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Daniel era um entre os dez mil primeiros cativos que Nabucodonosor levou para a
Babilônia, como diz: “O rei da todos os carpinteiros e ferreiros; ninguém ficou senão o
povo Babilônia... transportou a toda a Jerusalém, como também a todos os príncipes, e a
todos os homens valorosos, dez mil presos, e a pobre da terra”. II Reis 24:14
Foi uma grande prova de fé para os filhos de Deus. “Nabucodonosor... e todo o seu
exército tomaram o rei... e aos filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e
vazaram os olhos a Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram a
Babilônia... queimou a casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de
Jerusalém... derribou os muros em redor de Jerusalém...” leia a história em II REIS 25 e
II Crônicas 36.
Deus prometera estabelecer o trono de Davi para sempre. Mas estavam vivendo no
tempo em que não havia mais governo, nem templo. Podia ainda alguém crer em Deus?
Era possível servir ao Deus único e verdadeiro em terra pagã? Seria isso o fim do povo
de Israel? Sem dúvida muitos, em vista da glória e prosperidade de Babilônia, estavam
prontos a abandonar a sua religião e aceitar aquilo que dava maior promessa de coisas
terrestres.
Foi em tal ambiente que Deus levantou o jovem Daniel, para servir como destacado
exemplo perante o povo e demonstrar que, mesmo sendo jovem, não somente podia
permanecer fiel, mas também que ele alcançaria maior favor entre os homens do que o
infiel.
Consta no versículo 3 que Daniel era um eunuco (compare Deuteronômio 23:1 e Isaias
56:3-5). Era, também da linhagem real, isto é, da descendência de Davi. Era jovem,
talvez com a idade de 12 a 14 anos, levado cativo para a corte real, na capital do mundo
de então.
Daniel, sem duvida, aprendera muito acerca do verdadeiro Deus do bom rei Josias. (II
Crônicas 34). È muito provável, também, que o fiel e fervoroso profeta Jeremias, o
influenciasse profundamente. Nota-se que Jeremias profetizava no tempo de Daniel
(Jeremias 1:1-3 com Daniel 1:1).
Quantos jovens em nossos dias se conformam com o mundo em que vivem? Que
vivemos dias difíceis para a mocidade é certo; mas é igualmente certo que os tempos
não são mais difíceis do que no tempo de Daniel, na corte de um rei pagão.
O diabo ataca a mocidade. Os próprios nomes desses quatro jovens eram testemunho
tanto da sua religião como da sua nacionalidade. “Daniel” significa: “Deus é o meu
Juiz”. “Hananias” quer dizer: “Jeová é gracioso”. “Misael” indica: “Quem é igual a
Deus”? “Azarias” declara que: “Deus é o meu ajudador”. Foi um plano diabólico o fato
de mudarem o nome desses jovens para honrar os deuses falsos, bel, nebo e aku.
(Compare Daniel 4:8). Assim esperavam apagar-lhes toda a memória de Jerusalém,
extinguir-lhes toda a religião e uni-los à política do mundo. Nunca falta a Satanás a
astúcia e os esforços para destruir a fé da mocidade, e assim, enfraquecer a obra de
Deus. Satanás sabe que os jovens crentes de hoje serão os pastores, os evangelistas, os
presbíteros e os membros úteis de amanhã.
Daniel, sem duvida, aprendera muito acerca do verdadeiro Deus do bom rei Josias. (II
Crônicas 34). È muito provável, também, que o fiel e fervoroso profeta Jeremias, o
influenciasse profundamente. Nota-se que Jeremias profetizava no tempo de Daniel
(Jeremias 1:1-3 com Daniel 1:1).
Quantos jovens em nossos dias se conformam com o mundo em que vivem? Que
vivemos dias difíceis para a mocidade é certo; mas é igualmente certo que os tempos
não são mais difíceis do que no tempo de Daniel, na corte de um rei pagão.
O diabo ataca a mocidade. Os próprios nomes desses quatro jovens eram testemunho
tanto da sua religião como da sua nacionalidade. “Daniel” significa: “Deus é o meu
Juiz”. “Hananias” quer dizer: “Jeová é gracioso”. “Misael” indica: “Quem é igual a
Deus”? “Azarias” declara que: “Deus é o meu ajudador”. Foi um plano diabólico o fato
de mudarem o nome desses jovens para honrar os deuses falsos, bel, nebo e aku.
(Compare Daniel 4:8). Assim esperavam apagar-lhes toda a memória de Jerusalém,
extinguir-lhes toda a religião e uni-los à política do mundo. Nunca falta a Satanás a
astúcia e os esforços para destruir a fé da mocidade, e assim, enfraquecer a obra de
Deus. Satanás sabe que os jovens crentes de hoje serão os pastores, os evangelistas, os
presbíteros e os membros úteis de amanhã.
O crente que não assenta definitivamente no próprio coração a não se contaminar com
as coisas mínimas e consideradas insignificantes, não permanecerá fiel. (compare II
Crônicas 12:14). “Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito” Lucas 16:10.
Daniel era jovem e, com certeza tinha bom apetite; a tentação de comer dos pratinhos da
mesa do rei devia ser grande. É fácil imaginar algumas das razões que os patrícios de
Daniel alegaram para o induzir a pecar: “tem juízo Daniel; estamos agora na capital do
mundo entre um povo adiantado. Estamos ausentes do nosso povo e nossos
companheiros religiosos e não é possível guardar todas as leis de Deus. A qualidade da
alimentação que comemos é de pouca importância. Há muito perigo na atitude que estás
resolvido a tomar, não só perigo de perder muitas bênçãos do rei mas até a sua vida.”
Como se vê em Ezequiel 14:14 e 20, Daniel alcançou também, a honra de ser um dos
três mais espirituais: “Ainda que estivesse no meio dela, estes três homens: Noé, Daniel
e Jó, pela sua justiça, livrariam apenas a sua alma diz o Senhor Jeová”.
Observe mais em Ezequiel 28:3, como esse eunuco se tornou famoso pela sabedoria;
“Eis que mais sábio és que Daniel; não há segredo algum que se possa esconder de ti.”
A nossa primeira lição no livro de Daniel finda com as palavras: “Daniel esteve até o
primeiro ano do rei Ciro.” Viveu até presenciar a volta do seu povo à Palestina. Veja os
livros de Esdras e Neemias. Sob quatro poderosos reis e conquistadores, de três
nacionalidades e dinastias, Daniel ocupava lugar de alto funcionário!
“Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência: mas aquele que faz a vontade de Deus
permanece para sempre.” I João 2:17.