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Templo dos Anjos

Festival de Wesak 2008


Lua Cheia de Maio

Cada ano, mais e mais pessoas de orientação espiritual estão reconhecendo a importância dos três Festivais
espirituais principais, de Áries, Tauro e Gêminis, como constituintes de um fluxo unido de energias que afetam a
consciência humana. A Páscoa, ou o Festival do Cristo Ressuscitado, é seguido do Festival da Lua Cheia de Wesak,
ou Festival de Buda. Ambos se fundem com  a energia da inteligência da raça humana durante o terceiro Festival
de Gêminis, culminando no Dia Mundial de Invocação. Durante este período de Lua Cheia, a atenção se centra
sobre Wesak, ou Festival de Buda.

Os que aceitam o fato de Deus uno, como faz a maioria das pessoas inteligentes da atualidade, não têm nenhuma
dificuldade em aceitar igualmente que existem numerosas formas de aproximar-se d’Ele. Cada uma das principais
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religiões mundiais, que surgiram através dos tempos em diferentes épocas e entornos humanos, tem um valor, uma
energia e uma qualidade específicos para estabelecer na consciência humana.

As duas religiões que tiveram maior impacto e estimularam as mudanças mais profundas na consciência humana
durante os últimos dois mil e quinhentos anos foram o resultado da vida e trabalho de Siddharta Gautama Buda e
de Jesus Cristo. Tanto o Budismo, em suas diversas formas, como Cristianismo, sob suas diversas denominações, se
estenderam pelo mundo e juntos reúnem um número de seguidores maiores que todas as demais religiões juntas.
Para muitas pessoas, estes ensinamentos não constituem algo separado ou diferente, exceto como instituições
organizadas. Os valores que ensinam formam um desenvolvimento complementar e seqüencial dos princípios
fundamentais. É sabido que o Cristo e o Buda são irmãos, além de filhos do Deus Uno.   O Buda predisse a vinda do
Cristo. E o Cristo, aparecendo em uma época posterior, edificou sobre o trabalho já estabelecido por Buda,
agregando os ensinamentos requeridos pela humanidade durante a era de Piscis, estes últimos 2.000 anos. A
cooperação entre estes dois filhos de Deus é um incessante serviço, enfocado atualmente sobre o possível
desenvolvimento espiritual durante o período seguinte de 2.000 anos da era de Aquário e enfocado, também na
preparação para o reaparecimento do Cristo.

O Senhor Buda funciona na Vida planetária como o intermediário espiritual entre o centro planetário superior,
Shamballa, “onde a vontade de Deus é conhecida”, e a Hierarquia Espiritual, o centro cardíaco planetário. Ele é a
expressão da sabedoria de Deus e o indicador do Propósito divino. O Buda é a encarnação da Luz, assim como o
Cristo é a encarnação do Amor. Serve durante o Festival de Wesak no período da Lua Cheia de Touro, para
comunicar a luz da sabedoria à humanidade, através  do Cristo e da hierarquia. Cada ano, mediante este ato de
comunhão e cooperação entre o Cristo e o Buda, se fortalece a relação planetária entre o centro “onde a vontade de
Deus é conhecida” e o centro “que chamamos de raça dos homens”.

O Festival de Wesak representa certas idéias muito bem definidas e claramente assinaladas e o oferecimento de
uma grande oportunidade. As idéias que  representa poderiam enumerar-se como segue:

Em primeiro lugar este Festival enlaça o passado com o presente como nenhum outro Festival, relacionado com
qualquer das religiões mundiais, o fez. Representa uma verdade viva e uma oportunidade presente. Em seu mútuo
serviço à raça, o Buda e o Cristo produzem este enlace. Também fundem Oriente e Ocidente e unem numa
totalidade a tradição cristã, as crenças budistas e hindus e a aspiração de todos os crentes do mundo de hoje,
ortodoxos e não ortodoxos. As distinções religiosas desaparecem.
Em segundo lugar, este Festival assinala o momento de máxima benção espiritual no mundo. É uma época de uma
chegada inusitada de vida e de estimulação espiritual e serve para vitalizar a aspiração de todos.

Em terceiro lugar, no momento do Festival e mediante o esforço unido do Cristo e do Buda, trabalhando na mais
estreita colaboração, abre-se um canal de comunicação entre a humanidade e Deus, pelo qual o amor e a sabedoria
do Mesmo Deus podem descer para um mundo expectante e necessitado. Falando simbolicamente, e recordando
que os símbolos sempre velam uma verdade, poderia afirmar-se que na época da Lua Cheia, é como se subitamente,
se abrisse de par em par uma porta que, em outros momentos, permanecesse fechada. Através dessa porta os
aspirantes e discípulos podem contatar  energias que, de outra forma, não estariam facilmente acessíveis. Através
dessa porta pode realizar-se uma aproximação à verdade e  à realidade e Àqueles que guiam a humanidade que não
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é possível  em outros momentos. Ela está à disposição de todos quantos se encontram em ambos os lados da porta e
cada vez o estarão mais.

Na atualidade, o mais necessário é desenvolver a intuição e a discriminação dos discípulos do mundo. Devem
aprender a sentir a visão superior, a responder ao dia da oportunidade e a alcançar a relação superior consciente,
seja qual for o preço para o ser inferior. Ao fazer isto, deverão  recordar que o ser inferior, devido a sua natureza
íntima e fechada, parecerá anormalmente atrativo e pode transcender-se só a um preço infinitamente elevado.
Portanto, deve desenvolver-se a intuição grupal e o sentido de valores deve ajustar-se muito mais adequadamente,
antes que possa estar à altura dos requerimentos e cumprir sua função, que é inaugurar a nova era.  A descida da
força espiritual, no tempo do Festival de Wesak, tem como objetivo a estimulação da intuição dos discípulos
agrupados, dos aspirantes e da gente de boa vontade.

As Forças de Iluminação estão especialmente ativas durante este período dos Festivais. Emanam do centro cardíaco
e estão relacionadas com a compreensão e a sabedoria divinas. O Buda e o Cristo constituem as duas expressões
mais destacadas desta energia de amor-sabedoría até a data. As Forças de Iluminação afetam especialmente os
grandes movimentos educativos e os foros de pessoas em todas as terras, assim como afetam a qualidade dos valores
que se despregam através dos  meios de comunicação de massas. Todas as formas de comunicação pública, os
oradores, os escritores, os comentadores e os trabalhadores sociais terminam afetados por esta energia que flui à
mente. A mesma consciência  humana é atualmente receptora das energias de iluminação que introduzem novas
idéias e influenciam os assuntos humanos em geral.

O Festival de Wesak forma um ponto  de coesão para quem, em síntese e simbolicamente, se une em meditação e
em pensamento reflexivo como representantes tanto do Reino de Deus como da humanidade. Estabelece uma
solidariedade de fato entre as aproximações Orientais e Ocidentais para um entendimento superior, porque tanto o
Cristo como o Buda estão presentes e ativos durante este ciclo anual.

O Festival de Wesak é um Festival de Lua Cheia universal, ou planetário, para pessoas de todas as crenças. É um
elevado ponto de inspiração para o trabalho do ano que vem. Todos podem cooperar na consciência neste fluxo
singularmente disponível de energias espirituais. Todos podem participar na meditação e no esforço por expressar
uma irmandade prática como forma de vida. O valor de semelhante serviço grupal unido, no alinhamento com o
Cristo e o Buda e as Forças de Iluminação, é óbvio e inspirador. Mediante o emprego de mantras ou plegarias
mundial, a Grande Invocação, as energias disponíveis podem invocar-se magneticamente e pôr-se literalmente ao
alcance da consciência humana:
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A Grande Invocação
Do ponto de Luz na Mente de Deus,
Que aflua luz às mentes dos homens.
Que a Luz desça à Terra.

Do ponto de Amor no Coração de Deus,


Que aflua amor aos corações dos homens.
Que o Cristo retorne à Terra.

Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida,


Que o propósito guie as pequenas vontades dos homens -
O propósito que os Mestres conhecem e a que servem.
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Do centro a que chamamos raça dos homens,
Que se cumpra o Plano de Amor e Luz,
E que se feche a porta onde se encontra o mal.

Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra.

Hoje e por toda a Eternidade.

Amém Amém Amém


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O Cristo Cósmico.
Urge saber em nome da verdade que Cristo não é algo meramente histórico. As pessoas estão
acostumadas a pensar em Cristo como um personagem histórico que existiu há uns 2 mil anos.
Tal conceito resulta equivocado porque o Cristo não é do tempo. O Cristo é atemporal. O Cristo
desenvolve-se de instante em instante, de momento em momento. Ele em si mesmo é o Fogo
Sagrado, o Fogo Cósmico Universal.

Se nós esfregamos a cabeça de um palito de fósforo, brota o fogo. Os cientistas dirão que o fogo é
o resultado da combustão, porém isso é falso. O fogo que surge de dentro do palito de fósforo
está contido no próprio palito, apenas que com a fricção o libertamos de sua prisão e ele aparece.
Podemos dizer que o fogo em si mesmo não é o resultado da combustão e sim que a combustão é
o resultado do fogo.

Convém entender, meus caros irmãos, que a nós o que mais interessa é o fogo do fogo, a chama
da chama, a assinatura astral do fogo. A mão que movimenta o palito de fósforo para que dele
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surja a chama tem fogo, vida, senão não poderia se movimentar. Depois que o fósforo se apaga, a
chama segue existindo na quarta vertical. Os cientistas não sabem que coisa é o fogo, utilizam-
no porém o desconhecem.

Tampouco sabem o que é a eletricidade, utilizam-na, porém não a conhecem. Assim mesmo,
meus queridos irmãos, convêm que entendam o que é o fogo. Antes que a Aurora da Criação
vibrasse intensamente, o fogo fez a sua aparição.

Lembrem-se, queridos irmãos, que há dois unos, o primeiro uno é Aelohim, enquanto que
Elohim é o segundo uno. O primeiro uno é o Imanifestado, o Incognoscível, a divindade que não
pode ser pintada, simbolizada ou burilada. O segundo uno brota do primeiro uno e é o
Demiurgo, o Arquiteto do Universo, o Fogo.

Quero que entendam que um é o fogo que arde na cozinha ou no altar e o outro é o fogo do
espírito, como Aelohim ou como Elohim. Elohim é pois o Demiurgo, o Exército da Voz, a
Grande Palavra. Cada um dos Construtores do Universo é uma chama viva, fogo vivo.

Está escrito que Deus é um fogo devorador. O Fogo é o Cristo, o Cristo Cósmico! Elohim em si
mesmo brotou de Aelohim. Elohim por si mesmo se desdobra, se duplica para iniciar a
manifestação cósmica, se transforma em dois, em sua esposa, na Mãe Divina. Quando o uno se
desdobra em dois, surge o três que é o Fogo.

As criaturas do fogo tornam o caos fecundo para que dele surja a vida. Sempre que o uno se
desdobra em dois, o terceiro, o fogo, aparece. O fogo torna fecundas as águas da existência e
então o caos se transforma no Andrógino Divino.

Assim, convém entender que o Exército da Palavra é fogo e que esse fogo vivente, esse fogo vivo
e filosofal, que torna fecunda a matéria caótica, é o Cristo Cósmico, o Logos, a Grande Palavra.
Mas, para que o Logos apareça, para que venha a manifes-tação, o uno deve se desdobrar no
dois, isto é, o Pai se desdobra na Mãe e da união dos dois opostos nasce o terceiro, o Fogo. Esse
fogo é o Cristo, o Logos, que torna possível a existência do universo na aurora de qualquer
criação.

Convém que entendamos melhor o que é o Cristo! Que não nos contentemos em recordar a
questão meramente histórica porque o Cristo é uma realidade de instante em instante, de
momento em momento, de segundo em segundo. Ele é o Criador! O fogo tem o poder de criar os
átomos e de desintegrá-los, o poder de dirigir as forças cósmicas universais etc. O fogo tem
poder para unir todos os átomos e criar universos, assim como tem o poder para desintegrar
universos: O mundo é uma bola de fogo que se acende e se apaga segundo Leis.
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Assim que o Cristo é o fogo. Por isso, se vê sobre a cruz as quatro letras: INRI, as quais
significam: IGNIS NATURA RENOVATUR INTEGRAM, e que equivalem à frase: O fogo
renova incessantemente a natureza.

Agora, creio que estão entendendo porque a nós interessa a assinatura astral do fogo, a chama da
chama, o oculto, o aspecto esotérico do fogo. É que na realidade o fogo é crístico. Ele tem poder
para transformar tudo o que é, tudo o que foi e tudo o que será. INRI é o que nos interessa. Sem
INRI não é possível que nós nos cristifiquemos.

Já foi dito que o Cristo Íntimo, o Cristo Cósmico, tem de dar três passos, de cima para baixo e
através das sete regiões do Universo. Também disse que o Cristo deve dar três passos de baixo
para cima. Eis aqui o mistério dos três passos e dos sete passos da Maçonaria. É uma lástima que
os irmãos maçons tenham esquecido isto. Em todo caso, o Crestos, o Logos, resplandece no
zênite da meia-noite espiritual.

Tanto no ocaso como no oriente, cada uma destas três posições é respeitada nas sete regiões. O
místico que se guia pela estrela da meia-noite, pelo Sol Espiritual, sabe o que significam esses
três passos dentro das sete regiões. Pensamos também no sol, no raio e no fogo. Eis aqui as três
luminárias, os três aspectos do Logos, nas sete regiões.

Quando o uno se desdobra no dois, surge o terceiro e este é o fogo que cria e volta novamente a
criar. Esse terceiro pode criar com o poder da palavra, com a palavra solar ou palavra mágica,
com a palavra do Sol Central. Assim cria o Logos.

É por meio do fogo que podemos nos cristíficar. Inutilmente terá nascido o Cristo em Belém se
não nascer em nosso coração também. Inutilmente terá sido crucificado, morto e ressuscitado na
Terra Santa se não nascer, morrer e ressuscitar também em nos.

Precisamos encarnar o Crestos Cósmico, o espírito do fogo, torná-lo carne em nós. Enquanto
não o tivermos feito, estaremos mortos para as coisas do espírito porque Ele é a vida, o Logos, a
Grande Palavra... Heru Pa-kroat.

Ele é Vishnu. A palavra Vishnu vem da raiz vish que significa penetrar. Ele penetra em tudo o
que é, foi e será. É preciso que penetre em nós para que nos transforme radicalmente. Somente
através do fogo conseguiremos aniquilar o Ego. Quem pretender aniquilar o Ego unicamente
com o intelecto seguirá pelo caminho do erro.

Obviamente, precisamos nos autoconhecer, se é que queremos nos cristificar e se queremos nos
autoconhecer para conseguir a cristificação, precisamos nos autoobservar, ver a nós mesmos.
Somente por este caminho será possível se chegar um dia à desintegração do Ego.
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O Ego é a soma total de todos os nossos defeitos: ira, cobiça, luxúria, preguiça, orgulho, inveja,
gula etc. Ainda que tivéssemos mil línguas para falar e paladar de aço, não conseguiríamos a
enumeração de todos os nossos defeitos cabalmente.

Dizia que precisamos nos auto-observar para nos autoconhecer porque se observarmos a nós
mesmos descobriremos nossos defeitos psicológicos e assim poderemos trabalhar sobre eles.
Quando alguém admite que tem uma psicologia, começa a se observar e isso o converte de fato
numa criatura diferente.

Quero que entendam, meus queridos irmãos gnósticos, a necessidade de se aprender a observar a
si mesmo, a ver a si próprio. Mas, há que se saber observar porque uma coisa é a observação
mecânica e outra a observação consciente.

Aquele que conhece pela primeira vez os nossos ensinamentos poderá dizer: Mas que ganho com
me observar? Isso é aborrecedor! Já vi que tenho ira e já percebi que sinto ciúmes... e daí? Claro
que esta é a observação mecânica. Precisamos observar o observado. Repito: precisamos observar
o observado. Isso já é observação consciente de nós mesmos.

A observação mecânica de si mesmo não nos conduzirá jamais a nada. Ela é absurda,
inconsciente e estéril. Precisamos de auto-observação consciente de nós mesmos. Somente assim
poderemos verdadeira-mente nos autoconhecer para trabalhar sobre nossos defeitos.

Sentimos ira em um dado instante. Vamos então observar o observado – a cena da ira. Não im-
porta que o façamos mais tarde, porém tratemos de fazê-lo. Ao observar o observado, saberemos
realmente se o que vimos em nós foi ira ou não, já que pode ter-se provocado alguma síncope
nervosa que tomamos como ira.

De repente, fomos invadidos pelos ciúmes. Pois, vamos observar o observado. O que foi que
observamos? Talvez que a mulher estava com outro tipo. E se for mulher? Talvez tenha visto seu
marido com outra mulher e sentiu ciúmes. Em todo caso, serenamente e em profunda
meditação, observaremos o observado para saber se realmente existiram ou não os ciúmes.

Ao observar o observado, o faremos através da meditação e da auto-reflexão evidente do Ser.


Assim, a observação torna-se consciente. Quando alguém torna-se consciente de tal ou qual
defeito de tipo psicológico pode trabalhá-lo com o fogo.

Faz-se necessária a concentração em Réia, Cibeles, Maria, Stella-Maris, Tonantzin etc. Ela é uma
parte de nosso Ser, porém derivada. Ela é a serpente ígnea de nossos mágicos poderes, a cobra
sagrada, o fogo ardente. Com seus poderes flamígeros, ela pode desintegrar o defeito psicológico,
o agre-gado psíquico que tenhamos auto-observado conscientemente. É óbvio que por sua vez a
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essência, fogo engarrafado no agregado psíquico em desintegração, resplandecerá, será liberado.
À medida que formos desintegrando os agregados, os percentuais de essên-cia – fogo crístico – se
multiplicarão. Um dia o fogo resplandecerá dentro de nós mesmos aqui e agora. É necessário que
o fogo arda em nós. Só INRI, o nome sagrado posto sobre a cruz do Mártir do Calvário, pode
aniquilar os agregados psíquicos.

Aqueles que pretendem desintegrar todos esses agregados sem ter em conta o fogo seguem pelo
caminho equivocado e não somente andam mal como também extraviam os demais. Diz-se que
o Crestos nasceu na aldeia de Belém há cerca de 2 mil anos. Isto é falso porque a aldeia de Belém
não existia naquela época. Belém tem raiz caldéia: BEL e Bel é o fogo; a Torre de Fogo dos
caldeus.

Em nosso corpo, a torre é a cabeça e o pescoço porque o resto do corpo é o templo. Quem
conseguiu elevar o fogo sobre si mesmo, quem o pôde levantar até a cabeça, até o cérebro, até o
topo, de fato converteu-se no corpo do Crestos – o fogo – o espírito do fogo.

Somente o espírito original, o primogênito, poderá nos cristificar totalmente. É o fogo, fohat,
ardendo dentro de nós mesmos que nos transformará totalmente. Uma vez que o fogo esteja
ardendo dentro de nós, seremos mudados totalmente, seremos conver-tidos em criaturas
diferentes, seremos convertidos em seres distintos, e gozaremos de plena iluminação e dos
poderes cósmicos. Assim que, entendido isto, meus queridos irmãos, devemos trabalhar com o
fogo.

Ao que sabe, a palavra dá poder. Ninguém a pronunciou e ninguém a pronunciará a não ser
aquele que O encarnou. O Cristo – o espírito do fogo – não é um personagem meramente
histórico. Ele é o Exército da Palavra, uma força que está além da personalidade, do Ego e da
individualidade. Ele é uma força como a eletricidade, como o magnetismo, um poder, um grande
agente cósmico e universal, a força elétrica que pode dar origem a novas manifestações. Esse
fogo cósmico entra no homem que está devidamente preparado, no homem que tenha na Torre
essa Belém ardendo.

Quando o Cristo encarna num homem, este se transforma radicalmente. Ele é o Menino Deus
que deve nascer em cada criatura. Assim como Ele nasceu no universo há milhões de anos para
organizar totalmente este sistema solar, assim também deve nascer em cada um de nós. Ele nasce
no Estábulo de Belém, isto é, entre os animais do desejo, entre os agregados psí-quicos que
precisa aniquilar, uma vez que só o fogo consegue aniquilar tais agregados. Assim, o fogo aparece
onde esses agregados estão para destruí-los, para torná-los poeira cósmica e libertar a alma, a
Essência. Como poderia ele libertar a alma, se não penetrasse profundamente no organismo
humano?
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No Oriente, Cristo é Vishnu e repito: a raiz vish significa penetrar. O fogo, o Cristo, o Logos,
pode penetrar nas profundezas do organismo humano para queimar as escórias que tem dentro.
No entanto, precisamos amar o fogo e render culto à chama.

Chegou a hora de entender que só o fohat pode nos transformar radicalmente. Cristo dentro de
nós opera aniquilando as raízes do mal. INRI quei-mando os agregados psíquicos é formidável:
os reduz a cinzas. Porém, precisamos trabalhar com o fogo.

Por isso, em nossos trabalhos de concen-tração, devemos invocar a Serpente Ígnea de nossos
mágicos poderes porque só com o fogo conseguimos aniquilar todos os elementos psíquicos
indesejáveis que carregamos em nosso interior. O frio lunar nunca conseguirá quebrantar os
agregados psíquicos. Neces-sitamos dos poderes flamígeros do Logos, necessitamos do INRI para
nos transformar.

Meus caros irmãos entendam todos o que é a Semana Santa. A Semana Santa tem sete dias. Nos
tempos antigos, tudo era regido pelo calendário solar: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter
e Saturno.
Os dias eram: dia da Lua (domingo), dia de Mercúrio (Segunda-feira), dia de Vênus (terça), dia
do Sol (quarta), dia de Marte (quinta), dia de Júpiter (sexta) e dia de Saturno (sábado).
Infelizmente, este calendário foi alterado por tipos fanáticos na Idade Média. A Semana Santa é
profundamente significativa. Recordem os sete e os três passos da Maçonaria.

O Cristo deve arder em primeiro lugar no nosso corpo humano. Mais tarde, a chama deve se
depositar no fundo da alma e por último, no fundo do espírito. Esses três passos através das sete
esferas são profundamente significativos. Obviamente, esses três passos básicos e fundamentais
acham-se contidos nas sete esferas do mundo e do universo.

Inquestionavelmente, a Semana Santa tem raízes esotéricas bem profundas porque o Iniciado
deve trabalhar sobre as forças lunares, sobre as forças de Mercúrio, com as forças de Vênus, do
Sol, de Marte, de Júpiter e de Saturno. O Logos desenvolve-se em sete regiões e de acordo com
os sete planetas do Sistema Solar.

A chama deve aparecer no corpo físico, deve avançar pelo corpo vital, prosseguir seu caminho
pela senda astral, continuar sua viagem pelo mundo da mente, deve chegar até a esfera do
mundo causal, continuar ou prosseguir sua viagem pelo mundo búdico ou intuicional e por
último, no sétimo dia, terá chegado ao mundo de Atman, o mundo do espírito. Então, o Mestre
receberá o Batismo de Fogo que o transformará radicalmente.
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Obviamente, todo o Drama Cósmico, tal como está escrito nos quatro evangelhos, deverá ser
vivido dentro de nós mesmos aqui e agora. Isso não é algo meramente histórico, é algo para se
viver aqui e agora.

Os três traidores que crucificam o Cristo e que o levam à morte estão dentro de nós mesmos. Os
maçons os conhecem e os gnósticos também os conhecem: Judas, Pilatos e Caifás. Judas é o
demônio do desejo que nos atormenta. Pilatos é o demônio da mente que para tudo tem
desculpa. Caifás é o demônio da má vontade que prostitui o altar.

Esses são os três traidores que vendem o Cristo por 30 moedas de prata. As trinta moedas
representam todos os vícios e paixões da humanidade. Trocam o Cristo pelas garrafas nos bares,
trocam o Cristo pelo prostíbulo ou pelo leito de Procusto, trocam o Cristo pelo dinheiro, pelas
riquezas, pela vida sensual... vendem-no por 30 moedas de prata.

Irmãos, lembrem-se que foram as multidões que pediram a crucificação do Senhor. Todas essas
multidões gritam: Crucifica! Crucifica! Não são só as de 2 mil anos atrás, não! Essa gente que
pede a crucificação do Senhor está dentro de nós mesmos, e repito: aqui e agora! São os
agregados psíquicos desumanos que carregamos em nosso interior, são todos esses elementos
psíquicos indesejáveis que levamos dentro, os demônios vermelhos de Seth, viva personificação
de todos os nossos de-feitos de tipo psicológico. São eles os que gritam: Crucifica! Crucifica! E o
Senhor é entregue à morte. Quem o açoita? Não são por acaso todas essas multidões que levamos
em nosso interior? Quem cospe nele? Não são todos esses agregados psíquicos que perso-nificam
nossos defeitos? Quem coloca nele a coroa de espinhos? Não são por acaso todas essas criações do
inferno que nós mesmos geramos?

O acontecimento da história crística não é de ontem, é de agora, do presente. Não pertence


meramente a um passado, como julgam os ignorantes ilustrados. Porém, aqueles que
compreenderem, trabalharão para a cristificação.

O Senhor é erguido no Calvário e sobre os cumes majestosos do Calvário dirá: Aquele que crê
em mim nunca andará nas trevas, mas terá a luz da vida. Eu sou o pão da vida. Eu sou o pão
vivo, e o que come de minha carne e bebe de meu sangue terá a vida eterna, e eu o ressuscitarei
no último dia. O que come da minha carne e bebe do meu sangue, em mim mora e eu nele. O
Senhor não guarda rancor de nenhuma pessoa.

Meu Pai, em tuas mãos encomendo meu espírito! Pronunciada esta grande palavra, não se escu-
tará senão raios e trovões em meio a grandes cataclismos interiores. Cumprido este trabalho do
espírito no corpo, o Cristo, Krestos, Christus ou Vishnu, o que penetra, será depositado em seu
místico sepulcro.
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Eu lhes digo em nome da verdade e da justiça que depois disso, no terceiro dia, após o terceiro
ato, será levantado, ressuscitado no Iniciado, para transformá-lo numa criatura perfeita. Quem o
conseguir se converterá de fato em um deus terrivel-mente divino, além do bem e do mal.

Assim, o Cristo, Nosso Senhor, o Espírito do Fogo, desce. Ele quer entrar em cada um para
transformá-lo, para salvá-lo, para aniquilar seus agregados psíquicos que carrega em seu interior,
para fazer dele algo diferente, para convertê-lo em deus.

Temos de aprender a ver o Cristo não do ponto de vista meramente histórico, mas como o fogo,
como uma realidade presente, como INRI.

Diz-se que Ele tinha 12 Apóstolos, pois esses 12 Apóstolos estão dentro de nós mesmos aqui e
agora. São as 12 partes fundamentais de nosso próprio Ser, as do 12 Potestades dentro de cada
um de nós, em nosso próprio Ser interior profundo.

Há um Pedro que entende profundamente dos Mistérios do sexo.


Há um João que representa o Verbo, a Grande Palavra. Heru Pa-Kroat.
Há também umTomé que nos ensina a dirigir a mente.
Há um Paulo que nos mostra o caminho da sabedoria, da filosofia, da gnose.
Dentro de nós está também Judas. Não aquele Judas que entrega o Cristo por 30 moedas de prata
e sim um Judas diferente. Um Judas que entende a fundo a questão do Ego. Um Judas cujo
evangelho irá nos levar à dissolução do mim mesmo, do si mesmo.
Há um Felipe que é capaz de nos ensinar a viajar fora do corpo físico através do espaço.
Há um André que nos indica com precisão meridiana o que são os três Fatores de Revolução da
Consciência: Nascer ou como se fabricam os corpos existenciais superiores do Ser. Morrer ou
como se desintegram os fatores particulares que se relacionam conosco especificamente e em
cada um de nós. Sacrifício pela humanidade: a cruz de Santo André. Indica a mescla de enxofre e
mercúrio tão indispensável para a criação dos corpos existenciais superiores do Ser mediante o
cumprimento do DEVER PARLOK. Isto é pro-fundamente significativo.
Mateus, científico qual ninguém, existe em nós e ensina-nos a Ciência Pura, desconhecida pelos
cientistas que só conhecem essa podridão de teorias universitárias que hoje estão em moda e
amanhã passam a fazer parte da história... Ciência pura é comple-tamente diferente! Somente
Mateus pode nos instruir nela.
Lucas, com seu evangelho solar, é profeta. Ele nos indica como haverá de ser a vida na Idade de
Ouro.

Cada um dos 12 está dentro de nós mesmos porque Nosso Senhor tem 12 partes fundamentais,
os 12 Apóstolos, aqui e agora.
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Assim, aqueles que quiserem chegar a ser magos no sentido transcendental da palavra terão de
aprender a se relacionar consigo mesmo, com cada uma das 12 partes do Ser. Isto só será possível
queimando com INRI os agregados psicológicos que carregamos em nosso interior. Enquanto o
Eqo existir em nós, o correto relacionamento com todas e cada uma das partes de nosso Ser será
impossível.

Porém, se nós incinerarmos o Ego, então poderemos estabelecer corretas relações com nós mes-
mos e com cada um dos 12 que existem em nós. Assim que tirem da cabeça a idéia dos 12
Apóstolos históricos... Busquem-nos dentro de si... Lá estão eles, todos eles dentro de cada um,
aqui e agora.

Chegou a hora de um cristianismo mais esotérico, mais puro, mais real. Chegou a hora de sair da
questão meramente histórica e passar para a realidade dos fatos.

A própria cruz do Calvário é profundamente significativa. Bem sabemos que o phalus vertical
dentro do cteis formal formam uma cruz. Em outras palavras, enfatizaremos: o lingam-yoni
corretamente unido forma cruz. É com essa cruz que temos de avançar pelo sendeiro que irá nos
conduzir até o Gólgota do Pai. Convido a todos para entrarem no caminho da cristificação.

Não se esqueçam que cada vez que o Senhor de Compaixão vem ao mundo é odiado por três
tipos de homens: Primeiro, pelos Anciães. São as pessoas cheias de experiência que dizem: Esse
homem está louco. Vejam o que traz. Não escutem o que está a dizer porque não está de acordo
com o que pensamos. Nós temos experiência. Esse homem prejudica e causa danos. O segundo
tipo são os fariseus, os intelec-tuais. Ele é rechaçado pelos intelectuais da época. Cada vez que o
Senhor de Glória veio ao mundo, os intelectuais estiveram contra ele. Odeiam-no mortal-mente
porque não se encaixa dentro de suas teorias. Ele representa um perigo para o sistema deles, para
seus sofismas etc. O terceiro tipo é constituído pelos sacerdotes. Todos eles O vêem como um
perigo para a sua respectiva seita.
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Assim que, em nome da verdade, digo-lhes que o Cristo é
tremendamente revolucionário, rebelde. Ele é o fogo que
vem para queimar todas as podridões que carregamos
dentro. Ele é o fogo que vem para reduzir a cinzas os
nossos preconceitos, os nossos interesses, as nossas
abominações e até as nossas experiências de tipo pessoal.

Pensam por acaso que o Cristo poderia ser aceito por todos
esses milhões de seres humanos que povoam o mundo?
Equivocam-se! Cada vez que Ele vem ao mundo, as
multidões levantam-se contra Ele. Esta é a crua realidade
dos fatos!

De Semana Santa estou falando e digo em nome da


verdade e da justiça que somente o fohat, ardendo dentro
de nós, poderá nos salvar.

Nenhuma teoria, nenhum sistema, poderá nos levar à libertação. Aqueles que pretendem
aniquilar o Ego à base de puras teorias, como frio intelecto, são seres meramente reacionários,
conservadores e retardatários que marcham pelo caminho do grande equívoco.

Esta Babilônia que levamos dentro, esta cidade psicológica que carregamos em nosso interior,
onde vivem os demônios da ira, da cobiça, da luxúria, da inveja, do orgulho, da preguiça, da gula
etc., deve ser destruída com o fogo. Necessitamos levantar agora dentro de nós mesmos a
Jerusalém Celestial. Recordem que os cimentos da Jerusalém Celestial são 12 e que em cada um
deles está escrito o nome de algum Apóstolo. Os nomes dos 12 apóstolos estão nos 12 cimentos.
Essa Jerusalém deve ser edificada dentro de nós mesmos. Mas, isso somente será possível algum
dia se com o fogo destruirmos a Grande Babilônia, a mãe de todas as fornicações e abominações
da terra, a cidade psi-cológica que todos nós carregamos em nosso interior. Quando o
conseguirmos, edificaremos a Jerusalém Celestial aqui e agora em nós mesmos.

Repito, a base dessa Jerusalém Celestial são os 12 Apóstolos: Não estou me referindo aos que
viveram há 2 mil anos, os quais são meramente simbólicos. Estou falando dos 12 Apóstolos que
existem dentro de nós mesmos, as 12 partes do Ser autoconscientes e independentes. Eles são o
fundamento da Jerusalém que devemos edificar em nós mesmos.

A cidade de Jerusalém tem 12 portas e em cada uma das 12 portas há um anjo que representa
cada um dos 12 dentro de nós mesmos. E as 12 portas são 12 pérolas preciosas, 12 portas de
liberdade, 12 portas de luz e de esplendor, 12 poderes cósmicos... A cidade toda é de ouro puro...
suas ruas, avenidas e praças. O ouro do espírito que devemos fabricar na Forja dos Cíclopes. A
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Templo dos Anjos


cidade não tem necessidade de iluminação externa, de sol externo ou de lua externa, porque o
Senhor é sua luz. Ele é o fogo e arderá dentro de nos mesmos. O muro da grande cidade tem 144
codos. Se somamos estes números entre si temos: 1 + 4 + 4 = 9. Nove e a Nona Esfera, o sexo.
Somente através da transmutação da energia criadora poderemos fazer o fogo arder em nós. O
tamanho da cidade é de 12 mil estádios. Isto nos lembra os 12 trabalhos de Hércules necessários
para se conseguir a completa Auto-Realização Íntima do Ser. Lembra-nos também os 12 anciões
e os 12 Apóstolos.

No centro da cidade está a Árvore da Vida, os dez sefirot da cabala hebraica: Kether, Chokmah e
Binah são a Coroa Sefirótica. Chesed, Geburah, Tiphereth, Netzach, Hod, Jesod e Malchut são as
sete regiões do Universo. A Árvore da Vida alegoriza as 12 grandes Regiões Cósmicas. Ditoso
daquele que chega ao Eon-13, onde a Pistis Sophia deve permanecer sempre.

Dentro da Jerusalém Celestial encontramos também os 24 anciões que, prosternados no chão,


depositam suas coroas aos pés do Cordeiro. Esse Cordeiro Imolado é o fogo que arde neste
universo desde a aurora da criação, desde o amanhecer deste universo. Os 24 anciões são
também vinte e quatro partes de nosso próprio Ser e o Cordeiro é o Ser de nosso Ser.

Ditoso daquele que possa se alimentar com os frutos da Árvore da Vida porque será imortal!
Ditoso daquele que possa se alimentar com cada um desses frutos! Aquele que consegue de
verdade se nutrir com essa corrente de vida, que vem do eon-13 até o corpo humano, jamais
conhecerá enfermidades e se tornará imortal.

Porém, para alguém poder se nutrir com a Árvore da Vida, precisará antes de tudo eliminar os
agregados psíquicos. Lembrem-se que os agregados psíquicos, viva personificação de nossos
erros, alteram o corpo vital e este, alterado, danifica o corpo físico. Assim, surgem as
enfermidades em nós.

O que é que produz as úlceras? Por acaso, não é a ira?


O que é que produz o câncer? Por acaso, não é a luxúria?
O que é que produz a paralisia? Por acaso, não é a vida materialista, grosseira, egoísta e fatal?

As enfermidades são causadas pelos agregados psíquicos ou demônios vermelhos de Seth, vivas
personificações de nossos erros.

Quando todos os demônios vermelhos de Seth tenham sido aniquilados com o fogo, quando até a
nossa própria personalidade tenha sido queimada, então seremos nutridos pela Árvore da Vida.
A vida descendo desde o Absoluto através dos 13 eons entrará em nosso corpo e nos tornará
imortais. A saúde será recobrada e jamais se voltará a ter enfermidades.
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Templo dos Anjos


Para nada servem os cientistas com as suas ciências de cura. Se eles curam o paciente, este volta
a adoecer. É claro que o Ego mete o veneno de suas morbosidades e podridões dentro dos órgãos
e os destrói. Eis aqui a origem de todas as enfermidades. As pessoas querem uma panacéia para se
curar, porém enquanto tiverem o Ego vivo, serão enfermas.

Chegou a hora de entender que precisamos queimar a Babilônia dentro de nós mesmos e edificar
a Jerusalém. E a Jerusalém Celestial vista de longe é como uma pedra de jaspe transparente como
o cristal. Ela é a Pedra Filosofal. Ditoso aquele que consegue a Pedra Filosofal porque se
transformará radicalmente e terá poderes sobre o fogo, sobre o ar, sobre as águas e sobre a terra!

Necessitamos de um cristianismo esotérico, puro. Um cristianismo vivo e não um cristianismo


morto. Um cristianismo gnóstico que possa nos transformar radicalmente. As Instituições
Gnósticas, a Igreja Gnóstica e nossos estudantes gnóstico-antropológicos mostrarão à humanidade a
Senda da Libertação. Mas, assim como estamos, com um Ego vivo, forte e robusto, marchamos pelo
caminho do erro. Precisamos aprender a amar o fogo e a trabalhar na realidade com OS MISTÉRIOS DO
FOGO!

Este texto foi retirado do site: www.gnosisonline.org/Teologia_Gnostica/O_Cris...


 

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