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Slides Estrutura de Mercado PDF
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Fundamentos de Economia
VASCONCELLOS E GARCIA, 2004
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Concorrência perfeita ou pura
Definição: tipo de mercado em que há um grande número de
vendedores. Uma empresa isoladamente não afeta os níveis de
oferta de mercado e, consequentemente, o preço de equilíbrio
(são tomadoras de preços ou price-takers).
Premissas:
a. Mercados atomizados (grande nº de empresas – “átomos”);
b. Produtos homogêneos (não há diferenciação entre os
produtos ofertados pelas empresas concorrentes);
c. Não existem barreiras à entrada;
d. Transparência do mercado(todas as informações – preços e
lucros – são conhecidas por todos os participantes do
mercado).
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Concorrência perfeita ou pura
Lucros normais no longo prazo (remunera os custos
implícitos – custos de oportunidade), pois os lucros
extraordinários são eliminados pela entrada de novas
empresas neste mercado, isto aumenta a oferta deste
produto, fazendo com que seu preço caia até chegar a
situação em que só haverá lucros normais, cessando a
entrada de novas empresas neste mercado;
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Gráfico concorrência perfeita
Oferta do Oferta de
mercado empresa
P P
Demanda de
empresa
Demanda de
mercado
Q Q
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Monopólio
Apresentando condições opostas às da concorrência
perfeita, no mercado monopolista existe uma única
empresa dominando inteiramente a oferta de
determinado produto, e muitos consumidores;
Não há concorrência: produtos substitutos/concorrentes
(Curva de demanda inelástica);
Curva de demanda da empresa = a curva de demanda do
mercado;
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Monopólio
Barreiras à entrada:
a. Monopólio puro ou natural: o mercado exige elevado
número de capital; grandes plantas industriais; elevadas
economias de escala; custos unitários bastante baixos);
b. Patentes: empresa detém a tecnologia;
c. Controle de matérias-primas básicas: controle de minas
de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio ).
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Gráfico monopólio
Demanda de mercado =
Demanda da firma
monopolista
Q
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Oligopólio
Pequeno número de empresas que dominam a oferta de
mercado (pode ser um pequeno nº de empresas, ou há grande
nº de empresas, mas poucas dominam o mercado).
Tanto as quantidades ofertadas quanto os preços são fixados
entre as empresas por meio de conluios ou cartéis.
As empresas discutem suas estruturas de custos, porém isto
não ocorre com relação a sua estratégia de produção e de
marketing. Os tipos mas comuns são:
a. A liderança de preços;
b. O oligopólio de produtos diferenciados (automobilísticas);
c. O oligopólio de produtos homogêneos (alumínio e cimento).
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Oligopólio
Objetivo da empresa oligopolista:
a. Teoria marginalista: maximização dos lucros;
b. Teoria da organização industrial: maximizar mark-up (
cobrem tanto os custos diretos como os custos fixos. É
um valor fixado pelos acionistas para os negócios
globais da empresa).
p = (1 + m) C
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Concorrência monopolística
Estrutura de mercado intermediária entre a concorrência
perfeita e o monopólio, mas não se confunde com o
oligopólio pelas seguintes características:
Número relativamente grande de empresas (com certo
poder concorrencial, porém com segmentos de mercados
e produtos diferenciados)
Margem de manobra para fixação de preços não muito
ampla (por haver produtos substitutos no mercado);
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Principais características das estruturas básicas de mercado.
Características Concorrência Monopólio Oligopólio Concorrência
perfeita Monopolística
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Estruturas de mercado de fatores de
produção (mão-de-obra, capital, terra e tecnologia,)
Concorrência perfeita no mercado de fatores: mercado
onde a oferta do fator de produção é abundante, o que torna
o preço deste fator constante. Estão em grande número não
tendo poder de interferir no preço do fator. Exemplo: mão-de-
obra.
Monopsônio (monopólio na compra de insumos): há
somente um comprador para muitos vendedores do insumo.
Neste caso uma única empresa demanda toda a mão de obra
disponível;
Oligopsônio (oligopólio na compra de insumos): há poucos
compradores negociando com muitos vendedores;
Monopólio bilateral: ocorre quando um monopsonista, na
compra de fator de produção, defronta com um monopolista
na venda deste fator.
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A ação governamental e os abusos do poder
econômico nos mercados.
Dentro Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, o
Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade)
julga os processos administrativos relativos ao abuso do
poder econômico, bem como analisa fusões de empresas
que podem criar situações de monopólio ou maior
domínio de mercado. Quando se prova que a limitação da
concorrência não propicia ganhos aos consumidores em
termos de menores preços ou produtos
tecnologicamente mais avançados, o Cade pode
determinar que o negócio seja desfeito.
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