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Artigo original

O EFEITO AGUDO DAS DIVERSAS RESPIRAÇÕES DO YOGA SOBRE A


FREQUÊNCIA CARDÍACA E PRESSÃO ARTERIAL DE UM INDIVIDUO
HIPERTENSO: UM ESTUDO DE CASO

Daianny Mathias de Sousa Silva¹

Ruy Bandeira de Vasconcelos Junior²

¹Discente do curso de Bacharelado em Educação Física no Centro Universitário


Maurício de Nassau de Recife – PE, Brasil. – Email: daiannymathias@hotmaill.com
Telefone: (81) 9 8824-7754
²Docente do curso de bacharelado em Educação Física do Centro Universitário
Maurício de Nassau, Recife, Brasil, Doutorando em Biologia Celular e Molecular
Aplicada pela Universidade de Pernambuco, Mestre em Biologia Celular e Molecular
Aplicada pela Universidade de Pernambuco e Licenciado em Educação Física pela
Universidade Federal de Pernambuco.e-mail: ruyb2005@yahoo.com.br

RESUMO

A pressão arterial elevada, ou hipertensão, é avaliada como uma das doenças


crônico degenerativas mais comuns e um dos principais fatores de risco para casos de
cardiopatia. O Yoga, por outro lado, tem sido apontado como uma prática de solução
não medicamentosa e aliado à saúde, trabalhando com recursos que promovem a
redução dos sintomas de patologias como a hipertensão, usando técnicas como a
respiração para conscientizar o praticante do seu bem estar físico e mental. Foi realizado
um estudo de caso onde o participante voluntário foi submetido a três diferentes tipos de
exercícios respiratórios utilizados na prática do Yoga e analisado durante cinco
semanas. O estudo tem como objetivo analisar o efeito dos exercícios respiratórios
provenientes da prática do Yoga sobre a frequência cardíaca (FC) e pressão arterial
(PA) de um individuo hipertenso e teve como método a análise da FC e PA após sessão
de exercícios respiratórios durante cinco semanas. Os efeitos das respirações utilizadas
na filosofia de vida Yoga demonstram uma atividade esperada e significativa dentro dos
fatores analisados, frequência cardíaca e pressão arterial, é válido destacar
principalmente o índice de pressão arterial sistólica onde foi detectada uma resposta
constante nos resultados, sendo avaliada como parâmetro para a diminuição da ação
simpática no sistema nervoso do individuo hipertenso participante.

Palavras-chave: pressão arterial; frequência cardíaca; respiração; yoga.

ABSTRACT

High blood pressure, or hypertension, is considered one of the most common


chronic degenerative diseases and one of the main risk factors for heart disease. Yoga,
on the other hand, has been identified as a practice of non-drug solution, acting as one
ally of health, working with resources that promote the reduction of symptoms of
pathologies such as hypertension, by using techniques, such as breathing, to make the
practitioner aware of his physical and mental well-being. A case study was carried out
where the volunteer participant underwent three different types of breathing exercises
used in Yoga practice and analyzed for five weeks. The aim of this study is to analyze
the effect of breathing exercises from Yoga practice on the heart rate and blood pressure
of a hypertensive individual, and had as method the analysis of the heart rate and blood
pressure after each session of respiratory exercises, during five weeks. The effects of
breaths used in the Yoga philosophy of life demonstrate an expected and significant
activity within the analyzed factors, heart rate and blood pressure, it is worth noting
especially the systolic blood pressure index where a constant result was detected in the
results, being evaluated as a parameter for the reduction of the sympathetic action in the
nervous system of the participant hypertensive individual.

Keywords: blood pressure; heart rate; breath; yoga.

INTRODUÇÃO

A hipertensão, também chamada de pressão alta, é caracterizada quando a


pressão arterial é sistematicamente igual ou maior que 140 por 90. Essa doença pode
afetar os vasos sanguíneos, coração, rins e cérebro. Todas as consequências da
hipertensão podem ser evitadas ou retardadas quando o indivíduo hipertenso é
acompanhado por médicos e tem o tratamento adequado sobre o controle da pressão1.
A pressão arterial pode ser regulada a curto prazo essencialmente por dois
mecanismos: primeiramente, o sistema nervoso autônomo associado aos barorreceptores
e quimiorreceptores: o outro mecanismo é a regulação humoral que é feita por uma
variedade de substâncias liberadas por diferentes células e hormônios acionados por
informações codificadas pelos diferentes receptores periféricos2.
Elevações da pressão arterial acionam o mecanismo dos barorreflexos e,
paralelamente, ocorre um aumento imediato da diurese e da perda renal de sódio.
Através desse mecanismo os rins provocam a redução da volemia e do débito cardíaco,
resultando no retorno e controle da pressão aos valores iniciais. O controle da pressão
arterial é uma das funções fisiológicas mais complexas, que depende das ações
integradas dos sistemas cardiovascular, renal, neural e endócrino2.
Considerada uma patologia muito comum, uma doença “democrática”, pode
afetar crianças, adultos e idosos, homens e mulheres de todas as classes sociais e em
pessoas em qualquer situação financeira, acomete uma a cada quatro pessoas adultas e
atinge em torno de 25% da população brasileira adulta. Sendo responsável por 40% dos
infartos e 80% dos derrames1.
O Yoga é considerado uma filosofia de vida que literalmente significa “união”.
Essa união se dá através da harmonização entre corpo, mente e espírito, utiliza a
respiração (pranayamas), posturas físicas (ásanas) e a meditação como métodos para
alcançar esse objetivo. Avaliado como uma prática segura, fácil de aprender e, podendo
ser praticado por todos, é utilizado como complemento alternativo no controle de
diversas doenças, trazendo bem estar físico e mental para as pessoas que o praticam3.
Os pranayamas são técnicas utilizadas no Yoga para o controle da respiração,
essa prática leva ao praticante um profundo nível de consciência interior,
compreendendo o funcionamento do seu próprio corpo, aumentando sua concentração
sem desperdiçar essa energia vital que o oxigênio nos proporciona, fornecendo a
harmonização entre o corpo, mente e espírito que a prática do Yoga tem como objetivo
final4.
Um estudo realizado em 2005 constatou modificações no padrão respiratório em
um caso de hipertensão arterial no pós-operatório de revascularização do miocárdio.
Através de respirações lentas e o aumento da expansibilidade torácica, houve eficácia na
redução da pressão arterial e da frequência cardíaca do paciente5.
Outro fator importante é a utilização dos músculos respiratórios, que devem ser
exercitados aumentando a força muscular respiratória, a capacidade e o volume
pulmonar6, evitando assim, mesmo que por curtos períodos de inatividade, a ocorrência
de fraqueza muscular e redução da capacidade respiratória. É através dos exercícios
respiratórios que encontramos a possibilidade de aumentar o controle da respiração de
um individuo de forma consciente7, 8.
O presente trabalho trata das contribuições que a prática do Yoga pode trazer à
saúde e vida das pessoas, mas especificamente o mesmo irá utilizar das respirações
praticadas nessa filosofia de vida para entender como elas atuariam na frequência
cardíaca e pressão arterial de um indivíduo hipertenso, com o intuito de avaliar se
através dessa prática existe a possibilidade de um efeito considerável na redução desses
fatores, sendo assim utilizada como uma terapia complementar não medicamentosa.
De acordo com a relevância do tema, o trabalho tem como objetivo: analisar o
efeito dos exercícios respiratórios provenientes da prática do Yoga sobre a frequência
cardíaca e pressão arterial de um individuo hipertenso.
E com base no exposto foi definido o seguinte problema de pesquisa: De que
maneira as respirações utilizadas na prática do Yoga afetariam a frequência cardíaca e a
pressão arterial de um indivíduo hipertenso?

MÉTODOS

Caracterização da pesquisa

A pesquisa é um estudo de caso de natureza longitudinal, pelo fenômeno a ser


investigado tratar da análise do individuo por um determinado período de tempo,
observando os efeitos agudos e crônicos sobre a frequência cardíaca e pressão arterial.

Caracterização do indivíduo

A pesquisa foi aplicada em um indivíduo hipertenso voluntário com idade de 55


anos que utiliza o medicamento “Micardis HCT” para o controle da pressão arterial
todos os dias, considerado ativo fisicamente e iniciante na prática de exercícios físicos
como hidroginástica e treinamento funcional há um pouco mais de um ano, praticados
por três vezes na semana.

Exercícios Respiratórios

O estudo utilizou três tipos de exercícios respiratórios denominados pranayamas


para a intervenção. Cada respiração aconteceu por 7 minutos, totalizando assim, uma
sessão de 21minutos.
A primeira foi a respiração alternada Nadi Sodhana, a segunda foi a respiração
Coronária e a terceira, a respiração completa Yóguica com intervalo de 1 minuto entre
cada uma9.
Na primeira respiração, sentado com a coluna ereta, o participante fecha a narina
direita com o dedo polegar, inspirando com a narina esquerda e na sequencia fechando a
mesma com o dedo anular, soltando o dedo polegar e expirando pela narina direita. O
movimento segue de forma continua, inalando e exalando, alternando as narinas.
Em observância da segunda respiração, ainda sentado, o participante inalou
naturalmente pelas narinas no seu ritmo normal, exalando profundamente pelas narinas
no dobro do tempo que levou na inalação. Posteriormente, o ritmo adotado foi de 4
segundos inalando e 8 segundos exalando.
Por fim, a respiração completa Yóguica, com o participante deitado, inalando
lentamente pelas narinas, enchendo a parte baixa, média e alta dos pulmões. E exalando,
sentindo o ar saindo da parte alta, média e baixa dos pulmões, encerrando a sessão.

Técnica de medição da frequência cardíaca

A medição da frequência cardíaca foi realizada através de técnica manual,


utilizando um relógio com a indicação dos segundos e detectando a artéria radial
localizada perto da parte interior do pulso, dobrando o cotovelo, mantendo a palma da
mão virada para cima medimos a frequência de pulso radial com os dedos indicador e
médio por 30 segundos, multiplicando o resultado por 2 e descrita em batimentos por
minuto (bpm) 10. O procedimento foi treinado 100 vezes antes do início da coleta de
dados.

Técnica de medição da pressão arterial

A aferição da pressão arterial foi realizada através do instrumento


esfigmomanômetro aneróide da marca ACCUMED e modelo PREMIUM e estetoscópio
marca ACCUMED e modelo PREMIUM. A pressão arterial será medida mmHg. O
procedimento foi treinado 100 vezes antes do início da coleta de dados.
A técnica utilizada para a aferição foi localizar a artéria braquial da face interna
superior do braço prosseguindo, envolvendo a braçadeira suave e confortavelmente, em
torno do braço, centralizando o manguito sobre a artéria braquial, subsequente
posicionando o estetoscópio sobre a artéria braquial palpada abaixo do manguito na
fossa antecubital, fechando a válvula da pera e insuflando o manguito rapidamente até
200 mmHg, prosseguindo ao desinsuflar o manguito lentamente, identificando a pressão
sistólica em mmHg observando no manômetro o ponto correspondente ao primeiro
batimento regular audível, identificamos a pressão diastólica em mmHg observando no
manômetro o ponto correspondente ao último batimento regular audível. 11

Intervenção e coleta de dados

A intervenção aconteceu durante cinco semanas, cinco vezes por semana, de


segunda à sexta, através da aplicação de exercícios de respiração e verificação da
frequência cardíaca e pressão arterial do indivíduo, uma vez antes e duas vezes após os
exercícios de respiração.
A rotina consistiu na sequência a seguir: o indivíduo permaneceu sentado por
cinco minutos em repouso e, logo após, foram aferidas a pressão arterial e frequência
cardíaca. Em seguida, o indivíduo foi submetido aos exercícios de respiração por
aproximadamente 21 minutos com subsequente aferição da pressão arterial e frequência
cardíaca e mais uma aferição das duas variáveis, 10 minutos após o fim dos exercícios
respiratórios.

Análise estatística

Os resultados da intervenção foram expressos como média ± erro padrão da


média. A observação de variância (ANOVA) foi cometida, seguida de pós-teste de
Bonferroni para comparação múltipla de médias.
Os resultados que apresentaram um nível de relevância menor que 0,05 foram
considerados significantes. Para o estudo dos resultados estatísticos, foram aplicados os
softwares GraphPad Prism® versão 5.00 e o software Microsoft Excel.

Considerações éticas

A pesquisa foi autorizada através da aprovação de carta de aceite pelo individuo


participante.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No presente estudo foram analisados os efeitos das técnicas de respiração sobre


a frequência cardíaca e pressão arterial, assim como o efeito crônico, quando
comparamos o inicio e o término da coleta de dados, após sessões de 21 minutos de
exercícios de respiração por cinco semanas em individuo com hipertensão e foi
detectado que após as praticas houve reduções nesses parâmetros significativamente.
Na literatura cientifica já houve comprovações da ação de exercícios
respiratórios com efeito anti-hipertensivo, um estudo realizado com 16 participantes
com sessões semanais de Yoga com controle respiratório, analisou a frequência cardíaca
e pressão arterial, percebendo a redução desses índices e concluindo que o Yoga pode
ser utilizado como recurso complementar no tratamento da hipertensão12.
Outro estudo demonstra que a respiração Nadi Sodhana realizada 15 minutos por
dia durante quatro semanas reduz a pressão sanguínea significativamente, mesmo com
variações como a retenção da respiração13.
As respirações utilizadas no Yoga se mostram eficientes no estudo, quando
observada a frequência cardíaca do individuo participante, observamos um decréscimo
de 80bpm para até 58 bpm (FIG. 1).

FIG.1A FIG.1B FIG.1C

Figura 1. Médias das medidas da frequência cardíaca em cada semana de coleta. Nível
de relevância menor que 0,05 foram considerados significantes.

Dentro da caracterização de um individuo hipertenso com pressão sistólica igual


ou maior que 140 mmHg observamos uma queda após as intervenções de
190±150mmHg para 140±120mmHg (FIG. 2).
FIG.2A FIG.2B FIG.2C

Figura 2. Médias das medidas de pressão arterial sistólica em cada semana de coleta. Nível
de relevância menor que 0,05 foram considerados significantes.

Segundo a análise dos dados não houve mudança na pressão diastólica,


estatisticamente os valores expressados em média permaneceram os mesmos. (FIG. 3).

FIG.3A FIG.3B FIG.3C

Figura 3. Médias das medidas de pressão arterial diastólica em cada semana de coleta. Nível
de relevância menor que 0,05 foram considerados significantes.

As alterações fisiológicas, de acordo com os resultados e a literatura científica,


revela o efeito da respiração alterando o sistema nervoso autônomo (simpático e
parassimpático), sendo o principal regulador da PA à curto prazo, entende –se que os
exercícios respiratórios reduzem a ação simpática no sistema orgânico do participante.
As terapias farmacológicas continuam sendo a base de tratamentos anti-
hipertensivos, porém os dados de um estudo realizado no Departamento de respiração
do Instituto Cardiovascular na China14, demonstram que a respiração lenta foi benéfica
para diminuir a atividade simpática, considerando ciclos de 8 respirações por minuto,
aumentando a sensibilidade do barorroflexo na hipertensão14.
Uma limitação deve ser considerada na interpretação dos resultados, na
primeira semana de estudo, o participante declarou sentir uma dor forte no estômago,
não resultante dos exercícios respiratórios, mas algo crônico e que havia se agravado.
Sendo assim, após diagnóstico médico de gastrite crônica e medicado, o participante
deu continuidade ao estudo sem maiores queixas e o fato não resultou em alteração dos
resultados nas semanas seguintes.
De acordo com o resultado das aplicações do estudo, a pressão sistólica sofre
mais a ação simpática, por esse motivo o resultado não mostrou queda na pressão
diastólica.

CONCLUSÃO

Os efeitos das respirações utilizadas na filosofia de vida Yoga demonstram uma


atividade esperada e significativa dentro dos fatores analisados, frequência cardíaca e
pressão arterial, é válido destacar principalmente o índice de pressão arterial sistólica
onde foi detectada uma resposta constante nos resultados, sendo avaliada como
parâmetro para a diminuição da ação simpática no sistema nervoso do individuo
hipertenso participante. Dessa forma, concluímos que os efeitos dentro de cinco
semanas podem ser considerados benéficos de forma crônica de acordo com os
resultados estatísticos, abrindo um novo espaço na área de pesquisas para tratamentos
alternativos e não medicamentosos de pessoas com a patologia hipertensão.

REFERÊNCIAS

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Disponível em: http://sbh.org.br/geral/oque-e-hipertensao.asp [acessado em:
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na atividade nervosa simpática periférica e pressão arterial em indivíduos
hipertensos.
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Vrajabhumi, Teresópolis – RJ: OmTat Sat, 2005.

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controle respiratório sobre a pós-carga cardíaca em pacientes hipertensos no pós-
operatório tardio de revascularização do miocárdio. [Resumo]. In: 11º Encontro
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