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Instituto de Agricultura Biologica

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21 de outubro de 2019

Compost Tea
CIÊNCIA OU RELIGIÃO ?

Certas coisas não podem ser ditas ou feitas de outra forma. As vezes é preciso ser
direto e franco. Tentar dizer certas coisas sendo politicamente correto, polido ou
condescendente o tornaria necessariamente artificial, falso e conivente. Mesmo que,
com essa franqueza, você possa ferir algumas susceptibilidades. Existem certas
verdades que precisam ser ditas, doam a quem doer e o quanto antes, melhor.

Se formos recorrer a ditados populares para ilustrar a presente situação eu


escolheria dois deles americanos para ilustrar essa questão. O primeiro diz que “não dá
para fazer uma omelete sem quebrar os ovos “ e o outro seria no próprio original que
diz “ Show me the Money ! “, significando “Mostre-me os dados ?” .

Quando em 2002 eu tive o prazer de fazer um dos primeiros cursos fora da


universidade ministrados pela Dra Elaine Ingham ( Fig.1), e tomei conhecimento do
conceito de Soil Food Web (Rede Alimentícia do Solo) apresentado de forma brilhante
na publicação, hoje histórica, Soil Biology Primer ( 1 ) publicado pela Soil and Water
Conservation Society em cooperação com o USDA, e ela nos acenou com a
possibilidade de melhorar parte daquele sistema por meio do Compost Tea, chegamos a
ficar realmente radiantes e até mesmo eufóricos.
Fig. 1 – Capa do material distribuindo num dos primeiros cursos ministrados pela
Dra Elaine Ingham durante o evento ACRES USA ECO-AG UNIVERSITY ’02.

Foi por essa razão que fui, e não me arrependo nem um pouco disso, um dos maiores
proponentes e incentivadores dessa técnica aqui no Brasil e um dos maiores
divulgadores do trabalho da Dra Elaine em terras brasileiras.

Na época, não deram muita atenção embora eu conseguisse vender algumas maquinas
de Compost Tea as quais não tiveram sucesso devido a falta de entendimento sobre a
higienização e as dificuldades para com a limpeza das mesmas o que favorecia a
formação de biofilme, que comprometia as multiplicações posteriores.

Afinal de contas, tudo parecia fazer sentido e se encaixar pela primeira vez. A Dra
Elaine explicava como se fazia composto de qualidade ( muito embora eu até hoje não
conheça ninguém que de forma consistente conseguiu transformar os seus ensinamentos
em prática, com relação a produção de composto humificado e de boa qualidade
microbiológica em escala ponderável, para que possa atingir áreas extensas de solo) e o
fazia mediante o seu próprio crivo e julgamento, ou seja, mediante a submissão de
amostras ao(s) seu(s) laboratório(s) particular(es) denominados de Soil Foodweb
Inc. que usam tão somente métodos ópticos (e não químicos) mas cujo valor cobrado
não tem nada de ótico ou de imponderável, muito pelo contrário, são bem ponderáveis
por sinal, para uma simples analise de microscopia direta.

Quadro
1. População Microbiana no Composto e no AACT
Source : Garden Myths
Mas á época, nem se sabia, por exemplo, que não era possível multiplicar-se
fungos em meio liquido com aquela facilidade toda proposta e que, se mesmo assim isso
fosse possível (como a pesquisa está hoje a demonstrar), o período de multiplicação
deveria ser de mais de 5 dias e ainda assim com um “cardápio” totalmente diferente
daquele oferecido a época que era o melaço de 1 a 2% , kelp, ácidos humicos e
hidrolisado de peixe. Sem contar que o ambiente preconizado pela Dra, era ( e ainda é)
de muita agitação e aeração, tanto que é preconizado um mínimo de 6 ppm de O2 no
meio, que embora seja ideal para as bactérias, ele é totalmente inóspito aos fungos.

Diga-se de passagem, que um projeto de um fermentador de Compost Tea que


garanta esse tipo de aeração ( tanto que essas preparações são, até certo ponto
orgulhosamente, denominadas de AACT ou do inglês Actively Aerated Compost
Tea ou Chá de Composto Ativamente Aerado para diferencia-las das outras versões
“bastardas”, por assim dizer, ou sem o devido OK do SFI Labs) seria comprovadamente
e cientificamente contra indicado para o crescimento de fungos. Nesse ponto não existe
e nem pode existir controvérsia e nem discussão, porque as condições que favorecem o
crescimento de fungos em meio artificial aquoso não favorecem o crescimento de
bactérias e vice versa. Ponto. Questão fechada.

Resumindo, não dá para contentar fungos e bactérias em um mesmo fermentador.


Bactérias requerem certo tipo de cardápio mais simples, bastante agitação e muita
aeração. Mais ou menos como numa “rave” microbiológica. Já os fungos gostam de um
cardápio mais complexo, pouca agitação e pouca aeração, mais ou menos como num
“baile da terceira idade”, também microbiológico mas só que nesse caso já com seres
uninucleados, multicelulares ou eucariontes.

Como o meio Agro Ecológico americano era ( e ainda é até certo ponto ) carente
de profissionais oriundos da academia que ostentem o indefectível título de “PhD “,
tudo o que se referisse a Compost Tea que não tivesse a aprovação da Dra. era
considerado por assim dizer “ fora de padrão “. Para ser apovado teria que ser primeiro
analisado em seus laboratórios, que rapidamente se espalharam pelo mundo sempre
ocupando o vácuo deixado pela academia microbiológica oficial a nivel mundial.

Foi assim que uma prática agrícola alternativa rapidamente ganhou aceitação
mundial sem que ninguém nunca parasse para se perguntar:

Mas, espera lá, como é que realmente funciona essa coisa toda ?

Existe realmente alguma ciência por trás desse esquema agro-ecológico/orgânico todo
?

Ou ainda, como é que alguém que nunca plantou nada em toda a sua vida e não tem
origem no meio agrícola, de repente aparece ditando aos produtores como fazer
agricultura e prometendo aquilo que de ante-mão sabemos não ser possível, ou seja,
transformar nada em alguma coisa, devido simplesmente a não se enquadrar na Lei de
Lavoisier ?

Poucas vezes foram analisadas as quantidades e tipos de fungos no composto


antes e após a fermentação, bem como as espécies de bactérias antes da fermentação e
após a fermentação. Nunca houve nenhum rigor científico e nesse ponto as
universidades americanas também foram coniventes com esse tipo de imbroglio agro-
ecológico/orgânico, pois poderiam ter mais empenho nas suas críticas ao sistema e o
que se vê são poucas críticas mas somente com relação ao uso do AACT no controle de
doenças ( 2, 3, 4, 5 ) que já sabemos também não acontece, como afirma a Dra.

A pesquisa científica sobre Compost Tea é escassa ou inexistente e é altamente


inconclusiva . Porém os estudos feitos nas maiores universidades agrícolas americanas,
isto é, Cornell, Michigan State e Penn State demonstraram que o AACT foi ineficiente
na redução de doenças específicas em várias culturas inclusive míldio em tomates e
Apple Scab em macieiras e em uma série de outras doenças..

Tentaram sim, a um determinado ponto, desacreditar o método com suspeitas de


que o método poderia favorecer o crescimento de E.coli, ao que a Dra. rapidamente
provou que estavam enganados porque as outras bactérias benéficas, prontamente
suplantavam a E.coli adicionada propositadamente no fermentador, tapando
prontamente e definitivamente a boca da academia maledicente.

Diga-se de passagem, essa mesma manobra acadêmica, até certo ponto covarde,
está nesse exato momento sendo tentada pelos órgãos de pesquisa oficiais brasileiros
contra o método de multiplicação de agentes biológicos “On Farm “. Esses maus
pesquisadores que são custeados pelo dinheiro dos pagadores de impostos dos
brasileiros, mas que na realidade trabalham para as grandes empresas, serão
devidamente desmascarados em suas nefastas e inconfessáveis pretensões, no seu
devido tempo. Não perdem por esperar.

Os resultados positivos do uso do Compost Tea eram sempre atribuídos ao uso


dessas altas dosagens de bactérias com seus metabólitos entre os quais faziam parte as
PGRs e de seus benefícios ao solo e as plantas, já que, como sabemos, fungos não se
multiplicam em meio liquido e muito menos no espaço de 18 a 24 horas. Entretanto, eu
nunca vi um único estudo que fosse, comparando o Compost Tea com simplesmente
uma solução também contendo 1 a 2% de melaço, 2 ml de hidrolisado de peixe/L, 1 gr
de Humatos Solúveis/L e 1 gr de Extrato de Kelp/L como é normalmente usado, como
alimentos ( meio de cultura ) aos microrganismos no Compost Tea. Esse sim seria um
estudo que iria descontar o efeito que sabemos positivos desses ingredientes. Como
saber quem está fazendo efeito se não descontamos esses efeitos que já sabemos de
ante-mão serem positivos ? Esse sim seria o tratamento Controle ( ou Testemunha ) que
iria provar ou não o mérito do processo.

Como hoje sabemos que a fração mais importante do solo é justamente a dos
fungos de solo, a própria Dra Elaine passou a não mais recomendar o uso do melaço,
talvez até mesmo pelo medo do melaço favorecer o crescimento de algumas bactérias
indesejáveis.

Entretanto, com o passar do tempo, alguns produtores e fabricantes de máquinas


de revolver leiras de composto que já trabalhavam há décadas com a produção de
composto de qualidade, inclusive com o já famoso método austriaco de Siegfried e Uta
Lübke, criadores do mundialmente famoso método CMC ou Controlled Microbial
Composting, fundeado e apoiado pelo governo da Austria, passaram a questionar em
primeiro lugar essa adoração pela Dra Elaine, que beira uma quase religiosidade, ao
ponto dos partipantes do seu curso dispenderem pequenas fortunas para adquirir
informações de dominio público e muitas vezes até sem comprovação científica.

Hoje em dia, podemos dizer tranquilamente que todo o respeito que todos nós
devemos a sua pessoa como cientista se deve ao fato de ter sido ela quem popularizou o
conceito de Soil Food Web. Isso é um fato inegável. Basta vocês observarem quantas
vezes o termo Rede Alimentícia do Solo é repetido nesse ultimo capitulo de livro sobre
Biodinâmica, a ser publicado , escrito por Hugh Lovel e traduzido por
mim, “Agricultura Biodinâmica como um Prenúncio de uma Nova Agricultura
Científica”.

O termo Rede Alimentícia do Solo foi repetido nada menos que 23 vezes, tal
foi impacto que ela causou sobre as pessoas da nossa geração para o entendimento de
que é sim, a Rede Alimentícia do Solo, a principal responsável pela fertilidade
sustentável do solo . Isso é o que realmente interessa. E essa nos podemos incrementar a
qualquer momento simplesmente pela adição composto fúngico ou extrato de composto
fúngico adicionado dos alimentos prebioticos para os fungos, isto é, Ácidos Humicos
em primeiro lugar em níveis de 1 a 10 kilos por hectare, Peixe Hidrolisado que contém a
importante fração oleosa que estimula o crescimento fúngico e finalmente o Kelp.

Porém, por outro lado, ela também ajudou muito a disseminar diversos outros
tipos de conceitos equivocados, para não dizer errados, como por exemplo, essa questão
maniqueísta, pueril e que carece de fundamento científico, de que “aeróbico é sinônimo
de bom e anaeróbico ser sinônimo de ruim”.

Existe no meio agro-ecológico/orgânico americano, hoje em dia, um


entendimento que beira quase um dogma religioso sobre “condições aeróbicas serem
boas e condições anaeróbicas serem ruins “. Isso não é verdade. A Natureza não
opera dessa maneira. No solo (um ambiente que diga-se de passagem a Dra. conhece
muito pouco, já que não deve ter tido a oportunidade de estudá-lo adequadamente posto
que é microbiologista e não agrônoma ) você encontra sítios anaeróbicos a poucos
milímetros de sítios aeróbicos e após uma chuva ou irrigação essa situação desaparece
para depois reaparecer mais a frente. A Natureza é dinâmica. Não é estática. Não é
maniqueísta e muito menos pueril. Nada é 100% bom ou 100% ruim.

Não existe nenhuma prova científica de que isso seja verdadeiro. Ponto. Se assim
fosse o que iríamos dizer das bactérias conhecidas por PSB ou PNSB , Photosynthetic (
ou Purple ) Sulfur Bacterias e Phothosynthetic ( ou Purple ) Non-Sulfur Bacterias tão
eficientes, tão benéficas e tão uteis como por exemplo por serem o ingrediente mais
importante do complexo de microrganismos conhecido por E.M. ( Efficient
Microorganisms ) . E o que dizer da mãe Natureza ou da chamada Evolução, quando fez
a maioria das bactérias anaeróbicas ou até mesmo facultativas, podendo operar com ou
sem oxigênio ?
Por falar em E.M., hoje já estamos conseguindo contagens de 2,0 x 10 ( 11) , ou
seja, 200 bilhões em nossas preparações de E.M., com a minha receita modificada do
original e sem toda aquela parafernália de fermentadores, etc… de uma solução com
vida de prateleira de vários meses e com uma diversidade microbiológica muito maior.
Não aquela solução, que também deve ter contagem semelhante de organismos
estritamente aeróbicos, mais cuja contagem de UFC/ml decresce vertiginosamente de
hora em hora, quando se desliga a aeração.

Por várias vezes Elaine Ingham se manifetou contráriamente a maus odores


provenientes de pilhas de compostagem como sendo uma coisa ruim. Pra início de
conversa, a própria pilha de compostagem, por sí só, já seria uma coisa anacrônica em
termos de naturalidade. Você não vê pilhas de compostagem em nenhum lugar na
natureza e por isso jamais irão presenciar mau cheiro, devido ao processo natural de
produção de humus, na Natureza. Isso geralmente ocorre sobre o solo, na serrapilheira à
sombra das arvores.

Além do mais querer rotular algum evento natural fruto do processo de evolução
de bilhões de anos de mal cheiroso ou bem cheiroso é querer estabelecer critérios
puramente antropomórficos para eventos naturais. Essa é uma visão puramente humana
e não existe nada de científico nesse tipo de atitude ou pensamento.

Fazer composto de qualidade e utilizá-lo é fundamental. A família Lübke fez isso


durante décadas. Quem os visitou garante que o CMC realmente funciona de forma
extraordinária. O trabalho do Edwin Blosser da Midwest Biosystems
(http://midwestbiosystems.com/) também é digno de nota. Produzem composto
humificado de altíssima qualidade microbiológica e investiu uma quantia considerável
do seu próprio dinheiro e de forma desprendida para obter os dados que nos permitiram
hoje escrever esse artigo que nos permite afirmar que o Extrato de composto seria uma
escolha bem mais inteligente do que o Compost Tea.

Na Australia, temos o YLAD Living Soils (http://www.yladlivingsoils.com.au/ )


de Bill e Rhonda Daly que preconizam a utilização de até uma tonelada de composto
humificado por hectare e complementam com o uso de extrato de composto na sua
solução de plantio no jato dirigido, há mais de 10 anos e obtém resultados superiores ao
uso dos proponentes de compost tea.

Essas sim são pessoas empreendedoras, originárias do meio agrícola e que


vivem no mundo real basicamente de plantar, colher e vender seus produtos agrícolas e
também de prestar assistência a dezenas de outros produtores como eles e que não
dispõe de tempo para ficar fazendo vídeos de Youtube “lacrando” ou viajando pelo
mundo à fora enganando pessoas incautas e de boa fé que desconhecem a Lei de
Lavoisier.

Abaixo procuramos resumir as diferenças entre o AACT e o Extrato de Composto com


relação aos parâmetros mais conhecidos.
_____________________________________________________

REPORT THIS AD

Parâmetros AACT Extrato de Composto

Tempo de preparo 18 a 24 horas menos de 1 hora

Bactérias ( espécies ) Poucas ativadas Milhares dormentes

Shelf Life Poucas horas de 2 a 4 semanas

Colonização do solo e folha Menor Maior

Fungos e esporos Menor que no composto Igual ao composto

______________________________________________________

Quadro 2 – Principais Diferenças existentes entre o Compost Tea Aerado e


Ativado ( AACT ) e o Extrato de Composto – Garcia, 2019.

Em tudo e contudo o Extrato de Composto é infinitamente superior ao chamado AACT.

O que mais me dói e incomoda, é ver esse atraso cultural que está profundamente
enraizado na alma do povo brasileiro. Quando o mundo todo aparentemente já descartou
essa prática e já chegou a conclusão que existem técnicas mais fáceis, mais baratas e
mais eficientes, somente agora após 17 anos é que os produtores brasileiros ( nem todos,
somente aqueles não oriundos do meio agrícola, desinformados e com dinheiro
suficiente para gastar e jogar fora) embarcam nessa canoa furada.

Eu fico com a opinião de um amigo meu que é produtor biodinâmico na Australia


quando diz que devemos sempre desconfiar de pessoas que não sejam agricultores e que
ainda assim queiram ensinar aos agricultores como cultivar as suas lavouras. É o caso.

José Luiz M.Garcia

Outubro de 2019

Referências
1. Ingham, E.R., Moldenke, A.R. & Clive A. Edwards (
2000 ) Soil Biology Primer, Soil and Water Conservation
Society, in cooperation with USDA NRCS, 48 pgs.
2. Scheuerell & Walter Mahaffee ( 2002 ) Compost Tea :
Principles and Prospects for Plant Disease Control,
LITERATURE REVIEW, Compost Science &
Utilization, vol. 10, no. 4, 313-338.
3. Chalker-Scott, L. (2015) The Myth of Compost Tea
Revisited: “Aerobically-brewed compost tea
suppresses diseases”, Puyallup Research and Extension
Center, Washington State University.
4. Thompson, Ken ( 2014) Compost Tea: Does it really
work ? The
Telegraph, https://www.telegraph.co.uk/gardening/garden
ingadvice/11121288/Compost-tea-does-it-really-
work.html
5. Chalker-Scott, Linda (2015) The Myth of Compost Tea,
Episode III: “Aerobically-Brewed compost tea
suppresses
disease”, https://s3.wp.wsu.edu/uploads/sites/403/2015/0
3/compost-tea-3.pdf
6. Pavlis, Robert (2013) Compost Tea – Does it Work
?, GARDEN
MYTHS, https://www.gardenmyths.com/compost-tea-
does-it-work/
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PUBLICADO POR
Dr Vinagre PhD
Agrônomo, Fisiologista e Bioquímico de Plantas. Produtor Biológico. Escritor.
Consultor. Ver todos os artigos de Dr Vinagre PhD
8 Comentários
8 comentários sobre “Compost Tea”

1. PunksCWBdisse:
22 de outubro de 2019 às 15:27

Olá,
fiquei um pouco confuso!
afinal aquela receita de Compost Tea que foi passada aqui em um post de mesmo nome
no inicio do ano é inadequada?

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1. Dr Vinagre PhDdisse:

22 de outubro de 2019 às 15:42

Hellô Punks CWB

A receita ainda prevalece. Porém, o conhecimento caminha para a


frente e a minha obrigação e compartilhá-lo
do contrário eu me tornaria “cúmplice” de um sistema equivocado.
O extrato é superior ao Chá de Composto.
A comida no caso do extrato deve ser adicionada momentos antes da
aplicação do extrato para que a ativação
se processe no solo ou na folha e não dentro do tanque.

Ou seja, eu apenas estou ensinando uma outra maneira mais eficiente.


Tipo uma errata :
Onde se lê: COMPOST TEA . leia-se : COMPOST EXTRACT.

Aproveito a deixa para avisar que já se encontra disponível o meu novo


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por home growers que queiram ganhar a copa. Caso tenha interesse me
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Abs

Jose Luiz

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