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Caldeira

Imagem 1 – Caldeira Flamotubular – Vista em corte

Imagem 2 – Caldeira Aquatubular – Vista em corte


Objetivo: Gerar vapor pressurizado para atendimento de processos.
Funcionamento: Temos dois principais tipos de caldeiras, as quais são:

 Flamotubular – Também conhecida como tubo-de-fogo, tubo-de-


fumaça ou pirotubular, a caldeira flamotubular é relativamente
compacta e um dos tipos mais comuns e antigos de caldeiras. Ela recebe
essa classificação em virtude dos gases quentes provenientes da
combustão que circulam no interior dos tubos tendo a água ao redor.
Nesta configuração, os gases passam pelo interior dos tubos do
evaporador. Estes, por sua vez, estão mandrilados nos espelhos do
tubulão da caldeira, onde o vapor é separado do líquido, sendo
posteriormente colocado na rede de utilidades. Elas possuem duas
características: suportam baixas pressões e apresentam uma pequena
superfície de aquecimento.
 Aquatubular – Já o processo na caldeira aquatubular é oposto, ou seja, a
água a ser aquecida passa no interior de tubos que, por sua vez, são
envolvidos pelos gases de combustão. As caldeiras aquatubulares
surgiram com o objetivo de suprir a demanda que as caldeiras
flamotubulares não tinham a capacidade em cumprir até então. Assim,
o desenvolvimento da caldeira aquatubular foi uma maneira de gerar
uma maior quantidade de vapor associado também à capacidade de
suportar maiores níveis de pressão.
Utilização: Rede hospitalar, pequenas, médias e grandes indústrias alimentícias,
químicas e petroquímicas.
Variáveis e Instrumentos: Pressão (Transmissor de Pressão), Vazão (Medidor de
Vazão), Temperatura (PT-100 e Transmissor de Temperatura).

Reator Químico

Imagem 3 – Reator perfeitamente agitado


Objetivo: Conter e controlar reações químicas.
Funcionamento: Temos três principais tipos de reatores, os quais são:

 Reator perfeitamente agitado (RPA) – Também conhecidos como


reatores de concentração, no RPA, são inseridos um ou mais fluidos
reagentes em um reator tanque com um agitador enquanto o efluente
do reator é removido. O agitador agita os reagentes de maneira
constante para garantir uma mistura adequada.
 Reator de fluxo em pistão (RFP) –Um RFP, são reatores em forma de um
ou mais longos tubos. Os reagentes fluídos são bombeados através da
tubulação e reagem entre si dentro do reator. A reação química ocorre
na medida em que os reagentes viajam através do RFP
 Reator em batelada – Também conhecidos como Batch Reactors, os
reatores operam de maneira descontínua. O equipamento é carregado
com a carga desejada e o tanque permanece em operação por tempo
determinado pelo estudo da reação para depois ser descarregado para
o restante do processo.
Utilização:

 RPA – Em grandes tanques e podem ser utilizados em sistemas com


mais de uma fase na mistura, como por exemplo, gases/líquidos.
 RFP – Principalmente em reações gasosas, que podem ocorrer de
maneira rápida e em altas temperaturas.
 Batelada – Principalmente em processos de baixa produtividade, que
exija de uma grande quantidade de interrupções ou alta versatilidade.
Variáveis e Instrumentos: Tempo de residência (Traçador Químico), Volume (Sensor de
Volume), Temperatura (PT-100 e Transmissor de Temperatura) , Pressão (Transmissor de
Pressão), Concentrações de espécies químicas (Espectrofotômetro), Coeficientes de
transferência de calor (Termômetro diferencial de precisão).

Trocador de calor
Imagem 4 – Trocador de calor Casco-Tubo – Vista em corte

Imagem 6 – Trocador de calor (Placas) – Vista em corte


Objetivo: Transferir a energia térmica de um fluido a outro, sem que haja contato
direto entre eles.
Funcionamento: Temos dois principais tipos de trocadores de calor, os quais são:

 Casco-Tubo – O trocador de calor possui um casco com alguns tubos em


seu interior para a realização da troca dos fluidos. Dessa forma,
enquanto um fluido passa pelos tubos, o outro passa sobre os demais
através do casco, realizando a troca de calor entre eles.
 Placas – O calor é transferido pela placa através dos canais, e o fluxo
contra-corrente garante a máxima eficiência possível. O enrugamento
da placa permite que os fluidos passem entre as placas, dê suporte às
placas contra as placas adjacentes e aumente a turbulência.
Utilização: Estações petroquímicas, linhas de produção, usinas de energia elétrica,
estações de gás, hospitais e faculdades.
Variáveis e Instrumentos: Temperatura (Transmissor de Temperatura), Pressão
(Pressostato), Volume (Sensor de volume).

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