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Apostila NR 10 Básico
Apostila NR 10 Básico
Joinville
2008
É permitida a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou sistema,
desde que a fonte seja citada.
Equipe Técnica
Inclui bibliografia
CDU 331.456
40 horas de atividades:
Ementa
Objetivos
Objetivo geral:
Objetivos específicos:
Com este objetivo, os conteúdos abordados neste curso têm uma di-
visão por módulos e lições. No início de cada módulo serão apresen-
tados os objetivos da aprendizagem para que você possa visualizar os
benefícios que ela trará para sua prática diária e por que é importante
estudar aquele assunto.
1º Passo
2º Passo
3º Passo
4º Passo
Efetue esses passos para todas as demais lições, sem esquecer de reali-
zar os jogos ao final dos módulos e de participar dos fóruns de discus-
são, para interação com os colegas e tutor.
Quadro-guia de estudo
Observe o quadro guia de estudo, ele pode lhe auxiliar com sucesso
durante o curso.
Pronto, basta seguir as datas propostas para manter controle dos seus
estudos.
1 NR 10 – Aplicações práticas
2 Riscos elétricos
3 Prevenção de incêndios
Antes de terminar uma lição, elimine todas as dúvidas com seu tutor
ou com colegas. Sempre resolva todas as questões antes de passar para
a próxima etapa.
NR 10 - Curso Básico
MA
NOR
Traz o texto direto da NR 10.
Objetivos
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NR 10 - Curso Básico
LIÇÃO 1
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
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NR 10 - Curso Básico
NOR
MA PORTARIA Nº 598, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004
O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO,
no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto
no art. 200 da Consolidação das Leis do Trabalho, Decreto-
Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 e considerando a propos-
ta de regulamentação revisada e apresentada pelo Grupo de
Trabalho Tripartite da Norma Regulamentadora nº 10 (GTT/
NR 10), e aprovada pela Comissão Tripartite Paritária Perma-
nente (CTPP), de acordo com o disposto na Portaria nº1.127,
de 2 de outubro de 2003, que estabelece procedimentos para
elaboração de normas regulamentares relacionadas à segu-
rança, saúde e condições gerais de trabalho, resolve:
Art. 1º Alterar a Norma Regulamentadora nº 10 que tra-
ta de Instalações e Serviços em Eletricidade, aprovada pela
Portaria nº 3.214, de 1978, que passa a vigorar na forma do
disposto no Anexo a esta Portaria.
Art. 2º As obrigações estabelecidas nesta Norma são de
cumprimento imediato, exceto aquelas de que trata o Ane-
xo II, que contém prazos específicos para atendimento.
Parágrafo único. Até que se exaurem os prazos previstos
para cumprimento das obrigações de que trata o Anexo II,
permanecerá em vigor a regulamentação anterior.
Art. 3º Criar a Comissão Permanente Nacional sobre Segu-
rança em Energia Elétrica (CPNSEE), com o objetivo de acom-
panhar a implementação e propor as adequações necessárias
ao aperfeiçoamento da Norma Regulamentadora nº 10.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
RICARDO BERZOINI
Ministério do Trabalho e Emprego
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
LIÇÃO 2
Áreas classificadas.
Risco.
Riscos adicionais.
Prontuário.
NOR
MA 10.1 Objetivo e campo de aplicação
10.1.1 Esta Norma Regulamentadora (NR) estabelece os
requisitos e condições mínimas que objetivam a implemen-
tação de medidas de controle e sistemas preventivos, de
forma a garantir a segurança e saúde dos trabalhadores que,
direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas
e serviços com eletricidade.
10.1.2 Esta NR se aplica a todas as fases de geração, trans-
missão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de pro-
jeto, construção, montagem, operação, manutenção das ins-
talações elétricas, e quaisquer trabalhos realizados nas suas
proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais
estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou
omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
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NR 10 - Curso Básico
NOR
MA 10.2 Medidas de controle
10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas
devem ser adotadas medidas preventivas de controle do
“risco” elétrico e de outros “riscos adicionais”, mediante
técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança
e saúde no trabalho.
A
Assim define-se o propósito do trabalho de um profissional da
área de segurança: “garantir a saúde e a integridade física do
trabalhador”, e que, por meio de treinamento adequado, deve
ser também o propósito de todos os trabalhadores não só em
relação a si mesmos, como também em relação aos seus com-
p
panheiros de trabalho.
Figura 1.2
Fonte: do autor (2008)
NOR
MA 10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se
às demais iniciativas da empresa, no âmbito da preservação
da segurança, saúde e do meio ambiente do trabalho.
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas uni-
filares atualizados das instalações elétricas dos seus estabe-
lecimentos com as especificações do sistema de aterramen-
to e demais equipamentos e dispositivos de proteção.
NOR
MA 10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75
kW devem constituir e manter o “Prontuário de Instalações Elé-
tricas”, contendo além do disposto no item 10.2.3 no mínimo:
a) conjunto de procedimentos e instruções técnicas e admi-
nistrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas
a esta NR e descrição das medidas de controle existentes;
b) documentação das inspeções e medições do sistema de pro-
teção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;
c) especificação dos “Equipamentos de Proteção Coletiva”
e individual e o ferramental, aplicáveis, conforme determi-
na esta NR;
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NR 10 - Curso Básico
NOR
MA d) documentação comprobatória da qualificação, habilitação,
capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treina-
mentos realizados;
e) resultados dos testes de “Isolação Elétrica” realizados em
equipamentos de proteção individual e coletiva;
f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos apli-
cados em “áreas classificadas”; e
g) relatório técnico das inspeções atualizadas com reco-
mendações, cronogramas de adequações, contemplando as
alíneas de “a” a “f”.
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.2.5 As empresas que operam em instalações
ou equipamentos integrantes do “Sistema Elé-
trico de Potência” devem constituir prontuário
com o conteúdo do item 10.2.4 e acrescentar os
documentos listados a seguir:
a) descrição dos procedimentos para emergências;
Figura 1.3
b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e Fonte: do autor (2008)
individual;
10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximida-
de do Sistema Elétrico de Potência devem constituir pron-
tuário contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do item
10.2.4 e alíneas “a” e “b” do item 10.2.5.
Uma importante inovação pode ser constatada no item 10.2.5: ela diz res-
peito a empresas que exerçam atividades nas proximidades de Sistemas
Elétricos de Potência (SEP). Estas estarão obrigadas a possuir, além do Pron-
tuário de Instalações Elétricas, um Plano de Emergência e Certificados de
Aprovação dos Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual.
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NR 10 - Curso Básico
NOR
MA 10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser orga-
nizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa
formalmente designada pela empresa, devendo permanecer
à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e
serviços em eletricidade.
10.2.7 Os documentos técnicos previstos no Prontuário de
Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissional
legalmente habilitado.
LIÇÃO 3
Barreiras.
Instalações Elétrica.
Obstáculos.
Procedimentos.
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.2.8 Medidas de proteção coletiva
10.2.8.1 Em todos os serviços executados em“Instalações
Elétricas” devem ser previstas e adotadas, prioritariamente,
medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante “Proce-
dimentos”, às atividades a serem desenvolvidas de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem
prioritariamente a desenergização elétrica conforme es-
tabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de
tensão de segurança.
10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do esta-
belecido no subitem 10.2.8.2., devem ser utilizadas outras
medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes
vivas, “Obstáculos”, “Barreiras”, sinalização, sistema de sec-
cionamento automático de alimentação, bloqueio do religa-
mento automático.
10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser
executado conforme regulamentação estabelecida pelos
órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às
Normas Internacionais vigentes.
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NR 10 - Curso Básico
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
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NR 10 - Curso Básico
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
Coletes reflexivos.
Coberturas isolantes.
NOR
MA 10.2.9 Medidas de proteção individual
10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as
medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis
ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser ado-
tados equipamentos de proteção individual específicos e
adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao
disposto na NR 6.
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NR 10 - Curso Básico
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às
atividades, devendo contemplar a condutibilidade, inflamabi-
lidade e influências eletromagnéticas.
10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos
com instalações elétricas ou em suas proximidades.
Capacetes classe“B”, aba total (uso geral e trabalhos com energia Figura 1.5
elétrica, testados a 30.000 V). Fonte: do autor (2008)
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NR 10 - Curso Básico
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
LIÇÃO 4
Impedimento de reenergização.
Sinalização.
Aterramento Temporário.
Influências Externas.
NOR
MA 10.3 Segurança em projetos
10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações elétricas es-
pecifiquem dispositivos de desligamento de circuitos que possu-
am recursos para “Impedimento de Reenergização”, para “Sinali-
zação” de advertência com indicação da condição operativa.
10.3.2 Todo projeto elétrico, na medida do possível, deve
prever a instalação de dispositivo de seccionamento de ação
simultânea que permita a aplicação de “Impedimento de Re-
energização” do circuito.
10.3.3 O projeto de instalações elétricas deve considerar o
espaço seguro, quanto ao dimensionamento e a localização de
seus componentes e as influências externas, quando da opera-
ção e da realização de serviços de construção e manutenção.
10.3.3.1 Os circuitos elétricos com finalidades diferentes,
tais como: comunicação, sinalização, controle e tração elé-
trica devem ser identificados e instalados separadamente,
salvo quando o desenvolvimento tecnológico permitir com-
partilhamento, respeitadas as definições de projetos.
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NR 10 - Curso Básico
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.3.7 O projeto das instalações elétricas deve ficar à dispo-
sição dos trabalhadores autorizados, das autoridades com-
petentes e de outras pessoas autorizadas pela empresa e
deve ser mantido atualizado.
10.3.8 O projeto elétrico deve atender ao que dispõem as
Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança no Traba-
lho, às regulamentações técnicas oficiais estabelecidas, e ser
assinado por profissional legalmente habilitado.
10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve conter, no
mínimo, os seguintes itens de segurança:
a) especificação das características relativas à proteção contra
choques elétricos, queimaduras e outros riscos adicionais;
b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circui-
tos elétricos:Verde – “D”, desligado e Vermelho – “L”, ligado;
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NR 10 - Curso Básico
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.4 Segurança na construção, montagem, operação e
manutenção
10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas, mon-
tadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspe-
cionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores e dos usuários e serem supervisionadas por
profissional autorizado conforme dispõe esta NR.
10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas, devem ser
adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos
riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confina-
mento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umi-
dade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se
a sinalização de segurança.
O principal foco desta norma é o risco elétrico, mas muitos riscos adi-
cionais devem ser controlados ou neutralizados, pois trabalhos de ma-
nutenção costumam apresentar situações de extrema gravidade.
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NR 10 - Curso Básico
NOR
MA 10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equi-
pamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis
com a instalação elétrica existente, preservando-se as ca-
racterísticas de proteção, respeitadas as recomendações do
fabricante e as influências externas.
10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que
possuam isolamento elétrico devem estar adequados às
tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de
acordo com as regulamentações existentes ou recomenda-
ções dos fabricantes.
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em condições
seguras de funcionamento e seus sistemas de proteção devem
ser inspecionados e controlados periodicamente, de acordo
com as regulamentações existentes e definições de projetos.
10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e in-
vólucros de equipamentos e instalações elétricas são exclusi-
vos para essa finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-
los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos.
NOR
MA 10.4.5 Para atividades em instalações elétricas deve ser ga-
rantida ao trabalhador iluminação adequada e uma posição
de trabalho segura, de acordo com a NR 17 – Ergonomia, de
forma a permitir que ele disponha dos membros superiores
livres para a realização das tarefas.
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NR 10 - Curso Básico
NOR
MA 10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de cam-
po ou comissionamento de instalações elétricas devem
atender à regulamentação estabelecida nos itens 10.6 e 10.7,
e somente podem ser realizados por trabalhadores que
atendam às condições de qualificação, habilitação, capacita-
ção e autorização estabelecidas nesta NR.
Zona Controlada.
Destravamento (Travamento).
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.5 Segurança em instalações elétricas desenergizadas
10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as insta-
lações elétricas liberadas para trabalho mediante os proce-
dimentos apropriados, obedecida à seqüência abaixo:
a) Seccionamento;
b) Impedimento de reenergização;
c) Constatação da ausência de tensão;
d) Instalação de “Aterramento Temporário” com eqüipo-
tencialização dos condutores dos circuitos;
e) Proteção dos elementos energizados existentes na “Zona
Controlada” (Anexo I); e
f) Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
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NR 10 - Curso Básico
NOR
MA 10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser manti-
do até a autorização para reenergização, devendo ser reener-
gizada respeitando a seqüência de procedimentos abaixo:
a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores
não envolvidos no processo de reenergização;
c) remoção do aterramento temporário, da eqüipotenciali-
zação e das proteções adicionais;
d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e
e) “Destravamento”, se houver, e religação dos dispositivos
de seccionamento.
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.5.3 As medidas constantes das alíneas apresentadas nos
itens 10.5.1 e 10.5.2 podem ser alteradas, substituídas, am-
pliadas ou eliminadas, em função das peculiaridades de
cada situação, por profissional legalmente habilitado, auto-
rizado e mediante justificativa técnica previamente forma-
lizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança
originalmente preconizado.
10.5.4 Os serviços a serem executados em instalações elé-
tricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por
qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece
o disposto no item 10.6.
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NR 10 - Curso Básico
Baixa Tensão.
Perigo.
NOR
MA 10.6 Segurança em instalações elétricas energizadas
10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão
igual ou superior a 50V em corrente alternada ou superior a
120V em corrente contínua somente podem ser realizadas
por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item
10.8 desta norma.
10.6.1.1 Os trabalhadores de que trata o item anterior devem
receber treinamento de segurança para trabalhos com instala-
ções elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária
e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar cir-
cuitos elétricos, realizadas em “baixa tensão”, com materiais
e equipamentos elétricos em perfeito estado de conserva-
ção, adequados para operação, podem ser realizadas por
qualquer “pessoa não advertida”.
NOR
MA 10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona contro-
lada devem ser realizados mediante procedimentos especí-
ficos respeitando as distâncias previstas no Anexo I.
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NR 10 - Curso Básico
NOR
MA 10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve sus-
pender as atividades quando verificar situação ou condição
de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização ime-
diata não seja possível.
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
LIÇÃO 5
Alta-tensão.
NOR
MA
10.7 Trabalhos envolvendo alta-tensão (AT)
10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações
elétricas energizadas com “Alta-Tensão” que exerçam suas
atividades dentro dos limites estabelecidos como “Zonas
Controladas e de Risco”, conforme Anexo I, devem atender
ao disposto no item 10.8 desta NR.
10.7.2 Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem
receber treinamento de segurança, específico em segurança
no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas “Proximida-
des”, com currículo mínimo, carga horária e demais deter-
minações estabelecidas no Anexo II desta NR
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NR 10 - Curso Básico
Esse tipo
ti de acidente provoca graves queimaduras em todos
Figura 1.8 que estiverem situados dentro do seu raio de ação. Daí a definição
Fonte: do autor (2008) de “Zona de Risco” e “Zona Controlada” (ver Anexo II), importante para o
perfeito posicionamento do trabalhador em seus limites, e dos procedimen-
tos e equipamentos (EPI, EPC), necessários à execução de atividades dentro
dos princípios da segurança do trabalho. Alta-tensão é a tensão definida
como tendo valores acima de 1.000 V em Corrente Alternada (CA) e 1.500 V
em Corrente Contínua (CC) entre fases ou entre fases e terra. Trabalhado-
res exercendo atividades dentro dos limites das“Zonas de Risco”ou“Zonas
Controladas”(ver Anexo II) têm que atender ao disposto no item 10.8, sen-
do Habilitados, Qualificados, e Autorizados, ou Capacitados e Autorizados.
NOR
MA 10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas em
AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de
Potência (SEP), não podem ser realizados individualmente.
10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em
AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, somente
pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para
data e local, assinada por superior responsável pela área.
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em
AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execu-
ção do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e
planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma
a atender aos príncipios técnicos básicos e às melhores téc-
nicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.
10.7.6 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT
somente podem ser realizados quando houver procedimentos
específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.
10.7.7 A intervenção em instalações elétricas energizadas
em AT dentro dos limites estabelecidos como zona de risco,
conforme Anexo I desta NR, somente pode ser realizada
mediante a desativação, também conhecida como bloqueio,
dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do
circuito, sistema ou equipamento.
10.7.7.1 Os equipamentos e dispositivos desativados devem
ser sinalizados com identificação da condição de desativação,
conforme procedimento de trabalho específico padronizado.
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NR 10 - Curso Básico
NOR
MA 10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolan-
tes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao tra-
balho em alta-tensão, devem ser submetidos a testes elétri-
cos ou ensaios de laboratório, periódicos, obedecendo-se às
especificações do fabricante, aos procedimentos da empre-
sa e na ausência desses, anualmente.
10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas
em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP
devem dispor de equipamento que permita a comunicação
permanente com os demais membros da equipe ou com o
centro de operação durante a realização do serviço.
NOR
MA 10.8 Habilitação, qualificação, capacitação e autorização
dos trabalhadores
10.8.1 É considerado trabalhador qualificado aquele que
comprovar conclusão de curso específico na área elétrica
reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
10.8.2 É considerado profissional legalmente habilitado
o trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe.
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que
atenda às seguintes condições, simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade
de profissional habilitado e autorizado; e
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilita-
do e autorizado.
10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que
o capacitou e nas condições estabelecidas pelo profissio-
nal habilitado e autorizado responsável pela capacitação.
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NR 10 - Curso Básico
NOR
MA 10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qua-
lificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com
anuência formal da empresa.
10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação
que permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da
autorização de cada trabalhador, conforme o item 10.8.4.
10.8.6 Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instala-
ções elétricas devem ter essa condição consignada no siste-
ma de registro de empregado da empresa.
10.8.7 Os trabalhadores autorizados a intervir em insta-
lações elétricas devem ser submetidos a exame de saúde
compatível com as atividades a serem desenvolvidas, rea-
lizado em conformidade com a NR 7 e registrado em seu
prontuário médico.
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.8.8 Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações
elétricas devem possuir treinamento específico sobre os ris-
cos decorrentes do emprego da energia elétrica e as princi-
pais medidas de prevenção de acidentes em instalações elé-
tricas, de acordo com o estabelecido no Anexo II desta NR.
10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma des-
ta NR aos trabalhadores capacitados ou qualificados e aos
profissionais habilitados que tenham participado com avalia-
ção e aproveitamento satisfatório dos cursos constantes do
Anexo II desta NR.
10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem
bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a seguir:
a) troca de função ou mudança de empresa;
b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por
período superior a três meses; e
c) modificações significativas nas instalações elétricas ou
troca de métodos, processos e organização do trabalho.
10.8.8.3 A carga horária e o conteúdo programático dos
treinamentos de reciclagem destinados ao atendimento das
alíneas “a”, “b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender às ne-
cessidades da situação que o motivou.
10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser prece-
didos de treinamento específico de acordo com risco envol-
vido.
51
NR 10 - Curso Básico
NOR
MA 10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às
instalações elétricas, desenvolvidas em zona livre e na vizi-
nhança da zona controlada, conforme define esta NR, de-
vem ser instruídos formalmente com conhecimentos que
permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar
as precauções cabíveis.
52
Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
LIÇÃO 6
NOR
MA 10.9 Proteção contra incêndio e explosão
10.9.1 As áreas onde houver instalações ou equipamentos elé-
tricos devem ser dotadas de proteção contra incêndio e explo-
são, conforme dispõe a NR 23 – Proteção Contra Incêndios.
10.9.2 Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de
ambientes com “Atmosferas Potencialmente Explosivas”
devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito
do Sistema Brasileiro de Certificação.
53
NR 10 - Curso Básico
Para que esses equipamentos cumpram sua função dentro dos crité-
rios de segurança exigidos, eles têm que ser testados dentro de rígidos
padrões de qualidade (teste de conformidade). Somente as empresas
certificadoras reconhecidas pelo Sistema Brasileiro de Certificação, que
congrega as certificadoras reconhecidas junto ao Inmetro (item 10.9.2),
podem atestar a conformidade.
NOR
MA 10.9.3 Os processos ou equipamentos suscetíveis de gerar
ou acumular eletricidade estática devem dispor de proteção
específica e dispositivos de descarga elétrica.
NOR
MA 10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou su-
jeitas a risco acentuado de incêndio ou explosões devem
ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e sec-
cionamento automático para prevenir sobretensões, sobre-
correntes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras
condições anormais de operação.
54
Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.9.5 Os serviços em instalações elétricas nas áreas classi-
ficadas somente poderão ser realizados mediante permis-
são para o trabalho com liberação formalizada, conforme
estabelece o item 10.5 ou supressão do agente de risco que
determina a classificação da área.
55
NR 10 - Curso Básico
56
Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
Áreas Classificadas
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NR 10 - Curso Básico
NOR
MA 10.10 Sinalização de segurança
10.10.1 Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser
adotada sinalização adequada de segurança, destinada à ad-
vertência e à identificação, obedecendo ao disposto na NR
26 – Sinalização de Segurança, de forma a atender, entre
outras, as situações a seguir:
a) identificação de circuitos elétricos;
b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de
manobra e comandos;
c) restrições e impedimentos de acesso;
d) delimitações de áreas;
e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de
veículos e de movimentação de cargas;
f ) sinalização de impedimento de energização; e
g) identificação de equipamento ou circuito impedido.
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Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
59
NR 10 - Curso Básico
60
Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.11 Procedimentos de trabalho
10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser pla-
nejados e realizados em conformidade com “Procedimen-
tos” de trabalho específicos, padronizados, com descrição
detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinado por profis-
sional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR.
Sua definição deve contar com a participação dos integrantes dos Ser-
viços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Tra-
balho (SEESMT), segundo a Norma Regulamentadora 4.
NOR
MA 10.11.2 Todos os serviços em instalações elétricas devem
ser precedidos de ordens de serviço específicas, aprovadas
por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a
data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho
a serem adotados.
61
NR 10 - Curso Básico
NOR
MA 10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no
mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica, compe-
tências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de
controle e orientações finais.
10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de
segurança e saúde e a autorização de que trata o item 10.8
devem ter a participação em todo o processo de desenvol-
vimento do Serviço Especializado de Engenharia de Segu-
rança e Medicina do Trabalho (SEESMT), quando houver.
10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em
conformidade com o treinamento ministrado, previsto no
Anexo II desta NR.
10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores
indicado e em condições de exercer a supervisão e condu-
ção dos trabalhos.
10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe, os seus mem-
bros, em conjunto com o responsável pela execução do ser-
viço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar
as atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de for-
ma a atender aos princípios técnicos básicos e às melhores
técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.
10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de
riscos das tarefas e a competência dos trabalhadores envolvi-
dos, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
62
Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
Tabela 1.2 – Exemplo de passo referente à abertura de uma chave corta-circuito, den-
tro de uma atividade mais complexa
Abrir a chave corta-circuito Eletricista • Arco elétrico • Queimadura • Usar luvas isolantes de
borracha para alta-tensão,
Descrição: Abrir as chaves • Postura • Entorse muscular
capacete de segurança,
utilizando a vara de manobra e
óculos e botas de segu-
observando a seqüência corre-
rança;
ta, ou seja: “Primeiro a chave da
extremidade mais próxima da • Manusear firme e
chave do meio, depois a chave corretamente a vara de
da extremidade mais distante manobra;
da chave do meio, e por último
• Assumir posição e pos-
a chave do meio.”
tura corretas.
LIÇÃO 7
MA
NOR
10.12 Situação de emergência
10.12.1 As ações de emergência que envolvam as instala-
ções ou serviços com eletricidade devem constar do plano
de emergência da empresa.
63
NR 10 - Curso Básico
NOR
MA 10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a
executar o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados,
especialmente por meio de reanimação cardiorrespiratória.
10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padro-
nizados e adequados às suas atividades, tornando disponí-
veis os meios para a sua aplicação.
10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a
manusear e operar equipamentos de prevenção e combate
a incêndio existentes nas instalações elétricas.
64
Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.13 Responsabilidades
10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta
NR são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.
NOR
MA 10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os
trabalhadores informados sobre os riscos a que estão ex-
postos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas
de controle contra os riscos elétricos a serem adotados.
10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de tra-
balho envolvendo instalações e serviços em eletricidade,
propor e adotar medidas preventivas e corretivas.
10.13.4 Cabe aos trabalhadores:
a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas
que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no
trabalho;
b) responsabilizar-se com a empresa pelo cumprimento das
disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos
procedimentos internos de segurança e saúde; e
c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do
serviço às situações que considerar de risco para sua segu-
rança e saúde e a de outras pessoas.
65
NR 10 - Curso Básico
Antes de passar para este último trecho da norma, confira no seu glos-
sário os significados de “Direito de Recusa” e de “Extrabaixa Tensão”.
NOR
MA 10.14 Disposições finais
10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exer-
cendo o “Direito de Recusa”, sempre que constatarem evidên-
cias de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou
a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
66
Módulo 1 – Norma Regulamentadora 10
NOR
MA 10.14.2 As empresas devem promover ações de controle de
riscos originados por outrem em suas instalações elétricas
e oferecer, de imediato quando cabível, denúncia aos órgãos
competentes.
10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas
constantes nesta NR, o MTE adotará as providências esta-
belecidas na NR 3.
NOR
MA 10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar per-
manentemente à disposição dos trabalhadores que atuam
em serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangên-
cias, limitações e interferências nas tarefas.
10.14.5 A documentação prevista nesta NR deve estar, per-
manentemente, à disposição das autoridades competentes.
10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas ali-
mentadas por “Extrabaixa Tensão”.
67
NR 10 - Curso Básico
68
Módu
lo
Riscos elétricos
2
Objetivos
69
NR 10 - Curso Básico
LIÇÃO 1
70
Módulo 2 – Riscos elétricos
O que ocorre
O contato com partes energizadas da instalação pode fazer com que a cor-
rente elétrica passe pelo corpo humano. Os resultados podem ser choque
elétrico e queimaduras externas e internas. As conseqüências dos aciden-
tes com eletricidade são muito graves, provocam lesões físicas e traumas
psicológicos, e muitas vezes são fatais. Os incêndios originados por falhas
ou desgaste das instalações elétricas são outro viés negativo.
Definição de tensões
71
NR 10 - Curso Básico
LIÇÃO 2
Choque elétrico
72
Módulo 2 – Riscos elétricos
Tempo de duração.
Área de contato.
Tensão elétrica.
Choque estático
73
NR 10 - Curso Básico
Choque dinâmico
74
Módulo 2 – Riscos elétricos
Comprometimento da respiração.
75
NR 10 - Curso Básico
Tensão de toque
76
Módulo 2 – Riscos elétricos
Tensão de passo
77
NR 10 - Curso Básico
78
Módulo 2 – Riscos elétricos
A B C D E
Figura 2.8
Fonte: do autor (2008)
79
NR 10 - Curso Básico
Tabela 2.2 – Trajeto de corrente elétrica e porcentagem de corrente que passa pelo
coração
Porcentagem da
Local de entrada Trajeto
corrente
Figura A Da cabeça para o pé direito 9,7%
Figura B Da mão direita para o pé esquerdo 7,9%
Figura C Da mão direita para a mão esquerda 1,8%
Figura D Da cabeça para a mão esquerda 1,8%
Entre 20 e 100 Hz, são as que oferecem maior risco. As de 60 Hz, nor-
malmente usadas nos sistemas de fornecimento de energia elétrica,
são especificamente mais perigosas, uma vez que se situam próximo à
freqüência na qual a possibilidade de ocorrência da fibrilação ventri-
cular é maior. Para correntes alternadas de freqüências elevadas, acima
de 2.000 Hz, as possibilidades de ocorrência de choque elétrico são pe-
quenas, contudo, ocorrerão queimaduras, devido ao fato de a corrente
tender a circular pela parte externa do corpo, ao invés da interna.
80
Módulo 2 – Riscos elétricos
Figura 2.9
Fonte: do autor (2008)
81
NR 10 - Curso Básico
Quando a pele estiver seca, uma resistência de 400.000 mente devida à camada externa da
ohms; quando úmida, uma resistência de apenas 15.000 pele, a qual é constituída de células
ohms. Usando a lei de Ohm e considerando que o mortas. Esta resistência está situ-
contato foi feito em um ponto do circuito elétrico que ada entre 100.000 ohms e 600.000
representa uma diferença de potencial de 120 volts, o ohms, quando a pele encontra-se
Ao estar com cortes, a pele também pode oferecer uma baixa resis-
tência. A resistência oferecida pela parte interna do corpo, constituída
pelo sangue, músculos e demais tecidos, comparativamente à da pele
é bem baixa, medindo normalmente 300 ohms, em média, e apresen-
tando um valor máximo de 500 ohms.
82
Módulo 2 – Riscos elétricos
83
NR 10 - Curso Básico
84
Módulo 2 – Riscos elétricos
Onde:
R corpo humano Resistência elétrica (ohms) do corpo humano. Ou, se for o caso,
só a resistência de parte do corpo, do músculo ou órgão afetado.
I choque Corrente elétrica do choque (A).
85
NR 10 - Curso Básico
86
Módulo 2 – Riscos elétricos
Riscos de queimaduras.
Tabela 2.3 - NBR 14039 - Temperaturas máximas das superfícies externas dos equipa-
mentos elétricos dispostos no interior da zona de alcance normal
Fonte: ABNT
87
NR 10 - Curso Básico
Nesta lição, até agora você já conheceu uma parte dos riscos elétricos, a cor-
rente elétrica no corpo e alguns efeitos dela, como a liberação de calor. A seguir,
você conhecerá um fenômeno de alto risco chamado arco elétrico, ou arco vol-
taico. Preste atenção e tenha um bom estudo!
Arco elétrico
Toda vez que ocorre a passagem de corrente elétrica pelo ar ou por ou-
tro meio isolante (óleo, por exemplo) está ocorrendo um arco elétrico,
conforme mostra a figura.
88
Módulo 2 – Riscos elétricos
arco depende do cálculo da energia que pode ser liberada no caso de Fonte: do autor (2008)
89
NR 10 - Curso Básico
Pressão
90
Módulo 2 – Riscos elétricos
Operação da instalação.
Campos eletromagnéticos
91
NR 10 - Curso Básico
Dois efeitos ocorrem nos seres humanos a partir dos campos eletro-
magnéticos: o campo elétrico provoca a formação de uma carga sobre
a superfície da pele, e o magnético causa fluxo de correntes circulando
em todo corpo.
92
Módulo 2 – Riscos elétricos
Altura
93
NR 10 - Curso Básico
Estar aterrados.
94
Módulo 2 – Riscos elétricos
Figura 2.16
95
NR 10 - Curso Básico
Ambientes confinados
96
Módulo 2 – Riscos elétricos
Áreas classificadas
Por definição, são áreas sujeitas a formação (ou existência) de uma at-
mosfera explosiva pela presença normal ou eventual de gases/vapores
inflamáveis ou poeiras/fibras combustíveis. São consideradas áreas de
alto risco aquelas nas quais existe a possibilidade de vazamento de ga-
ses inflamáveis em situação de funcionamento normal devido a razões
diversas, como desgaste ou deterioração de equipamentos.
97
NR 10 - Curso Básico
Figura 2.18
Fonte: SENAI/SC (2007)
T1 450ºC
T2 300ºC
98
Módulo 2 – Riscos elétricos
T3 200ºC
T4 135ºC
T5 100ºC
T6 85ºC
99
NR 10 - Curso Básico
Indústrias alimentícias.
Indústrias metalúrgicas.
Indústrias farmacêuticas.
Indústrias plásticas.
Indústrias do carvão.
100
Módulo 2 – Riscos elétricos
Motivo da manutenção.
101
NR 10 - Curso Básico
102
Módulo 2 – Riscos elétricos
103
NR 10 - Curso Básico
Condições atmosféricas
Umidade
104
Módulo 2 – Riscos elétricos
105
NR 10 - Curso Básico
Sobretensões transitórias
106
Módulo 2 – Riscos elétricos
107
NR 10 - Curso Básico
108
Módulo 2 – Riscos elétricos
109
NR 10 - Curso Básico
Descargas atmosféricas
110
Módulo 2 – Riscos elétricos
Polarização do dielétrico
111
NR 10 - Curso Básico
112
Módulo 2 – Riscos elétricos
Essas tensões são induzidas por linhas energizadas que cruzam ou são
paralelas à linha ou equipamento desenergizado no qual se trabalha.
Elas dependem da distância entre linhas, da corrente de carga das li-
nhas energizadas, do comprimento do trecho onde há paralelismo ou
cruzamento e da existência ou não de transposição nas linhas.
113
NR 10 - Curso Básico
Atos inseguros
114
Módulo 2 – Riscos elétricos
Condições inseguras
115
NR 10 - Curso Básico
116
Módulo 2 – Riscos elétricos
117
NR 10 - Curso Básico
118
Módulo 2 – Riscos elétricos
119
NR 10 - Curso Básico
120
Módulo 2 – Riscos elétricos
LIÇÃO 3
NOR
MA 10.2 - Medidas de controle
10.2.1 Em todas as intervenções em instalações elétricas
devem ser adotadas medidas preventivas de controle do ris-
co elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas
de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde
no trabalho. (210.001-0/I=3)
NOR
MA 10.6 - Segurança em instalações elétricas energizadas
10.6.4 Sempre que inovações tecnológicas forem implementa-
das ou para a entrada em operações de novas instalações ou
equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas
análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados,
e respectivos procedimentos de trabalho. (210.067-3/I=3)
121
NR 10 - Curso Básico
Conceitos básicos
Perigo
Risco
122
Módulo 2 – Riscos elétricos
Análise de riscos
Avaliação de riscos
Gerenciamento de riscos
123
NR 10 - Curso Básico
124
Módulo 2 – Riscos elétricos
Árvore de eventos
125
NR 10 - Curso Básico
Árvore de falhas
126
Módulo 2 – Riscos elétricos
ALTA
MÉDIO MÉDIO MÉDIO ALTO ALTO
(ocorre)
ococorrências/ano
OCORRÊNCIA
MÉDIA
BAIXO MÉDIO MÉDIO ALTO ALTO
(esperando ocorrer)
BAIXA
BAIXO BAIXO MÉDIO MÉDIO ALTO
(pouco provável)
REMOTA
IRRELEVANTE BAIXO BAIXO MÉDIO MÉDIO
(improvável)
CRÍTICA
CONSIDERÁVEL
PEQUENA (falha com CATASTRÓFICA
(falha exige
(defeito) restrição de (descarrilhamento)
operação manual)
velocidade)
CATEGORIA DE CONSEQÜÊNCIA (GRAVIDADE)
Fonte: do autor (2008)
127
NR 10 - Curso Básico
128
Módulo 2 – Riscos elétricos
1ª coluna: Operações
2ª coluna: Risco
129
NR 10 - Curso Básico
4ª coluna: Efeitos
8ª coluna: Recomendações/observações
130
Módulo 2 – Riscos elétricos
CONSEQÜÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO
FREQÜÊNCIA
OPERAÇÕES
DETECÇÃO
(gravidade)
EFEITOS
RISCO
MEDIDAS DE CONTROLE
Abrir o qua-
Nada Nada Nada Nada Nada Nada
dro geral de Nada Consta
Consta Consta Consta Consta Consta Consta
baixa tensão
131
NR 10 - Curso Básico
LIÇÃO 4
132
Módulo 2 – Riscos elétricos
Resistência do calçado.
Limitação de tensão.
Isolação suplementar.
Separação elétrica.
133
NR 10 - Curso Básico
Desenergização
Seccionamento
Figura 2.27
Fonte: do autor (2008)
134
Módulo 2 – Riscos elétricos
Figura 2.28
Fonte: do autor (2008)
Impedimento de reenergização
Figura 2.29
Constatação de ausência da tensão
Fonte: do autor (2008)
Usualmente, por meio de sinalização luminosa ou de voltímetro ins-
talado no próprio painel, deve-se verificar a existência de tensão em
todas as fases do circuito.
135
NR 10 - Curso Básico
Figura 2.30
Fonte: do autor (2008)
Aterramento temporário
Figura 2.31
Fonte: do autor (2008)
136
Módulo 2 – Riscos elétricos
Figura 2.32
Fonte: do autor (2008)
137
NR 10 - Curso Básico
Figura 2.33
Fonte: do autor (2008)
138
Módulo 2 – Riscos elétricos
Aterramento
Ligações à terra
139
NR 10 - Curso Básico
Aterramento funcional
Figura 2.34
Fonte: do autor (2008)
140
Módulo 2 – Riscos elétricos
Esquema TN-S
141
NR 10 - Curso Básico
Esquema TN-C-S
Esquema TN-C
142
Módulo 2 – Riscos elétricos
Esquema TT
Esquema IT
143
NR 10 - Curso Básico
A norma NBR 14039:2005 diz que as massas devem ser ligadas a con-
dutores de proteção para cada esquema de aterramento (apresentados
a seguir). A mesma norma destaca ainda que massas simultaneamente
acessíveis devem ser ligadas à mesma rede de aterramento individual-
mente, por grupos determinados ou coletivamente.
144
Módulo 2 – Riscos elétricos
Esquema TNR
145
NR 10 - Curso Básico
146
Módulo 2 – Riscos elétricos
Uma questão básica, muito debatida nos dias de hoje, é o valor da re-
sistência de aterramento e o valor da resistividade do solo. Em virtude
da resistividade do solo e dos eletrodos de aterramento (sejam verti-
cais ou horizontais), obtém-se o valor da resistência de aterramento,
que pode variar em função das condições climáticas como chuva, por
exemplo.
Figura 2.46
Fonte: do autor (2008)
147
NR 10 - Curso Básico
Eqüipotencialização
Condições de eqüipotencialização
148
Módulo 2 – Riscos elétricos
149
NR 10 - Curso Básico
Largura = 50 mm.
Espessura = 6 mm.
Legenda:
EC = Condutores de equipo-
Figura 2.47
Fonte: do autor (2008) tencialização.
150
Módulo 2 – Riscos elétricos
Por exemplo:
3.a = Água.
3.b = Gás.
3.c = Esgoto.
3.d = Ar-condicionado.
151
NR 10 - Curso Básico
Falta de eqüipotencialização
152
Módulo 2 – Riscos elétricos
Figura 2.50
Fonte: do autor (2008)
153
NR 10 - Curso Básico
154
Módulo 2 – Riscos elétricos
ALTA
(seco) SITUAÇÃO 1
NORMAL (seco)
RESISTÊNCIA (ÚMIDO)
ELÉTRICA DO BAIXA SITUAÇÃO 2
CORPO HUMANO (molhado) (jardins, feiras e canteiros de obras)
MUITO BAIXA SITUAÇÃO 3
(imerso) (banheira e piscinas)
NULO RARO FREQÜENTE CONTÍNUO
CONTATO DAS PESSOAS COM O POTÊNCIAL DA TERRA
155
NR 10 - Curso Básico
156
Módulo 2 – Riscos elétricos
Como funciona?
Como o DR mede permanentemente a soma vetorial das correntes que Fonte: do autor (2008)
157
NR 10 - Curso Básico
Uso do dispositivo DR
158
Módulo 2 – Riscos elétricos
159
NR 10 - Curso Básico
Tipos de DR
Interruptores diferenciais-residuais.
160
Módulo 2 – Riscos elétricos
161
NR 10 - Curso Básico
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
Tensão de ensaio em Resistência de isolamento
Tensão nominal do circuito
corrente contínua (V) mínimo em megohms
Extrabaixa tensão maior ou igual a 250 0,25
162
Módulo 2 – Riscos elétricos
Figura 2.54
Proteção por obstáculos e anteparos Fonte: do autor (2008)
163
NR 10 - Curso Básico
Isolamento elétrico
Figura 2.56
Fonte: do autor (2008)
164
Módulo 2 – Riscos elétricos
Pode-se observar este tipo de isolação na instalação de um padrão de Figura 2.57 - Dupla
isolação – simbologia
medição em baixa tensão, pois neste tipo de instalação os condutores normalizada
não tendo dupla isolação devem ser instalados em eletroduto flexível internacionalmente.
165
NR 10 - Curso Básico
Figura 2.59
Fonte: do autor (2008)
166
Módulo 2 – Riscos elétricos
Figura 2.61
Fonte: do autor (2008)
167
NR 10 - Curso Básico
Figura 2.62
Fonte: do autor (2008)
168
Módulo 2 – Riscos elétricos
Figura 2.63
Fonte: do autor (2008)
ZL = Zona livre.
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores
autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores
Figura 2.64 – Distâncias no ar que delimitam radial-
autorizados e com adoção de técnicas, instru-
mente as zonas de risco, controlada e livre – NR10.
Fonte: do autor (2008) mentos e equipamentos apropriados ao traba-
lho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com mate-
rial resistente e dotada de todos os dispositi-
vos de segurança.
169
NR 10 - Curso Básico
Faixa de tensão nominal da PR – Raio de delimitação entre zona RC – Raio de delimitação entre zona
instalação elétrica em KV de risco e controlada em metros controlada e livre em metros
170
Módulo 2 – Riscos elétricos
171
NR 10 - Curso Básico
Tabela 2.15 – Quadro-resumo dos riscos elétricos e adicionais com suas principais me-
didas de controle
172
Módulo 2 – Riscos elétricos
LIÇÃO 5
Conjunto de aterramento
173
NR 10 - Curso Básico
Figura 2.67
Fonte: do autor (2008)
174
Módulo 2 – Riscos elétricos
Fita de sinalização
175
NR 10 - Curso Básico
Placas de sinalização
São utilizadas para sinalizar perigo (perigo de vida, etc.) e situação dos
equipamentos (equipamentos energizados, não manobre este equipa-
mento sobre carga, etc.). Visam à proteção de pessoas que estiverem
trabalhando no circuito e de pessoas que venham a manobrar os sis-
temas elétricos.
Figura 2.72
Fonte: do autor (2008)
176
Módulo 2 – Riscos elétricos
177
NR 10 - Curso Básico
Exemplos de EPIs
Óculos de segurança
Capacetes de segurança
Luvas isolantes
178
Módulo 2 – Riscos elétricos
Figura 2.74 – Luvas de cobertura, luvas isolantes para AT e BT, bolsa em lona, inflador
de luvas
Fonte: do autor (2008)
179
NR 10 - Curso Básico
Figura 2.75
Fonte: do autor (2008)
Cinturão de segurança
Figura 2.76
Fonte: do autor (2008)
180
Módulo 2 – Riscos elétricos
Protetores auriculares
Máscaras/respiradores
Quanto à conservação
181
NR 10 - Curso Básico
Quanto ao transporte
182
Módulo 2 – Riscos elétricos
Quanto à inspeção
EPIs
183
NR 10 - Curso Básico
Calçados de segurança
Canivete
Trincas ou rachaduras.
184
Módulo 2 – Riscos elétricos
Rebites desgastados.
Colete refletivo
Limpo e bem-conservado.
Conjunto impermeável
185
NR 10 - Curso Básico
186
Módulo 2 – Riscos elétricos
Limpa e conservada.
Correias arrebentadas.
Lentes arranhadas.
Lentes arranhadas.
187
NR 10 - Curso Básico
EPCs
Bandeirola de sinalização
Rasgada ou desgastada.
Chaves de boca
Limpas e conservadas.
188
Módulo 2 – Riscos elétricos
Cones de sinalização
Bem-acondicionados na viatura.
Detector de tensão
Escada empenada.
189
NR 10 - Curso Básico
Escada empenada.
Facão
Cabo quebrado.
Dentes na lâmina.
Farolete manual
190
Módulo 2 – Riscos elétricos
Fita refletiva
Corroída ou rasgada.
Comprimento adequado.
Tapete de borracha
Limpo e conservado.
Lanterna manual
Lanterna funcionando.
Loadbuster
191
NR 10 - Curso Básico
Quebrada ou amassada.
192
Módulo 2 – Riscos elétricos
Quantidade suficiente.
Utilizado corretamente.
Volt-amperímetro
Equipamento aferido.
193
NR 10 - Curso Básico
NOR
MA Art. 166 – A empresa é obrigada a fornecer aos emprega-
dos, gratuitamente, Equipamento de Proteção Individual
adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e
funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não
ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes
e danos à saúde dos empregados.
NOR
MA Art. 167 – O EPI só poderá ser posto à venda ou utilizado
com a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério
do Trabalho.
194
Módulo 2 – Riscos elétricos
Além dessas obrigações legais, todo EPI antes de sua utilização deve
ser inspecionado visualmente. Caso haja dúvidas sobre sua integrida-
de, devem ser consultadas as suas especificações técnicas ou deve-se
procurar o responsável pela área de segurança da empresa.
195
NR 10 - Curso Básico
LIÇÃO 6
196
Módulo 2 – Riscos elétricos
197
NR 10 - Curso Básico
198
Módulo 2 – Riscos elétricos
Regulamentações do MTE
Os instrumentos jurídicos de proteção ao trabalhador têm sua origem
na Constituição Federal que, ao relacionar os direitos dos trabalha-
dores, incluiu entre eles a proteção da saúde e segurança por meio de
normas específicas. Coube ao Ministério do Trabalho estabelecer essas
regulamentações (Normas Regulamentadoras – NR) por intermédio
da Portaria 3.214/78. A partir de então, uma série de outras portarias
foram editadas pelo Ministério do Trabalho com o propósito de modi-
ficar ou acrescentar normas regulamentadoras de proteção ao traba-
lhador, conhecidas pelas suas iniciais: NR.
199
NR 10 - Curso Básico
200
Módulo 2 – Riscos elétricos
LIÇÃO 7
Rotinas de trabalho
201
NR 10 - Curso Básico
Procedimentos de trabalho
NOR
MA Os procedimentos devem conter, no mínimo, objetivo, cam-
po de aplicação, base técnica, competências e responsabili-
dades, disposições gerais, medidas de controle e orientações
finais.
202
Módulo 2 – Riscos elétricos
PROCEDIMENTO 0010SET2006
Página ¼
Logo substituição de resistências elétricas nos
REV. 0
chuveiros do vestiário III no bloco A
203
NR 10 - Curso Básico
7. MEDIDAS DE CONTROLE
• Utilizar os EPIs padrões definidos pela Área de Segurança.
• Programar a substituição fora do horário dos banhos, que habitualmente ocorrem no fim
de cada turno de trabalho.
• Verificar as instruções do fabricante para substituição da resistência elétrica.
• Verificar, no projeto elétrico, o quadro de distribuição e a identificação do disjuntor.
• Requisitar a resistência elétrica e conferir suas características. Caso o estoque seja zero
e não existam resistências equivalentes, reprogramar o serviço e solicitar a aquisição da
resistência.
• Nunca improvisar consertos na resistência que será removida.
• Verificar se o chão do boxe está seco e, caso contrário, pedir para o setor de limpeza
secar o chão.
• Instalar a segurança antes de iniciar o serviço de substituição da resistência elétrica.
• Verificar as condições da escada antes de utilizá-la. Substituir a escada caso ela esteja com
problemas ou reprogramar o serviço.
8. DISPOSIÇÕES GERAIS
• Requisitar a resistência elétrica.
• Ir ao vestiário com a escada e verificar a condição do piso. Caso necessário providenciar
sua secagem.
• Dirigir-se ao quadro de distribuição e desligar o disjuntor respectivo ao chuveiro em
manutenção.
• Instalar o bloqueio e a placa de sinalização.
• Retornar ao vestiário e colocar a escada em posição tal que permita o serviço sem mo-
lhar a escada.
• Remover o plugue da tomada.
• Soltar o bojo do chuveiro e remover a resistência quebrada.
• Fazer a limpeza do bojo, removendo qualquer parte metálica da resistência que foi remo-
vida e que possa ter se desprendido e ficado dentro do bojo.
• Instalar a nova resistência.
• Colocar novamente o bojo no chuveiro.
• Descer e retirar a escada do boxe.
• Abrir o registro para correr água, conforme indica o fabricante do chuveiro.
• Fechar o registro, colocar a escada no boxe e religar o plugue na tomada.
• Descer da escada e a remover do boxe.
• Retirar o bloqueio do disjuntor bipolar e religá-lo.
• Voltarao boxe e testar o chuveiro. Caso o chuveiro não esquente, providencar um voltí-
metro, e com o auxílio de luvas medir a tensão na tomada.
• Caso exista tensão, repetir a segurança e os passos anteriores agora para trocar o chu-
veiro.
• Trocar o chuveiro inteiro por um do estoque. Nunca tentar reparar o chuveiro no boxe.
9. ORIENTAÇÕES FINAIS
Nada consta.
204
Módulo 2 – Riscos elétricos
Procedimentos de desenergização
205
NR 10 - Curso Básico
Procedimentos gerais
ATIVIDADES PRELIMINARES
206
Módulo 2 – Riscos elétricos
Obtenção de Analisar em conjunto com o Para eliminar ou minimizar Responsável pela PT deve
permissão de trabalho operados os riscos do serviço. a possibilidade de acidente ser autorizado.
(PT) e/ou incidente.
Verificar a análise de risco da
tarefa.
Certificar-se da abrangência da
PT.
Acompanhar ou executar as Para ter conhecimento da Seguir procedimentos e
manobras de desenergização e real condição do sistema observar riscos.
liberação dos serviços em con- elétrico.
formidade com o roteiro pre-
viamente elaborado .
Identificar com o operador os
equipamentos e sistema a ser
trabalhado.
Sinalizar com fita de cor ama- Para evitar enganos.
rela a área onde estão equipa-
mentos energizados vizinhos à
área do serviço.
207
NR 10 - Curso Básico
208
Módulo 2 – Riscos elétricos
209
NR 10 - Curso Básico
Responsabilidades
Quando são definidas as atribuições e as responsabilidades dos di-
versos cargos (funções) existentes dentro de uma empresa, deve-se
considerar obrigatoriamente a habilitação, qualificação, capacitação e
autorização nos termos recomendados pela NR 10.
210
Módulo 2 – Riscos elétricos
Como regra geral, os cargos que por atribuição são ocupados por pro-
fissionais que fazem diagnóstico e podem tomar decisão dentro da
empresa devem ser ocupados por profissionais no mínimo qualifica-
dos, sendo recomendado que sejam habilitados.
Recursos humanos
211
NR 10 - Curso Básico
Área industrial
212
Módulo 2 – Riscos elétricos
Gerência imediata
Supervisores e encarregados
213
NR 10 - Curso Básico
214
Módulo 2 – Riscos elétricos
Empregados
215
NR 10 - Curso Básico
Visitantes
216
Módulo 2 – Riscos elétricos
217
NR 10 - Curso Básico
Projetos
218
Módulo 2 – Riscos elétricos
219
NR 10 - Curso Básico
220
Módu
lo
Prevenção contra incêndios
3
Objetivos
221
NR 10 - Curso Básico
LIÇÃO 1
222
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
223
NR 10 - Curso Básico
224
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
Incêndio – proteção
225
NR 10 - Curso Básico
226
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
Plano de emergência
O pânico é um elemento que causa mais vítimas que o próprio fogo. Por-
tanto, é preciso evitá-lo. Só mesmo o treinamento periódico e a infor-
mação são capazes de reduzir ou controlar essa reação coletiva que se
desencadeia em ocasiões extremas, como um incêndio. O pânico é um
fenômeno que ocorre com freqüência durante os incêndios, especialmen-
te quando as pessoas encontram dificuldades para abandonar o local. É
também uma manifestação desesperada, provocada pelo instinto de auto-
227
NR 10 - Curso Básico
A engenharia, por outro lado, deve facilitar para que o ser humano não
necessite pensar muito num acidente desses, pois se a pessoa não é trei-
nada, perde o raciocínio lógico e a coordenação motora. Por isso, é pre-
ciso que seja montado na empresa o plano de emergência. Este plano
deve ser trabalhado com todas as pessoas, quantas vezes forem necessá-
rias, para que as atitudes a serem tomadas se tornem um hábito.
Fases do plano
Saídas disponíveis.
Sistema de alarme.
228
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
Divulgação do plano.
Exercícios práticos.
Simulações.
Divulgação.
229
NR 10 - Curso Básico
230
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
LIÇÃO 2
231
NR 10 - Curso Básico
232
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
Tipos de combustão
233
NR 10 - Curso Básico
234
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
Figura 3.5
Fonte: do autor (2008)
Figura 3.6
Fonte: do autor (2008)
235
NR 10 - Curso Básico
Figura 3.7
Fonte: do autor (2008)
236
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
Figura 3.8
Fonte: do autor (2008)
237
NR 10 - Curso Básico
Figura 3.9
Fonte: do autor (2008)
Figura 3.10
Fonte: do autor (2008)
238
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
LIÇÃO 3
Incêndios da Classe A
Figura 3.11
Fonte: do autor (2008)
Incêndios da Classe B
239
NR 10 - Curso Básico
Figura 3.12
Fonte: do autor (2008)
Incêndios da Classe C
São os que ocorrem em equipamentos elétricos energizados. São exem-
plos motores, transformadores, quadros de distribuição e fios elétricos.
Figura 3.13
Fonte: do autor (2008)
Incêndios da Classe D
Figura 3.14
Fonte: do autor (2008)
240
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
Agentes extintores
Água
241
NR 10 - Curso Básico
1 – Recipiente.
2.2 – Manômetro.
2.3 – Gatilho.
Não deve ser utilizada também em produtos que reagem com a sua pre-
sença, pois provocará a liberação de gases inflamáveis ou calor, tais como:
carburetos, peróxidos, sódio metálico, pó de alumínio, pó de magnésio.
Os materiais como a cal viva e o hidrossulfito de sódio, quando úmidos,
liberam calor, podendo incendiar embalagens ou o próprio material.
242
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
Espuma
Figura 3.18
Propriedades – A espuma para combate a incêndio é formada pela mis- Fonte: do autor (2008)
tura de água, líquido gerador de espuma (LGE) e ar. A espuma deve pos-
suir baixa densidade, para que flutue sobre os líquidos inflamáveis. Assim,
conclui-se que a principal ação extintora é o abafamento. Porém, em função
da liberação da água, atua também por resfriamento.
243
NR 10 - Curso Básico
1 – Recipiente.
2.2 – Manômetro.
2.3 – Gatilho.
244
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
Figura 3.22
Desde 10 de janeiro de 1990 vigora a de-
Fonte: do autor (2008)
terminação da Comissão Brasileira de Proteção contra In-
cêndio da ABNT que extinguiu as normas EB-17 e EB-52
relativas, respectivamente, a extintores de incêndio tipo
soda-ácido. Os aparelhos antigos e em funcionamento, en-
tretanto, continuam sendo recarregados e vistoriados até
que sejam reprovados em ensaios ou impossibilitados de
funcionar por falta de peças.
245
NR 10 - Curso Básico
Densidade
Toxicidade
246
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
Propriedades extintoras
Extintor de CO2
247
NR 10 - Curso Básico
1 – Recipiente.
2 – Válvula de descarga.
3 – Mangueira.
4 – Difusor.
Figura 3.23
Fonte: do autor (2008)
4.1 – Cabo.
248
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
249
NR 10 - Curso Básico
Pó químico
Toxicidade
Propriedades extintoras
250
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
251
NR 10 - Curso Básico
e operação.
1 – Recipiente.
1.1 – Colar.
2.2 – Gatilho.
3 – Mangueira.
252
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
253
NR 10 - Curso Básico
1 – Recipiente.
2 – Mangueira.
2.1 – Esguicho.
3 – Cilindro de gás.
254
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
São extintores que, devido à sua capacidade, são montados sobre rodas Figura 3.35
Fonte: do autor (2008)
ou sobre carretas destinadas a facilitar o seu transporte.
Figura 3.36
Fonte: do autor (2008)
255
NR 10 - Curso Básico
Massa nominal do extintor PD 6,5 8,7 12,0 17,8 15,1 17,6 22,3 13,9
(kg) completo PI 8,1 10,5 14,0 20,0 17,3
Capacidade do cilindro de
PI 100 150 200 300 80 80
pressurização – CO2 (g)
10,5 10,5 10,5 10,5 10,5 126 126 13,5
PD
Pressão nominal de opera- 1,03 10,3 10,3 10,3 10,3 12,4 12,4
ção kg/cm² (Mpa) 14,0 14,0 14,0 14,0 14,0
PI
1,37 1,37 1,37 1,37 1,37
256
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
2. Logotipo do INMETRO.
3. Logotipo da empresa.
257
NR 10 - Curso Básico
Fácil acesso.
Fácil visualização.
258
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
Selo de vedação.
Peso do extintor.
Gatilho.
259
NR 10 - Curso Básico
Nº de extintores que
Capacidade dos
Agente extintor constituem a unidade
extintores
extintora
Água 10 L 1
Espuma 10 L 1
Dióxido de carbono (CO2) 6 kg 1
4 kg 2
2 kg 3
1 kg 4
Pó químico seco 4 kg 1
2 kg 2
1 kg 3
260
Módulo 3 – Prevenção contra incêndios
261
Módu
Noções básicas de lo
primeiros socorros 4
Objetivos
Identificação de problemas.
263
NR 10 - Curso Básico
LIÇÃO 1
Conceitos básicos
Quando se ajuda o outro sinceramente ajuda-se a si.
Essa é uma das mais belas recompensas da vida.
Waldo Ralph Emerson
característico que surge de forma aguda e repentina. de trabalho e dos cuidados pessoais
de cada trabalhador, nem todos os
acidentes podem ser evitados, por-
que nem todas as causas podem ser controladas. Assim, os riscos de
acidente fazem parte do cotidiano, o que requer a presença de pessoas
treinadas para atuar de forma rápida.
Figura 4.1
Fonte: do autor (2008)
264
Módulo 4 – Primeiros socorros
Figura 4.2
Fonte: do autor (2008)
265
NR 10 - Curso Básico
LIÇÃO 2
266
Módulo 4 – Primeiros socorros
Decidir ajudar
Em algum momento você terá que decidir se irá ou não ajudar. Tomar
essa decisão durante a emergência é muito difícil. Portanto, o momen-
to certo de decidir tem que ser antes da emergência ocorrer. Decidir
ajudar é um processo que envolve vários fatores, como caráter, pre-
disposição e capacidade de lidar com vítimas. Esses componentes são
aspectos individuais que demandam tempo para se desenvolver.
Chamar o resgate
Avaliar a vítima
Avaliar o cenário
A causa do problema.
Número de vítimas.
267
NR 10 - Curso Básico
Por exemplo: uma dor na parte superior do abdômen pode ser uma
pequena indigestão, mas também pode ser um sintoma de um ataque
cardíaco que requer atendimento imediato. Ou seja, sempre é melhor
errar por exagero do que por omissão.
268
Módulo 4 – Primeiros socorros
Desmaio sucessivo.
Envenenamento.
269
NR 10 - Curso Básico
Perfi
P
Perfil do socorrista
Bom senso.
Lid
Li
Liderança e iniciativa.
Domínio
Dom da situação com segurança.
Rapidez
R
Ra
ap para improvisação com responsabilidade.
Discrição
D
Dis
i nos comentários.
270
Módulo 4 – Primeiros socorros
LIÇÃO 3
271
NR 10 - Curso Básico
Ter bom senso – fazer uma análise da situação, pensar antes de agir.
272
Módulo 4 – Primeiros socorros
Sempre que for atender uma vítima, em primeiro lugar avalie o cená-
rio. Uma avaliação cuidadosa poderá oferecer informações preciosas,
como a segurança do local, a causa do trauma ou a natureza do mal
súbito e o número de vítimas.
Após checar o cenário, você deverá fazer uma avaliação inicial da víti-
ma. Durante esta avaliação, você deverá procurar por problemas que
ameacem iminentemente a vida da vítima, como obstrução das vias
aéreas, falta de respiração e circulação. Se mais de uma vítima neces-
sitar de atendimento, atenda em primeiro lugar a que estiver quieta e
imóvel. Uma vítima quieta pode significar que tenha parado de respi-
rar. A vítima que grita ou chora, ou que simplesmente esteja falando,
significa obviamente que está respirando.
Parada cardíaca.
Traumatismo craniano.
Envenenamento.
Estado de choque.
273
NR 10 - Curso Básico
Queimaduras.
Hematomas.
274
Módulo 4 – Primeiros socorros
Avaliando ABCD
Figura 4.4
Fonte: do autor (2008)
275
NR 10 - Curso Básico
C – Circulation – Circulação
Pul
Pulso presente – verifique se está lento/rápido.
Por estar a fibrilação ventricular (FV) presente em muitas vítimas por pa-
rada cardíaca súbita e principalmente por choque elétrico, o desfibrila-
dor (cardioversor elétrico) deverá ser utilizado quando a causa da parada
cardíaca for por FV, a fim de estabelecer o ritmo cardíaco. Para fibrilação,
somente o cardioversor elétrico poderá reverter o quadro.
276
Módulo 4 – Primeiros socorros
277
NR 10 - Curso Básico
Lanterna.
Luvas de borracha.
Luvas descartáveis.
LIÇÃO 4
278
Módulo 4 – Primeiros socorros
NOR
MA Código penal – Art. 135 – Deixar de prestar assistência,
quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abando-
nada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desam-
paro ou em grave e iminente perigo; ou pedir, nesses casos,
o socorro da autoridade pública.
Pena – detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Parágrafo único – A pena é aumentada de metade, se a omis-
são resulta lesão corporal ou de natureza grave, e triplicada,
se resulta a morte.
NOR
MA CLT – Art. 181 – Os que trabalham em serviços de eletricida-
de ou instalações elétricas devem estar familiarizados com os
métodos de socorro a acidentados por choque elétrico.
279
NR 10 - Curso Básico
LIÇÃO 5
280
Módulo 4 – Primeiros socorros
Respiração.
Pulso.
Pupilas.
Temperatura.
Respiração
281
NR 10 - Curso Básico
Uma vez que a respiração é uma das funções vitais dos se-
res, sua interrupção ocasiona a morte da vítima. É por meio
da respiração que o organismo capta o oxigênio necessário
à obtenção de energia celular e elimina o gás carbônico pro-
veniente do metabolismo respiratório.
Pulso
A paralisação de uma função vital como a do coração neutraliza a cir-
culação do sangue e pode provocar a morte em quatro minutos. A con-
tração do coração, necessária ao bombeamento do sangue, se repete
com regularidade e se propaga em ondas pelas artérias.
O pulso pode ser achado nos pontos onde as artérias estão próximas
à superfície e podem ser apalpadas: o lado externo do punho (artéria
radial), em cada lado do pescoço (artéria carótida), na região inguinal
(artéria femoral), na têmpora (artéria temporal), no meio do braço
(artéria braquial).
282
Módulo 4 – Primeiros socorros
Sinais de apoio
Nível de consciência.
Motilidade e sensibilidade.
283
NR 10 - Curso Básico
Nível de consciência
Motilidade e sensibilidade
284
Módulo 4 – Primeiros socorros
LIÇÃO 6
A seguir você estudará alguns casos graves que requerem pronto atendi-
mento do socorrista. É importante prestar atenção às técnicas e aos procedi-
mentos de atendimento adequados bem como aos erros a serem evitados.
Parada respiratória
285
NR 10 - Curso Básico
O método para desobstruir a via aérea (VAS) varia de acordo com a gravida-
de e a causa da obstrução, mas em geral os procedimentos devem ser ado-
tados numa seqüência, até que esta tenha sido devidamente desobstruída.
Espasmo da laringe.
Pneumotórax bilateral.
286
Módulo 4 – Primeiros socorros
Abra a boca da vítima com os dedos cruzados e realize a varredura di- Figura 4.12
gital, removendo com cuidado qualquer corpo estranho que encontrar na Fonte: do autor (2008)
cavidade oral como: restos alimentares, próteses dentárias, coágulos de
sangue, caso apresente quadro de obstrução da VAS.
m
Caso negativo, realize respiração boca-a-boca, fechando bem
as narinas da vítima com o polegar e o indicador e soprando
o ar para dentro dos pulmões (usando um protetor de biosse--
gurança), num intervalo de um segundo de duração para cadaa
duas respirações. Na ausência da barreira de proteção, realizee
somente compressão cardíaca.
Figura 4.13
Fonte: do autor (2008)
287
NR 10 - Curso Básico
Toda vez que o ar for soprado para dentro dos pulmões, retire sua
boca para que o ar saia e, ao mesmo tempo, verifique os movimentos
do tórax.
Este método deve ser aplicado enquanto a vítima não respirar. Somen-
te deve ser interrompido quando chegar um profissional de saúde.
Parada cardíaca
288
Módulo 4 – Primeiros socorros
Isquemia cardíaca.
Choque elétrico.
Envenenamento.
Afogamento.
Engasgamento.
Inconsciência.
Ausência de pulso.
Palidez intensa.
Extremidades frias.
289
NR 10 - Curso Básico
290
Módulo 4 – Primeiros socorros
Tratamentos diferenciados
291
NR 10 - Curso Básico
Uma vez que a compressão cardíaca externa não produz boa ventila-
ção, se for verificada também parada respiratória, o procedimento deve
ser acompanhado de ventilação artificial.
292
Módulo 4 – Primeiros socorros
Choque elétrico
293
NR 10 - Curso Básico
294
Módulo 4 – Primeiros socorros
295
NR 10 - Curso Básico
296
Módulo 4 – Primeiros socorros
Vítima desfalecida.
Palidez.
Não há pulso.
Não há respiração.
Choque mecânico.
Choque térmico.
Estrangulamento.
297
NR 10 - Curso Básico
Afogamento.
Cirurgia.
Trauma torácico.
Cateterismo cardíaco.
Drogas.
Origem clínica.
298
Módulo 4 – Primeiros socorros
Queimaduras
299
NR 10 - Curso Básico
Cabeça – 9%.
Pescoço – 1%.
Dorso – 18%.
Tórax – 18%.
Genitália – 1%.
300
Módulo 4 – Primeiros socorros
Elétrica.
Em períneo.
Controlar a dor.
301
NR 10 - Curso Básico
302
Módulo 4 – Primeiros socorros
303
NR 10 - Curso Básico
Mantê-la aquecida.
Encaminhá-la ao hospital.
Nos acidentes provocados por choque elétrico há, em geral, duas feridas
cutâneas (úlceras): uma na entrada e outra na saída da corrente. Embora
elas costumem parecer pequenas, uma quantidade considerável de te-
cido abaixo delas é destruída. Nesses casos, os procedimentos a serem
adotados são os mesmos para outros tipos de queimadura. Quando o
choque ocasiona a paralisação da respiração, em virtude da contração
dos músculos respiratórios, o socorrista deve efetuar as manobras de
respiração já estudadas sobre reanimação cardiorrespiratória.
Úlceras (feridas)
São lesões que acometem a epiderme (camada mais externa) e/ou der-
me (camada mais profunda da pele) e facilitam as infecções. A pele atua
como barreira mecânica entre o corpo e o mundo externo, impedindo
a entrada de microorganismos no corpo e fazendo a termorregulação e
a manutenção dos fluidos no organismo.
304
Módulo 4 – Primeiros socorros
Lesão traumato-ortopédica
Entorse
305
NR 10 - Curso Básico
Luxação
306
Módulo 4 – Primeiros socorros
Procedimentos básicos
Encaminhar a vítima
ao serviço de saúde
para diagnóstico e tra-
tamento precisos.
Figura 4.25
Fonte: do autor (2008)
307
NR 10 - Curso Básico
308
Módulo 4 – Primeiros socorros
O veneno do grupo das corais, por sua vez, mata por parada respira-
tória ao bloquear os movimentos de um músculo chamado diafragma,
que é responsável pela respiração.
309
NR 10 - Curso Básico
310
Módulo 4 – Primeiros socorros
Peçonhenta
loreal
presente Orifício entre o olho e a narina conheci-
do como “cobra de 4 ventos”
Cauda com escamas eriçadas ou arrepiadas
- Gênero Lachesis: Surucucu, Pico de Jaca, Su-
rucutinga
loreal
ausente
Sem presas anteriores
Vários gêneros: Cobra Verde, Parelheira
311
NR 10 - Curso Básico
Sintomas
312
Módulo 4 – Primeiros socorros
313
NR 10 - Curso Básico
314
Módulo 4 – Primeiros socorros
Características
Vespertinos e Vespertinos e
Noturnos; Diurnos; aranha
Hábitos noturnos; aranhas noturnos; aranha
aranha sedentária errante e sedentária
errantes sedentária
315
NR 10 - Curso Básico
Como proceder
LIÇÃO 7
316
Módulo 4 – Primeiros socorros
Inconscientes.
Em estado de choque.
Gravemente queimados.
Com hemorragia.
Envenenados
Como socorrer
Se a vítima tiver que ser erguida para verificação das lesões, cada
parte do corpo deve ser apoiada. Não deixar o corpo se dobrar,
mantenha-o em linha reta.
317
NR 10 - Curso Básico
Figura 4.26
Fonte: do autor (2008)
Vale le
lembrar que essas técnicas só poderão ser utilizadas
se não houver suspeita de lesão cervical e/ou vertebral; do
contrá
contrário, a prancha longa e o colar cervical deverão ser
utilizad
utilizados, assim como o apoio de cabeça.
Nesse tip
tipo de situação, a vítima deverá ser virada em bloco, a
fim de ma
manter a coluna reta. Para essa conduta são necessários
quatro socorri
socorristas, três atuando no corpo e um na cabeça. O socor-
Figura 4.27
Fonte: do autor (2008)
rista que estiver posic
posicionado no meio da vítima será responsável em puxar
a prancha junto à vítima.
318
Módulo 4 – Primeiros socorros
Figura 4.28
Fonte: do autor (2008)
Transporte de apoio
Figura 4.29
Fonte: do autor (2008)
319
NR 10 - Curso Básico
Transporte em cadeira
Transporte em braços
320
Módulo 4 – Primeiros socorros
321
NR 10 - Curso Básico
322
Encerramento
323
Anexos
Glossário
325
NR 10 - Curso Básico
326
Anexos
327
NR 10 - Curso Básico
328
Anexos
Referências
329
NR 10 - Curso Básico
330
Anexos
SENAI-SC – NR33 SOUZA, José Rubens Alves de. Guia da NBR 5410: Ins-
talações elétricas em baixa tensão. São Paulo: Eletricidade moderna, 2001.
Endereços eletrônicos
dalcantara.vilabol.uol.com.br/index6.html
home.fujiwara.com.br/arquivos/noticias.php?nnumetpnew=138380&
notic=61897&restrito=2
psicotran.virtualave.net/educação/eduformot.htm
sampa3.prodam.sp.gov.br/comdec/primeiro.htm
www.3m.com.br
www.abramet.org/revista26/pg47primeiros-socorros.htm
www.arquivomedico.hpg.ig.com.br/prontosocorro.htm
www.bombeirosemergencia.com.br/riscodeeletricidade.htm
www.butantan.gov.br
www.carbografite.com.br
www.cdof.com.br/socorros1.htm
www.cemig.com.br
www.coltec.ufmg.br
331
NR 10 - Curso Básico
www.correioescola.com.br
www.dner.gov.br/emergencia.htm
www.einstein.br/cliente
www.fasp.br/miscelanea/saude/saud0126.htm
www.fesp.com.br
www.ge.com.br
www.geocites.com/athens/agora/1556/queima.htm
www.geocites.com/collegepark/lab/2406/socorros.htm
www.geocites.com/hotsprings/villa/1551/sinais.htm
www.gre.ong.org/historia.htm
www.if.ufrj.br/teaching/fis2/hidrostatica/pressao_art.html
www.jakobi.com.br
www.lincx.com.br/lincx/saude_a_z/prevencao/acidentes_trabalho.asp
www.medicina.ufmg.br/edump/ped/paradacardio_r.htm
www.miomega.com.br
www.mte.gov.br
www.nib.unicamp.br/svol/socorro.htm
www.para-raio.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=67
www.quimica.ufpr.br/serviços/segurança
www.ritzbrasil.com.br
www.ufrgs.br/farmácia/socorro/queim2.htm
www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/primsoc.htm
www.unesp.br
332
Anexos
333
NR 10 - Curso Básico
ZL = Zona livre.
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com adoção
de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de
todos os dispositivos de segurança.
334
Anexos
CONSEQÜÊNCIA
DETECÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
EFEITOS
FREQÜÊNCIA
RISCO
(gravidade)
MEDIDAS DE CONTROLE
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