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PRÉ VESTIBULAR SOCIAL

INTENSIVÃO ENEM 2019


NOME: _________________________________________________________________

IGREJA PRESBITERIANA DO JARDIM GUANABARA – ESTRADA DA BICA, 450 (2º ANDAR)


TEL: (21) 96708-9664
*SA0175AZ2*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS Segundo informações veiculadas pela NBC News, a
TECNOLOGIAS geração digital já tem seu espaço conquistado nas
agências britânicas de inteligência. O governo britânico
Questões de 01 a 45 decidiu que
Questões de 01 a 05 (opção inglês)
A enfrentará a guerra vigente e deliberada contra a
QUESTÃO 01 propriedade intelectual no Reino Unido.
One of the things that made an incredible impression B abandonará a política de contratação de universitários
RQPHLQWKH¿OPZDV)ULGD¶VFRPIRUWLQDQGFHOHEUDWLRQ como agentes secretos.
RI KHU RZQ XQLTXH EHDXW\ 6KH GLGQ¶W WU\ WR ¿W LQWR
FRQYHQWLRQDO LGHDV RU LPDJHV DERXW ZRPDQKRRG RU C recrutará jovens jogadores de Xbox como ciberespiões
ZKDW PDNHV VRPHRQH RU VRPHWKLQJ EHDXWLIXO ,QVWHDG das agências de inteligência.
VKH IXOO\ LQKDELWHG KHU RZQ XQLTXH JLIWV QRW SDUWLFXODUO\ D implantará um esquema de capacitação de
FDULQJZKDWRWKHUSHRSOHWKRXJKW6KHZDVPDJQHWLFDQG
EHDXWLIXOLQKHURZQULJKW6KHSDLQWHGIRU\HDUVQRWWREH adolescentes para atuarem como agentes secretos.
a commercial success or to be discovered, but to express E anunciará os nomes dos jovens a serem contratados
KHU RZQ LQQHU SDLQ MR\ IDPLO\ ORYH DQG FXOWXUH 6KH
DEVROXWHO\DQGUHVROXWHO\ZDVZKRVKHZDV7KHWUXHQHVV pelas agências de inteligência.
RIKHURZQXQLTXHYLVLRQDQGKHUDELOLW\WRVWDQG¿UPO\LQ
KHURZQWUXWKZDVZKDWPDGHKHUVXFFHVVIXOLQWKHHQG QUESTÃO 03
+87=/(5/'LVSRQtYHOHPZZZHWEVFUHHQZULWLQJFRP$FHVVRHPPDLR

$DXWRUDGHVVHFRPHQWiULRVREUHR¿OPHFrida mostra-se
impressionada com o fato de a pintora
A ter uma aparência exótica.
B vender bem a sua imagem.
C ter grande poder de sedução.
D assumir sua beleza singular.
E recriar-se por meio da pintura.

QUESTÃO 02

British Government to Recruit Teens as Next


Generation of Spies
,Q WKH  \HDUV VLQFH WKH ¿UVW -DPHV %RQG PRYLH
FUHDWHG D ODVWLQJ LPSUHVVLRQ RI D %ULWLVK VHFUHW DJHQW
D FRPSOHWHO\ GLIIHUHQW FKDUDFWHU LV DERXW WR HPHUJH
%ULWDLQ¶V LQWHOOLJHQFH DJHQFLHV DUH WR UHFUXLW WKHLU QH[W
JHQHUDWLRQRIF\EHUVSLHVE\KDUQHVVLQJWKHWDOHQWVRIWKH
“Xbox generation”.
,QDQH[SDQVLRQRIDSLORWSURJUDP)RUHLJQ6HFUHWDU\
:LOOLDP +DJXH DQQRXQFHG 7KXUVGD\ WKDW XS WR 
\HDUROGV ZLOO EH JLYHQ WKH FKDQFH WR WUDLQ IRU D
FDUHHU LQ %ULWDLQ¶V VHFUHW VHUYLFHV 7KH PRYH WR UHFUXLW
Reader’s Digest, set. 1993.
VFKRROOHDYHUVPDUNVDEUHDNZLWKWKHSDVWZKHQDJHQFLHV
PDLQO\GUHZWKHLUVWDIIIURPDPRQJXQLYHUVLW\JUDGXDWHV Nesse texto publicitário são utilizados recursos verbais e
³<RXQJ SHRSOH DUH WKH NH\ WR RXU FRXQWU\¶V IXWXUH não verbais para transmitir a mensagem. Ao associar os
VXFFHVVMXVWDVWKH\ZHUHGXULQJWKH:DU´+DJXHVDLG
termos anyplace e regret à imagem do texto, constata-se
³7RGD\ZHDUHQRWDWZDUEXW,VHHHYLGHQFHHYHU\GD\RI
GHOLEHUDWHRUJDQL]HGDWWDFNVDJDLQVWLQWHOOHFWXDOSURSHUW\ que o tema da propaganda é a importância da
DQGJRYHUQPHQWQHWZRUNVLQWKH8QLWHG.LQJGRP´
A preservação do meio ambiente.
7KH QHZ UHFUXLWPHQW SURJUDP FDOOHG WKH 6LQJOH
,QWHOOLJHQFH $FFRXQW DSSUHQWLFHVKLS VFKHPH ZLOO HQDEOH B manutenção do motor.
VWXGHQWVZLWKVXLWDEOHTXDOL¿FDWLRQVLQVFLHQFHWHFKQRORJ\
RU HQJLQHHULQJ WR VSHQG WZR \HDUV OHDUQLQJ DERXW C escolha da empresa certa.
FRPPXQLFDWLRQVVHFXULW\DQGHQJLQHHULQJWKURXJKIRUPDO D consistência do produto.
HGXFDWLRQWHFKQLFDOWUDLQLQJDQGZRUNSODFHPHQWV
-($5<3'LVSRQtYHOHPKWWSZRUOGQHZVQEFQHZVFRP$FHVVRHPQRY E conservação do carro.

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*SA0175AZ3*
QUESTÃO 04 Antes de viajar, turistas geralmente buscam informações
Letters sobre o local para onde pretendem ir. O trecho do guia de
YLDJHQVGH,VUDHO
Children and Guns
3XEOLVKHG0D\ A descreve a história desse local para que turistas
7RWKH(GLWRU5H³*LUO¶V'HDWKE\*XQVKRW,V5HMHFWHGDV valorizem seus costumes milenares.
6\PERO´ QHZVDUWLFOH0D\ 
B informa hábitos religiosos para auxiliar turistas a
, ¿QG LW DEKRUUHQW WKDW WKH SHRSOH RI %XUNHVYLOOH .\
entenderem as diferenças culturais.
DUHQRWZLOOLQJWROHDUQDOHVVRQIURPWKHWUDJLFVKRRWLQJ
RI D \HDUROG JLUO E\ KHU \HDUROG EURWKHU , DP QRW C divulga os principais pontos turísticos para ajudar
MXGJLQJ WKHLU OLIHVW\OH RI LQWURGXFLQJ JXQV WR FKLOGUHQ DW turistas a planejarem sua viagem.
D \RXQJ DJH EXW , GR IHHO WKDW LW¶V LUUHVSRQVLEOH QRW WR
SUDFWLFH EDVLF VDIHW\ ZLWK DQ\WKLQJ SRWHQWLDOO\ OHWKDO D recomenda medidas de segurança para alertar
² JXQV NQLYHV ¿UH DQG VR RQ +RZ FDQ DQ\RQH turistas sobre possíveis riscos locais.
MXVWLI\ OHDYLQJ JXQV O\LQJ DURXQG XQORFNHG DQG E apresenta aspectos gerais da cultura do país para
SRVVLEO\ ORDGHG LQ D KRPH ZLWK WZR \RXQJ FKLOGUHQ" continuar a atrair turistas estrangeiros.
,ZLVKWKHIDPLO\RIWKHYLFWLPFRPIRUWGXULQJWKLVGLI¿FXOW
time, but to dismiss this as a simple accident leaves open
WKH SRWHQWLDO IRU PDQ\ PRUH VXFK ³DFFLGHQWV´ WR RFFXU
,KRSHWKLVGRHVQ¶WKDYHWRKDSSHQVHYHUDOPRUHWLPHVIRU LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS
legislators to realize that something needs to be changed. TECNOLOGIAS
(0,/</28%$721
%URRNO\Q0D\ Questões de 01 a 45
'LVSRQtYHOHPZZZQ\WLPHVFRP$FHVVRHPPDLR Questões de 01 a 05 (opção espanhol)
1RTXHGL]UHVSHLWRjWUDJpGLDRFRUULGDHP%XUNHVYLOOHD
autora da carta enviada ao The New York Times busca QUESTÃO 01
A reconhecer o acidente noticiado como um fato isolado. El carpintero
B responsabilizar o irmão da vítima pelo incidente
ocorrido. Orlando Goicoechea reconoce las maderas por el
C apresentar versão diferente da notícia publicada RORUGHTXpiUEROHVYLHQHQTXpHGDGWLHQHQ\ROLpQGRODV
pelo jornal. VDEH VL IXHURQ FRUWDGDV D WLHPSR R D GHVWLHPSR \ OHV
D expor sua indignação com a negligência de portadores adivina los posibles contratiempos.
de armas. Al cabo de tantos años de trabajo, Orlando se ha dado
E reforçar a necessidade de proibição do uso de armas HOOXMRGHFRPSUDUVHXQYLGHR\YHXQDSHOtFXODWUDVRWUD
por crianças.
No sabía que eras loco por cine le dice el vecino.
QUESTÃO 05
Y Orlando le explica que no, que a él ni le va ni le
Israel Travel Guide viene, pero gracias al video puede detener las películas
para estudiar los muebles.
,VUDHO KDV DOZD\V EHHQ D VWDQGRXW GHVWLQDWLRQ GALEANO, E. Disponível em: http://elcajondesastre.blogcindarrio.com.
)URPWKHGD\VRISURSKHWVWRWKHPRGHUQGD\QRPDGWKLV Acesso em: 18 abr. 2012.

WLQ\ VOLFH RI ODQG RQ WKH HDVWHUQ 0HGLWHUDQHDQ KDV ORQJ No conto de Galeano, a expressão ni le va ni le viene
DWWUDFWHGYLVLWRUV:KLOHVRPHDUULYHLQWKHµ+RO\/DQG¶RQ encerra uma opinião a respeito de cinema que
DVSLULWXDOTXHVWPDQ\RWKHUVDUHRQFXOWXUDOWRXUVEHDFK
KROLGD\VDQGHFRWRXULVPWULSV:HHGLQJWKURXJK,VUDHO¶V A desconstrói a ideia central do conto sobre a
FRQYROXWHG KLVWRU\ LV ERWK H[KLODUDWLQJ DQG H[KDXVWLQJ importância das atividades de lazer.
There are crumbling temples, ruined cities, abandoned
IRUWV DQG KXQGUHGV RI SODFHV DVVRFLDWHG ZLWK WKH %LEOH B contradiz a percepção que o narrador tem em relação
$QG ZKLOH D VHQVH RI DGYHQWXUH LV UHTXLUHG PRVW VLWHV jSUR¿VVmRH[HUFLGDSRU2UODQGR
DUHVDIHDQGHDVLO\DFFHVVLEOH0RVWRIDOO,VUDHOLVDERXW C revela o descaso do narrador com relação ao ofício
LWVLQFUHGLEO\GLYHUVHSRSXODWLRQ-HZVFRPHIURPDOORYHU desempenhado por Orlando.
WKHZRUOGWROLYHKHUHZKLOHDERXWRIWKHSRSXODWLRQ
D reforça a impressão do vizinho de que Orlando
LV0XVOLP3ROLWLFVDUHKDUGWRJHWDZD\IURPLQ,VUDHODV
HYHU\RQH KDV DQ RSLQLRQ RQ KRZ WR PRYH WKH FRXQWU\ JRVWDYDGH¿OPHV
IRUZDUG²ZLWKDUHDG\HDU\RX¶UHVXUHWRKHDURSLQLRQV E evidencia a extrema devoção do carpinteiro ao
IURPHYHU\VLGHRf the political spectrum. seu ofício.
'LVSRQtYHOHPZZZZRUOGWUDYHOJXLGHQHW$FHVVRHPMXQ

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*SA0175AZ4*
QUESTÃO 02 A letra de canção coloca em cena um dilema por vezes
YLYHQFLDGR SRU LPLJUDQWHV (VVH GLOHPD VH FRQ¿JXUD QR
El virus del papiloma humano (HPV) también es sentimento do pai em relação ao(à)
un problema de hombres
A diluição de sua identidade latino-americana, advinda
Para algunos hombres, el virus del papiloma humano do contato cotidiano com o outro.
+39 HVDOJRPX\OHMDQR6HROYLGDQGHTXHHOORVWDPELpQ
VHLQIHFWDQ\GHTXHDOFRQWDJLDUQRVQRVHVWiQUHJDODQGR B GLVWDQFLDPHQWR GRV ¿OKRV JHUDGR SHOD DSURSULDomR
un pasaporte mágico para el cáncer cérvico-uterino — da língua e da cultura do outro.
segunda causa de muerte entre las mujeres de México C preconceito étnico-racial sofrido pelos imigrantes
—; incluso me ha tocado escuchar en boca de algunos de mexicanos no novo país.
ellos que “sólo se trata de una infeccioncita”. Pues bien, D desejo de se integrar à nova cultura e de se comunicar
el HPV también es un problema de hombres, no sólo na outra língua.
porque propaga la infección entre la población femenina,
E YHUJRQKD SHUDQWH RV ¿OKRV GH YLYHU LOHJDOPHQWH HP
sino también porque este virus produce otros problemas
outro país.
GHVDOXGWDQWRHQKRPEUHVFRPRHQPXMHUHVLQFOX\HQGR
YHUUXJDVJHQLWDOHV\FiQFHUGHERFD\JDUJDQWDTXHVLELHQ QUESTÃO 04
no son tan conocidos o alarmantes por su cantidad, como
RWURVWLSRVGHFiQFHUWDPELpQFRQVWLWX\HQXQULHVJR3RU
Emotivo encuentro en la universidad pública
lo anterior, la Academia Americana de Pediatría decidió
enfrentarse al HPV mediante vacunas que se ponen tanto (O HQWRQFHV PDQGDWDULR XUXJXD\R UHFLELy HO FDULxR
DPXMHUHVFRPRKRPEUHV/RVHVSHFLDOLVWDVD¿UPDQTXH GHVXVFRPSDWULRWDVUHVLGHQWHVHQ1XHYD<RUNHLQIRUPy
la vacuna es más efectiva si se administra antes de que el sobre la evolución del país, las políticas de gobierno,
QLxRVHYXHOYDVH[XDOPHQWHDFWLYR\UHVSRQGHPHMRUHQ ORV DYDQFHV \ FXHQWDV SHQGLHQWHV &RPR HQ RFDVLRQHV
HORUJDQLVPRGHYDURQHVHQWUH\DxRV VLPLODUHV VH PXOWLSOLFDURQ ODV PXHVWUDV GH UHVSHWR \
$/%,7(5.'LVSRQtYHOHPKWWSYLYLUPH[LFRFRP$FHVVRHPMXO DGDSWDGR  emoción. “Una nación es un formidable sentimiento de un
µQRVRWURV¶´GLMR
O texto aborda a temática do HPV. Ao discorrer sobre o
contágio e a prevenção do papiloma humano, a autora Mujica comenzó su discurso relatando lo recogido
informa aos leitores que esse vírus é de otras experiencias de comunidades en el exilio.
³0XFKRV GH XVWHGHV HFKDURQ UDtFHV WLHQHQ KLMRV \ QR
A estudado pela Academia Americana de Pediatria por pueden cometer la agresión de descuajarle la vida.
seus efeitos em crianças. Tienen que cargar con esa nostalgia de ser de allá, pero
B responsável pelo aumento de casos de câncer na estar acá”, dijo.
população jovem mexicana. “Estamos metidos en la lucha por mejorar las
C ignorado pelos homens por se restringir à circunstancias, con el sueño de que las generaciones que
população feminina. YHQJDQSXHGDQYHQLUFRQPiVVROWXUDFRQPiVDSR\R´
D combatido por vacinas que devem ser aplicadas tanto dijo el Presidente.
em mulheres quanto em homens. 0XMLFD VH UH¿ULy D DOJXQDV FUtWLFDV TXH UHFLEHQ
E FODVVL¿FDGR FRPR XP SUREOHPD VXSHUiYHO SHOD algunas políticas sociales. “Nos acusan de que damos
facilidade com que se enfrenta a infecção. VLQ FRQWUDSDUWLGD 1RV GLFHQ µD OD JHQWH QR KD\ TXH
GDUOH SHVFDGR VLQR HQVHxDUOH D SHVFDU¶ 6t ² UD]RQy
QUESTÃO 03 el Presidente —, pero cuando le afanaste la caña, le
$TXtHVWR\HVWDEOHFLGR DIDQDVWH HO ERWH ¢TXp OH YDV D SHGLU" 3DUD DWUiV QR
En los Estados Unidos, arreglamos, arreglamos para adelante.”
'LH]DxRVSDVDURQ\D 'LVSRQtYHOHPZZZUHSXEOLFDFRPX\$FHVVRHPVHW DGDSWDGR 

En que crucé de mojado, No discurso dirigido aos compatriotas radicados em Nova


Papeles no he arreglado, <RUNRHQWmRSUHVLGHQWH0XMLFDH[SUHVVDRGHVHMRGHTXH
Sigo siendo un ilegal. os cidadãos que vivem no Uruguai
7HQJRPLHVSRVD\PLVKLMRV
4XHPHORVWUDMHPX\FKLFRV A  SRLHPDVSROtWLFDVS~EOLFDVD¿UPDWLYDV
D
<VHKDQROYLGDGR\D B integrem-se ao processo de globalização.
De mi México querido,
'HOTXH\RQXQFDPHROYLGR C cultivem o sentimento nacionalista.
Y no puedo regresar. D ofereçam uma contrapartida à nação.
[...] E tenham melhores condições de vida.
Mis hijos no hablan conmigo,
Otro idioma han aprendido,
Y olvidado el español,
Piensan como americanos,
Niegan que son mexicanos,
Aunque tengan mi color.
/267,*5(6'(/1257(Jaula de oro. Woodland Hills, Califórnia: Fonovisa, 1986 (fragmento).

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*SA0175AZ5*
QUESTÃO 05
Questões de 06 a 45
El eclipse
QUESTÃO 06
&XDQGR )UD\ %DUWRORPp $UUD]ROD VH VLQWLy SHUGLGR
DFHSWy TXH \D QDGD SRGUtD VDOYDUOR /D VHOYD SRGHURVD Romanos usavam redes sociais há
GH*XDWHPDODORKDEtDDSUHVDGRLPSODFDEOH\GH¿QLWLYD dois mil anos, diz livro
$QWHVXLJQRUDQFLDWRSRJUi¿FDVHVHQWyFRQWUDQTXLOLGDG
Ao tuitar ou comentar embaixo do post de um de seus
a esperar la muerte. Al despertar se encontró rodeado por
YiULRVDPLJRVQR)DFHERRNYRFrSURYDYHOPHQWHVHVHQWH
un grupo de indígenas de rostro impasible que se disponía privilegiado por viver em um tempo na história em que é
D VDFUL¿FDUOR DQWH XQ DOWDU XQ DOWDU TXH D %DUWRORPp OH possível alcançar de forma imediata uma vasta rede de
SDUHFLyFRPRHOOHFKRHQTXHGHVFDQVDUtDDO¿QGHVXV contatos por meio de um simples clique no botão “enviar”.
temores, de su destino, de sí mismo. Tres años en el país 9RFr WDOYH] WDPEpP UHÀLWD VREUH FRPR DV JHUDo}HV
le habían conferido un mediano dominio de las lenguas passadas puderam viver sem mídias sociais, desprovidas
QDWLYDV ,QWHQWy DOJR 'LMR DOJXQDV SDODEUDV TXH IXHURQ da capacidade de verem e serem vistas, de receber, gerar
FRPSUHQGLGDV(QWRQFHVÀRUHFLyHQpOXQDLGHDTXHWXYR e interagir com uma imensa carga de informações. Mas o
SRUGLJQDGHVXWDOHQWR\GHVXFXOWXUDXQLYHUVDO\GHVX que você talvez não saiba é que os seres humanos usam
arduo conocimiento de Aristóteles. Recordó que para ese ferramentas de interação social há mais de dois mil anos.
día se esperaba un eclipse total de sol. Y dispuso, en lo eRTXHD¿UPD7RP6WDQGDJHDXWRUGROLYURWriting on the
más íntimo, valerse de aquel conocimiento para engañar Wall — 6RFLDO0HGLD7KH¿UVW<HDUV (Escrevendo
DVXVRSUHVRUHV\VDOYDUODYLGD²6LPHPDWiLV²OHV no mural — mídias sociais, os primeiros 2 mil anos, em
dijo — puedo hacer que el sol se oscurezca en su altura. tradução livre).
/RVLQGtJHQDVORPLUDURQ¿MDPHQWH\%DUWRORPpVRUSUHQGLy 6HJXQGR 6WDQGDJH 0DUFR 7~OLR &tFHUR ¿OyVRIR H
la incredulidad en sus ojos. Vio que se produjo un pequeño político romano, teria sido, junto com outros membros da
FRQVHMR \ HVSHUy FRQ¿DGR QR VLQ FLHUWR GHVGpQ elite romana, precursor do uso de redes sociais. O autor
'RVKRUDVGHVSXpVHOFRUD]yQGH)UD\%DUWRORPp$UUD]ROD relata como Cícero usava um escravo, que posteriormente
chorreaba su sangre vehemente sobre la piedra de los tornou-se seu escriba, para redigir mensagens em rolos
VDFUL¿FLRV EULOODQWHEDMRODRSDFDOX]GHXQVROHFOLSVDGR  de papiro que eram enviados a uma espécie de rede de
mientras uno de los indígenas recitaba sin ninguna contatos. Estas pessoas, por sua vez, copiavam seu texto,
LQÀH[LyQGHYR]VLQSULVDXQDSRUXQDODVLQ¿QLWDVIHFKDV acrescentavam seus próprios comentários e repassavam
HQ TXH VH SURGXFLUtDQ HFOLSVHV VRODUHV \ OXQDUHV TXH adiante. “Hoje temos computadores e banda larga, mas os
ORVDVWUyQRPRVGHODFRPXQLGDGPD\DKDEtDQSUHYLVWR\ romanos tinham escravos e escribas que transmitiam suas
DQRWDGRHQVXVFyGLFHVVLQODYDOLRVDD\XGDGH$ULVWyWHOHV PHQVDJHQV´ GLVVH 6WDQGDJH j %%& %UDVLO ³0HPEURV
da elite romana escreviam entre si constantemente,
MONTERROSO, A. Obras completas y otros cuentos%RJRWi1RUPD DGDSWDGR 
comentando sobre as últimas movimentações políticas e
No texto, confrontam-se duas visões de mundo: a da expressando opiniões.”
FXOWXUD RFLGHQWDO UHSUHVHQWDGD SRU )UHL %DUWRORPp Além do papiro, outra plataforma comumente utilizada
Arrazola, e a da mítica pré-hispânica, representada pela pelos romanos era uma tábua de cera do tamanho e da
comunidade indígena maia. Segundo a narrativa, forma de um tablet moderno, em que escreviam recados,
perguntas ou transmitiam os principais pontos da acta
A os catequizadores espanhóis avalizam os saberes diurna, um “jornal” exposto diariamente no Fórum de
produzidos pelas comunidades indígenas hispano- Roma. Essa tábua, o “iPad da Roma Antiga”, era levada
americanas. por um mensageiro até o destinatário, que respondia
B os indígenas da comunidade maia mostram-se embaixo da mensagem.
perplexos diante da superioridade do conhecimento 1,'(&.(5)'LVSRQtYHOHPZZZEEFFRXN$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 
aristotélico do frei espanhol.
Na reportagem, há uma comparação entre tecnologias
C o catequizador espanhol Arrazola apresenta-se
de comunicação antigas e atuais. Quanto ao gênero
adaptado às culturas autóctones, ao promover a
PHQVDJHPLGHQWL¿FDVHFRPRFDUDFWHUtVWLFDTXHSHUGXUD
interlocução entre os conhecimentos aristotélico e
ao longo dos tempos o(a)
indígena.
D RHSLVyGLRUHSUHVHQWDGHIRUPDQHXWUDRVLJQL¿FDGR A imediatismo das respostas.
do conhecimento ancestral indígena, quando B compartilhamento de informações.
comparado ao conhecimento ocidental.
C interferência direta de outros no texto original.
E os conhecimentos acadêmicos de Arrazola são
D recorrência de seu uso entre membros da elite.
LQVX¿FLHQWHVSDUDVDOYiORGDPRUWHDQWHDVDEHGRULD
astronômica da cultura maia. E SHU¿OVRFLDOGRVHQYROYLGRVQDWURFDFRPXQLFDWLYD

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*SA0175AZ6*
QUESTÃO 07 QUESTÃO 09
TEXTO I
Garcia tinha-se chegado ao cadáver, levantara o
lenço e contemplara por alguns instantes as feições 7HUH]LQKDGH-HVXV
defuntas. Depois, como se a morte espiritualizasse tudo, De uma queda foi ao chão
inclinou-se e beijou-a na testa. Foi nesse momento que Acudiu três cavalheiros
Fortunato chegou à porta. Estacou assombrado; não Todos os três de chapéu na mão
podia ser o beijo da amizade, podia ser o epílogo de um O primeiro foi seu pai
livro adúltero [...]. O segundo, seu irmão
O terceiro foi aquele
Entretanto, Garcia inclinou-se ainda para beijar outra
A quem Tereza deu a mão
vez o cadáver, mas então não pôde mais. O beijo rebentou %$7,67$0)%06$1726,0) 2UJ Cancioneiro da Paraíba.
em soluços, e os olhos não puderam conter as lágrimas, -RmR3HVVRD*UDIVHW DGDSWDGR 
que vieram em borbotões, lágrimas de amor calado, e TEXTO II
LUUHPHGLiYHO GHVHVSHUR )RUWXQDWR j SRUWD RQGH ¿FDUD Outra interpretação é feita a partir das condições
saboreou tranquilo essa explosão de dor moral que foi sociais daquele tempo. Para a ama e para a criança
longa, muito longa, deliciosamente longa. para quem cantava a cantiga, a música falava do
$66,60A causa secreta'LVSRQtYHOHPZZZGRPLQLRSXEOLFRJRYEU casamento como um destino natural na vida da mulher,
Acesso em: 9 out. 2015. QD VRFLHGDGH EUDVLOHLUD GR VpFXOR ;,; PDUFDGD SHOR
No fragmento, o narrador adota um ponto de vista que patriarcalismo. A música prepara a moça para o
acompanha a perspectiva de Fortunato. O que singulariza seu destino não apenas inexorável, mas desejável:
esse procedimento narrativo é o registro do(a) o casamento, estabelecendo uma hierarquia de
obediência (pai, irmão mais velho, marido), de acordo
A indignação face à suspeita do adultério da esposa. com a época e circunstâncias de sua vida.
Disponível em: http://provsjose.blogspot.com.br. Acesso em: 5 dez. 2012.
B tristeza compartilhada pela perda da mulher amada.
2 FRPHQWiULR GR 7H[WR ,, VREUH R 7H[WR , HYRFD D
C espanto diante da demonstração de afeto de Garcia. mobilização da língua oral que, em determinados
D prazer da personagem em relação ao sofrimento contextos,
alheio. A assegura a existência de pensamentos contrários à
E superação do ciúme pela comoção decorrente da ordem vigente.
morte. B mantém a heterogeneidade das formas de relações
sociais.
QUESTÃO 08 C FRQVHUYDDLQÀXrQFLDUHOLJLRVDVREUHFHUWDVFXOWXUDV
D preserva a diversidade cultural e comportamental.
Mas assim que penetramos no universo da web,
descobrimos que ele constitui não apenas um imenso E reforça comportamentos e padrões culturais.
“território” em expansão acelerada, mas que também QUESTÃO 10
RIHUHFH LQ~PHURV ³PDSDV´ ¿OWURV VHOHo}HV SDUD DMXGDU
o navegante a orientar-se. O melhor guia para a web é Essas moças tinham o vezo de afirmar o contrário
a própria web. Ainda que seja preciso ter a paciência do que desejavam. Notei a singularidade quando
GH H[SORUiOD$LQGD TXH VHMD SUHFLVR DUULVFDUVH D ¿FDU principiaram a elogiar o meu paletó cor de macaco.
perdido, aceitar “a perda de tempo” para familiarizar-se Examinavam-no sérias, achavam o pano e os
com esta terra estranha. Talvez seja preciso ceder por um aviamentos de qualidade superior, o feitio admirável.
instante a seu aspecto lúdico para descobrir, no desvio Envaideci-me: nunca havia reparado em tais
de um link, os sites que mais se aproximam de nossos vantagens. Mas os gabos se prolongaram, trouxeram-me
LQWHUHVVHV SUR¿VVLRQDLV RX GH QRVVDV SDL[}HV H TXH desconfiança. Percebi afinal que elas zombavam e
não me susceptibilizei. Longe disso: achei curiosa
poderão, portanto, alimentar da melhor maneira possível
aquela maneira de falar pelo avesso, diferente das
nossa jornada pessoal.
grosserias a que me habituara. Em geral me diziam
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. com franqueza que a roupa não me assentava no
O usuário iniciante sente-se não raramente desorientado corpo, sobrava nos sovacos.
RAMOS, G. Infância5LRGH-DQHLUR5HFRUG
no oceano de informações e possibilidades disponíveis
na rede mundial de computadores. Nesse sentido, Por meio de recursos linguísticos, os textos mobilizam
3LHUUH/pY\GHVWDFDFRPRXPGRVSULQFLSDLVDVSHFWRVGD estratégias para introduzir e retomar ideias, promovendo
internet o(a) a progressão do tema. No fragmento transcrito, um novo
aspecto do tema é introduzido pela expressão
A espaço aberto para a aprendizagem. A “a singularidade”.
B grande número de ferramentas de pesquisa. B “tais vantagens”.
C ausência de mapas ou guias explicativos. C “os gabos”.
D LQ¿QLWRQ~PHURGHSiJLQDVYLUWXDLV D “Longe disso”.
E GL¿FXOdade de acesso aos sites de pesquisa. E “Em geral”.

LC - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 6


*SA0175AZ7*
QUESTÃO 11 português, ainda recebia palavras de outros idiomas.”
2UHVXOWDGRGDPLVWXUD¿FRXFRQKHFLGRFRPROtQJXDJHUDO
do sul, uma espécie de tupi facilitado.
Usa novos canais
on-line e novas ÂNGELO, C. Disponível em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 8 ago. 2012 (adaptado).
ferramentas de
comunicação Confia em O texto trata de aspectos sócio-históricos da formação
Quer suporte para conselhos de
encontrar pessoas amigos on-line, linguística nacional. Quanto ao papel do tupi na formação
que compartilham conhecidos e
da mesma estranhos
do português brasileiro, depreende-se que essa língua
opinião indígena
Lê e cria A contribuiu efetivamente para o léxico, com nomes
avaliações,
ranking de Tende a comprar relativos aos traços característicos dos lugares
mais on-line do
produtos e posts Novo consumidor que off-line designados.
em blogs
social B originou o português falado em São Paulo no século
Quer fornecer
;9,,HPFXMDEDVHJUDPDWLFDOWDPEpPHVWiDIDODGH
Deseja uma
experiência feedback sobre variadas etnias indígenas.
melhor on-line o produto e
do que off-line serviço ao C GHVHQYROYHXVH VRE LQÀXrQFLD GRV WUDEDOKRV GH
cliente catequese dos padres portugueses, vindos de Lisboa.
&,35,$1,)'LVSRQtYHOHPZZZVQPVROXWLRQVFRPEU$FHVVRHPPDLR DGDSWDGR  D misturou-se aos falares africanos, em razão das
interações entre portugueses e negros nas investidas
2 FRQVXPLGRU GR VpFXOR ;;, FKDPDGR GH QRYR contra o Quilombo dos Palmares.
consumidor social, tende a se comportar de modo
diferente do consumidor tradicional. Pela associação das E expandiu-se paralelamente ao português falado
características apresentadas no diagrama, infere-se que pelo colonizador, e juntos originaram a língua dos
HVVHQRYRFRQVXPLGRUVRIUHLQÀXrQFLDGD bandeirantes paulistas.

A cultura do comércio eletrônico. QUESTÃO 13


B busca constante pelo menor preço.
O farrista
C divulgação de informações pelas empresas.
Quando o almirante Cabral
D necessidade recorrente de consumo.
3{VDVSDWDVQR%UDVLO
E postura comum aos consumidores tradicionais.
O anjo da guarda dos índios
QUESTÃO 12 Estava passeando em Paris.
A língua tupi no Brasil Quando ele voltou de viagem
O holandês já está aqui.
Há 300 anos, morar na vila de São Paulo de O anjo respira alegre:
Piratininga (peixe seco, em tupi) era quase sinônimo
de falar língua de índio. Em cada cinco habitantes “Não faz mal, isto é boa gente,
da cidade, só dois conheciam o português. Por isso, Vou arejar outra vez.”
em 1698, o governador da província, Artur de Sá e O anjo transpôs a barra,
Meneses, implorou a Portugal que só mandasse padres Diz adeus a Pernambuco,
que soubessem “a língua geral dos índios”, pois “aquela Faz barulho, vuco-vuco,
gente não se explica em outro idioma”.
Tal e qual o zepelim
Derivado do dialeto de São Vicente, o tupi de Mas deu um vento no anjo,
6mR3DXORVHGHVHQYROYHXHVHHVSDOKRXQRVpFXOR;9,,
Ele perdeu a memória...
JUDoDVDRLVRODPHQWRJHRJUi¿FRGDFLGDGHHjDWLYLGDGH
pouco cristã dos mamelucos paulistas: as bandeiras, E não voltou nunca mais.
expedições ao sertão em busca de escravos índios. MENDES, M. História do Brasil5LRGH-DQHLUR1RYD)URQWHLUD
Muitos bandeirantes nem sequer falavam o português
RX VH H[SUHVVDYDP PDO 'RPLQJRV -RUJH 9HOKR R A obra de Murilo Mendes situa-se na fase inicial do
paulista que destruiu o Quilombo dos Palmares em Modernismo, cujas propostas estéticas transparecem, no
poema, por um eu lírico que
1694, foi descrito pelo bispo de Pernambuco como “um
bárbaro que nem falar sabe”. Em suas andanças, essa A F RQ¿Jura um ideal de nacionalidade pela integração
gente batizou lugares como Avanhandava (lugar onde o regional.
índio corre), Pindamonhangaba (lugar de fazer anzol) e
,WX FDFKRHLUD (DFDERXLQYHQWDQGRXPDQRYDOtQJXD B remonta ao colonialismo assente sob um viés
iconoclasta.
“Os escravos dos bandeirantes vinham de mais de C repercute as manifestações do sincretismo religioso.
100 tribos diferentes”, conta o historiador e antropólogo
-RKQ 0RQWHLUR GD 8QLYHUVLGDGH (VWDGXDO GH &DPSLQDV D descreve a gênese da formação do povo brasileiro.
³,VVR PXGRX R WXSL SDXOLVWD TXH DOpP GD LQÀXrQFLD GR E promove inovações no repertório linguístico.

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ8*
QUESTÃO 14 QUESTÃO 16
PROPAGANDA — O exame dos textos e mensagens TEXTO I
de Propaganda revela que ela apresenta posições &ULDWLYLGDGHHPSXEOLFLGDGHWHRULDVHUHÀH[}HV
SDUFLDLV TXH UHÀHWHP DSHQDV R SHQVDPHQWR GH XPD
minoria, como se exprimissem, em vez disso, a convicção Resumo: O presente artigo aborda uma questão
primordial na publicidade: a criatividade. Apesar de
de uma população; trata-se, no fundo, de convencer o
aclamada pelos departamentos de criação das agências,
ouvinte ou o leitor de que, em termos de opinião, está fora devemos ter a consciência de que nem todo anúncio é,
do caminho certo, e de induzi-lo a aderir às teses que lhes de fato, criativo. A partir do resgate teórico, no qual os
são apresentadas, por um mecanismo bem conhecido da conceitos são tratados à luz da publicidade, busca-se
psicologia social, o do conformismo induzido por pressões estabelecer a compreensão dos temas. Para elucidar
do grupo sobre o indivíduo isolado. tais questões, é analisada uma campanha impressa da
PDUFD ;;;; $V UHÀH[}HV DSRQWDP TXH D SXEOLFLGDGH
%2%%,210$77(8&&,13$648,12*Dicionário de política.
%UDVtOLD8Q% DGDSWDGR 
criativa é essencialmente simples e apresenta uma
releitura do cotidiano.
De acordo com o texto, as estratégias argumentativas
DEPEXE, S. D. Travessias: Pesquisas em Educação, Cultura, Linguagem e Artes, n. 2, 2008.
e o uso da linguagem na produção da propaganda
TEXTO II
favorecem a
A UHÀH[mRGDVRFLHGDGHVREUHRVSURGXWRVDQXQFLDGRV
B difusão do pensamento e das preferências das
grandes massas.
C LPSRVLomRGDVLGHLDVHSRVLo}HVGHJUXSRVHVSHFt¿FRV
D decisão consciente do consumidor a respeito de sua
compra.
E LGHQWL¿FDomR GRV LQWHUHVVHV GR UHVSRQViYHO SHOR
produto divulgado.

QUESTÃO 15

Sítio Gerimum
Este é o meu lugar [...]
Meu Gerimum é com g
Você pode ter estranhado
Gerimum em abundância
Aqui era plantado
E com a letra g
Meu lugar foi registrado.
Homenagem ao Dia das Mães 2012'LVSRQtYHOHPZZZFRPXQLFDFDRFRP
2/,9(,5$+'Língua Portuguesa, n. 88, fev. 2013 (fragmento). Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado).

Nos versos de um menino de 12 anos, o emprego da Os dois textos apresentados versam sobre o tema
FULDWLYLGDGH27H[WR,pXPUHVXPRGHFDUiWHUFLHQWt¿FR
palavra “Gerimum” grafada com a letra “g” tem por objetivo
H R 7H[WR ,, XPD KRPHQDJHP SURPRYLGD SRU XP site
A valorizar usos informais caracterizadores da norma GH SXEOLFLGDGH 'H TXH PDQHLUD R 7H[WR ,, H[HPSOL¿FD
nacional. o conceito de criatividade em publicidade apresentado
B FRQ¿UPDU R XVR GD QRUPDSDGUmR HP FRQWH[WR GD QR7H[WR,"
linguagem poética. A Fazendo menção ao difícil trabalho das mães em criar
C enfatizar um processo recorrente na transformação VHXV¿OKRV
da língua portuguesa. B Promovendo uma leitura simplista do papel materno
D registrar a diversidade étnica e linguística presente no HPVHXWUDEDOKRGHFULDURV¿OKRV
território brasileiro. C Explorando a polissemia do termo “criação”.
E UHD¿UPDU GLVFXUVLYDPHQWH D IRUWH UHODomR GR IDODQWH D Recorrendo a uma estrutura linguística simples.
com seu lugar de origem. E 8WLOL]DQGRUHFXUVRVJUi¿FRVGLYHUVL¿FDGRV

LC - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 8


*SA0175AZ9*
QUESTÃO 17 No processo de reconstituição do tempo vivido, o eu
lírico projeta um conjunto de imagens cujo lirismo se
Textos e hipertextos: procurando o equilíbrio fundamenta no
Há um medo por parte dos pais e de alguns A inventário das memórias evocadas afetivamente.
professores de as crianças desaprenderem quando
navegam, medo de elas viciarem, de obterem informação B UHÀH[RGDVDXGDGHQRGHVHMRGHYROWDUjLQIkQFLD
QmRFRQ¿iYHOGHHODVVHLVRODUHPGRPXQGRUHDOFRPR C sentimento de inadequação com o presente vivido.
se o computador fosse um agente do mal, um vilão. Esse D ressentimento com as perdas materiais e humanas.
medo é reforçado pela mídia, que costuma apresentar o
computador como um agente negativo na aprendizagem E ODSVRQRÀX[RWHPSRUDOGRVHYHQWRVWUD]LGRVjFHQD
e na socialização dos usuários. Nós sabemos que
QUESTÃO 19
ninguém corre o risco de desaprender quando navega,
seja em ambientes digitais ou em materiais impressos, A ascensão social por meio do esporte mexe com
mas é preciso ver o que se está aprendendo e algumas o imaginário das pessoas, pois em poucos anos um
YH]HV LQWHUIHULU QHVVH SURFHVVR D ¿P GH RWLPL]DU RX
adolescente pode se tornar milionário caso tenha um
orientar a aprendizagem, mostrando aos usuários outros
temas, outros caminhos, outras possibilidades diferentes bom desempenho esportivo. Muitos meninos de famílias
daquelas que eles encontraram sozinhos ou daquelas pobres jogam com o objetivo de conseguir dinheiro
que eles costumam usar. É preciso, algumas vezes, SDUDRIHUHFHUXPDERDTXDOLGDGHGHYLGDjIDPtOLD,VVR
negociar o uso para que ele não seja exclusivo, uma vez aproximou mais ainda o futebol das camadas mais pobres
que há outros meios de comunicação, outros meios de da sociedade, tornando-o cada vez mais popular.
informação e outras alternativas de lazer. É uma questão Acontece que esses jovens sonham com fama e
de equilibrar e não de culpar. dinheiro, enxergando no futebol o único caminho possível
&26&$5(//,&9Linguagem em (Dis)curso, n. 3, set.-dez. 2009.
para o sucesso. No entanto, eles não sabem da grande
A autora incentiva o uso da internet pelos estudantes, GL¿FXOGDGH TXH H[LVWH QR LQtFLR GHVVD MRUQDGD HP TXH
ponderando sobre a necessidade de orientação a esse D PLQRULD DOFDQoD D FDUUHLUD SUR¿VVLRQDO (VVHV JDURWRV
uso, pois essa tecnologia abandonam a escola pela ilusão de vencer no futebol, à
qual a maioria sucumbe.
A H
 VWiUHSOHWDGHLQIRUPDo}HVFRQ¿iYHLVTXHFRQVWLWXHP
fonte única para a aprendizagem dos alunos. 2FDPLQKRDWpRSUR¿VVLRQDOLVPRDFRQWHFHSRUPHLR
B exige dos pais e professores que proíbam seu uso de um longo processo seletivo que os jovens têm de
abusivo para evitar que se torne um vício. percorrer. Caso não seja selecionado, esse atleta poderá
ter que abandonar a carreira involuntariamente por falta
C tende a se tornar um agente negativo na aprendizagem
de uma equipe que o acolha. Alguns podem acabar em
e na socialização de crianças e jovens.
subempregos, à margem da sociedade, ou até mesmo
D possibilita maior ampliação do conhecimento de em vícios decorrentes desse fracasso e dessa desilusão.
mundo quando a aprendizagem é direcionada. ,VVRDFRQWHFHSRUTXHQRDXJHGDVXDIRUPDomRHVFRODU
E leva ao isolamento do mundo real e ao uso exclusivo e na condição juvenil de desenvolvimento, eles não se
do computador se a navegação for desmedida. preparam e não são devidamente orientados para buscar
alternativas de experiências mais amplas de ocupação
QUESTÃO 18
fora e além do futebol.
%$/=$1221025$,6-6$IRUPDomRGRMRJDGRUGHIXWHEROHVXDUHODomR
O mundo revivido com a escola. EFDeportesQVHW DGDSWDGR 
Sobre esta casa e as árvores que o tempo
esqueceu de levar. Sobre o curral $RDERUGDURIDWRGHQR%UDVLOPXLWRVMRYHQVGHSRVLWDUHP
de pedra e paz e de outras vacas tristes suas esperanças de futuro no futebol, o texto critica o(a)
chorando a lua e a noite sem bezerros. A despreparo dos jogadores de futebol para ajudarem
Sobre a parede larga deste açude suas famílias a superar a miséria.
onde outras cobras verdes se arrastavam, B garantia de ascensão social dos jovens pela carreira
e pondo o sol nos seus olhos parados de jogador de futebol.
iam colhendo sua safra de sapos. C falta de investimento dos clubes para que os atletas
Sob as constelações do sul que a noite SRVVDPDWXDUSUR¿VVLRQDOPHQWHHYLYHUGRIXWHERO
armava e desarmava: as Três Marias, D LQYHVWLPHQWR UHGX]LGR GRV DWOHWDV SUR¿VVLRQDLV HP
o Cruzeiro distante e o Sete-Estrelo. sua formação escolar, gerando frustração e desilusão
Sobre este mundo revivido em vão, SUR¿VVLRQDOQRHVSRUWH
a lembrança de primos, de cavalos, E despreocupação dos sujeitos com uma formação
de silêncio perdido para sempre. paralela à esportiva, para habilitá-los a atuar em
'2%$/+A província deserta5LRGH-DQHLUR$UWHQRYD outros setores da vida.

LC - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 9


*SA0175AZ10*
QUESTÃO 20 TEXTO II
Declaração de amor 1DVXDSURGXomR*RHOGLEXVFRXUHÀHWLUVHXFDPLQKR
(VWDpXPDFRQ¿VVmRGHDPRUDPRDOtQJXDSRUWXJXHVD pessoal e político, sua melancolia e paixão sobre os
Ela não é fácil. Não é maleável. […] A língua portuguesa é intensos aspectos mais latentes em sua obra, como:
XPYHUGDGHLURGHVD¿RSDUDTXHPHVFUHYH6REUHWXGRSDUD cidades, peixes, urubus, caveiras, abandono, solidão,
quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira drama e medo.
=8/,(77,/)*RHOGLGDPHODQFROLDDRLQHYLWiYHORevista de Arte, Mídia e Política.
FDSDGHVXSHU¿FLDOLVPR $FHVVRHPDEU DGDSWDGR 
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais 2JUDYDGRU2VZDOGR*RHOGLUHFHEHXIRUWHVLQÀXrQFLDVGH
complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível um movimento artístico europeu do início do século XX,
de uma frase. Eu gosto de manejá-la — como gostava de que apresenta as características reveladas nos traços da
estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes obra de
a galope. Eu queria que a língua portuguesa chegasse
ao máximo em minhas mãos. E este desejo todos os que
escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram
para nos dar para sempre uma herança de língua já feita.
Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do $OIUHG.XELQ
pensamento alguma coisa que lhe dê vida. representante do
A Expressionismo.
(VVDV GL¿FXOGDGHV QyV DV WHPRV 0DV QmR IDOHL
do encantamento de lidar com uma língua que não foi Sonho e desarranjo,
aprofundada. O que recebi de herança não me chega. $OIUHG.XELQ
Se eu fosse muda e também não pudesse escrever, e
me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria:
inglês, que é preciso e belo. Mas, como não nasci muda e
pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim
que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até
queria não ter aprendido outras línguas: só para que a minha Henri Matisse,
abordagem do português fosse virgem e límpida. representante do
/,63(&725&A descoberta do mundo5LRGH-DQHLUR5RFFR DGDSWDGR 
B Fauvismo.
O trecho em que Clarice Lispector declara seu amor pela
língua portuguesa, acentuando seu caráter patrimonial e Bailarina deitada, Henri
Matisse
sua capacidade de renovação, é:
A ³$ OtQJXD SRUWXJXHVD p XP YHUGDGHLUR GHVD¿R SDUD
quem escreve.”
B “Um Camões e outros iguais não bastaram para nos
dar para sempre uma herança de língua já feita.” Diego Rivera,
C “Todos nós que escrevemos estamos fazendo do representante do
túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.” C Muralismo.
D “Mas não falei do encantamento de lidar com uma Mineiro, Diego Rivera.
língua que não foi aprofundada.”
E “Eu até queria não ter aprendido outras línguas: só
para que a minha abordagem do português fosse
virgem e límpida.”
QUESTÃO 21
TEXTO I Pablo Picasso,
representante do
D Cubismo.
Retrato de Igor
Stravinsky, Pablo Picasso.

René Magritte,
representante do
E Surrealismo.
Os amantes, René
Magritte.
*2(/',2Sem título%LFRGHSHQD[FP&ROHomR$U\
Ferreira Macedo, circa 1940.
Disponível em: https://revistacontemporartes.blogspot.com.br. Acesso em: 10 dez. 2012.

LC - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 10


*SA0175AZ11*
QUESTÃO 22 Surgiram outras
Naturalmente
TEXTO I Sem nem olhar a minha cara
A língua ticuna é o idioma mais falado entre os Tomavam banho
indígenas brasileiros. De acordo com o pesquisador Na minha frente
$U\RQ 5RGULJXHV Ki  PLO tQGLRV TXH IDODP R LGLRPD Para sair com outro cara
A maioria mora ao longo do Rio Solimões, no Alto Porém nunca me importei
$PD]RQDV e D PDLRU QDomR LQGtJHQD GR %UDVLO VHQGR Com tais amantes
também encontrada no Peru e na Colômbia. Os ticunas
falam uma língua considerada isolada, que não mantém [...]
semelhança com nenhuma outra língua indígena e &RPWDQWRV¿OPHV
apresenta complexidades em sua fonologia e sintaxe. Na minha mente
Sua característica principal é o uso de diferentes alturas É natural que toda atriz
na voz. Presentemente represente
Muito para mim
O uso intensivo da língua não chega a ser ameaçado
pela proximidade de cidades ou mesmo pela convivência &+,&2%8$548(Carioca5LRGH-DQHLUR%LVFRLWR)LQR IUDJPHQWR 
com falantes de outras línguas no interior da própria área 1D FDQomR &KLFR %XDUTXH WUDEDOKD XPD GHWHUPLQDGD
ticuna: nas aldeias, esses outros falantes são minoritários
e acabam por se submeter à realidade ticuna, razão pela função da linguagem para marcar a subjetividade do eu
qual, talvez, não representem uma ameaça linguística. lírico ante as atrizes que ele admira. A intensidade dessa
admiração está marcada em:
Língua Portuguesa, n. 52, fev. 2010 (adaptado).

TEXTO II A "Naturalmente/ Ela sorria/ Mas não me dava trela".


Riqueza da língua B "Tomavam banho/ Na minha frente/ Para sair com
“O inglês está destinado a ser uma língua mundial em outro cara".
sentido mais amplo do que o latim foi na era passada e o C "Surgiram outras/ Naturalmente/ Sem nem olhar a
IUDQFrVpQDSUHVHQWH´GL]LDRSUHVLGHQWHDPHULFDQR-RKQ minha cara".
$GDPVQRVpFXOR;9,,,$SURIHFLDVHFXPSULXRLQJOrVp D "Escolhia qualquer um/ Lançava olhares/ Debaixo do
hoje a língua franca da globalização. No extremo oposto meu nariz".
da economia linguística mundial, estão as línguas de
pequenas comunidades declinantes. Calcula-se que hoje E "É natural que toda atriz/ Presentemente represente/
VHIDOHPGHDOtQJXDVQRPXQGRWRGR4XDVH Muito para mim".
metade delas deve desaparecer nos próximos 100 anos.
A última edição do Ethnologue — o mais abrangente QUESTÃO 24
estudo sobre as línguas mundiais —, de 2005, listava
516 línguas em risco de extinção. E aqui, antes de continuar este espetáculo, é
VejaQVHW DGDSWDGR 
necessário que façamos uma advertência a todos e a
cada um. Neste momento, achamos fundamental que
Os textos tratam de línguas de culturas completamente FDGDXPWRPHXPDSRVLomRGH¿QLGD6HPTXHFDGDXP
diferentes, cujas realidades se aproximam em função do(a) WRPHXPDSRVLomRGH¿QLGDQmRpSRVVtYHOFRQWLQXDUPRV
É fundamental que cada um tome uma posição, seja para
A semelhança no modo de expansão. a esquerda, seja para a direita. Admitimos mesmo que
B preferência de uso na modalidade falada. DOJXQV WRPHP XPD SRVLomR QHXWUD ¿TXHP GH EUDoRV
C modo de organização das regras sintáticas. cruzados. Mas é preciso que cada um, uma vez tomada
D predomínio em relação às outras línguas de contato. VXDSRVLomR¿TXHQHOD3RUTXHVHQmRFRPSDQKHLURVDV
cadeiras do teatro rangem muito e ninguém ouve nada.
E fato de motivarem o desaparecimento de línguas
minoritárias. FERNANDES, M.; RANGEL, F. Liberdade, liberdade. Porto Alegre: L&PM, 2009.

A peça Liberdade, liberdade, encenada em 1964,


QUESTÃO 23 apresenta o impasse vivido pela sociedade brasileira em
face do regime vigente. Esse impasse é representado no
As atrizes
Naturalmente fragmento pelo(a)
Ela sorria A barulho excessivo produzido pelo ranger das cadeiras
Mas não me dava trela do teatro.
Trocava a roupa
Na minha frente B indicação da neutralidade como a melhor opção
E ia bailar sem mais aquela ideológica naquele momento.
Escolhia qualquer um C constatação da censura em função do engajamento
Lançava olhares social do texto dramático.
Debaixo do meu nariz
Dançava colada D correlação entre o alinhamento político e a posição
Em novos pares corporal dos espectadores.
Com um pé atrás E interrupção do espetáculo em virtude do
&RPXPSpD¿P comportamento inadequado do público.

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*SA0175AZ12*
QUESTÃO 25 Pescoço
Com um pescoço duas vezes mais longo e
Uma noite em 67, de Renato Terra e Ricardo Calil. 15 centímetros mais fino do que o de uma mulher,
Editora Planeta, 296 páginas. D%DUELHVHULDLQFDSD]GHPDQWHUVXDFDEHoDOHYDQWDGD
Mas foi uma noite, aquela noite de sábado 21 de Cintura
RXWXEURGHTXHSDURXRQRVVRSDtV3DURXSUDYHU Com uma cintura de 40 centímetros (menor do que
D¿QDOtVVLPDGR,,,)HVWLYDOGD5HFRUGTXDQGRXPMRYHP DVXDFDEHoD D%DUELHGDYLGDUHDOVyWHULDHVSDoRHP
de 24 anos chamado Eduardo Lobo, o Edu Lobo, saiu seu corpo para acomodar metade de um rim e alguns
carregado do Teatro Paramount em São Paulo depois centímetros de intestino.
de ganhar o prêmio máximo do festival com Ponteio,
que cantou acompanhado da charmosa e iniciante Quadril
Marília Medalha. O índice que mede a relação entre a cintura e o
)RL QDTXHOD QRLWH TXH &KLFR %XDUTXH HQWRRX VXD TXDGULOGD%DUELHpGHRTXHVLJQL¿FDTXHDPHGLGD
Roda viva DR ODGR GR 03% GH 0DJUR R DUUDQMDGRU GDVXDFLQWXUDUHSUHVHQWDGDFLUFXQIHUrQFLDGHVHX
Que Caetano Veloso brilhou cantando Alegria, alegria quadril. Esse mesmo índice, em uma mulher americana
FRPDSODWHLDDRVRPGDVJXLWDUUDVGRV%HDW%R\V, que média, é de 0,8.
Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 2 maio 2015.
Gilberto Gil apresentou a tropicalista Domingo no parque
com os Mutantes. $R DERUGDU DV SRVVtYHLV LQÀXrQFLDV GD LQG~VWULD GH
$TXHODQRLWHTXHDFDERXYLUDQGR¿OPHHPQDV brinquedos sobre a representação do corpo feminino, o
mãos de Renato Terra e Ricardo Calil, agora virou livro. texto analisa a
O livro que está sendo lançado agora é a história daquela A noção de beleza globalizada veiculada pela
noite, ampliada e em estado que no jargão jornalístico indústria cultural.
FKDPDPRV GH PDWpULD EUXWD 4XHP YLX R ¿OPH YDL VH B LQÀXrQFLDGDPtGLDSDUDDDGRomRGHXPHVWLORGHYLGD
deliciar com as histórias — e algumas fofocas — que cada salutar pelas mulheres.
um tem para contar, agora sem os cortes necessários que
XP¿OPHH[LJH(TXHPQmRYLXR¿OPHWHPGLDQWHGHVL C relação entre a alimentação saudável e o padrão de
um livro de histórias, pensando bem, de História. corpo instituído pela boneca.
9,//$6$'LVSRQtYHOHPZZZFDUWDFDSLWDOFRPEU$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 
D proporcionalidade entre a representação do corpo da
boneca e a do corpo humano.
Considerando os elementos constitutivos dos gêneros E LQÀXrQFLD PHUFDGROyJLFD QD FRQVWUXomR GH XPD
textuais circulantes na sociedade, nesse fragmento de autoimagem positiva do corpo feminino.
resenha predominam
QUESTÃO 27
A caracterizações de personalidades do contexto
musical brasileiro dos anos 1960. Nuances
B questões polêmicas direcionadas à produção musical Euforia: alegria barulhenta. Felicidade: alegria silenciosa.
brasileira nos anos 1960.
Gravar: quando o ator é de televisão. Filmar: quando
C relatos de experiências de artistas sobre os festivais ele quer deixar claro que não é de televisão.
GHP~VLFDGH
D H[SOLFDo}HVVREUHRTXDGURFXOWXUDOGR%UDVLOGXUDQWH Grávida: em qualquer ocasião. Gestante HP ¿ODV H
a década de 1960. assentos preferenciais.
E opiniões a respeito de uma obra sobre a cena musical Guardar : na gaveta. Salvar : no computador.
GH Salvaguardar: no Exército.
Menta: no sorvete, na bala ou no xarope. Hortelã: na
QUESTÃO 26
horta ou no suco de abacaxi.
Apesar de muitas crianças e adolescentes terem a Peça: quando você vai assistir. Espetáculo: quando
%DUELHFRPRXPH[HPSORGHEHOH]DXPLQIRJUi¿FRIHLWR você está em cartaz com ele.
pelo site Rehabs.com comprovou que, caso uma mulher '89,9,(5*Folha de S. Paulo, 24 mar. 2014 (adaptado).
tivesse as medidas da boneca de plástico, ela nem
estaria viva. O texto trata da diferença de sentido entre vocábulos
muito próximos. Essa diferença é apresentada
Não é exatamente uma novidade que as proporções considerando-se a(s)
da boneca mais famosa do mundo são absurdas para o
mundo real. Ativistas que lutam pela construção de uma A alternâncias na sonoridade.
autoimagem mais saudável, pesquisadores de distúrbios B adequação às situações de uso.
alimentares e pessoas que se preocupam com o impacto C PDUFDomRÀH[LRQDOGDVSDODYUDV
da indústria cultural na psique humana apontam, há anos,
D LQÀXrQFLD GH PRGHORV FRPR D %DUELH QD GLVWRUomR GR D JUD¿DQDQRUPDSDGUmRGDOtQJXD
corpo feminino. E categorias gramaticais das palavras.

LC - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 12


*SA0175AZ13*
QUESTÃO 28 nenhuma espécie — nem sequer mental ou de sonho
—, transmudou-se-me o desejo para aquilo que em mim
cria ritmos verbais, ou os escuta de outros. Estremeço
se dizem bem. Tal página de Fialho, tal página de
Chateaubriand, fazem formigar toda a minha vida em
todas as veias, fazem-me raivar tremulamente quieto de
um prazer inatingível que estou tendo. Tal página, até, de
Vieira, na sua fria perfeição de engenharia sintáctica, me
faz tremer como um ramo ao vento, num delírio passivo
de coisa movida.
PESSOA, F. O livro do desassossego6mR3DXOR%UDVLOLHQVH

A linguagem cumpre diferentes funções no processo de


FRPXQLFDomR$IXQomRTXHSUHGRPLQDQRVWH[WRV,H,,
A destaca o “como” se elabora a mensagem,
considerando-se a seleção, combinação e sonoridade
do texto.
B coloca o foco no “com o quê” se constrói a mensagem,
sendo o código utilizado o seu próprio objeto.
C focaliza o “quem” produz a mensagem, mostrando
seu posicionamento e suas impressões pessoais.
D orienta-se no “para quem” se dirige a mensagem,
estimulando a mudança de seu comportamento.
E enfatiza sobre “o quê” versa a mensagem, apresentada
com palavras precisas e objetivas.
QUESTÃO 30
Contranarciso
em mim
eu vejo o outro
e outro
e outro
'LVSRQtYHOHPZZZDJHQFLDSDWULFLDJDOYDRRUJEU$FHVVRHPPDLR DGDSWDGR  HQ¿PGH]HQDV
trens passando
Campanhas publicitárias podem evidenciar problemas vagões cheios de gente
VRFLDLV2FDUWD]WHPFRPR¿QDOLGDGH centenas
A alertar os homens agressores sobre as o outro
consequências de seus atos. que há em mim
B conscientizar a população sobre a necessidade de é você
denunciar a violência doméstica. você
e você
C instruir as mulheres sobre o que fazer em casos de
agressão. assim como
D despertar nas crianças a capacidade de reconhecer eu estou em você
atos de violência doméstica. eu estou nele
em nós
E exigir das autoridades ações preventivas contra a e só quando
violência doméstica. estamos em nós
QUESTÃO 29 estamos em paz
mesmo que estejamos a sós
TEXTO I /(0,16.,3Toda poesia. São Paulo: Cia. das Letras, 2013.
Fundamentam-se as regras da Gramática Normativa
A busca pela identidade constitui uma faceta da tradição
nas obras dos grandes escritores, em cuja linguagem as
literária, redimensionada pelo olhar contemporâneo.
classes ilustradas põem o seu ideal de perfeição, porque
No poema, essa nova dimensão revela a
nela é que se espelha o que o uso idiomático estabilizou
e consagrou. A ausência de traços identitários.
/,0$&+5Gramática normativa da língua portuguesa5LRGH-DQHLUR-RVp2O\PSLR B angústia com a solidão em público.
TEXTO II C valorização da descoberta do “eu” autêntico.
Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. D percepção da empatia como fator de
As palavras são para mim corpos tocáveis, sereias autoconhecimento.
visíveis, sensualidades incorporadas. Talvez porque E impossibilidade de vivenciar experiências de
a sensualidade real não tem para mim interesse de pertencimento.

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*SA0175AZ14*
QUESTÃO 31 2'25,&2 ² &RQWLQXDQGR R GLVFXUVR  %RWDQGR
GH ODGR RV HQWUHWDQWRV H SDUWLQGR SURV ¿QDOPHQWH
No esporte-participação ou esporte popular, a é uma alegria poder anunciar que prafrentemente
manifestação ocorre no princípio do prazer lúdico, que tem vocês já poderão morrer descansados, tranquilos e
FRPR¿QDOLGDGHREHPHVWDUVRFLDOGRVVHXVSUDWLFDQWHV desconstrangidos, na certeza de que vão ser sepultados
Está associado intimamente com o lazer e o tempo livre aqui mesmo, nesta terra morna e cheirosa de Sucupira.
e ocorre em espaços não comprometidos com o tempo e E quem votou em mim, basta dizer isso ao padre na hora
fora das obrigações da vida diária. Tem como propósitos da extrema-unção, que tem enterro e cova de graça,
a descontração, a diversão, o desenvolvimento pessoal conforme o prometido.
H R UHODFLRQDPHQWR FRP DV SHVVRDV 3RGHVH D¿UPDU
GOMES, D. O bem amado5LRGH-DQHLUR(GLRXUR
que o esporte-participação, por ser a dimensão social
do esporte mais inter-relacionada com os caminhos O gênero peça teatral tem o entretenimento como uma de
democráticos, equilibra o quadro de desigualdades suas funções. Outra função relevante do gênero, explícita
de oportunidades esportivas encontrado na dimensão nesse trecho de O bem amado, é
esporte-performance. Enquanto o esporte-performance
só permite sucesso aos talentos ou àqueles que tiveram A criticar satiricamente o comportamento de pessoas
condições, o esporte-participação favorece o prazer a públicas.
todos que dele desejarem tomar parte. B denunciar a escassez de recursos públicos nas
*2'76)5,('7-(VSRUWHHVXDUHODomRFRPDVRFLHGDGHXPDVtQWHVHELEOLRJUi¿FD prefeituras do interior.
EFDeportes, n. 142, mar. 2010.
C censurar a falta de domínio da língua padrão em
O sentido de esporte-participação construído no texto eventos sociais.
está fundamentalmente presente D despertar a preocupação da plateia com a expectativa
A QRV-RJRV2OtPSLFRVXPDYH]TXHUH~QHPGLYHUVRV de vida dos cidadãos.
países na disputa de diferentes modalidades E questionar o apoio irrestrito de agentes públicos aos
esportivas. gestores governamentais.
B nas competições de esportes individuais, uma vez que
QUESTÃO 33
o sucesso de um indivíduo incentiva a participação
dos demais. -RmR=HUR :DJQHU0RXUD pXPFLHQWLVWDJHQLDOPDV
C QRV FDPSHRQDWRV R¿FLDLV GH IXWHERO UHJLRQDLV H infeliz porque há 20 anos atrás foi humilhado publicamente
nacionais, por se tratar de uma modalidade esportiva durante uma festa e perdeu Helena (Alinne Moraes), uma
muito popular no país. antiga e eterna paixão. Certo dia, uma experiência com
D nas competições promovidas pelas federações um de seus inventos permite que ele faça uma viagem no
e confederações, cujo objetivo é a formação e a tempo, retornando para aquela época e podendo interferir
descoberta de talentos. no seu destino. Mas quando ele retorna, descobre que
E nas modalidades esportivas adaptadas, cujo objetivo sua vida mudou totalmente e agora precisa encontrar um
é o maior engajamento dos cidadãos. jeito de mudar essa história, nem que para isso tenha que
voltar novamente ao passado. Será que ele conseguirá
QUESTÃO 32 DFHUWDUDVFRLVDV"
Disponível em: http://adorocinema.com. Acesso em: 4 out. 2011.
Segundo quadro
Qual aspecto da organização gramatical atualiza os
Uma sala da prefeitura. O ambiente é modesto. eventos apresentados na resenha, contribuindo para
Durante a mutação, ouve-se um dobrado e vivas a GHVSHUWDURLQWHUHVVHGROHLWRUSHOR¿OPH"
Odorico, “viva o prefeito” etc. Estão em cena Dorotéa,
A O emprego do verbo haver, em vez de ter, em “há
Juju, Dirceu, Dulcinéa, o vigário e Odorico. Este último, à
janela, discursa. 20 anos atrás foi humilhado”.
2'25,&2 ² 3RYR VXFXSLUDQR $JRUDPHQWH Mi B A descrição dos fatos com verbos no presente do
investido no cargo de Prefeito, aqui estou para receber a indicativo, como “retorna” e “descobre”.
FRQ¿UPDomRDUDWL¿FDomRDDXWHQWLFDomRHSRUTXHQmR C A repetição do emprego da conjunção “mas” para
dizer a sagração do povo que me elegeu. contrapor ideias.
Aplausos vêm de fora. D $¿QDOL]DomRGRWH[WRFRPDIUDVHGHHIHLWR³6HUiTXH
HOHFRQVHJXLUiDFHUWDUDVFRLVDV"´
2'25,&2 ² (X SURPHWL TXH R PHX SULPHLUR DWR
como prefeito seria ordenar a construção do cemitério. E O uso do pronome de terceira pessoa “ele” ao
longo do texto para fazer referência ao protagonista
Aplausos, aos quais se incorporam as personagens ³-RmR=HUR´
em cena.
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QUESTÃO 34 Em textos de diferentes gêneros, algumas estratégias
argumentativas referem-se a recursos linguístico-
discursivos mobilizados para envolver o leitor. No texto,
caracteriza-se como estratégia de envolvimento a
A prescrição de comportamentos, como em: “[...] largue
tudo de repente sob os olhares a sua volta [...]”.
B apresentação de contraposição, como em: “Mas
não exagere na medida e suba sem demora ao
quarto [...]”.
C explicitação do interlocutor, como em: “[...] (espécie
da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta
um tanto excluído) [...]”.
D descrição do espaço, como em: “Nesta sala atulhada
de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis
escreventes dividiram entre si o bom-senso do
mundo [...]”.
E construção de comparações, como em: “[...]
libertando aí os pés das meias e dos sapatos, tirando
a roupa do corpo como se retirasse a importância das
coisas [...]”.
QUESTÃO 36

Época, n. 698, 3 out. 2011 (adaptado).

Os textos publicitários são produzidos para cumprir


determinadas funções comunicativas. Os objetivos desse
cartaz estão voltados para a conscientização dos
brasileiros sobre a necessidade de
A as crianças frequentarem a escola regularmente.
B a formação leitora começar na infância.
C a alfabetização acontecer na idade certa.
D a literatura ter o seu mercado consumidor ampliado.
E as escolas desenvolverem campanhas a favor da
leitura.
QUESTÃO 35
Aí pelas três da tarde
Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis,
onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom-
senso do mundo, aplicando-se em ideias claras apesar
do ruído e do mormaço, seguros ao se pronunciarem
VREUHSUREOHPDVTXHDÀLJHPRKRPHPPRGHUQR HVSpFLH
da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um
tanto excluído), largue tudo de repente sob os olhares a 9$/(17,05Emblema 78$FUtOLFRVREUHWHOD[FP
sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, 'LVSRQtYHOHPZZZHVSDFRDUWHFRPEU$FHVVRHPDJR
faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais
severos, dê um largo “ciao” ao trabalho do dia, assim A obra de Rubem Valentim apresenta emblemas que,
como quem se despede da vida, e surpreenda pouco baseando-se em signos de religiões afro-brasileiras, se
mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que transformam em produção artística. A obra Emblema 78
estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, relaciona-se com o Modernismo em virtude da
que você não sabia antes como era conduzida. Convém
não responder aos olhares interrogativos, deixando A V LPSOL¿FDomRGHIRUPDVGDSDLVDJHPEUDVLOHLUD
crescer, por instantes, a intensa expectativa que se B valorização de símbolos do processo de urbanização.
instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora
ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos, C fusão de elementos da cultura brasileira com a arte
tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância europeia.
GDV FRLVDV SRQGRVH HQ¿P HP YHVWHV PtQLPDV TXHP D alusão aos símbolos cívicos presentes na bandeira
sabe até em pelo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro, nacional.
está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa E composição simétrica de elementos relativos à
verdade provisória, toda mudança de comportamento.
NASSAR, R. Menina a caminho6mR3DXOR&LDGDV/HWUDV
miscigenação racial.

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*SA0175AZ16*
QUESTÃO 37 QUESTÃO 39
Zé Araújo começou a cantar num tom triste, dizendo
aos curiosos que começaram a chegar que uma mulher
tinha se ajoelhado aos pés da santa cruz e jurado em
QRPHGH-HVXVXPJUDQGHDPRUPDVMXURXHQmRFXPSULX
¿QJLX H PH HQJDQRX SUD PLP YRFr PHQWLX SUD 'HXV
você pecou, o coração tem razões que a própria razão
desconhece, faz promessas e juras, depois esquece.
O caboclo estava triste e inspirado. Depois dessa
canção que arrepiou os cabelos da Neusa, emendou com
uma valsa mais arretada ainda, cheia de palavras difíceis,
mas bonita que só a gota serena. Era a história de uma
boneca encantadora vista numa vitrine de cristal sobre o
soberbo pedestal. Zé Araújo fechava os olhos e soltava
a voz:
Seus cabelos tinham a cor/ Do sol a irradiar/
Fulvos raios de amor./ Seus olhos eram circúnvagos/
Do romantismo azul dos lagos/ Mãos liriais, uns
ERNESTO NETO. Dengo. 2010. MAM-SP, 2010. braços divinais,/ Um corpo alvo sem par/ E os pés
'LVSRQtYHOHPKWWSHVSDFRKXPXVFRP$FHVVRHPDEU PXLWRSHTXHQRV(Q¿PHXYLQHVWDERQHFD8PDSHUIHLWD
A instalação Dengo transformou a sala do MAM-SP Vênus.
CASTRO, N. L. As pelejas de OjuaraRKRPHPTXHGHVD¿RXRGLDER
em um ambiente singular, explorando como principal São Paulo: Arx, 2006 (adaptado).
característica artística a O comentário do narrador do romance “[...] emendou com
A participação do público na interação lúdica com a obra. uma valsa mais arretada ainda, cheia de palavras difíceis,
B distribuição de obstáculos no espaço da exposição. mas bonita que só a gota serena” relaciona-se ao fato
C representação simbólica de objetos oníricos. de que essa valsa é representativa de uma variedade
linguística
D interpretação subjetiva da lei da gravidade.
E valorização de técnicas de artesanato. A detentora de grande prestígio social.
B HVSHFt¿FDGDPRGDOLGDGHRUDOGDOtQJXD
QUESTÃO 38 C previsível para o contexto social da narrativa.
Naquela manhã de céu limpo e ar leve, devido à chuva D constituída de construções sintáticas complexas.
torrencial da noite anterior, saí a caminhar com o sol ainda E valorizadora do conteúdo em detrimento da forma.
escondido para tomar tenência dos primeiros movimentos QUESTÃO 40
da vida na roça. Num demorou nem um tiquinho e o cheiro
A lavadeira começou a viver como uma serviçal que
intenso do café passado por Dona Linda me invadiu as impõe respeito e não mais como escrava. Mas essa
narinas e fez a fome se acordar daquela rema letárgica regalia súbita foi efêmera. Meus irmãos, nos frequentes
derivada da longa noite de sono. Levei as mãos até a água deslizes que adulteravam este novo relacionamento,
que corria pela bica feita de bambu e o contato gelado foi eram dardejados pelo olhar severo de Emilie; eles nunca
de arrepiar. Mas fui em frente e levei as mãos em concha suportaram de bom grado que uma índia passasse a comer
até o rosto. Com o impacto, recuei e me faltou o fôlego na mesa da sala, usando os mesmos talheres e pratos, e
SRU DOJXQV LQVWDQWHV PDV R GHVSHUWDU IRL LPHGLDWR -i comprimindo com os lábios o mesmo cristal dos copos e
aceso, entrei na cozinha na buscação de derrubar a fome a mesma porcelana das xícaras de café. Uma espécie de
e me acercar do aconchego do calor do fogão à lenha. asco e repulsa tingia-lhes o rosto, já não comiam com a
)RL TXDQGR GHL UHSDUR GD ¿JXUD HVJXLD H GLVFUHWD GH mesma saciedade e recusavam-se a elogiar os pastéis
uma senhora acompanhada de um garoto aparentando de picadinho de carneiro, os folheados de nata e tâmara,
uns cinco anos de idade já aboletada na ponta da mesa e o arroz com amêndoas, dourado, exalando um cheiro
em proseio íntimo com a dona da casa. Depois de um de cebola tostada. Aquela mulher, sentada e muda, com
YLJRURVR³%RPGLD´GHXPYDSRURVRDSHUWRGHPmRVQDV o rosto rastreado de rugas, era capaz de tirar o sabor e
DSUHVHQWDo}HVGHSUD[H¿TXHLVDEHQGRTXH'RQD)ORUGH o odor dos alimentos e de suprimir a voz e o gesto como
0DLROHYDYDR¿OKR$GmRSDUDWUDWDPHQWRGDVIHULGDVTXH se o seu silêncio ou a sua presença que era só silêncio
pipocavam por seu corpo, provocando pequenas pústulas impedisse o outro de viver.
de bordas avermelhadas. HATOUM, M. Relato de um certo Oriente. São Paulo: Cia. das Letras, 2000.

*8,­20'LVSRQtYHOHPZZZUHYLVWDHFRORJLFRFRPEU$FHVVRHPPDU DGDSWDGR  Ao apresentar uma situação de tensão em família, o


A variedade linguística da narrativa é adequada à narrador destila, nesse fragmento, uma percepção das
descrição dos fatos. Por isso, a escolha de determinadas relações humanas e sociais demarcada pelo
palavras e expressões usadas no texto está a serviço da A predomínio dos estigmas de classe e de raça sobre a
A ORFDOL]DomRGRVHYHQWRVGHIDODQRWHPSR¿FFLRQDO intimidade da convivência.
B composição da verossimilhança do ambiente B discurso da manutenção de uma ética doméstica
retratado. contra a subversão dos valores.
C restrição do papel do narrador à observação das C desejo de superação do passado de escassez em
cenas relatadas. prol do presente de abastança.
D construção mística das personagens femininas pelo D sentimento de insubordinação à autoridade
autor do texto. representada pela matriarca da família.
E caracterização das preferências linguísticas da E rancor com a ingratidão e a hipocrisia geradas pelas
personagem masculina. mudanças nas regras da casa.
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QUESTÃO 41 [...]
Aqui não vejo nenhum clube poliesportivo
Pra molecada frequentar nenhum incentivo
O investimento no lazer é muito escasso
O centro comunitário é um fracasso
5$&,21$,60&VRacionais MCs6mR3DXOR=LPEDEZXH IUDJPHQWR 

A letra da canção apresenta uma realidade social quanto


à distribuição distinta dos espaços de lazer que
A retrata a ausência de opções de lazer para a população
de baixa renda, por falta de espaço adequado.
B ressalta a irrelevância das opções de lazer para
diferentes classes sociais, que o acessam à sua
maneira.
C expressa o desinteresse das classes sociais menos
favorecidas economicamente pelas atividades
de lazer.
D implica condições desiguais de acesso ao lazer,
pela falta de infraestrutura e investimentos em
equipamentos.
E aponta para o predomínio do lazer contemplativo, nas
classes favorecidas economicamente; e do prático,
nas menos favorecidas.
5HYLVWD%ROVD,Q&$55$6&2=$-$A evolução do texto publicitário: a associação QUESTÃO 43
de palavras como elemento de sedução na publicidade. São Paulo: Futura, 1999 (adaptado).

Nesse cartaz publicitário de uma empresa de papel e TEXTO I


celulose, a combinação dos elementos verbais e não
verbais visa
A MXVWL¿FDURVSUHMXt]RVDRPHLRDPELHQWHDRYLQFXODUD
empresa à difusão da cultura.
B incentivar a leitura de obras literárias, ao referir-se a
títulos consagrados do acervo mundial.
C seduzir o consumidor, ao relacionar o anunciante às
histórias clássicas da literatura universal.
D SURPRYHUXPDUHÀH[mRVREUHDSUHVHUYDomRDPELHQWDO
ao aliar o desmatamento aos clássicos da literatura.
E construir uma imagem positiva do anunciante, ao
associar a exploração alegadamente sustentável à SPETO. *UD¿WH0XVHX$IUR%UDVLO
produção de livros. 'LVSRQtYHOHPZZZGLDULRVSFRPEU$FHVVRHPVHW
TEXTO II
QUESTÃO 42
Speto
Fim de semana no parque Paulo César Silva, mais conhecido como Speto, é
Olha o meu povo nas favelas e vai perceber XPJUD¿WHLURSDXOLVWDHQYROYLGRFRPRskate e a música.
Daqui eu vejo uma caranga do ano O fortalecimento de sua arte ocorreu, em 1999, pela
Toda equipada e o tiozinho guiando oportunidade de ver de perto as referências que trazia
&RPVHXV¿OKRVDRODGRHVWmRLQGRDRSDUTXH há tempos, ao passar por diversas cidades do Norte do
Eufóricos brinquedos eletrônicos %UDVLOHPXPDWXUQrFRPDEDQGD25DSSD
Automaticamente eu imagino Revista Zupi, n. 19, 2010.
A molecada lá da área como é que tá
2JUD¿WHGRDUWLVWDSDXOLVWD6SHWRH[SRVWRQR0XVHX$IUR
Provavelmente correndo pra lá e pra cá
-RJDQGRERODGHVFDOoRVQDVUXDVGHWHUUD %UDVLOUHYHODHOHPHQWRVGDFXOWXUDEUDVLOHLUDUHFRQKHFLGRV
É, brincam do jeito que dá A QDLQÀXrQFia da expressão abstrata.
[...] B na representação de lendas nacionais.
Olha só aquele clube, que da hora
Olha aquela quadra, olha aquele campo, olha C na inspiração das composições musicais.
Olha quanta gente D nos traços marcados pela xilogravura nordestina.
Tem sorveteria, cinema, piscina quente E nos usos caracteUtVWLFRVGHJUD¿VPRVGRVskates.
/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ18*
QUESTÃO 44
O homem disse, Está a chover, e depois, Quem é você, Não sou daqui, Anda à procura de comida, Sim, há quatro
dias que não comemos, E como sabe que são quatro dias, É um cálculo, Está sozinha, Estou com o meu marido e uns
FRPSDQKHLURV4XDQWRVVmR$RWRGRVHWH6HHVWmRDSHQVDUHP¿FDUFRQRVFRWLUHPGDtRVHQWLGRMiVRPRVPXLWRV
Só estamos de passagem, Donde vêm, Estivemos internados desde que a cegueira começou, Ah, sim, a quarentena,
não serviu de nada, Por que diz isso, Deixaram-nos sair, Houve um incêndio e nesse momento percebemos que os
soldados que nos vigiavam tinham desaparecido, E saíram, Sim, Os vossos soldados devem ter sido dos últimos a
cegar, toda a gente está cega, Toda a gente, a cidade toda, o país,
6$5$0$*2-Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.

A cena retrata as experiências das personagens em um país atingido por uma epidemia. No diálogo, a violação de
determinadas regras de pontuação
A revela uma incompatibilidade entre o sistema de pontuação convencional e a produção do gênero romance.
B provoca uma leitura equivocada das frases interrogativas e prejudica a verossimilhança.
C singulariza o estilo do autor e auxilia na representação do ambiente caótico.
D representa uma exceção às regras do sistema de pontuação canônica.
E colabora para a construção da identidade do narrador pouco escolarizado.
QUESTÃO 45
TEXTO I TEXTO II

No verão de 1954, o artista Robert Rauschenberg


(n.1925) criou o termo combine para se referir a suas
novas obras que possuíam aspectos tanto da pintura como
da escultura.
Em 1958, Cama foi selecionada para ser incluída em
uma exposição de jovens artistas americanos e italianos
QR )HVWLYDO GRV 'RLV 0XQGRV HP 6SROHWR QD ,WiOLD
Os responsáveis pelo festival, entretanto, se recusaram a
expor a obra e a removeram para um depósito.
Embora o mundo da arte debatesse a inovação de
se pendurar uma cama numa parede, Rauschenberg
considerava sua obra “um dos quadros mais acolhedores
que já pintei, mas sempre tive medo de que alguém
TXLVHVVHVHHQ¿DUQHOD´

5$86&+(1%(5*5 Cama. Óleo e lápis em travesseiro, colcha e folha em suporte de madeira. DEMPSEY, A. Estilos, escolas e movimentos: guia enciclopédico da arte moderna.
[[FP0XVHXGH$UWH0RGHUQDGH1RYD<RUN 6mR3DXOR&RVDF 1DLI\
'LVSRQtYHOHPZZZPRPDRUJ$FHVVRHPMXQ

$REUDGH5DXVFKHQEHUJFKRFRXRS~EOLFRQDpSRFDHPTXHIRLIHLWDHUHFHEHXIRUWHLQÀXrQFLDGHXPPRYLPHQWR
artístico que se caracterizava pela

A dissolução das tonalidades e dos contornos, revelando uma produção rápida.


B exploração insólita de elementos do cotidiano, dialogando com os ready-mades.
C UHSHWLomRH[DXVWLYDGHHOHPHQWRVYLVXDLVOHYDQGRjVLPSOL¿FDomRPi[LPDGDFRPSRVLomR
D incorporação das transformações tecnológicas, valorizando o dinamismo da vida moderna.
E JHRPHWUL]DomRGDVIRUPDVGLOXLQGRRVGHWDOKHVVHPVHSUHRFXSDUFRPD¿GHOLGDGHDRUHDO

LC - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 18


*SA0175AZ19*
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
x O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
x 2WH[WRGH¿QLWLYRGHYHVHUHVFULWRjWLQWDQDIROKDSUySULDHPDWpOLQKDV
x A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
x desrespeitar os direitos humanos.
x tLYHUDWp VHWH OLQKDVHVFULWDVVHQGRFRQVLGHUDGD³WH[WRLQVX¿FLHQWH´
x fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
x apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
&$3Ë78/2,9
'2',5(,72¬('8&$d­2
$UW$HGXFDomRFRQVWLWXLGLUHLWRGDSHVVRDFRPGH¿FLrQFLDDVVHJXUDGRVVLVWHPDHGXFDFLRQDOLQFOXVLYRHP
todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível
de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e
necessidades de aprendizagem.
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de
TXDOLGDGHjSHVVRDFRPGH¿FLrQFLDFRORFDQGRDDVDOYRGHWRGDIRUPDGHYLROrQFLDQHJOLJrQFLDHGLVFULPLQDomR
$UW,QFXPEHDRSRGHUS~EOLFRDVVHJXUDUFULDUGHVHQYROYHULPSOHPHQWDULQFHQWLYDUDFRPSDQKDUHDYDOLDU>@
,9RIHUWDGHHGXFDomRELOtQJXHHP/LEUDVFRPRSULPHLUDOtQJXDHQDPRGDOLGDGHHVFULWDGDOtQJXDSRUWXJXHVD
como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas; [...]
;,,RIHUWDGHHQVLQRGD/LEUDVGR6LVWHPD%UDLOOHHGHXVRGHUHFXUVRVGHWHFQRORJLDDVVLVWLYDGHIRUPDDDPSOLDU
habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação.
%5$6,/Lei nº 13.146GHGHMXOKRGH'LVSRQtYHOHPZZZSODQDOWRJRYEU$FHVVRHPMXQ IUDJPHQWR 

TEXTO II TEXTO III


Matrículas de Surdos na Educação Básica - Educação Especial
30

25
Total (em milhar)

20

15

10

0
2011 2012 2013 2014 2015 2016

classes comuns (alunos incluídos)


classes especiais/escolas exclusivas

Fonte: Inep.
'LVSRQtYHOHPKWWSVHUYLFRVSUWPSWPSEU$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 

TEXTO IV
1R%UDVLORVVXUGRVVyFRPHoDUDPDWHUDFHVVRjHGXFDomRGXUDQWHR,PSpULRQRJRYHUQRGH'RP3HGUR,,
TXHFULRXDSULPHLUDHVFRODGHHGXFDomRGHPHQLQRVVXUGRVHPGHVHWHPEURGHQDDQWLJDFDSLWDOGR3DtV
R5LRGH-DQHLUR+RMHQROXJDUGDHVFRODIXQFLRQDR,QVWLWXWR1DFLRQDOGH(GXFDomRGH6XUGRV ,QHV 3RULVVR
a data foi escolhida como Dia do Surdo.
&RQWXGRIRLVRPHQWHHPSRUPHLRGDVDQomRGD/HLQžTXHD/tQJXD%UDVLOHLUDGH6LQDLV /LEUDV IRL
UHFRQKHFLGDFRPRVHJXQGDOtQJXDR¿FLDOQR3DtV$OHJLVODomRGHWHUPLQRXWDPEpPTXHGHYHPVHUJDUDQWLGDVSRU
parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar
o uso e difusão da Libras como meio de comunicação objetiva.
'LVSRQtYHOHPZZZEUDVLOJRYEU$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o
WHPD ³'HVD¿RV SDUD D IRUPDomR HGXFDFLRQDO GH VXUGRV QR %UDVLO´ DSUHVHQWDQGR SURSRVWD GH LQWHUYHQomR TXH
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
LC - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 19
*SA0175AZ20*
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 48
$PRUDOLGDGH%HQWKDPH[RUWDYDQmRpXPDTXHVWmR
Questões de 46 a 90 GH DJUDGDU D 'HXV PXLWR PHQRV GH ¿GHOLGDGH D UHJUDV
abstratas. A moralidade é a tentativa de criar a maior
QUESTÃO 46 quantidade de felicidade possível neste mundo. Ao decidir
o que fazer, deveríamos, portanto, perguntar qual curso
1RLPSpULRDIULFDQRGR0DOLQRVpFXOR;,97RPEXFWX de conduta promoveria a maior quantidade de felicidade
foi centro de um comércio internacional onde tudo era para todos aqueles que serão afetados.
QHJRFLDGR ² VDO HVFUDYRV PDU¿P HWF +DYLD WDPEpP 5$&+(/6-2VHOHPHQWRVGD¿ORVR¿DPRUDO%DUXHUL630DQROH
um grande comércio de livros de história, medicina, Os parâmetros da ação indicados no texto estão em
astronomia e matemática, além de grande concentração conformidade com uma
de estudantes. A importância cultural de Tombuctu pode
ser percebida por meio de um velho provérbio: “O sal vem A IXQGDPHQWDomRFLHQWt¿FDGHYLpVSRVLWLYLVWD
do norte, o ouro vem do sul, mas as palavras de Deus e B convenção social de orientação normativa.
os tesouros da sabedoria vêm de Tombuctu”. C transgressão comportamental religiosa.
$66803d­2-(ÈIULFDXPDKLVWyULDDVHUUHHVFULWD,Q0$&('2-5 2UJ  D racionalidade de caráter pragmático.
Desvendando a história da África. Porto Alegre: UFRGS, 2008 (adaptado).
E inclinação de natureza passional.
Uma explicação para o dinamismo dessa cidade e sua
importância histórica no período mencionado era o(a) QUESTÃO 49
A LVRODPHQWRJHRJUi¿FRGR6DDUDRFLGHQWDO Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do homem.
B exploração intensiva de recursos naturais. 3RLVEHPIRLQRVpFXOR;9,,,²HPSUHFLVDPHQWH²
C posição relativa nas redes de circulação. que uma Assembleia Constituinte produziu e proclamou
em Paris a Declaração dos Direitos do Homem e do
D WUi¿FRWUDQVDWOkQWLFRGHPmRGHREUDVHUYLO Cidadão. Essa Declaração se impôs como necessária
E competição econômica dos reinos da região. para um grupo de revolucionários, por ter sido preparada
por uma mudança no plano das ideias e das mentalidades:
QUESTÃO 47 R,OXPLQLVPR
FORTES, L. R. S. 2,OXPLQLVPRHRVUHLV¿OyVRIRV.
Após a Declaração Universal dos Direitos Humanos 6mR3DXOR%UDVLOLHQVH DGDSWDGR 
pela ONU, em 1948, a Unesco publicou estudos de
FLHQWLVWDV GH WRGR R PXQGR TXH GHVTXDOL¿FDUDP DV Correlacionando temporalidades históricas, o texto
doutrinas racistas e demonstraram a unidade do gênero apresenta uma concepção de pensamento que tem como
humano. Desde então, a maioria dos próprios cientistas uma de suas bases a
europeus passou a reconhecer o caráter discriminatório A modernização da educação escolar.
da pretensa superioridade racial do homem branco e a
condenar as aberrações cometidas em seu nome. B atualização da disciplina moral cristã.
6,/9(,5$52VVHOYDJHQVHDPDVVDSDSHOGRUDFLVPRFLHQWt¿FRQDPRQWDJHPGD
C divulgação de costumes aristocráticos.
hegemonia ocidental. Afro-Ásia, n. 23, 1999 (adaptado). D VRFLDOL]DomRGRFRQKHFLPHQWRFLHQWt¿FR
A posição assumida pela Unesco, a partir de 1948, foi E universalização do princípio da igualdade civil.
motivada por acontecimentos então recentes, dentre os
quais se destacava o(a) QUESTÃO 50

A ataque feito pelos japoneses à base militar americana Art. 231. São reconhecidos aos índios sua
de Pearl Harbor. organização social, costumes, línguas, crenças e
tradições, e os direitos originários sobre as terras
B desencadeamento da Guerra Fria e de novas que tradicionalmente ocupam, competindo à União
rivalidades entre nações. demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os
C morte de milhões de soldados nos combates da seus bens.
Segunda Guerra Mundial. %5$6,/&RQVWLWXLomRGD5HS~EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLOGH
'LVSRQtYHOHPZZZSODQDOWRJRYEU$FHVVRHPDEU
D execução de judeus e eslavos presos em guetos e
campos de concentração nazistas. A persistência das reivindicações relativas à aplicação
desse preceito normativo tem em vista a vinculação
E lançamento de bombas atômicas em Hiroshima e histórica fundamental entre
1DJDVDNLSHODVIRUoDVQRUWHDPHULFDQDV
A etnia e miscigenação racial.
B sociedade e igualdade jurídica.
C espaço e sobrevivência cultural.
D progresso e educação ambiental.
E bem-estar e modernização econômica.
CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 20
*SA0175AZ21*
QUESTÃO 51 QUESTÃO 52
$ FRQ¿JXUDomR GR HVSDoR XUEDQR GD UHJLmR GR
Entorno do Distrito Federal assemelha-se às demais
aglomerações urbanas e regiões metropolitanas do país,
RQGH p IDFLOPHQWH LGHQWL¿FiYHO D FRQVWLWXLomR GH XP
centro dinâmico e desenvolvido, onde se concentram
as oportunidades de trabalho e os principais serviços,
e a constituição de uma região periférica concentradora
de população de baixa renda, com acesso restrito às
principais atividades com capacidade de acumulação
e produtividade, e aos serviços sociais e infraestrutura
básica.
&$,$'20&$PLJUDomRLQWUDPHWURSROLWDQDHRSURFHVVRGHHVWUXWXUDomRGRHVSDoRXUEDQR
GD5HJLmR,QWHJUDGDGH'HVHQYROYLPHQWRGR'LVWULWR)HGHUDOH(QWRUQR,Q+2*$1'-HWDO
(Org.). Migração e ambiente nas aglomerações urbanas. Campinas: Nepo/Unicamp, 2002.

A organização interna do aglomerado urbano descrito é


resultado da ocorrência do processo de
A expansão vertical.
B polarização nacional.
C emancipação municipal.
D segregação socioespacial.
E desregulamentação comercial.

QUESTÃO 53
México, Colômbia, Peru e Chile decidiram seguir um
caminho mais curto para a integração regional. Os quatro
SDtVHVHPPHDGRVGHFULDUDPD$OLDQoDGR3DFt¿FR
HHOLPLQDUDPHPDVWDULIDVDGXDQHLUDVGHGR
total de produtos comercializados entre suas fronteiras.
2/,9(,5$($OLDQoDGR3DFt¿FRVHIRUWDOHFHH0HUFRVXO¿FDjVXDVRPEUD
O Globo, 24 fev. 2013 (adaptado).

O acordo descrito no texto teve como objetivo econômico


para os países-membros
)RWRJUD¿DGH$XJXVWR*RPHV/HDOHGDDPDGHOHLWH
Mônica, cartão de visita de 1860. A promover a livre circulação de trabalhadores.
B
.287628.26660$PDVPHUFHQiULDVRGLVFXUVRGRVGRXWRUHVHPPHGLFLQDHRVUHWUDWRV fomentar a competitividade no mercado externo.
GHDPDV±%UDVLOVHJXQGDPHWDGHGRVpFXOR;,;História, Ciência, Saúde-Manguinhos,
C
2009. Disponível em: http://dx.doi.org. Acesso em: 8 maio 2013. restringir investimentos de empresas multinacionais.
D adotar medidas cambiais para subsidiar o setor agrícola.
$ IRWRJUD¿D GDWDGD GH  p XP LQGtFLR GD FXOWXUD
HVFUDYLVWDQR%UDVLODRH[SUHVVDUD E UHGX]LU D ¿VFDOL]DomR DOIDQGHJiULD SDUD LQFHQWLYDU R
consumo.
A ambiguidade do trabalho doméstico exercido pela
ama de leite, desenvolvendo uma relação de
proximidade e subordinação em relação aos senhores.
B integração dos escravos aos valores das classes médias,
cultivando a família como pilar da sociedade imperial.
C melhoria das condições de vida dos escravos
observada pela roupa luxuosa, associando o trabalho
doméstico a privilégios para os cativos.
D HVIHUDGDYLGDSULYDGDFHQWUDOL]DQGRD¿JXUDIHPLQLQD
SDUDD¿UPDURWUDEDOKRGDPXOKHUQDHGXFDomROHWUDGD
dos infantes.
E distinção étnica entre senhores e escravos,
demarcando a convivência entre estratos sociais
como meio para superar a mestiçagem.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 21


*SA0175AZ22*
QUESTÃO 54 QUESTÃO 56

Os maiores consumidores da infraestrutura logística


% de chuva SDUD H[SRUWDomR QR %UDVLO VmR RV SURGXWRV D JUDQHO
Tipologia de área dentre os quais se destacam o minério de ferro, petróleo
retida no
escoada
local e seus derivados e a soja, que, por possuírem baixo
%DFLDVQDWXUDLVÀRUHVWDV 80 a 100 0 a 20 valor agregado, e por serem movimentados em grandes
%DFLDVFRPRFXSDomR volumes, necessitam de uma infraestrutura de grande
40 a 60 40 a 60 porte e baixos custos. No caso da soja, a infraestrutura
agrícola/cultivos
%DFLDVFRPRFXSDomR GHL[D PXLWR D GHVHMDU UHVXOWDQGR HP HQRUPHV ¿ODV GH
40 a 50 50 a 60 QDYLRVFDPLQK}HVHWUHQVTXHSRU¿FDUHPJUDQGHSDUWH
residencial
%DFLDVFRPRFXSDomR GR WHPSR RFLRVRV QDV ¿ODV WrP VHX FXVWR PDMRUDGR
0 a 10 90 a 100 onerando fortemente o exportador, afetando sua
urbana pesada
margem de lucro e ameaçando nossa competitividade
0$&+$'23-27255(6)73,QWURGXomRjKLGURJHRJUD¿D.
São Paulo: Cengage Learning, 2012 (adaptado).
internacional.
FLEURY, P. F. $LQIUDHVWUXWXUDHRVGHVD¿RVORJtVWLFRVGDVH[SRUWDo}HVEUDVLOHLUDV.
A leitura dos dados revela que as áreas com maior 5LRGH-DQHLUR&(/&RSSHDG8)5- DGDSWDGR 
FREHUWXUD YHJHWDO WrP R SRWHQFLDO GH LQWHQVL¿FDU R
1R FRQWH[WR GR LQtFLR GR VpFXOR ;;, XPD DomR SDUD
processo de
solucionar os problemas logísticos da soja apresentados
A erosão laminar. no texto seria a
B intemperismo físico. A isenção de impostos de transportes.
C enchente nas cidades. B construção de terminais atracadouros.
D compactação do solo. C GLYHUVL¿FDomRGRVSDUFHLURVFRPHUFLDLV
E recarga dos aquíferos. D contratação de trabalhadores portuários.
QUESTÃO 55 E LQWHQVL¿FDomRGRSROLFLDPHQWRGDVURGRYLDV

O desgaste acelerado sempre existirá se o QUESTÃO 57


agricultor não tiver o devido cuidado de combater as
causas, relacionadas a vários processos, tais como: A diversidade de atividades relacionadas ao
empobrecimento químico e lixiviação provocados pelo setor terciário reforça a tendência mais geral de
esgotamento causado pelas colheitas e pela lavagem desindustrialização de muitos dos países desenvolvidos
YHUWLFDO GH QXWULHQWHV GD iJXD TXH VH LQ¿OWUD QR VROR sem que estes, contudo, percam o comando da economia.
bem como pela retirada de elementos nutritivos com as Essa mudança implica nova divisão internacional do
colheitas. Os nutrientes retirados, quando não repostos, trabalho, que não é mais apoiada na clara segmentação
são comumente substituídos por elementos tóxicos, setorial das atividades econômicas.
como, por exemplo, o alumínio.
5,2*$3$HVSDFLDOLGDGHGDHFRQRPLD,Q&$6752,(*20(63&&&255Ç$
/(36&+,Formação e conservação dos solos. R. L. (Org.). 2OKDUHVJHRJUi¿FRVPRGRVGHYHUHYLYHURHVSDoR5LRGH-DQHLUR
6mR3DXOR2¿FLQDGH7H[WRV DGDSWDGR  %HUWUDQG%UDVLO DGDSWDGR 

$ GLQkPLFD DPELHQWDO H[HPSOL¿FDGD QR WH[WR JHUD D Nesse contexto, o fenômeno descrito tem como um de
seguinte consequência para o solo agricultável: seus resultados a

A Elevação da acidez. A saturação do setor secundário.


B Ampliação da salinidade. B ampliação dos direitos laborais.
C Formação de voçorocas. C bipolarização do poder geopolítico.
D Remoção da camada superior. D consolidação do domínio tecnológico.
E ,QWHQVL¿FDomRGRHVFRDPHQWRVXSHU¿FLDO E primarização das exportações globais.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 22


*SA0175AZ23*
QUESTÃO 58 As temperaturas médias mensais e as taxas de
pluviosidade expressas no climograma apresentam o
Muitos países se caracterizam por terem populações clima típico da seguinte cidade:
multiétnicas. Com frequência, evoluíram desse modo
ao longo de séculos. Outras sociedades se tornaram A & LGDGH GR &DER ÈIULFD GR 6XO  PDUFDGR SHOD
multiétnicas mais rapidamente, como resultado de reduzida amplitude térmica anual.
políticas incentivando a migração, ou por conta de legados B 6\GQH\ $XVWUiOLD  FDUDFWHUL]DGR SRU SUHFLSLWDo}HV
coloniais e imperiais. abundantes no decorrer do ano.
*,''(16$Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012 (adaptado).
C 0XPEDL ËQGLD  GH¿QLGR SHODV FKXYDV PRQo{QLFDV
torrenciais.
Do ponto de vista do funcionamento das democracias D %DUFHORQD (VSDQKD DIHWDGRSRUPDVVDVGHDUVHFR
contemporâneas, o modelo de sociedade descrito E 0RVFRX 5~VVLD  LQÀXHQFLDGR SHOD ORFDOL]DomR
demanda, simultaneamente, JHRJUi¿FDHPDOWDODWLWXGH
A defesa do patriotismo e rejeição ao hibridismo. QUESTÃO 60
B universalização de direitos e respeito à diversidade.
Procuramos demonstrar que o desenvolvimento
C segregação do território e estímulo ao autogoverno. pode ser visto como um processo de expansão das
D políticas de compensação e homogeneização do idioma. liberdades reais que as pessoas desfrutam. O enfoque
E padronização da cultura e repressão aos nas liberdades humanas contrasta com visões mais
particularismos. UHVWULWDV GH GHVHQYROYLPHQWR FRPR DV TXH LGHQWL¿FDP
desenvolvimento com crescimento do Produto Nacional
QUESTÃO 59 %UXWR RX LQGXVWULDOL]DomR 2 FUHVFLPHQWR GR 31% SRGH
ser muito importante como um meio de expandir as
liberdades. Mas as liberdades dependem também de
Figura 1
outros determinantes, como os serviços de educação e
saúde e os direitos civis.
ºC mm
SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Cia. das Letras, 2010.
50 100
A concepção de desenvolvimento proposta no texto
40 80 fundamenta-se no vínculo entre
A incremento da indústria e atuação no mercado
30 60 ¿QDQFHLUR
B criação de programas assistencialistas e controle de
20 40 preços.
C elevação da renda média e arrecadação de impostos.
10 20 D garantia da cidadania e ascensão econômica.
E DMXVWHGHSROtWLFDVHFRQ{PLFDVHLQFHQWLYRV¿VFDLV
0 0
QUESTÃO 61
10 A primeira Guerra do Golfo, genuinamente apoiada
J F M A M J J A S O N D pelas Nações Unidas e pela comunidade internacional,
assim como a reação imediata ao Onze de Setembro,
Taxa de pluviosidade Temperatura demonstravam a força da posição dos Estados Unidos na
Figura 2 era pós-soviética.
+2%6%$:0(Globalização, democracia e terrorismo6mR3DXOR&LDGDV/HWUDV

Um aspecto que explica a força dos Estados Unidos,


apontada pelo texto, reside no(a)
Moscou
A poder de suas bases militares espalhadas ao redor do
Barcelona
mundo.
Mumbai
B alinhamento geopolítico da Rússia em relação aos EUA.
C política de expansionismo territorial exercida sobre Cuba.
Cidade do Cabo Sydney D aliança estratégica com países produtores de
SHWUyOHRFRPR.XZDLWH,Um
E incorporação da China à Organização do Tratado
'LVSRQtYHOHPKWWSVSWFOLPDWHGDWDRUJ$FHVVRHPPDLR DGDSWDGR . do Atlântico Norte (Otan).

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 23


*SA0175AZ24*
QUESTÃO 62 A visão expressa nesse texto do século XX remete a qual
DVSHFWRGRSHQVDPHQWRPRGHUQR"
O New Deal visa restabelecer o equilíbrio entre o
custo de produção e o preço, entre a cidade e o campo, A A relação entre liberdade e autonomia do Liberalismo.
entre os preços agrícolas e os preços industriais, reativar B A independência entre poder e moral do Racionalismo.
o mercado interno — o único que é importante —, pelo
controle de preços e da produção, pela revalorização C A convenção entre cidadãos e soberano do
dos salários e do poder aquisitivo das massas, isto é, Absolutismo.
dos lavradores e operários, e pela regulamentação das D A dialética entre indivíduo e governo autocrata do
condições de emprego. ,GHDOLVPR
&528=(702V(VWDGRVSHUDQWHDFULVH,QHistória geral das civilizações. E A contraposição entre bondade e condição selvagem
6mR3DXOR'LIHO DGDSWDGR 
do Naturalismo.
Tendo como referência os condicionantes históricos do
entreguerras, as medidas governamentais descritas QUESTÃO 65
objetivavam
A representação de Demócrito é semelhante à de
A À H[LELOL]DUDVUHJUDVGRPHUFDGR¿QDQFHLUR $QD[iJRUDVQDPHGLGDHPTXHXPLQ¿QLWDPHQWHP~OWLSOR
é a origem; mas nele a determinação dos princípios
B fortalecer o sistema de tributação regressiva.
fundamentais aparece de maneira tal que contém aquilo
C introduzir os dispositivos de contenção creditícia. que para o que foi formado não é, absolutamente, o
D racionalizar os custos da automação industrial aspecto simples para si. Por exemplo, partículas de
mediante negociação sindical. carne e de ouro seriam princípios que, através de sua
E recompor os mecanismos de acumulação econômica FRQFHQWUDomRIRUPDPDTXLORTXHDSDUHFHFRPR¿JXUD
por meio da intervenção estatal. +(*(/*:)&UtWLFDPRGHUQD,Q628=$-& 2UJ Os pré-socráticos: vida e obra.
São Paulo: Nova Cultural, 2000 (adaptado).

QUESTÃO 63 O texto faz uma apresentação crítica acerca do


E venham, então, os alegres incendiários de dedos pensamento de Demócrito, segundo o qual o “princípio
FDUERQL]DGRV 9DPRV $WHLHP IRJR jV HVWDQWHV GDV constitutivo das coisas” estava representado pelo(a)
ELEOLRWHFDV 'HVYLHP R FXUVR GRV FDQDLV SDUD LQXQGDU
A número, que fundamenta a criação dos deuses.
RV PXVHXV (PSXQKHP DV SLFDUHWDV RV PDFKDGRV
os martelos e deitem abaixo sem piedade as cidades B devir, que simboliza o constante movimento dos objetos.
YHQHUDGDV C água, que expressa a causa material da origem
0$5,1(77,)7Manifesto futurista'LVSRQtYHOHPZZZVLELODFRPEU
do universo.
Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado). D imobilidade, que sustenta a existência do ser atemporal.
Que princípio marcante do Futurismo e comum a várias E átomo, que explica o surgimento dos entes.
correntes artísticas e culturais das primeiras três décadas
GRVpFXOR;;HVWiGHVWDFDGRQRWH[WR" QUESTÃO 66

A A tradição é uma força incontornável. Uma conversação de tal natureza transforma o


ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e embaraça;
B A arte é expressão da memória coletiva.
OHYDDUHÀHWLUVREUHVLPHVPRDLPSULPLUjDWHQomRXPD
C A modernidade é a superação decisiva da história. direção incomum: os temperamentais, como Alcibíades,
D A realidade cultural é determinada economicamente. sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que
E A memória é um elemento crucial da identidade cultural. VmRFDSD]HVPDVIRJHPSRUTXHUHFHLDPHVVDLQÀXrQFLD
poderosa, que os leva a se censurarem. É sobretudo
QUESTÃO 64 a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta
imprimir sua orientação.
Uma sociedade é uma associação mais ou menos
%5e+,(5(+LVWyULDGD¿ORVR¿D6mR3DXOR0HVWUH-RX
DXWRVVX¿FLHQWHGHSHVVRDVTXHHPVXDVUHODo}HVP~WXDV
reconhecem certas regras de conduta como obrigatórias O texto evidencia características do modo de vida
e que, na maioria das vezes, agem de acordo com elas. socrático, que se baseava na
Uma sociedade é bem ordenada não apenas quando
está planejada para promover o bem de seus membros, A contemplação da tradição mítica.
mas quando é também efetivamente regulada por uma B sustentação do método dialético.
FRQFHSomR S~EOLFD GH MXVWLoD ,VWR p WUDWDVH GH XPD C relativização do saber verdadeiro.
sociedade na qual todos aceitam, e sabem que os outros D valorização da argumentação retórica.
aceitam, o mesmo princípio de justiça.
E investigação dos fundamentos da natureza.
5$:/6-Uma teoria da justiça6mR3DXOR0DUWLQV)RQWHV DGDSWDGR 

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 24


*SA0175AZ25*
QUESTÃO 67 QUESTÃO 69

A grande maioria dos países ocidentais democráticos $ LQVWDODomR GH XPD UH¿QDULD REHGHFH D GLYHUVRV
adotou o Tribunal Constitucional como mecanismo de fatores técnicos. Um dos mais importantes é a
localização, que deve ser próxima tanto dos centros
controle dos demais poderes. A inclusão dos Tribunais
de consumo como das áreas de produção. A Petrobras
no cenário político implicou alterações no cálculo para SRVVXLUH¿QDULDVHVWUDWHJLFDPHQWHGLVWULEXtGDVSHORSDtV
a implementação de políticas públicas. O governo, Elas são responsáveis pelo processamento de milhões
além de negociar seu plano político com o Parlamento, de barris de petróleo por dia, suprindo o mercado com
teve que se preocupar em não infringir a Constituição. derivados que podem ser obtidos a partir de petróleo
Essa nova arquitetura institucional propiciou o nacional ou importado.
MURTA, A. L. S. Energia: o vício da civilização; crise energética e alternativas sustentáveis.
desenvolvimento de um ambiente político que viabilizou a 5LRGH-DQHLUR*DUDPRQG
SDUWLFLSDomRGR-XGLFLiULRQRVSURFHVVRVGHFLVyULRV
A territorialização de uma unidade produtiva depende de
CARVALHO, E. R. Revista de Sociologia e Política, n. 23, nov. 2004 (adaptado). diversos fatores locacionais. A partir da leitura do texto,
O texto faz referência a uma importante mudança na R IDWRU GHWHUPLQDQWH SDUD D LQVWDODomR GDV UH¿QDULDV GH
dinâmica de funcionamento dos Estados contemporâneos petróleo é a proximidade a
que, no caso brasileiro, teve como consequência a A sedes de empresas petroquímicas.
A adoção de eleições para a alta magistratura. B zonas de importação de derivados.
B diminuição das tensões entre os entes federativos. C polos de desenvolvimento tecnológico.
C suspensão do princípio geral dos freios e contrapesos. D áreas de aglomerações de mão de obra.
E espaços com infraestrutura de circulação.
D judicialização de questões próprias da esfera legislativa.
E SUR¿VVLRQDOL]DomRGRTXDGURGHIXQFLRQiULRVGD-XVWLoD QUESTÃO 70

QUESTÃO 68 Mas era sobretudo a lã que os compradores, vindos


GD )ODQGUHV RX GD ,WiOLD SURFXUDYDP SRU WRGD D SDUWH
Ao destruir uma paisagem de árvores de troncos Para satisfazê-los, as raças foram melhoradas através
retorcidos, folhas e arbustos ásperos sobre os solos do aumento progressivo das suas dimensões. Esse
ácidos, não raro laterizados ou tomados pelas formas FUHVFLPHQWR SURVVHJXLX GXUDQWH WRGR R VpFXOR ;,,, H
bizarras dos cupinzeiros, essa modernização lineariza e as abadias da Ordem de Cister, onde eram utilizados
aparentemente não permite que se questione a pretensão os métodos mais racionais de criação de gado,
modernista de que a forma deve seguir a função. desempenharam certamente um papel determinante
+$(6%$(575³*D~FKRV´HEDLDQRVQR³QRYR´1RUGHVWHHQWUHDJOREDOL]DomRHFRQ{PLFD
nesse aperfeiçoamento.
HDUHLQYHQomRGDVLGHQWLGDGHVWHUULWRULDLV,Q&$6752,(*20(63&&&255Ç$ '8%<*Economia rural e vida no campo no Ocidente medieval.
R. L. (Org.). Brasil: questões atuais da reorganização do território. /LVERD(VWDPSD DGDSWDGR 
5LRGH-DQHLUR%HUWUDQG%UDVLO
O texto aponta para a relação entre aperfeiçoamento da
2 SURFHVVR GHVFULWR RFRUUH HP XPD iUHD ELRJHRJUi¿FD atividade pastoril e avanço técnico na Europa ocidental
com predomínio de vegetação feudal, que resultou do(a)
A WURSy¿ODHFOLPDWURSLFDO A crescimento do trabalho escravo.
B [HUy¿ODHFOLPDVHPLiULGR B desenvolvimento da vida urbana.
C KLGUy¿ODHFOLPDHTXDWRULDO C padronização dos impostos locais.
D aciculifoliada e clima subtropical. D uniformização do processo produtivo.
E semidecídua e clima tropical úmido. E desconcentração da estrutura fundiária.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 25


*SA0175AZ26*
QUESTÃO 71

Tudo sobre a batalha de Belo Monte. Disponível em: http://arte.folha.uol.com.br. Acesso em: 10 jan. 2014.

&RPSDUDQGRRVGDGRVGDVKLGUHOpWULFDVXPDFDUDFWHUtVWLFDWHUULWRULDOSRVLWLYDGH%HOR0RQWHpR D

A reduzido espaço relativo inundado.


B acentuado desnível do relevo local.
C elevado índice de urbanização regional.
D presença dos grandes parques industriais.
E proximidade de fronteiras internacionais estratégicas.

QUESTÃO 72
Trata-se da perda progressiva da produtividade de biomas inteiros, afetando parcelas muito expressivas
dos domínios subúmidos e semiáridos em todas as regiões quentes do mundo. É nessas áreas, ecologicamente
WUDQVLFLRQDLVTXHDSUHVVmRVREUHDELRPDVVDVHID]VHQWLUFRPPXLWDIRUoDGHYLGRjUHWLUDGDGDFREHUWXUDÀRUHVWDO
ao superpastoreio e às atividades mineradoras não controladas, desencadeando um quadro agudo de degradação
DPELHQWDO UHÀHWLGR SHOD LQFDSDFLGDGH GH VXSRUWH SDUD R GHVHQYROYLPHQWR GH HVSpFLHV YHJHWDLV VHMD XPD ÀRUHVWD
natural ou plantações agrícolas.
&217,-%$JHRJUD¿DItVLFDHDVUHODo}HVVRFLHGDGHQDWXUH]DQRPXQGRWURSLFDO,Q&$5/26$)$ 2UJ 1RYRVFDPLQKRVGDJHRJUD¿D. São Paulo: Contexto, 1999 (adaptado).

2WH[WRHQIDWL]DXPDFRQVHTXrQFLDGDUHODomRFRQÀLWXRVDHQWUHDVRFLHGDGHKXPDQDHRDPELHQWHTXHGL]UHVSHLWR
ao processo de

A inversão térmica.
B poluição atmosférica.
C HXWUR¿]DomRGDiJXD
D contaminação dos solos.
E GHVHUWL¿FDomRGHHFRVVLVWHPDV

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 26


*SA0175AZ27*
QUESTÃO 73 QUESTÃO 75
O fenômeno da mobilidade populacional vem, Palestinos se agruparam em frente a aparelhos de
desde as últimas décadas do século XX, apresentando televisão e telas montadas ao ar livre em Ramalah, na
WUDQVIRUPDo}HVVLJQL¿FDWLYDVQRVHXFRPSRUWDPHQWRQmR Cisjordânia, para acompanhar o voto da resolução que
VyQR%UDVLOFRPRWDPEpPHPRXWUDVSDUWHVGRPXQGR pedia o reconhecimento da chamada Palestina como
Esses novos processos se materializam, entre outros um Estado observador não membro da Organização
aspectos, na dimensão interna, pelo redirecionamento das Nações Unidas (ONU). O objetivo era esperar pelo
GRV ÀX[RV PLJUDWyULRV SDUD DV FLGDGHV PpGLDV HP nascimento, ao menos formal, de um Estado palestino.
detrimento dos grandes centros urbanos; pelos Depois da aprovação da resolução, centenas de pessoas
deslocamentos de curta duração e a distâncias menores; foram à praça da cidade com bandeiras palestinas,
pelos movimentos pendulares, que passam a assumir VROWDUDPIRJRVGHDUWLItFLR¿]HUDPEX]LQDoRVHGDQoDUDP
maior relevância nas estratégias de sobrevivência, não pelas ruas. Aprovada com 138 votos dos 193 da
mais restritos aos grandes aglomerados urbanos. Assembleia-Geral, a resolução eleva o status do Estado
palestino perante a organização.
2/,9(,5$/$32/,9(,5$$755HÀH[}HVVREUHRVGHVORFDPHQWRVSRSXODFLRQDLV
no Brasil5LRGH-DQHLUR,%*( DGDSWDGR  Palestinos comemoram elevação de status na ONU com bandeiras e fogos. Disponível
em: http://folha.com. Acesso em: 4 dez. 2012 (adaptado).
$ UHGH¿QLomR GRV ÀX[RV PLJUDWyULRV LQWHUQRV QR %UDVLO
A mencionada resolução da ONU referendou o(a)
no período apontado no texto, tem como causa a
LQWHQVL¿FDomRGRSURFHVVRGH A delimitação institucional das fronteiras territoriais.
B aumento da qualidade de vida da população local.
A descapitalização do setor primário.
C implementação do tratado de paz com os israelenses.
B ampliação da economia informal.
D apoio da comunidade internacional à demanda
C tributação da área residencial citadina. nacional.
D desconcentração da atividade industrial. E equiparação da condição política com a dos demais
E saturação da empregabilidade no setor terciário. países.

QUESTÃO 74 QUESTÃO 76

A participação da mulher no processo de decisão 6RX¿OKRQDWXUDOGHXPDQHJUDDIULFDQDOLYUHGD&RVWD


política ainda é extremamente limitada em praticamente da Mina (Nagô de Nação), de nome Luiza Mahin, pagã, que
todos os países, independentemente do regime sempre recusou o batismo e a doutrina cristã. Minha mãe
econômico e social e da estrutura institucional vigente era baixa de estatura, magra, bonita, a cor era de um preto
em cada um deles. É fato público e notório, além de retinto e sem lustro, tinha os dentes alvíssimos como a neve,
empiricamente comprovado, que as mulheres estão em era muito altiva, geniosa, insofrida. Dava-se ao comércio
geral sub-representadas nos órgãos do poder, pois a — era quitandeira, muito laboriosa e, mais de uma vez, na
proporção não corresponde jamais ao peso relativo dessa %DKLDIRLSUHVDFRPRVXVSHLWDGHHQYROYHUVHHPSODQRV
parte da população. de insurreição de escravos, que não tiveram efeito.
$=(9('2(³/iYDLYHUVR´/XL]*DPDHDVSULPHLUDVWURYDVEXUOHVFDVGH*HWXOLQR,Q
7$%$.)Mulheres públicasSDUWLFLSDomRSROtWLFDHSRGHU5LRGH-DQHLUR/HWUD&DSLWDO &+$/+28%63(5(,5$/$0A história contada: capítulos de história social da
OLWHUDWXUDQR%UDVLO5LRGH-DQHLUR1RYD)URQWHLUD DGDSWDGR 
No âmbito do Poder Legislativo brasileiro, a tentativa de
reverter esse quadro de sub-representação tem envolvido Nesse trecho de suas memórias, Luiz Gama ressalta a
a implementação, pelo Estado, de importância dos(as)

A leis de combate à violência doméstica. A laços de solidariedade familiar.


B cotas de gênero nas candidaturas partidárias. B estratégias de resistência cultural.
C programas de mobilização política nas escolas. C mecanismos de hierarquização tribal.
D propagandas de incentivo ao voto consciente. D instrumentos de dominação religiosa.
E DSRLR¿QDQFHLURjVOLGHUDQoDVIHPLQLQDV E limites da concessão de alforria.

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ28*
QUESTÃO 77 QUESTÃO 79
Figura 1
TEXTO I
FORMAÇÃO DA BRISA MARINHA
Sólon é o primeiro nome grego que nos vem à
mente quando terra e dívida são mencionadas juntas.
BAIXA ALTA PRESSÃO Logo depois de 600 a.C., ele foi designado “legislador”
PRESSÃO em Atenas, com poderes sem precedentes, porque a
MORNO exigência de redistribuição de terras e o cancelamento
QUENTE
das dívidas não podiam continuar bloqueados pela
TERRA oligarquia dos proprietários de terra por meio da força ou
MAR
de pequenas concessões.
),1/(<0Economia e sociedade na Grécia antiga.
São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013 (adaptado).

Figura 2 TEXTO II
FORMAÇÃO DO TERRAL A “Lei das Doze Tábuas” se tornou um dos textos
fundamentais do direito romano, uma das principais
heranças romanas que chegaram até nós. A publicação
ALTA PRESSÃO BAIXA dessas leis, por volta de 450 a.C., foi importante,
PRESSÃO pois o conhecimento das “regras do jogo” da vida
FRIO MORNO em sociedade é um instrumento favorável ao homem
comum e potencialmente limitador da hegemonia e
TERRA MAR arbítrio dos poderosos.
)81$5,33Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado).

O ponto de convergência entre as realidades


6$/*$'2/$%285,$80/História ecológica da Terra.
sociopolíticas indicadas nos textos consiste na ideia de
6mR3DXOR(GJDUG%OXFKHU DGDSWDGR  que a
Nas imagens constam informações sobre a formação de
brisas em áreas litorâneas. Esse processo é resultado de A discussão de preceitos formais estabeleceu a
A uniformidade do gradiente de pressão atmosférica. democracia.
B aquecimento diferencial da superfície. B invenção de códigos jurídicos desarticulou as
C quedas acentuadas de médias térmicas. aristocracias.
D mudanças na umidade relativa do ar. C IRUPXODomR GH UHJXODPHQWRV R¿FLDLV LQVWLWXLX DV
E variações altimétricas acentuadas. sociedades.
QUESTÃO 78 D GH¿QLomR GH SULQFtSLRV PRUDLV HQFHUURX RV FRQÀLWRV
Durante o Estado Novo, os encarregados da de interesses.
propaganda procuraram aperfeiçoar-se na arte da E criação de normas coletivas diminuiu as
empolgação e envolvimento das “multidões” através das desigualdades de tratamento.
PHQVDJHQVSROtWLFDV1HVVHWLSRGHGLVFXUVRRVLJQL¿FDGR
das palavras importa pouco, pois, como declarou QUESTÃO 80
Goebbels, “não falamos para dizer alguma coisa, mas
para obter determinado efeito”. Com a Lei de Terras de 1850, o acesso à terra só
CAPELATO, M. H. Propaganda política e controle dos meios de comunicação.
,Q3$1'2/),' 2UJ Repensando o Estado Novo5LRGH-DQHLUR)*9
passou a ser possível por meio da compra com pagamento
HP GLQKHLUR ,VVR OLPLWDYD RX PHVPR SUDWLFDPHQWH
O controle sobre os meios de comunicação foi uma impedia, o acesso à terra para os trabalhadores escravos
marca do Estado Novo, sendo fundamental à propaganda
política, na medida em que visava que conquistavam a liberdade.
2/,9(,5$$8$JULFXOWXUDEUDVLOHLUDWUDQVIRUPDo}HVUHFHQWHV,Q5266-/6
A conquistar o apoio popular na legitimação do novo *HRJUD¿DGR%UDVLO. São Paulo: Edusp, 2009.
governo.
B ampliar o envolvimento das multidões nas decisões O fato legal evidenciado no texto acentuou o processo de
políticas.
C aumentar a oferta de informações públicas para a A reforma agrária.
sociedade civil. B expansão mercantil.
D estender a participação democrática dos meios de C concentração fundiária.
FRPXQLFDomRQR%UDVLO
E alargar o entendimento da população sobre as D desruralização da elite.
intenções do novo governo. E mecanização da produção.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 28


*SA0175AZ29*
QUESTÃO 81 QUESTÃO 83

Estão aí, como se sabe, dois candidatos à presidência, No período anterior ao golpe militar de 1964, os
os senhores Eduardo Gomes e Eurico Dutra, e um terceiro, documentos episcopais indicavam para os bispos
o senhor Getúlio Vargas, que deve ser candidato de algum que o desenvolvimento econômico, e claramente o
grupo político oculto, mas é também o candidato popular. desenvolvimento capitalista, orientando-se no sentido
Porque há dois “queremos”: o “queremos” dos que da justa distribuição da riqueza, resolveria o problema
querem ver se continuam nas posições e o “queremos” da miséria rural e, consequentemente, suprimiria a
SRSXODU$¿QDORTXHpTXHRVHQKRU*HW~OLR9DUJDVp" possibilidade do proselitismo e da expansão comunista
eIDVFLVWD"eFRPXQLVWD"eDWHX"eFULVWmR"4XHUVDLU" entre os camponeses. Foi nesse sentido que o golpe de
(VWDGRGHGHPDUoRGHIRLDFROKLGRSHOD,JUHMD
4XHU ¿FDU" 2 SRYR HQWUHWDQWR SDUHFH TXH JRVWD GHOH
0$57,16-6A política do Brasil: lúmpen e místico. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado).
por isso mesmo, porque ele é “à moda da casa”.
A DemocraciaVHWDSXG*20(6$&'¶$5$Ò-20& Em que pesem as divergências no interior do clero após
Getulismo e trabalhismo6mR3DXORÈWLFD a instalação da ditadura civil-militar, o posicionamento
O movimento político mencionado no texto caracterizou-se mencionado no texto fundamentou-se no entendimento
por da hierarquia católica de que o(a)

A reclamar a participação das agremiações partidárias. A


luta de classes é estimulada pelo livre mercado.
B apoiar a permanência da ditadura estadonovista. B
poder oligárquico é limitado pela ação do Exército.
C GHPDQGDUDFRQ¿UPDomRGRVGLUHLWRVWUDEDOKLVWDV C
GRXWULQDFULVWmpEHQH¿FLDGDSHORDWUDVRGRLQWHULRU
D
espaço político é dominado pelo interesse
D UHLYLQGLFDU D WUDQVLomR FRQVWLWXFLRQDO VRE LQÀXrQFLD
empresarial.
do governante.
E manipulação ideológica é favorecida pela privação
E resgatar a representatividade dos sindicatos sob
material.
controle social.
QUESTÃO 84
QUESTÃO 82
O conceito de democracia, no pensamento de
O instituto popular, de acordo com o exame da Habermas, é construído a partir de uma dimensão
UD]mR IH] GD ¿JXUD GR DOIHUHV ;DYLHU R SULQFLSDO GRV procedimental, calcada no discurso e na deliberação.
LQFRQ¿GHQWHVHFRORFRXRVVHXVSDUFHLURVDPHLDUDomRGH A legitimidade democrática exige que o processo de
glória. Merecem, decerto, a nossa estima aqueles outros; tomada de decisões políticas ocorra a partir de uma
eram patriotas. Mas o que se ofereceu a carregar com os ampla discussão pública, para somente então decidir.
SHFDGRUHVGH,VUDHORTXHFKRURXGHDOHJULDTXDQGRYLX Assim, o caráter deliberativo corresponde a um
comutada a pena de morte dos seus companheiros, pena processo coletivo de ponderação e análise, permeado
que só ia ser executada nele, o enforcado, o esquartejado, pelo discurso, que antecede a decisão.
9,7$/('-UJHQ+DEHUPDVPRGHUQLGDGHHGHPRFUDFLDGHOLEHUDWLYD
o decapitado, esse tem de receber o prêmio na proporção
Cadernos do CRH (UFBA), v. 19, 2006 (adaptado).
do martírio, e ganhar por todos, visto que pagou por todos.
2FRQFHLWRGHGHPRFUDFLDSURSRVWRSRU-UJHQ+DEHUPDV
$66,6 M. Gazeta de Notícias, n. 114, 24 abr. 1892.
pode favorecer processos de inclusão social. De acordo
No processo de transição para a República, a narrativa com o texto, é uma condição para que isso aconteça o(a)
PDFKDGLDQDVREUHD,QFRQ¿GrQFLD0LQHLUDDVVRFLD
A participação direta periódica do cidadão.
A redenção cristã e cultura cívica. B debate livre e racional entre cidadãos e Estado.
B veneração aos santos e radicalismo militar. C interlocução entre os poderes governamentais.
C apologia aos protestantes e culto ufanista. D eleição de lideranças políticas com mandatos
D tradição messiânica e tendência regionalista. temporários.
E representação eclesiástica e dogmatismo ideológico. E controle do poder político por cidadãos mais
esclarecidos.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 29


*SA0175AZ30*
QUESTÃO 85 QUESTÃO 87
Uma pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir Figura 1
dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não poderá Mínimas - Quinta-feira
pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se CPTEC/INPE 28/08/2014
QmRSURPHWHU¿UPHPHQWHSDJDUHPSUD]RGHWHUPLQDGR
Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda
consciência bastante para perguntar a si mesma: não é 24º
proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta 23º
PDQHLUD" $GPLWLQGR TXH VH GHFLGD D ID]rOR D VXD 22º
máxima de ação seria: quando julgo estar em apuros 24º 24º
de dinheiro, vou pedi-lo emprestado e prometo pagá-lo, 23º
18º 22º
embora saiba que tal nunca sucederá. 21º
18º 22º
.$17,Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
23º
'H DFRUGR FRP D PRUDO NDQWLDQD D ³IDOVD SURPHVVD GH 22º
pagamento” representada no texto 22º
17º
17º
A assegura que a ação seja aceita por todos a partir da
livre discussão participativa. 19º
11º 20º
B garante que os efeitos das ações não destruam a
possibilidade da vida futura na terra. 11º 19º

C opõe-se ao princípio de que toda ação do homem
possa valer como norma universal. 9º
D PDWHULDOL]DVH QR HQWHQGLPHQWR GH TXH RV ¿QV GD 4º
DomRKXPDQDSRGHPMXVWL¿FDURVPHLRV
E permite que a ação individual produza a mais ampla
felicidade para as pessoas envolvidas. Disponível em: http://img0.cptec.inpe.br. Acesso em: 25 ago. 2014 (adaptado).

QUESTÃO 86 Figura 2

O terremoto de 8,8 na escala Richter que atingiu a Umidade relativa do ar, por região do país,
costa oeste do Chile, em fevereiro, provocou mudanças para o dia 28/08/2014
VLJQL¿FDWLYDV QR PDSD GD UHJLmR 6HJXQGR XPD DQiOLVH
preliminar, toda a cidade de Concepción se deslocou pelo Umidade relativa
PHQRVWUrVPHWURVSDUDRRHVWH%XHQRV$LUHVPRYHXVH Regiões
(intervalo médio)
cerca de 2,5 centímetros para oeste, enquanto Santiago,
mais próxima do local do evento, deslocou-se quase Norte 
30 centímetros para o oeste-sudoeste. As cidades de
Valparaíso, no Chile, e Mendoza, na Argentina, também Nordeste 
WLYHUDP VXDV SRVLo}HV DOWHUDGDV VLJQL¿FDWLYDPHQWH
Centro-Oeste 
(13,4 centímetros e 8,8 centímetros, respectivamente).
Revista InfoGNSS, Curitiba, ano 6, n. 31, 2010.
Sudeste 
No texto, destaca-se um tipo de evento geológico
frequente em determinadas partes da superfície terrestre. Sul 
Esses eventos estão concentrados em Disponível em: http://imagens.climatempo.com.br. Acesso em: 25 ago. 2014 (adaptado).

A áreas vulcânicas, onde o material magmático se No dia em que foram colhidos os dados meteorológicos
eleva, formando cordilheiras. apresentados, qual fator climático foi determinante para
B faixas costeiras, onde o assoalho oceânico recebe explicar os índices de umidade relativa do ar nas regiões
sedimentos, provocando tsunamis. 1RUGHVWHH6XO"
C estreitas faixas de intensidade sísmica, no contato das A Altitude, que forma barreiras naturais.
placas tectônicas, próximas a dobramentos modernos.
B Vegetação, que afeta a incidência solar.
D escudos cristalinos, onde as rochas são submetidas
aos processos de intemperismo, com alterações C Massas de ar, que provocam precipitações.
bruscas de temperatura. D Correntes marítimas, que atuam na troca de calor.
E áreas de bacias sedimentares antigas, localizadas no E &RQWLQHQWDOLGDGH TXH LQÀXHQFLD QD DPSOLWXGH
centro das placas tectônicas, em regiões conhecidas da temperatura.
como pontos quentes.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 30


*SA0175AZ31*
QUESTÃO 88 QUESTÃO 90
6HSRLVSDUDDVFRLVDVTXHID]HPRVH[LVWHXP¿P Figura 1 Figura 2
que desejamos por ele mesmo e tudo o mais é desejado
QRLQWHUHVVHGHVVH¿PHYLGHQWHPHQWHWDO¿PVHUiREHP 5HFRUWHIRWRJUi¿FRGH0DULD Traje de coleção de
ou antes, o sumo bem. Mas não terá o conhecimento, Bonita, década de 1930. Zuzu Angel.
SRUYHQWXUDJUDQGHLQÀXrQFLDVREUHHVVDYLGD"6HDVVLP
é, esforcemo-nos por determinar, ainda que em linhas
gerais apenas, o que seja ele e de qual das ciências ou
faculdades constitui o objeto. Ninguém duvidará de que
o seu estudo pertença à arte mais prestigiosa e que
mais verdadeiramente se pode chamar a arte mestra.
Ora, a política mostra ser dessa natureza, pois é ela que
determina quais as ciências que devem ser estudadas
num Estado, quais são as que cada cidadão deve
aprender, e até que ponto; e vemos que até as faculdades
tidas em maior apreço, como a estratégia, a economia e
a retórica, estão sujeitas a ela. Ora, como a política utiliza
as demais ciências e, por outro lado, legisla sobre o que
GHYHPRVHRTXHQmRGHYHPRVID]HUD¿QDOLGDGHGHVVD
ciência deve abranger as das outras, de modo que essa
¿QDOLGDGHVHUiREHPKXPDQR
$5,67Ï7(/(6eWLFDD1LF{PDFR,QPensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991 (adaptado).

Para Aristóteles, a relação entre o sumo bem e a


organização da pólis pressupõe que

A o bem dos indivíduos consiste em cada um perseguir


seus interesses.
B o sumo bem é dado pela fé de que os deuses são os
portadores da verdade.
C a política é a ciência que precede todas as demais na
organização da cidade.
D a educação visa formar a consciência de cada pessoa $%5$­2%'LVSRQtYHOHPZZZEUDVLOFXOWSUREU 'LVSRQtYHOHPZZZ]X]XDQJHOFRPEU
para agir corretamente. Acesso em: 18 maio 2013. Acesso em: 18 maio 2013.

E a democracia protege as atividades políticas Elaborada em 1969, a releitura contida na Figura 2 revela
necessárias para o bem comum. aspectos de uma trajetória e obra dedicadas à
QUESTÃO 89 A valorização de uma representação tradicional da
mulher.
O comércio soube extrair um bom proveito da
interatividade própria do meio tecnológico. A possibilidade B descaracterização de referências do folclore
GH VH REWHU XP DOWR GHVHQKR GR SHU¿O GH LQWHUHVVHV GR nordestino.
usuário, que deverá levar às últimas consequências o C fusão de elementos brasileiros à moda da Europa.
princípio da oferta como isca para o desejo consumista, D PDVVL¿FDomRGRFRQVXPRGHXPDDUWHORFDO
foi o principal deles. E criação de uma estética de resistência.
SANTAELLA, L. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura.
São Paulo: Paulus, 2003 (adaptado).

Do ponto de vista comercial, o avanço das novas


tecnologias, indicado no texto, está associado à

A D
 WXDomR GRV FRQVXPLGRUHV FRPR ¿VFDOL]DGRUHV GD
produção.
B exigência de consumidores conscientes de seus
direitos.
C relação direta entre fabricantes e consumidores.
D individualização das mensagens publicitárias.
E manutenção das preferências de consumo.

CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 31


1° DIA - CADERNO 1 – Azul
Gabarito 2017
LINGUAGENS, CÓDIGOS CIÊNCIAS HUMANAS
E SUAS TECNOLOGIAS E SUAS TECNOLOGIAS
GABARITO
QUESTÃO QUESTÃO GABARITO
INGLÊS ESPANHOL
1 D E 46 C
2 D D 47 D
3 C B 48 D
4 D E 49 E
5 E E 50 C
6 B 51 A
7 D 52 D
8 A 53 B
9 E 54 E
10 D 55 A
11 A 56 B
12 A 57 D
13 B 58 B
14 C 59 E
15 E 60 D
16 C 61 A
17 D 62 E
18 A 63 C
19 E 64 A
20 B 65 E
21 A 66 B
22 D 67 D
23 E 68 A
24 D 69 E
25 E 70 B
26 D 71 A
27 B 72 E
28 B 73 D
29 B 74 B
30 D 75 D
31 E 76 B
32 A 77 B
33 B 78 A
34 B 79 E
35 C 80 C
36 C 81 D
37 A 82 A
38 B 83 E
39 A 84 B
40 A 85 C
41 E 86 C
42 D 87 C
43 D 88 C
44 C 89 D
45 B 90 E
*DO0525AM2*
CIÊNCIAS DA NATUREZA QUESTÃO 93
E SUAS TECNOLOGIAS (P XPD FROLVmR IURQWDO HQWUH GRLV DXWRPyYHLV D
Questões de 91 a 135 força que o cinto de segurança exerce sobre o tórax e
abdômen do motorista pode causar lesões graves nos
QUESTÃO 91 yUJmRVLQWHUQRV3HQVDQGRQDVHJXUDQoDGRVHXSURGXWR
um fabricante de automóveis realizou testes em cinco
Um fato corriqueiro ao se cozinhar arroz é o modelos diferentes de cinto. Os testes simularam uma
derramamento de parte da água de cozimento sobre a FROLVmRGHVHJXQGRGHGXUDomRHRVERQHFRVTXH
chama azul do fogo, mudando-a para uma chama amarela. representavam os ocupantes foram equipados com
Essa mudança de cor pode suscitar interpretações acelerômetros. Esse equipamento registra o módulo
diversas, relacionadas às substâncias presentes na água GD GHVDFHOHUDomR GR ERQHFR HP IXQomR GR WHPSR
de cozimento. Além do sal de cozinha (NaCl), nela se Os parâmetros como massa dos bonecos, dimensões dos
encontram carboidratos, proteínas e sais minerais. cintos e velocidade imediatamente antes e após o impacto
IRUDPRVPHVPRVSDUDWRGRVRVWHVWHV2UHVXOWDGR¿QDO
&LHQWL¿FDPHQWH VDEHVH TXH HVVD PXGDQoD GH FRU GD
REWLGRHVWiQRJUi¿FRGHDFHOHUDomRSRUWHPSR
chama ocorre pela
200
A UHDomR GR JiV GH FR]LQKD FRP R VDO YRODWLOL]DQGR Cinto 1

Aceleração (m/s2)
gás cloro. Cinto 2
160
B HPLVVmRGHIyWRQVSHORVyGLRH[FLWDGRSRUFDXVDGD Cinto 3
chama. 120
Cinto 4
C SURGXomR GH GHULYDGR DPDUHOR SHOD UHDomR FRP R Cinto 5
carboidrato. 80
D UHDomRGRJiVGHFR]LQKDFRPDiJXDIRUPDQGRJiV
hidrogênio. 40
E H[FLWDomRGDVPROpFXODVGHSURWHtQDVFRPIRUPDomR
de luz amarela. 0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30
QUESTÃO 92
Tempo (s)
$ FODVVL¿FDomR ELROyJLFD SURSRVWD SRU :KLWWDNHU
4XDOPRGHORGHFLQWRRIHUHFHPHQRUULVFRGHOHVmRLQWHUQD
permite distinguir cinco grandes linhas evolutivas
ao motorista?
XWLOL]DQGRFRPRFULWpULRVGHFODVVL¿FDomRDRUJDQL]DomR
FHOXODUHRPRGRGHQXWULomR:RHVHHVHXVFRODERUDGRUHV A 1
FRPEDVHQDFRPSDUDomRGDVVHTXrQFLDVTXHFRGL¿FDP
o RNA ribossômico dos seres vivos, estabeleceram B 2
relações de ancestralidade entre os grupos e concluíram C 3
TXHRVSURFDULRQWHVGRUHLQR0RQHUDQmRHUDPXPJUXSR D 4
coeso do ponto de vista evolutivo. E 5
Whittaker (1969) Woese (1990) QUESTÃO 94
Cinco reinos Três domínios
3HVTXLVDGRUHVFULDUDPXPWLSRGHSODTXHWDDUWL¿FLDO
Archaea
Monera feita com um polímero gelatinoso coberto de anticorpos,
Eubacteria TXH SURPHWH DJLOL]DU R SURFHVVR GH FRDJXODomR TXDQGR
injetada no corpo. Se houver sangramento, esses
Protista anticorpos fazem com que a plaqueta mude sua forma
Fungi e se transforme em uma espécie de rede que gruda nas
(XNDU\D lesões dos vasos sanguíneos e da pele.
Plantae
MOUTINHO, S. Coagulação acelerada. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br.
Animalia Acesso em: 19 fev. 2013 (adaptado).

$ GLIHUHQoD EiVLFD QDV FODVVL¿FDo}HV FLWDGDV p TXH D Qual a doença cujos pacientes teriam melhora de seu
mais recente se baseia fundamentalmente em estado de saúde com o uso desse material?

A tipos de células. A Filariose.


B aspectos ecológicos. B +HPR¿OLD
C UHODo}HV¿ORJHQpWLFDV C Aterosclerose.
D SURSULHGDGHV¿VLROyJLFDV D Doença de Chagas.
E características morfológicas. E 6tQGURPHGDLPXQRGH¿FLrQFLDDGTXLULGD

CN - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 2


*DO0525AM3*
QUESTÃO 95 QUESTÃO 97
A farinha de linhaça dourada é um produto natural que $V FHQWUtIXJDV VmR HTXLSDPHQWRV XWLOL]DGRV HP
oferece grandes benefícios para o nosso organismo. A maior laboratórios, clínicas e indústrias. Seu funcionamento faz
parte dos nutrientes da linhaça encontra-se no óleo desta XVRGDDFHOHUDomRFHQWUtIXJDREWLGDSHODURWDomRGHXP
semente, rico em substâncias lipossolúveis com massas UHFLSLHQWH H TXH VHUYH SDUD D VHSDUDomR GH VyOLGRV HP
moleculares elevadas. A farinha também apresenta altos VXVSHQVmRHPOtTXLGRVRXGHOtTXLGRVPLVWXUDGRVHQWUHVL
WHRUHV GH ¿EUDV SURWHLFDV LQVRO~YHLV HP iJXD FHOXORVH RODITI, I. Dicionário Houaiss de física. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005 (adaptado).
vitaminas lipossolúveis e sais minerais hidrossolúveis. 1HVVH DSDUHOKR D VHSDUDomR GDV VXEVWkQFLDV RFRUUH
HPIXQomR
Considere o esquema, que resume um processo de
VHSDUDomR GRV FRPSRQHQWHV SULQFLSDLV GD IDULQKD GH A das diferentes densidades.
linhaça dourada. B GRVGLIHUHQWHVUDLRVGHURWDomR
C das diferentes velocidades angulares.
Farinha de linhaça D das diferentes quantidades de cada substância.
E GDGLIHUHQWHFRHVmRPROHFXODUGHFDGDVXEVWkQFLD
Adição de éter etílico, seguida de agitação
Filtração Destilado 1 QUESTÃO 98
Resíduo 1 Extrato etéreo Visando explicar uma das propriedades da
Destilação
(fase orgânica) membrana plasmática, fusionou-se uma célula de
Resíduo 4
Adição de água, seguida de agitação
camundongo com uma célula humana, formando uma
célula híbrida. Em seguida, com o intuito de marcar as
Filtração proteínas de membrana, dois anticorpos foram inseridos
Destilado 2
Resíduo 2 QR H[SHULPHQWR XP HVSHFt¿FR SDUD DV SURWHtQDV GH
Extrato aquoso Destilação
membrana do camundongo e outro para as proteínas de
Resíduo 3 membrana humana. Os anticorpos foram visualizados ao
PLFURVFySLRSRUPHLRGHÀXRUHVFrQFLDGHFRUHVGLIHUHQWHV
2yOHRGHOLQKDoDVHUiREWLGRQDIUDomR Célula de Célula
camundongo humana
A Destilado 1. ETAPA 1
B Destilado 2. Proteína da
membrana
C Resíduo 2. Proteína da
membrana
D Resíduo 3.
Fusão celular
E Resíduo 4. ETAPA 2

QUESTÃO 96 Célula híbrida

O biodiesel é um biocombustível obtido a partir de


fontes renováveis, que surgiu como alternativa ao uso do
GLHVHO GH SHWUyOHR SDUD PRWRUHV GH FRPEXVWmR LQWHUQD ETAPA 3
(OH SRGH VHU REWLGR SHOD UHDomR HQWUH WULJOLFHUtGHRV
presentes em óleos vegetais e gorduras animais, entre Anticorpos contra proteína de Anticorpos contra proteína
outros, e álcoois de baixa massa molar, como o metanol membrana de camundongo, de membrana humana,
marcados com fluoresceína. marcados com rodamina.
ou etanol, na presença de um catalisador, de acordo com
DHTXDomRTXtPLFD Tempo = 0 minuto
Incubação a 37 °C
ETAPA 4
CH2 R1 CH3 R1
CH2 OH Tempo = 40 minutos
catalisador CH OH
CH R2 + 3 CH3OH CH3 R2 +

CH2 OH

CH2 R3 CH3 R3 ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997 (adaptado).

A mudança observada da etapa 3 para a etapa 4 do


$IXQomRTXtPLFDSUHVHQWHQRSURGXWRTXHUHSUHVHQWDR experimento ocorre porque as proteínas
biodiesel é A movimentam-se livremente no plano da bicamada
lipídica.
A éter.
B SHUPDQHFHP FRQ¿QDGDV HP GHWHUPLQDGDV UHJL}HV
B éster. da bicamada.
C álcool. C auxiliam o deslocamento dos fosfolipídios da
membrana plasmática.
D cetona. D VmRPRELOL]DGDVHPUD]mRGDLQVHUomRGHDQWLFRUSRV
E ácido carboxílico. E VmREORTXHDGDVSHORVDQWLFRUSRV
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*DO0525AM4*
QUESTÃO 99 QUESTÃO 100
Partículas microscópicas existentes na atmosfera
$ ¿JXUD PRVWUD FRPR p D HPLVVmR GH UDGLDomR
IXQFLRQDP FRPR Q~FOHRV GH FRQGHQVDomR GH YDSRU GH
eletromagnética para cinco tipos de lâmpada: haleto água que, sob condições adequadas de temperatura
metálico, tungstênio, mercúrio, xênon e LED (diodo H SUHVVmR SURSLFLDP D IRUPDomR GDV QXYHQV H
consequentemente das chuvas. No ar atmosférico, tais
HPLVVRU GH OX]  $V iUHDV PDUFDGDV HP FLQ]D VmR
SDUWtFXODV VmR IRUPDGDV SHOD UHDomR GH iFLGRV +X)
proporcionais à intensidade da energia liberada pela com a base NH3, de forma natural ou antropogênica,
lâmpada. As linhas pontilhadas mostram a sensibilidade dando origem a sais de amônio (NH4X), de acordo com a
HTXDomRTXtPLFDJHQpULFD
do olho humano aos diferentes comprimentos de onda.
HX (g) + NH3 (g) ĺ NH4X (s)
89H,9VmRDVUHJL}HVGRXOWUDYLROHWDHGRLQIUDYHUPHOKR
)(/,;(3&$5'262$$)DWRUHVDPELHQWDLVTXHDIHWDPDSUHFLSLWDomR~PLGD
respectivamente. Química Nova na Escola, n. 21, maio 2005 (adaptado).

Um arquiteto deseja iluminar uma sala usando uma $¿[DomRGHPROpFXODVGHYDSRUGHiJXDSHORVQ~FOHRV


GHFRQGHQVDomRRFRUUHSRU
OkPSDGD TXH SURGX]D ERD LOXPLQDomR PDV TXH QmR
aqueça o ambiente. A ligações iônicas.
B interações dipolo-dipolo.
C interações dipolo-dipolo induzido.
Haleto metálico D interações íon-dipolo.
E ligações covalentes.

Tungstênio QUESTÃO 101


(P XPD OLQKD GH WUDQVPLVVmR GH LQIRUPDo}HV SRU
Intensidade emitida

¿EUDySWLFDTXDQGRXPVLQDOGLPLQXLVXDLQWHQVLGDGHSDUD
valores inferiores a 10 dB, este precisa ser retransmitido.
Mercúrio 1RHQWDQWRLQWHQVLGDGHVVXSHULRUHVDG%QmRSRGHP
VHU WUDQVPLWLGDV DGHTXDGDPHQWH $ ¿JXUD DSUHVHQWD
como se dá a perda de sinal (perda óptica) para diferentes
FRPSULPHQWRVGHRQGDSDUDFHUWRWLSRGH¿EUDySWLFD
Xênon 6
Perda óptica (dB/km)

4
LED
3

2
200 300 400 500 600 700 800 900
1
UV Visível IV
Comprimento de onda (nm) 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8
Comprimento de onda (μm)
Disponível em: http://zeiss-campus.magnet.fsu.edu. Acesso em: 8 maio 2017 (adaptado). $WHQXDomRHOLPLWDo}HVGDV¿EUDVySWLFDV. Disponível em: www.gta.ufrj.br.
Acesso em: 25 maio 2017 (adaptado).
Qual tipo de lâmpada melhor atende ao desejo do arquiteto?
4XDOpDPi[LPDGLVWkQFLDHPNPTXHXPVLQDOSRGHVHU
HQYLDGRQHVVD¿EUDVHPVHUQHFHVViULDXPDUHWUDQVPLVVmR"
A Haleto metálico.
B Tungstênio. A 6
B 18
C Mercúrio.
C 60
D Xênon. D 90
E LED. E 100

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*DO0525AM5*
QUESTÃO 102
$WpFQLFDGRFDUERQRSHUPLWHDGDWDomRGHIyVVHLVSHODPHGLomRGRVYDORUHVGHHPLVVmREHWDGHVVHLVyWRSR
SUHVHQWHQRIyVVLO3DUDXPVHUHPYLGDRPi[LPRVmRHPLVV}HVEHWD PLQJ $SyVDPRUWHDTXDQWLGDGHGH14C
se reduz pela metade a cada 5 730 anos.
$SURYDGRFDUERQR. Disponível em: http://noticias.terra.com.br. Acesso em: 9 nov. 2013 (adaptado).

&RQVLGHUHTXHXPIUDJPHQWRIyVVLOGHPDVVDLJXDODJIRLHQFRQWUDGRHPXPVtWLRDUTXHROyJLFRHDPHGLomRGH
UDGLDomRDSUHVHQWRXHPLVV}HVEHWDSRUKRUD$LGDGHGHVVHIyVVLOHPDQRVp
A 450.
B 1 433.
C 11 460.
D 17 190.
E 27 000.

QUESTÃO 103
$¿JXUDPRVWUDRIXQFLRQDPHQWRGHXPDHVWDomRKtEULGDGHJHUDomRGHHOHWULFLGDGHPRYLGDDHQHUJLDHyOLFDH
ELRJiV(VVDHVWDomRSRVVLELOLWDTXHDHQHUJLDJHUDGDQRSDUTXHHyOLFRVHMDDUPD]HQDGDQDIRUPDGHJiVKLGURJrQLR
usado no fornecimento de energia para a rede elétrica comum e para abastecer células a combustível.
Rede de distribuição Turbinas Produção de
elétrica eólicas hidrogênio

Eletricidade Eletricidade

Hidrogênio

Planta mista Armazenamento


de geração de hidrogênio
de energia

Eletricidade Mistura Hidrogênio

Válvula para
mistura
Hidrogênio
Calor
Biogás Combustível
Destino da
energia térmica

Armazenamento
de biogás
Disponível em: www.enertrag.com. Acesso em: 24 abr. 2015 (adaptado).

0HVPR FRP DXVrQFLD GH YHQWRV SRU FXUWRV SHUtRGRV HVVD HVWDomR FRQWLQXD DEDVWHFHQGR D FLGDGH RQGH HVWi
instalada, pois o(a)
A SODQWDPLVWDGHJHUDomRGHHQHUJLDUHDOL]DHOHWUyOLVHSDUDHQYLDUHQHUJLDjUHGHGHGLVWULEXLomRHOpWULFD
B KLGURJrQLRSURGX]LGRHDUPD]HQDGRpXWLOL]DGRQDFRPEXVWmRFRPRELRJiVSDUDJHUDUFDORUHHOHWULFLGDGH
C FRQMXQWRGHWXUELQDVFRQWLQXDJLUDQGRFRPDPHVPDYHORFLGDGHSRULQpUFLDPDQWHQGRDH¿FLrQFLDDQWHULRU
D FRPEXVWmRGDPLVWXUDELRJiVKLGURJrQLRJHUDGLUHWDPHQWHHQHUJLDHOpWULFDDGLFLRQDOSDUDDPDQXWHQomRGDHVWDomR
E SODQWDPLVWDGHJHUDomRGHHQHUJLDpFDSD]GHXWLOL]DUWRGRRFDORUIRUQHFLGRQDFRPEXVWmRSDUDDJHUDomRGHHOHWULFLGDGH

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*DO0525AM6*
QUESTÃO 104
$ HOHWUyOLVH p XP SURFHVVR QmR HVSRQWkQHR GH JUDQGH LPSRUWkQFLD SDUD D LQG~VWULD TXtPLFD 8PD GH VXDV
DSOLFDo}HVpDREWHQomRGRJiVFORURHGRKLGUy[LGRGHVyGLRDSDUWLUGHXPDVROXomRDTXRVDGHFORUHWRGHVyGLR
Nesse procedimento, utiliza-se uma célula eletroquímica, como ilustrado.
e e

+ -

e Bateria e

Cl2 (g) Produto secundário

Solução aquosa + -
de NaCl

Ânodo de carbono

Cátodo de carbono
Diafragma de amianto

Dreno para solução


aquosa alcalina
Célula eletroquímica
SHREVE, R. N.; BRINK Jr., J. A. ,QG~VWULDVGHSURFHVVRVTXtPLFRV. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997 (adaptado).

No processo eletrolítico ilustrado, o produto secundário obtido é o


A vapor de água.
B oxigênio molecular.
C hipoclorito de sódio.
D hidrogênio molecular.
E cloreto de hidrogênio.

QUESTÃO 105
Uma grande virada na moderna história da agricultura ocorreu depois da Segunda Guerra Mundial. Após a guerra,
RVJRYHUQRVKDYLDPVHGHSDUDGRFRPXPHQRUPHH[FHGHQWHGHQLWUDWRGHDP{QLRLQJUHGLHQWHXVDGRQDIDEULFDomR
GHH[SORVLYRV$SDUWLUGDtDVIiEULFDVGHPXQLomRIRUDPDGDSWDGDVSDUDFRPHoDUDSURGX]LUIHUWLOL]DQWHVWHQGRFRPR
componente principal os nitratos.
SOUZA, F. A. $JULFXOWXUDQDWXUDORUJkQLFDFRPRLQVWUXPHQWRGH¿[DomRELROyJLFDHPDQXWHQomRGRQLWURJrQLRQRVROR: um modelo sustentável de MDL.
Disponível em: www.planetaorganico.com.br. Acesso em: 17 jul. 2015 (adaptado).

No ciclo natural do nitrogênio, o equivalente ao principal componente desses fertilizantes industriais é produzido na
etapa de

A QLWUDWDomR
B QLWURVDomR
C DPRQL¿FDomR
D GHVQLWUL¿FDomR
E ¿[DomRELROyJLFDGR12.

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*DO0525AM7*
QUESTÃO 106 QUESTÃO 108
A toxicidade de algumas substâncias é normalmente Dispositivos eletrônicos que utilizam materiais de
representada por um índice conhecido como DL50 (dose baixo custo, como polímeros semicondutores, têm sido
letal mediana). Ele representa a dosagem aplicada a GHVHQYROYLGRVSDUDPRQLWRUDUDFRQFHQWUDomRGHDP{QLD
XPD SRSXODomR GH VHUHV YLYRV TXH PDWD  GHVVHV (gás tóxico e incolor) em granjas avícolas. A polianilina
indivíduos e é normalmente medido utilizando-se ratos é um polímero semicondutor que tem o valor de sua
como cobaias. Esse índice é muito importante para resistência elétrica nominal quadruplicado quando exposta
os seres humanos, pois ao se extrapolar os dados a altas concentrações de amônia. Na ausência de amônia,
obtidos com o uso de cobaias, pode-se determinar o a polianilina se comporta como um resistor ôhmico e a sua
QtYHOWROHUiYHOGHFRQWDPLQDomRGHDOLPHQWRVSDUDTXH UHVSRVWDHOpWULFDpPRVWUDGDQRJUi¿FR
possam ser consumidos de forma segura pelas pessoas.
O quadro apresenta três pesticidas e suas toxicidades. 6,0
$XQLGDGHPJNJLQGLFDDPDVVDGDVXEVWkQFLDLQJHULGD

Corrente (10–6 A)
5,0
pela massa da cobaia.
4,0
Pesticidas DL50 (mg/kg)
3,0
Diazinon 70
2,0
Malation 1 000
1,0
Atrazina 3 100
0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Sessenta ratos, com massa de 200 g cada, foram
Diferença de potencial (V)
GLYLGLGRVHPWUrVJUXSRVGHYLQWH7UrVDPRVWUDVGHUDomR
contaminadas, cada uma delas com um dos pesticidas O valor da resistência elétrica da polianilina na presença
LQGLFDGRV QR TXDGUR QD FRQFHQWUDomR GH  PJ SRU de altas concentrações de amônia, em ohm, é igual a
JUDPDGHUDomRIRUDPDGPLQLVWUDGDVSDUDFDGDJUXSRGH A 0,5 × 100.
FREDLDV&DGDUDWRFRQVXPLXJGHUDomR B 2,0 × 100.
4XDO DLV  JUXSR V  WHUi mR  XPD PRUWDOLGDGH PtQLPD GH C 2,5 × 105.
10 ratos? D 5,0 × 105.
E 2,0 × 106.
A O grupo que se contaminou somente com atrazina.
B O grupo que se contaminou somente com diazinon. QUESTÃO 109
C Os grupos que se contaminaram com atrazina e 3HVTXLVDGRUHVFRQVHJXLUDPHVWLPXODUDDEVRUomRGH
malation. energia luminosa em plantas graças ao uso de nanotubos
D Os grupos que se contaminaram com diazinon e de carbono. Para isso, nanotubos de carbono “se
malation. inseriram” no interior dos cloroplastos por uma montagem
E Nenhum dos grupos contaminados com atrazina, espontânea, através das membranas dos cloroplastos.
diazinon e malation. Pigmentos da planta absorvem as radiações luminosas,
RVHOpWURQVVmR³H[FLWDGRV´HVHGHVORFDPQRLQWHULRUGH
QUESTÃO 107 membranas dos cloroplastos, e a planta utiliza em seguida
HVVD HQHUJLD HOpWULFD SDUD D IDEULFDomR GH Do~FDUHV
2VPHGLFDPHQWRVVmRURWLQHLUDPHQWHXWLOL]DGRVSHOR Os nanotubos de carbono podem absorver comprimentos
ser humano com o intuito de diminuir ou, por muitas vezes, GHRQGDKDELWXDOPHQWHQmRXWLOL]DGRVSHORVFORURSODVWRV
FXUDUSRVVtYHLVWUDQVWRUQRVGHVD~GH2VDQWLELyWLFRVVmR e os pesquisadores tiveram a ideia de utilizá-los como
grupos de fármacos inseridos no tratamento de doenças ³DQWHQDV´HVWLPXODQGRDFRQYHUVmRGHHQHUJLDVRODUSHORV
causadas por bactérias. cloroplastos, com o aumento do transporte de elétrons.
1DQRWXERVGHFDUERQRLQFUHPHQWDPDIRWRVVtQWHVHGHSODQWDV.
Na terapêutica das doenças mencionadas, alguns desses Disponível em: http://lqes.iqm.unicamp.br. Acesso em: 14 nov. 2014 (adaptado).
fármacos atuam
2 DXPHQWR GD H¿FLrQFLD IRWRVVLQWpWLFD RFRUUHX SHOR IDWR
A ativando o sistema imunológico do hospedeiro. de os nanotubos de carbono promoverem diretamente a
B LQWHUIHULQGRQDFDVFDWDELRTXtPLFDGDLQÀDPDomR A XWLOL]DomRGHiJXD
B DEVRUomRGHIyWRQV
C removendo as toxinas sintetizadas pelas bactérias.
C IRUPDomRGHJiVR[LJrQLR
D combatendo as células hospedeiras das bactérias. D SUROLIHUDomRGRVFORURSODVWRV
E GDQL¿FDQGRHVWUXWXUDVHVSHFt¿Fas da célula bacteriana. E FDSWDomRGHGLy[LGRGHFDUERQR

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*DO0525AM8*
QUESTÃO 110 QUESTÃO 112
O fenômeno da piracema (subida do rio) é um Os botos-cinza (Sotalia guianensis), mamíferos da
LPSRUWDQWH PHFDQLVPR TXH LQÀXHQFLD D UHSURGXomR IDPtOLD GRV JRO¿QKRV VmR H[FHOHQWHV LQGLFDGRUHV GD
de algumas espécies de peixes, pois induz o processo SROXLomR GDV iUHDV HP TXH YLYHP SRLV SDVVDP WRGD D
que estimula a queima de gordura e ativa mecanismos VXDYLGD²FHUFDGHDQRV²QDPHVPDUHJLmR$OpP
KRUPRQDLVFRPSOH[RVSUHSDUDQGRRVSDUDDUHSURGXomR disso, a espécie acumula mais contaminantes em seu
Intervenções antrópicas nos ambientes aquáticos, como organismo, como o mercúrio, do que outros animais da
D FRQVWUXomR GH EDUUDJHQV LQWHUIHUHP QD UHSURGXomR sua cadeia alimentar.
desses animais. MARCOLINO, B. Sentinelas do mar. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br.
MALTA, P. ,PSDFWRDPELHQWDOGDVEDUUDJHQVKLGUHOpWULFDV. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).
Disponível em: http://futurambiental.com.
Acesso em: 10 maio 2013 (adaptado). 2V ERWRVFLQ]D DFXPXODP PDLRU FRQFHQWUDomR GHVVDV
substâncias porque
(VVDLQWHUYHQomRDQWUySLFDSUHMXGLFDDSLUDFHPDSRUTXH
reduz o(a) A VmRDQLPDLVKHUEtYRURV
B VmRDQLPDLVGHWULWtYRURV
A SHUFXUVRGDPLJUDomR C VmRDQLPDLVGHJUDQGHSRUWH
B longevidade dos indivíduos. D digerem o alimento lentamente.
C disponibilidade de alimentos. E HVWmRQRWRSRGDFDGHLDDOLPHQWDU
D SHUtRGRGHPLJUDomRGDHVSpFLH QUESTÃO 113
E número de espécies de peixes no local.
2WURPERQHGH4XLQFNHpXPGLVSRVLWLYRH[SHULPHQWDO
QUESTÃO 111 utilizado para demonstrar o fenômeno da interferência
de ondas sonoras. Uma fonte emite ondas sonoras de
)XVtYHO p XP GLVSRVLWLYR GH SURWHomR FRQWUD determinada frequência na entrada do dispositivo. Essas
sobrecorrente em circuitos. Quando a corrente que passa ondas se dividem pelos dois caminhos (ADC e AEC) e se
por esse componente elétrico é maior que sua máxima encontram no ponto C, a saída do dispositivo, onde se
corrente nominal, o fusível queima. Dessa forma, evita posiciona um detector. O trajeto ADC pode ser aumentado
TXHDFRUUHQWHHOHYDGDGDQL¿TXHRVDSDUHOKRVGRFLUFXLWR pelo deslocamento dessa parte do dispositivo. Com o
Suponha que o circuito elétrico mostrado seja alimentado trajeto ADC igual ao AEC, capta-se um som muito intenso
SRUXPDIRQWHGHWHQVmRU e que o fusível suporte uma na saída. Entretanto, aumentando-se gradativamente o
corrente nominal de 500 mA. trajeto ADCDWpTXHHOH¿TXHFRPRPRVWUDGRQD¿JXUDD
LQWHQVLGDGHGRVRPQDVDtGD¿FDSUDWLFDPHQWHQXOD'HVWD
forma, conhecida a velocidade do som no interior do tubo
Ÿ 60 (320 m/s), é possível determinar o valor da frequência do
60 Ÿ som produzido pela fonte.
30 Ÿ

40 cm 30 cm

Fonte sonora
120 Ÿ
Fusível Entrada do som

60 A
Ÿ Ÿ
40 D E
C

Saída do som
U
Detector
4XDOpRPi[LPRYDORUGDWHQVmRUSDUDTXHRIXVtYHOQmR
queime? O valor da frequência, em hertz, do som produzido pela
fonte sonora é
A 20 V
B 40 V A 3 200.
B 1 600.
C 60 V C 800.
D 120 V D 640.
E 185 V E 400.

CN - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 8


*DO0525AM9*
QUESTÃO 114
2iFLGRDFHWLOVDOLFtOLFR$$6 PDVVDPRODULJXDODJPRO pVLQWHWL]DGRDSDUWLUGDUHDomRGRiFLGRVDOLFtOLFR
(massa molar igual a 138 g/mol) com anidrido acético, usando-se ácido sulfúrico como catalisador, conforme a
HTXDomRTXtPLFD

H2SO4

Ácido salicílico Anidrido acético Ácido acetilsalicílico Ácido acético


$SyVDVtQWHVHR$$6pSXUL¿FDGRHRUHQGLPHQWR¿QDOpGHDSUR[LPDGDPHQWH'HYLGRjVVXDVSURSULHGDGHV
IDUPDFROyJLFDV DQWLWpUPLFRDQDOJpVLFRDQWLLQÀDPDWyULRHDQWLWURPEyWLFR R$$6pXWLOL]DGRFRPRPHGLFDPHQWRQD
forma de comprimidos, nos quais se emprega tipicamente uma massa de 500 mg dessa substância.
8PDLQG~VWULDIDUPDFrXWLFDSUHWHQGHIDEULFDUXPORWHGHPLOFRPSULPLGRVGHDFRUGRFRPDVHVSHFL¿FDo}HVGR
WH[WR4XDOpDPDVVDGHiFLGRVDOLFtOLFRHPNJTXHGHYHVHUHPSUHJDGDSDUDHVVH¿P"
A 293
B 345
C 414
D 690
E 828
QUESTÃO 115
$0DWD$WOkQWLFDFDUDFWHUL]DVHSRUXPDJUDQGHGLYHUVLGDGHGHHSt¿WDVFRPRDVEURPpOLDV(VVDVSODQWDVHVWmR
adaptadas a esse ecossistema e conseguem captar luz, água e nutrientes mesmo vivendo sobre as árvores.
Disponível em: www.ib.usp.br. Acesso em: 23 fev. 2013 (adaptado).

Essas espécies captam água do(a)


A organismo das plantas vizinhas.
B solo através de suas longas raízes.
C chuva acumulada entre suas folhas.
D seiva bruta das plantas hospedeiras.
E comunidade que vive em seu interior.
QUESTÃO 116
O ferro é encontrado na natureza na forma de seus minérios, tais como a hematita (D-Fe2O3), a magnetita (Fe3O4)
HDZXVWLWD )H2 1DVLGHUXUJLDRIHUURJXVDpREWLGRSHODIXVmRGHPLQpULRVGHIHUURHPDOWRVIRUQRVHPFRQGLo}HV
DGHTXDGDV8PDGDVHWDSDVQHVVHSURFHVVRpDIRUPDomRGHPRQy[LGRGHFDUERQR2&2 JDVRVR pXWLOL]DGRSDUD
UHGX]LUR)H2 VyOLGR FRQIRUPHDHTXDomRTXtPLFD
FeO (s)  CO (g) ĺ Fe (s)  CO2 (g)
Considere as seguintes equações termoquímicas:

Fe2O3 (s)  3 CO (g) ĺ 2 Fe (s)  3 CO2 (g) 'rH N-PROGH)H2O3


3 FeO (s)  CO2 (g) ĺ Fe3O4 (s)  CO (g) 'rH N-PROGH&22
2 Fe3O4 (s)  CO2 (g) ĺ 3 Fe2O3 (s)  CO (g) 'rH  N-PROGH&22


O valor mais próximo de 'rH HPN-PROGH)H2SDUDDUHDomRLQGLFDGDGR)H2 VyOLGR FRPR&2 JDVRVR p


A 14.
B 17.
C 50.
D 64.
E 100.
CN - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 9
*DO0525AM10*
QUESTÃO 117
$LQYHQomRGR/('D]XOTXHSHUPLWHDJHUDomRGHRXWUDVFRUHVSDUDFRPSRUDOX]EUDQFDSHUPLWLXDFRQVWUXomR
GH OkPSDGDV HQHUJHWLFDPHQWH PDLV H¿FLHQWHV H PDLV GXUiYHLV GR TXH DV LQFDQGHVFHQWHV H ÀXRUHVFHQWHV (P XP
experimento de laboratório, pretende-se associar duas pilhas em série para acender um LED azul que requer 3,6 volts
SDUDRVHXIXQFLRQDPHQWR&RQVLGHUHDVVHPLUUHDo}HVGHUHGXomRHVHXVUHVSHFWLYRVSRWHQFLDLVPRVWUDGRVQRTXDGUR
Semirreação de redução E (V)
Ce4+ (aq) + eí ĺ Ce3+ (aq) 1,61
Cr2O7í (aq) + 14 H+ (aq) + 6 eí ĺ 2 Cr3+ (aq) + 7 H2O (l) 1,33
Ni2+ (aq) + 2 eí ĺ Ni (s) 0,25
Zn2+ (aq) + 2 eí ĺ Zn (s) 0,76
4XDODVVRFLDomRHPVpULHGHSLOKDVIRUQHFHGLIHUHQoDGHSRWHQFLDOQDVFRQGLo}HVSDGUmRVX¿FLHQWHSDUDDFHQGHUR/('D]XO"

LED LED
Grafite Ni Zn Grafite Grafite Ni
Grafite Zn
KCI KCI KCI KCI

A D

Ce4+ e Ce3+ Zn2+ Cr2O72−, Ce4+ e Ce3+ Cr2O72−, Ni2+ Zn2+


Ni2+
H+ e Cr3+ H+ e Cr3+

LED LED
Grafite Zn Ni Grafite Grafite Zn
Grafite Ni
KCI KCI KCI KCI

B E

Ce4+ e Ce3+ Zn2+ Ni2+ Cr2O72−, Ce4+ e Ce3+ Cr2O72−, Zn2+ Ni2+
H+ e Cr3+ H+ e Cr3+

LED
Grafite Zn Grafite
Ni
KCI KCI

Ce4+ e Ce3+ Zn2+ Cr2O72−, Ni2+


H+ e Cr3+

CN - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 10


*DO0525AM11*
QUESTÃO 118 QUESTÃO 120

$GLVWUR¿DPXVFXODU'XFKHQQH '0' pXPDGRHQoD Diversos produtos naturais podem ser obtidos de


FDXVDGD SRU XPD PXWDomR HP XP JHQH ORFDOL]DGR QR SODQWDVSRUSURFHVVRGHH[WUDomR2ODSDFKROpGDFODVVH
cromossomo X. Pesquisadores estudaram uma família das naftoquinonas. Sua estrutura apresenta uma hidroxila
enólica (pKa = 6,0) que permite que este composto seja
na qual gêmeas monozigóticas eram portadoras de um
LVRODGRGDVHUUDJHPGRVLSrVSRUH[WUDomRFRPVROXomR
alelo mutante recessivo para esse gene (heterozigóticas).
DGHTXDGD VHJXLGD GH ¿OWUDomR VLPSOHV &RQVLGHUH TXH
O interessante é que uma das gêmeas apresentava
pKa íORJKa, em que KapDFRQVWDQWHiFLGDGDUHDomR
o fenótipo relacionado ao alelo mutante, isto é, DMD, GHLRQL]DomRGRODSDFKRO
HQTXDQWRDVXDLUPmDSUHVHQWDYDIHQyWLSRQRUPDO
O
RICHARDS, C. S. et al. The American Journal of Human Genetics, n. 4, 1990 (adaptado).

$ GLIHUHQoD QD PDQLIHVWDomR GD '0' HQWUH DV JrPHDV OH


pode ser explicada pela
A GRPLQkQFLDLQFRPSOHWDGRDOHORPXWDQWHHPUHODomR
ao alelo normal.
B IDOKDQDVHSDUDomRGRVFURPRVVRPRV;QRPRPHQWR
GDVHSDUDomRGRVGRLVHPEUL}HV O
C UHFRPELQDomRFURPRVV{PLFDHPXPDGLYLVmRFHOXODU /DSDFKRO
HPEULRQiULDDQWHULRUjVHSDUDomRGRVGRLVHPEUL}HV
COSTA, P. R. R. et al. ÈFLGRVHEDVHVHPTXtPLFDRUJkQLFD.
D LQDWLYDomR DOHDWyULD GH XP GRV FURPRVVRPRV ; HP 3RUWR$OHJUH%RRNPDQ DGDSWDGR 

IDVHSRVWHULRUjGLYLVmRTXHUHVXOWDQRVGRLVHPEUL}HV 4XDOVROXomRGHYHVHUXVDGDSDUDH[WUDomRGRODSDFKRO
E origem paterna do cromossomo portador do alelo mutante GDVHUUDJHPGRLSrFRPPDLRUH¿FLrQFLD"
em uma das gêmeas e origem materna na outra. A 6ROXomRGH1D2CO3 para formar um sal de lapachol.
QUESTÃO 119 B 6ROXomRWDPSmR iFLGR DFpWLFRDFHWDWR GH VyGLR
(pH = 4,5).
Para se adequar às normas ambientais atuais, as C 6ROXomR GH 1D&O D ¿P GH DXPHQWDU D IRUoD L{QLFD
FRQVWUXWRUDV SUHFLVDP SUHYHU HP VXDV REUDV D TXHVWmR do meio.
do uso de materiais de modo a minimizar os impactos D 6ROXomR GH 1D SO para formar um par iônico com
2 4
causados no local. Entre esses materiais está o chamado lapachol.
concregrama ou pisograma, que é um tipo de revestimento
E 6ROXomRGH+&OD¿PGHH[WUDtORSRUPHLRGHUHDomR
composto por peças de concreto com áreas vazadas, ácido-base.
SUHHQFKLGDV FRP VROR JUDPDGR $V ¿JXUDV DSUHVHQWDP
essas duas formas de piso feitos de concreto. QUESTÃO 121

Alguns tipos de dessalinizadores usam o processo de


Grama Grama RVPRVH UHYHUVD SDUD REWHQomR GH iJXD SRWiYHO D SDUWLU
da água salgada. Nesse método, utiliza-se um recipiente
contendo dois compartimentos separados por uma
Grama Grama membrana semipermeável: em um deles coloca-se água
VDOJDGDHQRRXWURUHFROKHVHDiJXDSRWiYHO$DSOLFDomR
GHSUHVVmRPHFkQLFDQRVLVWHPDID]DiJXDÀXLUGHXP
Piso tradicional Piso concregrama compartimento para o outro. O movimento das moléculas
de concreto GHiJXDDWUDYpVGDPHPEUDQDpFRQWURODGRSHODSUHVVmR
PONTES, K. L. F. (VWXGRGHFDVRGHXPSURWyWLSRH[SHULPHQWDO[...]. RVPyWLFDHSHODSUHVVmRPHFkQLFDDSOLFDGD
'LVSRQtYHOHPKWWSPRQRJUD¿DVSROLXIUMEU$FHVVRHPPDLR DGDSWDGR 
Para que ocorra esse processo é necessário que
$XWLOL]DomRGHVVHWLSRGHSLVRHPXPDREUDWHPRREMHWLvo as resultantes das pressões osmótica e mecânica
de evitar, no solo, a apresentem
A LPSHUPHDELOL]DomR A mesmo sentido e mesma intensidade.
B GLPLQXLomRGDWHPSHUDWXUD B sentidos opostos e mesma intensidade.
C DFXPXODomRGHPDWpULDRUJkQLFD C VHQWLGRVRSRVWRVHPDLRULQWHQVLGDGHGDSUHVVmRRVPyWLFD
D DOWHUDomRGRS+ D PHVPRVHQWLGRHPDLRULQWHQVLGDGHGDSUHVVmRRVPyWLFD
E VDOLQL]DomR E VHQWLGRVRSRVWRVHPDLRULQWHQVLGDGHGDSUHVVmRPHFkQLFD

CN - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 11


*DO0525AM12*
QUESTÃO 122 QUESTÃO 124
Na Idade Média, para elaborar preparados a partir O brinquedo pula-pula (cama elástica) é composto
de plantas produtoras de óleos essenciais, as coletas SRUXPDORQDFLUFXODUÀH[tYHOKRUL]RQWDOSUHVDSRUPRODV
das espécies eram realizadas ao raiar do dia. Naquela à sua borda. As crianças brincam pulando sobre ela,
época, essa prática era fundamentada misticamente pelo alterando e alternando suas formas de energia.
efeito mágico dos raios lunares, que seria anulado pela Ao pular verticalmente, desprezando o atrito com o ar
HPLVVmR GRV UDLRV VRODUHV &RP D HYROXomR GD FLrQFLD H RV PRYLPHQWRV GH URWDomR GR FRUSR HQTXDQWR VDOWD
foi comprovado que a coleta de algumas espécies ao uma criança realiza um movimento periódico vertical em
UDLDUGRGLDJDUDQWHDREWHQomRGHPDWHULDOFRPPDLRUHV WRUQRGDSRVLomRGHHTXLOtEULRGDORQD h = 0), passando
quantidades de óleos essenciais. pelos pontos de máxima e de mínima alturas, hmáx e hmín,
$H[SOLFDomRFLHQWt¿FDTXHMXVWL¿FDHVVDSUiWLFDVHEDVHLDQD respectivamente.

A YRODWLOL]DomRGDVVXEVWkQFLDVGHLQWHUHVVH (VTXHPDWLFDPHQWH R HVERoR GR JUi¿FR GD HQHUJLD


FLQpWLFDGDFULDQoDHPIXQomRGHVXDSRVLomRYHUWLFDOQD
B SROLPHUL]DomR GRV yOHRV FDWDOLVDGD SHOD UDGLDomR
solar. VLWXDomRGHVFULWDp
C VROXELOL]DomR GDV VXEVWkQFLDV GH LQWHUHVVH SHOR
orvalho. Ec
D R[LGDomR GR yOHR SHOR R[LJrQLR SURGX]LGR QD
fotossíntese.
E OLEHUDomRGDVPROpFXODVGHyOHRGXUDQWHRSURFHVVR
de fotossíntese. A
h
QUESTÃO 123 hmín 0 hmáx

$ HSLODomR D laser (popularmente conhecida como


GHSLODomRDlaser FRQVLVWHQDDSOLFDomRGHXPDIRQWHGHOX] Ec
SDUDDTXHFHUHFDXVDUXPDOHVmRORFDOL]DGDHFRQWURODGD
nos folículos capilares. Para evitar que outros tecidos sejam
GDQL¿FDGRVVHOHFLRQDPVHFRPSULPHQWRVGHRQGDTXHVmR
DEVRUYLGRVSHODPHODQLQDSUHVHQWHQRVSHORVPDVTXHQmR B
afetam a oxi-hemoglobina do sangue e a água dos tecidos h
GD UHJLmR HP TXH R WUDWDPHQWR VHUi DSOLFDGR $ ¿JXUD hmín 0 hmáx
PRVWUDFRPRpDDEVRUomRGHGLIHUHQWHVFRPSULPHQWRVGH
onda pela melanina, oxi-hemoglobina e água.
Ec
50,0

37,5 Melanina
C
Absorção (%)

h
25,0 hmín 0 hmáx
Oxi-hemoglobina
12,5
Ec
Água
0
400 500 600 700 800 900 1 000 1 100

Comprimento de onda (nm) D


h
0$&('2)60217(,52(2(SLODomRFRPlaser e luz intensa pulsada. hmín 0 hmáx
Revista Brasileira de Medicina. Disponível em: www.moreirajr.com.br.
Acesso em: 4 set. 2015 (adaptado).

Qual é o comprimento de onda, em nm, ideal para a Ec


HSLODomRDlaser?
A 400
B 700 E
C 1 100 h
D 900 hmín 0 hmáx
E 500

CN - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 12


*DO0525AM13*
QUESTÃO 125 QUESTÃO 128
Um motorista que atende a uma chamada de celular é $R]RQyOLVHUHDomRXWLOL]DGDQDLQG~VWULDPDGHLUHLUD
OHYDGRjGHVDWHQomRDXPHQWDQGRDSRVVLELOLGDGHGHDFLGHQWHV SDUD D SURGXomR GH SDSHO p WDPEpP XWLOL]DGD HP
RFRUUHUHP HP UD]mR GR DXPHQWR GH VHX WHPSR GH UHDomR
Considere dois motoristas, o primeiro atento e o segundo escala de laboratório na síntese de aldeídos e cetonas.
utilizando o celular enquanto dirige. Eles aceleram seus carros $VGXSODVOLJDo}HVGRVDOFHQRVVmRFOLYDGDVSHODR[LGDomR
inicialmente a 1,00 m/s2. Em resposta a uma emergência, com o ozônio (O3), em presença de água e zinco metálico,
IUHLDPFRPXPDGHVDFHOHUDomRLJXDODPV2. O motorista HDUHDomRSURGX]DOGHtGRVHRXFHWRQDVGHSHQGHQGRGR
atento aciona o freio à velocidade de 14,0 m/s, enquanto o
JUDX GH VXEVWLWXLomR GD OLJDomR GXSOD /LJDo}HV GXSODV
GHVDWHQWR HP VLWXDomR DQiORJD OHYD  VHJXQGR D PDLV
para iniciar a frenagem. dissubstituídas geram cetonas, enquanto as ligações
GXSODV WHUPLQDLV RX PRQRVVXEVWLWXtGDV GmR RULJHP D
Que distância o motorista desatento percorre a mais do
que o motorista atento, até a parada total dos carros? aldeídos, como mostra o esquema.
A 2,90 m O
B 14,0 m O3 , H2O H
+
C 14,5 m Zn H H
D 15,0 m O
E 17,4 m
But-1-eno Propanal Metanal
QUESTÃO 126
Considere a ozonólise do composto 1-fenil-2-metilprop-1-eno:
8PDGDVHVWUDWpJLDVSDUDFRQVHUYDomRGHDOLPHQWRV
p R VDOJDPHQWR DGLomR GH FORUHWR GH VyGLR 1D&O 
historicamente utilizado por tropeiros, vaqueiros e
sertanejos para conservar carnes de boi, porco e peixe.
O que ocorre com as células presentes nos alimentos
preservados com essa técnica?
A 2 VDO DGLFLRQDGR GLPLQXL D FRQFHQWUDomR GH VROXWRV
em seu interior. 1-fenil-2-metilprop-1-eno
B O sal adicionado desorganiza e destrói suas MARTINO, A. 4XtPLFDDFLrQFLDJOREDO*RLkQLD(GLWRUD: DGDSWDGR 
membranas plasmáticas.
C $ DGLomR GH VDO DOWHUD DV SURSULHGDGHV GH VXDV 4XDLVVmRRVSURGXWRVIRUPDGRVQHVVDUHDomR"
membranas plasmáticas.
D Os íons Na+ e ClíSURYHQLHQWHVGDGLVVRFLDomRGRVDO A Benzaldeído e propanona.
entram livremente nelas.
B Propanal e benzaldeído.
E $ JUDQGH FRQFHQWUDomR GH VDO QR PHLR H[WUDFHOXODU
provoca a saída de água de dentro delas. C 2-fenil-etanal e metanal.

QUESTÃO 127 D Benzeno e propanona.


E Benzaldeído e etanal.
3DUD GHPRQVWUDU R SURFHVVR GH WUDQVIRUPDomR GH
energia mecânica em elétrica, um estudante constrói um QUESTÃO 129
pequeno gerador utilizando:
‡ XP ¿R GH FREUH GH GLkPHWUR D enrolado em N A terapia celular tem sido amplamente divulgada
espiras circulares de área A; FRPR UHYROXFLRQiULD SRU SHUPLWLU D UHJHQHUDomR GH
‡ GRLVtPmVTXHFULDPQRHVSDoRHQWUHHOHVXPFDPSR
tecidos a partir de células novas. Entretanto, a técnica
magnético uniforme de intensidade B; e
‡ um sistema de engrenagens que lhe permite girar as de se introduzirem novas células em um tecido, para o
espiras em torno de um eixo com uma frequência f. tratamento de enfermidades em indivíduos, já era aplicada
Ao fazer o gerador funcionar, o estudante obteve uma rotineiramente em hospitais.
WHQVmRPi[LPDV e uma corrente de curto-circuito i.
A que técnica refere-se o texto?
3DUD GREUDU R YDORU GD WHQVmR Pi[LPD V do gerador
mantendo constante o valor da corrente de curto i, o A Vacina.
estudante deve dobrar o(a)
B Biópsia.
A número de espiras.
B frequência de giro. C Hemodiálise.
C intensidade do campo magnético. D Quimioterapia.
D área das espiras.
E GLkPHWURGR¿R E 7UDQVIXVmRGHVDQJXH

CN - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 13


*DO0525AM14*
QUESTÃO 130

(PDOJXPDVUHVLGrQFLDVFHUFDVHOHWUL¿FDGDVVmRXWLOL]DGDVFRPRREMHWLYRGHDIDVWDUSRVVtYHLVLQYDVRUHV8PD
FHUFDHOHWUL¿FDGDIXQFLRQDFRPXPDGLIHUHQoDGHSRWHQFLDOHOpWULFRGHDSUR[LPDGDPHQWH93DUDTXHQmRVHMD
OHWDODFRUUHQWHTXHSRGHVHUWUDQVPLWLGDDWUDYpVGHXPDSHVVRDQmRGHYHVHUPDLRUGRTXH$-iDUHVLVWrQFLD
HOpWULFDFRUSRUDOHQWUHDVPmRVHRVSpVGHXPDSHVVRDpGDRUGHPGHŸ.

3DUDTXHDFRUUHQWHQmRVHMDOHWDODXPDSHVVRDTXHWRFDDFHUFDHOHWUL¿FDGDRJHUDGRUGHWHQVmRGHYHSRVVXLUXPD
UHVLVWrQFLDLQWHUQDTXHHPUHODomRjGRFRUSRKXPDQRp

A praticamente nula.
B aproximadamente igual.
C milhares de vezes maior.
D da ordem de 10 vezes maior.
E da ordem de 10 vezes menor.

QUESTÃO 131

$FURPDWRJUD¿DHPSDSHOpXPPpWRGRGHVHSDUDomRTXHVHEDVHLDQDPLJUDomRGLIHUHQFLDOGRVFRPSRQHQWHV
GHXPDPLVWXUDHQWUHGXDVIDVHVLPLVFtYHLV2VFRPSRQHQWHVGDDPRVWUDVmRVHSDUDGRVHQWUHDIDVHHVWDFLRQiULDH
a fase móvel em movimento no papel. A fase estacionária consiste de celulose praticamente pura, que pode absorver
DWpGHiJXDeDiJXDDEVRUYLGDTXHIXQFLRQDFRPRIDVHHVWDFLRQiULDOtTXLGDHTXHLQWHUDJHFRPDIDVHPyYHO
WDPEpPOtTXLGD SDUWLomROtTXLGROtTXLGR 2VFRPSRQHQWHVFDSD]HVGHIRUPDULQWHUDo}HVLQWHUPROHFXODUHVPDLVIRUWHV
com a fase estacionária migram mais lentamente.

8PDPLVWXUDGHKH[DQRFRP YY GHDFHWRQDIRLXWLOL]DGDFRPRIDVHPyYHOQDVHSDUDomRGRVFRPSRQHQWHV


de um extrato vegetal obtido a partir de pimentões. Considere que esse extrato contém as substâncias representadas.
HO

Licopeno
O O

Capsorubina
OH

α-caroteno
OH

α-criptoxantina
γ-caroteno
5,%(,5210181(6&5$QiOLVHGHSLJPHQWRVGHSLPHQW}HVSRUFURPDWRJUD¿DHPSDSHOQuímica Nova na Escola, n. 29, ago. 2008 (adaptado).

A substância presente na mistura que migra mais lentamente é o(a)

A licopeno.
B D-caroteno.
C J-caroteno.
D capsorubina.
E D-criptoxantina.

CN - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 14


*DO0525AM15*
QUESTÃO 132 QUESTÃO 134
$UHDomRHPFDGHLDGDSROLPHUDVH 3&5QDVLJODHP No manual fornecido pelo fabricante de uma ducha
inglês) é uma técnica de biologia molecular que permite HOpWULFDGH9pDSUHVHQWDGRXPJUi¿FRFRPDYDULDomR
UHSOLFDomRin vitro do DNA de forma rápida. Essa técnica GD WHPSHUDWXUD GD iJXD HP IXQomR GD YD]mR SDUD WUrV
VXUJLXQDGpFDGDGHHSHUPLWLXDYDQoRVFLHQWt¿FRV FRQGLo}HV PRUQR TXHQWH H VXSHUTXHQWH  1D FRQGLomR
HP WRGDV DV iUHDV GH LQYHVWLJDomR JHQ{PLFD $ GXSOD VXSHUTXHQWHDSRWrQFLDGLVVLSDGDpGH:&RQVLGHUH
hélice é estabilizada por ligações hidrogênio, duas entre R FDORU HVSHFt¿FR GD iJXD LJXDO D   - NJ ƒ&  H
as bases adenina (A) e timina (T) e três entre as bases GHQVLGDGHGDiJXDLJXDODNJ/
guanina (G) e citosina (C). Inicialmente, para que o DNA
possa ser replicado, a dupla hélice precisa ser totalmente Elevação de temperatura × Curva vazão
desnaturada (desenrolada) pelo aumento da temperatura, 1 - MORNO
2 - QUENTE
TXDQGR VmR GHVIHLWDV DV OLJDo}HV KLGURJrQLR HQWUH DV
∆T (°C) 3 - SUPERQUENTE
diferentes bases nitrogenadas.
40
Qual dos segmentos de DNA será o primeiro a desnaturar 3
WRWDOPHQWHGXUDQWHRDXPHQWRGDWHPSHUDWXUDQDUHDomR 30
de PCR? 2
20
1
A 10

Vazão
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 (L/min)

B &RPEDVHQDVLQIRUPDo}HVGDGDVDSRWrQFLDQDFRQGLomR
PRUQRFRUUHVSRQGHDTXHIUDomRGDSRWrQFLDQDFRQGLomR
superquente?
C 1
A
3

D 1
B
5
3
E C
5
3
QUESTÃO 133 D
8
No ar que respiramos existem os chamados “gases 5
LQHUWHV´7UD]HP FXULRVRV QRPHV JUHJRV TXH VLJQL¿FDP E
³R 1RYR´ ³R 2FXOWR´ ³R ,QDWLYR´ ( GH IDWR VmR GH WDO 8
PRGR LQHUWHV WmR VDWLVIHLWRV HP VXD FRQGLomR TXH
QmR LQWHUIHUHP HP QHQKXPD UHDomR TXtPLFD QmR VH QUESTÃO 135
combinam com nenhum outro elemento e justamente por
HVVHPRWLYR¿FDUDPVHPVHUREVHUYDGRVGXUDQWHVpFXORV A retina é um tecido sensível à luz, localizado na parte
só em 1962 um químico, depois de longos e engenhosos SRVWHULRU GR ROKR RQGH RFRUUH R SURFHVVR GH IRUPDomR
esforços, conseguiu forçar “o Estrangeiro” (o xenônio) a de imagem. Nesse tecido, encontram-se vários tipos
FRPELQDUVH IXJD]PHQWH FRP R À~RU iYLGR H YLYD] H D FHOXODUHVHVSHFt¿FRV8PGHVVHVWLSRVFHOXODUHVVmRRV
IDoDQKDSDUHFHXWmRH[WUDRUGLQiULDTXHOKHIRLFRQIHULGR cones, os quais convertem os diferentes comprimentos
o Prêmio Nobel. GH RQGD GD OX] YLVtYHO HP VLQDLV HOpWULFRV TXH VmR
transmitidos pelo nervo óptico até o cérebro.
LEVI, P. $WDEHODSHULyGLFD. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994 (adaptado).
Disponível em: www.portaldaretina.com.br. Acesso em: 13 jun. 2012 (adaptado).
4XDO SURSULHGDGH GR À~RU MXVWL¿FD VXD HVFROKD FRPR
(PUHODomRjYLVmRDGHJHQHUDomRGHVVHWLSRFHOXODULUi
reagente para o processo mencionado?
A FRPSURPHWHUDFDSDFLGDGHGHYLVmRHPFRUHV
A Densidade.
B LPSHGLUDSURMHomRGRVUDLRVOXPLQRVRVQDUHWLQD
B Condutância.
C SURYRFDUDIRUPDomRGHLPDJHQVLQYHUWLGDVQDUHWLQD
C Eletronegatividade.
D FDXVDUGL¿FXOGDGHGHYLVXDOL]DomRGHREMHWRVSUy[LPRV
D Estabilidade nuclear.
E acarretar a perda da capacidade de alterar o diâmetro
E 7HPSHUDWXUDGHHEXOLomR da pupila.
CN - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 15
*DO0525AM16*
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 138
Questões de 136 a 180 Em XPDFDQWLQDRVXFHVVRGHYHQGDQRYHUmRVmRVXFRV
QUESTÃO 136 preparados à base de polpa de frutas. Um dos sucos mais
Os congestionamentos de trânsito constituem um vendidos é o de morango com acerola, que é preparado com
SUREOHPDTXHDÀLJHWRGRVRVGLDVPLOKDUHVGHPRWRULVWDV 2 1
EUDVLOHLURV2JUi¿FRLOXVWUDDVLWXDomRUHSUHVHQWDQGRDR 3 de polpa de morango e 3 de polpa de acerola.
ORQJR GH XP LQWHUYDOR GH¿QLGR GH WHPSR D YDULDomR GD
velocidade de um veículo durante um congestionamento. 3DUD R FRPHUFLDQWH DV SROSDV VmR YHQGLGDV HP
Velocidade embalagens de igual volume. Atualmente, a embalagem
da polpa de morango custa R$ 18,00 e a de acerola,
R$ 14,70. Porém, está prevista uma alta no preço
da embalagem da polpa de acerola no próximo mês,
passando a custar R$ 15,30.
3DUD QmR DXPHQWDU R SUHoR GR VXFR R FRPHUFLDQWH
0 2 4 6 8 10 QHJRFLRX FRP R IRUQHFHGRU XPD UHGXomR QR SUHoR GD
Tempo (min) embalagem da polpa de morango.
Quantos minutos o veículo permaneceu imóvel ao longo $UHGXomRHPUHDOQRSUHoRGDHPEDODJHPGDSROSDGH
do intervalo de tempo total analisado? morango deverá ser de
A 4
A 1,20.
B 3
B 0,90.
C 2
D 1 C 0,60.
E 0 D 0,40.
E 0,30.
QUESTÃO 137
QUESTÃO 139
Um garçom precisa escolher uma bandeja de base
retangular para servir quatro taças de espumante que Um casal realiza sua mudança de domicílio
SUHFLVDP VHU GLVSRVWDV HP XPD ~QLFD ¿OHLUD SDUDOHOD
ao lado maior da bandeja, e com suas bases totalmente H QHFHVVLWD FRORFDU QXPD FDL[D GH SDSHOmR XP
apoiadas na bandeja. A base e a borda superior das taças REMHWR F~ELFR GH  FP GH DUHVWD TXH QmR SRGH VHU
VmRFtUFXORVGHUDLRFPHFPUHVSHFWLYDPHQWH GHVPRQWDGR (OHV WrP j GLVSRVLomR FLQFR FDL[DV FRP
diferentes dimensões, conforme descrito:
‡ Caixa 1: 86 cm u 86 cm u 86 cm
‡ Caixa 2: 75 cm u 82 cm u 90 cm
‡ Caixa 3: 85 cm u 82 cm u 90 cm
‡ Caixa 4: 82 cm u 95 cm u 82 cm
‡ Caixa 5: 80 cm u 95 cm u 85 cm

O casal precisa escolher uma caixa na qual o


objeto caiba, de modo que sobre o menor espaço livre
em seu interior.
A bandeja a ser escolhida deverá ter uma área mínima,
A caixa escolhida pelo casal deve ser a de número
em centímetro quadrado, igual a

A 192. A 1.
B 300. B 2.
C 304. C 3.
D 320. D 4.
E 400. E 5.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 16


*DO0525AM17*
QUESTÃO 140 QUESTÃO 142
Uma empresa construirá sua página na internet 8P PRUDGRU GH XPD UHJLmR PHWURSROLWDQD WHP 
e espera atrair um público de aproximadamente um de probabilidade de atrasar-se para o trabalho quando
PLOKmR GH FOLHQWHV 3DUD DFHVVDU HVVD SiJLQD VHUi FKRYH QD UHJLmR FDVR QmR FKRYD VXD SUREDELOLGDGH GH
QHFHVViULD XPD VHQKD FRP IRUPDWR D VHU GH¿QLGR SHOD DWUDVR p GH  3DUD XP GHWHUPLQDGR GLD R VHUYLoR
empresa. Existem cinco opções de formato oferecidas GH PHWHRURORJLD HVWLPD HP  D SUREDELOLGDGH GD
pelo programador, descritas no quadro, em que “L” e “D” RFRUUrQFLDGHFKXYDQHVVDUHJLmR
representam, respectivamente, letra maiúscula e dígito.
Qual é a probabilidade de esse morador se atrasar para o
2SomR Formato serviço no dia para o qual foi dada a estimativa de chuva?

I LDDDDD A 0,075
II DDDDDD B 0,150
III LLDDDD C 0,325
D 0,600
IV DDDDD
E 0,800
V LLLDD
QUESTÃO 143
As letras do alfabeto, entre as 26 possíveis, bem
como os dígitos, entre os 10 possíveis, podem se repetir Às 17 h 15 min começa uma forte chuva, que cai
em qualquer das opções. com intensidade constante. Uma piscina em forma
$HPSUHVDTXHUHVFROKHUXPDRSomRGHIRUPDWRFXMR de um paralelepípedo retângulo, que se encontrava
número de senhas distintas possíveis seja superior ao inicialmente vazia, começa a acumular a água da chuva
Q~PHURHVSHUDGRGHFOLHQWHVPDVTXHHVVHQ~PHURQmR e, às 18 horas, o nível da água em seu interior alcança
seja superior ao dobro do número esperado de clientes. 20 cm de altura. Nesse instante, é aberto o registro que
libera o escoamento da água por um ralo localizado no
$RSomRTXHPDLVVHDGHTXDjVFRQGLo}HVGDHPSUHVDp IXQGRGHVVDSLVFLQDFXMDYD]mRpFRQVWDQWH¬VKPLQ
a chuva cessa e, nesse exato instante, o nível da água na
A I. piscina baixou para 15 cm.
B II.
O instante em que a água dessa piscina terminar de
C III. escoar completamente está compreendido entre
D IV.
A 19 h 30 min e 20 h 10 min.
E V.
B 19 h 20 min e 19 h 30 min.
QUESTÃO 141 C 19 h 10 min e 19 h 20 min.
&RPR QmR VmR DGHSWRV GD SUiWLFD GH HVSRUWHV XP D 19 h e 19 h 10 min.
grupo de amigos resolveu fazer um torneio de futebol E 18 h 40 min e 19 h.
utilizando videogame. Decidiram que cada jogador joga
uma única vez com cada um dos outros jogadores.
2FDPSHmRVHUiDTXHOHTXHFRQVHJXLURPDLRUQ~PHURGH
pontos. Observaram que o número de partidas jogadas
depende do número de jogadores, como mostra o quadro:

Quantidade de
2 3 4 5 6 7
jogadores

Número de
1 3 6 10 15 21
SDUWLGDV

Se a quantidade de jogadores for 8, quantas partidas


VHUmRUHDOL]DGDV"
A 64
B 56
C 49
D 36
E 28

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 17


*DO0525AM18*
QUESTÃO 144 QUESTÃO 145
Um empréstimo foi feito à taxa mensal de i   XVDQGR Para realizar a viagem dos sonhos, uma pessoa
MXURVFRPSRVWRVHPRLWRSDUFHODV¿[DVHLJXDLVDP. precisava fazer um empréstimo no valor de R$ 5 000,00.
O devedor tem a possibilidade de quitar a dívida Para pagar as prestações, dispõe de, no máximo,
antecipadamente a qualquer momento, pagando R$ 400,00 mensais. Para esse valor de empréstimo,
para isso o valor atual das parcelas ainda a pagar. R YDORU GD SUHVWDomR P  p FDOFXODGR HP IXQomR GR
Após pagar a 5ª parcela, resolve quitar a dívida no ato número de prestações (n) segundo a fórmula
de pagar a 6ª parcela.
$ H[SUHVVmR TXH FRUUHVSRQGH DR YDORU WRWDO SDJR SHOD 5 000 × 1, 013n × 0, 013
P=
TXLWDomRGRHPSUpVWLPRp (1, 013n − 1)
6HQHFHVViULRXWLOL]HFRPRDSUR[LPDomRSDUD
⎡ ⎤ ORJFRPRDSUR[LPDomRSDUDORJ
⎢ 1 1 ⎥
A P ⎢1 + + FRPRDSUR[LPDomRSDUDORJ

⎢ (1 + i ) (1 + i )2 ⎥ De acordo com a fórmula dada, o menor número de
⎢⎣ 100 100 ⎥⎦ SDUFHODVFXMRVYDORUHVQmRFRPSURPHWHPROLPLWHGH¿QLGR
pela pessoa é
⎡ ⎤
⎢ 1 1 ⎥ A 12.
B P ⎢1 + + ⎥ B 14.
⎢ (1 + i ) (1 + 2i ) ⎥
⎢⎣ 100 100 ⎥⎦ C 15.
D 16.
⎡ ⎤ E 17.
⎢ 1 1 ⎥
C P ⎢1 + + ⎥
⎢ (1 + i )2 (1 + i )2 ⎥
QUESTÃO 146
⎢⎣ 100 100 ⎥⎦ 5DLRV GH OX] VRODU HVWmR DWLQJLQGR D VXSHUItFLH GH
um lago formando um ângulo x com a sua superfície,
⎡ ⎤ FRQIRUPHLQGLFDD¿JXUD
⎢ 1 1 1 ⎥
D P⎢ + + ⎥ Em determinadas condições, pode-se supor que a
⎢ (1 + i ) (1 + 2i ) (1 + 3i ) ⎥ intensidade luminosa desses raios, na superfície do
⎢⎣ 100 100 100 ⎥⎦ lago, seja dada aproximadamente por I ( x ) = κ ⋅ sen( x )

⎡ ⎤ ,sendo k uma constante, e supondo-se que x está entre


⎢ 1 1 1 ⎥ ƒHƒ
E P⎢ + + ⎥
⎢ (1 + i ) (1 +
i 2
) (1 +
i 3⎥
)
⎢⎣ 100 100 100 ⎥⎦

Quando x = 30º, a intensidade luminosa se reduz a qual


percentual de seu valor máximo?

A 
B 
C 
D 
E 

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 18


*DO0525AM19*
QUESTÃO 147 QUESTÃO 148

$LPDJHPDSUHVHQWDGDQD¿JXUDpXPDFySLDHPSUHWR $ DYDOLDomR GH UHQGLPHQWR GH DOXQRV GH XP FXUVR


e branco da tela quadrada intitulada O peixe, de Marcos universitário baseia-se na média ponderada das notas
3LQWRTXHIRLFRORFDGDHPXPDSDUHGHSDUDH[SRVLomRH obtidas nas disciplinas pelos respectivos números de
¿[DGDQRVSRQWRVA e B. créditos, como mostra o quadro:
3RUXPSUREOHPDQD¿[DomRGHXPGRVSRQWRVDWHOD Avaliação Média de notas (M )
se desprendeu, girando rente à parede. Após o giro, ela
Excelente 9  M d 10
¿FRXSRVLFLRQDGDFRPRLOXVWUDGRQD¿JXUDIRUPDQGRXP
kQJXORGHƒFRPDOLQKDGRKRUL]RQWH Bom 7dMd9
A Regular 5dM7
Ruim 3dM5
Péssimo M3
4XDQWR PHOKRU D DYDOLDomR GH XP DOXQR HP
determinado período letivo, maior sua prioridade na
escolha de disciplinas para o período seguinte.
'HWHUPLQDGR DOXQR VDEH TXH VH REWLYHU DYDOLDomR
“Bom” ou “Excelente” conseguirá matrícula nas disciplinas
B que deseja. Ele já realizou as provas de 4 das 5 disciplinas
HPTXHHVWiPDWULFXODGRPDVDLQGDQmRUHDOL]RXDSURYD
da disciplina I, conforme o quadro.
A
Número
'LVFLSOLQDV Notas
de créditos
I 12
II 8,00 4
III 6,00 8
IV 5,00 8
V 7,50 10
B
45º Para que atinja seu objetivo, a nota mínima que ele deve
conseguir na disciplina I é

A 7,00.
B 7,38.
C 7,50.
D 8,25.
E 9,00.

Para recolocar a tela na sua posLomRRULJLQDOGHYHVH


girá-la, rente à parede, no menor ângulo possível inferior
Dƒ
$IRUPDGHUHFRORFDUDWHODQDSRVLomRRULJLQDOREHGHFHQGR
ao que foi estabelecido, é girando-a em um ângulo de

A ƒQRVHQWLGRKRUiULR
B ƒQRVHQWLGRKRUiULR
C ƒQRVHQWLGRDQWLKRUiULR
D ƒQRVHQWLGRDQWLKRUiULR
E ƒQRVHQWLGRKRUiULR

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 19


*DO0525AM20*
QUESTÃO 149 QUESTÃO 151
8P EULQTXHGR LQIDQWLO FDPLQKmRFHJRQKD p IRUPDGR Um instituto de pesquisas eleitorais recebe uma
por uma carreta e dez carrinhos nela transportados, encomenda na qual a margem de erro deverá ser de, no
FRQIRUPHD¿JXUD máximo, 2 pontos percentuais (0,02).
O instituto tem 5 pesquisas recentes, P1 a P5, sobre
o tema objeto da encomenda e irá usar a que tiver o erro
menor que o pedido.
2VGDGRVVREUHDVSHVTXLVDVVmRRVVHJXLQWHV

Pesquisa ı N N
P1 0,5 1 764 42
1R VHWRU GH SURGXomR GD HPSUHVD TXH IDEULFD HVVH
brinquedo, é feita a pintura de todos os carrinhos para que P2 0,4 784 28
RDVSHFWRGREULQTXHGR¿TXHPDLVDWUDHQWH6mRXWLOL]DGDV P3 0,3 576 24
as cores amarelo, branco, laranja e verde, e cada carrinho P4 0,2 441 21
p SLQWDGR DSHQDV FRP XPD FRU 2 FDPLQKmRFHJRQKD P5 0,1 64 8
WHP XPD FRU ¿[D $ HPSUHVD GHWHUPLQRX TXH HP WRGR
FDPLQKmRFHJRQKD GHYH KDYHU SHOR PHQRV XP FDUULQKR O erro e pode ser expresso por
de cada uma das quatro cores disponíveis. Mudança de
| e | < 1, 96 σ
SRVLomRGRVFDUULQKRVQRFDPLQKmRFHJRQKDQmRJHUDXP N
novo modelo do brinquedo.
em que ı é um parâmetro e N é o número de pessoas
&RPEDVHQHVVDVLQIRUPDo}HVTXDQWRVVmRRVPRGHORV entrevistadas pela pesquisa.
GLVWLQWRV GR EULQTXHGR FDPLQKmRFHJRQKD TXH HVVD
empresa poderá produzir? Qual pesquisa deverá ser utilizada?

A P1
A C6,4
B P2
B C9,3 C P3
D P4
C C10,4
E P5
D 64
QUESTÃO 152
E 46
Em um teleférico turístico, bondinhos saem de
QUESTÃO 150 estações ao nível do mar e do topo de uma montanha.
A travessia dura 1,5 minuto e ambos os bondinhos se
8PD HPSUHVD HVSHFLDOL]DGD HP FRQVHUYDomR GH deslocam à mesma velocidade. Quarenta segundos após
piscinas utiliza um produto para tratamento da água cujas o bondinho ASDUWLUGDHVWDomRDRQtYHOGRPDUHOHFUX]D
HVSHFL¿FDo}HV WpFQLFDV VXJHUHP TXH VHMD DGLFLRQDGR com o bondinho B, que havia saído do topo da montanha.
1,5 mL desse produto para cada 1 000 L de água da Quantos segundos após a partida do bondinho B partiu o
piscina. Essa empresa foi contratada para cuidar de uma bondinho A?
piscina de base retangular, de profundidade constante
igual a 1,7 m, com largura e comprimento iguais a 3 m A 5
e 5 m, respectivamente. O nível da lâmina d’água dessa B 10
piscina é mantido a 50 cm da borda da piscina. C 15
A quantidade desse produto, em mililitro, que deve ser D 20
adicionada a essa piscina de modo a atender às suas E 25
HVSHFL¿FDo}HVWpFQLFDVp

A 11,25.
B 27,00.
C 28,80.
D 32,25.
E 49,50.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 20


*DO0525AM21*
QUESTÃO 153 QUESTÃO 155
1XPGLDGHWHPSHVWDGHDDOWHUDomRQDSURIXQGLGDGH $¿JXUDLOXVWUDXPDSDUWLGDGH&DPSR0LQDGRRMRJR
de um rio, num determinado local, foi registrada durante presente em praticamente todo computador pessoal.
XPSHUtRGRGHKRUDV2VUHVXOWDGRVHVWmRLQGLFDGRVQR Quatro quadrados em um tabuleiro 16 u 16 foram abertos,
JUi¿FR GH OLQKDV 1HOH D SURIXQGLGDGH h, registrada às e os números em suas faces indicam quantos dos seus
KRUDVQmRIRLDQRWDGDHDSDUWLUGHh, cada unidade 8 vizinhos contêm minas (a serem evitadas). O número
sobre o eixo vertical representa um metro. 40 no canto inferior direito é o número total de minas no
Registro de profundidade tabuleiro, cujas posições foram escolhidas ao acaso, de
forma uniforme, antes de se abrir qualquer quadrado.
Profundidade (m)

0 13 14 15 16 17 Hora

Foi informado que entre 15 horas e 16 horas, a


SURIXQGLGDGHGRULRGLPLQXLXHP
Às 16 horas, qual é a profundidade do rio, em metro, no
local onde foram feitos os registros?
A 18
B 20
C 24
D 36
E 40
QUESTÃO 154
Uma rede hoteleira dispõe de cabanas simples na
ilha de Gotland, na Suécia, conforme Figura 1. A estrutura
GH VXVWHQWDomR GH FDGD XPD GHVVDV FDEDQDV HVWi
representada na Figura 2. A ideia é permitir ao hóspede uma Em sua próxima jogada, o jogador deve escolher
estada livre de tecnologia, mas conectada com a natureza. dentre os quadrados marcados com as letras P, Q, R, S
e T um para abrir, sendo que deve escolher aquele com a
menor probabilidade de conter uma mina.
O jogador deverá abrir o quadrado marcado com a letra

A P.
B Q.
C R.
D S.
E T.

Figura 2

ROMERO, L. Tendências. 6XSHULQWHUHVVDQWH, n. 315, fev. 2013 (adaptado).

$ IRUPD JHRPpWULFD GD VXSHUItFLH FXMDV DUHVWDV HVWmR


representadas na Figura 2 é
A tetraedro.
B pirâmide retangular.
C tronco de pirâmide retangular.
D prisma quadrangular reto.
E prisma triangular reto.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 21


*DO0525AM22*
QUESTÃO 156
A água para o abastecimento de um prédio é armazenada em um sistema formado por dois reservatórios idênticos,
HPIRUPDWRGHEORFRUHWDQJXODUOLJDGRVHQWUHVLSRUXPFDQRLJXDODRFDQRGHHQWUDGDFRQIRUPHLOXVWUDD¿JXUD

Cano de
entrada

Reservatório 1 Reservatório 2

$iJXDHQWUDQRVLVWHPDSHORFDQRGHHQWUDGDQR5HVHUYDWyULRDXPDYD]mRFRQVWDQWHHDRDWLQJLURQtYHOGR
FDQRGHOLJDomRSDVVDDDEDVWHFHUR5HVHUYDWyULR6XSRQKDTXHLQLFLDOPHQWHRVGRLVUHVHUYDWyULRVHVWHMDPYD]LRV
4XDOGRVJUi¿FRVPHOKRUGHVFUHYHUiDDOWXUDhGRQtYHOGDiJXDQR5HVHUYDWyULRHPIXQomRGRYROXPHV de água
no sistema?

h h

A D

v v
h h

B E

v v
h

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 22


*DO0525AM23*
QUESTÃO 157 QUESTÃO 158
A manchete demonstra que o transporte de grandes Um menino acaba de se mudar para um novo bairro
FDUJDV UHSUHVHQWD FDGD YH] PDLV SUHRFXSDomR TXDQGR e deseja ir à padaria. Pediu ajuda a um amigo que
feito em vias urbanas. lhe forneceu um mapa com pontos numerados, que
representam cinco locais de interesse, entre os quais
Caminhão entala em viaduto no Centro
está a padaria. Além disso, o amigo passou as seguintes
8P FDPLQKmR GH JUDQGH SRUWH HQWDORX HPEDL[R GR instruções: a partir do ponto em que você se encontra,
viaduto no cruzamento das avenidas Borges de Medeiros representado pela letra X, ande para oeste, vire à direita
e Loureiro da Silva no sentido Centro-Bairro, próximo à na primeira rua que encontrar, siga em frente e vire à
3RQWH GH 3HGUD QD FDSLWDO (VVH YHtFXOR YLQKD GH 6mR esquerda na próxima rua. A padaria estará logo a seguir.
Paulo para Porto Alegre e transportava três grandes
tubos, conforme ilustrado na foto. Rua A

Quadra 1 Quadra 2 Quadra 3 Quadra 4

Rua B 1 2 3

Quadra 5 Quadra 6 Quadra 7 Quadra 8 N

Rua C X O L

Quadra 9 Quadra 10 Quadra 11 Quadra 12 S

Rua D 4 5
Rua 1

Rua 2

Rua 3

Rua 4

Rua 5
Quadra 13 Quadra 14 Quadra 15 Quadra 16
Disponível em: www.caminhoes-e-carretas.com. Acesso em: 21 maio 2012 (adaptado).

Considere que o raio externo de cada cano da imagem Rua E


seja 0,60 m e que eles estejam em cima de uma carroceria A padaria está representada pelo ponto numerado com
cuja parte superior está a 1,30 m do solo. O desenho
representa a vista traseira do empilhamento dos canos. A 1.
B 2.
C 3.
D 4.
0,60 m E 5.

QUESTÃO 159
7UrVDOXQRV;<H=HVWmRPDWULFXODGRVHPXPFXUVR
de inglês. Para avaliar esses alunos, o professor optou por
fazer cinco provas. Para que seja aprovado nesse curso,
o aluno deverá ter a média aritmética das notas das cinco
SURYDVPDLRURXLJXDOD1DWDEHODHVWmRGLVSRVWDVDV
notas que cada aluno tirou em cada prova.

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
Aluno
A margem de segurança recomendada para que Prova Prova Prova Prova Prova
um veículo passe sob um viaduto é que a altura total do X 5 5 5 10 6
veículo com a carga seja, no mínimo, 0,50 m menor do
TXHDDOWXUDGRYmRGRYLDGXWR Y 4 9 3 9 5
&RQVLGHUHFRPRDSUR[LPDomRSDUD 3 . Z 5 5 8 5 6
Qual deveria ser a altura mínima do viaduto, em metro, Com base nos dados da tabela e nas informações dadas,
SDUDTXHHVVHFDPLQKmRSXGHVVHSDVVDUFRPVHJXUDQoD
VREVHXYmR" ¿FDUi mR UHSURYDGR V

A 2,82 A apenas o aluno Y.


B 3,52 B apenas o aluno Z.
C 3,70 C apenas os alunos X e Y.
D 4,02 D apenas os alunos X e Z.
E 4,20 E os alunos X, Y e Z.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 23


*DO0525AM24*
QUESTÃO 160 O custo da passagem do teleférico partindo do topo
do mirante 1 para o topo do mirante 2 é de R$ 2,00, e do
2 ¿VLRORJLVWD LQJOrV $UFKLEDOG 9LYLDQ +LOO SURS{V topo do mirante 2 para o topo do mirante 1 é de R$ 2,50.
em seus estudos, que a velocidade v GH FRQWUDomR GH
um músculo ao ser submetido a um peso p é dada pela Qual é o menor custo, em real, para uma pessoa visitar os
HTXDomR p  a) (v  b) K, com a, b e K constantes. topos dos dois mirantes e retornar ao solo?

8P¿VLRWHUDSHXWDFRPRLQWXLWRGHPD[LPL]DURHIHLWR A 2,25
EHQp¿FRGRVH[HUFtFLRVTXHUHFRPHQGDULDDXPGHVHXV B 3,90
SDFLHQWHV TXLV HVWXGDU HVVD HTXDomR H D FODVVL¿FRX
C 4,35
desta forma:
D 4,40
7LSRGHFXUYD E 4,45
Semirreta oblíqua
QUESTÃO 162
Semirreta horizontal
A mensagem digitada no celular, enquanto você
Ramo de parábola
GLULJH WLUD D VXD DWHQomR H SRU LVVR GHYH VHU HYLWDGD
Arco de circunferência Pesquisas mostram que um motorista que dirige um
Ramo de hipérbole carro a uma velocidade constante percorre “às cegas”
LVWRpVHPWHUYLVmRGDSLVWD XPDGLVWkQFLDSURSRUFLRQDO
2 ¿VLRWHUDSHXWD DQDOLVRX D GHSHQGrQFLD HQWUH v e p DRWHPSRJDVWRDRROKDUSDUDRFHOXODUGXUDQWHDGLJLWDomR
QD HTXDomR GH +LOO H D FODVVL¿FRX GH DFRUGR FRP VXD da mensagem. Considere que isso de fato aconteça.
UHSUHVHQWDomRJHRPpWULFDQRSODQRFDUWHVLDQRXWLOL]DQGR Suponha que dois motoristas (X e Y) dirigem com a mesma
o par de coordenadas (p ; v). Admita que K ! 0. velocidade constante e digitam a mesma mensagem em
'LVSRQtYHOHPKWWSUVSEUR\DOVRFLHW\SXEOLVKLQJRUJ$FHVVRHPMXO DGDSWDGR  seus celulares. Suponha, ainda, que o tempo gasto pelo
motorista X olhando para seu celular enquanto digita a
2 JUi¿FR GD HTXDomR TXH R ¿VLRWHUDSHXWD XWLOL]RX SDUD PHQVDJHP FRUUHVSRQGH D  GR WHPSR JDVWR SHOR
maximizar o efeito dos exercícios é do tipo motorista Y para executar a mesma tarefa.
A semirreta oblíqua. Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 21 jul. 2012 (adaptado).

B semirreta horizontal. $UD]mRHQWUHDVGLVWkQFLDVSHUFRUULGDVjVFHJDVSRU


C ramo de parábola. X e Y, nessa ordem, é igual a
D arco de circunferência.
E ramo de hipérbole. 5
A
4
QUESTÃO 161
1
Em um parque há dois mirantes de alturas distintas B
TXH VmR DFHVVDGRV SRU HOHYDGRU SDQRUkPLFR 2 WRSR 4
do mirante 1 é acessado pelo elevador 1, enquanto
4
que o topo do mirante 2 é acessado pelo elevador 2. C
Eles encontram-se a uma distância possível de ser 3
percorrida a pé, e entre os mirantes há um teleférico que
RVOLJDTXHSRGHRXQmRVHUXWLOL]DGRSHORYLVLWDQWH 4
D
1

3
E
4

Mirante 1 Mirante 2
O acesso aos elevadores tem os seguintes custos:
‡ Subir pelo elevador 1: R$ 0,15;
‡ Subir pelo elevador 2: R$ 1,80;
‡ Descer pelo elevador 1: R$ 0,10;
‡ Descer pelo elevador 2: R$ 2,30.
MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 24
*DO0525AM25*
QUESTÃO 163 QUESTÃO 164
Uma desenhista projetista deverá desenhar uma Uma pessoa ganhou uma pulseira formada por
tampa de panela em forma circular. Para realizar esse SpURODVHVIpULFDVQDTXDOIDOWDYDXPDGDVSpURODV$¿JXUD
desenho, ela dispõe, no momento, de apenas um
compasso, cujo comprimento das hastes é de 10 cm, um LQGLFDDSRVLomRHPTXHHVWDULDIDOWDQGRHVWDSpUROD
transferidor e uma folha de papel com um plano cartesiano.
Para esboçar o desenho dessa tampa, ela afastou as
hastes do compasso de forma que o ângulo formado por
HODVIRVVHGHƒ$SRQWDVHFDHVWiUHSUHVHQWDGDSHOR
ponto CDSRQWDGRJUD¿WHHVWiUHSUHVHQWDGDSHORSRQWR
B e a cabeça do compasso está representada pelo ponto
AFRQIRUPHD¿JXUD

A
y

120°

(OD OHYRX D MRLD D XP MRDOKHLUR TXH YHUL¿FRX TXH D


medida do diâmetro dessas pérolas era 4 milímetros.
Em seu estoque, as pérolas do mesmo tipo e formato,
GLVSRQtYHLV SDUD UHSRVLomR WLQKDP GLkPHWURV LJXDLV D
B
4,025 mm; 4,100 mm; 3,970 mm; 4,080 mm e 3,099 mm.
1
C 2 MRDOKHLUR HQWmR FRORFRX QD SXOVHLUD D SpUROD FXMR
0 3 x diâmetro era o mais próximo do diâmetro das pérolas
originais.
A pérola colocada na pulseira pelo joalheiro tem diâmetro,
Após concluir o desenho, ela o encaminha para o em milímetro, igual a
VHWRUGHSURGXomR$RUHFHEHURGHVHQKRFRPDLQGLFDomR
GR UDLR GD WDPSD YHUL¿FDUi HP TXDO LQWHUYDOR HVWH VH A 3,099.
encontra e decidirá o tipo de material a ser utilizado na
B 3,970.
VXDIDEULFDomRGHDFRUGRFRPRVGDGRV
C 4,025.
7LSRGHPDWHULDO Intervalo de valores do raio (cm) D 4,080.
E 4,100.
I 0Rd5
II 5  R d 10 QUESTÃO 165
III 10  R d 15
Em uma de suas viagens, um turista comprou uma
IV 15  R d 21 lembrança de um dos monumentos que visitou. Na base
V 21  R d 40 do objeto há informações dizendo que se trata de uma
&RQVLGHUHFRPRDSUR[LPDomRSDUD 3 . peça em escala 1 : 400, e que seu volume é de 25 cm3.
O tipo de material a ser utilizado pelo setor de O volume do monumento original, em metro cúbico, é de
SURGXomRVHUi
A 100.
A I.
B 400.
B II.
C III. C 1 600.
D IV. D 6 250.
E V. E 10 000.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 25


*DO0525AM26*
QUESTÃO 166 QUESTÃO 167
Uma bicicleta do tipo mountain bike tem uma coroa O comitê organizador da Copa do Mundo 2014 criou
com 3 engrenagens e uma catraca com 6 engrenagens, D ORJRPDUFD GD &RSD FRPSRVWD GH XPD ¿JXUD SODQD H
que, combinadas entre si, determinam 18 marchas o slogan ³-XQWRVQXPVyULWPR´FRPPmRVTXHVHXQHP
(número de engrenagens da coroa vezes o número de formando a taça Fifa. Considere que o comitê organizador
engrenagens da catraca). resolvesse utilizar todas as cores da bandeira nacional
(verde, amarelo, azul e branco) para colorir a logomarca,
de forma que regiões vizinhas tenham cores diferentes.

Os números de dentes das engrenagens das coroas


HGDVFDWUDFDVGHVVDELFLFOHWDHVWmROLVWDGRVQRTXDGUR
'LVSRQtYHOHPZZZSW¿IDFRP$FHVVRHPQRY DGDSWDGR 

Engrenagens 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª De quantas maneiras diferentes o comitê organizador da


Copa poderia pintar a logomarca com as cores citadas?
Nº de dentes da
46 36 26 - - - A 15
coroa
Nº de dentes da B 30
24 22 20 18 16 14
catraca C 108
Sabe-se que o número de voltas efetuadas pela D 360
roda traseira a cada pedalada é calculado dividindo-se a E 972
quantidade de dentes da coroa pela quantidade de dentes
da catraca. QUESTÃO 168
Durante um passeio em uma bicicleta desse tipo, 9LYHLURV GH ODJRVWDV VmR FRQVWUXtGRV SRU
deseja-se fazer um percurso o mais devagar possível, cooperativas locais de pescadores, em formato de
escolhendo, para isso, uma das seguintes combinações SULVPDV UHWRUHWDQJXODUHV ¿[DGRV DR VROR H FRP WHODV
de engrenagens (coroa x catraca): ÀH[tYHLV GH PHVPD DOWXUD FDSD]HV GH VXSRUWDU D
FRUURVmR PDULQKD 3DUD FDGD YLYHLUR D VHU FRQVWUXtGR
I II III IV V a cooperativa utiliza integralmente 100 metros lineares
1ª u 1ª 1ª u 6ª 2ª u 4ª 3ª u 1ª 3ª u 6ª dessa tela, que é usada apenas nas laterais.

$ FRPELQDomR HVFROKLGD SDUD UHDOL]DU HVVH SDVVHLR GD Nível do mar


forma desejada é

A I.
B II.
C III.
D IV.
Y
E V. X
Quais devem ser os valores de X e de Y, em metro, para
que a área da base do viveiro seja máxima?

A 1 e 49
B 1 e 99
C 10 e 10
D 25 e 25
E 50 e 50

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 26


*DO0525AM27*
QUESTÃO 169 QUESTÃO 171
Para uma temporada das corridas de Fórmula 1, Numa avenida existem 10 semáforos. Por causa de
a capacidade do tanque de combustível de cada carro XPDSDQHQRVLVWHPDRVVHPiIRURV¿FDUDPVHPFRQWUROH
SDVVRX D VHU GH  NJ GH JDVROLQD 8PD HTXLSH GXUDQWHXPDKRUDH¿[DUDPVXDVOX]HVXQLFDPHQWHHP
optou por utilizar uma gasolina com densidade de verde ou vermelho. Os semáforos funcionam de forma
independente; a probabilidade de acusar a cor verde é de
750 gramas por litro, iniciando a corrida com o tanque cheio. 2 1
Na primeira parada de reabastecimento, um carro dessa e a de acusar a cor vermelha é de . Uma pessoa
equipe apresentou um registro em seu computador de 3 3
bordo acusando o consumo de quatro décimos da gasolina percorreu a pé toda essa avenida durante o período
originalmente existente no tanque. Para minimizar o peso da pane, observando a cor da luz de cada um desses
desse carro e garantir o término da corrida, a equipe de semáforos.
apoio reabasteceu o carro com a terça parte do que restou Qual a probabilidade de que esta pessoa tenha observado
no tanque na chegada ao reabastecimento. exatamente um sinal na cor verde?
Disponível em: www.superdanilof1page.com.br. Acesso em: 6 jul. 2015 (adaptado).

A quantidade de gasolina utilizada, em litro, no 10 u 2


A
reabastecimento foi 310
20 10 u 29
A B
0, 075 310
20 210
B C
0, 75 3100
290
20 D
C 3100
7, 5
2
D 20 u 0, 075 E
310
E 20 u 0, 75 QUESTÃO 172
QUESTÃO 170 A energia solar vai abastecer parte da demanda de energia
2 JUi¿FR DSUHVHQWD D WD[D GH GHVHPSUHJR HP  do campusGHXPDXQLYHUVLGDGHEUDVLOHLUD$LQVWDODomRGH
para o período de março de 2008 a abril de 2009, painéis solares na área dos estacionamentos e na cobertura
obtida com base nos dados observados nas regiões do hospital pediátrico será aproveitada nas instalações
metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, universitárias e também ligada na rede da companhia elétrica
5LRGH-DQHLUR6mR3DXORH3RUWR$OHJUH distribuidora de energia.
2 SURMHWR LQFOXL  Pð GH SDLQpLV VRODUHV TXH ¿FDUmR
Taxa de desemprego (%)
instalados nos estacionamentos, produzindo energia elétrica
9,0
e proporcionando sombra para os carros. Sobre o hospital
SHGLiWULFR VHUmR FRORFDGRV DSUR[LPDGDPHQWH  Pð GH
8,6
8,5 8,9 painéis, sendo 100 m² para gerar energia elétrica utilizada no
8,1 campusHPðSDUDJHUDomRGHHQHUJLDWpUPLFDSURGX]LQGR
8,5
8,2 aquecimento de água utilizada nas caldeiras do hospital.
7,7 7,6
7,9 7,9 Suponha que cada metro quadrado de painel solar
7,6 7,5
SDUDHQHUJLDHOpWULFDJHUHXPDHFRQRPLDGHN:KSRUGLD
e cada metro quadrado produzindo energia térmica permita
HFRQRPL]DU  N:K SRU GLD SDUD D XQLYHUVLGDGH (P
6,8
XPD VHJXQGD IDVH GR SURMHWR VHUi DXPHQWDGD HP 
a área coberta pelos painéis solares que geram energia
elétrica. Nessa fase também deverá ser ampliada a área
/08 04 05 06 07 08 09 10 11 12 /0
9 02 03 04
03 01 GHFREHUWXUDFRPSDLQpLVSDUDJHUDomRGHHQHUJLDWpUPLFD
Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 30 out. 2013 (adaptado).
IBGE. Pesquisa mensal de emprego. Disponível em: www.ibge.gov.br.
Acesso em: 30 jul. 2012 (adaptado). Para se obter o dobro da quantidade de energia
HFRQRPL]DGD GLDULDPHQWH HP UHODomR j SULPHLUD IDVH
A mediana dessa taxa de desemprego, no período de a área total dos painéis que geram energia térmica, em
março de 2008 a abril de 2009, foi de metro quadrado, deverá ter o valor mais próximo de
A  A 231.
B  B 431.
C  C 472.
D  D 523.
E  E 672.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 27


*DO0525AM28*
QUESTÃO 173
'RLVUHVHUYDWyULRV$H%VmRDOLPHQWDGRVSRUERPEDVGLVWLQWDVSRUXPSHUtRGRGHKRUDV$TXDQWLGDGHGHiJXD
FRQWLGDHPFDGDUHVHUYDWyULRQHVVHSHUtRGRSRGHVHUYLVXDOL]DGDQD¿JXUD

Quantidade de água armazenada


Volume (L)
180 000 90 000

170 000

160 000 80 000

150 000

140 000 70 000

130 000 Reservatório A

120 000 Reservatório B 60 000

Reservatório B
Reservatório A

110 000

100 000 50 000

90 000

80 000 40 000

70 000

60 000 30 000
50 000

40 000 20 000
30 000

20 000 10 000

10 000

0 0

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Tempo (h)

O número de horas em que os dois reservatórios contêm a mesma quantidade de água é

A 1.
B 2.
C 4.
D 5.
E 6.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 28


*DO0525AM29*
QUESTÃO 174 QUESTÃO 175
1HVWH PRGHOR GH WHUP{PHWUR RV ¿OHWHV QD FRU SUHWD 3LY{ FHQWUDO p XP VLVWHPD GH LUULJDomR PXLWR XVDGR
registram as temperaturas mínima e máxima do dia anterior na agricultura, em que uma área circular é projetada para
HRV¿OHWHVQDFRUFLQ]DUHJLVWUDPDWHPSHUDWXUDDPELHQWH receber uma estrutura suspensa. No centro dessa área, há
atual, ou seja, no momento da leitura do termômetro. XPDWXEXODomRYHUWLFDOTXHWUDQVPLWHiJXDDWUDYpVGHXP
FDQRKRUL]RQWDOORQJRDSRLDGRHPWRUUHVGHVXVWHQWDomR
as quais giram, sobre rodas, em torno do centro do pivô,
WDPEpPFKDPDGRGHEDVHFRQIRUPHPRVWUDPDV¿JXUDV
Cada torre move-se com velocidade constante.
30 50

20 40

10 30

0 20

10 10

20 0

30 10

40 20
T3
T2
T1
50 30
BASE
Por isso ele tem duas colunas. Na da esquerda, os
Q~PHURVHVWmRHPRUGHPFUHVFHQWHGHFLPDSDUDEDL[R
de  ƒ& DWp  ƒ& 1D FROXQD GD GLUHLWD RV Q~PHURV
HVWmRRUGHQDGRVGHIRUPDFUHVFHQWHGHEDL[RSDUDFLPD
de ƒ&DWpƒ&
A leitura é feita da seguinte maneira:
‡ a temperatura mínima é indicada pelo nível inferior
GR¿OHWHSUHWRQDFROXQDGDHVTXHUGD Um pivô de três torres (T1, T2 e T3) será instalado
‡ a temperatura máxima é indicada pelo nível inferior em uma fazenda, sendo que as distâncias entre torres
GR¿OHWHSUHWRQDFROXQDGDGLUHLWD consecutivas bem como da base à torre T1 VmR LJXDLV D
‡ a temperatura atual é indicada pelo nível superior 50 m. O fazendeiro pretende ajustar as velocidades das
GRV¿OHWHVFLQ]DQDVGXDVFROXQDV torres, de tal forma que o pivô efetue uma volta completa
Disponível em: www.if.ufrgs.br. Acesso em: 28 ago. 2014 (adaptado).
HPKRUDV8VHFRPRDSUR[LPDomRSDUDS.

Qual é a temperatura máxima mais aproximada registrada Para atingir seu objetivo, as velocidades das torres T1, T2
nesse termômetro? e T3 devem ser, em metro por hora, de

A ƒ& A 12 , 24 e 36.
B ƒ& B 6 , 12 e 18.
C ƒ& C 2 , 4 e 6.
D ƒ& D 300 , 1 200 e 2 700.
E ƒ& E 600 , 2 400 e 5 400.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 29


*DO0525AM30*
QUESTÃO 176
$,JUHMDGH6mR)UDQFLVFRGH$VVLVREUDDUTXLWHW{QLFDPRGHUQLVWDGH2VFDU1LHPH\HUORFDOL]DGDQD/DJRDGD3DPSXOKD
em Belo Horizonte, possui abóbadas parabólicas. A seta na Figura 1 ilustra uma das abóbadas na entrada principal
GDFDSHOD$)LJXUDIRUQHFHXPDYLVWDIURQWDOGHVWDDEyEDGDFRPPHGLGDVKLSRWpWLFDVSDUDVLPSOL¿FDURVFiOFXORV

H metros

4 metros 3 metros

5 metros

Figura 1 Figura 2

Qual a medida da altura H, em metro, indicada na Figura 2?


16
A
3
31
B
5
25
C
4
25
D
3
75
E
2
QUESTÃO 177
4XDQWRWHPSRYRFr¿FDFRQHFWDGRjLQWHUQHW"3DUDUHVSRQGHUDHVVDSHUJXQWDIRLFULDGRXP miniaplicativo de computador
TXHURGDQDiUHDGHWUDEDOKRSDUDJHUDUDXWRPDWLFDPHQWHXPJUi¿FRGHVHWRUHVPDSHDQGRRWHPSRTXHXPDSHVVRD
acessa cinco sites YLVLWDGRV(PXPFRPSXWDGRUIRLREVHUYDGRTXHKRXYHXPDXPHQWRVLJQL¿FDWLYRGRWHPSRGHDFHVVR
da sexta-feira para o sábado, nos cinco sites mais acessados. A seguir, temos os dados do miniaplicativo para esses dias.
Tempo de acesso na sexta-feira (minuto) Tempo de acesso no sábado (minuto)
Site X Site X
12 21
Site U Site U
40 Site Y 56
30 Site Y
51

Site Z Site Z
Site W 10 Site W 11
38 57

$QDOLVDQGRRVJUi¿FRVGRFRPSXWDGRUDPDLRUWD[DGHDXPHQWRQRWHPSRGHDFHVVRGDVH[WDIHLUDSDUDRViEDGR
foi no site
A X.
B Y.
C Z.
D :
E U.

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 30


*DO0525AM31*
QUESTÃO 178 QUESTÃO 179
O resultado de uma pesquisa eleitoral, sobre a Um cientista, em seus estudos para modelar a
SUHIHUrQFLD GRV HOHLWRUHV HP UHODomR D GRLV FDQGLGDWRV SUHVVmR DUWHULDO GH XPD SHVVRD XWLOL]D XPD IXQomR GR
IRLUHSUHVHQWDGRSRUPHLRGR*Ui¿FR tipo P(t) A  Bcos(kt) em que A, B e KVmRFRQVWDQWHV
reais positivas e t representa a variável tempo, medida
em segundo. Considere que um batimento cardíaco
70 representa o intervalo de tempo entre duas sucessivas
pressões máximas.
60 $RDQDOLVDUXPFDVRHVSHFt¿FRRFLHQWLVWDREWHYHRVGDGRV
Eleitores (%)

50 3UHVVmRPtQLPD 78
40 3UHVVmRPi[LPD 120
30 Número de batimentos cardíacos por minuto 90

20 $IXQomRP(t) obtida, por este cientista, ao analisar o caso


HVSHFt¿FRIRL
10 A P(t) 99  21cos(3St)
0 B P(t) 78  42cos(3St)
A B C P(t) 99  21cos(2St)
Candidato D P(t) 99  21cos(t)
Gráfico 1 E P(t) 78  42cos(t)
$RVHUGLYXOJDGRHVVHUHVXOWDGRHPMRUQDOR*Ui¿FR
QUESTÃO 180
IRLFRUWDGRGXUDQWHDGLDJUDPDomRFRPRPRVWUDR*Ui¿FR
Para decorar uma mesa de festa infantil, um chefe de
FR]LQKDXVDUiXPPHOmRHVIpULFRFRPGLkPHWURPHGLQGR
10 cm, o qual servirá de suporte para espetar diversos
70 GRFHV (OH LUi UHWLUDU XPD FDORWD HVIpULFD GR PHOmR
FRQIRUPH LOXVWUD D ¿JXUD H SDUD JDUDQWLU D HVWDELOLGDGH
60 GHVWH VXSRUWH GL¿FXOWDQGR TXH R PHOmR UROH VREUH D
Eleitores (%)

mesa, o chefe fará o corte de modo que o raio rGDVHomR


50 circular de corte seja de pelo menos 3 cm. Por outro lado,
RFKHIHGHVHMDUiGLVSRUGDPDLRUiUHDSRVVtYHOGDUHJLmR
40 HPTXHVHUmRD¿[DGRVRVGRFHV

30
20
A B Região onde serão
Candidato afixados os doces
Gráfico 2 O
Apesar de os valores apresentados estarem corretos
e a largura das colunas ser a mesma, muitos leitores r A parte hachurada
FULWLFDUDP R IRUPDWR GR *Ui¿FR  LPSUHVVR QR MRUQDO será apoiada
alegando que houve prejuízo visual para o candidato B. A B na mesa
h Calota a ser cortada
A diferença entre as razões da altura da coluna B pela
FROXQD$QRVJUi¿FRVHp e eliminada

A 0 Para atingir todos os seus objetivos, o chefe deverá cortar


DFDORWDGRPHOmRQXPDDOWXUDh, em centímetro, igual a
1
B 91
2 A 5
1 2
C B 10  91
5
2 C 1
D
15
D 4
8
E
35 E 5

MT - 2º dia | Caderno 5 - AMARELO - Página 31


2° DIA - CADERNO 5 – Amarelo
Gabarito 2017

CIÊNCIAS DA NATUREZA MATEMÁTICA E SUAS


E SUAS TECNOLOGIAS TECNOLOGIAS

QUESTÃO GABARITO QUESTÃO GABARITO

91 B 136 C
92 C 137 C
93 B 138 E
94 B 139 C
95 E 140 E
96 B 141 E
97 A 142 C
98 A 143 D
99 E 144 A
100 D 145 D
101 D 146 B
102 C 147 B
103 B 148 D
104 D 149 B
105 A 150 B
106 D 151 D
107 E 152 B
108 E 153 A
109 B 154 E
110 A 155 B
111 D 156 D
112 E 157 D
113 C 158 A
114 D 159 B
115 C 160 E
116 B 161 C
117 C 162 B
118 D 163 D
119 A 164 C
120 A 165 C
121 E 166 D
122 A 167 E
123 B 168 D
124 C 169 B
125 E 170 B
126 E 171 A
127 A 172 C
128 A 173 A
129 E 174 E
130 C 175 A
131 D 176 D
132 C 177 A
133 C 178 E
134 D 179 A
135 A 180 C
*SA0175AZ2*

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS QUESTÃO 03


TECNOLOGIAS Don't write in English, they said,
English is not your mother tongue...
Questões de 01 a 45 7KHODQJXDJH,VSHDN
Becomes mine, its distortions, its queerness
Questões de 01 a 05 (opção inglês) All mine, mine alone, it is half English, half
Indian, funny perhaps, but it is honest,
QUESTÃO 01
It is as human as I am human...
Lava Mae: Creating Showers on Wheels for the Homeless ...It voices my joys, my longings my
San Francisco, according to recent city numbers, Hopes...
has 4,300 people living on the streets. Among the many (Kamala Das, 1965:10)
problems the homeless face is little or no access to GARGESH, R. South Asian Englishes. In: KACHRU, B. B.; KACHRU, Y.; NELSON, C. L.
(Eds.). The Handbook of World Englishes6LQJDSRUH%ODFNZHOO
VKRZHUV6DQ)UDQFLVFRRQO\KDVDERXWWRVKRZHU
stalls to accommodate them. A poetisa Kamala Das, como muitos escritores indianos,
But Doniece Sandoval has made it her mission to escreve suas obras em inglês, apesar de essa não ser
sua primeira língua. Nesses versos, ela
FKDQJHWKDW7KH\HDUROGIRUPHUPDUNHWLQJH[HFXWLYH
started Lava Mae, a sort of showers on wheels, a new A usa a língua inglesa com efeito humorístico.
B recorre a vozes de vários escritores ingleses.
project that aims to turn decommissioned city buses into
C adverte sobre o uso distorcido da língua inglesa.
shower stations for the homeless. Each bus will have two
D demonstra consciência de sua identidade linguística.
shower stations and Sandoval expects that they'll be able E reconhece a incompreensão na sua maneira de
WRSURYLGHVKRZHUVDZHHN falar inglês.
$1'5($12&'LVSRQtYHOHPKWWSDEFQHZVJRFRP$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 
QUESTÃO 04
A relação dos vocábulos shower, bus e homeless, no TEXTO I
WH[WRUHIHUHVHD A Free World-class Education for Anyone Anywhere
A empregar moradores de rua em lava a jatos para ônibus. The Khan Academy is an organization on a mission.
B criar acesso a banhos gratuitos para moradores de rua. We'UHDQRWIRUSUR¿WZLWKWKHJRDORIFKDQJLQJHGXFDWLRQ
C FRPLVVLRQDUVHPWHWRSDUDGLULJLURV{QLEXVGDFLGDGH IRUWKHEHWWHUE\SURYLGLQJDIUHHZRUOGFODVVHGXFDWLRQWR
D exigir das autoridades que os ônibus municipais anyone anywhere. All of the site's resources are available
tenham banheiros. to anyone. The Khan Academy's materials and resources
E abrigar dois mil moradores de rua em ônibus que are available to you completely free of charge.
'LVSRQtYHOHPZZZNKDQDFDGHP\RUJ$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 
foram adaptados.
TEXTO II
QUESTÃO 02 I didn't have a problem with Khan Academy site
until very recently. For me, the problem is the way Khan
Academy is being promoted. The way the media sees it
as “revolutionizing education”. The way people with power
DQGPRQH\YLHZHGXFDWLRQDVVLPSO\³VLWDQGJHW´,I\RXU
SKLORVRSK\ RI HGXFDWLRQ LV ³VLWDQGJHW´ LH WHDFKLQJ LV
telling and learning is listening, then Khan Academy is way
PRUH HI¿FLHQW WKDQ FODVVURRP OHFWXULQJ .KDQ $FDGHP\
does it better. But TRUE progressive educators, TRUE
education visionaries and revolutionaries don't want to do
these things better. We want to DO BETTER THINGS.
'LVSRQtYHOHPKWWSIQRVFKHVHZRUGSUHVVFRP$FHVVRHPPDU

Com o impacto das tecnologias e a ampliação das redes


sociais, consumidores encontram na internet possibilidades
de opinar sobre serviços oferecidos. Nesse sentido, o
segundo texto, que é um comentário sobre o site divulgado
no primeiro, apresenta a intenção do autor de
*/$6%(5*(15'LVSRQtYHOHPZZZJODVEHUJHQFRP$FHVVRHPMXO DGDSWDGR  A elogiar o trabalho proposto para a educação nessa
era tecnológica.
No cartum, a crítica está no fato de a sociedade exigir do B reforçar como a mídia pode contribuir para revolucionar
adolescente que a educação.
A se aposente prematuramente. C FKDPDU D DWHQomR GDV SHVVRDV LQÀXHQWHV SDUD R
B amadureça precocemente. VLJQL¿FDGRGDHGXFDomR
D destacar que o site tem melhores resultados do que a
C estude aplicadamente. educação tradicional.
D se forme rapidamente. E criticar a concepção de educação em que se baseia
E ouça atentamente. a organização.
/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ3*

QUESTÃO 05 Na introdução do romance, o narrador resgata lembranças


GH3OiFLGD/LQHURUHODFLRQDGDVDVHX¿OKR6DQWLDJR1DVDU
1984 (excerpt) Nessa introdução, o uso da expressão augurio aciago
‘Is it your opinion, Winston, that the past has real remete ao(à)
existence?’ [...] O'Brien smiled faintly. ‘I will put it more A relação mística que se estabelece entre Plácida e seu
precisely. Does the past exist concretely, in space? Is ¿OKR6DQWLDJR
there somewhere or other a place, a world of solid objects, B destino trágico de Santiago, que Plácida foi incapaz
where the past is still happening?’ de prever nos sonhos.
‘No.’ C descompasso entre a felicidade de Santiago nos
‘Then where does the past exist, if at all?’ sonhos e seu azar na realidade.
‘In records. It is written down.’ D crença de Plácida na importância da interpretação
‘In records. And — —?’ dos sonhos para mudar o futuro.
‘In the mind. In human memories.’ E presença recorrente de elementos sombrios que se
revelam nos sonhos de Santiago.
‘In memory. Very well, then. We, the Party, control all
records, and we control all memories. Then we control the QUESTÃO 02
past, do we not?’
ORWELL, G. Nineteen Eighty-Four1HZ<RUN6LJQHW&ODVVLFV Revolución en la arquitectura china
O romance 1984 descreve os perigos de um Estado Levantar rascacielos en 19 días
totalitário. A ideia evidenciada nessa passagem é que o 8QUDVFDFLHORVGHSLVRVQROODPDODDWHQFLyQHQ
controle do Estado se dá por meio do(a) la China del siglo XXI. Salvo que se haya construido
A boicote a ideais libertários. en 19 días, claro. Y eso es precisamente lo que ha
conseguido Broad Sustainable Building (BSB), una
B veto ao culto das tradições.
HPSUHVD GHGLFDGD D OD IDEULFDFLyQ GH SXUL¿FDGRUHV GH
C poder sobre memórias e registros. aire y de equipos de aire acondicionado para grandes
D censura a produções orais e escritas. infraestructuras que ahora se ha empeñado en liderar
E manipulação de pensamentos individuais. una revolución con su propio modelo de arquitectura
modular prefabricada. Como subraya su presidente,
=KDQJ <XH HV XQD IyUPXOD HFRQyPLFD HFROyJLFD
segura, y limpia. Ese último término, además, lo utiliza
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS tanto para referirse al polvo que se produce en la
TECNOLOGIAS construcción como a los gruesos sobres que suelen
circular por debajo de las mesas en adjudicaciones y
Questões de 01 a 45 SHUPLVRVYDULRV³4XLHURTXHQXHVWURVHGL¿FLRVDOXPEUHQ
Questões de 01 a 05 (opção espanhol) una nueva era en la arquitectura, y que se conviertan en
símbolo de la lucha contra la contaminación y el cambio
QUESTÃO 01 climático, que es la mayor amenaza a la que se enfrenta
la humanidad”, sentencia.
El día en que lo iban a matar, Santiago Nasar se “Es como montar un Lego. Apenas hay
levantó a las 5:30 de la mañana para esperar el buque subcontratación, lo cual ayuda a mantener un costo bajo
en que llegaba el obispo. Había soñado que atravesaba y un control de calidad estricto, y nos permite eliminar
un bosque de higuerones donde caía una llovizna tierna, también la corrupción inherente al sector”, explica la
y por un instante fue feliz en el sueño, pero al despertar vicepresidenta de BSB y responsable del mercado
se sintió por completo salpicado de cagada de pájaros. internacional, Jiang Yan.
“Siempre soñaba con árboles”, me dijo Plácida Linero, su 'LVSRQtYHOHPKWWSWHFQRORJLDHOSDLVFRP$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 
PDGUH HYRFDQGR  DxRV GHVSXpV ORV SRUPHQRUHV GH
No texto, alguns dos benefícios de se utilizar estruturas
aquel lunes ingrato. “La semana anterior había soñado
SUpPROGDGDV QD FRQVWUXomR GH DOWRV HGLItFLRV HVWmR
que iba solo en un avión de papel de estaño que volaba
expressos por meio da palavra limpia. Essa expressão
sin tropezar por entre los almendros”, me dijo. Tenía una indica que, além de produzir menos resíduos, o uso desse
reputación muy bien ganada de intérprete certera de los tipo de estrutura
sueños ajenos, siempre que se los contaran en ayunas,
pero no había advertido ningún augurio aciago en esos A reduz o contingente de mão de obra.
dos sueños de su hijo, ni en los otros sueños con árboles B inibe a corrupção na construção civil.
que él le había contado en las mañanas que precedieron C facilita o controle da qualidade da obra.
a su muerte.
0È548(=**Crónica de una muerte anunciada. Disponível em: htWSELEOLRXUOHGXJW
D apresenta um modelo arquitetônico conciso.
$FHVVRHPMDQ E otimiza os custos da construção de edifícios.

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ4*

QUESTÃO 03 Na região da Catalunha, Espanha, convivem duas línguas


R¿FLDLVRFDWDOmRHRHVSDQKRO$OpPGHVVDVHQVLQDPVH
¿Qué es la X Solidaria? outras línguas nas escolas. De acordo com o texto, para
La X Solidaria es una equis que ayuda a las personas administrar a variedade linguística nas aulas, é necessário
más vulnerables. Podrás marcarla cuando hagas la A ampliar o número de línguas ofertadas para enriquecer
declaración de la renta. Es la casilla que se denomina o conteúdo.
“Fines Sociales”. Nosotros preferimos llamarla X Solidaria: B divulgar o estudo de diferentes idiomas e culturas
‡ SRUTXHDOPDUFDUODKDFHVTXHVHGHVWLQHXQ para atrair os estudantes.
de tus impuestos a programas sociales que realizan C privilegiar o estudo de línguas maternas para valorizar
las ONG. os aspectos regionais.
‡ SRUTXH VH EHQH¿FLDQ ORV FROHFWLYRV PiV D explorar as relações entre as línguas estudadas para
desfavorecidos, sin ningún coste económico para ti. promover a diversidade.
E debater as práticas sobre multilinguismo para formar
‡ porque NO marcarla es tomar una actitud pasiva,
melhor os professores de línguas.
y dejar que sea el Estado quien decida el destino de
esa parte de tus impuestos. QUESTÃO 05
‡ porque marcándola te conviertes en contribuyente Mayo
activo solidario. 15
'LVSRQtYHOHPKWWS[VROLGDULDRUJ$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 
Que mañana no sea otro nombre de hoy
As ações solidárias contribuem para o enfrentamento (QHODxRPLOHVGHMyYHQHVGHVSRMDGRVGHVXV
de problemas sociais. No texto, a ação solidária ocorre casas y de sus empleos, ocuparon las plazas y las calles
quando o contribuinte de varias ciudades de España.
Y la indignación se difundió. La buena salud resultó
A delega ao governo o destino de seus impostos.
más contagiosa que las pestes, y las voces de los
B escolhe projetos que terão isenção de impostos. indignados atravesaron las fronteras dibujadas en los
C destina parte de seus impostos para custeio de mapas. Así resonaron en el mundo:
programas sociais. Nos dijeron “¡a la puta calle!”, y aquí estamos.
D determina a criação de impostos para implantação de Apaga la tele y enciende la calle.
projetos sociais. La llaman crisis, pero es estafa.
E VHOHFLRQD SURJUDPDV SDUD EHQH¿FLDU FLGDGmRV No falta dinero: sobran ladrones.
vulneráveis socialmente. Los mercados gobiernan. Yo no los voté.
Ellos toman decisiones por nosotros, sin nosotros.
QUESTÃO 04
Se alquila esclavo económico.
¿Cómo gestionar la diversidad lingüística en el aula? Estoy buscando mis derechos. ¿Alguien los ha visto?
El aprendizaje de idiomas es una de las demandas Si no nos dejan soñar, no los dejaremos dormir.
de la sociedad en la escuela: los alumnos tienen que GALEANO, E. Los hijos de los días%XHQRV$LUHV6LJOR9HLQWLXQR

¿QDOL]DU OD HVFRODUL]DFLyQ FRQ XQ EXHQ FRQRFLPLHQWR


Ao elencar algumas frases proferidas durante protestos
por lo menos, de las tres lenguas curriculares: catalán,
na Espanha, o enunciador transcreve, de forma direta, as
castellano e inglés (o francés, portugués...). reivindicações dos manifestantes para
La metodología que promueve el aprendizaje integrado
A SURYRFiORVGHIRUPDYHODGD
de idiomas en la escuela tiene en cuenta las relaciones
entre las diferentes lenguas: la mejor enseñanza de una B dar voz ao movimento popular.
lengua incide en la mejora de todas las demás. Se trata C fomentar o engajamento do leitor.
de educar en y para la diversidad lingüística y cultural. D favorecer o diálogo entre governo e sociedade.
Por eso, la V Jornada de Buenas Prácticas de Gestión E instaurar dúvidas sobre a legitimidade da causa.
del Multilingüismo, que se celebrará en Barcelona, debatirá
sobre la gestión del multilingüismo en el aula. El objetivo
es difundir propuestas para el aprendizaje integrado de
idiomas y presentar experiencias prácticas de gestión de
la diversidad lingüística presente en las aulas.
Disponível em: www10.gencat.cat. AcessRHPVHW DGDSWDGR 

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ5*

A utilização de determinadas variedades linguísticas


Questões de 06 a 45 em campanhas educativas tem a função de atingir o
S~EOLFRDOYR GH IRUPD PDLV GLUHWD H H¿FD] 1R FDVR
QUESTÃO 06 GHVVHWH[WRLGHQWL¿FDVHHVVDHVWUDWpJLDSHOR D
“A Declaração Universal dos Direitos Humanos está A discurso formal da língua portuguesa.
FRPSOHWDQGRDQRVHPWHPSRVGHGHVD¿RVFUHVFHQWHV B registro padrão próprio da língua escrita.
quando o ódio, a discriminação e a violência permanecem
C seleção lexical restrita à esfera da medicina.
YLYRV´GLVVHDGLUHWRUDJHUDOGD2UJDQL]DomRGDV1Do}HV
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), D ¿GHOLGDGHDRMDUJmRGDOLQJXDJHPSXEOLFLWiULD
Audrey Azoulay. E uso de marcas linguísticas típicas da oralidade.
³$R¿QDOGD6HJXQGD*XHUUD0XQGLDODKXPDQLGDGH
inteira resolveu promover a dignidade humana em todos QUESTÃO 08
os lugares e para sempre. Nesse espírito, as Nações — Famigerado? [...]
Unidas adotaram a Declaração Universal dos Direitos — Famigerado é “inóxio”, é “célebre”, “notório”, “notável”...
Humanos como um padrão comum de conquistas para — Vosmecê mal não veja em minha grossaria no não
todos os povos e todas as nações”, disse Audrey.
entender. Mais me diga: é desaforado? É caçoável? É de
“Centenas de milhões de mulheres e homens
são destituídos e privados de condições básicas arrenegar? Farsância? Nome de ofensa?
de subsistência e de oportunidades. Movimentos — Vilta nenhuma, nenhum doesto. São expressões
populacionais forçados geram violações aos direitos neutras, de outros usos...
HP XPD HVFDOD VHP SUHFHGHQWHV$$JHQGD  SDUD — Pois... e o que é que é, em fala de pobre, linguagem
o Desenvolvimento Sustentável promete não deixar de em dia de semana?
ninguém para trás – e os direitos humanos devem ser o — Famigerado? Bem. É: “importante”, que merece
alicerce para todo o progresso.” louvor, respeito...
Segundo ela, esse processo precisa começar o ROSA, G. Famigerado. In: Primeiras estórias5LRGH-DQHLUR1RYD)URQWHLUD
quanto antes nas carteiras das escolas. Diante disso, Nesse texto, a associação de vocábulos da língua
a Unesco lidera a educação em direitos humanos para portuguesa a determinados dias da semana remete ao
assegurar que todas as meninas e meninos saibam seus
A local de origem dos interlocutores.
direitos e os direitos dos outros.
'LVSRQtYHOHPKWWSVQDFRHVXQLGDVRUJ$FHVVRHPDEU DGDSWDGR  B estado emocional dos interlocutores.
Defendendo a ideia de que “os direitos humanos devem C grau de coloquialidade da comunicação.
VHURDOLFHUFHSDUDWRGRRSURJUHVVR´DGLUHWRUDJHUDOGD D nível de intimidade entre os interlocutores.
8QHVFRDSRQWDFRPRHVWUDWpJLDSDUDDWLQJLUHVVH¿PD E conhecimento compartilhado na comunicação.
A LQFOXVmRGHWRGRVQD$JHQGD
B extinção da intolerância entre os indivíduos. QUESTÃO 09
C discussão desse tema desde a educação básica. Na sociologia e na literatura, o brasileiro foi por
D conquista de direitos para todos os povos e nações. vezes tratado como cordial e hospitaleiro, mas não é
E promoção da dignidade humana em todos os lugares. isso o que acontece nas redes sociais: a democracia
racial apregoada por Gilberto Freyre passa ao largo
QUESTÃO 07 do que acontece diariamente nas comunidades
virtuais do país. Levantamento inédito realizado pelo
projeto Comunica que Muda [...] mostra em números
a intolerância do internauta tupiniquim. Entre abril e
junho, um algoritmo vasculhou plataformas [...] atrás
de mensagens e textos sobre temas sensíveis, como
racismo, posicionamento político e homofobia. Foram
LGHQWLILFDGDVPHQo}HVVHQGRGHODVFRP
abordagem negativa, de exposição do preconceito e
da discriminação.
'LVSRQtYHOHPKWWSVRJORERJORERFRP$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 

Ao abordar a postura do internauta brasileiro mapeada


por meio de uma pesquisa em plataformas virtuais, o texto
A minimiza o alcance da comunicação digital.
B refuta ideias preconcebidas sobre o brasileiro.
C relativiza responsabilidades sobre a noção de respeito.
D H[HPSOL¿FD FRQFHLWRV FRQWLGRV QD OLWHUDWXUD H QD
sociologia.
E H[S}H D LQH¿FiFLD GRV HVWXGRV SDUD DOWHUDU WDO
'LVSRQtYHOHPZZZIDFHERRNFRPPLQVDXGH$FHVVRHPIHY DGDSWDGR  comportamento.

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ6*

QUESTÃO 10 TEXTO II
Quebranto A body art põe o corpo tão em evidência e o submete a
às vezes sou o policial que me suspeito H[SHULPHQWDo}HVWmRYDULDGDVTXHVXDLQÀXrQFLDHVWHQGHVH
me peço documentos aos dias de hoje. Se na arte atual as possibilidades de
e mesmo de posse deles LQYHVWLJDomR GR FRUSR SDUHFHP LOLPLWDGDV ± SRGHVH
me prendo e me dou porrada escolher entre representar, apresentar, ou ainda apenas
às vezes sou o porteiro evocar o corpo – isso ocorre graças ao legado dos artistas
não me deixando entrar em mim mesmo pioneiros.
a não ser SILVA, P. R. &RUSRQDDUWHERG\DUWERG\PRGL¿FDWLRQ: fronteiras. II Encontro de História
pela porta de serviço GD$UWH,)&+8QLFDPS DGDSWDGR 

[...] Nos textos, a concepção de body art está relacionada à


às vezes faço questão de não me ver intenção de
e entupido com a visão deles
VLQWRPHDPLVpULDFRQFHELGDFRPRXPHWHUQR A estabelecer limites entre o corpo e a composição.
começo B fazer do corpo um suporte privilegiado de expressão.
fechRPHRFHUFR C discutir políticas e ideologias sobre o corpo como arte.
sendo o gesto que me nego
a pinga que me bebo e me embebedo D compreender a autonomia do corpo no contexto da obra.
o dedo que me aponto E destacar o corpo do artista em contato com o expectador.
e denuncio
o ponto em que me entrego. QUESTÃO 12
às vezes!... 'H¿FLHQWHV YLVXDLV Mi SRGHP LU D DOJXPDV VDODV GH
CUTI. Negroesia%HOR+RUL]RQWH0D]]D IUDJPHQWR 
cinema e teatros para curtir, em maior intensidade, as
Na literatura de temática negra produzida no Brasil, atrações em cartaz. Quem ajuda na tarefa é o aplicativo
é recorrente a presença de elementos que traduzem :KDWVFLQHUHFpPFKHJDGRDR%UDVLOHGLVSRQtYHOSDUDRV
experiências históricas de preconceito e violência.
sistemas operacionais iOS (Apple) ou Android (Google).
No poema, essa vivência revela que o eu lírico
Ao ser conectado à rede ZL¿ de cinemas e teatros, o app
A incorpora seletivamente o discurso do seu opressor. sincroniza um áudio que descreve o que ocorre na tela
B VXEPHWHVH j GLVFULPLQDomR FRPR PHLR GH ou no palco com o espetáculo em andamento: o usuário,
fortalecimento. então, pode ouvir a narração em seu celular.
C HQJDMDVH QD GHQ~QFLD GR SDVVDGR GH RSUHVVmR H O programa foi desenvolvido por pesquisadores
injustiças. da Universidade Carlos III, em Madri. “Na Espanha,
D sofre uma perda de identidade e de noção de  VDODV GH FLQHPD Mi RIHUHFHP R UHFXUVR H ¿OPHV
pertencimento. de grandes estúdios já são exibidos com o recurso do
E acredita esporadicamente na utopia de uma Whatscine!”, diz o brasileiro Luis Mauch, que trouxe a
sociedade igualitária. tecnologia para o país. “No Brasil, já fechamos parceria
QUESTÃO 11 com a São Paulo Companhia de Dança para adaptar os
espetáculos deles! Isso já é um avanço. Concorda?”
TEXTO I 'LVSRQtYHOHPKWWSYHMDDEULOFRPEU$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 

Por ser múltipla e apresentar peculiaridades de acordo


com a intenção do emissor, a linguagem apresenta
funções diferentes. Nesse fragmento, predomina a
função referencial da linguagem, porque há a presença
de elementos que
A buscam convencer o leitor, incitando o uso do aplicativo.
B GH¿QHPRDSOLFDWLYRUHYHODQGRRSRQWRGHYLVWDGDDXWRUD
C evidenciam a subjetividade, explorando a entonação
emotiva.
D expõem dados sobre o aplicativo, usando linguagem
denotativa.
E objetivam manter um diálogo com o leitor, recorrendo
ALMEIDA, H. Dentro de mim)RWRJUD¿DSEFP[FP a uma indagação.
)DFXOGDGHGH%HODV$UWHVGD8QLYHUVLGDGHGH/LVERD

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ7*

QUESTÃO 13 QUESTÃO 14
TEXTO I No tradicional concurso de miss, as candidatas
apresentaram dados de feminicídio, abuso sexual e
estupro no país.
No lugar das medidas de altura, peso, busto, cintura
e quadril, dados da violência contra as mulheres no Peru.
)RL DVVLP TXH DV  FDQGLGDWDV DR Miss 3HUX 
protestaram contra os altos índices de feminicídio e abuso
VH[XDOQRSDtVQRWUDGLFLRQDOGHV¿OHHPWUDMHVGHEDQKR
O tom político, porém, marcou a atração desde
o começo: logo no início, quando as peruanas se
apresentaram, uma a uma, denunciaram os abusos morais
e físicos, a exploração sexual, o assédio, entre outros
crimes contra as mulheres.
'LVSRQtYHOHPZZZFDUWDFDSLWDOFRPEU$FHVVRHPQRY

Quanto à materialização da linguagem, a apresentação


de dados relativos à violência contra a mulher
A FRQ¿JXUD XPD GLVFXVVmR VREUH RV DOWRV tQGLFHV GH
abuso físico contra as peruanas.
B propõe um novo formato no enredo dos concursos de
beleza feminina.
'LVSRQtYHOHPKWWSUHYLVWDLLTEXVDFHGXJW$FHVVRHPDEU DGDSWDGR 
C condena o rigor estético exigido pelos concursos
TEXTO II
tradicionais.
Imaginemos um cidadão, residente na periferia de
um grande centro urbano, que diariamente acorda às 5h D recupera informações sensacionalistas a respeito
SDUDWUDEDOKDUHQIUHQWDHPPpGLDKRUDVGHWUDQVSRUWH desse tema.
S~EOLFRHPJHUDOORWDGRSDUDFKHJDUjVKDRWUDEDOKR E subverte a função social da fala das candidatas a miss.
7HUPLQD R H[SHGLHQWH jV K H FKHJD HP FDVD jV K
SDUDDtVLPFXLGDUGRVDID]HUHVGRPpVWLFRVGRV¿OKRV QUESTÃO 15
etc. Como dizer a essa pessoa que ela deve praticar
exercícios, pois é importante para sua saúde? Como ela Dia 20/10
irá entender a mensagem da importância do exercício É preciso não beber mais. Não é preciso sentir vontade
físico? A probabilidade de essa pessoa praticar exercícios de beber e não beber: é preciso não sentir vontade de
UHJXODUPHQWH p VLJQL¿FDWLYDPHQWH PHQRU TXH D GH
beber. É preciso não dar de comer aos urubus. É preciso
SHVVRDVGDFODVVHPpGLDDOWDTXHYLYHPRXWUDUHDOLGDGH
Nesse caso, a abordagem individual do problema tende fechar para balanço e reabrir. É preciso não dar de comer
a fazer com que a pessoa se sinta impotente em não aos urubus. Nem esperanças aos urubus. É preciso
conseguir praticar exercícios e, consequentemente, sacudir a poeira. É preciso poder beber sem se oferecer
culpada pelo fato de ser ou estar sedentária. em holocausto. É preciso. É preciso não morrer por
FERREIRA, M. S. Aptidão física e saúde na educação física escolar: ampliando o enfoque.
RBCEQMDQ DGDSWDGR 
HQTXDQWReSUHFLVRVREUHYLYHUSDUDYHUL¿FDU1mRSHQVDU
PDLVQDVROLGmRGH5RJpULRHGHL[iOReSUHFLVRQmRGDU
2 VHJXQGR WH[WR TXH SURS}H XPD UHÀH[mR VREUH R de comer aos urubus. É preciso enquanto é tempo não
primeiro acerca do impacto de mudanças no estilo de vida morrer na via pública.
na saúde, apresenta uma visão TORQUATO NETO. In: MENDONÇA, J. (Org.) Poesia (im)popular brasileira.
6mR%HUQDUGRGR&DPSR/DPSDULQD/XPLQRVD
A medicalizada, que relaciona a prática de exercícios
físicos por qualquer indivíduo à promoção da saúde. O processo de construção do texto formata uma
B ampliada, que considera aspectos sociais mensagem por ele dimensionada, uma vez que
intervenientes na prática de exercícios no cotidiano.
C crítica, que associa a interferência das tarefas da A FRQ¿JXUDRHVWUHLWDPHQWRGDOLQJXDJHPSRpWLFD
casa ao sedentarismo do indivíduo. B UHÀHWHDVODFXQDVGDOXFLGH]HPGHVFRQVWUXomR
D focalizada, que atribui ao indivíduo a responsabilidade C projeta a persistência das emoções reprimidas.
pela prevenção de doenças.
D repercute a consciência da agonia antecipada.
E geracional, que preconiza a representação do culto
à jovialidade. E revela a fragmentação das relações humanas.

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ8*

QUESTÃO 16 1HVVH IUDJPHQWR D ¿m de atrair a atenção do leitor


H GH HVWDEHOHFHU XP ¿R FRQGXWRU GH VHQWLGR R DXWRU
Somente uns tufos secos de capim empedrados
XWLOL]DVHGH
crescem na silenciosa baixada que se perde de vista.
Somente uma árvore, grande e esgalhada mas com A primeira pessoa do singular para imprimir subjetividade
SRXTXtVVLPDV IROKDV DEUHVH HP IDUUDSRV GH VRPEUD ao relato de mais uma desilusão amorosa.
Único ser nas cercanias, a mulher é magra, ossuda, seu B ironia para tratar da relação com os celulares na era
rosto está lanhado de vento. Não se vê o cabelo, coberto de produtos altamente descartáveis.
por um pano desidratado. Mas seus olhos, a boca, a pele
C frases feitas na apresentação de situações amorosas
– tudo é de uma aridez sufocante. Ela está de pé. A seu
estereotipadas para construir a ambientação do texto.
lado está uma pedra. O sol explode.
D quebra de expectativa como estratégia argumentativa
(ODHVWDYDGHSpQR¿PGRPXQGR&RPRVHDQGDVVHSDUD
para ocultar informações.
aquela baixada largando para trás suas noções de si mesma.
Não tem retratos na memória. Desapossada e despojada, E verbos no tempo pretérito para enfatizar uma
não se abate em autoacusações e remorsos. Vive. aproximação com os fatos abordados ao longo do texto.
Sua sombra somente é que lhe faz companhia. Sua QUESTÃO 18
sombra, que se derrama em traços grossos na areia,
é que adoça como um gesto a claridade esquelética. Enquanto isso, nos bastidores do universo
A mulher esvaziada emudece, se dessangra, se cristaliza,
se mineraliza. Já é quase de pedra como a pedra a seu lado. Você planeja passar um longo tempo em outro país,
0DV RV WUDoRV GH VXD VRPEUD FDPLQKDP H WRUQDQGRVH trabalhando e estudando, mas o universo está preparando
PDLVORQJRVH¿QRVHVWLFDPVHSDUDRVIDUUDSRVGHVRPEUD a chegada de um amor daqueles de tirar o chão, um amor
da ossatura da árvore, com os quais se enlaçam. que fará você jogar fora seu atlas e criar raízes no quintal
FRÓES, L. VertigensREUDUHXQLGD5LRGH-DQHLUR5RFFR FRPRVHIRVVHXPD¿JXHLUD
9RFr WUHLQD SDUD D PDUDWRQD PDLV GHVD¿DGRUD GH
Na apresentação da paisagem e da personagem, o
todas, mas não chegará com as duas pernas intactas na
narrador estabelece uma correlação de sentidos em
hora da largada, e a primeira perplexidade será esta: a
que esses elementos se entrelaçam. Nesse processo, a
experiência da frustração.
FRQGLomRKXPDQDFRQ¿JXUDVH
O universo nunca entrega o que promete. Aliás, ele
A DPDOJDPDGDSHORSURFHVVRFRPXPGHGHVHUWL¿FDomR
nunca prometeu nada, você é que escuta vozes.
e de solidão.
B fortalecida pela adversidade extensiva à terra e aos No dia em que você pensa que não tem nada a
seres vivos. dizer para o analista, faz a revelação mais bombástica
dos seus dois anos de terapia. O resultado de um
C redimensionada pela intensidade da luz e da exame de rotina coloca sua rotina de cabeça para baixo.
exuberância local. Você não imaginava que iriam tantos amigos à sua
D imersa num drama existencial de identidade e de origem. festa, e tampouco imaginou que justo sua grande paixão
E imobilizada pela escassez e pela opressão do ambiente. não iria. Quando achou que estava bela, não arrasou
corações. Quando saiu sem maquiagem e com uma
QUESTÃO 17
camiseta puída, chamou a atenção. E assim seguem
Aconteceu mais de uma vez: ele me abandonou. Como os dias à prova de planejamento e contrariando nossas
todos os outros. O quinto. A gente já estava junto há mais vontades, pois, por mais que tenhamos ensaiado nossa
de um ano. Parecia que dessa vez seria para sempre. fala e estejamos preparados para a melhor cena, nos
Mas não: ele desapareceu de repente, sem deixar rastro. bastidores do universo alguém troca nosso papel de
4XDQGR PH GHL FRQWD ¿TXHL KRUDV OLJDQGR VHP SDUDU ± última hora, tornando surpreendente a nossa vida.
mas só chamava, chamava, e ninguém atendia. E então MEDEIROS, M. O GloboMXQ
¿]RTXHSUHFLVDYDVHUIHLWREORTXHHLDOLQKD Entre as estratégias argumentativas utilizadas para
A verdade é que nenhum telefone celular me suporta. VXVWHQWDUDWHVHDSUHVHQWDGDQHVVHIUDJPHQWRGHVWDFDVH
Já tentei de todas as marcas e operadoras, apenas a recorrência de
para descobrir que eles são todos iguais: na primeira
oportunidade, dão no pé. Esse último aproveitou que eu A estruturas sintáticas semelhantes, para reforçar a
estava distraído e não desceu do táxi junto comigo. Ou velocidade das mudanças da vida.
será que ele já tinha pulado do meu bolso no momento B marcas de interlocução, para aproximar o leitor das
em que eu embarcava no táxi? Tomara que sim. Depois experiências vividas pela autora.
de fazer o que me fez, quero mais é que ele tenha ido C formas verbais no presente, para exprimir reais
parar na sarjeta. [...] Se ainda fossem embora do jeito possibilidades de concretização das ações.
que chegaram, tudo bem. [...] Mas já sei o que vou
D construções de oposição, para enfatizar que as
fazer. No caminho da loja de celulares, vou passar
expectativas são afetadas pelo inesperado.
numa papelaria. Pensando bem, nenhuma das minhas
agendinhas de papel jamais me abandonou. E VHTXrQFLDVGHVFULWLYDVSDUDSURPRYHUDLGHQWL¿FDomR
FREIRE, R. Começar de novo. O Estado de S. PauloQRY do leitor com as situações apresentadas.

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ9*

QUESTÃO 19

%5$1&2$'LVSRQtYHOHPZZZRHVTXHPDFRPEU$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 

$ LQWHUQHW SURSRUFLRQRX R VXUJLPHQWR GH QRYRV SDUDGLJPDV VRFLDLV H LPSXOVLRQRX D PRGL¿FDomR GH RXWURV Mi
estabelecidos nas esferas da comunicação e da informação. A principal consequência criticada na tirinha sobre esse
processo é a
A criação de memes.
B ampliação da blogosfera.
C supremacia das ideias cibernéticas.
D comercialização de pontos de vista.
E banalização do comércio eletrônico.

QUESTÃO 20
Vó Clarissa deixou cair os talheres no prato, fazendo a porcelana estalar. Joaquim, meu primo, continuava com
o queixo suspenso, batendo com o garfo nos lábios, esperando a resposta. Beatriz ecoou a palavra como pergunta,
³RTXHpOpVELFD"´(X¿TXHLPXGD-RDTXLPVDELDVREUHPLPHPHHQWUHJDULDSDUDDYyHPDLVWDUGHSDUDWRGD
a família. Senti um calor letal subir pelo meu pescoço e me doer atrás das orelhas. Previ a cena: vó, a senhora é
lésbica? Porque a Joana é. A vergonha estava na minha cara e me denunciava antes mesmo da delação. Apertei os
olhos e contraí o peito, esperando o tiro. [...]
[...] Pensei na naturalidade com que Taís e eu levávamos a nossa história. Pensei na minha insegurança de
contar isso à minha família, pensei em todos os colegas e professores que já sabiam, fechei os olhos e vi a boca da
minha vó e a boca da tia Carolina se tocando, apesar de todos os impedimentos. Eu quis saber mais, eu quis saber
tudo, mas não consegui perguntar.
POLESSO, N. B. Vó, a senhora é lésbica? Amora3RUWR$OHJUH1mR(GLWRUD IUDJPHQWR 

A situação narrada revela uma tensão fundamentada na perspectiva do


A FRQÀLWRFRPRVLQWHUHVVHVGHSRGHU
B silêncio em nome do equilíbrio familiar.
C medo instaurado pelas ameaças de punição.
D choque imposto pela distância entre as gerações.
E apego aos protocolos de conduta segundo os gêneros.

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*SA0175AZ10*

QUESTÃO 21 QUESTÃO 23
Ó Pátria amada, O trabalho não era penoso: colar rótulos, meter
Idolatrada, YLGURV HP FDL[DV HWLTXHWiODV VHOiODV HQYROYrODV HP
Salve! Salve! papel celofane, branco, verde, azul, conforme o produto,
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado, VHSDUiODVHPG~]LDV(UDIDVWLGLRVR3DUDSDVVDUPDLV
(GLJDRYHUGHORXURGHVVDÀkPXOD rapidamente as oito horas havia o remédio: conversar.
— “Paz no futuro e glória no passado.” Era proibido, mas quem ia atrás de proibições? O patrão
Mas, se ergues da justiça a clava forte, vinha? Vinha o encarregado do serviço? Calavam o
9HUiVTXHXP¿OKRWHXQmRIRJHjOXWD ELFR DSOLFDYDPVH DR WUDEDOKR 0DO YLUDYDP DV FRVWDV
Nem teme, quem te adora, a própria morte. voltavam a taramelar. As mãos não paravam, as línguas
Terra adorada, não paravam. Nessas conversas intermináveis, de
Entre outras mil,
linguagem solta e assuntos crus, Leniza se completou.
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada! Isabela, Afonsina, Idália, Jurete, Deolinda – foram mestras.
'RV¿OKRVGHVWHVRORpVPmHJHQWLO O mundo acabou de se desvendar. Leniza perdeu o tom
Pátria amada, Brasil! ingênuo que ainda podia ter. Ganhou um jogar de corpo
Hino Nacional do Brasil. Letra: Joaquim Osório Duque Estrada.
Música: Francisco Manuel da Silva (fragmento).
que convida, um quebrar de olhos que promete tudo, à
WRD JUDWXLWDPHQWH 0RGL¿FRXVH R WLPEUH GH VXD YR]
2 XVR GD QRUPDSDGUmR QD OHWUD GR Hino Nacional do Ficou mais quente. A própria inteligência se transformou.
Brasil pMXVWL¿FDGRSRUWUDWDUVHGHXP D 7RUQRXVHPDLVDJXGDPDLVWUHSLGDQWH
A reverência de um povo a seu país. REBELO, M. A estrela sobe5LRGH-DQHLUR-RVp2O\PSLR

B gênero solene de característica protocolar. O romance, de 1939, traz à cena tipos e situações que
C canção concebida sem interferência da oralidade. espelham o Rio de Janeiro daquela década. No fragmento,
D escrita de uma fase mais antiga da língua portuguesa. o narrador delineia esse contexto centrado no
E artefato cultural respeitado por todo o povo brasileiro. A julgamento da mulher fora do espaço doméstico.
QUESTÃO 22 B relato sobre as condições de trabalho no Estado Novo.
C destaque a grupos populares na condição de
protagonistas.
D processo de inclusão do palavrão nos hábitos de
linguagem.
E vínculo entre as transformações urbanas e os papéis
femininos.

SILVA, I.; SANTOS, M. E. P.; JUNG, N. M. Domínios de Lingu@gemQRXWGH] DGDSWDGR 

$ IRWRJUD¿D H[LEH D IDFKDGD GH XP VXSHUPHUFDGR HP


Foz do Iguaçu, cuja localização transfronteiriça é marcada
tanto pelo limite com Argentina e Paraguai quanto pela
presença de outros povos. Essa fachada revela o(a)
A apagamento da identidade linguística.
B planejamento linguístico no espaço urbano.
C presença marcante da tradição oral na cidade.
D disputa de comunidades linguísticas diferentes.
E poluição visual promovida pelo multilinguismo.

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*SA0175AZ11*

QUESTÃO 24 QUESTÃO 25

A imagem da negra e do negro em produtos de


beleza e a estética do racismo
Resumo: Este artigo tem por finalidade discutir a
representação da população negra, especialmente
da mulher negra, em imagens de produtos de
beleza presentes em comércios do nordeste goiano.
(YLGHQFLDVH TXH D SUHVHQoD GH HVWHUHyWLSRV
negativos nessas imagens dissemina um imaginário
racista apresentado sob a forma de uma estética
racista que camufla a exclusão e normaliza a
inferiorização sofrida pelos(as) negros(as) na
sociedade brasileira. A análise do material imagético
aponta a desvalorização estética do negro,
especialmente da mulher negra, e a idealização da
beleza e do branqueamento a serem alcançados por
meio do uso dos produtos apresentados. O discurso
PLGLiWLFRSXEOLFLWiULR GRV SURGXWRV GH EHOH]D
rememora e legitima a prática de uma ética racista
construída e atuante no cotidiano. Frente a essa
GLVFXVVmR VXJHUHVH TXH R WUDEDOKR DQWLUUDFLVPR
feito nos diversos espaços sociais, considere o uso
de estratégias para uma “descolonização estética”
que empodere os sujeitos negros por meio de sua
valorização estética e protagonismo na construção
de uma ética da diversidade.
PalaYUDVFKDYH (VWpWLFD UDFLVPR PtGLD HGXFDomR
diversidade.
SANT’ANA, J. A imagem da negra e do negro em produtos de beleza e a estética do
racismo. Dossiê: trabalho e educação básica. Margens Interdisciplinar.
9HUVmRGLJLWDO$EDHWHWXEDQMXQ DGDSWDGR 

O cumprimento da função referencial da linguagem é


uma marca característica do gênero resumo de artigo
acadêmico. Na estrutura desse texto, essa função é
estabelecida pela
A impessoalidade, na organização da objetividade das
LQIRUPDo}HVFRPRHP³(VWHDUWLJRWHPSRU¿QDOLGDGH´
H³(YLGHQFLDVH´ ROSA, R. Grande sertão: veredas: adaptação da obra de João Guimarães Rosa.
6mR3DXOR*ORER DGDSWDGR 
B seleção lexical, no desenvolvimento sequencial do A imagem integra uma adaptação em quadrinhos da
texto, como em “imaginário racista” e “estética do obra Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa.
negro”. 1D UHSUHVHQWDomR JUi¿FD D LQWHUUHODomR GH GLIHUHQWHV
OLQJXDJHQVFDUDFWHUL]DVHSRU
C metaforização, relativa à construção dos sentidos
¿JXUDGRV FRPR QDV H[SUHVV}HV ³GHVFRORQL]DomR A romper com a linearidade das ações da narrativa literária.
HVWpWLFD´H³GLVFXUVRPLGLiWLFRSXEOLFLWiULR´ B LOXVWUDUGHPRGR¿GHGLJQRSDVVDJHQVUHSUHVHQWDWLYDV
da história.
D nominalização, produzida por meio de processos
C articular a tensão do romance à desproporcionalidade
derivacionais na formação de palavras, como
das formas.
“inferiorização” e “desvalorização”.
D potencializar a dramaticidade do episódio com
E adjetivação, organizada para criar uma terminologia recursos das artes visuais.
antirracista, como em “ética da diversidade” e E desconstruir a diagramação do texto literário pelo
“descolonização estética”. desequilíbrio da composição.

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ12*

QUESTÃO 26 1RWtWXORSURSRVWRSDUDHVVHWH[WRGHGLYXOJDomRFLHQWt¿FD
Tanto os Jogos Olímpicos quanto os Paralímpicos são ao dissociar os elementos da expressão Big Bang, a
mais que uma corrida por recordes, medalhas e busca autora revela a intenção de
GD H[FHOrQFLD 3RU WUiV GHOHV HVWi D ¿ORVR¿D GR EDUmR A evidenciar a descoberta recente que comprova a
Pierre de Coubertin, fundador do Movimento Olímpico. explosão de matéria e energia.
Como educador, ele viu nos Jogos a oportunidade para
que os povos desenvolvessem valores, que poderiam ser B resumir os resultados de uma pesquisa que trouxe
aplicados não somente ao esporte, mas à educação e à evidências para a teoria do Big Bang.
sociedade. Existem atualmente sete valores associados C sintetizar a ideia de que a teoria da expansão de
aos Jogos. Os valores olímpicos são: a amizade, a matéria e energia substitui a teoria da explosão.
excelência e o respeito, enquanto os valores paralímpicos D GHVWDFDUDH[SHULrQFLDTXHFRQ¿UPDXPDLQYHVWLJDomR
são: a determinação, a coragem, a igualdade e a inspiração.
MIRAGAYA, A. Valores para toda a vida. Disponível em: www.esporteessencial.com.br.
anterior sobre a teoria de matéria e energia.
$FHVVRHPDJR DGDSWDGR 
E condensar a conclusão de que a explosão de matéria
No contexto das aulas de Educação Física escolar, os e energia ocorre em um ponto microscópico.
YDORUHVROtPSLFRVHSDUDOtPSLFRVSRGHPVHULGHQWL¿FDGRV
quando o colega QUESTÃO 28

A procura entender o próximo, assumindo atitudes


positivas como simpatia, empatia, honestidade,
FRPSDL[mR FRQ¿DQoD H VROLGDULHGDGH R TXH
caracteriza o valor da igualdade.
B faz com que todos possam ser iguais e receber o
mesmo tratamento, assegurando imparcialidade,
oportunidades e tratamentos iguais para todos, o que
caracteriza o valor da amizade.
C dá o melhor de si na vivência das diversas atividades
relacionadas ao esporte ou aos jogos, participando
e progredindo de acordo com seus objetivos, o que
caracteriza o valor da coragem.
D manifesta a habilidade de enfrentar a dor, o sofrimento,
o medo, a incerteza e a intimidação nas atividades,
agindo corretamente contra a vergonha, a desonra e o
desânimo, o que caracteriza o valor da determinação.
E inclui em suas ações o fair play (jogo limpo), a
honestidade, o sentimento positivo de consideração
por outra pessoa, o conhecimento dos seus limites, 'LVSRQtYHOHPZZZVHSDUHROL[RJRYEU$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 
a valorização de sua própria saúde e o combate ao
doping, o que caracteriza o valor do respeito. Nessa campanha, a principal estratégia para convencer
o leitor a fazer a reciclagem do lixo é a utilização da
QUESTÃO 27 linguagem não verbal como argumento para
Mais big do que bang A reaproveitamento de material.
$ FRPXQLGDGH FLHQWt¿FD PXQGLDO UHFHEHX QD VHPDQD B facilidade na separação do lixo.
SDVVDGD D FRQ¿UPDomR R¿FLDO GH XPD GHVFREHUWD VREUH D C melhoria da condição do catador.
qual se falava com enorme expectativa há alguns meses. D preservação de recursos naturais.
3HVTXLVDGRUHVGR&HQWURGH$VWURItVLFD+DUYDUG6PLWKVRQLDQ
revelaram ter obtido a mais forte evidência até agora de E geração de renda para o trabalhador.
que o universo em que vivemos começou mesmo pelo
Big Bang, mas este não foi explosão, e sim uma súbita
H[SDQVmRGHPDWpULDHHQHUJLDLQ¿QLWDVFRQFHQWUDGDVHPXP
ponto microscópico que, sem muitas opções semânticas, os
cientistas chamam de “singularidade”. Essa semente cósmica
permanecia em estado latente e, sem que exista ainda uma
H[SOLFDomRGH¿QLWLYDFRPHoRXDLQFKDUUDSLGDPHQWH>@1R
intervalo de um piscar de olhos, por exemplo, seria possível,
portanto, que ocorressem mais de 10 trilhões de Big Bangs.
ALLEGRETTI, F. VejaPDU DGDSWDGR 

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ13*

QUESTÃO 29 QUESTÃO 30
TEXTO I Eu sobrevivi do nada, do nada
Eu não existia
Também chamados impressões ou imagens Não tinha uma existência
IRWRJUDPiWLFDV>@RVIRWRJUDPDVVmRQXPDGH¿QLomR Não tinha uma matéria
genérica, imagens realizadas sem a utilização da câmera Comecei existir com quinhentos milhões
IRWRJUi¿FDSRUFRQWDWRGLUHWRGHXPREMHWRRXPDWHULDO e quinhentos mil anos
com uma superfície fotossensível exposta a uma fonte Logo de uma vez, já velha
GHOX](VVDWpFQLFDTXHQDVFHXMXQWRFRPDIRWRJUD¿DH Eu não nasci criança, nasci já velha
serviu de modelo a muitas discussões sobre a ontologia Depois é que eu virei criança
E agora continuei velha
GDLPDJHPIRWRJUi¿FDIRLSURIXQGDPHQWHWUDQVIRUPDGD
Me transformei novamente numa velha
pelos artistas da vanguarda, nas primeiras décadas do
Voltei ao que eu era, uma velha
século XX. Representou mesmo, ao lado das colagens,
PATROCÍNIO, S. In: MOSÉ, V. (Org.). Reino dos bichos e dos animais é meu nome.
fotomontagens e outros procedimentos técnicos, a 5LRGH-DQHLUR$]RXJXH
LQFRUSRUDomR GH¿QLWLYD GD IRWRJUD¿D j DUWH PRGHUQD H Nesse poema de Stela do Patrocínio, a singularidade da
VHXGLVWDQFLDPHQWRGDUHSUHVHQWDomR¿JXUDWLYD H[SUHVVmROtULFDPDQLIHVWDVHQD
COLUCCI, M. B. Impressões fotogramáticas e vanguardas: as experiências de Man Ray.
StudiumQ A representação da infância, redimensionada no
resgate da memória.
TEXTO II
B associação de imagens desconexas, articuladas por
uma fala delirante.
C H[SUHVVmR DXWRELRJUi¿FD IXQGDGD QR UHODWR GH
experiências de alteridade.
D incorporação de elementos fantásticos, explicitada
por versos incoerentes.
E transgressão à razão, ecoada na desconstrução de
referências temporais.

QUESTÃO 31
A história do futebol é uma triste viagem do prazer
ao dever. [...] O jogo se transformou em espetáculo, com
poucos protagonistas e muitos espectadores, futebol para
olhar, e o espetáculo se transformou num dos negócios
mais lucrativos do mundo, que não é organizado para
ser jogado, mas para impedir que se jogue. A tecnocracia
GR HVSRUWH SUR¿VVLRQDO IRL LPSRQGR XP IXWHERO GH SXUD
YHORFLGDGHHPXLWDIRUoDTXHUHQXQFLDjDOHJULDDWUR¿DD
RAY, M. Rayograph[FP020$1RYD<RUN
fantasia e proíbe a ousadia. Por sorte ainda aparece nos
'LVSRQtYHOHPZZZPRPDRUJ$FHVVRHPDEU DGDSWDGR  campos, [...] algum atrevido que sai do roteiro e comete
o disparate de driblar o time adversário inteirinho, além
No fotograma de Man Ray, o “distanciamento da
do juiz e do público das arquibancadas, pelo puro prazer
UHSUHVHQWDomR ¿JXUDWLYD´ D TXH VH UHIHUH R 7H[WR ,
do corpo que se lança na proibida aventura da liberdade.
PDQLIHVWDVHQD GALEANO, E. Futebol ao sol e à sombra3RUWR$OHJUH/ 303RFNHWV DGDSWDGR 

A UHVVLJQL¿FDomRGRMRJRGHOX]HVRPEUDQRVPROGHV O texto indica que as mudanças nas práticas corporais,


surrealistas. HVSHFL¿FDPHQWHQRIXWebol,
B imposição do acaso sobre a técnica, como crítica à A fomentaram uma tecnocracia, promovendo uma
vivência mais lúdica e irreverente.
arte realista.
B promoveram o surgimento de atletas mais habilidosos,
C composição experimental, fragmentada e de para que fossem inovadores.
contornos difusos. C incentivaram a associação dessa manifestação à
D abstração radical, voltada para a própria linguagem fruição, favorecendo o improviso.
IRWRJUi¿FD D tornaram a modalidade em um produto a ser
E imitação de formas humanas, com base em consumido, negando sua dimensão criativa.
diferentes objetos. E contribuíram para esse esporte ter mais jogadores,
bem como acompanhado de torcedores.

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ14*

QUESTÃO 32 QUESTÃO 33
A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma
narradora mórbida, surpreendentemente simpática.
Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa,
D 0RUWH DIHLoRDVH j PHQLQD H UDVWUHLD VXDV SHJDGDV
de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe
comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o
irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde
XP FDVDO VH GLVS}H D DGRWiORV SRU GLQKHLUR 2 JDURWR
morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa
cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a
menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo
com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.
A vida ao redor é a pseudorrealidade criada em
torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste
à eufórica celebração do aniversário do Führer pela
vizinhança. A Morte, perplexa diante da violência
humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste
duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do
mundo adulto, um sucesso absoluto – e raro – de crítica
e público.
'LVSRQtYHOHPZZZRGHYRUDGRUGHOLYURVFRP$FHVVRHPMXQ

Os gêneros textuais podem ser caracterizados, dentre


outros fatores, por seus objetivos. Esse fragmento é um(a)
A reportagem, pois busca convencer o interlocutor da
tese defendida ao longo do texto.
B resumo, pois promove o contato rápido do leitor com
uma informação desconhecida.
C sinopse, pois sintetiza as informações relevantes de
uma obra de modo impessoal.
D instrução, pois ensina algo por meio de explicações
)RWRJUD¿D/8&$6+$//(/'LVSRQtYHOHPZZZÀLFNUFRP$FHVVRHPDEU DGDSWDGR  VREUHXPDREUDHVSHFt¿FD
O grupo O Teatro Mágico apresenta composições autorais E resenha, pois apresenta uma produção intelectual de
que têm referências estéticas do rock, do pop e da música forma crítica.
folclórica brasileira. A originalidade dos seus shows tem
relação com a ópera europeia do século XIX a partir da
A disposição cênica dos artistas no espaço teatral.
B integração de diversas linguagens artísticas.
C sobreposição entre música e texto literário.
D manutenção de um diálogo com o público.
E DGRomRGHXPHQUHGRFRPR¿RFRQGXWRU

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ15*

QUESTÃO 34 QUESTÃO 35
TEXTO I o que será que ela quer
essa mulher de vermelho
alguma coisa ela quer
pra ter posto esse vestido
não pode ser apenas
uma escolha casual
podia ser um amarelo
verde ou talvez azul
mas ela escolheu vermelho
ela sabe o que ela quer
e ela escolheu vestido
e ela é uma mulher
então com base nesses fatos
HXMiSRVVRD¿UPDU
que conheço o seu desejo
caro watson, elementar:
o que ela quer sou euzinho
sou euzinho o que ela quer
só pode ser euzinho
GRIMBERG, N. Estrutura vertical dupla. o que mais podia ser
FREITAS, A. Um útero é do tamanho de um punho.6mR3DXOR&RVDF1DLI\
'LVSRQtYHOHPZZZQRUPDJULPEHUJFRPEU$FHVVRHPGH]

TEXTO II No processo de elaboração do poema, a autora confere


ao eu lírico uma identidade que aqui representa a
A hipocrisia do discurso alicerçado sobre o senso comum.
B mudança de paradigmas de imagem atribuídos à mulher.
C tentativa de estabelecer preceitos da psicologia feminina.
D importância da correlação entre ações e efeitos causados.
E valorização da sensibilidade como característica de gênero.

QUESTÃO 36

O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa era a


imagem de um vidro mole que fazia uma volta atrás
de casa.
Passou um homem e disse: Essa volta que o
rio faz por trás de sua casa se chama enseada.
Não era mais a imagem de uma cobra de vidro que
fazia uma volta atrás de casa.
Urna cerimonial marajoara&HUkPLFDDD&FP Era uma enseada.
Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Acho que o nome empobreceu a imagem.
'LVSRQtYHOHPZZZPXVHXQDFLRQDOXIUMEU$FHVVRHPGH]
BARROS, M. O livro das ignorãças5LRGH-DQHLUR%HVW6HOOHU
As duas imagens são produções que têm a cerâmica
FRPR PDWpULDSULPD $ REUD Estrutura vertical dupla se O sujeito poético questiona o uso do vocábulo “enseada”
distingue da urna funerária marajoara ao porque a
A evidenciar a simetria na disposição das peças. A terminologia mencionada é incorreta.
B materializar a técnica sem função utilitária. B nomeação minimiza a percepção subjetiva.
C abandonar a regularidade na composição. C SDODYUDpDSOLFDGDDRXWURHVSDoRJHRJUi¿FR
D anular possibilidades de leituras afetivas. D designação atribuída ao termo é desconhecida.
E integrar o suporte em sua constituição. E GH¿QLomRPRGL¿FDRVLJQL¿FDGRGRWHUPRQRGLFLRQiULR

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ16*

QUESTÃO 37 QUESTÃO 38

“Acuenda o Pajubá”: conheça o “dialeto secreto” &HUWD YH] PLQKD PmH VXUURXPH FRP XPD FRUGD
utilizado por gays e travestis nodosa que me pintou as costas de manchas sangrentas.
0RtGR YLUDQGR D FDEHoD FRP GL¿FXOGDGH HX GLVWLQJXLD
Com origem no iorubá, linguagem foi adotada por QDV FRVWHODV JUDQGHV ODQKRV YHUPHOKRV 'HLWDUDPPH
travestis e ganhou a comunidade HQURODUDPPH HP SDQRV PROKDGRV FRP iJXD GH VDO
– e houve uma discussão na família. Minha avó, que
³1KDtDPDS{1mRIDoDDORNDHSDJXHPHXDFXp
QRV YLVLWDYD FRQGHQRX R SURFHGLPHQWR GD ¿OKD H HVWD
deixe de equê se não eu puxo teu picumã!” Entendeu DÀLJLXVH ,UULWDGD IHULUDPH j WRD VHP TXHUHU 1mR
as palavras dessa frase? Se sim, é porque você manja guardei ódio a minha mãe: o culpado era o nó.
alguma coisa de pajubá, o “dialeto secreto” dos gays RAMOS, G. Infância5LRGH-DQHLUR5HFRUG
e travestis.
Num texto narrativo, a sequência dos fatos contribui para
Adepto do uso das expressões, mesmo nos ambientes a progressão temática. No fragmento, esse processo é
PDLVIRUPDLVXPDGYRJDGRD¿UPD³eFODURTXHHXQmR indicado pela
vou falar durante uma audiência ou numa reunião, mas
QD¿UPDFRPPHXVFROHJDVGHWUDEDOKRHXIDORGHµDFXp¶ A alternância das pessoas do discurso que determinam
o tempo inteiro”, brinca. “A gente tem que ter cuidado de o foco narrativo.
falar outras palavras porque hoje o pessoal já entende, B utilização de formas verbais que marcam tempos
né? Tá na internet, tem até dicionário...”, comenta. narrativos variados.
C indeterminação dos sujeitos de ações que caracterizam
O dicionário a que ele se refere é o Aurélia, a
os eventos narrados.
GLFLRQiULD GD OtQJXD D¿DGD ODQoDGR QR DQR GH  H
escrito pelo jornalista Angelo Vip e por Fred Libi. Na obra, D justaposição de frases que relacionam semanticamente
os acontecimentos narrados.
Ki PDLV GH   YHUEHWHV UHYHODQGR R VLJQL¿FDGR GDV
palavras do pajubá. E recorrência de expressões adverbiais que organizam
temporalmente a narrativa.
Não se sabe ao certo quando essa linguagem surgiu,
PDV VDEHVH TXH Ki FODUDPHQWH XPD UHODomR HQWUH R QUESTÃO 39
pajubá e a cultura africana, numa costura iniciada ainda
na época do Brasil colonial.
'LVSRQtYHOHPZZZPLGLDPD[FRPEU$FHVVRHPDEU DGDSWDGR 

Da perspectiva do usuário, o pajubá ganha status de


GLDOHWR FDUDFWHUL]DQGRVH FRPR HOHPHQWR GH SDWULP{QLR
linguístico, especialmente por
A ter mais de mil palavras conhecidas.
B ter palavras diferentes de uma linguagem secreta.
C ser consolidado por objetos formais de registro.
D ser utilizado por advogados em situações formais.
E ser comum em conversas no ambiente de trabalho.
'LVSRQtYHOHPZZZIDFHERRNFRPRPHXVHJUHGLQKR$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 

Essa imagem ilustra a reação dos celíacos (pessoas


sensíveis ao glúten) ao ler rótulos de alimentos sem
glúten. Essas reações indicam que, em geral, os rótulos
desses produtos
A trazem informações explícitas sobre a presença do
glúten.
B oferecem várias opções de sabor para esses
consumidores.
C FODVVL¿FDP R SURGXWR FRPR DGHTXDGR SDUD R
consumidor celíaco.
D LQÀXHQFLDP R FRQVXPR GH DOLPHQWRV HVSHFLDLV SDUD
esses consumidores.
E variam na forma de apresentação de informações
relevantes para esse público.

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*SA0175AZ17*

QUESTÃO 40 1HVVH WH[WR EXVFDVH Fonvencer o leitor a mudar seu


comportamento por meio da associação de verbos no
ABL lança novo concurso cultural: modo imperativo à
“Conte o conto sem aumentar um ponto”
A indicação de diversos canais de atendimento.
Em razão da grande repercussão do concurso de B divulgação do Centro de Defesa da Mulher.
Microcontos do Twitter da ABL, o Abletras, a Academia
C informação sobre a duração da campanha.
Brasileira de Letras lançou no dia do seu aniversário
de 113 anos um novo concurso cultural intitulado D apresentação dos diversos apoiadores.
“Conte o conto sem aumentar um ponto”, baseado na E utilização da imagem das três mulheres.
obra A cartomante, de Machado de Assis.
QUESTÃO 42
“Conte o conto sem aumentar um ponto” tem
FRPR REMHWLYR GDU XP ¿QDO GLVWLQWR GR RULJLQDO DR FRQWR A Casa de Vidro
A cartomante GH 0DFKDGR GH $VVLV XWLOL]DQGRVH R
Houve protestos.
mesmo número de caracteres – ou inferior – que Machado
FRQFOXLXVHXWUDEDOKRRXVHMDFDUDFWHUHV Deram uma bola a cada criança e tempo para brincar.
Elas aprenderam malabarismos incríveis e algumas
Vale ressaltar que, para participar do concurso, viajavam pelo mundo exibindo sua alegre habilidade.
o concorrente deverá ser seguidor do Twitter da (O problema é que muitos, a maioria, não tinham jeito e
ABL, o Abletras. eram feios de noite, assustadores. Seria melhor prender
'LVSRQtYHOHPZZZDFDGHPLDRUJEU$FHVVRHPRXW DGDSWDGR 
essa gente – havia quem dissesse.)
O Twitter é reconhecido por promover o compartilhamento Houve protestos.
de textos. Nessa notícia, essa rede social foi utilizada Aumentaram o preço da carne, liberaram os preços
FRPR YHtFXORVXSRUWH SDUD XP FRQFXUVR OLWHUiULR SRU dos cereais e abriram crédito a juros baixos para o
causa do(a) agricultor. O dinheiro que sobrasse, bem, digamos, ora o
A limite predeterminado de extensão do texto. dinheiro que sobrasse!
B interesse pela participação de jovens. Houve protestos.
C atualidade do enredo proposto. Diminuíram os salários (infelizmente aumentou o
número de assaltos) porque precisamos combater a
D ¿GHOLGDGHDIDWRVFRWLGLDQRV LQÀDomRHFRPRVHVDEHTXDQGRRVVDOiULRVHVWmRDFLPD
E dinâmica da sequência narrativa. do índice de produtividade eles se tornam altamente
LQÀDFLRQiULRVGHPRGRTXH
QUESTÃO 41
Houve protestos.
Proibiram os protestos.
E no lugar dos protestos nasceu o ódio. Então surgiu
a Casa de Vidro, para acabar com aquele ódio.
ÂNGELO, I. A casa de vidro6mR3DXOR&tUFXORGR/LYUR

3XEOLFDGRHPRWH[WRFRPSDUWLOKDFRPRXWUDVREUDV
da literatura brasileira escritas no período as marcas do
contexto em que foi produzido, como a
A referência à censura e à opressão para alegorizar
a falta de liberdade de expressão característica
da época.
B valorização de situações do cotidiano para atenuar
os sentimentos de revolta em relação ao governo
instituído.
C utilização de metáforas e ironias para expressar um
olhar crítico em relação à situação social e política
do país.
D tendência realista para documentar com
verossimilhança o drama da população brasileira
durante o Regime Militar.
E sobreposição das manifestações populares pelo
'LVSRQtYHOHPZZZVXOFRPEU$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 
GLVFXUVR R¿FLDO SDUD GHVWDFDU R DXWRULWDULVPR GR
momento histórico.

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ18*

QUESTÃO 43 Segundo o texto, a ferramenta Farejador de Plágio


Encontrando base em argumentos supostamente alcança seu objetivo por meio da
FLHQWt¿FRVRPLWRGRVH[RIUiJLOFRQWULEXLXKLVWRULFDPHQWH A seleção de cópias integrais.
para controlar as práticas corporais desempenhadas
pelas mulheres. Na história do Brasil, exatamente B busca em sites especializados.
QD WUDQVLomR HQWUH RV VpFXORV ;,; H ;; GHVWDFDPVH C simulação da atividade docente.
os esforços para impedir a participação da mulher no D comparação de padrões estruturais.
FDPSR GDV SUiWLFDV HVSRUWLYDV $V GHVFRQ¿DQoDV HP
relação à presença da mulher no esporte estiveram E LGHQWL¿FDomRGHVHTXrQFLDGHIRQHPDV
culturalmente associadas ao medo de masculinizar
QUESTÃO 45
o corpo feminino pelo esforço físico intenso. Em relação
ao futebol feminino, o mito do sexo frágil atuou como TEXTO I
obstáculo ao consolidar a crença de que o esforço
físico seria inapropriado para proteger a feminilidade
da mulher “normal”. Tal mito sustentou um forte movimento
contrário à aceitação do futebol como prática esportiva
feminina. Leis e propagandas buscaram desacreditar
R IXWHERO FRQVLGHUDQGRR LQDGHTXDGR j GHOLFDGH]D
Na verdade, as mulheres eram consideradas incapazes
GHVHDGHTXDUjVP~OWLSODVGL¿FXOGDGHVGR³HVSRUWHUHL´
TEIXEIRA, F. L. S.; CAMINHA, I. O. Preconceito no futebol feminino: uma revisão sistemática.
Movimento3RUWR$OHJUHQ DGDSWDGR 

No contexto apresentado, a relação entre a prática do


futebol e as mulheres é caracterizada por um
A DUJXPHQWR ELROyJLFR SDUD MXVWL¿FDU GHVLJXDOGDGHV
históricas e sociais.
B discurso midiático que atua historicamente na
desconstrução do mito do sexo frágil.
C apelo para a preservação do futebol como uma
modalidade praticada apenas pelos homens.
D ROKDU IHPLQLVWD TXH TXDOL¿FD R IXWHERO FRPR XPD
BRACCO, A; LOSCHI, M. Quando rotas se tornam arte. Retratos: a revista do IBGE.
atividade masculinizante para as mulheres. 5LRGH-DQHLURQVHW DGDSWDGR 
E UHFHLRGHTXHVXDLQVHUomRVXEYHUWDR³HVSRUWHUHL´DR
demonstrarem suas capacidades de jogo. TEXTO II
Stephen Lund, artista canadense, morador em
QUESTÃO 44 Victoria, capital da Colúmbia Britânica (Canadá),
Farejador de Plágio: uma ferramenta contra a cópia ilegal WUDQVIRUPRXVH HP IHQ{PHQR PXQGLDO SURGX]LQGR REUDV
de arte virtuais pedalando sua bike. Seguindo rotas
No mundo acadêmico ou nos veículos de traçadas com o auxílio de um dispositivo de GPS, ele
comunicação, as cópias ilegais podem surgir de diversas calcula ter percorrido mais de 10 mil quilômetros.
maneiras, sendo integrais, parciais ou paráfrases. Para 'LVSRQtYHOHPZZZERRRRRRRPFRP$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 
ajudar a combater esse crime, o professor Maximiliano
=DPERQDWWR 3H]]LQ HQJHQKHLUR GH FRPSXWDomR Os textos destacam a inovação artística proposta por
desenvolveu junto com os seus alunos o programa Stephen Lund a partir do(a)
Farejador de Plágio.
O programa é capaz de detectar: trechos contínuos A deslocamento das tecnologias de suas funções habituais.
e fragmentados, frases soltas, partes de textos B perspectiva de funcionamento do dispositivo de GPS.
reorganizadas, frases reescritas, mudanças na ordem C ato de guiar sua bicicleta pelas ruas da cidade.
dos períodos e erros fonéticos e sintáticos.
D análise dos problemas de mobilidade urbana.
Mas como o programa realmente funciona?
Considerando o texto como uma sequência de palavras, E foco na promoção cultural da sua cidade.
a ferramenta analisa e busca trecho por trecho nos sites
GHEXVFDDVVLPFRPRXPSURIHVVRUGHVFRQ¿DGRGHXP
aluno faria. A diferença é que o programa permite que se
pesquise em vários buscadores, gerando assim muito
mais resultados.
'LVSRQtYHOHPKWWSUHSRUWHUXQHVSMRUEU$FHVVRHPPDU

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ19*

INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO


1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2WH[WRGH¿QLWLYRGHYHVHUHVFULWRjWLQWDQDIROKDSUySULDHPDWpOLQKDV
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas
desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
WLYHUDWp VHWH OLQKDVHVFULWDVVHQGRFRQVLGHUDGD³WH[WRLQVX¿FLHQWH´
IXJLUDRWHPDRXTXHQmRDWHQGHUDRWLSRGLVVHUWDWLYRDUJXPHQWDWLYR
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
¬V VHJXQGDVIHLUDV SHOD PDQKm RV XVXiULRV GH XP VHUYLoR GH P~VLFD GLJLWDO UHFHEHP XPD OLVWD SHUVRQDOL]DGD GH
músicas que lhes permite descobrir novidades. Assim como os sistemas de outros aplicativos e redes sociais, este
FpUHEURDUWL¿FLDOFRQVHJXHWUDoDUXPUHWUDWRDXWRPDWL]DGRGRJRVWRGHVHXVDVVLQDQWHVHFRQVWUyLXPDPiTXLQDGH
sugestões que não costuma falhar. O sistema se baseia em um algoritmo cuja evolução e usos aplicados ao consumo
FXOWXUDOVmRLQ¿QLWRV'HIDWRSODWDIRUPDVGHWUDQVPLVVmRGHYtGHRon-line começam a desenhar suas séries de sucesso
rastreando o banco de dados gerado por todos os movimentos dos usuários para analisar o que os satisfaz. O algoritmo
constrói assim um universo cultural adequado e complacente com o gosto do consumidor, que pode avançar até chegar
VHPSUHDOXJDUHVUHFRQKHFtYHLV'HVVDIRUPDD¿OWUDJHPGHLQIRUPDomRIHLWDSHODVUHGHVVRFLDLVRXSHORVVLVWHPDV
de busca pode moldar nossa maneira de pensar. E esse é o problema principal: a ilusão de liberdade de escolha que
muitas vezes é gerada pelos algoritmos.
VERDÚ, Daniel. O gosto na era do algoritmo'LVSRQtYHOHPKWWSVEUDVLOHOSDLVFRP$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 

TEXTO II TEXTO III


1RVVLVWHPDVGRVJLJDQWHVGDLQWHUQHWD¿OWUDJHP Utilização da Internet
de dados é transferida para um exército de 64,7
% das pessoas de 10 anos ou mais de idade utilizaram a internet.
moderadores em empresas localizadas do Oriente
Médio ao Sul da Ásia, que têm um papel importante % %63,8 65,5
no controle daquilo que deve ser eliminado da Cerca de 85% dos jovens de 18 a 24 anos de idade e 25% das pessoas
rede social, a partir de sinalizações dos usuários. de 60 anos ou mais de idade utilizaram a internet.
Mas a informação é então processada por um Finalidade do acesso à Internet (%)
DOJRULWPRTXHWHPDGHFLVmR¿QDO2VDOJRULWPRV
são literais. Em poucas palavras, são uma opinião
Enviar ou receber
94,2 mensagens de texto, 76,4 Assistir a vídeos,
inclusive programas,
voz ou imagens por séries e filmes
embrulhada em código. E estamos caminhando aplicativos diferentes
de e-mail
para um estágio em que é a máquina que decide Enviar ou
Conversar por
qual notícia deve ou não ser lida. 73,3 chamada de voz @ 69,3 receber e-mails (correio eletrônico)
ou vídeo
PEPE ESCOBAR. A silenciosa ditadura do algoritmo. Disponível em:
KWWSRXWUDVSDODYUDVQHW$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR  Internet no Brasil em 2016'LVSRQtYHOHPZZZLEJHJRYEU$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 

TEXTO IV
Mudanças sutis nas informações às quais somos expostos podem transformar nosso comportamento. As redes
têm selecionado as notícias sob títulos chamativos como “trending topics” ou critérios como “relevância”. Mas nós
SUDWLFDPHQWHQmRVDEHPRVFRPRLVVRWXGRp¿OWUDGR4XDQWRPDLVLQIRUPDo}HVUHOHYDQWHVWLYHUPRVQDVSRQWDVGRV
dedos, melhor equipados estamos para tomar decisões. No entanto, surgem algumas tensões fundamentais: entre a
conveniência e a deliberação; entre o que o usuário deseja e o que é melhor para ele; entre a transparência e o lado
comercial. Quanto mais os sistemas souberem sobre você em comparação ao que você sabe sobre eles, há mais
riscos de suas escolhas se tornarem apenas uma série de reações a “cutucadas” invisíveis. O que está em jogo não
é tanto a questão “homem versus máquina”, mas sim a disputa “decisão informada versusREHGLrQFLDLQÀXHQFLDGD´
CHATFIELD, Tom. &RPRDLQWHUQHWLQÀXHQFLDVHFUHWDPente nossas escolhas'LVSRQtYHOHPZZZEEFFRP$FHVVRHPMXQ DGDSWDGR 

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
UHGLMD XP WH[WR GLVVHUWDWLYRDUJXPHQWDWLYR HP PRGDOLGDGH HVFULWD IRUPDO GD OtQJXD SRUWXJXHVD VREUH R WHPD
“Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

/&žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ20*

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QUESTÃO 48


Questões de 46 a 90 A tribo não possui um rei, mas um chefe que não
pFKHIHGH(VWDGR2TXHVLJQL¿FDLVVR"6LPSOHVPHQWH
QUESTÃO 46 que o chefe não dispõe de nenhuma autoridade, de
No Segundo Congresso Internacional de Ciências nenhum poder de coerção, de nenhum meio de dar uma
*HRJUi¿FDV HP  D TXH FRPSDUHFHUDP R ordem. O chefe não é um comandante, as pessoas da
presidente da República, o governador de Paris e tribo não têm nenhum dever de obediência. O espaço
o presidente da Assembleia, o discurso inaugural GD FKH¿D QmR p R OXJDU GR SRGHU (VVHQFLDOPHQWH
GR DOPLUDQWH /D 5RXFLqUH/H 1RXU\ H[S{V D DWLWXGH HQFDUUHJDGR GH HOLPLQDU FRQÀLWRV TXH SRGHP VXUJLU
predominante no encontro: “Cavalheiros, a Providência entre indivíduos, famílias e linhagens, o chefe só dispõe,
nos ditou a obrigação de conhecer e conquistar a terra. para restabelecer a ordem e a concórdia, do prestígio
Essa ordem suprema é um dos deveres imperiosos que lhe reconhece a sociedade. Mas evidentemente
inscritos em nossas inteligências e nossas atividades. SUHVWtJLR QmR VLJQL¿FD SRGHU H RV PHLRV TXH R FKHIH
$JHRJUD¿DHVVDFLrQFLDTXHLQVSLUDWmREHODGHYRomR GHWpPSDUDUHDOL]DUVXDWDUHIDGHSDFL¿FDGRUOLPLWDPVH
H HP FXMR QRPH IRUDP VDFUL¿FDGDV WDQWDV YtWLPDV ao uso exclusivo da palavra.
WRUQRXVHD¿ORVR¿DGDWHUUD´ CLASTRES, P. A sociedade contra o Estado.
SAID, E. Cultura e política. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. 5LRGH-DQHLUR)UDQFLVFR$OYHV DGDSWDGR 

No contexto histórico apresentado, a exaltação da ciência O modelo político das sociedades discutidas no texto
JHRJUi¿FDGHFRUUHGRVHXXVRSDUDR D contrasta com o do Estado liberal burguês porque se
baseia em:
A preservação cultural dos territórios ocupados.
B formação humanitária da sociedade europeia. A Imposição ideológica e normas hierárquicas.
C catalogação de dados úteis aos propósitos colonialistas. B Determinação divina e soberania monárquica.
D desenvolvimento de técnicas matemáticas de C Intervenção consensual e autonomia comunitária.
construção de cartas. D Mediação jurídica e regras contratualistas.
E FRQVROLGDomR GR FRQKHFLPHQWR WRSRJUi¿FR FRPR E Gestão coletiva e obrigações tributárias.
campo acadêmico.
QUESTÃO 49
QUESTÃO 47
2 ¿OyVRIR UHFRQKHFHVH SHOD SRVVH LQVHSDUiYHO
A existência em Jerusalém de um hospital voltado do gosto da evidência e do sentido da ambiguidade.
para o alojamento e o cuidado dos peregrinos, assim
Quando se limita a suportar a ambiguidade, esta se
como daqueles entre eles que estavam cansados ou
chama equívoco. Sempre aconteceu que, mesmo aqueles
doentes, fortaleceu o elo entre a obra de assistência
TXH SUHWHQGHUDP FRQVWUXLU XPD ¿ORVR¿D DEVROXWDPHQWH
e de caridade e a Terra Santa. Ao fazer, em 1113, do
Hospital de Jerusalém um estabelecimento central da SRVLWLYDVyFRQVHJXLUDPVHU¿OyVRIRVQDPHGLGDHPTXH
RUGHP3DVFRDO,,HVWLPXODYDD¿OLDomRGRVKRVSLWDOiULRV simultaneamente, se recusaram o direito de se instalar no
do Ocidente a ele, sobretudo daqueles que estavam VDEHUDEVROXWR2TXHFDUDFWHUL]DR¿OyVRIRpRPRYLPHQWR
ligados à peregrinação na Terra Santa ou em outro lugar. que leva incessantemente do saber à ignorância, da
A militarização do Hospital de Jerusalém não diminuiu a ignorância ao saber, e um certo repouso neste movimento.
vocação caritativa primitiva, mas a fortaleceu. 0(5/($83217<0(ORJLRGD¿ORVR¿D.
/LVERD*XLPDUmHV DGDSWDGR 
DEMURGER, A. Os Cavaleiros de Cristo. Rio de Janeiro:
-RUJH=DKDU DGDSWDGR 
O texto apresenta um entendimento acerca dos elementos
2 DFRQWHFLPHQWR GHVFULWR YLQFXODVH DR IHQ{PHQR FRQVWLWXWLYRVGDDWLYLGDGHGR¿OyVRIRTXHVHFDUDFWHUL]DSRU
ocidental do(a)
A reunir os antagonismos das opiniões ao método
A surgimento do monasticismo guerreiro, ocasionado dialético.
pelas cruzadas.
B ajustar a clareza do conhecimento ao inatismo das
B descentralização do poder eclesiástico, produzida
ideias.
pelo feudalismo.
C associar a certeza do intelecto à imutabilidade da
C alastramento da peste bubônica, provocado pela
expansão comercial. verdade.
D D¿UPDomR GD IUDWHUQLGDGH PHQGLFDQWH HVWLPXODGD D conciliar o rigor da investigação à inquietude do
pela reforma espiritual. questionamento.
E criação das faculdades de medicina, promovida pelo E compatibilizar as estruturas do pensamento aos
renascimento urbano. princípios fundamentais.

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ21*

QUESTÃO 50 O texto apresenta uma elaboração teórica de Tomás de


Aquino caracterizada por
Figura 1
A reiterar a ortodoxia religiosa contra os heréticos.
B sustentar racionalmente doutrina alicerçada na fé.
C explicar as virtudes teologais pela demonstração.
D ÀH[LELOL]DUDLQWHUSUHWDomRR¿FLDOGRVWH[WRVVDJUDGRV
E MXVWL¿FDUSUDJPDWLFDPHQWHFUHQoDOLYUHGHGRJPDV

QUESTÃO 52
TEXTO I
Tudo aquilo que é válido para um tempo de guerra,
em que todo homem é inimigo de todo homem, é válido
também para o tempo durante o qual os homens vivem
sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida
por sua própria força e invenção.
HOBBES, T. Leviatã6mR3DXOR$EULO&XOWXUDO
'LVSRQtYHOHPZZZWKHKHQU\IRUGRUJ$FHVVRHPPDLR
TEXTO II
Figura 2 Não vamos concluir, com Hobbes que, por não ter
nenhuma ideia de bondade, o homem seja naturalmente
mau. Esse autor deveria dizer que, sendo o estado de
natureza aquele em que o cuidado de nossa conservação
é menos prejudicial à dos outros, esse estado era, por
conseguinte, o mais próprio à paz e o mais conveniente
ao gênero humano.
52866($8--Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os
homens. São Paulo: Martins Fontes, 1993 (adaptado).

Os trechos apresentam divergências conceituais entre


autores que sustentam um entendimento segundo o qual
a igualdade entre os homens se dá em razão de uma
A predisposição ao conhecimento.
B submissão ao transcendente.
'LVSRQtYHOHPZZZDEFQHWDX$FHVVRHPPDLR C tradição epistemológica.
(VVH {QLEXV UHODFLRQDVH DR DWR SUDWLFDGR HP  D condição original.
SRU 5RVD 3DUNV DSUHVHQWDGD HP IRWRJUD¿D DR ODGR GH E vocação política.
Martin Luther King. O veículo alcançou o estatuto de
obra museológica por simbolizar o(a) QUESTÃO 53
A impacto do medo da corrida armamentista. )RLVH R WHPSR HP TXH HUD SRVVtYHO PRVWUDU XP
B democratização do acesso à escola pública. mundo econômico organizado em camadas bem
GH¿QLGDV RQGH JUDQGHV FHQWURV XUEDQRV VH OLJDYDP
C preconceito de gênero no transporte coletivo.
por si próprios, a economias adjacentes “lentas”, com o
D GHÀDJUDomRGRPRYLPHQWRSRULJXDOGDGHFLYLO ULWPR PXLWR PDLV UiSLGR GR FRPpUFLR H GDV ¿QDQoDV GH
E eclosão da rebeldia no comportamento juvenil. longo alcance. Hoje tudo ocorre como se essas camadas
sobrepostas estivessem mescladas e interpermeadas.
QUESTÃO 51 Interdependências de curto e longo alcance não podem
'HVGH TXH WHQKDPRV FRPSUHHQGLGR R VLJQL¿FDGR mais ser separadas umas das outras.
BRENNER, N. A globalização como reterritorialização. Cadernos Metrópole,
da palavra “Deus”, sabemos, de imediato, que Deus QMXOGH] DGDSWDGR 
existe. Com efeito, essa palavra designa uma coisa de
tal ordem que não podemos conceber nada que lhe seja A maior complexidade dos espaços urbanos
maior. Ora, o que existe na realidade e no pensamento é FRQWHPSRUkQHRVUHVVDOWDGDQRWH[WRH[SOLFDVHSHOD
maior do que o que existe apenas no pensamento. Donde A expansão de áreas metropolitanas.
se segue que o objeto designado pela palavra “Deus”,
B emancipação de novos municípios.
que existe no pensamento, desde que se entenda essa
palavra, também existe na realidade. Por conseguinte, a C consolidação de domínios jurídicos.
existência de Deus é evidente. D articulação de redes multiescalares.
TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica5LRGH-DQHLUR/R\ROD
E UHGH¿QLomRGHUHJiões administrativas.
&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ22*

QUESTÃO 54 QUESTÃO 56
TEXTO I $QDPRUIRVHpDWUDQVIRUPDomRFDUWRJUi¿FDHVSDFLDO
E pois que em outra cousa nesta parte me não posso em que a forma dos objetos é distorcida, de forma a
vingar do demônio, admoesto da parte da cruz de Cristo realçar o tema. A área das unidades espaciais às quais
Jesus a todos que este lugar lerem, que deem a esta terra o tema se refere é alterada de forma proporcional ao
o nome que com tanta solenidade lhe foi posto, sob pena respectivo valor.
GASPAR, A. J. 'LFLRQiULRGHFLrQFLDVFDUWRJUi¿FDV/LVERD/LGHO
GHDPHVPDFUX]TXHQRVKiGHVHUPRVWUDGDQRGLD¿QDO
RVDFXVDUGHPDLVGHYRWRVGRSDXEUDVLOTXHGHOD A técnica descrita foi aplicada na seguinte forma de
%$5526-,Q628=$/0Inferno atlântico: demonologia e colonização: representação do espaço:
VpFXORV;9,;9,,,6mR3DXOR&LDGDV/HWUDV

TEXTO II
E deste modo se hão os povoadores, os quais, por
mais arraigados que na terra estejam e mais ricos que
sejam, tudo pretendem levar a Portugal, e, se as fazendas A
e bens que possuem souberam falar, também lhes
houveram de ensinar a dizer como os papagaios, aos 456

quais a primeira coisa que ensinam é: papagaio real para 440


432
Portugal, porque tudo querem para lá.

20m
6$/9$'25)9,Q628=$/0 2UJ História da vida privada no Brasil:
420
FRWLGLDQRHYLGDSULYDGDQD$PpULFDSRUWXJXHVD6mR3DXOR&LDGDV/HWUDV

20m
416
As críticas desses cronistas ao processo de colonização 400

portuguesa na América estavam relacionadas à B


A utilização do trabalho escravo.
B implantação de polos urbanos. 440
420
456
416 432

400
C devastação de áreas naturais.
Canadá
D ocupação de terras indígenas.
E expropriação de riquezas locais.

QUESTÃO 55 Estados Unidos

Os soviéticos tinham chegado a Cuba muito cedo


QD GpFDGD GH  HVJXHLUDQGRVH SHOD IUHVWD DEHUWD
SHOD LPHGLDWD KRVWLOLGDGH QRUWHDPHULFDQD HP UHODomR C Cuba República
México Dominicana
ao processo social revolucionário. Durante três décadas Guatemala
Venezuela
os soviéticos mantiveram sua presença em Cuba com Colômbia
Equador Brasil
bases e ajuda militar, mas, sobretudo, com todo o apoio Peru

econômico que, como saberíamos anos mais tarde, Chile

Argentina
mantinha o país à tona, embora nos deixasse em dívida
com os irmãos soviéticos – e depois com seus herdeiros
UXVVRV ± SRU FLIUDV TXH FKHJDYDP D 86  ELOK}HV
Ou seja, o que era oferecido em nome da solidariedade D
VRFLDOLVWDWLQKDXPSUHoRGH¿QLGR
PADURA, L. Cuba e os russos. Folha de São Paulo,
MXO DGDSWDGR 

O texto indica que durante a Guerra Fria as relações


internas em um mesmo bloco foram marcadas pelo(a)
A busca da neutralidade política.
B estímulo à competição comercial. E
C subordinação à potência hegemônica.
D HODVWLFLGDGHGDVIURQWHLUDVJHRJUi¿FDV
E FRPSDUWLOKDPHQWRGHSHVTXLVDVFLHQWt¿FDV

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ23*

QUESTÃO 57 QUESTÃO 59
A poetisa Emília Freitas subiu a um palanque, $ UHEHOLmR OXVREUDVLOHLUD HP 3HUQDPEXFR FRPHoRX
nervosa, pedindo desculpas por não possuir títulos nem a ser urdida em 1644 e explodiu em 13 de junho de
conhecimentos, mas orgulhosa ofereceu a sua pena 1645, dia de Santo Antônio. Uma das primeiras medidas
que “sem ser hábil, é, em compensação, guiada pelo
de João Fernandes foi decretar nulas as dívidas que
poder da vontade”. Maria Tomásia pronunciava orações
que levantavam os ouvintes. A escritora Francisca os rebeldes tinham com os holandeses. Houve grande
Clotilde arrebatava, declamando seus poemas. Aquelas adesão da “nobreza da terra”, entusiasmada com esta
“angélicas senhoras”, “heroínas da caridade”, levantavam proclamação heroica.
dinheiro para comprar liberdades e usavam de seu 9$,1)$65*XHUUDGHFODUDGDHSD]¿QJLGDQDUHVWDXUDomRSRUWXJXHVDTempoQ

HQWXVLDVPRD¿PGHFRQYHQFHURVGRQRVGHHVFUDYRVD
O desencadeamento dessa revolta na América portuguesa
fazerem alforrias gratuitamente.
0,5$1'$$'LVSRQtYHOHPZZZRSRYRRQOLQHFRPEU$FHVVRHPMXQ seiscentista foi o resultado do(a)

As práticas culturais narradas remetem, historicamente, A fraqueza bélica dos protestantes batavos.
ao movimento B comércio transatlântico da África ocidental.
A feminista. C DX[tOLR¿QDQFHLURGRVQHJRFLDQWHVÀDPHQJRV
B sufragista. D diplomacia internacional dos Estados ibéricos.
C socialista. E interesse econômico dos senhores de engenho.
D republicano.
E abolicionista. QUESTÃO 60
Em Beirute, no Líbano, quando perguntado sobre
QUESTÃO 58
onde se encontram os refugiados sírios, a resposta do
A democracia que eles pretendem é a democracia homem é imediata: “em todos os lugares e em lugar
dos privilégios, a democracia da intolerância e do ódio. nenhum”. Andando ao acaso, não é raro ver, sob um
A democracia que eles querem é para liquidar com a prédio ou num canto de calçada, ao abrigo do vento, uma
Petrobras, é a democracia dos monopólios, nacionais e família refugiada em volta de uma refeição frugal posta
internacionais, a democracia que pudesse lutar contra
sobre jornais como se fossem guardanapos. Também se
R SRYR $LQGD RQWHP HX D¿UPDYD TXH D GHPRFUDFLD
vê de vez em quando uma tenda com a sigla ACNUR
jamais poderia ser ameaçada pelo povo, quando o povo
livremente vem para as praças – as praças que são do (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados),
povo. Para as ruas – que são do povo. erguida em um dos raros terrenos vagos da capital.
'LVSRQtYHOHPZZZUHYLVWDGHKLVWRULDFRPEUVHFDRDUWLJRVGLVFXUVRGHMRDRJRXODUWQR JABER, H. Quem realmente acolhe os refugiados?
FRPLFLRGDFHQWUDO$FHVVRHPRXW Le Monde Diplomatique BrasilRXW DGDSWDGR 

Em um momento de radicalização política, a retórica no O cenário descrito aponta para uma crise humanitária que
discurso do presidente João Goulart, proferido no comício é explicada pelo processo de
GD&HQWUDOGR%UDVLOEXVFDYDMXVWL¿FDUDQHFHVVLGDGHGH
A migração massiva de pessoas atingidas por catástrofe
A conter a abertura econômica para conseguir a adesão natural.
das elites.
B hibridização cultural de grupos caracterizados por
B impedir a ingerência externa para garantir a
homogeneidade social.
conservação de direitos.
C regulamentar os meios de comunicação para coibir os C desmobilização voluntária de militantes cooptados
partidos de oposição. por seitas extremistas.
D aprovar os projetos reformistas para atender a D SHUHJULQDomR UHOLJLRVD GH ¿pLV RULHQWDGRV SRU
mobilização de setores trabalhistas. lideranças fundamentalistas.
E incrementar o processo de desestatização para E desterritorialização forçada de populações afetadas
diminuir a pressão da opinião pública. SRUFRQÀLWRVDUPDGRV

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ24*

QUESTÃO 61 QUESTÃO 63
TEXTO I Trajetória de ciclones tropicais
Programa do Partido Social Democrático (PSD)
Capitais estrangeiros
É indispensável manter clima propício à entrada
de capitais estrangeiros. A manutenção desse clima
recomenda a adoção de normas disciplinadoras dos
investimentos e suas rendas, visando reter no país a
maior parcela possível dos lucros auferidos.

TEXTO II
Programa da União Democrática Nacional (UDN)
O capital
Apelar para o capital estrangeiro, necessário para os 'LVSRQtYHOHPKWWSJOREDOZDUPLQJDUWFRP$FHVVRHPMXO DGDSWDGR 
empreendimentos da reconstrução nacional e, sobretudo,
para o aproveitamento das nossas reservas inexploradas, Qual característica do meio físico é condição necessária
GDQGROKH XP WUDWDPHQWR HTXLWDWLYR H OLEHUGDGH SDUD D para a distribuição espacial do fenômeno representado?
saída dos juros.
CHACON, V. História dos partidos brasileiros: discurso e práxis dos seus programas.
A Cobertura vegetal com porte arbóreo.
%UDVtOLD8Q% DGDSWDGR 
B %DUUHLUDVRURJUi¿FDVFRPDOWLWXGHVHOHYDGDV
Considerando as décadas de 1950 e 1960 no Brasil, os C Pressão atmosférica com diferença acentuada.
trechos dos programas do PSD e UDN convergiam na
D 6XSHUItFLHFRQWLQHQWDOFRPUHÀHWLYLGDGHLQWHQVD
defesa da
E Correntes marinhas com direções convergentes.
A autonomia de atuação das multinacionais.
B descentralização da cobrança tributária. QUESTÃO 64
C ÀH[LELOL]DomRGDVUHVHUYDVFDPELDLV Outra importante manifestação das crenças
D liberdade de remessa de ganhos. e tradições africanas na Colônia eram os objetos
E captação de recursos do exterior. conhecidos como “bolsas de mandinga”. A insegurança
tanto física como espiritual gerava uma necessidade
QUESTÃO 62 generalizada de proteção: das catástrofes da natureza,
$ VLWXDomR GHPRJUi¿FD GH ,VUDHO p PXLWR SDUWLFXODU das doenças, da má sorte, da violência dos núcleos
'HVGHDHVTXHUGDVLRQLVWDD¿UPDTXH,VUDHOGHYHULD urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefícios de
se desfazer rapidamente da Cisjordânia e da Faixa de feiticeiros etc. Também para trazer sorte, dinheiro e até
*D]DDUJXPHQWDQGRDSDUWLUGHXPDOyJLFDGHPRJUi¿FD atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras
aparentemente inexorável. Devido à taxa de nascimento décadas do século XVIII, envolvendo não apenas
árabe ser muito mais elevada, a anexação dos territórios escravos, mas também homens brancos.
CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados.
palestinos, formal ou informal, acarretaria dentro de uma Rio GH-DQHLUR&DVDGD3DODYUD DGDSWDGR 
ou duas gerações uma maioria árabe “entre o rio e o mar”.
DEMANT, P. Israel: a crise próxima. HistóriaQMXOGH] A práticDKLVWyULFRFXOWXUDOGHPDWUL]DIULFDQDGHVFULWDQR
texto representava um(a)
A preocupação apresentada no texto revela um aspecto
GDFRQGXomRSROtWLFDGHVVH(VWDGRLGHQWL¿FDGRDR j A expressão do valor das festividades da população
A DEGLFDomRGDLQWHUIHUrQFLDPLOLWDUHPFRQÀLWRORFDO pobre.
B busca da preeminência étnica sobre o espaço B ferramenta para submeter os cativos ao trabalho
nacional. forçado.
C admissão da participação proativa em blocos C estratégia de subversão do poder da monarquia
regionais. portuguesa.
D rompimento com os interesses geopolíticos das D elemento de conversão dos escravos ao catolicismo
potências globais. romano.
E compromisso com as resoluções emanadas dos E instrumento para minimizar o sentimento de
organismos internacionais. desamparo social.

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ25*

QUESTÃO 65 QUESTÃO 67
Os portos sempre foram respostas ao comércio Precipitações (mm)
praticado em grande volume, que se dá via marítima, 90
ODFXVWUH H ÀXYLDO H VRIUHUDP DGDSWDo}HV RX Vazão em áreas urbanizadas
80
modernizações, de acordo com um conjunto de fatores 70
que vão desde a sua localização privilegiada frente a 60
extensas hinterlândias, passando por sua conectividade 50 Vazão em áreas não urbanizadas
com modernas redes de transportes que garantam 40
acessibilidade, associados, no atual momento, à
30
tecnologia, que os transformam em pontas de lança de
20
uma economia globalizada que comprime o tempo em
10
nome da produtividade e da competitividade.
ROCHA NETO, J. M.; CRAVID­2)'3RUWRVQRFRQWH[WRGRPHLRWpFQLFR
MercatorQPDLRDJR DGDSWDGR  0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Tempo (h)
Uma PXGDQoD TXH SHUPLWLX DRV SRUWRV DGHTXDUHPVH 'LVSRQtYHOHPZZZELRORJLDVXURUJ$FHVVRHPMXO DGDSWDGR 
às novas necessidades comerciais apontadas no
texto foi a A dinâmiFD KLGUROyJLFD H[SUHVVD QR JUi¿FR GHPRQVWUD
que o processo de urbanização promove a
A LQWHQVL¿cação do uso de contêineres.
A redução do volume dos rios.
B compactação das áreas de estocagem.
B expansão do lençol freático.
C burocratização dos serviços de alfândega.
D redução da profundidade dos atracadouros. C diminuição do índice de chuvas.
E superação da especialização dos cargueiros. D retração do nível dos reservatórios.
E ampliação do escoamHQWRVXSHU¿FLDO
QUESTÃO 66
QUESTÃO 68
O século XVIII é, por diversas razões, um século
diferenciado. Razão e experimentação se aliavam no O encontro entre o Velho e o Novo Mundo, que a
que se acreditava ser o verdadeiro caminho para o descoberta de Colombo tornou possível, é de um tipo
HVWDEHOHFLPHQWR GR FRQKHFLPHQWR FLHQWt¿FR SRU WDQWR muito particular: é uma guerra – ou a Conquista –, como
tempo almejado. O fato, a análise e a indução passavam se dizia então. E um mistério continua: o resultado do
a ser parceiros fundamentais da razão. É ainda no século combate. Por que a vitória fulgurante, se os habitantes da
XVIII que o homem começa a tomar consciência de sua América eram tão superiores em número aos adversários
situação na história. e lutaram no próprio solo? Se nos limitarmos à conquista
ODALIA, N. In: PINSKY, J.; PINSKY, C. B. História da cidadania6mR3DXOR&RQWH[WR
do México – a mais espetacular, já que a civilização
No ambiente cultural do Antigo Regime, a discussão PH[LFDQD p D PDLV EULOKDQWH GR PXQGR SUpFRORPELDQR
¿ORVy¿Fa mencionada no texto tinha como uma de suas – como explicar que Cortez, liderando centenas de
características a homens, tenha conseguido tomar o reino de Montezuma,
A aproximação entre inovação e saberes antigos. que dispunha de centenas de milhares de guerreiros?
TODOROV, T. A conquista da América. São Paulo: Martins Fontes, 1991 (adaptado).
B conciliação entre revelação e metafísica platônica.
C vinculação entre escolástica e práticas de pesquisa. No contexto da conquista, conforme análise apresentada
no texto, uma estratégia para superar as disparidades
D separação entre teologia e fundamentalismo religioso.
levantadas foi
E contraposição entre clericalismo e liberdade de
pensamento. A implantar as missões cristãs entre as comunidades
submetidas.
B utilizar a superioridade física dos mercenários
africanos.
C explorar as rivalidades existentes entre os povos
nativos.
D introduzir vetores para a disseminação de doenças
epidêmicas.
E comprar terras para o enfraquecimento das teocracias
autóctones.

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ26*

QUESTÃO 69 QUESTÃO 71
6mR3DXORGHMDQHLURGH Os seus líderes terminaram presos e assassinados.
Exmo. Sr. Presidente Ernesto Geisel. A “marujada” rebelde foi inteiramente expulsa da
Considerando as instruções dadas por V. S. de que esquadra. Num sentido histórico, porém, eles foram
sejam negados os passaportes aos senhores Francisco vitoriosos. A “chibata” e outros castigos físicos infamantes
Julião, Miguel Arraes, Leonel Brizola, Luis Prestes, QXQFD PDLV IRUDP R¿FLDOPHQWH XWLOL]DGRV D SDUWLU GH
Paulo Schilling, Gregório Bezerra, Márcio Moreira Alves então, os marinheiros – agora respeitados – teriam
e Paulo Freire. VXDV FRQGLo}HV GH YLGD PHOKRUDGDV VLJQL¿FDWLYDPHQWH
Considerando que, desde que nasci, me identifico 6HPG~YLGD¿]HUDPDYDQoDUD+LVWyULD
MAESTRI, M. 1910: a revolta dos marinheiros±XPDVDJDQHJUD6mR3DXOR*OREDO
plenamente com a pele, a cor dos cabelos, a cultura,
o sorriso, as aspirações, a história e o sangue destes $HFORVmRGHVVHFRQÀLWRIRLUHVXOWDGRGDWHQVmRDFXPXODGD
oito senhores. na Marinha do Brasil pelo(a)
Considerando tudo isto, por imperativo de minha
A engajamento de civis analfabetos após a emergência
consciência, venho por meio desta devolver o passaporte
de guerras externas.
que, negado a eles, me foi concedido pelos órgãos
competentes de seu governo. B insatisfação de militares positivistas após a
&DUWDGRFDUWXQLVWD+HQULTXHGH6RX]D)LOKRFRQKHFLGRFRPR+HQ¿O,Q+(1),/ consolidação da política dos governadores.
Cartas da mãe5LRGH-DQHLUR&RGHFUL DGDSWDGR 
C rebaixamento de comandantes veteranos após a
No referido contexto histórico, a manifestação do repressão a insurreições milenaristas.
FDUWXQLVWD+HQ¿OH[SUHVVDYDXPDFUtWLFDDR j D sublevação das classes populares do campo após a
A censura moral das produções culturais. instituição do alistamento obrigatório.
B limite do processo de distensão política. E manutenção da mentalidade escravocrata da
C interferência militar de países estrangeiros. R¿FLDOLGDGHDSyVDTXHGDGRUHJLPHLPSHULDO
D representação social das agremiações partidárias. QUESTÃO 72
E impedimento de eleição das assembleias estaduais.
Uma pesquisa realizada por Carolina Levis,
QUESTÃO 70 especialista em ecologia do Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia, e publicada na revista Science,
A primeira fase da dominação da economia sobre a
demonstra que as espécies vegetais domesticadas pelas
YLGDVRFLDODFDUUHWRXQRPRGRGHGH¿QLUWRGDUHDOL]DomR
FLYLOL]Do}HV SUpFRORPELDQDV VmR DV PDLV GRPLQDQWHV
humana, uma evidente degradação do ser para o ter.
A fase atual, em que a vida social está totalmente tomada ³$GRPHVWLFDomRGHSODQWDVQDÀRUHVWDFRPHoRXKiPDLV
pelos resultados da economia, leva a um deslizamento GH   DQRV 3ULPHLUR HUDP VHOHFLRQDGDV DV SODQWDV
generalizado do ter para o parecer, do qual todo ter efetivo com características que poderiam ser úteis ao homem e
deve extrair seu prestígio imediato e sua função última. em um segundo momento era feita a propagação dessas
$R PHVPR WHPSR WRGD UHDOLGDGH LQGLYLGXDO WRUQRXVH HVSpFLHV &RPHoDUDP D FXOWLYiODV HP SiWLRV H MDUGLQV
social, diretamente dependente da força social, moldada por meio de um processo quase intuitivo de seleção”.
OLIVEIRA, J. Indígenas foram os primeiros a alterar o ecossistema da Amazônia.
por ela. 'LVSRQtYHOHPKWWSVEUDVLOHOSDLVFRP$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 
DEBORD, G. A sociedade do espetáculo5LRGH-DQHLUR&RQWUDSRQWR

O texto apresenta um novo oOKDUVREUHDFRQ¿JXUDomRGD


Uma manifestação contemporânea do fenômeno descrito
no texto é o(a) Floresta Amazônica por romper com a ideia de

A valorização dos conhecimentos acumulados. A primazia de saberes locais.


B exposição nos meios de comunicação. B ausência de ação antrópica.
C aprofundamento da vivência espiritual. C LQVX¿FLrQFLDGHUHFXUVRVQDWXUDLV
D fortalecimento das relações interpessoais. D necessidade de manejo ambiental.
E reconhecimento na esfera artística. E predominância de práticas agropecuárias.

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ27*

QUESTÃO 73 Essa imagem foi impressa em cartilha escolar durante a


vigência do Estado Novo com o intuito de
TEXTO I
4XDQGRXPH[pUFLWRDWUDYHVVDPRQWDQKDVÀRUHVWDV A destacar a sabedoria inata do líder governamental.
]RQDVGHSUHFLStFLRVRXPDUFKDDRORQJRGHGHV¿ODGHLURV B atender a necessidade familiar de obediência infantil.
alagadiços ou pântanos, ou qualquer outro terreno onde C promover o desenvolvimento consistente das atitudes
a deslocação é árdua, está em terreno difícil. O terreno solidárias.
onde é apertado e a sua saída é tortuosa e onde uma
pequena força inimiga pode atacar a minha, embora D conquistar a aprovação política por meio do apelo
maior, é cercado. carismático.
7=86A arte da guerra6mR3DXOR0DUWLQ&ODUHW E estimular o interesse acadêmico por meio de
exercícios intelectuais.
TEXTO II
O objetivo principal era encontrar e matar Osama Bin QUESTÃO 75
Laden. Onde ele se esconde? Não podemos esquecer a
GL¿FXOGDGH GH RFXSDomR GR SDtV TXH SRVVXL XP UHOHYR Os países industriais adotaram uma concepção
PRQWDQKRVR FKHLR GH FDYHUQDV RQGH ¿FD IiFLO SDUD diferente das relações familiares e do lugar da fecundidade
TXHPHVWiDFRVWXPDGRFRPHVVHUHOHYRHVFRQGHUVH na vida familiar e social. A preocupação de garantir uma
OLIVEIRA, M. G.; SANTOS, M. S. Ásia: uma visão histórica, política e econômica do
FRQWLQHQWH5LRGH-DQHLUR(3DSHUV DGDSWDGR 
transmissão integral das vantagens econômicas e sociais
adquiridas tem como resultado uma ação voluntária de
As situações apresentadas atestam a importância da
limitação do número de nascimentos.
UHODomRHQWUHDWRSRJUD¿DHR D GEORGE, P. Panorama do mundo atual6mR3DXOR'LIXVmR(XURSHLDGR/LYUR DGDSWDGR 

A construção de vias terrestres.


Em meados do século XX, o fenômeno social descrito
B preservação do meio ambiente. contribuiu para o processo europeu de
C HPSUHJRGHDUPDPHQWRVVR¿VWLFDGRV
A estabilização da pirâmide etária.
D intimidação contínua da população local.
B FRQFOXVmRGDWUDQVLomRGHPRJUi¿FD
E domínioFRJQLWLYRGDFRQ¿JXUDomRHVSDFLDO
C contenção da entrada de imigrantes.
QUESTÃO 74 D elevação do crescimento vegetativo.
E formação de espaços superpovoados.

QUESTÃO 76

Código Penal dos Estados Unidos do Brasil, 1890


Dos crimes contra a saúde pública
Art. 156. Exercer a medicina em qualquer dos seus
ramos, a arte dentária ou a farmácia; praticar a homeopatia,
a dosimetria, o hipnotismo ou magnetismo animal, sem
estar habilitado segundo as leis e regulamentos.
$UW  0LQLVWUDU RX VLPSOHVPHQWH SUHVFUHYHU
como meio curativo para uso interno ou externo, e sob
qualquer forma preparada, substância de qualquer dos
reinos da natureza, fazendo, ou exercendo assim, o ofício
denominado curandeiro.
'LVSRQtYHOHPKWWSOHJLVVHQDGRJRYEU$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 

No início da Primeira República, a legislação penal vigente


evidenciava o(a)
A negligência das religiões cristãs sobre as moléstias.
B desconhecimento das origens das crenças tradicionais.
C preferência da população pelos tratamentos alopáticos.
D abandono pela comunidade das práticas terapêuticas
de magia.
E condenação pela ciência dos conhecimentos populares
'LVSRQtYHOHPKWWSFSGRFIJYEU$FHVVRHPGH] de cura.
&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ28*

QUESTÃO 77 QUESTÃO 80
A presunção de que a superfície das chapadas Em algumas línguas de Moçambique não existe
e chapadões representa uma velha peneplanície é a palavra “pobre”. O indivíduo é pobre quando não
corroborada pelo fato de que ela é coberta por acumulações tem parentes. A pobreza é a solidão, a ruptura das
VXSHU¿FLDLV WDLV FRPR PDVVDV GH DUHLD FDPDGDV GH relações familiares que, na sociedade rural, servem de
apoio à sobrevivência. Os consultores internacionais,
cascalhos e seixos e pela ocorrência generalizada de
especialistas em elaborar relatórios sobre a miséria,
concreções ferruginosas que formam uma crosta laterítica, talvez não tenham em conta o impacto dramático da
denominada “canga”. destruição dos laços familiares e das relações de
:(,%(//'LVSRQtYHOHPKWWSELEOLRWHFDLEJHJRYEU$FHVVRHPMXO DGDSWDGR  HQWUHDMXGD1Do}HVLQWHLUDVHVWmRWRUQDQGRVH³yUImV´
Qual tipo climático favorece o processo de alteração do e a mendicidade parece ser a única via de uma
agonizante sobrevivência.
solo descrito no texto? COUTO, M. E se Obama fosse africano? & outras intervenções.
3RUWXJDO&DPLQKR DGDSWDGR 
A ÈULGRFRPGp¿FLWKtGULFR
B Subtropical, com baixas temperaturas. Em uma leitura que extrapola a esfera econômica, o
autor associa o acirramento da pobreza à
C Temperado, com invernos frios e secos.
A D¿UPDomRGDVRULJHQVDQFHVWUDLV
D Tropical, com sazonalidade das chuvas.
B fragilização das redes de sociabilidade.
E Equatorial, com pluviosidade abundante.
C padronização das políticas educacionais.
QUESTÃO 78 D fragmentação das propriedades agrícolas.
O marco inicial das discussões parlamentares E globalização das tecnologias de comunicação.
em torno do direito do voto feminino são os debates
QUESTÃO 81
TXH DQWHFHGHUDP D &RQVWLWXLomR GH  TXH QmR
trazia qualquer impedimento ao exercício dos direitos TEXTO I
políticos por mulheres, mas, por outro lado, também As fronteiras, ao mesmo tempo que se separam, unem
não era explícita quanto à possibilidade desse e articulam, por elas passando discursos de legitimação
H[HUFtFLR )RL VRPHQWH HP  GRLV DQRV DQWHV GH GDRUGHPVRFLDOWDQWRTXDQWRGRFRQÀLWR
HVWDEHOHFLGR R YRWR DRV  DQRV TXH DV PXOKHUHV CUNHA, L. Terras lusitanas e gentes dos brasis: a nação e o seu retrato literário.
Revista Ciências SociaisQ
obtiveram o direito de votar, o que veio a se concretizar
no ano seguinte. Isso ocorreu a partir da aprovação do TEXTO II
&yGLJR(OHLWRUDOGH As últimas barreiras ao livre movimento do dinheiro
'LVSRQtYHOHPKWWSWVHMXVEUDVLOFRPEU$FHVVRHPPDLR
e das mercadorias e informação que rendem dinheiro
Um dos fatores que contribuíram para a efetivação da andam de mãos dadas com a pressão para cavar novos
medida mencionada no texto foi a fossos e erigir novas muralhas que barrem o movimento
daqueles que em consequência perdem, física ou
A superação da cultura patriarcal. espiritualmente, suas raízes.
B LQÀXrQFLDGHLJUHMDVSURWHVWDQWHV %$80$1=Globalização: as consequências humanas.
5LRGH-DQHLUR-RUJH=DKDU
C pressão do governo revolucionário.
$ UHVVLJQL¿FDomR FRQWHPSRUkQHD GD LGHLD GH IURQWHLUD
D fragilidade das oligarquias regionais. compreende a
E campanha de extensão da cidadania.
A liberação da circulação de pessoas.
QUESTÃO 79 B preponderância dos limites naturais.
A quem não basta pouco, nada basta. C supressão dos obstáculos aduaneiros.
EPICURO. Os pensadores6mR3DXOR$EULO&XOWXUDO D desvalorização da noção de nacionalismo.
Remanescente do período helenístico, a máxima E seletividade dos mecanismos segregadores.
apresentada valoriza a seguinte virtude:
A (VSHUDQoDWLGDFRPRFRQ¿DQoDQRSRUYLU
B Justiça, interpretada como retidão de caráter.
C Temperança, marcada pelo domínio da vontade.
D &RUDJHPGH¿QLGDFRPRIRUWLWXGHQDGL¿FXOGDGH
E Prudência, caracterizada pelo correto uso da razão.

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ29*

QUESTÃO 82
TEXTO I
Há mais de duas décadas, os cientistas e ambientalistas têm alertado para o fato de a água doce ser um recurso
HVFDVVR HP QRVVR SODQHWD 'HVGH R FRPHoR GH  R 6XGHVWH GR %UDVLO DGTXLULX XPD FODUD SHUFHSomR GHVVD
realidade em função da seca.

TEXTO II
Dinâmicas atmosféricas no Brasil
Elementos relevantes ao transporte de umidade na América do Sul a leste dos Andes pelos Jatos de Baixos Níveis
(JBN), Frentes Frias (FF) e transporte de umidade do Atlântico Sul, assim como a presença da Zona de Convergência
do Atlântico Sul (ZCAS), para um verão normal e para o verão seco de 2014. “A” representa o centro da anomalia de
alta pressão atmosférica.

ônia Amazônia
Verão normal Amaz Verão de 2014
JBN JBN 0°

Fluxo do Fluxo do
Oceano Atlântico Oceano Atlântico

ZCAS
Solo úmido 20° S
Solo
seco
A 20° S

FF
FF
40° S 40° S

60° W 60° W

0$5(1*2-$HWDO$VHFDHDFULVHKtGULFDGHHP6mR3DXORRevista USPQ DGDSWDGR 

'HDFRUGRFRPDVLQIRUPDo}HVDSUHVHQWDGDVDVHFDGHQR6XGHVWHWHYHFRPRFDXVDQDWXUDOR D
A constituição de frentes quentes barrando as chuvas convectivas.
B formação de anticiclone impedindo a entrada de umidade.
C presença de nebulosidade na região de cordilheira.
D avanço de massas polares para o continente.
E baixa pressão atmosférica no litoral.

QUESTÃO 83
Não é verdade que estão ainda cheios de velhice espiritual aqueles que nos dizem: “Que fazia Deus antes de criar
RFpXHDWHUUD"6HHVWDYDRFLRVRHQDGDUHDOL]DYD´GL]HPHOHV³SRUTXHQmR¿FRXVHPSUHDVVLPQRGHFXUVRGRV
VpFXORVDEVWHQGRVHFRPRDQWHVGHWRGDDomR"6HH[LVWLXHP'HXVXPQRYRPRYLPHQWRXPDYRQWDGHQRYDSDUD
dar o ser a criaturas que nunca antes criara, como pode haver verdadeira eternidade, se n’Ele aparece uma vontade
que antes não existia?”
AGOSTINHO. &RQ¿VV}HV. São Paulo: AbULO&XOWXUDO

A questão da eternidadHWDOFRPRDERUGDGDSHORDXWRUpXPH[HPSORGDUHÀH[mR¿ORVy¿FDVREUHD V
A essência da ética cristã.
B natureza universal da tradição.
C certezas inabaláveis da experiência.
D abrangência da compreensão humana.
E interpretações da realidade circundante.

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ30*

QUESTÃO 84 QUESTÃO 86
5RGULJRKDYLDVLGRLQGLFDGRSHODRSRVLomRSDUD¿VFDO A agricultura ecológica e a produção orgânica de
alimentos estão ganhando relevância em diferentes
duma das mesas eleitorais. Pôs o revólver na cintura,
partes do mundo. No campo brasileiro, também
XPD FDL[D GH EDODV QR EROVR H HQFDPLQKRXVH SDUD acontece o mesmo. Impulsionado especialmente pela
seu posto. A chamada dos eleitores começou às sete expansão da demanda de alimentos saudáveis, o setor
da manhã. Plantados junto da porta, os capangas do cresce a cada ano, embora permaneça relativamente
Trindade ofereciam cédulas com o nome dos candidatos marginalizado na agenda de prioridades da política
R¿FLDLVDWRGRVRVHOHLWRUHVTXHHQWUDYDP(VWHVHPVXD agrícola praticada no país.
quase totalidade, tomavam docilmente dos papeluchos e $48,12-5*$=2//$06&+1(,'(56,Q6$0%8,&+,5+5HWDO 2UJ 
A política nacional de agroecologia e produção orgânica no Brasil: uma trajetória de
GHSRVLWDYDPQRVQDXUQDGHSRLVGHDVVLQDUDDXWrQWLFD OXWDSHORGHVHQYROYLPHQWRUXUDOVXVWHQWiYHO%UDVtOLD,SHD DGDSWDGR 

Os que se recusavam a isso tinham seus nomes Que tipo de intervenção do poder público no espaço
acintosamente anotados. rural é capaz de reduzir a marginalização produtiva
VERISSIMO, E. O tempo e o vento6mR3DXOR*ORER DGDSWDGR  apresentada no texto?
A Subsidiar os cultivos de base familiar.
(ULFR 9HULVVLPR WHPDWL]D HP REUD ¿FFLRQDO R VHJXLQWH
aspecto característico da vida política durante a B Favorecer as práticas de fertilização química.
Primeira República: C Restringir o emprego de maquinário moderno.
D Controlar a expansão de sistemas de irrigação.
A ,GHQWL¿FDomRIRUoDGDGHKRPHQVDQDOIDEHWRV
E Regulamentar o uso de sementes selecionadas.
B Monitoramento legal dos pleitos legislativos.
QUESTÃO 87
C Repressão explícita ao exercício de direito.
D Propaganda direcionada à população do campo.
E Cerceamento policial dos operários sindicalizados.

QUESTÃO 85
Então disse: “Este é o local onde construirei. Tudo
pode chegar aqui pelo Eufrates, o Tigre e uma rede de
canais. Só um lugar como este sustentará o exército e a
população geral”. Assim ele traçou e destinou as verbas
para a sua construção, e deitou o primeiro tijolo com sua
própria mão, dizendo: “Em nome de Deus, e em louvor
a Ele. Construí, e que Deus vos abençoe”.
$/7$%ARI, M. Uma história dos povos árabes.
São Paulo: Cia. das Letras, 1995 (adaptado).

$ GHFLVmR GR FDOLID $O0DQVXU   GH FRQVWUXLU


%DJGiQHVVHORFDORULHQWRXVHSHOD
A disponibilidade de rotas e terras férteis como base da
dominação política.
B SUR[LPLGDGHGHiUHDVSRSXORVDVFRPRD¿UPDomRGD
superioridade bélica.
C submissão à hierarquia e à lei islâmica como controle
do poder real.
D fuga da península arábica como afastamento dos
FRQÀLWRVVXFHVVyULRV
E ocupação de região fronteiriça como contenção do
Tônico para a saúde da mulher. Disponível em: www.propagandashistoricas.com.br.
avanço mongol. $FHVVRHPQRY

O anúncio publicitário da década de 1940 reforça os


seguintes estereótipos atribuídos historicamente a uma
suposta natureza feminina:
A Pudor inato e instinto maternal.
B Fragilidade física e necessidade de aceitação.
C Isolamento social e procura de autoconhecimento.
D Dependência econômica e desejo de ostentação.
E Mentalidade fútil e conduta hedonista.
&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
*SA0175AZ31*

QUESTÃO 88
Participação percentual do extrativismo vegetal e da silvicultura no valor
%
da produção primária florestal — Brasil — 1996-2014
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2012

2013

2014
2011
Silvicultura Extrativismo vegetal
IBGE. Produção da extração vegetal e da silvicultura5LRGH-DQHLUR,%*( DGDSWDGR 

&RQVLGHUDQGRDVGLIHUHQoDVHQWUHH[WUDWLYLVPRYHJHWDOHVLOYLFXOWXUDDYDULDomRGDVFXUYDVGRJUi¿FRIRLLQÀXHQFLDGD
pela tendência de
A conservação do bioma nativo.
B estagnação do setor primário.
C XWLOL]DomRGHPDGHLUDGHUHÀRUHVWDPHQWR
D redução da produção de móveis.
E retração da indústria alimentícia.

QUESTÃO 89
No início da década de 1990, dois biólogos importantes, Redford e Robinson, produziram um modelo largamente
aceito de “produção sustentável” que previa quantos indivíduos de cada espécie poderiam ser caçados de forma
sustentável baseado nas suas taxas de reprodução. Os seringueiros do Alto Juruá tinham um modelo diferente: a
TXHPOKHVD¿UPDYDTXHHVWDYDPFDoDQGRDFLPDGRVXVWHQWiYHO GHQWURGRPRGHOR HOHVGL]LDPTXHQmRTXHRQtYHO
da caça dependia da existência de áreas de refúgio em que ninguém caçava. Ora, esse acabou sendo o modelo
EDWL]DGRGH³IRQWHUDOR´SURSRVWRGH]DQRVDSyVRSULPHLURSRU1RYDUR%RGPHUHRSUySULR5HGIRUGHTXHVXSODQWRX
o modelo anterior.
CUNHA, M. C. Revista USPQVHWQRY

1R FRQWH[WR GD SURGXomR FLHQWt¿FD D QHFHVVLGDGH GH UHFRQVWUXomR GHVVH PRGHOR FRQIRUPH H[SRVWR QR WH[WR IRL
determinada pelo confronto com um(a)
A conclusão operacional obtida por lógica dedutiva.
B visão de mundo marcada por preconceitos morais.
C hábito social condicionado pela religiosidade popular.
D conhecimento empírico apropriado pelo senso comum.
E padrão de preservação construído por experimentação dirigida.

QUESTÃO 90
Um dos teóricos da democracia moderna, Hans Kelsen, considera elemento essencial da democracia real (não
da democracia ideal, que não existe em lugar algum) o método da seleção dos líderes, ou seja, a eleição. Exemplar,
QHVWHVHQWLGRpDD¿UPDomRGHXPMXL]GD&RUWH6XSUHPDGRV(VWDGRV8QLGRVSRURFDVLmRGHXPDHOHLomRGH
³$FDELQHHOHLWRUDOpRWHPSORGDVLQVWLWXLo}HVDPHULFDQDVRQGHFDGDXPGHQyVpXPVDFHUGRWHDRTXDOpFRQ¿DGDD
JXDUGDGDDUFDGDDOLDQoDHFDGDXPR¿FLDGRVHXSUySULRDOWDU´
BOBBIO, N. Teoria geral da política5LRGH-DQHLUR(OVHYLHU DGDSWDGR 

$VPHWiIRUDVXWLOL]DGDVQRWH[WRUHIHUHPVHDXPDFRQFHSomRGHGHPRFUDFLDIXQGDPHQWDGDQR D
A MXVWL¿FDomRWHtVWDGRGLUHLWR
B rigidez da hierarquia de classe.
C ênfase formalista na administração.
D protagonismo do Executivo no poder.
E centralidade do indivíduo na sociedade.

&+žGLD_&DGHUQR$=8/3iJLQD
Gabarito 2018

1° DIA - CADERNO 1 – Azul


LINGUAGENS, CÓDIGOS CIÊNCIAS HUMANAS
E SUAS TECNOLOGIAS E SUAS TECNOLOGIAS
GABARITO
QUESTÃO QUESTÃO GABARITO
INGLÊS ESPANHOL
1 B B 46 C
2 B B 47 A
3 D C 48 C
4 E D 49 D
5 C B 50 D
6 C 51 B
7 E 52 D
8 C 53 D
9 B 54 E
10 A 55 C
11 B 56 C
12 D 57 E
13 B 58 D
14 E 59 E
15 D 60 E
16 A 61 E
17 C 62 B
18 D 63 C
19 D 64 E
20 B 65 A
21 B 66 E
22 B 67 E
23 E 68 C
24 A 69 B
25 D 70 B
26 E 71 E
27 C 72 B
28 A 73 E
29 C 74 D
30 E 75 B
31 D 76 E
32 B 77 D
33 E 78 E
34 B 79 C
35 A 80 B
36 B 81 E
37 C 82 B
38 B 83 D
39 E 84 C
40 A 85 A
41 E 86 A
42 C 87 B
43 A 88 C
44 D 89 D
45 A 90 E
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

2º DIA
CADERNO

AMARELO
5

ATENÇÃOWUDQVFUHYDQRHVSDoRDSURSULDGRGRVHX&$57­25(63267$
FRPVXDFDOLJUD¿DXVXDOFRQVLGHUDQGRDVOHWUDVPDL~VFXODVHPLQ~VFXODVDVHJXLQWHIUDVH

Da língua cortada, digo tudo.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:

1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira:
a) questões de número 91 a 135, relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias;
b) questões de número 136 a 180, relativas à área de Matemática e suas Tecnologias.
2. &RQ¿UD VH D TXDQWLGDGH H D RUGHP GDV TXHVW}HV GR VHX &$'(512 '( 48(67®(6 HVWmR GH DFRUGR FRP
as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência,
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
3. 3DUDFDGDXPDGDVTXHVW}HVREMHWLYDVVmRDSUHVHQWDGDVRSo}HV$SHQDVXPDUHVSRQGHFRUUHWDPHQWHjTXHVWmR
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas.
5. 5HVHUYHRVPLQXWRV¿QDLVSDUDPDUFDUVHX&$57­25(63267$2VUDVFXQKRVHDVPDUFDo}HVDVVLQDODGDV
QR&$'(512'(48(67®(6QmRVHUmRFRQVLGHUDGRVQDDYDOLDomR
6. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e
R&$57­25(63267$
7. 9RFrSRGHUiGHL[DURORFDOGHSURYDVRPHQWHDSyVGHFRUULGDVGXDVKRUDVGRLQtFLRGDDSOLFDomRHSRGHUiOHYDU
VHX&$'(512'(48(67®(6DRGHL[DUHPGH¿QLWLYRDVDODGHSURYDQRVPLQXWRVTXHDQWHFHGHPRWpUPLQR
das provas.

*DO0525AM1*
*DO0525AM2*

CIÊNCIAS DA NATUREZA Nessa estratégia, a rHFXSHUDomR GD ELRGLYHUVLGDGH p


efetiva porque
E SUAS TECNOLOGIAS
A SURSLFLDRÀX[RJrQLFR
Questões de 91 a 135 B LQWHQVL¿FDRPDQHMRGHHVSpFLHV
QUESTÃO 91 C DPSOLDRSURFHVVRGHRFXSDomRKXPDQD
D aumenta o número de indivíduos nas populações.
Para serem absorvidos pelas células do intestino E IDYRUHFHDIRUPDomRGHLOKDVGHSURWHomRLQWHJUDO
humano, os lipídios ingeridos precisam ser primeiramente
HPXOVL¿FDGRV 1HVVD HWDSD GD GLJHVWmR WRUQDVH QUESTÃO 94
QHFHVViULD D DomR GRV iFLGRV ELOLDUHV YLVWR TXH RV $LGHQWL¿FDomRGHULVFRVGHSURGXWRVSHULJRVRVSDUDR
OLStGLRVDSUHVHQWDPXPDQDWXUH]DDSRODUHVmRLQVRO~YHLV transporte rodoviário é obrigatória e realizada por meio da
em água. VLQDOL]DomRFRPSRVWDSRUXPSDLQHOGHVHJXUDQoDGHFRU
Esses ácidos atuam no processo de modo a alaranjada, e um rótulo de risco. As informações inseridas
no painel de segurança e no rótulo de risco, conforme
A hidrolisar os lipídios. GHWHUPLQD D OHJLVODomR SHUPLWHP TXH VH LGHQWL¿TXH R
B agir como detergentes. produto transportado e os perigos a ele associados.
C WRUQDURVOLStGLRVDQ¿ItOLFRV $VLQDOL]DomRPRVWUDGDLGHQWL¿FDXPDVXEVWkQFLDTXH
HVWiVHQGRWUDQVSRUWDGDHPXPFDPLQKmR
D SURPRYHUDVHFUHomRGHOLSDVHV
E estimular o trânsito intestinal dos lipídios.

QUESTÃO 92
268 GÁS

$ WHFQRORJLD GH FRPXQLFDomR GD HWLTXHWD 5),' 1005 TÓXICO

2
(chamada de etiqueta inteligente) é usada há anos
para rastrear gado, vagões de trem, bagagem aérea e Os três algarismos da parte superior do painel indicam
carros nos pedágios. Um modelo mais barato dessas o “Número de risco”2Q~PHURLQGLFDWUDWDUVHGHXP
etiquetas pode funcionar sem baterias e é constituído JiV   Wy[LFR   H FRUURVLYR   2V TXDWUR GtJLWRV GD
por três componentes: um microprocessador de silício; parte inferior correspondem ao “Número ONU”, que
uma bobina de metal, feita de cobre ou de alumínio, que LGHQWL¿FDRSURGXWRWUDQVSRUWDGR
pHQURODGDHPXPSDGUmRFLUFXODUHXPHQFDSVXODGRU %5$6,/Resolução n. 420GHGD$JrQFLD1DFLRQDOGH7UDQVSRUWHV7HUUHVWUHV
(ANTT)/Ministério dos Transportes (adaptado).
que é um material de vidro ou polímero envolvendo ABNT. NBR 7500LGHQWL¿FDomRSDUDRWUDQVSRUWHWHUUHVWUHPDQXVHLRPRYLPHQWDomRH
DUPD]HQDPHQWRGHSURGXWRV5LRGH-DQHLUR DGDSWDGR 
o microprocessador e a bobina. Na presença de um
campo de radiofrequência gerado pelo leitor, a etiqueta &RQVLGHUDQGRDLGHQWL¿FDomRDSUHVHQWDGDQRFDPLQKmR
transmite sinais. A distância de leitura é determinada o código 1005 corresponde à substância
pelo tamanho da bobina e pela potência da onda de A eteno (CH).
rádio emitida pelo leitor. B nitrogênio (N).
'LVSRQtYHOHPKWWSHOHWURQLFRVKVZXROFRPEU$FHVVRHPIHY DGDSWDGR 
C amônia (NH3).
A etiqueta funciona sem pilhas porque o campo D propano (C3H8).
A elétrico da onda de rádio agita elétrons da bobina. E dióxido de carbono (CO).
B HOpWULFRGDRQGDGHUiGLRFULDXPDWHQVmRQDERELQD QUESTÃO 95
C magnético da onda de rádio induz corrente na bobina. No ciclo celular atuam moléculas reguladoras. Dentre
D PDJQpWLFRGDRQGDGHUiGLRDTXHFHRV¿RVGDERELQD elas, a proteína p53 é ativada em resposta a mutações
QR'1$HYLWDQGRDSURJUHVVmRGRFLFORDWpTXHRVGDQRV
E magnético da onda de rádio diminui a ressonância no VHMDPUHSDUDGRVRXLQGX]LQGRDFpOXODjDXWRGHVWUXLomR
interior da bobina. $/%(576%HWDOFundamentos da biologia celular.
3RUWR$OHJUH$UWPHG DGDSWDGR 

QUESTÃO 93 A ausência dessa proteína poderá favorecer a


Corredores ecológicos visam mitigar os efeitos da A UHGXomRGDVtQWHVHGH'1$DFHOHUDQGRRFLFORFHOXODU
IUDJPHQWDomR GRV HFRVVLVWHPDV SURPRYHQGR D OLJDomR B VDtGDLPHGLDWDGRFLFORFHOXODUDQWHFLSDQGRDSURWHomR
entre diferentes áreas, com o objetivo de proporcionar o do DNA.
GHVORFDPHQWRGHDQLPDLVDGLVSHUVmRGHVHPHQWHVHR
C DWLYDomR GH RXWUDV SURWHtQDV UHJXODGRUDV LQGX]LQGR
DXPHQWRGDFREHUWXUDYHJHWDO6mRLQVWLWXtGRVFRPEDVH
em informações como estudos sobre o deslocamento a apoptose.
de espécies, sua área de vida (área necessária para o D PDQXWHQomRGDHVWDELOLGDGHJHQpWLFDIDYRUHFHQGRD
suprimento de suas necessidades vitais e reprodutivas) e longevidade.
DGLVWULEXLomRGHVXDVSRSXODo}HV E SUROLIHUDomR FHOXODU H[DJHUDGD UHVXOWDQGR QD
Disponível em: www.mma.gov.br. Acesso em: 30 nov. DGaptado).
IRUPDomRde um tumor.

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM3*

QUESTÃO 96 QUESTÃO 97
Muitos primatas, incluindo nós humanos, possuem O grafeno é uma forma alotrópica do carbono
YLVmR WULFURPiWLFD WrP WUrV SLJPHQWRV YLVXDLV QD UHWLQD constituído por uma folha planar (arranjo bidimensional)
sensíveis à luz de uma determinada faixa de comprimentos de átomos de carbono compactados e com a espessura
GHRQGD,QIRUPDOPHQWHHPERUDRVSLJPHQWRVHPVLQmR de apenas um átomo. Sua estrutura é hexagonal,
SRVVXDP FRU HVWHV VmR FRQKHFLGRV FRPR SLJPHQWRV FRQIRUPHD¿JXUD
³D]XO´ ³YHUGH´ H ³YHUPHOKR´ H HVWmR DVVRFLDGRV j FRU
TXHFDXVDJUDQGHH[FLWDomR DWLYDomR $VHQVDomRTXH
WHPRVDRREVHUYDUXPREMHWRFRORULGRGHFRUUHGDDWLYDomR
relativa dos três pigmentos. Ou seja, se estimulássemos
DUHWLQDFRPXPDOX]QDIDL[DGHQP UHWkQJXOR,QR
JUi¿FR QmRH[FLWDUtDPRVRSLJPHQWR³D]XO´RSLJPHQWR
“verde” seria ativado ao máximo e o “vermelho” seria
DWLYDGR HP DSUR[LPDGDPHQWH  H LVVR QRV GDULD
D VHQVDomR GH YHU XPD FRU DPDUHODGD -i XPD OX] QD
IDL[D GH FRPSULPHQWR GH RQGD GH  QP UHWkQJXOR ,, 
estimularia o pigmento “verde” um pouco e o “vermelho”
HP FHUFD GH  H LVVR QRV GDULD D VHQVDomR GH YHU 1HVVHDUUDQMRRViWRPRVGHFDUERQRSRVVXHPKLEULGDomR
ODUDQMDDYHUPHOKDGR 1R HQWDQWR Ki FDUDFWHUtVWLFDV
genéticas presentes em alguns indivíduos, conhecidas A sp de geometria linear.
coletivamente como Daltonismo, em que um ou mais B sp de geometria trigonal planar.
SLJPHQWRVQmRIXQFLRQDPSHUIHLWDPHQWH C sp3 DOWHUQDGRV FRP FDUERQRV FRP KLEULGDomR sp de
I II geometria linear.
“azul” D sp3d de geometria planar.
100
“verde”
E sp3d  com geometria hexagonal planar.
“vermelho”
Ativação (%)

QUESTÃO 98
Um projetista deseja construir um brinquedo que
50 lance um pequeno cubo ao longo de um trilho horizontal,
H R GLVSRVLWLYR SUHFLVD RIHUHFHU D RSomR GH PXGDU D
velocidade de lançamento. Para isso, ele utiliza uma mola
e um trilho onde o atrito pode ser desprezado, conforme
D¿JXUD

400 450 500 550 600 650


roxo azul verde amarelo laranja vermelho
Comprimento de onda (nm)
'LVSRQtYHOHPZZZFRPSUHKHQVLYHSK\VLRORJ\FRP$FHVVRHPDJR DGDSWDGR 

Caso estimulássemos a retina de um indivíduo com essa


FDUDFWHUtVWLFDTXHQmRSRVVXtVVHRSLJPHQWRFRQKHFLGR
como “verde”, com as luzes de 530 nm e 600 nm na mesma
intensidade luminosa, esse indivíduo seria incapaz de Para que a velocidade de lançamento do cubo seja
aumentada quatro vezes, o projetista deve
A LGHQWL¿FDU R FRPSULPHQWR GH RQGD GR DPDUHOR XPD
YH]TXHQmRSRVVXLRSLJPHQWR³YHUGH´ A manter a mesma mola e aumentar duas vezes a sua
GHIRUPDomR
B ver o estímulo de comprimento de onda laranja, pois
QmRKDYHULDHVWLPXODomRGHXPSLJPHQWRYLVXDO B manter a mesma mola e aumentar quatro vezes a sua
GHIRUPDomR
C detectar ambos os comprimentos de onda, uma vez
TXHDHVWLPXODomRGRVSLJPHQWRVHVWDULDSUHMXGLFDGD C manter a mesma mola e aumentar dezesseis vezes a
VXDGHIRUPDomR
D visualizar o estímulo do comprimento de onda roxo,
já que este se encontra na outra ponta do espectro. D trocar a mola por outra de constante elástica duas
YH]HVPDLRUHPDQWHUDGHIRUPDomR
E distinguir os dois comprimentos de onda, pois
ambos estimulam o pigmento “vermelho” na mesma E trocar a mola por outra de constante elástica quatro
intensidade. YH]HVPDLRUHPDQWHUDGHIRUPDomR

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM4*

QUESTÃO 99
Pesquisas demonstram que nanodispositivos baseados em movimentos de dimensões atômicas, induzidos por
OX]SRGHUmRWHUDSOLFDo}HVHPWHFQRORJLDVIXWXUDVVXEVWLWXLQGRPLFURPRWRUHVVHPDQHFHVVLGDGHGHFRPSRQHQWHV
PHFkQLFRV([HPSORGHPRYLPHQWRPROHFXODULQGX]LGRSHODOX]SRGHVHUREVHUYDGRSHODÀH[mRGHXPDOkPLQDGHOJDGD
de silício, ligado a um polímero de azobenzeno e a um material suporte, em dois comprimentos de onda, conforme
LOXVWUDGR QD ¿JXUD &RP D DSOLFDomR GH OX] RFRUUHP UHDo}HV UHYHUVtYHLV GD FDGHLD GR SROtPHUR TXH SURPRYHP R
movimento observado.

Átomos:
Hidrogênio
365 nm Carbono
Nitrogênio

420 nm

TOMA, H. E. A nanotecnologia das moléculas. Química Nova na EscolaQPDLR DGDSWDGR 

O fenômeno de movimento molecular, promovido pela incidência de luz, decorre do(a)


A PRYLPHQWRYLEUDFLRQDOGRViWRPRVTXHOHYDDRHQFXUWDPHQWRHjUHOD[DomRGDVOLJDo}HV
B LVRPHUL]DomRGDVOLJDo}HV1 N, sendo a forma cis do polímero mais compacta que a trans.
C WDXWRPHUL]DomRGDVXQLGDGHVPRQRPpULFDVGRSROtPHURTXHOHYDDXPFRPSRVWRPDLVFRPSDFWR
D ressonância entre os elétrons Sdo grupo azo e os do anel aromático que encurta as ligações duplas.
E YDULDomRFRQIRUPDFLRQDOGDVOLJDo}HV1 N, que resulta em estruturas com diferentes áreas de superfície.
QUESTÃO 100
2 FDUUR ÀH[ p XPD UHDOLGDGH QR %UDVLO (VWHV YHtFXORV HVWmR HTXLSDGRV FRP PRWRU TXH WHP D FDSDFLGDGH GH
funcionar com mais de um tipo de combustível. No entanto, as pessoas que têm esse tipo de veículo, na hora
do abastecimento, têm sempre a dúvida: álcool ou gasolina? Para avaliar o consumo desses combustíveis,
UHDOL]RXVH XP SHUFXUVR FRP XP YHtFXOR ÀH[ FRQVXPLQGR  OLWURV GH JDVROLQD H QR SHUFXUVR GH YROWD XWLOL]RXVH HWDQRO
)RLFRQVLGHUDGRRPHVPRFRQVXPRGHHQHUJLDWDQWRQRSHUFXUVRGHLGDTXDQWRQRGHYROWD
O quadro resume alguns dados aproximados sobre esses combustíveis.
Combustível Densidade (g mLí1) Calor de combustão (kcal gí1)
Etanol 0,8 í
Gasolina  í
O volume de etanol combustível, em litro, consumido no percurso de volta é mais próximo de
A 
B 
C 
D 58.
E 

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM5*

QUESTÃO 101 QUESTÃO 104


$V DEHOKDV XWLOL]DP D VLQDOL]DomR TXtPLFD SDUD 2 DOHPmR )ULW] +DEHU UHFHEHX R 3UrPLR 1REHO GH
GLVWLQJXLU D DEHOKDUDLQKD GH XPD RSHUiULD VHQGR química de 1918 pelo desenvolvimento de um processo
capazes de reconhecer diferenças entre moléculas. viável para a síntese da amônia (NH3). Em seu discurso
A rainha produz o sinalizador químico conhecido como GH SUHPLDomR +DEHU MXVWL¿FRX D LPSRUWkQFLD GR IHLWR
iFLGR KLGUR[LGHFHQRLFR HQTXDQWR DV DEHOKDV dizendo que:
RSHUiULDV SURGX]HP iFLGR KLGUR[LGHFHQRLFR
1yV SRGHPRV GLVWLQJXLU DV DEHOKDVRSHUiULDV H UDLQKDV ³'HVGH D PHWDGH GR VpFXOR SDVVDGR WRUQRXVH
por sua aparência, mas, entre si, elas usam essa conhecido que um suprimento de nitrogênio é uma
VLQDOL]DomRTXtPLFDSDUDSHUFHEHUDGLIHUHQoD3RGHVH necessidade básica para o aumento das safras de
dizer que veem por meio da química. alimentos; entretanto, também se sabia que as plantas
/(&287(853%855(621-Os botões de NapoleãoDVPROpFXODV QmRSRGHPDEVRUYHURQLWURJrQLRHPVXDIRUPDVLPSOHV
TXHPXGDUDPDKLVWyULD5LRGH-DQHLUR-RUJH=DKDU DGDSWDGR 
que é o principal constituinte da atmosfera. Elas precisam
As moléculas dos sinalizadores químicos produzidas que o nitrogênio seja combinado [...] para poderem
pelas abelhas rainha e operária possuem diferença na DVVLPLOiOR
A fórmula estrutural. Economias agrícolas basicamente mantêm o balanço
B fórmula molecular. do nitrogênio ligado. No entanto, com o advento da era
C LGHQWL¿FDomRGRVWLSRVGHOLJDomR LQGXVWULDORVSURGXWRVGRVRORVmROHYDGRVGHRQGHFUHVFH
D contagem do número de carbonos. DFROKHLWDSDUDOXJDUHVGLVWDQWHVRQGHVmRFRQVXPLGRV
E LGHQWL¿FDomRGRVJUXSRVIXQFLRQDLV ID]HQGRFRPTXHRQLWURJrQLROLJDGRQmRUHWRUQHjWHUUD
QUESTÃO 102 da qual foi retirado.
,QVHWRVSRGHPDSUHVHQWDUWUrVWLSRVGHGHVHQYROYLPHQWR ,VVR WHP JHUDGR D QHFHVVLGDGH HFRQ{PLFD PXQGLDO
Um deles, a holometabolia (desenvolvimento completo), de abastecer o solo com nitrogênio ligado. [...] A demanda
é constituído pelas fases de ovo, larva, pupa e adulto SRUQLWURJrQLRWDOFRPRDGRFDUYmRLQGLFDTXmRGLIHUHQWH
sexualmente maduro, que ocupam diversos hábitats. QRVVR PRGR GH YLGD VH WRUQRX FRP UHODomR DR GDV
Os insetos com holometabolia pertencem às ordens mais pessoas que, com seus próprios corpos, fertilizam o solo
numerosas em termos de espécies conhecidas. que cultivam.
Esse tipo de desenvolvimento está relacionado a um Desde a metade do último século, nós vínhamos
PDLRUQ~PHURGHHVSpFLHVHPUD]mRGD aproveitando o suprimento de nitrogênio do salitre que
A SURWHomRQDIDVHGHSXSDIDYRUHFHQGRDVREUHYLYrQFLD a natureza tinha depositado nos desertos montanhosos
de adultos férteis. do Chile. Comparando o rápido crescimento da demanda
B SURGXomRGHPXLWRVRYRVODUYDVHSXSDVDXPHQWDQGR FRP D H[WHQVmR FDOFXODGD GHVVHV GHSyVLWRV ¿FRX
o número de adultos. claro que em meados do século atual uma emergência
C H[SORUDomR GH GLIHUHQWHV QLFKRV HYLWDQGR D seríssima seria inevitável, a menos que a química
FRPSHWLomRHQWUHDVIDVHVGDYLGD encontrasse uma saída.”
D LQJHVWmR GH DOLPHQWRV HP WRGDV DV IDVHV GH YLGD +$%(5)The Synthesis of Ammonia from its Elements.
'LVSRQtYHOHPZZZQREHOSUL]HRUJ$FHVVRHPMXO DGDSWDGR 
garantindo o surgimento do adulto.
E XWLOL]DomR GR PHVPR DOLPHQWR HP WRGDV DV IDVHV De acordo com os argumentos de Haber, qual fenômeno
RWLPL]DQGRDQXWULomRGRRUJDQLVPR teria provocado o desequilíbrio no “balanço do nitrogênio
ligado”?
QUESTÃO 103
Talvez você já tenha bebido suco usando dois A O esgotamento das reservas de salitre no Chile.
FDQXGLQKRV LJXDLV (QWUHWDQWR SRGHVH YHUL¿FDU TXH VH B 2DXPHQWRGDH[SORUDomRGHFDUYmRYHJHWDOHFDUYmR
colocar um canudo imerso no suco e outro do lado de mineral.
IRUD GR OtTXLGR ID]HQGR D VXFomR VLPXOWDQHDPHQWH HP C $ UHGXomR GD IHUWLOLGDGH GR VROR QDV HFRQRPLDV
DPERVYRFrWHUiGL¿FXOGDGHHPEHErOR agrícolas.
(VVDGL¿FXOGDGHRFRUUHSRUTXHR D D $LQWHQVL¿FDomRQRÀX[RGHSHVVRDVGRFDPSRSDUD
A IRUoD QHFHVViULD SDUD D VXFomR GR DU H GR VXFR as cidades.
simultaneamente dobra de valor. E A necessidade das plantas de absorverem sais de
B densidade do ar é menor que a do suco, portanto, o nitrogênio disponíveis no solo.
volume de ar aspirado é muito maior que o volume
de suco.
C velocidade com que o suco sobe deve ser constante
nos dois canudos, o que é impossível com um dos
canudos de fora.
D peso da coluna de suco é consideravelmente maior
TXHRSHVRGDFROXQDGHDURTXHGL¿FXOWDDVXFomR
do líquido.
E SUHVVmR QR LQWHULRU GD ERFD DVVXPH SUDWLFDPHQWH R
mesmo valor daquela que atua sobre o suco.

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM6*

QUESTÃO 105 1HVVHFDVRRXVRGHVVDVOHYHGXUDVPRGL¿FDGDVREMHWLYD


$ SROLQL]DomR TXH YLDELOL]D R WUDQVSRUWH GR JUmR GH A UHGX]LUDTXDQWLGDGHGHUHVtGXRVWy[LFRVQRVHÀXHQWHV
pólen de uma planta até o estigma de outra, pode ser da lavagem.
realizada biótica ou abioticamente. Nos processos B eliminar a necessidade de tratamento da água
abióticos, as plantas dependem de fatores como o vento consumida.
e a água. C elevar a capacidade de clareamento dos jeans.
$ HVWUDWpJLD HYROXWLYD TXH UHVXOWD HP SROLQL]DomR PDLV D aumentar a resistência do jeans a peróxidos.
H¿FLHQWHTXDQGRHVWDGHSHQGHGRYHQWRpR D E DVVRFLDUDomREDFWHULFLGDDRFODUHDPHQWR
A GLPLQXLomRGRFiOLFH QUESTÃO 108
B alongamento do ovário.
Por meio de reações químicas que envolvem
C GLVSRQLELOL]DomRGRQpFWDU
carboidratos, lipídeos e proteínas, nossas células obtêm
D LQWHQVL¿FDomRGDFRUGDVSpWDODV
HQHUJLD H SURGX]HP JiV FDUE{QLFR H iJXD $ R[LGDomR
E aumento do número de estames.
da glicose no organismo humano libera energia, conforme
QUESTÃO 106 LOXVWUDDHTXDomRTXtPLFDVHQGRTXHDSUR[LPDGDPHQWH
Muitos smartphones e tablets QmR SUHFLVDP PDLV GHODpGLVSRQLELOL]DGDSDUDDWLYLGDGHPXVFXODU
de teclas, uma vez que todos os comandos podem ser
C6HO6 (s) + 6 O (g) ĺ 6 CO (g) + 6 H2 O ¨cH íN-
GDGRV DR VH SUHVVLRQDU D SUySULD WHOD ,QLFLDOPHQWH
essa tecnologia foi proporcionada por meio das telas Considere as massas molares (em g molí): H = 1;
resistivas, formadas basicamente por duas camadas de & 2 
PDWHULDOFRQGXWRUWUDQVSDUHQWHTXHQmRVHHQFRVWDPDWp /,0$/0)5$*$&$0%$55(,52(-Química na saúde.
6mR3DXOR6RFLHGDGH%UDVLOHLUDGH4XtPLFD DGDSWDGR 
TXHDOJXpPDVSUHVVLRQHPRGL¿FDQGRDUHVLVWrQFLDWRWDO
do circuito de acordo com o ponto onde ocorre o toque. 1D R[LGDomR GH  JUDPD GH JOLFRVH D HQHUJLD REWLGD
$LPDJHPpXPDVLPSOL¿FDomRGRFLUFXLWRIRUPDGRSHODV para atividade muscular, em quilojoule, é mais próxima de
placas, em que A e B representam pontos onde o circuito A 
pode ser fechado por meio do toque.
B 15,6.
C 
D 
Nȍ

Nȍ

+
H- A
E 
Nȍ

Nȍ

QUESTÃO 109
$OJXQVSHL[HVFRPRRSRUDTXrDHQJXLDHOpWULFDGD
B
Amazônia, podem produzir uma corrente elétrica quando
se encontram em perigo. Um poraquê de 1 metro de
Qual é a resistência equivalente no circuito provocada por
comprimento, em perigo, produz uma corrente em torno
um toque que fecha o circuito no ponto A?
GHDPSqUHVHXPDYROWDJHPGHYROWV
A Nȍ O quadro apresenta a potência aproximada de
B Nȍ equipamentos elétricos.
C Nȍ
Equipamento elétrico Potência aproximada (watt)
D Nȍ
Exaustor 150
E Nȍ
Computador 300
QUESTÃO 107 Aspirador de pó 600
Companhias que fabricam jeans usam cloro para Churrasqueira elétrica 
R FODUHDPHQWR VHJXLGR GH ODYDJHP $OJXPDV HVWmR
Secadora de roupas 3 600
substituindo o cloro por substâncias ambientalmente mais
seguras como peróxidos, que podem ser degradados O equipamento elétrico que tem potência similar àquela
por enzimas chamadas peroxidases. Pensando nisso, produzida por esse peixe em perigo é o(a)
SHVTXLVDGRUHV LQVHULUDP JHQHV FRGL¿FDGRUHV GH A exaustor.
peroxidases em leveduras cultivadas nas condições de B computador.
clareamento e lavagem dos jeans e selecionaram as C aspirador de pó.
VREUHYLYHQWHVSDUDSURGXomRGHVVDVHQ]LPDV D churrasqueira elétrica.
725725$*-)81.(%5&$6(&/Microbiologia.
5LRGH-DQHLUR$UWPHG DGDSWDGR  E secadora de roupas.
&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM7*

QUESTÃO 110 QUESTÃO 111


Ao pesquisar um resistor feito de um novo tipo A hidroxilamina (NHOH) é extremamente reativa
de material, um cientista observou o comportamento HP UHDo}HV GH VXEVWLWXLomR QXFOHRItOLFD MXVWL¿FDQGR
PRVWUDGRQRJUi¿FRWHQVmRversus corrente. VXD XWLOL]DomR HP GLYHUVRV SURFHVVRV $ UHDomR GH
120 VXEVWLWXLomR QXFOHRItOLFD HQWUH R DQLGULGR DFpWLFR H D
100 hidroxilamina está representada.
80 O O
Tensão (V)

60 + NH2
O O OH O
40
Produto A
20 + NH2OH
O
0 Anidrido O O
1 2 3 4 5 6 7
Corrente (A) acético + OH
OH N
$SyVDDQiOLVHGRJUi¿FRHOHFRQFOXLXTXHDWHQVmR
HPIXQomRGDFRUUHQWHpGDGDSHODHTXDomR9 i + i . H
Produto B
2JUi¿FRGDUHVLVWrQFLDHOpWULFD R GRUHVLVWRUHPIXQomR
da corrente (i) é 2 SURGXWR$ p IDYRUHFLGR HP UHODomR DR % SRU XP
fator de 105 (P XP HVWXGR GH SRVVtYHO VXEVWLWXLomR
20
do uso de hidroxilamina, foram testadas as móleculas
15 numeradas de 1 a 5.
R (ȍ

10 HO HO
A N O N O HO
NH2 N N
5
H H
0 1 2 3 4 5
0 1 2 3 4 5 6 7
i $ Dentre as moléculas testadas, qual delas apresentou
30
menor reatividade?
25
A 1
R (ȍ

20
B B 
15 C 3
10 D 
0 1 2 3 4 5 6 7
i $ E 5
8
7 QUESTÃO 112
6
5
R (ȍ

4
Um estudante relatou que o mapeamento do DNA da
C 3 cevada foi quase todo concluído e seu código genético
2 GHVYHQGDGR&KDPRXDWHQomRSDUDRQ~PHURGHJHQHV
1
0 que compõem esse código genético e que a semente da
0 1 2 3 4 5 6 7 cevada, apesar de pequena, possui um genoma mais
i $
18 complexo que o humano, sendo boa parte desse código
16
constituída de sequências repetidas. Nesse contexto,
o conceito de código genético está abordado de forma
14
R (ȍ

equivocada.
D 12
10
&LHQWL¿FDPHQWHHVVHFRQFHLWRpGH¿QLGRFRPR
8 A WULQFDVGHQXFOHRWtGHRVTXHFRGL¿FDPRVDPLQRiFLGRV
0 1 2 3 4 5 6 7
i $ B ORFDOL]DomR GH WRGRV RV JHQHV HQFRQWUDGRV HP XP
60 genoma.
50
40
C FRGL¿FDomR GH VHTXrQFLDV UHSHWLGDV SUHVHQWHV HP
R (ȍ

30
um genoma.
E D conjunto de todos os RNAs mensageiros transcritos
20
10 em um organismo.
0
0 1 2 3 4 5 6 7 E todas as sequências de pares de bases presentes em
i $ um organismo.

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM8*

QUESTÃO 113
Células solares à base de TiOVHQVLELOL]DGDVSRUFRUDQWHV 6 VmRSURPLVVRUDVHSRGHUmRYLUDVXEVWLWXLUDVFpOXODVGH
silício. Nessas células, o corante adsorvido sobre o TiO é responsável por absorver a energia luminosa (hȞ), e o corante
excitado (S*) é capaz de transferir elétrons para o TiO8PHVTXHPDGHVVDFpOXODHRVSURFHVVRVHQYROYLGRVHVWmR
LOXVWUDGRVQD¿JXUD$FRQYHUVmRGHHQHUJLDVRODUHPHOpWULFDRFRUUHSRUPHLRGDVHTXrQFLDGHUHDo}HVDSUHVHQWDGDV
Eletrodo de TiO2
com corante Corante Eletrodo de Pt

S*
TiO2|S + hȞ ĺ TiO2|S* (1)
hv Mediador de
carga
Ií3 TiO2|S* ĺ TiO2|S+ + eí (2)

Ií TiO2|S+ + 3 Ií ĺ TiO2|S + 1 I3í (3)


2 2
+
S/S 1 í
eí eí
I + eí
2 3
ĺ 32 Ií (4)
í í
e e
/21*2&'(3$2/,0$'\H6HQVLWL]HG6RODU&HOOV$6XFFHVVIXO&RPELQDWLRQRI0DWHULDOVJournal of the Brazilian Chemical SocietyQ DGDSWDGR 

$UHDomRpIXQGDPHQWDOSDUDRFRQWtQXRIXQFLRQDPHQWRGDFpOXODVRODUSRLV
A UHGX]tRQV,íD,3í.
B regenera o corante.
C JDUDQWHTXHDUHDomRRFRUUD
D SURPRYHDR[LGDomRGRFRUDQWH
E transfere elétrons para o eletrodo de TiO.

QUESTÃO 114
O nível metabólico de uma célula pode ser determinado pela taxa de síntese de RNAs e proteínas, processos
GHSHQGHQWHVGHHQHUJLD(VVDGLIHUHQoDQDWD[DGHVtQWHVHGHELRPROpFXODVpUHÀHWLGDQDDEXQGkQFLDHFDUDFWHUtVWLFDV
PRUIROyJLFDVGRVFRPSRQHQWHVFHOXODUHV(PXPDHPSUHVDGHSURGXomRGHKRUP{QLRVSURWHLFRVDSDUWLUGRFXOWLYRGH
células animais, um pesquisador deseja selecionar uma linhagem com o metabolismo de síntese mais elevado, dentre
DVFLQFRHVTXHPDWL]DGDVQD¿JXUD

Qual linhagem deve ser escolhida pelo pesquisador?


A ,
B ,,
C ,,,
D ,9
E V

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM9*

QUESTÃO 115 QUESTÃO 118


O deserto é um bioma que se localiza em regiões de As pessoas que utilizam objetos cujo princípio de
pouca umidade. A fauna é, predominantemente, composta funcionamento é o mesmo do das alavancas aplicam
por animais roedores, aves, répteis e artrópodes. uma força, chamada de força potente, em um dado ponto
8PD DGDSWDomR DVVRFLDGD D HVVH ELRPD SUHVHQWH QRV da barra, para superar ou equilibrar uma segunda força,
seres vivos dos grupos citados é o(a) chamada de resistente, em outro ponto da barra. Por causa
GDVGLIHUHQWHVGLVWkQFLDVHQWUHRVSRQWRVGHDSOLFDomRGDV
A existência de numerosas glândulas sudoríparas na
epiderme. IRUoDV SRWHQWH H UHVLVWHQWH RV VHXV HIHLWRV WDPEpP VmR
GLIHUHQWHV$¿JXUDPRVWUDDOJXQVH[HPSORVGHVVHVREMHWRV
B HOLPLQDomR GH H[FUHWDV QLWURJHQDGDV GH IRUPD
concentrada.
C GHVHQYROYLPHQWRGRHPEULmRQRLQWHULRUGHRYRFRPFDVFD
D capacidade de controlar a temperatura corporal.
E UHVSLUDomRUHDOL]DGDSRUSXOP}HVIROLiFHRV
QUESTÃO 116
2 VXOIHWR GH PHUF~ULR ,,  IRL XVDGR FRPR SLJPHQWR
vermelho para pinturas de quadros e murais. Esse
pigmento, conhecido como vermilion, escurece com
o passar dos anos, fenômeno cuja origem é alvo de
SHVTXLVDV $YHQWRXVH D KLSyWHVH GH TXH R vermilion Em qual dos objetos a força potente é maior que a força
VHMDGHFRPSRVWRVREDDomRGDOX]SURGX]LQGRXPD¿QD resistente?
FDPDGDGHPHUF~ULRPHWiOLFRQDVXSHUItFLH(VVDUHDomR
seria catalisada por íon cloreto presente na umidade do ar. A Pinça.
WOGAN, T. 0HUFXU\
V'DUN,QÀXHQFHRQ$UW. Disponível em: www.chemistryworld.com. B Alicate.
$FHVVRHPDEU DGDSWDGR 
Segundo a hipótese proposta, o íon cloreto atua na C 4XHEUDQR]HV
GHFRPSRVLomRIRWRTXtPLFDGRvermilion D &DUULQKRGHPmR
A reagindo como agente oxidante. E Abridor de garrafa.
B deslocando o equilíbrio químico.
QUESTÃO 119
C GLPLQXLQGRDHQHUJLDGHDWLYDomR
1DPLWRORJLDJUHJD1LyELDHUDD¿OKDGH7kQWDORGRLV
D precipitando cloreto de mercúrio.
personagens conhecidos pelo sofrimento. O elemento
E absorvendo a energia da luz visível. TXtPLFRGHQ~PHURDW{PLFR = LJXDODWHPSURSULHGDGHV
QUESTÃO 117 TXtPLFDVHItVLFDVWmRSDUHFLGDVFRPDVGRHOHPHQWRGH
Q~PHUR DW{PLFR  TXH FKHJDUDP D VHU FRQIXQGLGRV
O sonorizador é um dispositivo físico implantado Por isso, em homenagem a esses dois personagens da
sobre a superfície de uma rodovia de modo que provoque mitologia grega, foi conferido a esses elementos os nomes
XPD WUHSLGDomR H UXtGR TXDQGR GD SDVVDJHP GH XP GHQLyELR =  HWkQWDOR =  (VVHVGRLVHOHPHQWRV
YHtFXOR VREUH HOH DOHUWDQGR SDUD XPD VLWXDomR DWtSLFD j químicos adquiriram grande importância econômica na
frente, como obras, pedágios ou travessia de pedestres. PHWDOXUJLDQDSURGXomRGHVXSHUFRQGXWRUHVHHPRXWUDV
$RSDVVDUVREUHRVVRQRUL]DGRUHVDVXVSHQVmRGRYHtFXOR aplicações na indústria de ponta, exatamente pelas
sofre vibrações que produzem ondas sonoras, resultando em propriedades químicas e físicas comuns aos dois.
um barulho peculiar. Considere um veículo que passe com .($16A colher que desaparece: e outras histórias reais de loucura, amor e morte a
velocidade constante igual a 108 km sobre um sonorizador SDUWLUGRVHOHPHQWRVTXtPLFRV5LRGH-DQHLUR=DKDU DGDSWDGR 
h
FXMDVIDL[DVVmRVHSDUDGDVSRUXPDGLVWkQFLD de 8 cm. A importância econômica e tecnológica desses elementos,
'LVSRQtYHOHPZZZGHQDWUDQJRYEU$FHVVRHPVHW DGDSWDGR  pela similaridade de suas propriedades químicas e físicas,
$ IUHTXrQFLD GD YLEUDomR GR DXWRPyYHO SHUFHELGD SHOR GHYHVHD
condutor durante a passagem nesse sonorizador é mais A terem elétrons no subnível f.
próxima de
B VHUHPHOHPHQWRVGHWUDQVLomRLQWHUQD
A 8,6 hertz. C pertencerem ao mesmo grupo na tabela periódica.
B 13,5 hertz. D WHUHPVHXVHOpWURQVPDLVH[WHUQRVQRVQtYHLVH
C KHUW] respectivamente.
D 1 350 hertz. E estarem localizados na família dos alcalinos terrosos
E Kertz. e alcalinos, respectivamente.

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM10*

QUESTÃO 120
2SURFHVVRGHIRUPDomRGHQRYDVHVSpFLHVpOHQWRHUHSOHWRGHQXDQFHVHHVWiJLRVLQWHUPHGLiULRVKDYHQGRXPD
GLPLQXLomRGDYLDELOLGDGHHQWUHFUX]DPHQWRV$VVLPSODQWDVRULJLQDOPHQWHGHXPDPHVPDHVSpFLHTXHQmRFUX]DP
mais entre si podem ser consideradas como uma espécie se diferenciando. Um pesquisador realizou cruzamentos
HQWUH QRYH SRSXODo}HV ² GHQRPLQDGDV GH DFRUGR FRP D ORFDOL]DomR RQGH VmR HQFRQWUDGDV ² GH XPD HVSpFLH
de orquídea (Epidendrum denticulatum  1R GLDJUDPD HVWmR RV UHVXOWDGRV GRV FUX]DPHQWRV HQWUH DV SRSXODo}HV
Considere que o doador fornece o pólen para o receptor.

RESULTADOS DOS
CRUZAMENTOS PÃO DE
PETI PETI
AÇÚCAR

ITIRAPINA
ALCOBAÇA

ITAPEVA

BERTIOGA OLIVENÇA

MARAMBAIA

MASSAMBABA

DOADOR RECEPTOR - Polinização induzida bem-sucedida


DOADOR RECEPTOR - Polinização induzida inviável ou nula
Mata Atlântica Cerrado
),25$9$17,&2VSULPHLURVSDVVRVGHQRYDVHVSpFLHVSODQWDVHDQLPDLVVHGLIHUHQFLDPSRUPHLRGHPHFDQLVPRVVXUSUHHQGHQWHVPesquisa FapespRXW DGDSWDGR 

(PSRSXODo}HVGHTXDLVORFDOLGDGHVVHREVHUYDXPSURFHVVRGHHVSHFLDomRHYLGHQWH"
A Bertioga e Marambaia; Alcobaça e Olivença.
B ,WLUDSLQDH,WDSHYD0DUDPEDLDH0DVVDPEDED
C ,WLUDSLQDH0DUDPEDLD$OFREDoDH,WLUDSLQD
D ,WLUDSLQDH3HWL$OFREDoDH0DUDPEDLD
E ,WLUDSLQDH2OLYHQoD0DUDPEDLDH3HWL

QUESTÃO 121
O cruzamento de duas espécies da família das Anonáceas, a cherimoia (Annona cherimola FRPDIUXWDSLQKD
(Annona squamosa UHVXOWRXHPXPDSODQWDKtEULGDGHQRPLQDGDGHDWHPRLD5HFRPHQGDVHTXHRVHXSODQWLRVHMD
por meio de enxertia.
Um dos benefícios dessa forma de plantio é a
A DPSOLDomRGDYDULDELOLGDGHJHQpWLFD
B SURGXomRGHIUXWRVGDVGXDVHVSpFLHV
C PDQXWHQomRGRJHQyWLSRGDSODQWDKtEULGD
D UHSURGXomRGHFORQHVGDVSODQWDVSDUHQWDLV
E PRGL¿FDomRGRJHQRPDGHFRUUHQWHGDWUDQVJHQLD

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM11*

QUESTÃO 122 QUESTÃO 124


$OJXQV PDWHULDLV VyOLGRV VmR FRPSRVWRV SRU iWRPRV 1RVPDQXDLVGHLQVWDODomRGHHTXLSDPHQWRVGHVRP
que interagem entre si formando ligações que podem há o alerta aos usuários para que observem a correta
VHU FRYDOHQWHV L{QLFDV RX PHWiOLFDV $ ¿JXUD DSUHVHQWD SRODULGDGHGRV¿RVDRUHDOL]DUHPDVFRQH[}HVGDVFDL[DV
D HQHUJLD SRWHQFLDO GH OLJDomR HP IXQomR GD GLVWkQFLD GHVRP$V¿JXUDVLOXVWUDPRHVTXHPDGHFRQH[mRGDV
interatômica em um sólido cristalino. Analisando essa caixas de som de um equipamento de som mono, no qual
¿JXUD REVHUYDVH TXH QD WHPSHUDWXUD GH ]HUR NHOYLQ RV DOWRIDODQWHV HPLWHP DV PHVPDV RQGDV 1R SULPHLUR
D GLVWkQFLD GH HTXLOtEULR GD OLJDomR HQWUH RV iWRPRV R0) FDVRDOLJDomRREHGHFHjVHVSHFL¿FDo}HVGRIDEULFDQWH
corresponde ao valor mínimo de energia potencial. Acima H QR VHJXQGR PRVWUD XPD OLJDomR QD TXDO D SRODULGDGH
dessa temperatura, a energia térmica fornecida aos átomos está invertida.
aumenta sua energia cinética e faz com que eles oscilem Polaridade correta
HP WRUQR GH XPD SRVLomR GH HTXLOtEULR PpGLD FtUFXORV Saídas do equipamento de som
cheios), que é diferente para cada temperatura. A distância E D
GH OLJDomR SRGH YDULDU VREUH WRGD D H[WHQVmR GDV OLQKDV
KRUL]RQWDLV LGHQWL¿FDGDV FRP R YDORU GD WHPSHUDWXUD GH
T1 a T (temperaturas crescentes).
Energia de ligação

E D
Distância interatômica
R0 Caixa de som Caixa de som
0
Polaridade invertida
T4 Saídas do equipamento de som
T3 D
E
T2
T1
T=0K
O deslocamento observado na distância média revela o
fenômeno da
A LRQL]DomR E D
B GLODWDomR
Caixa de som Caixa de som
C GLVVRFLDomR
D quebra de ligações covalentes. 2 TXH RFRUUH FRP RV DOWRIDODQWHV E e D se forem
conectados de acordo com o segundo esquema?
E IRUPDomRGHOLJDo}HVPHWiOLFDV
A 2DOWRIDODQWHE funciona normalmente e o D entra em
QUESTÃO 123 FXUWRFLUFXLWRHQmRHPLWHVRP
$ XWLOL]DomR GH H[WUDWRV GH RULJHP QDWXUDO WHP B 2DOWRIDODQWHE emite ondas sonoras com frequências
UHFHELGRDDWHQomRGHSHVTXLVDGRUHVHPWRGRRPXQGR OLJHLUDPHQWHGLIHUHQWHVGRDOWRIDODQWHD provocando
principalmente nos países em desenvolvimento que o fenômeno de batimento.
VmR DOWDPHQWH DFRPHWLGRV SRU GRHQoDV LQIHFFLRVDV H C 2DOWRIDODQWHE emite ondas sonoras com frequências
SDUDVLWiULDV 8P ERP H[HPSOR GHVVD XWLOL]DomR VmR RV H IDVHV GLIHUHQWHV GR DOWRIDODQWH D provocando o
produtos de origem botânica que combatem insetos. fenômeno conhecido como ruído.
O uso desses produtos pode auxiliar no controle da D 2DOWRIDODQWHE emite ondas sonoras que apresentam
XPODSVRGHWHPSRHPUHODomRjVHPLWLGDVSHORDOWR
A esquistossomose.
IDODQWHDSURYRFDQGRRIHQ{PHQRGHUHYHUEHUDomR
B leptospirose.
E 2 DOWRIDODQWH E HPLWH RQGDV VRQRUDV HP RSRVLomR
C leishmaniose. GH IDVH jV HPLWLGDV SHOR DOWRIDODQWH D provocando
D hanseníase. o fenômeno de interferência destrutiva nos pontos
E aids. equidistantes aosDOWRIDODQWHV

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM12*

QUESTÃO 125 QUESTÃO 127


(PRDUTXHyORJRDOHPmR:LOKHOP.|QLJGLUHWRU 8VDQGRXPGHQVtPHWURFXMDPHQRUGLYLVmRGDHVFDOD
GR 0XVHX 1DFLRQDO GR ,UDTXH HQFRQWURX XP REMHWR isto é, a diferença entre duas marcações consecutivas,
HVWUDQKR QD FROHomR GD LQVWLWXLomR TXH SRGHULD WHU VLGR é de 5,0 × 10í g cmí3, um estudante realizou um teste
usado como uma pilha, similar às utilizadas em nossos de densidade: colocou este instrumento na água pura e
GLDV $ VXSRVWD SLOKD GDWDGD GH FHUFD GH  D& p REVHUYRXTXHHOHDWLQJLXRUHSRXVRQDSRVLomRPRVWUDGD
constituída de um pequeno vaso de barro (argila) no qual Legenda:
foram instalados um tubo de cobre, uma barra de ferro
(aparentemente corroída por ácido) e uma tampa de Densímetro
betume (asfalto), conforme ilustrado. Considere os
SRWHQFLDLVSDGUmRGHUHGXomRE )H+_)H  í9
E (H+_+) = 0,00 V; e E (Cu+_&X  9
Água
Tampa de
betume Em dois outros recipientes A e BFRQWHQGROLWURVGH
iJXDSXUDHPFDGDXPHOHDGLFLRQRXJHJGH
Barra de ferro NaCl, respectivamente.
Quando o cloreto de sódio é adicionado à água
SXUD RFRUUH VXD GLVVRFLDomR IRUPDQGR RV tRQV 1D+ e
Tubo de cobre Clí. Considere que esses íons ocupam os espaços
Vestígio LQWHUPROHFXODUHVQDVROXomR
de ácido
1HVWHVUHFLSLHQWHVDSRVLomRGHHTXLOtEULRGRGHQVtPHWUR
Vaso de está representada em:
barro
A B

As pilhas de Bagdá e a acupuntura. Disponível em: http://jornalggn.com.br.


$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 

Nessa suposta pilha, qual dos componentes atuaria como A B


cátodo?
A A tampa de betume. B
B O vestígio de ácido.
C A barra de ferro.
D O tubo de cobre. A B
E O vaso de barro.

QUESTÃO 126 C
$QDEROLVPR H FDWDEROLVPR VmR SURFHVVRV FHOXODUHV
DQWDJ{QLFRV TXH VmR FRQWURODGRV SULQFLSDOPHQWH SHOD
DomR KRUPRQDO 3RU H[HPSOR QR ItJDGR D LQVXOLQD DWXD A B
FRPR XP KRUP{QLR FRP DomR DQDEyOLFD HQTXDQWR R
JOXFDJRQ WHP DomR FDWDEyOLFD H DPERV VmR VHFUHWDGRV
em resposta ao nível de glicose sanguínea. D
Em caso de um indivíduo com hipoglicemia, o hormônio
citado que atua no catabolismo induzirá o organismo a
A UHDOL]DUDIHUPHQWDomROiWLFD A B

B metabolizar aerobicamente a glicose.


C produzir aminoácidos a partir de ácidos graxos. E
D transformar ácidos graxos em glicogênio.
E HVWLPXODUDXWLOL]DomRGRJOLFRJrQLR

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM13*

QUESTÃO 128
$¿JXUDUHSUHVHQWDXPSULVPDySWLFRFRQVWLWXtGRGHXPPDWHULDOWUDQVSDUHQWHFXMRtQGLFHGHUHIUDomRpFUHVFHQWHFRP
a frequência da luz que sobre ele incide. Um feixe luminoso, composto por luzes vermelha, azul e verde, incide na face A,
HPHUJHQDIDFH%HDSyVVHUUHÀHWLGRSRUXPHVSHOKRLQFLGHQXP¿OPHSDUDIRWRJUD¿DFRORULGDUHYHODQGRWUrVSRQWRV

ho
o

a
a

el
e

el
nj
et

ul

ar
rd

rm
ra
ol

Az

Am
Ve
Vi

La

Ve
400 450 500 550 600 650 700 750 (nm)

Face A Face B

Perfil do filme

Feixe incidente
Prisma

Espelho
2EVHUYDQGRRVSRQWRVOXPLQRVRVUHYHODGRVQR¿OPHGHEDL[RSDUDFLPDFRQVWDWDPVHDVVHJXLQWHVFRUHV
A Vermelha, verde, azul.
B Verde, vermelha, azul.
C Azul, verde, vermelha.
D Verde, azul, vermelha.
E Azul, vermelha, verde.
QUESTÃO 129
7HQVRDWLYRV VmR FRPSRVWRV RUJkQLFRV TXH SRVVXHP FRPSRUWDPHQWR DQ¿ItOLFR LVWR p SRVVXHP GXDV UHJL}HV
XPDKLGURIyELFDHRXWUDKLGURItOLFD2SULQFLSDOWHQVRDWLYRDQL{QLFRVLQWpWLFRVXUJLXQDGpFDGDGHHWHYHJUDQGH
DFHLWDomRQRPHUFDGRGHGHWHUJHQWHVHPUD]mRGRPHOKRUGHVHPSHQKRFRPSDUDGRDRGRVDEmR1RHQWDQWRRXVR
GHVVHSURGXWRSURYRFRXJUDQGHVSUREOHPDVDPELHQWDLVGHQWUHHOHVDUHVLVWrQFLDjGHJUDGDomRELROyJLFDSRUFDXVD
GRVGLYHUVRVFDUERQRVWHUFLiULRVQDFDGHLDTXHFRPS}HDSRUomRKLGURIyELFDGHVVHWHQVRDWLYRDQL{QLFR$VUDPL¿FDo}HV
QDFDGHLDGL¿FXOWDPVXDGHJUDGDomROHYDQGRjSHUVLVWrQFLDQRPHLRDPELHQWHSRUORQJRVSHUtRGRV,VVROHYRXDVXD
VXEVWLWXLomRQDPDLRULDGRVSDtVHVSRUWHQVRDWLYRVELRGHJUDGiYHLVRXVHMDFRPFDGHLDVDOTXtOLFDVOLQHDUHV
3(17($'2-&3(/6(28'2$&$59$/+2/5)>@XPDDERUGDJHPDPELHQWDOHDQDOtWLFDQuímica NovaQ DGDSWDGR 

Qual a fórmula estrutural do tensoativo persistente no ambiente mencionado no texto?

A O D N+ Cl
OH
15 20

SO3 Na+
Cl
B E N+

SO3 Na+

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM14*

QUESTÃO 130
&RQVLGHUHHPXPIUDJPHQWRDPELHQWDOXPDiUYRUHPDWUL]FRPIUXWRV 0 HRXWUDVFLQFRTXHSURGX]LUDPÀRUHV
HVmRDSHQDVGRDGRUDVGHSyOHQ '3'3'3'3H'3 )RLH[FOXtGDDFDSDFLGDGHGHDXWRSROLQL]DomRGDV
árvores. Os genótipos da matriz, da semente (S1) e das prováveis fontes de pólen foram obtidos pela análise de dois
ORFRV ORFR$HORFR% GHPDUFDGRUHVGH'1$FRQIRUPHD¿JXUD
Esquema M S1 DP1 '3 DP3 '3 DP5
do Gel 1
alelo 1
loco A DOHOR
alelo 3
DOHOR

Esquema M S1 DP1 '3 DP3 '3 DP5


GR*HO
alelo 1
loco B DOHOR
alelo 3
DOHOR
alelo 5

&2//(9$77,5*7(//(60362$5(671'LVSHUVmRGRSyOHQHQWUHSHTXL]HLURVXPDDWLYLGDGHSDUDDJHQpWLFDGRHQVLQRVXSHULRUGenética na EscolaQ DGDSWDGR 

A progênie S1 recebeu o pólen de qual doadora?


A DP1
B '3
C DP3
D '3
E DP5
QUESTÃO 131
Em desenhos animados é comum vermos a personagem tentando impulsionar um barco soprando ar contra
a vela para compensar a falta de vento. Algumas vezes usam o próprio fôlego, foles ou ventiladores. Estudantes
de um laboratório didático resolveram investigar essa possibilidade. Para isso, usaram dois pequenos carros de
plástico, A e BLQVWDODUDPVREUHHVWHVSHTXHQDVYHQWRLQKDVH¿[DUDPYHUWLFDOPHQWHXPDFDUWROLQDGHFXUYDWXUD
SDUDEyOLFD SDUD GHVHPSHQKDU XPD IXQomR DQiORJD j YHOD GH XP EDUFR 1R FDUUR B LQYHUWHXVH R VHQWLGR GD
YHQWRLQKDHPDQWHYHVHDYHODD¿PGHPDQWHUDVFDUDFWHUtVWLFDVItVLFDVGREDUFRPDVVDHIRUPDWRGDFDUWROLQD
$V ¿JXUDV UHSUHVHQWDP RV FDUURV SURGX]LGRV$ PRQWDJHP GR FDUUR A EXVFD VLPXODU D VLWXDomR GRV GHVHQKRV
animados, pois a ventoinha está direcionada para a vela.
Carro A Carro B

&RPRVFDUURVRULHQWDGRVGHDFRUGRFRPDV¿JXUDVRVHVWXGDQWHVOLJDUDPDVYHQWRLQKDVDJXDUGDUDPRÀX[RGH
DU¿FDUSHUPDQHQWHHGHWHUPLQDUDPRVPyGXORVGDVYHORFLGDGHVPpGLDVGRVFDUURVA (VA) e B (VB) para o mesmo
intervalo de tempo.
A respeito das intensidades das velocidades médias e do sentido de movimento do carro A, os estudantes observaram que:
A VA 0; VB ! 0; o carro AQmRVe move.
B 0  VA  VB; o carro A se move para a direita.
C 0  VA  VB; o carro A se move para a esquerda.
D 0  VB  VA; o carro A se move para a direita.
E 0  VB  VA; o carro A se move para a esquerda.

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM15*

QUESTÃO 132 QUESTÃO 134


2PDQHMRDGHTXDGRGRVRORSRVVLELOLWDDPDQXWHQomR As células e os organismos precisam realizar trabalho
de sua fertilidade à medida que as trocas de nutrientes para permanecerem vivos e se reproduzirem. A energia
HQWUH PDWpULD RUJkQLFD iJXD VROR H R DU VmR PDQWLGDV PHWDEyOLFDQHFHVViULDSDUDDUHDOL]DomRGHVVHWUDEDOKRp
RULXQGDGDR[LGDomRGHFRPEXVWtYHLVJHUDGRVQRFLFORGR
SDUD JDUDQWLU D SURGXomR$OJXPDV HVSpFLHV L{QLFDV GH carbono, por meio de processos capazes de interconverter
DOXPtQLR VmR Wy[LFDV QmR Vy SDUD D SODQWD PDV SDUD diferentes formas da energia.
muitos organismos como as bactérias responsáveis
pelas transformações no ciclo do nitrogênio. O alumínio
GDQL¿FDDVPHPEUDQDVGDVFpOXODVGDVUDt]HVHUHVWULQJH
D H[SDQVmR GH VXDV SDUHGHV FRP LVVR D SODQWD QmR
cresce adequadamente. Para promover benefícios para a
SURGXomRDJUtFRODpUHFRPHQGDGDDUHPHGLDomRGRVROR
utilizando calcário (CaCO3).
%5$'<1&:(,/55Elementos da natureza e propriedades dos solos.
3RUWR$OHJUH%RRNPDQ DGDSWDGR 

(VVDUHPHGLDomRSURPRYHQRVRORR D
A GLPLQXLomRGRS+GHL[DQGRRIpUWLO
B VROXELOL]DomR GR DOXPtQLR RFRUUHQGR VXD OL[LYLDomR
pela chuva.
C LQWHUDomRGRtRQFiOFLRFRPRtRQDOXPtQLRSURGX]LQGR
1(/621'/&2;00Lehninger: princípios de bioquímica.
uma liga metálica. 6mR3DXOR6DUYLHU DGDSWDGR 

D UHDomRGRFDUERQDWRGHFiOFLRFRPRVtRQVDOXPtQLR 1HVVHFLFORDIRUPDomRGHFRPEXVWtYHLVHVWiYLQFXODGDj
formando alumínio metálico. FRQYHUVmRGHHQHUJLD
E aumento da sua alcalinidade, tornando os íons A térmica em cinética.
alumínio menos disponíveis. B química em térmica.
C eletroquímica em calor.
QUESTÃO 133
D cinética em eletromagnética.
Visando a melhoria estética de um veículo, o E eletromagnética em química.
vendedor de uma loja sugere ao consumidor que ele
troque as rodas de seu automóvel de aro 15 polegadas QUESTÃO 135
SDUDDURSROHJDGDVRTXHFRUUHVSRQGHDXPGLkPHWUR O petróleo é uma fonte de energia de baixo custo
maior do conjunto roda e pneu. H GH ODUJD XWLOL]DomR FRPR PDWpULDSULPD SDUD XPD
Duas consequências provocadas por essa troca de grande variedade de produtos. É um óleo formado
DURVmR de várias substâncias de origem orgânica, em sua
maioria hidrocarbonetos de diferentes massas molares.
A (OHYDU D SRVLomR GR FHQWUR GH PDVVD GR YHtFXOR 6mR XWLOL]DGDV WpFQLFDV GH VHSDUDomR SDUD REWHQomR
WRUQDQGRRPDLVLQVWiYHOHDXPHQWDUDYHORFLGDGHGR dos componentes comercializáveis do petróleo.
DXWRPyYHOHPUHODomRjLQGLFDGDQRYHORFtPHWUR Além disso, para aumentar a quantidade de frações
comercializáveis, otimizando o produto de origem fóssil,
B $EDL[DU D SRVLomR GR FHQWUR GH PDVVD GR YHtFXOR XWLOL]DVHRSURFHVVRGHFUDTXHDPHQWR
WRUQDQGRR PDLV LQVWiYHO H GLPLQXLU D YHORFLGDGH GR
O que ocorre nesse processo?
DXWRPyYHOHPUHODomRjLQGLFDGDQRYHORFtPHWUR
A 7UDQVIRUPDomR GDV IUDo}HV GR SHWUyOHR HP RXWUDV
C (OHYDU D SRVLomR GR FHQWUR GH PDVVD GR YHtFXOR
moléculas menores.
WRUQDQGRRPDLVHVWiYHOHDXPHQWDUDYHORFLGDGHGR
B 5HDomR GH y[LGRUHGXomR FRP WUDQVIHUrQFLD GH
DXWRPyYHOHPUHODomRjLQGLFDGDQRYHORFtPHWUR
elétrons entre as moléculas.
D $EDL[DU D SRVLomR GR FHQWUR GH PDVVD GR YHtFXOR C 6ROXELOL]DomRGDVIUDo}HVGRSHWUyOHRFRPDXWLOL]DomR
WRUQDQGRR PDLV HVWiYHO H GLPLQXLU D YHORFLGDGH GR de diferentes solventes.
DXWRPyYHOHPUHODomRjLQGLFDGDQRYHORFtPHWUR D 'HFDQWDomR GDV PROpFXODV FRP GLIHUHQWHV PDVVDV
E (OHYDU D SRVLomR GR FHQWUR GH PDVVD GR YHtFXOR molares pelo uso de centrífugas.
WRUQDQGRR PDLV HVWiYHO H GLPLQXLU D YHORFLGDGH GR E 6HSDUDomR GRV GLIHUHQWHV FRPSRQHQWHV GR SHWUyOHR
DXWRPyYHOHPUHODomRjLQGLFDGa no velocímetro. em funomRGHVXDVtempHUDWXUDVGHHEXOLomR

&1žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM16*

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS De acordo com o resultado do segundo exame, a


FODVVL¿FDomRGDWD[DGH/'/GRSDFLHQWHp
Questões de 136 a 180
A ótima.
QUESTÃO 136
B próxima de ótima.
Numa atividade de treinamento realizada no Exército C limite.
de um determinado país, três equipes – Alpha, Beta
D alta.
e Gama – foram designadas a percorrer diferentes
caminhos, todos com os mesmos pontos de partida e de E muito alta.
chegada.
QUESTÃO 138
‡ A equipe Alpha realizou seu percurso em 90 minutos
com uma velocidade média de 6,0 km/h. Uma empresa deseja iniciar uma campanha
SXEOLFLWiULD GLYXOJDQGR XPD SURPRomR SDUD VHXV
‡ A equipe Beta também percorreu sua trajetória possíveis consumidores. Para esse tipo de campanha,
em 90 minutos, mas sua velocidade média foi RV PHLRV PDLV YLiYHLV VmR D GLVWULEXLomR GH SDQÀHWRV
de 5,0 km/h. QD UXD H DQ~QFLRV QD UiGLR ORFDO &RQVLGHUDVH TXH D
‡ Com uma velocidade média de 6,5 km/h, a equipe SRSXODomRDOFDQoDGDSHODGLVWULEXLomRGHSDQÀHWRVVHMD
Gama concluiu seu caminho em 60 minutos. LJXDO j TXDQWLGDGH GH SDQÀHWRV GLVWULEXtGRV HQTXDQWR
Com base nesses dados, foram comparadas as que a alcançada por um anúncio na rádio seja igual à
distâncias dBeta; dAlpha e dGama percorridas pelas três equipes. quantidade de ouvintes desse anúncio. O custo de cada
DQ~QFLR QD UiGLR p GH 5  H D HVWLPDWLYD p GH
A ordem das distâncias percorridas pelas equipes Alpha, TXH VHMD RXYLGR SRU   SHVVRDV -i D SURGXomR H
Beta e Gama é D GLVWULEXLomR GRV SDQÀHWRV FXVWDP 5  FDGD
1 000 unidades. Considerando que cada pessoa será
A dGama  d Beta  d Alpha DOFDQoDGDSRUXP~QLFRGHVVHVPHLRVGHGLYXOJDomRD
empresa pretende investir em ambas as mídias.
B d Alpha = dBeta < dGama Considere X e Y os valores (em real) gastos em
DQ~QFLRVQDUiGLRHFRPSDQÀHWRVUHVSHFWLYDPHQWH
C dGama < d Beta = d Alpha O número de pessoas alcançadas pela campanha será
GDGRSHODH[SUHVVmR
D dBeta  d Alpha  dGama
50 X 50Y
E dGama  d Alpha  d Beta A 
4 9
QUESTÃO 137
50 X 50Y
O colesterol total de uma pessoa é obtido pela B 
soma da taxa do seu “colesterol bom” com a taxa do 9 4
seu “colesterol ruim”. Os exames periódicos, realizados
em um paciente adulto, apresentaram taxa normal C 4 X 4Y

de “colesterol bom”, porém, taxa do “colesterol ruim” 50 50
WDPEpPFKDPDGR/'/ GHPJG/
2TXDGURDSUHVHQWDXPDFODVVL¿FDomRGHDFRUGRFRP 50 50
DVWD[DVGH/'/HPDGXOWRV D 
4 X 9Y
Taxa de LDL (mg/dL) 50 50Y
E +
Ótima Menor do que 100 9X 4Y
Próxima de ótima 'HD
/LPLWH De 130 a 159
Alta De 160 a 189
Muito alta 190 ou mais
'LVSRQtYHOHPZZZPLQKDYLGDFRPEU$FHVVRHPRXW DGDSWDGR 
O paciente, seguindo as recomendações médicas
VREUH HVWLOR GH YLGD H DOLPHQWDomR UHDOL]RX R H[DPH
ORJRDSyVRSULPHLURPrVHDWD[DGH/'/UHGX]LX
No mês seguinte, realizou novo exame e constatou uma
UHGXomRGHPDLVQDWD[DGH/'/

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM17*

QUESTÃO 139 QUESTÃO 141


O remo de assento deslizante é um esporte que faz 8PPDSDpDUHSUHVHQWDomRUHGX]LGDHVLPSOL¿FDGD
uso de um barco e dois remos do mesmo tamanho. GH XPD ORFDOLGDGH (VVD UHGXomR TXH p IHLWD FRP R
$ ¿JXUD PRVWUD XPD GDV SRVLo}HV GH XPD WpFQLFD XVR GH XPD HVFDOD PDQWpP D SURSRUomR GR HVSDoR
chamada afastamento. UHSUHVHQWDGRHPUHODomRDRHVSDoRUHDO
Certo mapa tem escala 1 : 58 000 000.

'LVSRQtYHOHPZZZUHPREUDVLOFRP$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 
1HVVDSRVLomRRVGRLVUHPRVVHHQFRQWUDPQRSRQWR
A H VXDV RXWUDV H[WUHPLGDGHV HVWmR LQGLFDGDV SHORV
pontos B e C. Esses três pontos formam um triângulo
ABC cujo ângulo BÂCWHPPHGLGDGHƒ
'LVSRQtYHOHPKWWSREORJGHGD\QDEULJWKEORJVSRWFRPEU$FHVVRHPDJR
O tipo de triângulo com vértices nos pontos A, B e C, no
PRPHQWRHPTXHRUHPDGRUHVWiQHVVDSRVLomRp Considere que, nesse mapa, o segmento de reta que
A retângulo escaleno. OLJDRQDYLRjPDUFDGRWHVRXURPHoDFP
B acutângulo escaleno. A medida real, em quilômetro, desse segmento de reta é
C acutângulo isósceles. A 
D obtusângulo escaleno. B 
E obtusângulo isósceles.
C 
QUESTÃO 140 D 
8P UDSD] HVWXGD HP XPD HVFROD TXH ¿FD ORQJH GH E 
sua casa, e por isso precisa utilizar o transporte público.
Como é muito observador, todos os dias ele anota a hora QUESTÃO 142
exata (sem considerar os segundos) em que o ônibus Um produtor de milho utiliza uma área de 160 hectares
passa pelo ponto de espera. Também notou que nunca
para as suas atividades agrícolas. Essa área é dividida em
consegue chegar ao ponto de ônibus antes de 6 h 15 min
GDPDQKm$QDOLVDQGRRVGDGRVFROHWDGRVGXUDQWHRPrV GXDVSDUWHVXPDGHKHFWDUHVFRPPDLRUSURGXWLYLGDGH
GHIHYHUHLURRTXDOWHYHGLDVOHWLYRVHOHFRQFOXLXTXH H RXWUD GH  KHFWDUHV FRP PHQRU SURGXWLYLGDGH
KPLQIRLRTXHPDLVVHUHSHWLXHTXHDPHGLDQDGR $ SURGXWLYLGDGH p GDGD SHOD UD]mR HQWUH D SURGXomR
FRQMXQWRGHGDGRVpKPLQ HPWRQHODGDHDiUHDFXOWLYDGD6DEHVHTXHDiUHDGH
A probabilidade de que, em algum dos dias letivos de  KHFWDUHV WHP SURGXWLYLGDGH LJXDO D  YH]HV j
fevereiro, esse rapaz tenha apanhado o ônibus antes de da outra. Esse fazendeiro pretende aumentar sua
KPLQGDPDQKmpQRPi[LPR SURGXomR WRWDO HP  DXPHQWDQGR R WDPDQKR GD
4 sua propriedade. Para tanto, pretende comprar uma
A parte de uma fazenda vizinha, que possui a mesma
21
SURGXWLYLGDGHGDSDUWHGHKHFWDUHVGHVXDVWHUUDV
5
B Qual é a área mínima, em hectare, que o produtor
21
precisará comprar?
6
C A 36
21
7 B 33
D
21 C 
8 D 
E
21 E 

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM18*

QUESTÃO 143 QUESTÃO 145


A raiva é uma doença viral e infecciosa, transmitida (P  IRL LQDXJXUDGD D PDLRU URGDJLJDQWH GR
SRU PDPtIHURV $ FDPSDQKD QDFLRQDO GH YDFLQDomR mundo, a High Roller VLWXDGD HP /DV 9HJDV $ ¿JXUD
DQWLUUiELFD WHP R REMHWLYR GH FRQWURODU D FLUFXODomR UHSUHVHQWD XP HVERoR GHVVD URGDJLJDQWH QR TXDO R
do vírus da raiva canina e felina, prevenindo a raiva ponto A representa uma de suas cadeiras:
humana. O gráfico mostra a cobertura (porcentagem
GH YDFLQDGRV  GD FDPSDQKD HP FmHV QRV DQRV GH
  H  QR PXQLFtSLR GH %HOR +RUL]RQWH
em Minas Gerais. Os valores das coberturas dos
DQRV GH  H  QmR HVWmR LQIRUPDGRV QR
JUiILFR H GHVHMDVH HVWLPiORV 3DUD WDO OHYRXVH
HP FRQVLGHUDomR TXH D YDULDomR QD FREHUWXUD GH O A
YDFLQDomRGDFDPSDQKDDQWLUUiELFDQRVSHUtRGRVGH
DHGHDGHXVHGHIRUPDOLQHDU

67%

61%
59%
Solo Solo
'LVSRQtYHOHPKWWSHQZLNLSHGLDRUJ$FHVVRHPDEU DGDSWDGR 

2013 2014 2015 2016 2017 $SDUWLUGDSRVLomRLQGLFDGDHPTXHRVHJPHQWROA


'LVSRQtYHOHPKWWSSQLGDWDVXVJRYEU$FHVVRHPQRY VH HQFRQWUD SDUDOHOR DR SODQR GR VROR URWDFLRQDVH D
High RollerQRVHQWLGRDQWLKRUiULRHPWRUQRGRSRQWRO.
4XDOWHULDVLGRDFREHUWXUDGHVVDFDPSDQKDQRDQRGH"
Sejam t o ângulo determinado pelo segmento OA em
A  UHODomRjVXDSRVLomRLQLFLDOHfDIXQomRTXHGHVFUHYH
B  a altura do ponto AHPUHODomRDRVRORHPIXQomRGHt.
C  Após duas voltas completas, fWHPRVHJXLQWHJUi¿FR
D 
f (metro)
E 
168
QUESTÃO 144
8PD HPSUHVD GH FRPXQLFDomR WHP D WDUHID GH
elaborar um material publicitário de um estaleiro para
divulgar um novo navio, equipado com um guindaste de
88
15 m de altura e uma esteira de 90 m de comprimento.
1RGHVHQKRGHVVHQDYLRDUHSUHVHQWDomRGRJXLQGDVWH
deve ter sua altura entre 0,5 cm e 1 cm, enquanto a
HVWHLUD GHYH DSUHVHQWDU FRPSULPHQWR VXSHULRU D  FP
7RGRRGHVHQKRGHYHUiVHUIHLWRHPXPDHVFDOD;
2VYDORUHVSRVVtYHLVSDUD;VmRDSHQDV 0 S/2 2S 4S t (radiano)
A ;! 1 500.
B ; 3 000. $H[SUHVVmRGDIXQomRDOWXUDpGDGDSRU
C 1 500 ;
A f (t ) = 80sen(t ) + 88
D 1 500 ; 3 000.
E ; 3 000. B f (t ) = 80cos(t ) + 88

C f (t ) = 88cos(t ) + 168

D f (t ) = 168sen(t ) + 88cos(t )

E f (t ) = 88sen(t ) + 168cos(t )

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM19*

QUESTÃO 146
Minecraft é um jogo virtual que pode auxiliar no desenvolvimento de conhecimentos relacionados a espaço e forma.
É possível criar casas, edifícios, monumentos e até naves espaciais, tudo em escala real, através do empilhamento
de cubinhos.
8PMRJDGRUGHVHMDFRQVWUXLUXPFXERFRPGLPHQV}HVuu(OHMiHPSLOKRXDOJXQVGRVFXELQKRVQHFHVViULRV
FRQIRUPHD¿JXUD

2VFXELQKRVTXHDLQGDIDOWDPHPSLOKDUSDUD¿QDOL]DUDFRQVWUXomRGRFXERMXQWRVIRUPDPXPDSHoD~QLFDFDSD]
de completar a tarefa.
2IRUPDWRGDSHoDFDSD]GHFRPSOHWDURFXERuup

A D

B E

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM20*

QUESTÃO 147 QUESTÃO 149


De acordo com um relatório recente da Agência 7RUQHLRV GH WrQLV HP JHUDO VmR GLVSXWDGRV HP
,QWHUQDFLRQDO GH (QHUJLD $,(  R PHUFDGR GH YHtFXORV VLVWHPD GH HOLPLQDWyULD VLPSOHV 1HVVH VLVWHPD VmR
HOpWULFRVDWLQJLXXPQRYRPDUFRHPTXDQGRIRUDP disputadas partidas entre dois competidores, com a
YHQGLGRV PDLV GH  PLO DXWRPyYHLV GD FDWHJRULD HOLPLQDomR GR SHUGHGRU H SURPRomR GR YHQFHGRU SDUD
Com isso, o total de carros elétricos vendidos no mundo a fase seguinte. Dessa forma, se na 1a fase o torneio
DOFDQoRXDPDUFDGHPLOK}HVGHXQLGDGHV GHVGHTXH FRQWDFRPnFRPSHWLGRUHVHQWmRQDaIDVHUHVWDUmRn
os primeiros modelos começaram a ser comercializados FRPSHWLGRUHVHDVVLPVXFHVVLYDPHQWHDWpDSDUWLGD¿QDO
HP Em um torneio de tênis, disputado nesse sistema,
1R%UDVLODH[SDQVmRGDVYHQGDVWDPEpPVHYHUL¿FD SDUWLFLSDPWHQLVWDV
A marca A, por exemplo, expandiu suas vendas no ano de 3DUD VH GH¿QLU R FDPSHmR GHVVH WRUQHLR R Q~PHUR GH
 VXSHUDQGR HP  XQLGDGHV DV YHQGDV GH  partidas necessárias é dado por
FRQIRUPHUHSUHVHQWDGRQRJUi¿FR A u
B  16  8 
C  16  8  1
D  16  8 
E  16  8  1

QUESTÃO 150
O artigo 33 da lei brasileira sobre drogas prevê a
SHQDGHUHFOXVmRGHDDQRVSDUDTXDOTXHUSHVVRD
TXH VHMD FRQGHQDGD SRU WUi¿FR LOtFLWR RX SURGXomR QmR
autorizada de drogas. Entretanto, caso o condenado seja
'LVSRQtYHOHPZZZWHFPXQGRFRPEU$FHVVRHPGH]
réu primário, com bons antecedentes criminais, essa
A média anual do número de carros vendidos pela SHQDSRGHVRIUHUXPDUHGXomRGHXPVH[WRDGRLVWHUoRV
PDUFD$QRVDQRVUHSUHVHQWDGRVQRJUi¿FRIRLGH Suponha que um réu primário, com bons
A  antecedentes criminais, foi condenado pelo artigo 33 da
lei brasileira sobre drogas.
B 
$SyVREHQHItFLRGDUHGXomRGHSHQDVXDSHQDSRGHUi
C  variar de
D 
A DQRHPHVHVDDQRVHPHVHV
E 
B 1 ano e 8 meses a 5 anos.
QUESTÃO 148 C DQRVHPHVHVDDQRV
Para apagar os focos A e B de um incêndio, que D DQRVHPHVHVDDQRV
estavam a uma distância de 30 m um do outro, os E DQRVHPHVHVDDQRVHPHVHV
bombeiros de um quartel decidiram se posicionar de
modo que a distância de um bombeiro ao foco A, de
temperatura mais elevada, fosse sempre o dobro da
distância desse bombeiro ao foco B, de temperatura
menos elevada.
Nestas condições, a maior distância, em metro, que dois
bombeiros poderiam ter entre eles é
A 30.
B 
C 
D 60.
E 68.

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM21*

QUESTÃO 151 Nessas condições, quantos gramas de prata e de cobre,


respectivamente, devem ser fundidos com os 10 gramas
'HDFRUGRFRPD/HL8QLYHUVDOGD*UDYLWDomRSURSRVWD GHSUDWD"
SRU,VDDF1HZWRQDLQWHQVLGDGHGDIRUoDJUDYLWDFLRQDOF A H
que a Terra exerce sobre um satélite em órbita circular B H
é proporcional à massa m do satélite e inversamente C H
proporcional ao quadrado do raio r da órbita, ou seja, D H
E H
km
F QUESTÃO 153
r
Em um aeroporto, os passageiros devem submeter
No plano cartesiano, três satélites, A, B e C HVWmR VXDV EDJDJHQV D XPD GDV FLQFR PiTXLQDV GH UDLR;
disponíveis ao adentrarem a sala de embarque. Num
representados, cada um, por um ponto (m ; r) cujas dado instante, o tempo gasto por essas máquinas para
FRRUGHQDGDV VmR UHVSHFWLYDPHQWH D PDVVD GR VDWpOLWH escanear a bagagem de cada passageiro e o número de
e o raio da sua órbita em torno da Terra. SHVVRDVSUHVHQWHVHPFDGD¿ODHVWmRDSUHVHQWDGRVHP
XPSDLQHOFRPRPRVWUDGRQD¿JXUD
Raio (r)
Máquina 1 Máquina 2 Máquina 3 Máquina 4 Máquina 5

C 35 segundos 25 segundos 22 segundos 40 segundos 20 segundos


5 pessoas 6 pessoas 7 pessoas 4 pessoas 8 pessoas

Um passageiro, ao chegar à sala de embarque desse


aeroporto no instante indicado, visando esperar o menor
tempo possível, deverá se dirigir à máquina

A B A 1.
B 
C 3.
D 
0 E 5.
Massa (m)
QUESTÃO 154
Com base nas posições relativas dos pontos no
JUi¿FR GHVHMDVH FRPSDUDU DV LQWHQVLGDGHV FA, FB e FC $ &RPLVVmR ,QWHUQD GH 3UHYHQomR GH $FLGHQWHV
&,3$  GH XPD HPSUHVD REVHUYDQGR RV DOWRV FXVWRV
da força gravitacional que a Terra exerce sobre os satélites com os frequentes acidentes de trabalho ocorridos, fez, a
A, B e C, respectivamente. pedido da diretoria, uma pesquisa do número de acidentes
As intensidades FA, FB e FC H[SUHVVDV QR JUi¿FR sofridos por funcionários. Essa pesquisa, realizada com
uma amostra de 100 funcionários, norteará as ações da
VDWLVID]HPDUHODomR
empresa na política de segurança no trabalho.
A FC FA  FB 2VUHVXOWDGRVREWLGRVHVWmRQRTXDGUR
B FA FB  FC Número de Número de
C FA  FB  FC acidentes sofridos trabalhadores
D FA  FC  FB 0 50
E FC  FA  FB 1 
 15
QUESTÃO 152
3 10
2V WLSRV GH SUDWD QRUPDOPHQWH YHQGLGRV VmR   6
 H  (VVD FODVVL¿FDomR p IHLWD GH DFRUGR FRP D
VXD SXUH]D 3RU H[HPSOR D SUDWD  p D VXEVWkQFLD 5 
FRQVWLWXtGD GH  SDUWHV GH SUDWD SXUD H  SDUWHV GH A média do número de acidentes por funcionário na
cobre em 1 000 partes da substância. Já a prata 950 é DPRVWUDTXHD&,3$DSUHVHQWDUijGLUHWRULDGDHPSUHVDp
constituída de 950 partes de prata pura e 50 de cobre em A 0,15.
HDSUDWDpFRQVWLWXtGDGHSDUWHVGHSUDWD B 0,30.
SXUDHSDUWHVGHFREUHHP8PRXULYHVSRVVXL C 0,50.
 JUDPDV GH SUDWD  H GHVHMD REWHU  JUDPDV GH D 1,11.
SUDWDSDUDSURGXomRGHXPDMRLD E 

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM22*

QUESTÃO 155 QUESTÃO 156


$ URVD GRV YHQWRV p XPD ¿JXUD TXH UHSUHVHQWD RLWR Na teoria das eleições, o Método de Borda sugere
sentidos, que dividem o círculo em partes iguais. que, em vez de escolher um candidato, cada juiz deve
criar um ranking de sua preferência para os concorrentes
LVWR p FULDU XPD OLVWD FRP D RUGHP GH FODVVL¿FDomR
dos concorrentes). A este ranking é associada uma
SRQWXDomRXPSRQWRSDUDR~OWLPRFRORFDGRQRranking,
dois pontos para o penúltimo, três para o antepenúltimo,
HDVVLPVXFHVVLYDPHQWH$R¿QDOVRPDVHDSRQWXDomR
atribuída a cada concorrente por cada um dos juízes.
Em uma escola houve um concurso de poesia no qual
cinco alunos concorreram a um prêmio, sendo julgados
SRU  MXt]HV 3DUD D HVFROKD GD SRHVLD YHQFHGRUD
IRL XWLOL]DGR R 0pWRGR GH %RUGD 1RV TXDGURV HVWmR
apresentados os rankings dos juízes e a frequência de
cada ranking.

Ranking
Colocação
UmaFkPHUDGHYLJLOkQFLDHVWi¿[DGDQRWHWRGHXP , ,, ,,, ,9
shopping e sua lente pode ser direcionada remotamente, 1 o
Ana Dani Bia Edu
através de um controlador, para qualquer sentido. A lente  o
Bia Caio Ana Ana
da câmera está apontada inicialmente no sentido Oeste
e o seu controlador efetua três mudanças consecutivas, 3o Caio Edu Caio Dani
a saber: o Dani Ana Edu Bia
o
‡ 1 PXGDQoDžQRVHQWLGRDQWLKRUiULR
a 5 Edu Bia Dani Caio
‡  PXGDQoDžQRVHQWLGRKRUiULR
a

‡ 3aPXGDQoDžQRVHQWLGRDQWLKRUiULR Ranking Frequência


Após a 3 a mudança, ele é orientado a reposicionar , 
a câmera, com a menor amplitude possível, no sentido ,, 9
Noroeste (NO) devido a um movimento suspeito de
,,, 
um cliente.
,9 5
Qual mudança de sentido o controlador deve efetuar para
reposicionar a câmera? A poesia vencedora foi a de
A žQRVHQWLGRKRUiULR A Edu.
B žQRVHQWLGRDQWLKRUiULR B Dani.
C žQRVHQWLGRDQWLKRUiULR C Caio.
D žQRVHQWLGRDQWLKRUiULR D Bia.
E žQRVHQWLGRKRUiULR E Ana.

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM23*

QUESTÃO 157 QUESTÃO 158


6REUH XP VLVWHPD FDUWHVLDQR FRQVLGHUDVH XPD 8P DUWHVmR SRVVXL SRWHV FLOtQGULFRV GH WLQWD FXMDV
malha formada por circunferências de raios com medidas PHGLGDV H[WHUQDV VmR  FP GH GLkPHWUR H  FP GH
GDGDV SRU Q~PHURV QDWXUDLV H SRU  VHPLUUHWDV FRP altura. Ele pretende adquirir caixas organizadoras para
extremidades na origem, separadas por ângulos de π rad, armazenar seus potes de tinta, empilhados verticalmente
FRQIRUPHD¿JXUD 6
com tampas voltadas para cima, de forma que as caixas
possam ser fechadas.
y
6
No mercado, existem cinco opções de caixas
5 organizadoras, com tampa, em formato de paralelepípedo
reto retângulo, vendidas pelo mesmo preço, possuindo as
4
seguintes dimensões internas:
A 3
Comprimento Largura Altura
2 B Modelo
(cm) (cm) (cm)
1 , 8 8 
x ,, 8  
6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6
,,, 18 5 35
1
,9   
2 V  8 
3
4XDO GHVVHV PRGHORV R DUWHVmR GHYH DGTXLULU SDUD
4 conseguir armazenar o maior número de potes por caixa?
5 A ,
6 B ,,
C ,,,
Suponha que os objetos se desloquem apenas pelas D ,9
VHPLUUHWDV H SHODV FLUFXQIHUrQFLDV GHVVD PDOKD QmR
E V
podendo passar pela origem (0 ; 0).
Considere o valor de S FRP DSUR[LPDomR GH SHOR QUESTÃO 159
menos, uma casa decimal. A prefeitura de um pequeno município do interior
Para realizar o percurso mais curto possível ao longo da GHFLGH FRORFDU SRVWHV SDUD LOXPLQDomR DR ORQJR GH
malha, do ponto B até o ponto A, um objeto deve percorrer uma estrada retilínea, que inicia em uma praça central
uma distância igual a e termina numa fazenda na zona rural. Como a praça
Mi SRVVXL LOXPLQDomR R SULPHLUR SRVWH VHUi FRORFDGR D
2 ⋅ π ⋅1 80 metros da praça, o segundo, a 100 metros, o terceiro,
A +8
3 D  PHWURV H DVVLP VXFHVVLYDPHQWH PDQWHQGRVH
sempre uma distância de vinte metros entre os postes,
2 ⋅π ⋅ 2 até que o último poste seja colocado a uma distância de
B +6
3 1 380 metros da praça.
Se a prefeitura pode pagar, no máximo, R$ 8 000,00 por
2 ⋅π ⋅3
C +4 poste colocado, o maior valor que poderá gastar com a
3 FRORFDomRGHVVHVSRVWHVp
2 ⋅π ⋅ 4 A 5
D +2
3 B 5
C 5
2 ⋅π ⋅5
E +2 D 5
3
E 5

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM24*

QUESTÃO 160 QUESTÃO 162


8PHGLItFLRWHPDQXPHUDomRGRVDQGDUHVLQLFLDQGR Os alunos da disciplina de estatística, em um curso
no térreo (T ), e continuando com primeiro, segundo, universitário, realizam quatro avaliações por semestre
terceiro, ..., até o último andar. Uma criança entrou no FRPRVSHVRVGHHUHVSHFWLYDPHQWH
elevador e, tocando no painel, seguiu uma sequência 1R ¿QDO GR VHPHVWUH SUHFLVDP REWHU XPD PpGLD QDV
de andares, parando, abrindo e fechando a porta em quatro avaliações de, no mínimo, 60 pontos para serem
diversos andares. A partir de onde entrou a criança, o aprovados. Um estudante dessa disciplina obteve os
elevador subiu sete andares, em seguida desceu dez, VHJXLQWHVSRQWRVQDVWUrVSULPHLUDVDYDOLDo}HVH
desceu mais treze, subiu nove, desceu quatro e parou no 50, respectivamente.
TXLQWRDQGDU¿QDOL]DQGRDVHTXrQFLD&RQVLGHUHTXHQR
trajeto seguido pela criança, o elevador parou uma vez no O mínimo de pontos que esse estudante precisa obter na
último andar do edifício. TXDUWDDYDOLDomRSDUDVHUDSURYDGRp
De acordo com as informações dadas, o último andar do A 
edifício é o B 
A 16o C 
B o D 
C o E 
D o
QUESTÃO 163
E o
O gerente do setor de recursos humanos de uma
QUESTÃO 161 HPSUHVD HVWi RUJDQL]DQGR XPD DYDOLDomR HP TXH XPD
2 6DOmR GR $XWRPyYHO GH 6mR 3DXOR p XP HYHQWR das etapas é um jogo de perguntas e respostas. Para
no qual vários fabricantes expõem seus modelos mais HVVD HWDSD HOH FODVVL¿FRX DV SHUJXQWDV SHOR QtYHO GH
recentes de veículos, mostrando, principalmente, suas GL¿FXOGDGH HP IiFLO PpGLR H GLItFLO H HVFUHYHX FDGD
inovações em design e tecnologia. SHUJXQWDHPFDUW}HVSDUDFRORFDomRHPXPDXUQD
'LVSRQtYHOHPKWWSJJORERFRP$FHVVRHPIHY adaptado).
Contudo, após depositar vinte perguntas de diferentes
Uma montadora pretende participar desse evento QtYHLVQDXUQDHOHREVHUYRXTXHGHODVHUDPGHQtYHO
FRP GRLV HVWDQGHV XP QD HQWUDGD H RXWUR QD UHJLmR fácil. Querendo que as perguntas de nível fácil sejam a
FHQWUDOGRVDOmRH[SRQGRHPFDGDXPGHOHVXPFDUUR maioria, o gerente decidiu acrescentar mais perguntas
compacto e uma caminhonete.
de nível fácil à urna, de modo que a probabilidade de o
Para compor os estandes, foram disponibilizados primeiro participante retirar, aleatoriamente, uma pergunta
pela montadora quatro carros compactos, de modelos
GHQtYHOIiFLOVHMDGH
distintos, e seis caminhonetes de diferentes cores para
VHUHPHVFROKLGRVDTXHOHVTXHVHUmRH[SRVWRV$SRVLomR Com essas informações, a quantidade de perguntas de
dos carros dentro de cada estande é irrelevante. nível fácil que o gerente deve acrescentar à urna é igual a
8PD H[SUHVVmR TXH IRUQHFH D TXDQWLGDGH GH PDQHLUDV A 10.
diferentes que os estandes podem ser compostos é
B 15.
4 C 35.
A A10
D 
4
B C E 
10
2 2
C C4 C6 2×2
2 2
D A4 A6 2 × 2
2 2
E C4 × C6

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM25*

QUESTÃO 164 QUESTÃO 166


A Transferência Eletrônica Disponível (TED) é uma 8P MRJR SHGDJyJLFR XWLOL]DVH GH XPD LQWHUIDFH
WUDQVDomR ¿QDQFHLUD GH YDORUHV HQWUH GLIHUHQWHV EDQFRV DOJpEULFRJHRPpWULFDGRVHJXLQWHPRGRRVDOXQRVGHYHP
Um economista decide analisar os valores enviados por eliminar os pontos do plano cartesiano dando “tiros”,
PHLRGH7('VHQWUHFLQFREDQFRV H GXUDQWH seguindo trajetórias que devem passar pelos pontos
um mês. Para isso, ele dispõe esses valores em uma escolhidos. Para dar os tiros, o aluno deve escrever em
XPD MDQHOD GR SURJUDPD D HTXDomR FDUWHVLDQD GH XPD
matriz A [aij ], em que 1 d i d 5 e 1 d j d 5, e o elemento
reta ou de uma circunferência que passa pelos pontos
aij corresponde ao total proveniente das operações feitas e pela origem do sistema de coordenadas. Se o tiro for
YLD7('HPPLOKmRGHUHDOWUDQVIHULGRVGREDQFRi para GDGRSRUPHLRGDHTXDomRGDFLUFXQIHUrQFLDFDGDSRQWR
o banco j durante o mês. Observe que os elementos GLIHUHQWH GD RULJHP TXH IRU DWLQJLGR YDOH  SRQWRV 6H
aii 0, uma vez que TED é uma transferência entre bancos R WLUR IRU GDGR SRU PHLR GD HTXDomR GH XPD UHWD FDGD
distintos. Esta é a matriz obtida para essa análise: ponto diferente da origem que for atingido vale 1 ponto.
(P XPD VLWXDomR GH MRJR DLQGD UHVWDP RV VHJXLQWHV
⎡ 0 2 2⎤ pontos para serem eliminados: A  B  C  
⎢0 0 2 1 0 ⎥
⎢ ⎥ D  HE  
A = ⎢ 1 2 0 1 1⎥
⎢ ⎥ y
⎢0 2 2 0 0 ⎥ 5
⎢⎣3 0 1 1 0 ⎥⎦

Com base nessas informações, o banco que transferiu a A B


maior quantia via TED é o banco 4
A 1.
B  3
C 3.
D  E D
2
E 5.

QUESTÃO 165 1
Um contrato de empréstimo prevê que quando uma
SDUFHODpSDJDGHIRUPDDQWHFLSDGDFRQFHGHUVHiXPD
C x
UHGXomRGHMXURVGHDFRUGRFRPRSHUtRGRGHDQWHFLSDomR
1HVVH FDVR SDJDVH R YDORU SUHVHQWH TXH p R YDORU 0 1 2 3 4 5 6
naquele momento, de uma quantia que deveria ser paga
em uma data futura. Um valor presente P submetido a Passando pelo ponto ATXDOHTXDomRIRUQHFHULDDPDLRU
juros compostos com taxa i, por um período de tempo n, SRQWXDomR"
produz um valor futuro V determinado pela fórmula
A x=0
V = P ⋅ 1+ i n
B y=0
Em um contrato de empréstimo com sessenta C x + y = 16
SDUFHODV ¿[DV PHQVDLV GH 5  D XPD WD[D GH
MXURV GH  DR PrV MXQWR FRP D WULJpVLPD SDUFHOD D x  \í  
 

será paga antecipadamente uma outra parcela, desde E [í  \í  = 8


TXHRGHVFRQWRVHMDVXSHULRUDGRYDORUGDSDUFHOD
4
8WLOL]H  FRPR DSUR[LPDomR SDUD ,Q e
FRPRDSUR[LPDomRSDUD,Q   3
A primeira das parcelas que poderá ser antecipada junto
com a 30a é a
A 56a
B 55a
C a
D 51a
E a

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM26*

QUESTÃO 167 QUESTÃO 169


'HYLGR DR QmR FXPSULPHQWR GDV PHWDV GH¿QLGDV 8PTXHEUDFDEHoDFRQVLVWHHPUHFREULUXPTXDGUDGR
SDUD D FDPSDQKD GH YDFLQDomR FRQWUD D JULSH FRPXP FRPWULkQJXORVUHWkQJXORVLVyVFHOHVFRPRLOXVWUDD¿JXUD
e o vírus H1N1 em um ano, o Ministério da Saúde
DQXQFLRX D SURUURJDomR GD FDPSDQKD SRU PDLV XPD
semana. A tabela apresenta as quantidades de pessoas
vacinadas dentre os cinco grupos de risco até a data de
LQtFLRGDSURUURJDomRGDFDPSDQKD

Balanço parcial nacional da vacinação


contra a gripe
3RSXODomRMi
3RSXODomR vacinada
Grupo de risco 8PD DUWHVm FRQIHFFLRQD XP TXHEUDFDEHoD FRPR
PLOKmR
PLOKmR  o descrito, de tal modo que a menor das peças é um
WULkQJXORUHWkQJXORLVyVFHOHVFXMRVFDWHWRVPHGHPFP
Crianças  0,9  2 TXHEUDFDEHoD TXDQGR PRQWDGR UHVXOWDUi HP XP
quadrado cuja medida do lado, em centímetro, é
3UR¿VVLRQDLVGHVD~GH  1,0 50
A 14
Gestantes  1,5 60 B 12
C 7 2
,QGtJHQDV 0,5  80
D 64 2
,GRVRV   
E 62 2
'LVSRQtYHOHPKWWSSRUWDOVDXGHVDXGHJRYEU$FHVVRHPDJR

Qual é a porcentagem do total de pessoas desses grupos QUESTÃO 170


de risco já vacinadas? Para decorar um cilindro circular reto será usada uma
A  faixa retangular de papel transparente, na qual está
GHVHQKDGDHPQHJULWRXPDGLDJRQDOTXHIRUPDƒFRPD
B 18 6
borda inferior. O raio da base do cilindro mede cm, e ao
C 30 π
D  HQURODUDIDL[DREWpPVHXPDOLQKDHPIRUPDWRGHKpOLFH
E 50 FRPRQD¿JXUD

QUESTÃO 168
Durante uma festa de colégio, um grupo de alunos
RUJDQL]RXXPDULID2LWHQWDDOXQRVIDOWDUDPjIHVWDHQmR
participaram da rifa. Entre os que compareceram, alguns
FRPSUDUDP WUrV ELOKHWHV  FRPSUDUDP  ELOKHWHV H
muitos compraram apenas um. O total de alunos que
FRPSURX XP ~QLFR ELOKHWH HUD  GR Q~PHUR WRWDO GH 30°
bilhetes vendidos, e o total de bilhetes vendidos excedeu
em 33 o número total de alunos do colégio.
O valor da medida da altura do cilindro, em centímetro, é
Quantos alunos compraram somente um bilhete?
A 36 3
A 
B  B 24 3
C  C 4 3
D  D 36
E  E 72

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM27*

QUESTÃO 171 QUESTÃO 173


&RP R DYDQoR HP FLrQFLD GD FRPSXWDomR HVWDPRV O salto ornamental é um esporte em que cada
próximos do momento em que o número de transistores no competidor realiza seis saltos. A nota em cada salto é
processador de um computador pessoal será da mesma calculada pela soma das notas dos juízes, multiplicada
ordem de grandeza que o número de neurônios em um SHODQRWDGHSDUWLGD RJUDXGHGL¿FXOGDGHGHFDGDVDOWR 
cérebro humano, que é da ordem de 100 bilhões. )LFDHPSULPHLUROXJDURDWOHWDTXHREWLYHUDPDLRUVRPD
das seis notas recebidas.
Uma das grandezas determinantes para o desempenho
de um processador é a densidade de transistores, que 2 DWOHWD  LUi UHDOL]DU R ~OWLPR VDOWR GD ¿QDO
é o número de transistores por centímetro quadrado. Ele observa no Quadro 1, antes de executar o salto,
Em 1986, uma empresa fabricava um processador o recorte do quadro parcial de notas com a sua
contendo 100  WUDQVLVWRUHV GLVWULEXtGRV HP  FP FODVVL¿FDomR H D GRV WUrV SULPHLURV OXJDUHV DWp DTXHOH
GH iUHD 'HVGH HQWmR R Q~PHUR GH WUDQVLVWRUHV SRU momento.
centímetro quadrado que se pode colocar em um Quadro 1
SURFHVVDGRUGREUDDFDGDGRLVDQRV /HLGH0RRUH 
'LVSRQtYHOHPZZZSRFNHWOLQWFRP$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 
&ODVVL¿FDomR Atleta 6o Salto Total
o
1 3 135,0 
&RQVLGHUHFRPRDSUR[LPDomRSDUDORJ10 
o   
Em que ano a empresa atingiu ou atingirá a densidade de
o
100 bilhões de transistores? 3 8  
o
A 1999 6 10 
B  Ele precisa decidir com seu treinador qual salto
C  deverá realizar. Os dados dos possíveis tipos de salto
HVWmRQR4XDGUR
D 
Quadro 2
E 
Tipo Nota Estimativa da Probabilidade
QUESTÃO 172
de de soma das notas de obter a
Uma loja vende automóveis em N parcelas iguais salto partida dos juízes nota
VHP MXURV 1R PRPHQWR GH FRQWUDWDU R ¿QDQFLDPHQWR T1   
caso o cliente queira aumentar o prazo, acrescentando
7  58 
mais 5 parcelas, o valor de cada uma das parcelas
GLPLQXL 5  RX VH HOH TXLVHU GLPLQXLU R SUD]R T3  55 
FRP  SDUFHODV D PHQRV R YDORU GH FDGD XPD GDV 7  50 
SDUFHODVVREH5&RQVLGHUHDLQGDTXHQDVWUrV T5 3,0 53 
possibilidades de pagamento, o valor do automóvel é o
PHVPRWRGDVVmRVHPMXURVHQmRpGDGRGHVFRQWRHP O atleta optará pelo salto com a maior probabilidade
nenhuma das situações. de obter a nota estimada, de maneira que lhe permita
alcançar o primeiro lugar.
Nessas condições, qual é a quantidade N de parcelas a
Considerando essas condições, o salto que o atleta
serem pagas de acordo com a proposta inicial da loja?
deverá escolher é o de tipo
A  A T1.
B  B 7
C  C T3.
D  D 7
E 58 E T5.

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM28*

QUESTÃO 174
2VJXLQGDVWHVVmRIXQGDPHQWDLVHPFDQWHLURVGHREUDVQRPDQHMRGHPDWHULDLVSHVDGRVFRPRYLJDVGHDoR
$¿JXUDLOXVWUDXPDVHTXrQFLDGHHVWiJLRVHPTXHXPJXLQGDVWHLoDXPDYLJDGHDoRTXHVHHQFRQWUDLQLFLDOPHQWH
no solo.

Cabo de aço

Viga M M

M O O O
Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3

1D¿JXUDRSRQWR2UHSUHVHQWDDSURMHomRRUWRJRQDOGRFDERGHDoRVREUHRSODQRGRFKmRHHVWHVHPDQWpP
na vertical durante todo o movimento de içamento da viga, que se inicia no tempo t   HVWiJLR   H ¿QDOL]D QR
tempo t f (estágio 3). Uma das extremidades da viga é içada verticalmente a partir do ponto O, enquanto que a outra
H[WUHPLGDGH GHVOL]D VREUH R VROR HP GLUHomR DR SRQWR 2 &RQVLGHUH TXH R FDER GH DoR XWLOL]DGR SHOR JXLQGDVWH
SDUDLoDUDYLJD¿TXHVHPSUHQDSRVLomRYHUWLFDO1D¿JXUDRSRQWR0UHSUHVHQWDRSRQWRPpGLRGRVHJPHQWRTXH
representa a viga.
2JUi¿FRTXHGHVFUHYHDGLVWkQFLDGRSRQWR0DRSRQWR2HPIXQomRGRWHPSRHQWUHW 0 e t f, é
Distância Distância

A D

0 tf Tempo 0 t f Tempo
Distância Distância

B E

0 tf Tempo 0 t f Tempo
Distância

0 tf Tempo

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM29*

QUESTÃO 175
ALQFOLQDomRGHXPDUDPSDpFDOFXODGDGDVHJXLQWHPDQHLUDSDUDFDGDPHWURPHGLGRQDKRUL]RQWDOPHGHVHx
FHQWtPHWURVQDYHUWLFDO'L]VHQHVVHFDVRTXHDUDPSDWHPLQFOLQDomRGHxFRPRQRH[HPSORGD¿JXUD

20 cm Inclinação 20%

1m
$¿JXUDDSUHVHQWDXPSURMHWRGHXPDUDPSDGHDFHVVRDXPDJDUDJHPUHVLGHQFLDOFXMDEDVHVLWXDGDPHWURV
abaixo do nível da rua, tem 8 metros de comprimento.
Portão

Nível da rua

Garagem
2m
Rampa

Nível da base 8m
da garagem
Depois de projetada a rampa, o responsável pela obra foi informado de que as normas técnicas do município onde
HODHVWiORFDOL]DGDH[LJHPTXHDLQFOLQDomRPi[LPDGHXPDUDPSDGHDFHVVRDXPDJDUDJHPUHVLGHQFLDOVHMDGH
6H D UDPSD SURMHWDGD WLYHU LQFOLQDomR VXSHULRU D  R QtYHO GD JDUDJHP GHYHUi VHU DOWHUDGR SDUD GLPLQXLU R
SHUFHQWXDOGHLQFOLQDomRPDQWHQGRRFRPSULPHQWRGDEDVHGDUDPSD
Para atender às normas técnicas do município, o nível da garagem deverá ser
A HOHYDGRHPFP
B elevado em 50 cm.
C mantido no mesmo nível.
D UHEDL[DGRHPFP
E rebaixado em 50 cm.

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM30*

QUESTÃO 176 Suponha que a palavra ECO esteja escrita nessa fonte,
Para ganhar um prêmio, uma pessoa deverá retirar, FRPWDPDQKRHTXHVHMDFRPSRVWDSRUOHWUDVIRUPDGDV
VXFHVVLYDPHQWH H VHP UHSRVLomR GXDV ERODV SUHWDV GH por quadrados de lados x com furos circulares de raio
uma mesma urna. x 1
,QLFLDOPHQWH DV TXDQWLGDGHV H FRUHV GDV ERODV VmR
r = . Para que a área a ser pintada seja reduzida a
3 16
como descritas a seguir: da área inicial, pretenGHVH UHGX]LU R WDPDQKR GD IRQWH
‡ Urna A – Possui três bolas brancas, duas bolas 6DEHVHTXHDRDOWHUDURWDPDQKRGDIRQWHRWDPDQKR
pretas e uma bola verde; da letra é alterado na mHVPDSURSRUomR
‡ Urna B – Possui seis bolas brancas, três bolas Nessas condições, o tamanho adequado da fonte será
pretas e uma bola verde;
‡ Urna C – Possui duas bolas pretas e duas bolas A 
verdes; B 
‡ Urna D – Possui três bolas brancas e três bolas C 
pretas.
A pessoa deve escolher uma entre as cinco opções D 
apresentadas: E 
‡ 2SomR±5HWLUDUDOHDWRULDPHQWHGXDVERODVGDXUQD$
‡ 2SomR  ± 5HWLUDU DOHDWRULDPHQWH GXDV ERODV GD QUESTÃO 178
urna B; 3DUD FULDU XP ORJRWLSR XP SUR¿VVLRQDO GD iUHD GH
‡ 2SomR±3DVVDUDOHDWRULDPHQWHXPDERODGDXUQD designJUi¿FRGHVHMDFRQVWUXtORXWLOL]DQGRRFRQMXQWRGH
C para a urna A; após isso, retirar, aleatoriamente, pontos do plano na forma de um triângulo, exatamente
duas bolas da urna A;
como mostra a imagem.
‡ 2SomR±3DVVDUDOHDWRULDPHQWHXPDERODGDXUQD
D para a urna C; após isso, retirar, aleatoriamente, y
duas bolas da urna C;
‡ 2SomR±3DVVDUDOHDWRULDPHQWHXPDERODGDXUQD 15
C para a urna D; após isso, retirar, aleatoriamente,
duas bolas da urna D.
Com o objetivo de obter a maior probabilidade possível de 10
JDQKDURSUrPLRDSHVVRDGHYHHVFROKHUDRSomR
A 1.
B  5
C 3.
D  x
E 5. 15 10 5 0 5 10 15
QUESTÃO 177
5
A Ecofont possui design baseado na velha fonte
Vera Sans. Porém, ela tem um diferencial: pequenos
buraquinhos circulares congruentes, e em todo o seu corpo, 10
presentes em cada símbolo. Esses furos proporcionam
um gasto de tinta menor na hora da iPSUHVVmR
15

Para construir tal imagem utilizando uma ferramenta


JUi¿FD VHUi QHFHVViULR HVFUHYHU DOJHEULFDPHQWH R
FRQMXQWRTXHUHSUHVHQWDRVSRQWRVGHVVHJUi¿FR
Esse conjunto é dado pelos pares ordenados (x ; y) `u`,
tais que
A 0 d x d y d 10
B 0 d y d x d 10
C 0 d x d 10, 0 dyd
D 0 d x  y d 10
'LVSRQtYHOHPZZZJRRJO$FHVVRHPGH] DGDSWDGR 
E 0 d x  y d

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM31*

QUESTÃO 179 QUESTÃO 180


A figura mostra uma praça circular que contém Um designer de jogos planeja um jogo que faz uso
um chafariz em seu centro e, em seu entorno, um GHXPWDEXOHLURGHGLPHQVmRn u n, com n tQRTXDO
passeio. Os círculos que definem a praça e o chafariz cada jogador, na sua vez, coloca uma peça sobre uma
VmRFRQFrQWULFRV das casas vazias do tabuleiro. Quando uma peça é
SRVLFLRQDGDDUHJLmRIRUPDGDSHODVFDVDVTXHHVWmRQD
mesma linha ou coluna dessa peça é chamada de zona
GHFRPEDWHGHVVDSHoD1D¿JXUDHVWiLOXVWUDGDD]RQD
de combate de uma peça colocada em uma das casas de
XPWDEXOHLURGHGLPHQVmRu 8.
Passeio
Passeio
Passeio

Chafariz

Passeio

Praça

O passeio terá seu piso revestido com ladrilhos. Sem


condições de calcular os raios, pois o chafariz está cheio,
XP HQJHQKHLUR IH] D VHJXLQWH PHGLomR HVWLFRX XPD
trena tangente ao chafariz, medindo a distância entre
dois pontos A e BFRQIRUPHD¿JXUD&RPLVVRREWHYHD
medida do segmento de reta AB: 16 m.
O tabuleiro deve ser dimensionado de forma que a
probabilidade de se posicionar a segunda peça
DOHDWRULDPHQWH VHJXLQGR D UHJUD GR MRJR H HVWD ¿FDU
1
sobre a zona de combate da primeira, seja inferior a .
5
$ GLPHQVmR PtQLPD TXH R designer deve adotar para
esse tabuleiro é
A u
A B B 6 u 6.
16 m
C 9 u 9.
D 10 u 10.
E 11 u 11.

Dispondo apenas dessa medida, o engenheiro


calculou corretamente a medida da área do passeio, em
metro quadrado.
A medida encontrada pelo engenheiro foi

A S
B 8S
C S
D S
E S

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
*DO0525AM32*

07žGLD_&DGHUQR$0$5(/23iJLQD
Gabarito 2018

2° DIA - CADERNO 5 – Amarelo

CIÊNCIAS DA NATUREZA MATEMÁTICA E SUAS


E SUAS TECNOLOGIAS TECNOLOGIAS

QUESTÃO GABARITO QUESTÃO GABARITO

91 B 136 A
92 C 137 D
93 A 138 A
94 C 139 E
95 E 140 D
96 E 141 A
97 B 142 B
98 B 143 B
99 B 144 C
100 D 145 A
101 A 146 A
102 C 147 D
103 E 148 B
104 D 149 E
105 E 150 Anulado
106 C 151 E
107 A 152 B
108 A 153 B
109 D 154 D
110 D 155 E
111 D 156 E
112 A 157 A
113 B 158 D
114 D 159 C
115 B 160 C
116 C 161 C
117 C 162 C
118 A 163 D
119 C 164 A
120 D 165 C
121 C 166 E
122 B 167 D
123 C 168 D
124 E 169 A
125 D 170 B
126 E 171 C
127 D 172 B
128 A 173 C
129 B 174 A
130 E 175 A
131 B 176 E
132 E 177 B
133 A 178 B
134 E 179 D
135 A 180 D

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