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31/08/2020
Diretoria Colegiada
SUMÁRIO
OBJETIVO ............................................................................................................ 3
APLICAÇÃO ......................................................................................................... 3
DEFINIÇÕES ........................................................................................................ 3
RESPONSABILIDADES ....................................................................................... 7
ELABORAÇÃO E ALTERAÇÃO ........................................................................ 7
REVISÃO E APROVAÇÃO ............................................................................... 8
DISTRIBUIÇÃO ................................................................................................. 8
ACESSO ........................................................................................................... 8
USO ................................................................................................................... 8
ARMAZENAMENTO E DISPONIBILIZAÇÃO .................................................... 9
PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO ............................................................... 9
CONTROLE DE ALTERAÇÕES........................................................................ 9
RETENÇÃO E DISPOSIÇÃO ............................................................................ 9
DETALHAMENTO .............................................................................................. 10
RECOMENDAÇÕES DE PROJETO ............................................................... 11
DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO .............................................................. 13
DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO E DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO................................................................................................................. 16
PROJETO DA ESTAÇÃO TRATAMENTO DE ESGOTO ................................ 17
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OBJETIVO
APLICAÇÃO
DEFINIÇÕES
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RESPONSABILIDADES
ELABORAÇÃO E ALTERAÇÃO
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REVISÃO E APROVAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
A GGR será responsável por disponibilizar esta Norma e suas alterações para
todas as gerências/áreas interessadas e envolvidas no processo, utilizando o Sistema
de Gestão de Normativos (SGN). A GPE é responsável pela atualização da Norma
Interna quando disponibilizada fora do sistema corporativo de gestão de documentos.
ACESSO
USO
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ARMAZENAMENTO E DISPONIBILIZAÇÃO
PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO
CONTROLE DE ALTERAÇÕES
RETENÇÃO E DISPOSIÇÃO
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DETALHAMENTO
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RECOMENDAÇÕES DE PROJETO
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DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
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II. Número mínimo de 3 (três) sondagens para lagoas de até 20.000 m2 de área
superficial. Acrescentar mais 1 (uma) a cada 15.000 m2 adicionais na área
superficial;
III. Caracterização do tipo de solo, permeabilidade, resistência e possibilidade de
seu aproveitamento para terraplenagem;
IV. Especificação e detalhamento das medidas de prevenção à erosão do solo -
apresentar projeto de drenagem de águas pluviais de todo o entorno da ETE;
V. Especificação para garantir a impermeabilização do talude interno e fundo das
lagoas;
VI. Proposição para proteção das vias de acesso e taludes externos;
VII. Levantamento do uso da água do lençol freático, no entorno de 300 metros;
VIII. Caso haja uso para fins de consumo humano, realizar a sua caracterização físico-
químico e bacteriológica;
IX. Implantação de poços de monitoramento, sendo, no mínimo, 1 (um) a montante
e 2 (dois) a jusante. Os poços deverão ser implantados seguindo a NBR 13895
(ABNT, 1997).
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Orçamento
Deverá ser elaborado seguindo as diretrizes e padronização da Norma de
Projetos de Engenharia NPE 003/COMPESA, referente às diretrizes para elaboração,
formatação e apresentação de orçamentos de engenharia.
Cronograma de Implantação
Apresentação do cronograma físico, com a definição das principais etapas de
implantação do empreendimento.
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Licenciamento Ambiental
Segundo a Resolução CONAMA nº 237/1997, Artº 1º, Inciso I, licenciamento
ambiental é o “procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente
licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e
atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental”.
O licenciamento ambiental é um dos instrumentos mais importantes da Política
Nacional do Meio Ambiente, cujas regras gerais estão definidas pela Lei federal nº
6.938, de 31 de agosto de 1981.
Além da Lei Federal, cabe destacar, no âmbito do estado de Pernambuco, a
Lei Estadual nº 14.249, de 17 de dezembro de 2010, que estabelece as diretrizes do
licenciamento, tendo como órgão responsável licenciador a Agencia Estadual de Meio
Ambiente – CPRH.
No processo de licenciamento das unidades de tratamento deverá ser
elaborado o Relatório Ambiental Preliminar – RAP com as diretrizes e padronização
da Norma de Projetos de Engenharia NPE 008/COMPESA, esta norma apresenta os
requisitos básicos necessários e demais condições a serem adotados e exigidos pela
COMPESA.
Adicionalmente, a outorga de direitos de uso de recursos hídricos, estabelecida
pela Lei nº 9.433/1997, deverá fazer parte do projeto, conforme determinação do
órgão outorgante.
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Emissário final:
I. Dimensionamento hidráulico do emissário;
II. Planta planialtimétrica do caminhamento do emissário em escala compatível
(1:2000), contendo identificação do arruamento, coordenadas e singularidades
existentes, se for o caso;
III. Especificação técnica dos materiais;
IV. Sondagens de reconhecimentos do solo, ao longo do caminhamento do
emissário. Esses pontos de furos deverão ser indicados nas plantas;
V. Detalhes construtivos dos dispositivos de lançamento do efluente final tratado no
corpo d’água receptor;
VI. Desenhos detalhados por conjunto de trechos, em planta e em perfil;
VII. Recomenda-se para plantas escala de 1:500, e para perfis, escala horizontal de
1:500 e escala vertical de 1:100;
VIII. As faixas onde será implantado o emissário final até atingir o corpo receptor,
deverão ser apresentadas em planta planialtimétrica, com locação e tipificação
da vegetação nativa e rede de drenagem.
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ESTRUTURA DE APOIO
As instalações físicas que compõem a área física da ETE serão utilizadas para
atividades administrativas, armazenamento de ferramentas e monitoramento da
eficiência do sistema, portanto, deverão contar com uma estrutura que tenha, no
mínimo:
I. Guarita e portão de acesso pedestres/veículos, deverá obedecer o padrão da
COMPESA, conforme o desenho do Detalhe e Especificações da Guarita e
Portão Acesso;
II. O dimensionamento do logotipo da COMPESA deverá atender a
recomendações do Manual de Identidade Visual disponibilizada pela
COMPESA;
III. Prédio administrativo deverá ser composto:
a. Escritório;
b. Copa/Cozinha;
c. Sanitário/vestiário;
d. WC (Sanitários Masculino e Feminino);
e. Vestiário;
f. Depósito;
g. Laboratório para análises rotineiras.
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MEDIDAS DE SEGURANÇA
Deverão ser estabelecidos os critérios de higiene e segurança do trabalho, de
acordo com as leis, Portarias do Ministério do Trabalho, normas da COMPESA
vigentes, além do disposto nos itens abaixo:
Edificações
A Norma Regulamentadora – NR 08 estabelece requisitos técnicos mínimos
que deverão ser observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos
que nelas trabalhem.
Circulação
Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem
depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de
materiais. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12, de 06 de outubro de 1983).
As aberturas nos pisos e nas paredes deverão ser protegidas de forma que
impeçam a queda de pessoas ou objetos. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12, de 06 de
outubro de 1983).
Os pisos, as escadas e rampas deverão oferecer resistência suficiente para
suportar as cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina. (Alterado
pela Portaria SIT n.º 12, de 06 de outubro de 1983).
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Controle e Alarme
Recomenda-se, quando necessária, a instalação de dispositivo de segurança
na elevatória, com a indicação da condição potencial de perigo através de sinal sonoro
e visual, bem como interromper o funcionamento dos conjuntos antes da ocorrência
de danos.
Suspensão e Movimentação
Recomenda-se que nos projetos sejam previstos dispositivos ou equipamentos,
bem como abertura nos pisos e paredes, para permitir a colocação e retirada dos
equipamentos elétricos e mecânicos. As cargas e os apoios necessários deverão ser
considerados na estrutura do edifício da elevatória.
Ventilação
No projeto deverá ser previsto a construção de janelas, portas, exaustores ou
outros meios que permitam a ventilação do edifício da elevatória. Deverão ser
previstos condições ou dispositivos de segurança, de modo a evitar a concentração
de gases que possam causar explosão, intoxicação ou desconforto.
Iluminação
O edifício da elevatória deverá ser iluminado naturalmente por meio de janelas
ou outras aberturas. Para a iluminação artificial, deverão ser consideradas todas as
recomendações da NPE-001 e em conformidade com as prescrições da NBR 5413
(ABNT, 1990).
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
O projeto deverá prever uma unidade para armazenamento temporário de
resíduos diversos gerados durante a manutenção e operação da ETE, até o momento
da sua destinação final. Essa unidade deverá garantir o armazenamento segregado
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de resíduos perigosos e não perigosos, conforme item 5.2.2 da norma NBR 11174
(ABNT, 1990).
O dimensionamento e as especificações para essa unidade deverão seguir o
estabelecido nas normas NBR 11174 (ABNT, 1990) e NBR 12235 (ABNT,1992), de
forma a atender às condições mínimas necessárias ao armazenamento de resíduos,
especialmente quanto ao controle da poluição.
Caso seja previsto pátio de estocagem de lodo, borras, materiais grosseiros
oriundos da ETE e/ou de outros equipamentos do sistema de esgotamento sanitário,
o projeto deverá atender às condições estabelecidas no item 4.13 da norma NBR
12235 (ABNT, 1992).
Nas estações que ocorrerem a remoção de sólidos grosseiros e sedimentáveis
na entrada, deverá ser previsto um sistema de descarga desses resíduos direcionado
a uma caçamba estacionária, bem como a bacia de contenção de líquidos na qual ela
deverá ser instalada, de acordo com as condições definidas no item 4.11.2 da norma
NBR 12235 (ABNT, 1992).
A capacidade de armazenamento da central de resíduos será de acordo com a
estimativa da geração de resíduos e com a área disponível para sua construção.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
No projeto deverá ser considerado o projeto hidráulico de abastecimento de
água para atender o prédio administrativo. Caso seja necessária a reposição de água
em dispositivos de proteção contra transientes hidráulicos, lubrificação de gaxetas ou
selos hidráulicos, deverá ser previsto sistema de água de serviço, não se
recomendando a utilização de esgoto.
Prever a instalação de um ponto de água na área externa da casa de máquina
para limpeza das unidades da ETE.
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Diretoria Colegiada
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GERADOR DE EMERGÊNCIA
Deverá ser previsto gerador para alimentação de, no mínimo, o sistema de
desinfecção.
O quadro de distribuição geral (QDG) da unidade deverá prever a entrada
desse gerador.
Em local próximo ao QDG, deverá haver uma área plana para posicionamento
de gerador móvel, de porte (tamanho e peso) compatível com as cargas elétricas da
unidade.
Entre o QDG e o local do gerador, deverá ser previsto o encaminhamento dos
cabos de ligação. Como tratar-se-á de ligação provisória, não há necessidade de
calhas, apenas de encaminhamento.
O QDG deverá atender às normas vigentes da Celpe, quanto aos geradores de
emergência, com destaque para:
I. Paralelismo com a Rede;
II. Intertravamento dos disjuntores de ligação carga/gerador/rede.
PROJETOS COMPLEMENTARES
Hidrossanitário
Os projetos hidrosanitários deverão ser compatibilizados com o projeto de
urbanização da unidade de tratamento, onde estão locados elementos, tais como:
reservatório, caixas de entrada e de saída, portaria, estação elevatória, unidades de
tratamento, vias de acesso, etc.
CÓPIA NÃO CONTROLADA 33 / 45
GPE-NI-001-01
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Projeto Estrutural
As estruturas de concreto, durante sua construção e ao longo de toda a vida
útil prevista, deverão comportar-se adequadamente, com nível apropriado de
qualidade: quanto a todas influências ambientais e ações que produzam efeitos
significativos na construção, em circunstâncias excepcionais, não apresentando
ruptura frágil, ou falso alarme, ou ainda danos desproporcionais às causas de origem,
bem como atender aos requisitos de qualidade da estrutura.
É imprescindível que o projeto estrutural seja realizado por profissionais
capacitados tecnicamente para essa função, contribuindo assim, para a qualificação
da construção.
A avaliação da estrutura deverá seguir rigorosamente as recomendações das
normas técnicas da ABNT, em especial a NBR 6118 (ABNT, 2014), tendo-se como
base: a capacidade resistente da construção (segurança quanto à ruptura dos
elementos), desempenho em serviço (fissuração excessiva, deformações
inconvenientes, vibrações indesejáveis, entre outras inconformidades) e durabilidade
da construção.
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Projeto Elétrico
Os requisitos básicos necessários e demais condições a serem adotados e
exigidos pela COMPESA na elaboração dos projetos das instalações elétricas,
visando padronizar e normatizá-los, deverão seguir os critérios da Norma de Projetos
de Engenharia – NPE 001.
A padronização, a aquisição e o fornecimento dos equipamentos deverão
atender às Normas Técnicas da COMPESA.
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Orçamento
A planilha de custos deverá ser elaborada conforme Norma NPE – 003 –
Diretrizes para elaboração, formatação e apresentação de orçamentos de Engenharia
– cujas planilhas-padrão da COMPESA contêm os códigos do sistema Alpha e os itens
e subitens separados na ordem de construção.
Na elaboração do orçamento deverá ser utilizado o preço da tabela da
COMPESA ou do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção
Civil – SINAPI.
Na ausência do item, o projetista deverá realizar a composição de custos de
equipamentos e serviços, conforme orientação dos órgãos de controle, apresentando
inclusive as cotações oficiais realizadas.
Desenhos
Os desenhos deverão ser apresentados impressos e em meio digital editável,
adotando os modelos apresentados nas Peças Gráficas de cada Módulo.
Cronograma do projeto
Deverá ser apresentado um planejamento para a elaboração do projeto com
prazo a ser estabelecido e suas respectivas atividades associado ao cronograma de
desembolso referente às etapas dos projetos.
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Objetivo da
Nº Data Nome Setor
Revisão
Simone
Karine Silva CPE
da Paixão
Matheus de
CPE
Abreu Galvão
Elaboração do
00 29/01/2018 Luciana Maria
documento
Oliveira de CPE
Assis
Flávio
Coutinho GPE
Cavalcante
31/08/2020
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Simone
Karine Silva CPE
da Paixão
Luciana Maria
Oliveira de CPE
Assis
Flávio
Coutinho GPE
Cavalcante
00.1 19/02/2018 Apresentação da
Norma Kleber Rocha GPE
Luciana
GPE
Nunes
Graciano
Fernandes de GPE
Mendonça
Leonardo
Henrique de GPE
Andrade Vera
Aníbal
Galindo
GTE
França de
Oliveira
Bartholomeu
Siqueira Especialista
Júnior
Guilherme
Especialista
Duarte Freire
Milton
Especialista
Tavares
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Simone
Karine Silva GPE
da Paixão
Luciana Maria
Oliveira de GPE
Assis
Flávio
Coutinho GPE
Cavalcante
Leonardo
Henrique de GPE
Andrade Vera
Bartholomeu
Siqueira Especialista
Júnior
Guilherme
Especialista
Duarte Freire
Milton
DRM
Tavares
Antônio José
GQL
Fontes
José
Fernandes GEV
Vieira
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REFERÊNCIAS
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HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
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ANEXOS
Biológico Percolador 1 / 27
GPE-NI-001-01
ANEXO I - APÊNDICE A
Biológico Percolador 2 / 27
GPE-NI-001-01
II. A profundidade útil total dos reatores deverá estar entre 4 a 6m. E a sua
profundidade mínima do fundo do reator à entrada do compartimento de
decantação deverá ser de 2,5m;
III. A profundidade útil mínima do compartimento de decantação deverá ser de
1,50m, sendo pelo menos 0,30m com a parede vertical. As paredes, inclinadas
do compartimento de decantação deverá ter inclinação igual ou superior a 50°;
IV. O sistema de distribuição de esgoto nos reatores deverá atender:
a. Diâmetro interno mínimo dos tubos de distribuição de esgoto de 75mm;
b. Ponto de descarga de esgoto no reator deverá estar restrito a uma área
máxima de 3m2;
c. Entrada de esgoto no reator deverá compreende entre 0,10 a 0,20m do
fundo.
Biológico Percolador 3 / 27
GPE-NI-001-01
𝑄𝑀é𝑑𝑖𝑎 . 𝑆𝑂 Equação 01
𝐶𝑂𝑉 =
𝑉
Onde:
Módulo 1ª: Reator UASB Combinados Filtro 01/07
Biológico Percolador 4 / 27
GPE-NI-001-01
b. Fixando o valor para a COV entre 2,5 e 3,5 KgDQO/m³.d (CAMPOS, J.R.,
1999), pode obter o volume necessário para o reator UASB.
𝑉 = 𝑄`𝑀é𝑑𝑖𝑎 . 𝑇𝐷𝐻
Equação 02
Onde:
V = Volume do reator (m³)
QMédio = Vazão máxima diária (m³/h);
TDH= Tempo de detenção hidráulico (h).
Onde:
Vm = Volume de cada módulo (m3);
Biológico Percolador 5 / 27
GPE-NI-001-01
Onde:
CHV = Carga hidráulica volumétrica (m3/m3.dia);
Módulo 1ª: Reator UASB Combinados Filtro 01/07
Biológico Percolador 6 / 27
GPE-NI-001-01
Q = vazão (m3/dia);
V = volume total do reator (m3);
Onde:
TAS = Taxa de aplicação superficial (m3/m3.dia);
Q média = Vazão (m3/dia);
Adecantador = Área decantador.
Onde:
Y = Coeficiente de crescimento;
CDQO = Carga orgânica, (Kg/dia);
PLodo = Produção do lodo, (Kg SST/dia).
Onde:
VLodo = Volume do Lodo, (m3/dia);
DLodo = Densidade do lodo, (Kg/m3)
MLodo = Massa do lodo produzida (Kg/m3).
Módulo 1ª: Reator UASB Combinados Filtro 01/07
Biológico Percolador 7 / 27
GPE-NI-001-01
Onde:
θh = Tempo detenção, horas
EDQO = Eficiência de remoção de DBO em %.
Biológico Percolador 8 / 27
GPE-NI-001-01
Biológico Percolador 9 / 27
GPE-NI-001-01
Nos casos em que meio de suporte for composto por pedra britada ou seixo
rolado com altura de até 3 m, o FBP deverá obedecer às seguintes limitações:
I. Para filtros de alta taxa:
a. Carga orgânica volumétrica não deverá exceder a 1,2 Kg DBO5/m3.d;
b. Taxa de aplicação hidráulica deverá incluir a vazão de recirculação e
esta não deverá exceder a 50 m3/m2.d da superfície livre do leito.
E nos casos em que o material de enchimento plástico (PVC) com altura inferior
a 12m seja utilizado como meio de suporte, o FBP deverá atender às seguintes
limitações:
I. Carga orgânica volumétrica não deverá exceder a 3 Kg DBO5/m3.d;
II. Taxa de aplicação hidráulica deverá incluir a vazão de recirculação e estar
compreendida entre 10 m3/m2.d e 75 m3/m2.d da superfície livre do leito.
Biológico Percolador 10 / 27
GPE-NI-001-01
Biológico Percolador 11 / 27
GPE-NI-001-01
Onde:
𝑉𝑀𝑆 Equação 14
𝐴=
𝐻
Onde:
𝐴 Equação 15
𝐴𝑚 =
𝑁
Onde:
Biológico Percolador 12 / 27
GPE-NI-001-01
𝑄
𝑇𝐴𝑆 = 𝐴𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
Equação 16
Onde:
TAS = Taxa de aplicação superficial, atender os limites considerados pela
ABNT NBR 12209/2011 e considerando o material suporte a ser
adotado, m3/m2.dia;
Q = Vazão, m3/dia;
Onde:
E = Estimativa da eficiência de remoção DBO, %;
Cv = Carga orgânica volumétrica, atender os limites considerados pela
NBR 12209 (ABNT, 2011);
F = fator de circulação.
Onde:
Se-FBP = Estimativa de concentração de DBO no Efluente Final, mg/l;
𝑆𝑒−𝑅𝑒𝑎𝑡𝑜𝑟 = Estimativa da concentração de DBO do Reator, mg/l;
E = Estimativa da eficiência de remoção DBO, %.
Onde:
DBOremovido, em Kg DBO/m3.
Módulo 1ª: Reator UASB Combinados Filtro 01/07
Biológico Percolador 13 / 27
GPE-NI-001-01
Onde:
PLodo = Produção Lodo, Kg SST/d;
Biológico Percolador 14 / 27
GPE-NI-001-01
IV. O espaçamento entre orifícios deverá ser dimensionado para garantir uma
uniforme distribuição do esgoto sobre a superfície do meio de suporte;
V. Deverá realizar a limpeza periódica do meio filtrante para desprendimento
do lodo para impedir a deterioração da qualidade do efluente tratado e a
obstrução precoce do meio filtrante;
VI. Deverá ser prevista a instalação de uma bomba para retirada e envio do
lodo para o leito de secagem, de acordo com os critérios técnicos a serem
adotados no item 4 (quatro) do Apêndice A, desta Norma;
VII. Os motores elétricos deverão ser utilizados para o controle de moscas e
evitar as paradas dos braços distribuidores em horários de baixa vazão
afluentes;
VIII. O efluente produzido nos FBPs será encaminhado para o decantador
secundário para separação do efluente do lodo de excesso.
DECANTADOR SECUNDÁRIO
Biológico Percolador 15 / 27
GPE-NI-001-01
Biológico Percolador 16 / 27
GPE-NI-001-01
Biológico Percolador 17 / 27
GPE-NI-001-01
Onde:
AT = Área total necessária, m2;
Onde:
Vu= Volume útil, m3;
Qmáx = Vazão Máxima, m3/h;
Td,Qmáx = Tempo de Detenção para Vazão Máxima ,hora.
𝑉ú𝑡𝑖𝑙 Equação 25
𝑇𝐷𝐻 =
𝑄𝑀é𝑑
Onde:
TDH = tempo de Detenção, hora;
Qméd = Vazão Média, m3/h;
Vu= Volume útil, m3.
Biológico Percolador 18 / 27
GPE-NI-001-01
LEITO DE SECAGEM
Biológico Percolador 19 / 27
GPE-NI-001-01
I. A área total do leito de secagem deverá ser substituída em pelo menos duas
câmeras. A distância máxima de transporte manual do lodo seco no interior
do leite de secagem não pode superar 10 m;
II. A descarga de lodo no leito de secagem não pode exceder a carga de sólidos
em suspensão totais de 15 Kg SS/m2 de área de secagem, em cada ciclo de
operação, desde que devidamente justificado e analisado pela COMPESA;
III. O fundo do leito de secagem deverá promover a remoção do líquido
intersticial, através do material drenante constituído por:
a. Uma camada de areia com espessura de 5 cm a 15 cm, com diâmetro efetivo
de 0,3 mm a 1,2 mm e o coeficiente de uniformidade igual ou inferior;
b. Sob a camada de areia, três camadas de brita, sendo a inferior de pedra de
mão ou de brita (camada suporte), a intermediária de brita 3 e 4, com
espessura de 10 a 30 cm, e superior de brita 1 e 2, com espessura de 10 a
15 cm;
c. Sobre a camada de areia, tijolos recozidos ou outros elementos de material
resistente à operação de remoção de lodo seco, com juntas de 2 a 3 cm,
tomadas com areia da mesma granulometria da usada na camada de areia.
IV. A área total da drenagem, assim formada, não poderá ser inferior a 15% da
área total do leito de secagem;
V. O fundo do leito de secagem deverá ser plano e impermeável, com inclinação
mínima de 1% no sentido de um coletor principal de escoamento do líquido
drenado. Poderão ser utilizados tubos drenos ou material similar de diâmetro
mínimo de 100 mm, dispostos na camada suporte e distantes entre si não
mais que 3,00 m;
VI. A utilização de mantas geotêxtis em adição ou substituição às camadas de
areia deverá ser devidamente justificada e aprovada pela COMPESA;
VII. O dispositivo de entrada do lodo no leito de secagem deverá permitir descarga
em queda livre sobre a placa de proteção da superfície da camada de areia;
VIII. A altura livre das paredes do leito de secagem, acima da superfície drenante,
deverá ser de 0,50 a 1,0 m;
IX. A altura do lodo sobre a camada drenante não poderá exceder a 0,35 m;
Módulo 1ª: Reator UASB Combinados Filtro 01/07
Biológico Percolador 20 / 27
GPE-NI-001-01
Equação 27
Onde:
b. Teor de sólidos no lodo aplicado de acordo com NBR 12209 (ABNT, 2011);
c. Produção total de lodo a ser encaminhada para leito:
Equação 28 e 29
Biológico Percolador 21 / 27
GPE-NI-001-01
Onde:
𝐴𝐿𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 Equação 32
𝐴𝑝𝑜𝑟 𝐿𝑒𝑖𝑡𝑜 =
𝑁𝐿𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠
Onde:
DESINFECÇÃO
Biológico Percolador 22 / 27
GPE-NI-001-01
Biológico Percolador 23 / 27
GPE-NI-001-01
Os critérios propostos pela NBR 12209 (ABNT, 2011) para desinfecção à base
de cloro são:
I. A dosagem aplicada do dióxido de cloro aplicação deverá ser um residual total
mínimo de 0,1 mg/l, sendo mantido após um tempo de contato de 5 minutos
em relação a vazão máxima.
II. Para os demais compostos, a dosagem aplicada deverá ser um residual total
mínimo de 0,5 mg/L, mantido após um tempo de contato mínimo de 30
minutos em relação à vazão média e de 15 minutos em relação à vazão
máxima.
III. O tanque de contato deverá atender às dimensões de comprimento: Largura
igual ou superior a 10 m, visando o fluxo do pistão e poderá ser
compartimentado com chicanas. Deverá obrigatoriamente ser dotado de uma
descarga de fundo para realização de limpezas periódicas.
Biológico Percolador 24 / 27
GPE-NI-001-01
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
A utilização da radiação ultravioleta para desinfecção do esgoto tratado na ETE
requer um efluente com concentração de SST inferior a 40 mg/L.
A aplicação da radiação eletromagnética deverá atender uma faixa de
frequência conhecida como UV-C ou Ultra-Violeta de Ondas Curtas para a
Módulo 1ª: Reator UASB Combinados Filtro 01/07
Biológico Percolador 25 / 27
GPE-NI-001-01
Biológico Percolador 26 / 27
GPE-NI-001-01
REFERÊNCIAS
Biológico Percolador 27 / 27
GPE-NI-001-01
Biológico Percolador 28 / 27
GPE-NI-001-01
PEÇAS GRÁFICAS
VIA PAVIMENTADA EM PARALELO
1 - Desenho Representativo.
HIPOCLORITO
G
ADM
7
EE.R.
7 UASB
TANQUE DE CONTATO
4
5
5
4
4 4 4
7 2
2
1
DATA EMITENTE
4 5
2
LEITO DE SECAGEM Unidade:
Assinatura:
Projetista: Assinatura:
FILTRO PERCOLADOR CAIXA DE AREIA
Projeto:
Assunto:
Sub-Assunto:
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
ADM
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado com telhas de fibrocimento sem amianto.
CORTE A-B
PLANTA C 5
DATA EMITENTE
Unidade:
FACHADA ANTERIOR
A B
Assinatura:
Projetista: Assinatura:
WC Projeto:
D Assunto:
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
CORTE C-D Estado: Data:
xx/2018
G
1 - Desenho Representativo.
identidade visual.
DATA EMITENTE
Unidade:
TUBO DE FERRO
GALVANIZADO TIPO CONCERTINA
CONTRAVENTAMENTO EM Assinatura:
TELA ARAMADA TUBO DE FERRO GALVANIZADO SIMPLES
Projetista: Assinatura:
Projeto:
MURO EM ALVENARIA
CHAPISCADO E REBOCADO
DE TRATAMENTO
DE ESGOTO
xxxx-PE
Assunto:
Sub-Assunto:
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
Módulo 1B: Reator UASB Combinado Filtro 02/07
Aerado Submerso 1/6
GPE-NI-001-01
ANEXO II - APÊNDICE B
GPE-NI-001-01
𝐶𝑎𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 Equação 01
𝑉𝑆 =
𝐶𝑉 𝐷𝐵𝑂
Onde:
GPE-NI-001-01
Onde:
𝑉 = 𝜋. 𝑟 2 . ℎ Equação 03
Onde:
V = Volume do reator, m3;
r = Raio do reator, m;
h = Altura do meio de suporte, m.
IV. A vazão de ar poderá ser calculada em função da carga removida pelo sistema,
ou seja pela eficiência do reator aeróbio (UASB):
𝑄𝐴𝑅 = 𝑇𝑥 𝑑𝑒 𝑎𝑒𝑟𝑎çã𝑜 . 𝐶𝑅𝑒𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑎 Equação 04
Onde:
CRemovida = Carga removida, em Kg DBO/d (considerar a Eficiência 50% no
UASB);
QAR = Tx de aeração, em m3/ Kg DBO;
Qar = Vazão de ar por módulo, em m3/dia;
Qar = Vazão de ar no Sistema (considerando uma eficiência do UASB 70%),
em m3/dia.
GPE-NI-001-01
DESINFECÇÃO NO MÓDULO 01 B
REFERÊNCIAS
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
PEÇAS GRÁFICAS
TANQUE DE CONTATO
1 - Desenho Representativo.
FILTRO AERADO
2 3
DATA EMITENTE
4
HIPOCLORITO 2
4
UASB
5
Unidade:
CAIXA DE AREIA
VIA PAVIMENTADA
EM PARALELO
Assinatura:
Projetista: Assinatura:
Projeto:
GRAMADO COM
Assunto:
ADM
Sub-Assunto:
TANQUE DE CONTATO
Sistema: Prancha:
G
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
ADM
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado com telhas de fibrocimento sem amianto.
CORTE A-B
PLANTA C 4
DATA EMITENTE
FACHADA ANTERIOR
COPA Unidade:
A B Assinatura:
Projetista: Assinatura:
WC
Assunto:
D
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
DETALHE DA GUARITA
G 1 - Desenho Representativo.
identidade visual.
Unidade:
TUBO DE FERRO
GALVANIZADO TIPO CONCERTINA Assinatura:
CONTRAVENTAMENTO EM
TELA ARAMADA TUBO DE FERRO GALVANIZADO SIMPLES
Projetista: Assinatura:
Projeto:
MURO EM ALVENARIA
CHAPISCADO E REBOCADO
DE ESGOTO
xxxx-PE
Assunto:
Sub-Assunto:
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
03/07
Módulo 1C: Reator UASB Combinado Lagoa de
Estabilização (Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 1 / 26
GPE-NI-001-01
LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO
LAGOA FACULTATIVA
So = Concentração de DBO total afluente (mg/l) S = Concentração de DBO solúvel afluente (mg/l)
K = Coeficinete de remoçaõ de DBO (d-1) T = tempo de detenção total (d)
N = Número de lagoas em série (-) D = número de dispersão (admensional)
Fonte: VON SPERLING, 1996.
PARÂMETROS DE PROJETO
O principal parâmetro de projeto nas lagoas facultativas refere-se à área
superficial se dá pela grande importância que espelho d’água no processo, a área de
incidência da luz solar e onde se processa a oxigenação pela ação da fotossintética.
A Tabela 01 apresenta a taxa de aplicação e os tempos de detenção.
03/07
Módulo 1C: Reator UASB Combinado Lagoa de
Estabilização (Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 5 / 26
GPE-NI-001-01
Nota: Admite vazão afluente igual à afluente, contribuição de 50gDBO/hab.d e 100 l/hab.d
Fonte: JORDÃO, 2014.
𝑄𝑎 + 𝑃 = 𝐸 + 𝐼 Equação 01
Onde:
Qa = Vazão afluente;
P = Precipitação;
E = Evaporação;
LAGOA DE MATURAÇÃO
𝐿⁄ = 𝐵 . (𝑛 + 1)2 Equação 02
𝐵 𝐿
Equação 03
𝐿⁄ = 𝐿 . (𝑛 + 1)2
𝐵 𝐵
Onde:
L/B = relação comprimento/largura interna resultante na lagoa;
L = Comprimento da lagoa, m;
B = Largura da lagoa, m;
n = Número de divisórias internas.
PARÂMETROS DE PROJETO
As lagoas de maturação deverão ser projetadas de acordo com as seguintes
configurações:
Lagoa com chicanas: o percurso predominante longitudinal poderá ser
alcançado numa lagoa através de defletores, que fornecerá o percurso zig-zag.
Poderá ser construída com taludes, com madeira, com muros de concreto pré-
moldado ou com lona ou membranas plásticas apoiadas em estruturas com cercas
internas.
Células em série: Apresentar 3 ou mais lagoas, em que a saída de uma lagoa
se conecta a entrada da lagoa seguinte, de modo que a mesma vazão passe por cada
lagoa.
De acordo com VON SPERLING (1996), destacam-se os seguintes
parâmetros:
I. Tempo de detenção hidráulico (TDH) mínimo em cada lagoa, de forma evitar
curtos-circuitos e varrimento de algas de 3 dias;
03/07
Módulo 1C: Reator UASB Combinado Lagoa de
Estabilização (Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 9 / 26
GPE-NI-001-01
Onde:
E = Eficiência de remoção global;
E1 = Eficiência de remoção na lagoa 1;
E2 = Eficiência de remoção na lagoa 2;
En = Eficiência de remoção na lagoa n.
𝐸 = 1 − (1 − 𝐸𝑛 )𝑛 Equação 05
Onde:
E = Eficiência de remoção global;
En = Eficiência de remoção em qualquer lagoa série;
N = número de lagoas em série.
II. Ventos:
a. Dimensões mais longas das lagoas deverão estar na direção dos ventos
predominantes;
b. Para reduzir curtos-circuitos hidráulicos, a direção do vento deverá ser da
saída para entrada da lagoa.
II. Folga: altura livre 0,50m entre o nível d’água máximo e o coroamento do
dique (Figura 04), com a finalidade de:
a. Segurança contra aumento de nível d’água, obstrução do dispositivo de
saída, efeito de ventos fortes, uma nova concepção de projeto, entre outros;
03/07
Módulo 1C: Reator UASB Combinado Lagoa de
Estabilização (Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 12 / 26
GPE-NI-001-01
III. Coroamento:
a. Para o dimensionamento da largura do dique são consideradas a
viabilidade econômica e a finalidade de sua utilização para a sua
construção;
b. O talude deverá ser construído de modo que a linha de infiltração se situe
na base, (Figura 05).
IV. A largura do coroamento deverá estar compreendida entre 2,0 a 4,0m. Estas
dimensões serão fixadas em função das seguintes recomendações:
a. Movimentação de maquinários durante a fase de construção;
b. Tráfego da mão de obra na fase e operação e manutenção;
c. Possibilidade de acréscimo da altura do dique, se necessário.
b. Não recomendado utilizar uma base formada por argila mole para evitar o
aumento de recalque;
c. Profundidade da vala de empréstimo não deverá ser superior a 2,0m para
uma distância mínima da base do dique de 30m;
d. Quando a distância para o transporte de material não apresentar viabilidade
econômica ou qualidade e/ou quantidade do material escavado não for
suficiente, deverão ser utilizadas áreas próximas aos diques como
empréstimos, desde que sejam licenciados pela CPRH.
VIII. Vala Central: A vala deverá ser construída ao longo do eixo do dique, com
largura do fundo maior que 0,5m e profundidade suficiente para atingir parte
do subsolo com maior impermeabilidade do que a camada do terreno da
base do dique;
IX. Impermeabilização do maciço se dará através dos seguintes processos:
a. Construção de um núcleo central de argila impermeável;
b. Cravação de estacas pranchas longitudinalmente ao talude;
c. Construção de lajes de concreto longitudinalmente ao talude;
d. Em casos da vala central, estes métodos tornam-se inviáveis
economicamente.
MÉTODO CONSTRUTIVO
De acordo com JORDÃO (2014), os diques são construídos com auxílio de
maquinário considerando os seguintes métodos:
I. Recomenda escavar com drag-line, quando utilizado o material do próprio
terreno, e despejar o material diretamente no dique;
II. Se a distância de empréstimo for um pouco maior que o comprimento da
lança, recomenda-se escavar com drag line e despejar o material ao longo
do caminho. Em seguida prosseguir o transporte com um ou dois tombos de
drag-line;
III. Quando o local de empréstimo for distante, utilizar drag-line para escavar e
o transporte a ser realizado por scrapers ou caminhões;
IV. Caso a escavação em barreiras não representar custos onerosos para
construção, utilizar a shovell para escavação e transporte do material. Neste
caso poderá ser utilizado scrapers ou tourna pulls;
V. Caso o material utilizado seja uma argila muito encharcada, este material a
ser lançado no local dos diques irá esparramar-se, de acordo com o perfil
ABC (Figura 07). Deverá ser dado continuidade aos trabalhos ao longo do
comprimento do dique ente 100 a 200m, até que o material depositado
inicialmente esteja mais seco e permita que a máquina retorne para
completar a seção HEFI com as sobras das seções ADH e CGI;
03/07
Módulo 1C: Reator UASB Combinado Lagoa de
Estabilização (Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 17 / 26
GPE-NI-001-01
PREPARAÇÃO DO FUNDO
Nos estudos iniciais do projeto deverão ser realizados serviços de sondagens
de investigação para obter a espessura da camada a ser removida e a qualidade do
solo impermeável que constituirá as lagoas.
As sondagens deverão atender as diretrizes das ABNT NBR 6484/1980 e a
ABNT NBR 8036/1983. O Relatório de sondagem a ser entregue deverá conter os
requisitos abaixo:
I. Planta de locação das sondagens, que deverá ser apresentada, cotada e
amarrada a elementos fixos e bem definidas no terreno;
II. O boletim de sondagem deverá apresentar o desenho do perfil individual de
cada sondagem e/ou seções do subsolo.
A redução da taxa de percolação poderá ser efetuada por meio de uma camada
de 5 a 10 cm de argila homogênea bem compactada.
A impermeabilização do fundo pode ser realizada por uma camada mínima de
40cm de argila, por meio de revestimento asfáltico ou empregar lençóis plásticos.
O fundo da lagoa deverá ser em um nível homogêneo, isento de fendas e
vegetações.
Definir o tipo de solo ou camada que constituirá o fundo da lagoa.
DISPOSITIVO DE ENTRADA
Os dispositivos de entrada dos esgotos a uma lagoa de estabilização deverão
ser construídos para garantir a homogeneização do líquido afluente com líquido retido
e evitar a ocorrência de curto circuitos hidráulicos e zonas mortas.
Estes dispositivos deverão ser compostos de comportas, registros e
extravasores necessários à operação de controle do afluente. Ainda recomenda-se
que as tubulações e os dispositivos de entrada sejam testados antes do enchimento
da lagoa para evitar transtornos operacionais da lagoa e prevenir o esvaziamento para
reparos e/ou funcionamento inadequado.
03/07
Módulo 1C: Reator UASB Combinado Lagoa de
Estabilização (Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 19 / 26
GPE-NI-001-01
DISPOSITIVO DE SAÍDA
Os critérios construtivos para dimensionamento do dispositivo de saída deverão
atender aos seguintes aspectos, de acordo JORDÃO (2014) e VON SPERLING
(1996):
I. Dispositivo de saída deverá estar localizado no sentido do vento
predominante;
II. A saída deverá situar na extremidade oposta à entrada e não deverá se
situar no mesmo alinhamento da entrada para evitar curto circuito;
III. Para um bom funcionamento e proteção dos dispositivos adotar um
gradeamento grosseiro antecedendo ao dispositivo da lagoa;
IV. Deverá ser de fácil acesso ao local que facilite as manobras necessárias
como medições, controle de nível e manutenção do dispositivo de entrada;
03/07
Módulo 1C: Reator UASB Combinado Lagoa de
Estabilização (Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 21 / 26
GPE-NI-001-01
LEITO DE SECAGEM
DESINFECÇÃO NO MÓDULO 01 C
REFERÊNCIAS
PEÇAS GRÁFICAS
VIA PAVIMENTADA EM PARALELO
1 - Desenho Representativo.
DATA EMITENTE
CAIXA DE AREIA
Unidade:
Assinatura:
LEITO DE SECAGEM
UASB - 1 Projetista: Assinatura:
Projeto:
Assunto:
Sub-Assunto:
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
ADM 1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado com telhas de fibrocimento sem amianto.
DATA EMITENTE
FACHADA ANTERIOR
COPA
Unidade:
A B
Assinatura:
Projetista: Assinatura:
Projeto:
WC
FACHADA LATERAL ESQUERDA
Assunto:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
G
1 - Desenho Representativo.
identidade visual.
1
FACHADA PRINCIPAL FACHADA LAT. DIREITA FACHADA POSTERIOR
DATA EMITENTE
Unidade:
TUBO DE FERRO
GALVANIZADO TIPO CONCERTINA
CONTRAVENTAMENTO EM Assinatura:
TELA ARAMADA TUBO DE FERRO GALVANIZADO SIMPLES
Projetista: Assinatura:
Projeto:
MURO EM ALVENARIA
CHAPISCADO E REBOCADO
DE ESGOTO
xxxx-PE
Assunto:
Sub-Assunto:
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
04/07
Módulo 01D: UASB + Lodo Ativado
1/8
GPE-NI-001-01
ANEXO IV - APÊNDICE D
LODO ATIVADO
PARÂMETROS DE PROJETO
I. Áreas e volumes requeridos;
II. A vazão de dimensionamento deverá ser a vazão média afluente à ETE;
III. Idade do lodo;
IV. Concentração de sólidos em suspensão no tanque de aeração.
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
De acordo com a NBR 12209 (ABNT, 2011) e Jordão (2017), temos:
I. A idade do lodo de 4 a 15 dias;
II. Tempo de contato de 2 até 6 horas;
III. Quando se utiliza o material suporte para biomassa no interior do leito móvel
(reator biológico), a massa de sólidos suspensos voláteis (SSV) aderida ao
04/07
Módulo 01D: UASB + Lodo Ativado
2/8
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
SISTEMA DE AERAÇÃO
Detalhes de projetos e aspectos construtivos apresentados por METCALF &
EDDY (1991), WEF/ASCE (1992) e VON SPERLING (1997), relacionados a tanque
de aeração, são relatados a seguir.
A aeração por ar difuso apresenta três tipos de aeração:
I. Bolhas finas: apresentam elevada transferência de oxigênio, boa capacidade
de mistura e elevada flexibilidade operacional por meio da variação da vazão
do ar. A eficiência de transferência de O2 padrão médio 15 a 30% e eficiência
de oxigenação padrão 1,2 a 2,0 Kg O2/KWh;
II. Bolhas médias: apresentam boa capacidade de mistura e baixos custos de
manutenção. A eficiência de transferência de O2 padrão médio 05 a 15% e
eficiência de oxigenação padrão 1,0 a 1,6 Kg O2/KWh;
III. Bolhas grossas: não deverá ocorrer colmatação, baixo custo de manutenção e
não são necessários filtros de ar. A eficiência de transferência de O 2 padrão
médio 04 a 08% e eficiência de oxigenação padrão 0,6 a 1,2 Kg O2/KWh;
04/07
Módulo 01D: UASB + Lodo Ativado
4/8
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
DECANTADOR SECUNDÁRIO
GPE-NI-001-01
VIII. Remoção do lodo será constituído por braços raspadores acionados de tração
central ou periférica;
IX. O dispositivo de arraste da escuma poderá ser constituído pelos próprios
braços rotativos de remoção do lodo que deverá arrastar a escuma na
superfície para uma bandeja coletora;
X. Os dispositivos de remoção do lodo deverão ser constituídos de materiais
resistentes à corrosão, com qualidade igual ou superior ao aço carbono ASTM
A 36 com revestimento adequado;
XI. A profundidade mínima de água no decantador deverá ser igual ou superior a
3,5m. Valores inferiores deverão ser justificados e analisados pela
COMPESA;
XII. A remoção de lodo por sucção deverá ocorrer pelo fundo horizontal.
REFERÊNCIAS
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
PEÇAS GRÁFICAS
1 - Desenho Representativo.
VIA PAVIMENTADA
EM PARALELO
COMPESA.
NBR 12209/2011.
G
atualizada.
compatibilizadas
conflitantes.
VAI PARA CORPO
RECEPTOR
REATOR
LODO ATIVADO
VEM DO TRATAMENTO
PRELIMINAR
2
VERTEDOR
1
DATA EMITENTE
Unidade:
Assinatura:
UASB REATOR
LODO ATIVADO
Projetista: Assinatura:
Projeto:
LEITO DE SECAGEM
ADM
Sub-Assunto:
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
ADM
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado com telhas de fibrocimento sem amianto.
CORTE A-B
PLANTA C 3
DATA EMITENTE
FACHADA ANTERIOR
Unidade:
Assinatura:
A B Assinatura:
Projetista:
WC
Assunto:
D CORTE C-D
Sub-Assunto: DETALHES E CORTES
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
G
1 - Desenho Representativo.
identidade visual.
DATA EMITENTE
FACHADA PRINCIPAL FACHADA LAT. DIREITA FACHADA POSTERIOR
Unidade:
TUBO DE FERRO
Assinatura:
GALVANIZADO TIPO CONCERTINA
CONTRAVENTAMENTO EM
TELA ARAMADA TUBO DE FERRO GALVANIZADO SIMPLES
Projetista: Assinatura:
Projeto:
MURO EM ALVENARIA
CHAPISCADO E REBOCADO
DE TRATAMENTO
DE ESGOTO
xxxx-PE Assunto:
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
Módulo 02: Sistema de Lagoas (Lagoa 05/07
Anaeróbia + Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 1/7
GPE-NI-001-01
ANEXO V - APÊNDICE E
SISTEMAS DE LAGOAS
LAGOAS ANAERÓBIAS
Nas lagoas anaeróbias a estabilização ocorre na existência de condições
estritamente anaeróbias, tendo como processos a digestão ácida e a fermentação
metânica.
Módulo 02: Sistema de Lagoas (Lagoa 05/07
Anaeróbia + Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 2/7
GPE-NI-001-01
PARÂMETROS DE PROJETO
JORDÃO (2014) e VON SPERLING (1996) ressaltam os seguintes parâmetros
a serem considerados para o dimensionamento de lagoas anaeróbias:
I. Taxa de aplicação de carga orgânica volumétrica deverá apresentar limites de
pelo menos 100g DBO/m3.d para manter a lagoa totalmente anaeróbia e no
máximo de 400g DBO/m3.d para evitar emissão de odores;
III. O volume requerido para dimensionamento da lagoa deverá ser obtido pela
equação:
𝐿 Equação 01
𝑉=𝐿
𝑣
Onde:
V = Volume requerido para a lagoa, em m3;
Módulo 02: Sistema de Lagoas (Lagoa 05/07
Anaeróbia + Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 3/7
GPE-NI-001-01
≤ 20° C ≥ 4 ≤ 20 ≤ 50
> 20° C ≥3≤5 ≤ 60
Fonte: JORDÃO, (2014).
Onde:
TDH =Tempo de detenção hidráulico, em dia;
V = Volume da lagoa, em m3;
Q = Vazão média afluente, em (m3/d).
Módulo 02: Sistema de Lagoas (Lagoa 05/07
Anaeróbia + Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 4/7
GPE-NI-001-01
VI. Profundidade
Recomenda-se projetar as lagoas profundas, na ordem de 3 a 4 m de
profundidade:
a. Não ocorrendo desaneração prévia, a lagoa deverá considerar a
profundidade adicional de 0,50m no mínimo, junto à entrada, estendendo
pelo menos 25% da área de fundo da lagoa;
b. Geometria (relação Comprimento/Largura): As lagoas anaeróbias poderão
ser projetadas em formato quadrado ou levemente retangular, com a relação
comprimento/largura na ordem de 2 a 3;
c. Distribuição uniforme do esgoto afluente: Deverão ser projetadas entradas e
saídas múltiplas, cortinas de anteparo, proteção contra ação dos ventos,
dispersão adequada do fluxo e superfície líquida limitada a 5ha;
d. Estimativa a eficiência de remoção de DBO da lagoa anaeróbia, relacionada
com a temperatura apresentada na Tabela 03.
10 a 25 2T + 20
> 25 70
Fonte: VON SPERLING, (1996).
𝐸 Equação 04
𝐷𝐵𝑂𝑒𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑆𝑜 . (1 − )
100
Onde:
Módulo 02: Sistema de Lagoas (Lagoa 05/07
Anaeróbia + Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 5/7
GPE-NI-001-01
DESINFECÇÃO NO MÓDULO E
REFERÊNCIAS
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
PEÇAS GRÁFICAS
VIA PAVIMENTADA EM PARALELO
1 - Desenho Representativo.
2
G
com a NPE 10/COMPESA e NBR 12209/2011.
ADM 4
3
2 2
CAIXA DE AREIA 1
VEM DO TRATAMENTO
PRELIMINAR DATA EMITENTE
BY PASS
8
2
CR
LAGOA FACULTATIVA
2 7 C. FUNDO
Unidade:
2
Assinatura:
C. COROAM.
Projetista: Assinatura:
Projeto:
Sub-Assunto:
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
ADM
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado com telhas de fibrocimento sem amianto.
DATA EMITENTE
WC
Unidade:
WC FACHADA ANTERIOR
Assinatura:
A B Projetista: Assinatura:
Projeto:
COPA
Assunto:
D Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
CORTE C-D
Estado: Data:
xx/2018
G
1 - Desenho Representativo.
identidade visual.
DATA EMITENTE
FACHADA PRINCIPAL FACHADA LAT. DIREITA FACHADA POSTERIOR
Unidade:
TUBO DE FERRO
Assinatura:
GALVANIZADO TIPO CONCERTINA
CONTRAVENTAMENTO EM
TELA ARAMADA TUBO DE FERRO GALVANIZADO SIMPLES
Projetista: Assinatura:
Projeto:
MURO EM ALVENARIA
CHAPISCADO E REBOCADO
DE ESGOTO
xxxx-PE
Assunto:
Sub-Assunto:
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
06/07
Módulo 03: Lodos Ativados com Sistema de
Aeração Prolongada e Pré Desnitrificação 1 / 11
GPE-NI-001-01
APÊNDICE F
GPE-NI-001-01
TANQUE DE AERAÇÃO
PARÂMETROS DE PROJETO
I. A vazão de dimensionamento;
II. Idade do lodo;
III. Relação alimento/microrganismos (A/M);
IV. Recirculação do lodo.
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
I. A idade do lodo acima de 18 dias e inferior a 30 dias;
II. A vazão de dimensionamento deverá ser a vazão média afluente à ETE;
III. Relação alimento/microrganismos (A/M) no intervalo de 0,8 a 0,15kgDBO5
aplicado/Kg SSVTA.d;
IV. Nos seletores biológicos, a relação A/M deverá ser igual ou superior a 1,8 Kg
DBO5/Kg SSVTA.d;
V. A concentração de sólidos em suspensão no interior dos reatores biológicos
deverá estar entre 4000 mg/l e 8000mg/l, com recirculação de lodo de 100%.
VI. Remoção de DBO entorno de 90 a 95%;
VII. Para os processos de oxidação, a aeração prolongada enquadra-se na ordem
2,0 a 4,0m3/KgDBOrem.d;
VIII. Concentração de SSSVTA na faixa de 2500 a 4000 mg/l;
IX. Tempo de detenção hidráulica com variação entre 16 e 24 horas;
X. Recirculação interna de 300%;
XI. Concentração de oxigênio dissolvido (OD) no reator de 1,5 a 2 mg/L;
XII. Os coeficientes cinéticos e estequiométricos adotados deverão ser
referenciados em literatura especializada;
XIII. A capacidade efetiva (Ce) de transferência de oxigênio do equipamento de
aeração deverá ser calculada para as seguintes condições de campo:
a. Pressão barométrica;
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Módulo 03: Lodos Ativados com Sistema de
Aeração Prolongada e Pré Desnitrificação 3 / 11
GPE-NI-001-01
b. Temperatura;
c. Salinidade;
d. Concentração de oxigênio dissolvido do reator;
e. Densidade de potência;
f. Geometria do tanque;
g. A economia de oxigênio com a desnitrificação;
h. Deverá ser projetado o dispositivo de medição da vazão de recirculação de
lodo ativado;
i. Poderá ser considerada a economia de oxigênio com a desnitrificação.
RECOMENDAÇÕES
JORDÃO (2017) faz as seguintes recomendações para a elaboração do
projeto:
I. Os tanques deverão ser construídos em paralelo;
II. Para vazões igual ou superior a 100 l/s, é recomendável utilizar mais de uma
linha de tanque em paralelo;
III. Nos casos que as paredes forem projetadas em comuns, o projeto deverá
prever estruturas de passarelas de acesso convenientemente dimensionadas,
ou sistemas de retiradas dos aeradores superficiais para manutenção com
lanças externas;
IV. Flexibilidade operacional na distribuição do esgoto primário afluente e do lodo
recirculado;
V. Diversos tanques de aeração dimensionados deverão ter operação
independente;
VI. Preferencialmente cada tanque de aeração deverá corresponder a um grupo
de decantadores secundários com o respectivo sistema de recirculação do
lodo;
VII. A profundidade deverá ser compatível com o sistema de aeração empregado,
sendo recomendado 3 a 5m para aeração mecânica e 4 a 6m para sistema de
ar difuso. Para os tanques profundos alcançarem profundidade maior de 8m
deverá ser introduzido um tubo ascensional sob rotor de aeração, de modo a
direcionar o fluxo de agitação;
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Módulo 03: Lodos Ativados com Sistema de
Aeração Prolongada e Pré Desnitrificação 4 / 11
GPE-NI-001-01
CÂMARA ANÓXICA
O volume da câmara anóxica representa um acréscimo em torno de 30% de
volume do tanque de aeração.
Na câmara anóxica ocorrerá a desnitrificação, ou seja, transformação do
nitrogênio na forma de nitrito e nitrato em gás nitrogênio (N2). O nitrogênio na forma
de nitrito e nitrato são provenientes do retorno de lodo do tanque de aeração.
Estas formas de nitrogênio são geradas a partir da oxidação do nitrogênio
amoniacal na etapa de lodos ativados. O efluente, já com carga de sólidos, DBO e
DQO bastante reduzida, é encaminhado para o processo de lodos ativados. Neste
sistema a demanda de oxigênio é suprida por meio de um compressor de ar. No
interior do reator a concentração de biomassa (organismos) é bastante elevada, entre
1600 e 8000 mgSSV/L (sólidos suspensos voláteis), devido à recirculação do SSV
sedimentado na Câmara de Sedimentação.
Na etapa dos lodos ativados ocorre a nitrificação da amônia, ou seja, a oxidação
do nitrogênio amoniacal a nitritos e nitratos. A recirculação de líquido da câmara de
lodos ativados para a câmara anóxica promove uma concentração uniforme de
microrganismos ativos no interior do reator e leva os nitritos e nitratos à câmara
anóxica para a sua desnitrificação e liberação à atmosfera.
O volume da câmara anóxica deverá ser de 25% do volume total do reator.
Deverá ser corrigido o volume do reator para compensar a remoção de DBO mais
lenta da zona anóxica.
O Sistema de desnitrificação recomendado será formado por uma câmara
anóxica seguido de reator aerado e um decantador secundário. A fonte de carbono
será o próprio esgoto afluente.
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Aeração Prolongada e Pré Desnitrificação 5 / 11
GPE-NI-001-01
DECANTADOR SECUNDÁRIO
PARÂMETROS DE PROJETO
De acordo com NBR12209 (ABNT, 2011) e JORDÃO (2017), deverão ser
considerados os seguintes critérios para o dimensionamento do decantador
secundário:
I. Taxa de escoamento superficial de 16m3/m2.d., quando a idade do lodo
aeróbia for superior a 18 dias ou a relação A/M for inferior a 0,15 Kg DBO5/Kg
SSVTA.d;
II. Taxa de aplicação de sólidos de 144 Kg SS/m2.d, quando a idade do lodo for
inferior a 18 dias ou a relação A/M for superior a 0,15 Kg DBO5/Kg SSVTA.d;
III. O tempo de detenção hidráulica relativo à vazão média deverá ser igual ou
superior a 1,5h;
IV. A profundidade do decantador recomenda-se ser de pelo menos 3,70m;
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Aeração Prolongada e Pré Desnitrificação 6 / 11
GPE-NI-001-01
EE DE RECIRCULAÇÃO
𝑋𝑎𝑣 . 𝑉 Equação 02
𝑄" =
𝑋𝑢𝑣 . 𝜃𝑐
Onde:
Q” = Vazão descarte de lodo, m3/d;
θc = Idade do lodo, em dias;
𝑋𝑎𝑣 =Concentração de SSVTA, ou concentração de organismos ativos
no interior do tanque de aeração;
𝑋𝑢𝑣 = Concentração de SSV no lodo em excesso, descartado do
decantador secundário;
V = volume, em m3.
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Aeração Prolongada e Pré Desnitrificação 7 / 11
GPE-NI-001-01
RECIRCULAÇÃO DO LODO
A finalidade do processo de recirculação do lodo é manter a concentração
constante e elevada dos flocos e acelerar a ação dos microrganismos na estabilização
da matéria orgânica.
A recirculação deverá ser de 100% da vazão, após o decantador secundário,
retornando o lodo para o início do processo.
PARÂMETROS DE PROJETO
De acordo com NBR 12209 (ABNT, 2011), deverão ser considerados os
seguintes critérios para o dimensionamento do reator biológico do leito móvel:
I. Os reatores biológicos com leito móvel deverão ser procedidos de remoção
de areia e de sólidos grosseiros, e de decantação primária e tratamento
anaeróbio;
II. Deverá ser procedido de remoção de areia e peneiramento com abertura
igual ou inferior a 3mm, caso não for dimensionada a decantação primária
ou tratamento anaeróbio;
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Módulo 03: Lodos Ativados com Sistema de
Aeração Prolongada e Pré Desnitrificação 8 / 11
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
DESINFECÇÃO NO MÓDULO 03
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Módulo 03: Lodos Ativados com Sistema de
Aeração Prolongada e Pré Desnitrificação 10 / 11
GPE-NI-001-01
REFERÊNCIAS
GPE-NI-001-01
PEÇAS GRÁFICAS
1 - Desenho Representativo.
COMPESA.
NBR 12209/2011.
B
atualizada.
CAIXA DE DESAGUAMENTO
compatibilizadas
conflitantes.
ADM
ADENSADOR 5
TANQUE DE CONTATO 4
DATA EMITENTE
CAIXA DIVISORA
CAIXA DE EFLUENTE
DE FLUXO
Unidade:
Assinatura:
Projetista: Assinatura:
Projeto:
A Assunto:
PARALELO
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
A
G
ADM
12 VEM DO DECANTADOR
6
11
6 9 8
VEM DO DECANTADOR
8 5
6 3
11 DE FLUXO
9
Unidade:
Assinatura:
Projetista: Assinatura:
VEM DO DECANTADOR
11
Projeto:
Assunto:
Sub-Assunto:
Sistema: Prancha:
B Cidade: Escala:
Indicada
VIA PAVIMENTADA EM Estado: Data:
xx/2018
PARALELO
CAIXA DE DESAGUAMENTO
A
CORTE A-B
EN
TR
AD
A
DE
CA
N TA
DO
R 9
6
DO
8 LO
DE
A
G
AR
SC
ADENSADOR
DE
8 TANQUE DE CONTATO
5
10 4
8 3
EN 2
TR
8 AD
A
1
DE
CA DATA EMITENTE
N TA
DO
R
8
VEM DA CAIXA DIVISORA 9
DO
DE FLUXO
LO
CAIXA DE EFLUENTE
DE
A
G
AR
SC
DE
Unidade:
8
Assinatura:
EN Projetista: Assinatura:
TR
AD 8
A
DE
CA
N TA Projeto:
DO
R
DO
8
LO
DE
A
G
AR
SC
DE
Assunto:
Sub-Assunto:
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
B Estado: Data:
xx/2018
LEGENDA:
DETALHE DA ADMINISTRAÇÃO
ADM
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado com telhas de fibrocimento sem amianto.
3 - A coberta deverá ter a função de escoar devidamente as águas pluviais de forma estanque e
direcionada para o sistema de drenagem.
4 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001 mais atualizada.
5 - As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverão atender as
legislações municipais de cada município.
CORTE A-B
Revisões:
PLANTA C
5
A ESCRITÓRIO LABORATÓRIO
B
Coordenação: Assinatura:
Projetista: Assinatura:
WC
Projeto:
0x/0x
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
CORTE C-D
Estado: Data:
xx/2018
LEGENDA:
DETALHE GUARITA
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado e deverá ter a função de escoar devidamente as águas
pluviais de forma estanque e direcionada para o sistema de drenagem.
3 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001 mais atualizada.
4 - As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverão atender as
legislações municipais de cada município.
5 - Dimensionamento do logotipo da COMPESA deverá seguir de acordo com o manual de
identidade visual.
Revisões:
2
FACHADA PRINCIPAL FACHADA LAT. DIREITA FACHADA POSTERIOR 1
Projetista: Assinatura:
ESTAÇÃO
DE TRATAMENTO
DE ESGOTO
xxxx-PE
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - MÓDULO 03
Assunto: PORTÃO E GUARITA
0x/0x
Sistema: Prancha:
Estado:
Escala:
Data:
Indicada
xx/2018
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 1 / 27
GPE-NI-001-01
APÊNDICE G
APLICAÇÕES DO SISTEMA
O sistema de tanques sépticos deverá ser aplicado no tratamento de esgoto
doméstico e sanitário. O emprego deste sistema poderá ser ampliado para o
tratamento dos esgotos domésticos de clínicas e laboratórios de análises clínicas.
No caso dos hospitais e postos de saúde deverá constituir de um tratamento
específico para as águas resultantes de seus processos e que estão fora do escopo
desta Norma, atendendo às legislações sanitárias e ambientais competentes.
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 2 / 27
GPE-NI-001-01
INDICAÇÕES DO SISTEMA
O emprego deste sistema não poderá ultrapassar o atendimento de uma
população equivalente a 300 habitantes, de acordo com projeto de revisão elaborado
pela Comissão de Estudo de Projetos para Sistemas de Saneamento (CE-177:001.01)
do Comitê de Saneamento (ABNT/CB-177), em novembro 2017. Esta diretriz deverá
compatibilizar para atender a eficiência mínima de remoção 80%, Norma Técnica
2.002 (CPRH, 2000).
A fossa séptica (decanto-digestor) será indicada para localidades que existam
sistemas de esgotamento sanitário, em unidades de contribuição e comunidades
isoladas e com a retenção prévia dos sólidos sedimentáveis, quando da atualização
de rede coletora com diâmetro e/ou declividades reduzidos.
Para dimensionamento, o sistema deverá ser projetado de forma completa,
incluindo a disposição final e tratamento complementar para efluentes e lodo,
conforme NBR 13969 (ABNT, 1997) e os dispostos na Norma NBR 5626 (ABNT, 1996)
e NBR 8160 (ABNT, 1999).
DIMENSIONAMENTO
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 3 / 27
GPE-NI-001-01
Volume Útil
O dimensionamento do volume útil deverá ser calculado de acordo com a
fórmula, a seguir:
𝑉 = 1000 + (𝑁 𝑥 𝐶 𝑥 𝐼) 𝑥 𝑇 + 𝑁 𝑥 𝐾 𝑥 𝐿𝑓 Equação 01
Onde:
V = volume útil, em litros;
N = número de contribuintes;
C = contribuição de despejos, em L/hab.dia (Tabela 01);
I = contribuição de infiltração na rede coletora, em L/dia;
(N x C) = contribuição diária, em L/dia (empregada na Tabela 02);
T = tempo de detenção, em dias (Tabela 02);
K = taxa de acumulação de lodo digerido, em dias, equivalente ao tempo
de acumulação de lodo fresco (Tabela 03);
Lf = contribuição de lodo fresco, em L/hab.dia (Tabela 09).
Distâncias Mínimas
As distâncias horizontais deverão atender às seguintes observações:
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 4 / 27
GPE-NI-001-01
Materiais Aplicados
Os materiais empregados na execução do sistema de tratamento por fossa
séptica (decanto-digestor), como tampões de fechamento e dispositivos internos,
deverão apresentar as seguintes características:
I. Resistência mecânica adequada às solicitações que cada componente for
submetido;
II. Resistência às substâncias contidas no solo, esgoto afluente ou geradas no
processo de digestão;
III. Resistência às intempéries;
IV. Ser estanque atendendo à NBR 9575 (ABNT, 2010).
CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTOS
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 5 / 27
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
Tabela 01: Contribuições Unitárias de Esgotos (C) e de Lodo Fresco (Lf) por
tipo de prédios e de ocupantes (litros/dia).
1. Ocupantes Permanentes
Residência
Padrão alto Pessoa 160 1,00
Padrão médio Pessoa 130 1,00
Padrão baixo Pessoa 100 1,00
Hotel (exceto lavanderia e cozinha) Pessoa 100 1,00
Hotel (com lavanderia e cozinha) Pessoa 240 1,00
Alojamento próvisorio Pessoa 80 1,00
Orfanatos-asilo Pessoa 120 1,00
Escola (internato) Pessoa 150 1,00
presídio Pessoa 240 1,00
Quartel Pessoa 120 1,00
2. Ocupantes Temporários
Fábricas em geral Operário 70 0,30
Escritórios
Pessoa 50 0,20
Edifício Públicos/comerciais Pessoa 50 0,20
Escolas (externatros) e locais
de longa permanência Pessoa 50 0,20
Escola de período integral Pessoa 100 0,30
Creche Pessoa 50 0,20
Bares Pessoa 6 0,10
Restaurantes e similares Refeição 25 0,10
Cinemas, teatros, locais de curta
Lugar
permanência 2 0,02
Ambulatório Pessoa 25 0,20
Estações ferroviárias, rodoviárias e
passageiro
metroviárias 25 0,20
Sanitários públicos * Bacia Sanitária 480 4,00
DETENÇÃO DO ESGOTO
O período de retenção de esgoto poderá variar de 24 a 12h, dependendo das
contribuições afluentes demonstradas na Tabela 02.
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 7 / 27
GPE-NI-001-01
CONTRIBUIÇÃO
Período de Contribuição Efetiva do Esgoto
O dimensionamento deverá considerar os seguintes períodos (JORDÃO,
2014):
I. Prédios residenciais, hotéis, hospitais e quarteis de 24h,
II. Outros tipos de prédios serão adotados o próprio regime de funcionamento.
GPE-NI-001-01
CARACTERÍSTICAS
Tipos e Formas
O tanque séptico (decanto-digestor) poderá apresentar forma cilíndrica ou
prismática retangulares. Algumas particularidades são recomendadas em relação a
geometria dos tanques, dentre as quais:
I. Os cilindros são empregados em situações nas quais se pretende minimizar a
área útil em favor da profundidade;
II. Prismáticos regulares, nos casos que são desejáveis maior área horizontal e
menor profundidade.
GPE-NI-001-01
MEDIDAS INTERNAS
As medidas internas dos tanques deverão atender às seguintes
recomendações:
Profundidade Útil:
Determinada a profundidade útil de acordo com Tabela 04.
Tabela 04: Profundidade útil mínima e máxima, por faixa de volume útil
GPE-NI-001-01
𝐶
2≤ ≤4 Equação 02
𝐿
A B
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
a ≥ 5cm
b ≥ 5cm
c =1/3 h
onde: h = profundidade útil
H = altura interna total
Aberturas de Inspeção
As aberturas de inspeção dos tanques sépticos (decanto-digestor) deverão
permitir a remoção do lodo e da escuma acumulados, assim como a desobstrução
dos dispositivos internos. As seguintes relações de distribuição e medidas deverão
ser observadas NBR 7229 (ABNT, 1993):
I. Todo tanque deverá ter pelo menos uma abertura com a menor dimensão igual
ou superior a 0,60m, que permita acesso direto ao dispositivo de entrada do
esgoto no tanque;
II. Máximo raio de abrangência horizontal, admissível para efeito de limpeza, é de
1,50m, a partir do qual nova abertura deverá ser necessária;
III. Menor dimensão das demais aberturas, que não a primeira, deverá ser igual ou
superior a 0,20m;
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 14 / 27
GPE-NI-001-01
DETALHES CONSTRUTIVOS
Os tanques sépticos e respectivos tampões deverão ser resistentes a
solicitações de cargas horizontais e verticais. As dimensões deverão ser suficientes
e/ou deverão ser construídas instalações complementares (lajes, taludes) para
garantir a estabilidade em face das seguintes considerações NBR 7229 (ABNT, 1993),
atualização em 2017:
I. Resistência às cargas estáticas e dinâmicas aplicadas em partes construídas;
II. Pressões horizontais e verticais em terra;
III. Carga hidráulica devido à elevação de lençol freático, em zonas suscetíveis a
esse tipo de ocorrência.
De acordo com CPRH (2004), os tanques sépticos de forma prismática
retangular deverão ainda obedecer aos seguintes detalhes construtivos:
I. A geratriz inferior do tubo de entrada dos despejos no interior do tanque deverá
estar 0,05 m acima da superfície do líquido;
II. A geratriz inferior do tubo de saída dos efluentes deverá estar 0,05 m abaixo
da geratriz inferior do tubo de entrada.
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
DIMENSIONAMENTO
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 17 / 27
GPE-NI-001-01
I. Volume útil
𝑉𝑈 = 1,6 . 𝑁. 𝐶. 𝑇 Equação 03
GPE-NI-001-01
afluente deve ser introduzido até o fundo, a partir do qual é distribuído sobre
todo o fundo do filtro através de tubos (Figura 05 e 06).
GPE-NI-001-01
Figura 06: Filtro Anaeróbio Tipo Circular Totalmente Enchido de britas (sem
laje de Concreto)
GPE-NI-001-01
Onde:
S = Área da seção horizontal, em m2;
h1 = Altura do nível d’água sobre a calha coletora até a superfície do leito
filtrante, em mm;
V = Volume útil (meio suporte + vazios), em m3.
DETALHE CONSTRUTIVO
De acordo com a NBR 13969 (ABNT, 1997), as unidades de filtro biológico
anaeróbio para tratamento do efluente líquido de fossas sépticas (decanto-digestor)
deverão considerar as seguintes recomendações:
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 21 / 27
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
para cada fossa séptica (decanto-digestor) até um único filtro anaeróbio para cada
grupo de fossas sépticas.
GPE-NI-001-01
SUMIDOURO
GPE-NI-001-01
Onde:
KMédio = Coeficiente médio de infiltração;
Ki = Coeficiente de infiltração da camada de solo “i”;
Hi = Altura da camada de solo “i”.
GPE-NI-001-01
REFERÊNCIAS
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
PEÇAS GRÁFICAS
CORPO RECEPTOR/
1 - Desenho Representativo.
NBR 12209/2011
2
6 ENTRADA
5 6 Unidade:
ADM Assinatura:
Projetista: Assinatura:
EE.R. Projeto:
CR
Assunto:
VIA PAVIMENTADA
Sub-Assunto:
EM PARALELO
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2017
1 - Desenho Representativo.
VIA PAVIMENTADA
EM PARALELO
NBR 12209/2011
CR SUMIDOURO
2
5
3
(DECANTO DIGESTOR) 2
DATA EMITENTE
2
ENTRADA
EE.R. ADM
Unidade:
Assinatura:
Projetista: Assinatura:
Projeto:
Assunto:
Sub-Assunto:
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
LEGENDA:
SUMIDOURO
CILÍNDRICO SUMIDOURO PRISMÁTICO
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
ENTRADA
2 - Os critérios e diretrizes do dimensionamento das unidades que compõem o Módulo 04
A B deverão atender as NBR 7229/93, NBR 12209/2011, NBR 13699/97 e o Manual Técnico
número 001/CPRH.
3 - Laje do Sumidouro em concreto armado.
4 - Paredes alvenaria de tijolos, e contornadas externamente por uma camada de brita nº 50 e
fundo 0,10m de altura do mesmo material.
5 - Sumidouro poderá ser considerado na forma cilíndrica e/ou retangular e o dimensionamento
à critério do Projetista.
Revisões:
FUNÇÃO DE ESCOAMENTO 5
3
CORTE A-B 2
NÍVEL DO TERRENO
LAJE EM Secretaria de Planejamento e Gestão
CONCRETO ARMADO
ENTRADA COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Unidade:
DTE - Diretoria Técnica de Engenharia
ENTRADA GPE - Gerência de Projetos de Engenharia
CPE - Coordenação de Projetos de Esgoto
Coordenação: Assinatura:
Projetista: Assinatura:
Projeto:
0x/0x
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018
LEGENDA:
Revisões:
Coordenação: Assinatura:
Projetista: Assinatura:
TUBO DE DISTRIBUIÇÃO
Projeto:
CANALETA DE DISTRIBUIÇÃO
0x/0x
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2017
LEGENDA:
ENTRADA SAÍDA
NOTAS TÉCNICAS:
NA 4
ENTRADA NA SAÍDA 2
CONCRETO
Secretaria de Planejamento e Gestão
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Unidade:
DTE - Diretoria Técnica de Engenharia
GPE - Gerência de Projetos de Engenharia
CPE - Coordenação de Projetos de Esgoto
CONCRETO CONCRETO
NÍVEL DO TERRENO Coordenação: Assinatura:
CONCRETO
CORTE C-D
NÍVEL DO TERRENO Projetista: Assinatura:
NA
Projeto:
NA
0x/0x
Sistema: Prancha:
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2017
LEGENDA:
DETALHE DA ADMINISTRAÇÃO
ADM
NOTAS TÉCNICAS:
Revisões:
VESTIÁRIO VESTIÁRIO
Coordenação: Assinatura:
DEPÓSITO
A B Projetista: Assinatura:
Projeto:
COPA
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO - MÓDULO 04
Assunto: PRÉDIO ADMINISTRATIVO
0x/0x
Sistema: Prancha:
D
Cidade: Escala:
Indicada
CORTE C-D
Estado: Data:
xx/2018
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado e deverá ter a função de escoar devidamente as águas
pluviais de forma estanque e direcionada para o sistema de drenagem.
3 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001 mais atualizada.
4 - As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverão atender as
legislações municipais de cada município.
5 - Dimensionamento do logotipo da COMPESA deverá seguir de acordo com o manual de
identidade visual.
Revisões:
Coordenação: Assinatura:
Projeto:
ESTAÇÃO
DE TRATAMENTO
DE ESGOTO
xxxx-PE
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/2018