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ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DE RONDÔNIA

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PARA A CARREIRA DA


MAGISTRATURA

Projeto de Monografia

NOME DO PESQUISADOR

TÍTULO DO PROVISÓRIO: subtítulo, se existir

Porto Velho – RO
Mês / ano
ESCOLA DA MAGISTRATURA DE RONDÔNIA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PARA A CARREIRA
DA MAGISTRATURA

NOME DO PESQUISADOR

TÍTULO DO PROJETO: subtítulo, se existir

Projeto de pesquisa do Trabalho Jurídico-


Científico de Conclusão de Curso para
obtenção do título de especialista em
Direito para a Carreira da Magistratura.

Professor Orientador: Título, nome completo

Porto Velho – RO
Mês / ano
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
1 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................5
2 PROBLEMÁTICA...................................................................................................6
3 HIPÓTESES...........................................................................................................7
4 OBJETIVOS...........................................................................................................8
4.1 Objetivo Geral..................................................................................................8
4.2 Objetivos Específicos.......................................................................................8
5 REFERENCIALTEÓRICO.....................................................................................9
5.1 Exemplo de subtítulo de segundo nível.........................................................10
5.1.1 Exemplo de subtítulo de terceiro nível....................................................10

6 METODOLOGIA..................................................................................................11
6.1 Delineamento da pesquisa............................................................................11
6.2 Aspectos éticos..............................................................................................13
6.3 Local do estudo..............................................................................................13
6.4 Instrumento(s) de pesquisa...........................................................................14
6.5 População e amostra (ou participantes do estudo).......................................15
6.5.1 Critérios de inclusão:...............................................................................16

6.5.2 Critérios de exclusão:..............................................................................16

6.6 Procedimentos de coleta e de análise de dados...........................................16


6.6.1 Coleta de dados......................................................................................16

6.6.2 Análise de dados.....................................................................................16

7 CRONOGRAMA...................................................................................................18
REFERÊNCIAS...........................................................................................................19
APÊNDICES................................................................................................................20
Apêndice A - Organograma da Empresa X.........................................................20

Apêndice B - Fluxograma do Processo Y............................................................20

ANEXOS......................................................................................................................21
Anexo A – Carta de autorização da Empresa Z..................................................21

Anexo B - Regimento Interno da Empresa Z.......................................................21


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INTRODUÇÃO

A introdução inicia pela contextualização, onde se situa o leitor a respeito do


tema a ser estudado e da pergunta de pesquisa. Por isso, deve ser identificada,
nessa seção, a área temática e alguns antecedentes do assunto/tema, fazendo o
recorte científico, ou seja, delimitando o objeto de sua futura pesquisa.

É preciso observar que a introdução não é um parágrafo ou parágrafos em que o


pesquisador, com uma linguagem “mais bela”, inicia a abordagem de um assunto ou
tema. Ela é, ao contrário, a exposição de objetivos ou temas que serão abordados e
desenvolvidos após a introdução. Além disso, ela possui funções bastante
específicas, a saber:

 Orientar o pesquisador, favorecendo um maior controle, domínio, segurança e


ordenação na elaboração do texto. Na introdução, o pesquisador fixa para si
mesmo, antes de tudo, o que irá abordar e como fará isso. Por isso, na situação
em que o pesquisador tiver liberdade para escolher o que irá abordar no texto,
ele deve colocar na introdução apenas os objetivos que poderão ser
efetivamente realizados;

 Introduzir o leitor ao texto, isto é, apresentar-lhe o que será abordado, orientar


sua leitura e permitir que, ao final, possa avaliar se os objetivos foram realizados.

 Lembre-se sempre que é preciso ter clareza no que se está escrevendo e,


principalmente, um foco definido. Há uma tendência de escrever muito sobre o
assunto na contextualização e fugir do que foi proposto no problema de
pesquisa, no objetivo da pesquisa. Não é preciso se preocupar com um texto
extenso que retrate detalhadamente a evolução daquele tema, mas com uma
redação clara, concisa e bem estruturada que permita ao leitor uma visão
situacional do problema que está pesquisando.

A introdução não deve ser redigida de maneira objetiva, sem ser extensa e
compor no máximo duas páginas do projeto.
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1 JUSTIFICATIVA

Primeira seção a ser numerada.


Tem a finalidade de apresentar a relevância do tema a ser pesquisado,
assegurando a contribuição deste trabalho para a ciência ou área em questão. O
pesquisador deve deixar claras as razões pelas quais optou por determinado
assunto, procurando responder os porquês da escolha, para a comunidade
acadêmica, científica, profissional, bem como para a sociedade especificando a
intenção e as razões do projeto. Trata-se do convencimento de que o trabalho de
pesquisa é fundamental de ser efetivado.
Ainda, pode-se dizer que a justificativa consiste na apresentação, de forma
clara e sucinta, das razões de ordem teórica e/ou prática que justificam a
realização da pesquisa, ou seja, responder a pergunta “por que” fazer a pesquisa.
No caso de pesquisas de natureza científica ou acadêmica, a justificativa deve
indicar:
a) as contribuições que a pesquisa pode trazer com vistas a proporcionar respostas
aos problemas propostos ou a ampliar as formulações teóricas a esse respeito;
b) a relevância social do problema a ser
investigado;
c) a possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade abarcada pelo
tema.

Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, de não se tentar


justificar a hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser
buscado no trabalho de pesquisa. A justificativa exalta a importância do tema a ser
estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal
empreendimento.
Em suma, a justificativa é onde se enfatiza a importância do tema no
contexto do desenvolvimento do trabalho. É na qual se justifica os porquês da
escolha do tema e sua relevância. Diz respeito às contribuições para com a teoria e
a prática. A justificativa deve apresentar fundamentação teórica.
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2 PROBLEMÁTICA

Após realizar a busca, definir o tema a ser estudado e contextualizá-lo, é hora


de definir o seu problema de pesquisa. O problema de pesquisa é aquilo que servirá
de base para o estabelecimento do objeto da pesquisa.

A formulação do objeto da pesquisa é o momento mais importante da


definição. Trata-se da natureza do problema que serviu de base para a pesquisa.

A pesquisa tentará resolver a discordância entre um modelo, uma teoria ou


uma explicação da realidade percebida. Um objeto de pesquisa é assim “uma
interrogação explícita em relação a um problema a ser examinado e analisado com o
fim de obter novas informações” (CONTANDRIOPOULOS et al., 1999, p. 19).

É o problema ou a dúvida que se tem a respeito de algo e que há a


necessidade do desenvolvimento de estudos para saná-los.

Toda pesquisa científica começa pela formulação de um problema e tem por


objetivo buscar a solução do mesmo. Assim, é apropriado enunciar o projeto de
investigação na forma de uma pergunta de partida, através da qual o investigador
tenta exprimir o mais exatamente possível o que procura saber, elucidar,
compreender melhor.

A problemática deve estar coerente como os objetivos propostos e, se


necessário, deve vir fundamentada teoricamente.
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3 HIPÓTESES

Corresponde a possibilidades de achados que podem ser justificados pela


literatura.
A(s) hipótese(s) é(são) a(s) resposta(s) da(s) pergunta(s) levantada(s) na
problemática e resultados esperados para os objetivos específicos. A
fundamentação teórica pode auxiliar na identificação das respostas, mas é
dependente do local da pesquisa, da população, da amostra estudada e dos
materiais e procedimentos.
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4 OBJETIVOS

4.1 Objetivo Geral

A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a


realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim.

Os objetivos devem ser divididos em geral e específicos, sendo definidos por


verbos no infinitivo.

O Objetivo Geral define o propósito da pesquisa, ou seja, o foco de


desenvolvimento do trabalho: para que fazer a pesquisa? Ao mesmo tempo, o
objetivo geral “responde” a pergunta de pesquisa. É mais abrangente, e se
desdobra nos objetivos específicos, que são instrumentais (não confundir com os
procedimentos que são referentes à metodologia) e possibilitam a compreensão do
estudo.

Recomenda-se que a descrição dos objetivos (geral e específicos) se inicie


com verbos que transmitam uma ideia de ação clara, por exemplo: identificar,
descrever, avaliar, diagnosticar etc. Devem ser evitados verbos que representem a
ideia de processo, como acompanhar, estudar, promover etc.

4.2 Objetivos Específicos

Neste item abordam-se as etapas e os focos de desenvolvimento parcial do


trabalho, definidos com o intuito de alcançar o objetivo geral (1 verbo para cada
objetivo). Os objetivos específicos operacionalizam o objetivo geral.. Inicie a redação
dos objetivos colocando o verbo no infinitivo, por exemplo: caracterizar, buscar,
aplicar, avaliar, determinar, enumerar, explicar etc.
Os objetivos específicos só serão alcançados se forem realizados
procedimentos relacionados a eles, que serão detalhados na metodologia.
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5 REFERENCIALTEÓRICO

Este item pode ser intitulado também como “embasamento teórico” ou


“revisão da literatura.
Refere-se ao que já foi escrito e publicado sobre o tema estudado.
Objetiva, a partir de uma pesquisa aprofundada, mostrar os pontos de vistas
convergentes e divergentes dos autores. Podem ser utilizados livros,
monografias, dissertações, artigos científicos e acadêmicos, legislações,
jurisprudências, doutrinas, documento jurídico em meio eletrônico, entre outros.

Inicie fazendo uma pequena introdução dizendo sobre o que é abordado


nesta parte do trabalho.

A sequência ou ordem de abordagem, ao longo do texto não pode ser casual


ou aleatória. O pesquisador deve desenvolver o texto numa ordem em que cada
assunto, tema ou etapa abordados sejam condições e fundamentos para a
abordagem do objetivo.

O pesquisador deve procurar estabelecer relações (de causa e consequência,


de premissa e conclusão, por exemplo) entre os parágrafos e partes do texto. Isso
assegura a continuidade e sistematicidade, impedindo que o texto seja apenas um
conjunto ou amontoado de parágrafos, um após o outro, sem ligações e relações
claras entre eles.

Temas e assuntos diferentes devem ser abordados em parágrafos, subtítulos


ou títulos diferentes. Isso contribui, ao menos na fase inicial do exercício de
elaboração de textos pelo pesquisador, para maior segurança no desenvolvimento
dos temas e favorece, sobretudo, a compreensão e avaliação crítica do leitor.

Use termos científicos e técnicos da área. Por outro lado, a linguagem


confusa, complicada, obscura e que abusa de termos incomuns não implica
necessariamente em um texto rico em ideias e teoricamente denso. O texto pode e
deve ter uma linguagem clara e compreensível e ser, ao mesmo tempo, rico do
ponto de vista teórico e intelectual.

Espera-se que, ao fazer a revisão da literatura, o pesquisador:


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 Localize e utilize uma amostragem consistente de trabalhos que tenham sido


elaborados e publicados na área da problemática colocada;

 Dê preferência a fontes mais atuais possível, desde que o trabalho não exija
uma abordagem histórica.

 Somente inclua estudos que possam ser direta e claramente relacionados com
a problemática que está sendo examinada;

 Incorpore as informações numa forma organizada e numa narrativa coerente e


significativa;

 Levante conceitos teóricos, métodos e instrumentos de análise;

 Descreva, compare, critique a literatura sobre o tema;

 Busque subsídios para melhor compreensão e interpretação dos resultados.

 Somente utilize bibliografia que pode ser recuperada a partir das referências
apresentadas.

5.1 Exemplo de subtítulo de segundo nível

Para melhor organização e apresentação das ideias, o texto da revisão de


literatura pode vir subdividido em subtítulos de segundo ou terceiro nível.
Para criar subtítulos de segundo nível e vinculá-lo no sumário, escreva o título
sem numerá-lo e em seguida na aba “referências”, em sumário, escolha “adicionar
texto” e em seguida “nível 2”.

5.1.1 Exemplo de subtítulo de terceiro nível


Para criar subtítulos de terceiro nível e vinculá-lo no sumário, escreva o título
sem numerá-lo e em seguida na aba “referências”, em sumário, escolha “adicionar
texto” e em seguida “nível 3”.
6 METODOLOGIA

Neste capítulo, é requisitado que o pesquisador descreva como a pesquisa em


si será foi operacionalizada. Trata-se da parte mais importante do exercício
científico. É a partir do método que pesquisadores de diversas linhas e áreas do
conhecimento podem vir a conhecer o trabalho de pares e colegas. Caso
informações faltem nessa seção, ou sejam desenvolvidas superficialmente, não
haverá garantia alguma de que o trabalho elaborado é confiável.
A metodologia requer a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata
de toda ação envolvida no desenvolvimento do trabalho de pesquisa.
Explica-se o tipo de pesquisa, o instrumental utilizado (questionário, formas
de tabulação e tratamento dos dados), enfim, de tudo aquilo que se utilizará no
trabalho de pesquisa.
Conforme a especificidade da temática, o pesquisador deverá descrever o
local, os materiais utilizados, as etapas, o tamanho da amostra, o universo
abordado, o delineamento experimental. As etapas devem esclarecer como atingir
todos os objetivos específicos propostos.

A metodologia deve contemplar as seguintes subseções: delineamento da


pesquisa, aspectos éticos, critérios de inclusão, critérios de exclusão, população e
amostra, local, instrumentos, procedimentos e análise dos dados. As mesmas são
explicadas a seguir:

Algumas seções precisam ser desenvolvidas neste capítulo: tipo e descrição


geral da pesquisa; caracterização da organização, setor ou área; caracterização da
população e amostra; caracterização dos instrumentos de pesquisa; e descrição dos
procedimentos de coleta e de análise de dados empregados.

6.1 Delineamento da pesquisa

Primeiramente, pense bem no que se propôs para a sua pesquisa, refletindo


sobre as variáveis que analisará. Só é possível delinear a pesquisa depois que se
leva em conta a natureza das variáveis, o relacionamento entre elas e os objetivos
de pesquisa.
As variáveis são aquilo que se quer analisar, descrever, explorar em sua
pesquisa, podendo ser um conceito, construto, classificação, aspecto, fator etc.
Depois dessa definição, é hora de delinear sua pesquisa, classificando-a
quanto aos objetivos, natureza das variáveis e o relacionamento entre variáveis e a
natureza dos dados. Os tipos mais comuns de pesquisa são classificados de acordo
com diferentes critérios:
 Segundo a intervenção: classificam-se em observacional ou experimental.
Nos observacionais, a natureza determina o curso da história sem qualquer
intervenção do pesquisador. Nos estudos experimentais, envolve uma
tentativa de mudança no curso da história provocada pelo pesquisador. É
mais comum na área da saúde.
 Segundo hipóteses: classificam-se em descritivos ou analíticos. Os
descritivos limitam-se a descrever fatos e ocorrências acerca do evento
estudado e apenas levantam hipóteses. Os analíticos testam hipóteses, pois
abordam com mais profundidade relações de causa e efeito.
 Segundo o tempo: classificam-se em transversal ou longitudinal. Os
transversais referem-se a um único recorte no tempo, enquanto que nos
longitudinais há um acompanhamento ao longo do tempo.
 Segundo a coleta e análise de dados (CRESWELL, 2010 e ANDRADE, 2012):
existem três tipos de pesquisa: qualitativa, quantitativa e mista.
o Pesquisa Qualitativa: é um meio para explorar e entender o significado
que os indivíduos ou os grupos atribuem a um problema social ou
humano através do levantamento de “histórias”. Apropriada para
estudos de aspectos sociais e culturais, caracteriza-se pela coleta de
dados em condições naturais, no ambiente do participante (casa,
escola, comunidade) e pelo uso de métodos descritivos e
interpretativos que levam a maior flexibilidade na aplicação, mas menor
poder de generalização. Este tipo de pesquisa honra um estilo indutivo,
com foco no significado individual e na importância da interpretação da
complexidade de uma dada situação.
o Pesquisa Quantitativa: é um meio para testar teorias objetivas,
examinando a relação entre as variáveis que podem ser medidas por
instrumentos e analisadas por procedimentos estatísticos. Gera
hipóteses a serem testadas em condições controladas; tem alto poder
de generalização e possibilidade de reduplicação dos achados.
o Pesquisa de métodos mistos: é uma abordagem da investigação que
combina ou associa as formas qualitativa e quantitativa,
potencializando a “força” geral do estudo de forma que seja maior do
que a da pesquisa qualitativa e quantitativa isolada.

6.2 Aspectos éticos

Contempla tudo que está relacionado aos preceitos éticos necessários para
desenvolver o estudo, ou seja, cuidados éticos que se deve ter com os participantes,
instituições envolvidas e com o local da pesquisa.
Deve ficar claro nesta subseção que o estudo estará de acordo com os
princípios do Código de Ética e Disciplina profissional; que todos os participantes
deverão assinar o termo de consentimento livre e esclarecido, no qual constam os
objetivos e procedimentos envolvidos na pesquisa; autorização da instituição onde
será realizado o estudo, se for o caso. Em estudos nos quais há a necessidade de
coleta de material audiovisual deve ficar claro como será realizado o seu
armazenamento, por quanto tempo será armazenado e como será descartado.

6.3 Local do estudo

Se for o caso, citar o local onde será realizada a pesquisa e


preferencialmente justificar o porquê da escolha deste local. Se possível traçar um
breve histórico do local da pesquisa. Descreva as principais características da
organização em que os dados foram coletados. Às vezes, estas informações
encontram-se disponíveis na internet ou intranet da entidade, ao passo que em
outras, em documentos impressos.
Antes de redigir este tópico, obtenha uma autorização da entidade ou
responsável para veiculação das informações em seu trabalho e mencione este ato
no item anterior. A ideia é apresentar informações que permitam ao leitor conhecer
um pouco do contexto em que a pesquisa fora realizada, tais como histórico, plano
estratégico, área de atuação, número de funcionários, estrutura organizacional, etc.

6.4 Instrumento(s) de pesquisa

Se tiver optado por uma pesquisa quantitativa, então descreva as


características gerais do instrumento de coleta de dados, no caso um questionário
estruturado. Para isso, é preciso que conheça os seguintes aspectos:
 autor(es) do instrumento;
 nome do instrumento, a base teórica que caracteriza o fenômeno que o
instrumento mede e seu objetivo;
 características gerais do processo de validação do instrumento (pesquisas
preliminares e/ou análises prévias para a construção do instrumento);
 número de itens do instrumento;
 quantidade e nome dos fatores (se houver) e seus respectivos significados;
 os itens que representam cada fator.
Além desses dados, também deve ser mencionada a escala de respostas que
será empregada no instrumento. Tenha em mente que deve descrever desde as
orientações iniciais que constarão do questionário, até as variáveis demográficas
(como gênero, idade, escolaridade, tempo de serviço etc.).
Caso tenha optado pela pesquisa qualitativa, seu instrumento de pesquisa
poderá ser, entre outros, um roteiro de entrevista individual ou de um grupo focal, ou
um roteiro para análise de documentos. A entrevista é, na verdade, o instrumento
mais utilizado nas pesquisas qualitativas e apresenta a vantagem de poder ser
aplicada a todos os segmentos da população. Ela é utilizada quando se deseja
analisar dados primários.
Outra opção para a pesquisa qualitativa é a análise documental que deve ser
adotada quando se quer pesquisar dados secundários. Vale destacar, todavia, que a
realização de entrevista, por exemplo, não exclui a possibilidade de análise
documental. Pode-se fazer uma pesquisa que analise tanto de dados primários
quanto dados secundários.
Na descrição do seu instrumento, detalhe as questões ou tópicos que
integram o roteiro e informe o objetivo de cada tópico ou questão e a base teórica
que o fundamentou.
Não se esqueça! O instrumento deve ser descrito na íntegra, com detalhes
importantes, e anexado ao seu trabalho. Dois passos aqui são fundamentais: (1)
apresentar todo o instrumento de pesquisa, na ordem em que as informações são
disponibilizadas para o respondente e; (2) descrever o processo de construção e
validação (semântica, teórica ou estatística) do instrumento.
É muito importante que sejam utilizados instrumentos que já foram validados
cientificamente, e o processo de validação deve ser referenciado. No caso de
construção do instrumento, esteja atento para pontos básicos que precisam ser
considerados antes de escrever as questões e faça pré-testes do
questionário/roteiro.

6.5 População e amostra (ou participantes do estudo)

Este tópico deve esclarecer em qual população será realizado o estudo e


citar o número de elementos que irá compor a amostra justificando o cálculo
amostral (necessária análise de um estatístico). Os elementos podem ser indivíduos,
instituições, processos, entre outros.
No caso de grandes populações é necessário extrair uma amostra a ser
analisada, ou seja, uma parte da população que participará da pesquisa. Os custos,
o tempo e o acesso a todos os elementos da população normalmente impossibilitam
a realização da pesquisa sem que se selecione uma amostra.
Definida a sua população, descreva-a (quantidade e características gerais de
todos os componentes da unidade ou grupo que pesquisado) e então aborde sobre
o processo de definição da amostra, informações sobre o seu tamanho e
representatividade, bem como a forma utilizada para determiná-la. Lembre-se que
na descrição dos métodos os detalhes são fundamentais para que a compreensão
da sua pesquisa seja completa.
Se a pesquisa envolve toda a população (mais adequada no caso de
populações menores), não utilize o termo “amostra” em seu trabalho.
Caso a abordagem da pesquisa seja qualitativa, não se deve utilizar os
termos “população e amostra” e, sim, “participantes do estudo”. Contudo, isso não
significa que não se deva justificar como os participantes foram selecionados.

6.5.1 Critérios de inclusão:


Aspectos necessários para que um determinado indivíduo ou instituição faça
parte da amostra. Deve vir justificado, se possível com embasamento teórico.

6.5.2 Critérios de exclusão:


Aspectos que excluem um determinado indivíduo ou in sti tu i çã o da
amostra, ou seja, aspectos que se estiverem presentes poderão mudar os achados
e descaracterizar a pesquisa.

6.6 Procedimentos de coleta e de análise de dados

Este tópico deve contemplar todos os passos a serem dados no decorrer do


estudo, desde o contato com a instituição na qual será realizada a pesquisa até o
detalhamento da coleta e análise de dados. Todas as etapas a serem percorridas
para a realização dos objetivos específicos devem ser descritas.

6.6.1 Coleta de dados


Como será realizada a coleta de dados: qual questionário, descrição dos
roteiros, como serão aplicados e utilizados, onde serão realizados, tempo de
duração da aplicação/utilização. Se entrevista, análise documental, observação
participante, enfim, devem ser descritos os procedimentos passo a passo.

6.6.2 Análise de dados

O processo de análise de dados tem por objetivo reduzir grandes quantidades


de dados brutos a uma forma interpretável e mensurável. Neste tópico deve se
evidenciar a relação dos resultados com os objetivos específicos propostos, bem
como a abordagem adotada para esta etapa: quantitativa e/ou qualitativa. Cada uma
delas deve ser escolhida de acordo com a natureza da sua pesquisa e também com
os seus objetivos. Isso significa que uma pesquisa pode usar mais que um tipo de
análise de dados, combinando-as a fim de cumprir todos os objetivos propostos.
Se quantitativa, descrever como serão tabelados os dados e referir como os
mesmos serão analisados estatisticamente, informando os níveis de significância
adotados. Se qualitativa, informar o tipo de análise a ser usado (análise de texto,
análise do discurso, análise de conteúdo, método fenomenológicos etc.).
7 CRONOGRAMA

O cronograma é uma representação gráfica da previsão da execução de um


trabalho, na qual se indicam os prazos em que se deverão executar as diversas
fases, atividades, tarefas e eventos.
Apresentado em forma de quadro e objetiva identificar as etapas do projeto
relacionando-as ao período de desenvolvimento (mês/ano) de cada uma.
Exemplo:

Junho 2018 ou etapa já


realizada

mar., abr., maio, jun. e

Datas
ETAPAS Mês/ano
Mês/anoMês/anoMês/ano
Elaboração do projeto
Coleta de dados X
Tabulação dos dados X X
Análise e discussão dos resultados X X
Redação final da monografia X
Defesa oral X
Entrega do relatório final X
REFERÊNCIAS

As referências são imprescindíveis em trabalho técnico-científicos. Elas são o


conjunto de indicações que possibilitam a identificação de documentos, publicações
e qualquer obra que tenha sido citada no projeto. Para que sempre se apresentem
de forma organizada, as referências precisam seguir a norma da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 6023:2002 – Informação e
documentação – Referências – Elaboração em ordem alfabética.

O uso de blogs ou redes sociais como fonte de informação deve ser restrito,
pois não têm cunho acadêmico e científico e, portanto, não são confiáveis.
Entretanto, se o autor julgar imprescindível, recomenda-se as orientações contidas
no Código de Catalogação Anglo-Americano, uma vez que não constam na norma.

As referências devem ter espaçamento simples, mas serem separadas entre


si por um espaço duplo. Não devem ser justificadas.

Veja mais detalhes sobre citações e referências no Manual de Elaboração de


Trabalho Jurídico-Científico de Conclusão de Curso da EMERON, disponível em
http://emeron.tjro.jus.br/index.php/biblioteca-central/manuais

Exemplos:
POLLITT, C. ; GIRRE, X. ; LONSDALE, J. ; SUMA, R. M. H. ; WAERNESS, M.
Desempenho ou legalidade? Auditoria operacional e de gestão pública em cinco países.
Belo Horizonte: Fórum, 2008.
SANTOS DE ARAGÃO, Alexandre. Direito dos serviços públicos. 1 ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2007.
SOUTO, Marcos Juruena Villela. Direito Administrativo da Economia. 3 ed. Rio
deJaneiro:Lúmen Júris, 2003.

Nota sobre este “boneco” de projeto de pesquisa: Elaborado a partir do modelo do


Instituto de Ensino Superior Cenecista com adaptações feitas em consulta ao
Manual para elaboração de trabalho jurídico-científico de conclusão de curso de
especialização em Direito para Carreira da Magistratura da Escola da Magistratura
do Estado de Rondônia.
APÊNDICES

Refere-se a texto ou documento elaborado pelo autor que será utilizado


como material para a coleta de dados ou para fundamentar, comprovar ou ilustrar a
pesquisa.
No texto, ao citar o material/documento, identificá-lo entre parênteses. EX:
Nas entrevistas semiestruturadas será considerado um roteiro elaborado pelo autor
do projeto (apêndice A).

Podem fazer parte do apêndice: tabelas, questionários, fluxogramas,


cronogramas, gráficos, cópias de projetos, quadros e outras ilustrações.
É um elemento opcional, inserido após as referências bibliográficas. Esta
seção deve vir identificada pela palavra APÊNDICE, escrita com letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelo respectivo título.

Exemplo: APÊNDICE A – Roteiro de entrevista semiestruturada.

Quando houver mais de um documento, a indicação é feita com letras


maiúsculas. Ex. Apêndice A - Questionário, Apêndice B – Organograma, etc;

Apêndice A - Organograma da Empresa X

Apêndice B - Fluxograma do Processo Y


ANEXOS

São os documentos complementares que não foram elaborados pelo autor


da monografia, mas que podem servir de apoio na comprovação da pesquisa ou que
ilustra o trabalho.

Geralmente são cópias xerográficas, digitalização de documentos, croquis,


desenhos, gráficos, fluxogramas, organogramas, tabelas, fotos etc.
No texto, ao citar o material/documento, identificá-lo entre parênteses. Ex.: A
pesquisa será realizada mediante a aprovação da instituição expressa
documentalmente. (anexo A).
Esta seção deve vir identificada pela palavra ANEXO, escrita com letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título.
Exemplo: ANEXO A – Termo de autorização para realização de pesquisa

Anexo A – Carta de autorização da Empresa Z

Anexo B - Regimento Interno da Empresa Z

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