ut.02
• formato normalizado
• nome da empresa
DESENHOS
Estes desenhos podem ser elaborados por meios informáticos (CAD) ou meios
manuais (estiradores), e devem representar todas as peças ou equipamentos
necessários para uma boa execução.
• número de desenho
• quantidades
• escalas
• soldaduras
• graus de acabamento
Desenho do conjunto
Desenho do sub-conjunto
Desenho de peças
Estes desenhos definem toda a informação para o fabrico das peças, cotas,
acabamentos, tolerâncias, protecção e outras informações julgadas pertinentes
para a peça.
Lista de material
Princípios de Projecto
E sq
uem
1 aH
Bom idrá
ulic
10 2 ba o
Hid No
Ma ráu me LI -
nó lic
a ncla 0 986
12 3 me
tro
tura
11 Iso
lad
4 or d
Válv o Ma
5 u la d
nóm
etro
es
Válv egu
6 u la D ran
ça
irec
Válv cio
7,8 u nal
la d
eS d eC
Válv equ om
ula ênc and
9 de ia oE
Rete léc
Válv tric 13
ula n çã o (4
10 de oP v,3
Rete ilota v)
Válv
ula n çã d a
11,1
2 de o
Cilín Con
dro tr a
13 sH Pre
idrá s s ão
Válv ulic
14 ula os
de
Res Esfe
erv ra
5 15 ató
rio
Filtr de
od Óle
16 eÓ o
Ma leo
cac
17 os
de
Válv Ape
18 ula rto
sd
9 Filtr eS
od egu
A eA ran
spir ça
a çã
o 18
B P
1
2
H1
17 8 7 6 4 3 14
b
16
Esquema Hidráulico
Guia do Formando
Componente Científico-Tecnológica
IEFP · ISQ
M.T2.07 Ut.02
IEFP · ISQ Estrutura de um Projecto
de
nto
e ho SISTEMA DE ACCIONAMENTO
m
u bal
c
Do tra
Sistema de accionamento
de
en h o
to
um b a l
Do t r a
c
NOTAS DE CÁLCULO
• o objectivo
• as garantias
• a situação climatérica
M.T2.07 Ut.02
• as condições de pagamento
• os desenhos
RESUMO
M.T2.07 Ut.02
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
Materiais
M.T2.07 UT.03
Princípios de Projecto
Guia do Formando
IEFP · ISQ Materiais
OBJECTIVOS
TEMAS
• Selecção de materiais
• Tensões e deformações
• Resiliência
• Ductibilidade
• Tenacidade
• Dureza
• Materiais
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.T2.07 Ut.03
SELECÇÃO DE MATERIAIS
Selecção de materiais
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
σ
Tensão
F
= (III.1)
AO
σrupt σe
σ adm = ou (III.2)
N N'
∆l
ε= (III.3)
l0
= Eε (III.4)
M aterial E
Gpa
Aço ao C c/0.15 a0.25 de C 200
Aço inox (18-8) 193
Ligas de alumínio 74,4
Cobre 110
Tungsténio 400
Polietileno 0,138
Vidro 70
εt = µε (III.5)
µ - coeficiente de Poisson
E
G= (III.6)
2 (1 + µ)
M.T2.07 Ut.03
M aterial E µ
Gpa
Aço ao C c/0.15 a0.25 de C 78 0,27
Aço inox (18-8) 73 0,3
Ligas de alum ínio 26 0,33
Cobre 43 0,35
Tungsténio 157 0,27
Polietileno 0,117 0,45
Vidro 28 0,24
Nos materiais dúcteis (aqueles em que a fractura ocorre após grande deformação
plástica), não se consegue saber a tensão de ruptura de compressão porque o
estes plastificam e dá-se um aumento da área o que implica uma diminuição da
tensão.
Na figura. III.3 está representada uma ligação do tipo garfo/olhal onde o esforço
se transmite predominantemente por corte.
Alumínio.....................................0,6
Aço............................................0,75
Cobre.........................................0,9
RESILIÊNCIA
2
σ lA
= (III.7)
2E
DUCTIBILIDADE
TENACIDADE
DUREZA
MATERIAIS
Os materiais utilizados em mecânica são dos mais diversos, indo dos materiais
simples, como a madeira, o aço, plástico, borracha, até aos materiais mais
complexos que são criados em função das caracteristícas pretendidas, como
por exemplo, as fibras de carbono.
Materiais metálicos Os materiais metálicos são todos aqueles que são compostos de um ou mais
elementos metálicos (Fe,Cu, Al, Ni, etc.), podendo também conter elementos
não metálicos (C, N, etc.). Os metais apresentam uma estrutura cristalina e
são bons condutores de calor e de electricidade. Os materiais metálicos e as
suas ligas, são divididos em metais ferrosos, os que têm grande percentagem
M.T2.07 Ut.03
de ferro (aço e ferro fundido) e não-ferrosos, aqueles em que o seu teor de ferro
é nulo ou muito pequeno (alumínio, titânio).
Dos metais ferrosos, o mais utilizado é o aço, na sua vertente aço-carbono e Aço
aços de liga.
Dentro dos aços de liga existe o aço inoxidável, com um teor de Cr superior a Inox
12%. As características mais importantes destes é a sua resistência à corrosão.
Normalmente, estes aços são mais correntes em liga de Cr-Ni. São aços não
magnetizáveis.
Das características mais importantes do alumínio e suas ligas são a boa relação Alumínio
resistência-peso, a sua resistência à corrosão, alta condutividade térmica e
eléctrica e facilidade de maquinagem. A sua baixa densidade faz com que uma
das suas grandes utilizações seja nas viaturas de transporte.
A liga 2024 apresenta uma resistência à tracção de 442MPa. São ligas resistentes
em atmosferas salinas.
Os latões são ligas de cobre e zinco. A percentagem máxima de Zn deve ser Latões
de 45 % , senão tornam-se frágeis. Os latões com um teor de Zn entre 36% e
45% são facilmente torneáveis, permitindo grandes velocidades de corte. Uma
das boas características dos latões é a sua resistência à corrossão.
Materiais polímeros Estes materiais, plásticos e borrachas, são constituídos por cadeias longas de
moléculas, apresentando uma estrutura não cristalina. As suas caracteristícas
mecânicas são muito variadas e têm normalmente pouca resistência ao calor.
Compósitos Compósitos são misturas de dois ou mais materiais com um outro material
compatível que actua como ligante, podendo fazer as combinações possíveis.
Como exemplo, temos o betão os plásticos reforçados com fibras, etc..
No projecto, como já foi referido, ainda antes dos cálculos, é necessário tomar
uma decisão relativamente aos materiais e aos processos de fabrico. Como tal,
deve ter-se bem definido o que se vai projectar, em que meio vai ser inserido,
quantidades, etc.. Esta decisão não é fácil visto que, muitas vezes, para a
mesma peça, existem várias hipóteses, todas elas cumprindo mais ou menos
o pretendido.
M.T2.07 Ut.03
Não nos esqueçamos que o projecto, apesar de ter um valor baixo no seu
custo, no máximo cerca de 10% relativamente à obra no seu todo, pode ter
repercussões posteriores que a tornem excessivamente cara, reduzindo
consequentemente os proveitos finais.
Exemplo III. 1
Um perno roscado M6x95 para ligação de 2 peças em meio salino. Esta ligação
não tem esforço a não ser o criado pelo aperto.
10 Peças
20 000 Peças
Exemplo III. 2
φd
M.T2.07 Ut.03
RESUMO
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
4. Descreva o que acontece a uma barra de aço Fe 360, quando está a ser
traccionada.
M.T2.07 Ut.03
Projecto de Estruturas
M.T2.07 UT.04
Princípios de Projecto
Guia do Formando
IEFP · ISQ Projecto de Estruturas
OBJECTIVOS
TEMAS
• Estruturas metálicas
• Elementos de estrutura
• Dimensionamento
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.T2.07 Ut.04
Princípios de Projecto IV . 1
Guia do Formando
Projecto de Estruturas IEFP · ISQ
PROJECTO DE ESTRUTURAS
As estruturas podem ser feitas com diferentes materiais, tais como o betão
armado, madeira, polímeros, etc.,dependendo do fim a que se destina, da
facilidade de obtenção e dos custos entre outros. Nesta Unidade Temática,
iremos incidir o estudo sobre as estruturas metálicas.
ELEMENTOS DE ESTRUTURA
Viga Elemento da estrutura formada por uma barra de eixo plano, em que duas das
dimensões são pequenas relativamente à terceira (eixo da viga), e submetida a
esforços aplicados no plano que contém o eixo da viga.
M.T2.07 Ut.04
Uma coluna é uma viga colocada na posição vertical e suportando forças Coluna
predominantemente verticais.
Nesta figura, também estão indicados os tipos de esforços que deixam transmitir.
DIMENSIONAMENTO
A verificação das estruturas deve ser feita na base do método dos estados
limites. Entende-se por “estado limite” o estado em que a estrutura deixa de
satisfazer, total ou parcialmente, as exigências de utilização.
Acções ou forças permanentes são as cargas de valor constante, ou com Acções permanentes
pequena variação, que actuam durante toda vida da estrutura (peso da estrutura,
peso dos equipamentos fixos, etc.).
Acções ou forças variáveis são as cargas com valor variável em torno do seu Acções variáveis
valor médio que actuam durante a vida da estrutura (viaturas a deslocarem-se
numa ponte, deslocações de cargas de elevação de uma grua, actuação de
ventos numa chaminé, variação de pressões num reservatório, etc.).
Acções acidentais são as cargas motivadas por solicitações com fraca Acções acidentais
probabilidade de ocorrência (choques de veículos, queda de cargas, rebentamento
de um cabo, sismo, etc.).
É óbvio que, em projecto, as cargas nem sempre aparecem com uma forma
fácil e explícita para aplicação das fórmulas de cálculo.
O exemplo que se segue representa uma viga com cargas e reacções distribuídas
segundo uma quadrática.
Hipóteses simplificativas
Como se pode verificar, e numa situação como a anterior, (Fig. IV.6 e. IV.7),
para simplificação, se substituírmos a carga distribuída por uma carga
concentrada, com o mesmo valor, e aplicarmos as fórmulas de cálculo do
momento flector, obtemos um valor duplo do correspondente à carga distribuída.
Cálculo computacional
Tracção
F
σ= ≤ σ adm (IV.1)
A liq.
F - força de tracção
AIiq -secção transversal, que, tendo furos, estes deverão ser descontados
i = Ι/ Α (IV.2)
M.T2.07 Ut.04
I- comprimento real.
Quando o valor de λ <100, a carga critíca que uma viga de aço à compressão
pode suportar é dada pela fórmula de Euler.
2
π EI
Fcr = 2 (IV.3)
l
E - módulo de elasticidade
l - comprimento da barra
P P
e
P ⎡ ev ⎛ l P ⎞⎟⎤
σmax . = ⎢1 + 2 sec ⎜ ⎥
A⎢ ⎜ 2i AE ⎟⎠⎥ (IV.4)
⎣ i ⎝ ⎦
M.T2.07 Ut.04
P - carga aplicada
i - raio de giração
l - comprimento da coluna
A - secção da coluna
F
σ= (IV.5)
Aϕ
λ - esbeltez da viga
le
λ= (IV.6)
imin
M.T2.07 Ut.04
Flexão
A viga representada, apoiada nos extremos e actuada por uma força P, deforma-
-se tomando a posição a tracejado. Esta deformação vai modificar as forças
internas. O momento flector, actuando no plano ZZ, faz com que a secção rode
em torno do eixo XX. Ao deformar a parte superior, relativamente ao eixo dos XX,
fica com as fibras comprimidas e a parte inferior com elas traccionadas.
M.T2.07 Ut.04
Ao aplicar-se carga numa viga esta vai gerar tensões internas (normais e de
corte) nos diversos pontos. Para as calcular, tem de se determinar os momentos
flectores e os esforços transversos através das equações da estática.
F1 F2
A B C
a
R2
b
R1
Quando se retira a parte direita da viga, a parte esquerda para manter o seu
equilíbrio, tem de ter uma força T (esforço transverso) e um momento M (momento
flector) aplicados na secção B.
MB = R1 × b + F1(b − a ) = 0
F1
R1 T
MB = R1b − F1 (b − a )
Admite-se que nas vigas rectas a linha neutra coincide com a linha do centro de
gravidade.
(IV.7)
Mf
σmax . = (IV.8)
W
WXX = IXX / VXX módulos de rigidez das vigas. Estes módulos podem ser obtidos
a partir de tabelas de perfis ou em casos de vigas compostas (vigas em caixão),
calculados.
R1 - F1 + T = 0 (IV.9)
T = F1 - T1 (IV.10)
M.T2.07 Ut.04
TMest
τ= (para uma secção rectangular) (IV.11)
bΙ
b - lado da secção.
T ⎛⎜ h ⎞
2
− y0 ⎟
2
τ=
2Ι ⎜⎝ 4 ⎟
⎠
(IV.12)
h - altura da viga
Convenção de sinais
Em flexão, os perfis ideais são os perfis do tipo HEB, IPN, IPE, etc. ou
compostos com a mesma forma.
l
F F
R= V= x
2 R
F.x R
Mx = l/2 l/2
2
F.l V
Mmáx =
4
V
F.x
fx = (4.x2-3.l2)
48EI
3 M
F.l
fmáx =
48EI 1
l
F.b.x F
Mx (x<a) = x
l
R1 R2
F.a.b
Mmáx = a b
l
F.b.x 2 2 2 V1
fx = (l -b -x )
6EI.l V2
l
R= V=F F F
x
Mx (x<a) = F.x R R
Mmáx = F.a a a
F.x V
fx (x<a) = (3.l.a-3.a2-x2)
6EI V
F.a
fx (x>a,x<(l-a) ) = (3.l.x-3.x2-a2)
6EI Mmax
fmáx = (3.l2-4.a2)
3
F1(l − a) + F2 .b
R1 =V1= ;
l
F1.a + F2 .(l − b)
R2= V2=
l
M1 (máx se R1<F1) = R1.a ;
M2(máx se R2<F2) = R2.b
Mx (x < a) = R1.x ;
Mx (x > a, x < (l-b) ) = R1.x - (x-a)
4
M.T2.07 Ut.04
Vx = w ( -x) l
x
w.x
Mx = (l-x) R R
2
2
w.l
Mmáx = V
8
V
w.x
fx = (l3-2.l.x2+x3)
24EI
4
5.w.l
fmáx =
384EI
w.l 5
R =
2
w.l
R=V= l
4 x
Vx = w ( 2l - x )
R R
3
w.l 4.x
Mx = (x- 2 )
4 3.l
V
2
w.l V
Mmáx =
12
3 2 4
w.l x x x
fx = (25 - 40 2 + 16 4 )
960EI l l M m ax
4
w.l
fmáx = 6
120EI
M.T2.07 Ut.04
2 l
w.l x x
Vx = ( 1- 3 2 )
6 l
R R
2
w.l.x x
Mx = ( 1- 3 2 ) .5774l
3 l
2 V1
w.l
Mmáx = V2
9 3
3 2 4
w.l .x x x
fx = ( 7 - 10 2 + 3 4 )
360EI l l M max
4
w.l
fmáx = 0,0065
EI 7
l
a
w.a w
R1 = V1 = ( 2.l - a ) ;
2.l R1 R2
2 x
w.a R1/w
R2 =V2 =
2.l
V1
2
w.a a a V2
Mmáx = ( 1 - )2 p/ x = a ( 1 - )
2 2.l 2.l
2
w.a 2 2
fmáx = (2.l2 - a2) 6( 2.l − a ) M max
216EI
8
M.T2.07 Ut.04
3.w.l 5.w.l l
R1 = V1 = ; R2 = V2 =
8 8 w
Vx = R1 - w.x
R1
2 R2
w.x x
Mx = R1.x - R 1 /w
2
V1
9 3
Mmáx = .w.l2 p/ x = .l V2
128 8 3 /8
w.x 3
fx = (l - 3.l.x3 + 2.x3)
48EI M1 l/4
4 M max
w.l
fmáx =
185EI 9
5.F.x l 11.x
Mx (x< l/2) = ; Mx (x>l/2) = F ( - )
16 2 16
l
11.x
Mmáx = F
16 x
3.F.l R1 R2
fx (x < l/2 ) = ( 3.l2 - 5.x2) l/2 l/2
16
V1
F.x
fx (x > l/2 ) = ( x-l)2 (11.x-2.l) V2
96EI
3 3
F.l F.l M1
3/11l
fmáx = p/ x = 0.009317
48EI 5 EI Mmax
5.F 11 .F 10
R1 = V1 = ; R2 = V2 =
16 16
M.T2.07 Ut.04
l
w.l x
R = w
2
w R R
Mx = (6.l.x-l2-6.x2)
12
2
w.l V
Mmáx =
12 V
2
w.x
fx = (l - x )2 .2113
24EI M1
4
w.l
fmáx (x=l/2)
=
384EI 11
F l
R=V=
2 F
x
F
Mx (x< l/2) = (4.x - l) R R
8 l/2 l/2
l 11 .x
Mx (x>l/2) = F ( - ) V
2 16
V
F.l
Mmáx =
8 Mmax 1/4 l
2 M max
F.x 12
fx = ( 3.l - 4.x)
48EI
M.T2.07 Ut.04
R = V = w.l l
x w
Vx = w.x
2
w.x
Mx = - R
2
2
w.l
Mmáx =
2 V
w
fx = ( x4 - 4.l3.x - 5.l4)
24EI
4
w.l M max
fmáx =
8EI 13
w.l
R = V=
2 l
2 w
w.x
Vx = x
2.l
3 R
w.x
Mx =-
6.l
2
w.l V
Mmáx = -
6
2
w.(l − x )
2
(l − x )
fx = [ 2.l.x + ( l - x )2 - ]
24EI 5.l M max
4 14
w.l
fmáx (x=0)
=
30EI
M.T2.07 Ut.04
Viga encastrada num extremo e livre no outro, com uma carga concentrada.
F
R=V=F
Mx = F.x
R
Mmáx = F.l
F V
fx = ( 2.l3 - 3.l2.x + x3)
6EI
3
F.l
fmáx =
3EI
M max
15
Após relembrar o modo de trabalho das vigas, vamos analisar o modo como
estas estruturas são projectadas.
Estruturas recticuladas
Este tipo de estruturas foi dos primeiros tipos utilizados na construção metálica.
Ela é formada na sua essência por diversos perfis (L, U, H) ligados entre si nos
nós (considerados articulações), constituindo geometrias variáveis, e onde as
cargas só são aplicadas nos nós ou transferidas para os mesmos.
Este tipo de estruturas toma cada vez mais importância devido à menor utilização
de mão-de-obra e à menor altura dos elementos de viga, do que as estrututas
recticuladas.
• o comprimento dos parafusos deve ser tal que saia fora da zona de aperto,
pelo menos um passo;
M.T2.07 Ut.04
• a espessura dos cordões de canto não deve ser maior do que 0,7 da menor
espessura dos elementos a ligar;
• as superfícies a soldar devem estar bem limpas (sem escórias nem gordura);
RESUMO
M.T2.07 Ut.04
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. Um varão de diâmetro 50, está sujeito a duas forças opostas de 5000 kgf ,
no seu eixo longitudinal. Qual é o tipo de tensão a que fica sujeito o varão?
Calcule o seu valor.
Componentes Mecânicos
M.T2.07 UT.05
Princípios de Projecto
Guia do Formando
IEFP · ISQ Componentes Mecânicos
OBJECTIVOS
• Calcular os cavaletes;
RESUMO
TEMAS
• Uniões
• Eixos e veios
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.T2.07 Ut.05
Princípios de Projecto V . 1
Guia do Formando
Componentes Mecânicos IEFP · ISQ
UNIÕES
Um dos elementos de uma cadeia cinemática é a união que faz a ligação entre
dois veios. Esta destina-se a transmitir o binário e a velocidade em determinados
parâmetros e também a compensar possíveis desalinhamentos. Normalmente,
compete ao projectista escolher, de entre as uniões existentes no mercado,
aquela que mais lhe convêm ao fim em vista, tendo em conta as informações
indicadas nos catálogos e o tipo de montagem que pretende.
Uniões rígidas
Estas uniões servem para ligar dois veios perfeitamente alinhados. Se assim
não for, à mínima deformação do sistema, aparecerão esforços suplementares
nos apoios, podendo estes ser, mais ou menos, rapidamente danificados.
Uniões flexíveis
• desalinhamento axial;
• desalinhamento radial.
Estas uniões flexíveis podem ser ou não rígidas em rotação, ou seja, com ou
sem elasticidade torcional.
Estas uniões são formadas por duas meias-uniões em ferro fundido, aço ou
alumínio, sendo feito o contacto entre elas através de um meio elástico (borracha,
elastómero, plástico ou aço de mola).
Entre estes, estão as uniões com dentes em aço ou as uniões com discos de
aço.
Estas uniões caracterizam-se pela sua boa flexibilidade angular, assim como
pela aceitação de pequenos deslocamentos axiais e radiais.
M.T2.07 Ut.05
As uniões com dentes de aço são formadas por dois meios cubos em aço,
tendo cada um deles um dentado na periferia com dentes de forma bombeada.
Estes dois meios cubos são inter-ligados por um carter, também em aço, tendo,
a uma distância bem definida, dentes interiores rectos, onde engrenarão os
dentes dos meios cubos. Estas uniões necessitam de ter massa de lubrificação.
• A ligação do veio de saída do redutor ao tambor, se fosse feita por uma união
rígida,implicava que o veio assentava sobre três apoios. Isto implicaria um
sistema hiperestático, o que obrigaria a um alinhamento perfeito, difícil de
conseguir na prática. Este desalinhamento poderia vir a trazer problemas
para o redutor, tais como, momentos nos veios e, consequentemente, na
caixa do redutor. Com a introdução de uma união de dentes fixa ao tambor,
o sistema passava a ser estático, havendo, assim, uma grande redução de
momentos no veio, conforme se vê na figura:
Binário=(9550´N) / n
Binário: N.m N-potência em kw n-rotações em r.p.m.
Cavaletes
d ≤ Ιu ≤ 2d (V.1)
Cálculo
h
t
l d
d1
Ie
b f
f
ft h2
t h
d1 d b h1
ft
2M t Fórmulas
p1 = (V.2)
iluh1d
2Mt
p2 = (V.3)
iluh2 d
Tensão de corte
Ft
τ= (V.4)
blu
M.T2.07 Ut.05
Mt - momento torsor;
d - diâmetro do veio;
b - largura do cavalete;
Pino
p=const.
d / D ≅ 0,5 - -I / D ≅ 1 (V.6)
d - diâmetro do pino;
D - diâmetro do veio;
4Mt
A pressão específica média p =
dDl
2M t
A tensão de corte τ =
dDl
Pressão específica
2Mt
p=
dmu A
3
A= Zh l
4 1u
Z - nº de estrias.
h1 - altura real
l1 - comprimento útil.
EIXOS E VEIOS
Eixo é um elemento sobre o qual gira ( por exemplo, uma roldana) ou oscila
uma peça móvel, não estando, este, sujeito a torções.
Cálculo de um eixo
Cálculo de um veio
varões - wp = ( πxD3) / 16
Predominantemente estática 1 1
Carga gradual, pequenos choques 1,5 a 2 1 a 1,5
Carga súbita, grandes choques 2,5 1,5 a 3
Claro, que na maior parte dos casos os veios não estão unicamente sujeitos a
esforços de torção, mas também a esforços de flexão, como por exemplo um
veio de um redutor. Nesta situação, é preciso fazer a composição das tensões
de acordo de um dos critérios de composição de tensões.
M.T2.07 Ut.05
I-momento de inércia
θ = Mt l / Ip G
Mt - momento torsor
M.T2.07 Ut.05
RESUMO
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
M.T2.07 Ut.05
A Estética e Ergonomia
em Projecto
M.T2.07 UT.06
Princípios de Projecto
Guia do Formando
IEFP · ISQ A Estética e Ergonomia em Projecto
OBJECTIVOS
RESUMO
Nesta Unidade Temática foram apresentadas ideias sobre a estética
em projecto e os diversos problemas existentes entre o homem e a
máquina.
TEMAS
• A Estética no projecto
• Ergonomia
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.T2.07 Ut.06
Princípios de Projecto VI . 1
Guia do Formando
A Estética e Ergonomia em Projecto IEFP · ISQ
A ESTÉTICA NO PROJECTO
Podemos dizer que a estética em projecto (design industrial) teve o seu início
com o aparecimento da máquina na produção de objectos.
Isto aconteceu na primeira metade do século passado, visto ser nessa altura
que surgiram objectos produzidos com a finalidade de alguma produção em
série.
O projecto, evoluindo ao longo dos tempos numa componente técnica, viu surgir
um outro aspecto menos evidente, mas bastante importante, que é o design,
ou seja, a execução de projectos com a introdução de valores estéticos.
É um facto que, na construção civil, tal se verifica desde os tempos mais remotos
(pontes, edifícios), onde quase sempre houve intervenção no sentido estético.
É indispensável que nunca se perca a ideia de que o homem vai ser o centro da
máquina, quer na óptica do fabricante, quer no aspecto do utilizador, quer na da
sua manutenção.
ERGONOMIA
Medidas antropométricas
Rampas
αº 0_6 6_10 10_20
y
75 g/h até 1:10 1:10_1:6 1:6_1:2,5
x 90 90 90
150
X
αº 24_38 38_50
z
x 90 90_85
75
m ínim o y 215_230 230_240
X
150
75
150
αº 50_75 50_75
a x 85_95 _________
S a S
z 165_105 165_105
Largura 50_60 entre corrimãos mínimo 60 I.L.
E s ca la s fix a s
75 75
αº
150
75 __9 0
90
90
z 105 __ 75
w m ín im o 1 5
t
t L a rg u ra m ín im o 4 0 n o rm a l 4 5 60
w =15
D is tâ n c ia e n tr e d e g ra u s
m ín im o t = 2 9 t = 6 3 / 2 s in α + c o s α
α z
m á x im o t = 3 3 t V e r tic = 6 3 / 2 = 3 1 .5
w =15
2,30
1,65
1,75
1,45
1,75 90 75-80 40
Espaço necessário para Homem Comprimento de um Passagem mais
de pé passo estreita
90-1,05
80 1,15 1,15-1,30m
90-100 70
10
Espaço mínimo de passagens Dimensão de um posto de
trabalho com passagem
1,95
60
40
1,10m
20 30
1,28
70-74
70-74
45
75-80 85 9090 90
Dimensões à mesa de trabalho de pé e Dimensões à mesa para trabalho em cadeia
sentado
Note-se a diferença entre o interior de uma viatura antiga e uma moderna, para
se ver a evolução do projecto no que respeita a ergonomia. Enquanto na primeira,
o espiríto era o homem adaptar-se ao carro (bancos fixos, pouca visibilidade,
volante e comandos fora de posição, etc.), hoje é o carro a adaptar-se ao homem
(bancos reguláveis, comandos em posição correcta, volantes com posições de
escolha múltipla, interiores climatizados e outros).
Cotas em mm 2260
2030
altura total
altura total altura da vista
altura da vista altura dos ombros
altura dos ombros 788
712 altura do
Altura normal de altura do cotovelo
trabalho cotovelo
assento
assento
joelho 685 joelho
610
1010
940
1320
1470
1600
1065
1470
1620
1750
735
990
560
840
510
355
254
240 240
Posição de 67
5 2 50
trabalho 3595 50 35
5
5
Posição de trabalho
1015
1470
Superfície máx.
1095
1625
355
406
de trabalho Superfície máx.
Superfície de trabalho
normal de
trabalho
G
C H
B
L
72
D F
70-74
A
K
ESFORÇO HUMANO
Meio ambiente
RESUMO
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
4. Qual é o momento que se pode obter numa manivela com 300mm de raio?
M.T2.07 Ut.06
Garantia da Qualidade
no Projecto
M.T2.07 UT.07
Princípios de Projecto
Guia do Formando
IEFP · ISQ Garantia da Qualidade no Projecto
OBJECTIVOS
RESUMO
Nesta Unidade Temática apresentaram-se as acções necessárias para
assegurar a garantia da qualidade no projecto.
TEMAS
• Introdução
• Revisão do projecto
• Alterações de projecto
• Aprovação do projecto
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.T2.07 Ut.07
INTRODUÇÃO
Qualidade no projecto A empresa ou entidade responsável pela elaboração do projecto deve implementar
um sistema de qualidade que garanta a capacidade de organização para
satisfazer os requisitos de qualidade inerentes às especificações do projecto.
Além das necessidades e expectativas do utilizador, o projecto deve ter em Requisitos da Qualidade
conta outros requisitos, tais como, os que são relativos à segurança, factores
ambientais, normas e requisitos legais, sempre que aplicáveis. A aptidão ao
uso, a prevenção contra a má utilização, o tempo de vida útil do produto e,
consequentemente, a fiabilidade, a manutibilidade e a conservação constituem,
também, requisitos da qualidade a ter em consideração na execução do projecto.
Estes aspectos devem ser analisados por especialistas das diversas áreas
envolvidas, advindo daí a necessidade das equipas de projecto serem
multidisciplinares.
• cálculos e desenhos;
• critério de aceitação;
REVISÃO DO PROJECTO
Verificação da conformidade A extensão da revisão do projecto depende, entre outros factores, do grau de
complexidade e do risco envolvido, mas deve abranger os seguintes aspectos:
ALTERAÇÕES DE PROJECTO
Para permitir que sejam identificadas, as alterações do projecto devem ser Alterações de projecto
revistas, aprovadas e registadas. A totalidade dos registos relativos à revisão do
projecto, anteriormente referidos, devem ser tomados em consideração,
consoante a extensão das alterações e os efeitos que podem produzir.
APROVAÇÃO DO PROJECTO
Após a revisão final do projecto, este deve ser aprovado pelos intervenientes na
sua elaboração e revisão, constituindo esta operação a última fase da elaboração
de um projecto (cálculo e desenhos).
M.T2.07 Ut.07
RESUMO
M.T2.07 Ut.07
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
Avaliação e Controlo
de Projectos
M.T2.07 UT.08
Princípios de Projecto
Guia do Formando
IEFP · ISQ Garantia da Qualidade no Projecto
OBJECTIVOS
RESUMO
Nesta Unidade Temática apresentaram-se as acções necessárias para
assegurar a garantia da qualidade no projecto.
TEMAS
• Introdução
• Revisão do projecto
• Alterações de projecto
• Aprovação do projecto
• Resumo
• Actividades / Avaliação
M.T2.07 Ut.07
INTRODUÇÃO
Qualidade no projecto A empresa ou entidade responsável pela elaboração do projecto deve implementar
um sistema de qualidade que garanta a capacidade de organização para
satisfazer os requisitos de qualidade inerentes às especificações do projecto.
Além das necessidades e expectativas do utilizador, o projecto deve ter em Requisitos da Qualidade
conta outros requisitos, tais como, os que são relativos à segurança, factores
ambientais, normas e requisitos legais, sempre que aplicáveis. A aptidão ao
uso, a prevenção contra a má utilização, o tempo de vida útil do produto e,
consequentemente, a fiabilidade, a manutibilidade e a conservação constituem,
também, requisitos da qualidade a ter em consideração na execução do projecto.
Estes aspectos devem ser analisados por especialistas das diversas áreas
envolvidas, advindo daí a necessidade das equipas de projecto serem
multidisciplinares.
• cálculos e desenhos;
• critério de aceitação;
REVISÃO DO PROJECTO
Verificação da conformidade A extensão da revisão do projecto depende, entre outros factores, do grau de
complexidade e do risco envolvido, mas deve abranger os seguintes aspectos:
ALTERAÇÕES DE PROJECTO
Para permitir que sejam identificadas, as alterações do projecto devem ser Alterações de projecto
revistas, aprovadas e registadas. A totalidade dos registos relativos à revisão do
projecto, anteriormente referidos, devem ser tomados em consideração,
consoante a extensão das alterações e os efeitos que podem produzir.
APROVAÇÃO DO PROJECTO
Após a revisão final do projecto, este deve ser aprovado pelos intervenientes na
sua elaboração e revisão, constituindo esta operação a última fase da elaboração
de um projecto (cálculo e desenhos).
M.T2.07 Ut.07
RESUMO
M.T2.07 Ut.07
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
Anexo
M.T2.07 An.01
Princípios de Projecto
Guia do Formando
IEFP · ISQ Bibliografia
BIBLIOGRAFIA
Princípios de projecto B . 1
Guia do Formando