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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

EM ARTES CÊNICAS

Estética, Crítica e História das Artes Cênicas.

PROJETO DE MESTRADO

Teatro de Fronteira:
Por Uma Estética de Fronteira.

por

Almando José Storck Junior


Profa. Dra. Luciana Dias da Costa
Prof. Dr. Berilo Luigi Deiró Nosella

Ouro Preto/MG - Novembro/2017


INTRODUÇÃO

A ideia central surgiu através de questionamentos pessoais sobre a contribuição


das técnicas de trabalho de ator para a construção de uma autonomia pessoal e/ou
acadêmica. A inquietação veio, inicialmente, de memórias sobre depoimentos de
antigos alunos, de oficinas a qual ministrei, sobre como o teatro os ajudava no dia-a-
dia, seguido de amigos e alunos que me interpelavam nos corredores da universidade,
sobre uma oficina de teatro para ajuda-los a “falar melhor em público, se soltarem em
apresentações orais, etc.”.
Após a provocação me senti impulsionado a pesquisar mais sobre o teatro como
função metodológica. Mas, como toda pesquisa, o caminhar do processo de coleta de
informações, me mostrou mais conceitos e itens a serem trabalhados do que supunha.
Então decidi delimitar alguns conceitos e ideias a serem estudadas e desenvolvidas
para que a metodologia proposta possa ser fruída da melhor maneira a influenciar o
maior número de áreas da vida cotidiana. Dividi a pesquisa em três pilares: estético,
social e metodológico, na qual as informações encontradas na pesquisa entrarão com
parte fundamentais para o entendimento da construção da metodologia.
Na construção de novas estéticas, a metodologia vem propor que espetáculos
apresentem sempre um diálogo entre dramaturgia e relatos de experiência, propondo
sempre um novo olhar para antigas histórias, com traços de vida pessoal, ou não.
Como relevância social a criação de uma metodologia focada no empowerment
social e acadêmico, ressalta a importância da autonomia do indivíduo sobre a realidade
cultural e política da qual ele está inserido, o valor do pensamento crítico na elaboração
de questões acadêmicas e da relevância da oralidade no momento da explanação de
resultados da pesquisa teórica e/ou prática.
Ao iniciar o levantamento bibliográfico, descobri que algumas áreas da pesquisa
não se encontravam, como uma metodologia que me desse um suporte na validação
dos resultados, ocasionando uma dúvida sobre a relevância desta. Persistindo na ideia,
cheguei em metodologias qualitativas como a a/r/tografia, na qual falarei no capítulo

seguinte. Preenchido a lacuna, pode se iniciar a etapa de ação da pesquisa, que é a


execução de uma oficina focada para toda a comunidade acadêmica, incluído docentes,
do ensino superior e aberta a comunidade externa.
O resultado desta pesquisa, tem como proposta, contribuir com as técnicas do
Teatro do Oprimido, assim como utilização de técnicas contemporâneas do trabalho de
ator, como a Biomecânica, e os Viewpoints. Além de descobertas e fortalecimento de
inteligências, como a inteligência corporal, inter e intrapessoal e a emocional.
Ressaltando que a metodologia escolhida, tem por função questionar as metodologias
atuais e construir novas, baseadas na relação do a/r/tógrafo com o objeto da pesquisa.
O uso da performatividade como aporte na metodologia do trabalho científico,
vem sido explorada por estudantes, mestres e doutores desde a década de 90 como
instrumento de pesquisa. Exemplos como estes podem ser encontrados nos artigos de
Pagès, 20101, Fels, 1999, Linds, 2002 e Michaels2, 2000, nestes exemplos a pesquisa
performativa enfatiza forma, função e ação e a pesquisa cria um espaço especializado
(aberto e dialógico) que é simultaneamente assegurado para a investigação e
expressão (FINLEY apud SINNER et all, 2013. p. 106).

OBJETIVOS

Geral

1
PAGÈS, Judit Vidiella. Pedagogias de Contacto: Performance y Prácticas de Corporización. In
DAMIANO, Gilberto A.; PEREIRA, L. H. P.; OLIVEIRA, Wanderley C. (orgs.) Corporeidade e educação:
tecendo sentidos. São Paulo-SP. Cultura Acadêmica. 2010.
2
Encontrados no Quadro 1 – Resumo das teses e dissertações baseadas em artes defendidas na
Faculdade de Educação da UBC em 1994, no artigo de SINNER et all, 2013. P. 116-119.
Propor a criação de uma metodologia, baseada nas técnicas, clássicas e
contemporâneas, de trabalho de ator e da performance art, que abarque as
inteligências múltiplas, como a inteligência corporal-cinestésica, pessoal e a emocional,
o uso do empowerment como ganho de autonomia, além de obter o flow, como
resposta, através da promoção de atividades autotélicas.

Objetivos Específicos:
 Contribuir para a criação de novas estéticas teatrais;
 Cooperar com um aporte teórico-prático para a metodologia científica;
 [Re]elaborar estratégias de enfrentamento social através do teatro;

REFERENCIAL TEÓRICO

O teatro é comumente usado para interpretar ou representar uma mensagem a


qual se busca uma compreensão dinâmica e prática de algum interesse teórico, como
nos sugere Burnier, 2009, interpretar quer dizer traduzir, e representar significa “estar
no lugar de” (o chefe de gabinete que representa o prefeito), mas também pode
significar o encontro de um equivalente. [...] “Equivalente” é “ter o mesmo valor sendo,
mesmo assim, diferente” (p. 21). Logo, todo intérprete é um intermediário, alguém que
está entre. Encontrar o equivalente entre o que se estuda/pesquisa e o que se transmite
é sempre uma tarefa árdua, porém louvável.
A prática teatral ainda é vista como um artificio lúdico-pedagógico nas esferas
educacionais, principalmente nos ensinos fundamental e médio, onde a equação
“Texto+Decorar+Marcação=Teatro” é usada de forma corriqueira como processo de
ensino aprendizagem, e sem nenhum preparo prévio daquele que deveria transmitir
conhecimento. É preciso um olhar mais atento à prática teatral. No mundo
contemporâneo aperfeiçoaram-se as técnicas já estabelecidas e surgiram outras mais
estruturadas e com foco naquilo que deve ser o principal elemento do teatro: o ator. O
ator - é ele mesmo, obra de arte viva. Por isso a necessidade, cada vez maior, em
trabalhar o seu instrumento artístico, ou seja, seu corpo, sua voz, seus afetos, suas
relações, seu conhecimento, sua criatividade e sensibilidade. Os pioneiros da
dramaturgia centrada no ator, como François Delsarte, Emile Jaques-Dalcroze, Jacques
Coupeau dentre outros, deixaram bases satisfatórias para o surgimento de técnicas de
dramatização e composição cênica.
O conceito de inteligência usada nesta investigação, é o conceito clássico do
psicólogo e cientista Howard Gardner, que define a mesma como sendo
... uma competência intelectual humana que deve apresentar um conjunto de
habilidades de resolução de problemas – capacitando o indivíduo a resolver
problemas ou dificuldades genuínos que ele encontra e, quando adequado, a
criar um produto eficaz – e deve também apresentar o potencial para encontrar
ou criar problemas – por meio disso propiciando o lastro para a aquisição de
conhecimento novo (GARDNER, p. 56).

Através do seu conceito Gardner ampliou o debate e criou sete tipos de inteligências,
que podem ser encontradas no clássico As Estruturas da Mente: A Teoria das
Inteligências Múltiplas. Das sete, farei uso de duas: a corporal-cinestésica e inteligência
pessoal. Além destas, também farei uso da inteligência emocional, desenvolvida pelo
cientista Daniel Goleman, e as características da mente emocional (GOLEMAN, p. 305-
310).
O conceito de empowerment vem ganhando força no decorrer deste século como
um suporte teórico-prático entre os grupos sociais mais vulneráveis (negros, índios,
mulheres, homossexuais, dentre outros) e em instituições privadas e públicas com
objetivo de ampliar o sistema decisório até o menor nível dando aos grupos de trabalho
o poder e a autonomia de como realizar suas tarefas. Por não se tratar de um termo
fechado, sua funcionalidade reside exatamente na mudança de mentalidade a partir da
percepção do sujeito das próprias forças, que resulta em um comportamento de
autoconfiança. Através desse processo, pessoas renunciam ao estado de tutela, de
dependência, de impotência, e transformam-se em sujeitos ativos, que lutam para si,
com e para os outros por mais autonomia e autodeterminação, tomando a direção da
vida nas próprias mãos (KLEBA, 2009, p. 735).
Em saúde mental o termo é habitualmente usado para definir o aumento do
poder e autonomia pessoal e coletiva de indivíduos e grupos sociais nas relações
interpessoais e institucionais, principalmente daqueles submetidos a relações de
opressão, dominação e discriminação social (VASCONCELOS, 2003), sua função
máxima é de gerar expectativas de reabilitação em indivíduos e grupos acometidos de

algum transtorno mental, e reinserção dos mesmos no meio social. Por se tratar de um
termo especifico para tratamento do sofrimento psíquico, é adaptável para trabalho com
grupos que tem o anseio de empoderar-se de relações institucionais tirânicas e de difícil
inserção e manejo, tanto nas hierarquias sociais (família, igreja, círculo social, etc.)
como as hierarquias trabalhistas e educacionais, onde, por exemplo, no último caso, o
processo burocrático difere, em sua funcionalidade, com toda uma metodologia de
ensino-aprendizagem do corpo docente de uma instituição, visto que “a universidade
ajuda a sociedade na busca de encontrar os instrumentos intelectuais que, dando ao
homem consciência de suas necessidades, lhe possibilitam escolher meios de
superação das estruturas que o oprimem” (LUCKESI, 1991. p. 43).
Uma das ideias centrais da investigação, é o Flow, que é um estado mental onde
as habilidades individuais se encontram com os desafios de uma determinada
atividade, estacionando entre a excitação e o controle. O grande ganho do flow para a
realização de tarefas é o autotelismo, ou atividades autotélicas. Uma atividade
autotélica seria realizada por si mesma, tendo a experiência como meta principal. [...]
Uma pessoa autotélica precisa de poucos bens materiais e pouco entretenimento,
conforto, poder ou fama, porque o que ela faz já é gratificante” (CSIKSZENTMIHALYI,
p. 115).
O método positivista de investigação científica considera que tanto o processo
como os resultados da pesquisa convêm que sejam matematizados, isto é, reduzidos a
termos numéricos, em defesa de maior objetividade e confiabilidade. Mas a noção de
investigação e a forma de abordá-las foram se ampliando e estendendo para além da
limitada noção de pesquisa científica, como, por exemplo, a Investigação Baseada em
Arte (IBA), que seria um
...tipo de pesquisa de orientação qualitativa que utiliza procedimentos artísticos
(literários, visuais e performativos) para dar conta de práticas de experiência em
que tantos os diferentes sujeitos (investigador, leitor, colaborador) como as
interpretações sobre suas experiências desvelam aspectos que não fazem
visíveis em outros tipos de pesquisa (HERNÁNDEZ, 2013. p. 44).

Sendo assim, algumas pesquisas não se enquadram no modelo positivista, pois


não visam quantificar o indivíduo, apenas se concentrar nos seus relatos biográficos e
centralidades narrativas como processo qualitativo de coleta e análise de dados,
visando fazer um diagnóstico fundamentado dos fatos para se alcançar uma mudança
intencional no comportamento dos indivíduos ou de uma fração da população e propor
a ação saneadora ao problema enfrentado (CHIZZOTTI, 2016. p. 79)
A a/r/tografia é uma das muitas formas de Investigação Baseada em Arte, uma
Pesquisa Viva, um encontro constituído através de compreensões, experiências e
representações artísticas (IRWIN, 2013. p. 28), ou seja, através de um método artístico
(literatura, música, performatividade) a pesquisa a/r/tográfica amplia a interpretação da
perspectiva de realidade que se apresenta e possibilita novas resoluções do problema
suscitado.

METODOLOGIA
Levantar dados bibliográficos acerca:

o Das técnicas clássicas e contemporâneas do trabalho de ator, e da


performance art;
o Da aplicação das inteligências para o cotidiano;
o Do uso do empowerment como estratégia de enfrentamento social;
o E do estado de flow para a promoção de atividades autotélicas.
Utilização do levantamento bibliográfico como base de sustentação e
fortalecimento da metodologia proposta;
Elaborar questionários qualitativos, como instrumento avaliativo de coleta de
dados.
Construção de toda metodologia para realização da oficina, construída pelas
seguintes etapas:
 Pesquisa de exercícios teatrais.
 Cronograma de atividades.
 Preparação do material físico.
 Seleção do material humano.
Realizar uma Oficina de Teatro, para a comunidade acadêmica e comunidade
externa em geral, como forma de verificação do método proposto.
Analisar os dados dos participantes da oficina através dos questionários
qualitativos e dos “Diários de Bordo”, com o objetivo de fundamentar a proposta
metodológica.
A metodologia aplicada nesta investigação, é uma metodologia qualitativa
intitulada a/r/tografia, esta que faz uso do objeto artístico, seja construído durante a
pesquisa seja objeto já pronto usado como referência para a pesquisa, como suporte na
construção da ideia a ser investigada, ajudando a preencher um vazio pedagógico nas
comunidades e um vazio criativo em escolas ou outros ambientes de aprendizagem
(IRVIN, 2013. p. 34).

6- PLANO DE TRABALHO
6- CRONOGRAMA

ANO 2018
ATIVIDADES J F M A M J J A S O N D
Levantamento Bibliográfico X X
Elaboração do Questionário X
Construção da Metodologia X X
Realização/Aplicação da Oficina X
Coleta de Dados X X

ANO 2019
ATIVIDADES J F M A M J J A S O N D
Sistematização do Material Coletado X X
Análise dos Dados Coletados X X
Organização do Roteiro X
Redação da Dissertação X X X
Entrega da Dissertação X
Defesa da Dissertação X
REFERÊNCIAS

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BOGART, Anne. LANDAU, Tina. The Viewpoints Book: a practical guide to


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BURNIER, Luís Otávio. A Arte de Ator: da técnica a representação. 2ª Ed. Campinas.
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CSIKSZENTMIHALYI, Mihaly. A Descoberta do Fluxo: a psicologia do envolvimento
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