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SEDIMENTAÇÃO DESÉRTICA
ESTRATIGRAFIA
CURSO: GEOLOGIA
(Com habilitações em mineração)
Universidade Pedagógica
Nampula
2019
Claudia Maribel
Crispino Vasco Esteves
Ernesto Arlindo Cumba
Geme João Sabonete
Hugo Reis Iariva
Julieta Passe
Milota De Castro Pascoal
Neyma José Albino
Natalio Alexandre
Pedro Cabral
SEDIMENTAÇÃO DESÉRTICA
ESTRATIGRAFIA
Universidade Pedagógica
Nampula
2019
Índice
Introdução.................................................................................................................................... 4
Deflação ................................................................................................................................. 10
Conclusão .................................................................................................................................. 13
Bibliografia................................................................................................................................ 14
Introdução
O presente trabalho de cadeira de Estratigrafia que aborda o tema sobre Sedimentação desértica
vem destacar as características gerais dos desertos em que a sua vegetação é constituída por
gramíneas e pequenos arbustos, é rala e espaçada, ocupando apenas lugares em que a pouca água
existente pode se acumular (fendas do solo ou debaixo das rochas). As maiores regiões desérticas
do globo situam-se na África (deserto do Saara) e na Ásia (deserto de Gobi).
Este trabalho como cientifico apresenta as regras presentes nesta instituição, como: A parte
introdutória, desenvolvimento, conclusão e a referência bibliográfica.
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1. Sistema desértico
Deserto, em geografia, é uma região que recebe pouca precipitação pluviométrica. Muitos desertos
têm um índice pluviométrico anual abaixo de 400 mm. Como consequência são quentes e áridos,
os desertos têm a reputação de serem capazes de sustentar pouca vida assim como na Antártida.
Sua vegetação é constituída por gramíneas e pequenos arbustos, é rala e espaçada, ocupando
apenas lugares em que a pouca água existente pode se acumular (fendas do solo ou debaixo das
rochas). As maiores regiões desérticas do globo situam-se na África (deserto do Saara) e na Ásia
(deserto de Gobi).
1.2. Desertos atuais: cobrem cerca de 30% da superfície da Terra e apenas 20% são cobertos
por campos de dunas;
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Concentram - se em latitudes baixas e médias, em torno dos trópicos de Capricórnio (30°
S) e Câncer (30° N) em zonas onde há grande dispersão de ventos por constituírem células
de alta pressão na circulação atmosférica global;
Distância de zonas húmidas, no interior de grandes continentes (ex. Saara, Australiano,
Gobi, Turkestan, Taclamakan)
Aridez ao longo das costas onde o vento é paralelo à costa afora (como por ex. leste da
África) regiões com fenómeno de ressurgência-baixa de precipitação (ex. Atacama e
Namíbia).
As principais áreas desérticas do mundo (excluindo os desertos polares) em relação à direcção dos
ventos predominantes destacam-se:
Forma da região periférica dos campos de dunas relacionados no tempo e no espaço com depósitos
de dunas.
Leques aluviai
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3. Elementos Geomorfológico
3.1.Ventifacto e jacteamento de areia finas
Loess (finos) - levados pela corrente do jacto esta corrente de ar é muito veloz que ocorre
na estratosfera ou na alta troposfera;
Ocorrem em torno da Terra envolvendo-a e seguindo um curso ondulante; existem dois tipos de
corrente de jacto: o jacto subtropical com altitude mais elevada e o jacto polar, de menor altitude)
e em zonas de baixa pressão.
Duna- são montanhas de areias criadas a partir de processos eólicos relacionados ao vento.
Interduna,
Lençol de areia.
3.2.1 Subsistemas Desérticos - Leques aluviais
Fluxo de detritos (debris flow); Fluxos torrenciais não canalizados (sheet flods) e fluxos
torrenciais canalizados (stream floods).
3.2.2 Leques Aluviais e Depósitos de Playa
Fluvial entrelaçado: a precipitações concentradas geram correntes efémeras com altas
densidade de sedimentos de grande poder de erosão, transporte e deposição.
Lacustres: lagos efémeros, drenagem endorréica, formação (centro das bacias) de lagos
alimentados pelas correntes de superfícies ou pela água subterrânea; Ocupam muitas vezes
depressões topográficas geradas pela deflação ou por subsidência tectónica raro em
processos de sedimentação de carga clástica e química.
4 Sistema Eólicos
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O sistema Eólico é mais importante dos sistemas deposicionais desérticos; Vento é principal agente
geológico.
A evolução de uma bacia desértica ao longo do tempo permite uma interstratificação das diversas
fáceis fluviais, lacustres, eólicas, em resposta ao deslocamento dos subsistemas deposicionais.
As fácies eólicas ocorrem associadas à maioria dos ambientes deposicionais subaéreo mais
importantes; desértico (erg, send seas) e costeiro.
Nível de base de erosão - definido pela superfície freática abaixo da qual o vento não tem
capacidade de remover partículas característicos de desertos semi-áridos a hiper-áridos
macros ambientes climáticos: em PP ˂500mm; Chuvas ocasionais e torrenciais alternadas
com períodos de mais de 12 meses sem precipitação.
4.1. Subsistemas desérticos
4.2.1 Superfície de Deflação
HAMMADA- deserto rochoso, areias transportadas para outros lugares por deflação,
embasamento rochoso cristalino.
SERRIR (=reg=deserto pedregoso) – resultam da ação combinada, agua (correntes
efêmeras) mais vento
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ERGS – acumulações de arreias (deserto arenoso) ou mares de areias `sand sea`, espessuras
variáveis, centenas de m, deserto de Saara, Namíbia e de Gobi.
GIBBER PLAIN – vento fluido de baixa viscosidade; baixa capacidade de erosão; pode
remover e transportar grande quantidade de sedimentos inconsolados.
4.3 Tipos
Deflação – remoção dos grãos tamanho silte e areia, pavimentos de desertos
Abrasão - desgaste de uma superfície pelo contínuo choque de partículas carregadas pelo
vento;
Erosão eólica
Deflação eólica
Ventifacto
5. Transporte Eólico
Saltação
Rastejamento
Suspensão
5.1. Transporte de Sedimentos pelo Vento
5.1.Transporte eólico
Quando a pressão de cisalhamento exercida pelo vento sobe o substrato arenoso ultrapassar um
determinado valor crítico, alguns grãos começarão a remover- se para frente, chocam – se uns com
os outros grãos imóveis, grãos são arremessados para cima pelo impacto penetram em espaços
com velocidades maiores, descrevendo trajetória parabólica, ao caírem, chocam-se com outros
ampliando processo de saltação.
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Superfície arenosa – Zo =1/30 do diâmetro médio da partícula; d médio = 1 mm. Na
presença de marcas onduladas, cristais, terraços, canais.
Ocorrência de vegetação – Zo =2/30 do tamanho médio das plantas; 10 a 20 cm, propicia
queda livre de grãos da nuvem de saltação que penetram nesta camada de ar estagnada;
aqui poucos grãos conseguem ultrapassar o valor Zo e continuarão a ser transportados.
Quanto mais forte o vento for, maior a quantidade de partículas que ele transporta.
Deflação
Efeitos da deflação
Produzido pela formação de grandes depressões. Quando tais depressões atingem o nível de lençol
subterrâneo, formam os lagos, podendo desenvolver – se vegetação, constituindo um oásis.
A deflação é o tipo de erosão eólica mais importante devido ao vulto de seus efeitos.
Corrosão
É produzido pelo impacto das partículas de areia transportada pelos ventos contra a superfície das
rochas polindo – as. O impacto dos grãos entre si bem como contra as rochas, produz o desgaste,
resultando em um alto grão de arredondamento e una superfície fosca dos grãos que caracteriza o
arenito de ambiente eólico.
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Efeitos da corrosão
É maior em rochas sedimentares, principalmente arenosas e argilosas. Rochas heterogéneas ou
irregularmente sedimentadas sofrem erosão diferencial, o que dá origem a formas muitas curiosas.
Quando o vento tem uma direção predominante, formam sulcos orientados segundo essa direção.
O material transportado depende da velocidade do vento e do tamanho das partículas. Pode ser
efetuado por suspensão, rolamentos ou saltos.
Sob o efeito do vento, os grãos menores (com cerca Ci 0,125 m de diâmetros) sobem são
transportados a distâncias razoáveis, dependendo da velocidade do vento. Alguns grãos médios
sobem um pouco e logo descem, sendo transportados aos saltos, de acordo com as rajadas do vento.
Os grãos maiores não chegam a sair do solo deslocando – se apenas por rolamento por curtas
distancias. Dessa forma a matéria sofre uma urna seleção em seu transporte, o que ocasiona
depósitos segundo o tamanho das partículas.
5.2.4 Deposição
Formas de acumulação. Quando a velocidade do vento diminui, seu poder de transporte se reduz
tendo início a deposição a partir dos grãos mais grosseiros para os mais finos. Enquanto a areia se
deposita após um transporte pequeno, a poeira fina pode sofrer um transporte superior a 2.0 km,
como aquelas que provindo do Saara atingem a Europa.
Depósitos de Hamada Ramada, como foi visto, são as partes rochosas do deserto, constituídas de
elevações e planícies.
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Depósitos de sabkhas: os depósitos constituem bacias onde a agua escoa para as porções centrais
(drenagem centrípeta). Nelas ocorrem pequenas e asas depressões produzidas por deflação, e essas
podem conter agua formando lagos efémeros (sabkhas).
Depósitos de wadi : as esporádicas chuvas que caem nos desertos escoam sob a superfície sob
forma de correntes efémeras, produzindo um rápido transporte de sedimento seguido de uma perda
de velocidade de fluxo e absorção da água pelo solo.
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Conclusão
Ao concluir o presente trabalho da cadeira de Estratigrafia dizemos que o deserto, em geografia, é
uma região que recebe pouca precipitação pluviométrica. Muitos desertos têm um índice
pluviométrico anual abaixo de 400 mm. Como consequência são quentes e áridos, os desertos têm
a reputação de serem capazes de sustentar pouca vida assim como na Antártida.Ventifacto e
jacteamento de areia finas: loess (finos) - levados pela corrente do jacto esta corrente de ar é muito
veloz que ocorre na estratosfera ou na alta troposfera; ocorrem em torno da Terra envolvendo-a e
seguindo um curso ondulante; existem dois tipos de corrente de jacto: o jacto subtropical com
altitude mais elevada e o jacto polar, de menor altitude) e em zonas de baixa pressão.
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Bibliografia
Almeida, F. F. M. Botucatu, deserto triassico da América do sul. Rio de Janeiro: DNPMDiv. Geol.
Mineralogia B, 150, 1954, 92 pag.
BIGARELLA, J. J. POPP, J.H, Praias e dunas de barra do Sul (SC), Bol, Paran, Geo 18-20,
Curitiba 1966.
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