Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula 08
Olá, pessoal!
Para que possamos treinar bastante o conteúdo e aprofundar naquilo que realmente é
necessário, tomei a liberdade de apresentar a você questões de várias bancas.
Trabalharemos o período composto por coordenação, abordando o princípio gramatical de
frase, período e oração, o uso das conjunções e da pontuação.
Para entendermos as estruturas coordenadas, temos que saber a diferença entre frase, período e
oração.
Todo enunciado que possua sentido completo é chamado de frase. Podemos dizer que o
sentido completo ocorrerá explicitamente na linguagem quando houver as seguintes pontuações
finais (. ! ? : ...). Com isso, a próxima palavra deverá estar em letra inicial maiúscula.
Não deixe de se manter motivado. Estudo é aplicação.
O ponto final é utilizado para marcar o término de uma declaração. A frase terminada com
esta pontuação é chamada de frase declarativa:
As aulas terminaram mais cedo.
O ponto de exclamação transmite, de certa forma, uma emoção, um sentimento. A frase
terminada com esta pontuação é chamada de frase exclamativa:
Socorro! Ajude-me!
O ponto de interrogação finaliza uma frase interrogativa direta:
Por que você não veio ontem?
Algumas vezes utilizamos ponto de interrogação para chamar a atenção do leitor:
O rombo da corrupção? O povo paga.
Veja que o autor poderia simplesmente declarar a informação de forma bem objetiva: O
povo paga o rombo da corrupção.
Mas ele preferiu usar o recurso da retórica, é a forma de enfatizar aquilo que poderia ser
apenas uma declaração, como fizemos no exemplo acima.
Os dois-pontos são utilizados em diversas situações e são vastamente cobrados nas provas,
mas cabem aqui apenas os dois-pontos finalizando frase. Os outros empregos dessa pontuação
serão vistos adiante e em outras aulas. Isso ocorre quando posteriormente a ele se inicia uma
citação, a fala de alguém, o recorte de um outro texto. Veja:
O ministro declarou: “Há dois anos os juros estavam mais baixos.”
Como há esta citação, podemos trabalhar o discurso direto, que transmite exatamente a
fala de alguém. O autor do texto (narrador) não utiliza palavras dele mesmo, ele usa as do
“personagem”.
Assim, o termo entre aspas ‘Há dois anos os juros estavam mais baixos’ seria a voz do
personagem; e “O ministro declarou” seria a voz do narrador.
Porém, o autor do texto pode querer relatar com suas palavras o “falar” do personagem.
Neste caso, basta que ele insira a conjunção “que” e adapte quando necessário.
Veja:
Discurso direto:
O ministro declarou: “Há dois anos os juros estavam mais baixos.”
Discurso indireto:
O ministro declarou que há dois anos os juros estavam mais baixos.
Antes de entrarmos nas questões, veremos um breve resumo sobre o uso das aspas, o que
nos ajudará bastante nas questões que envolvem citações.
Aspas
As aspas são empregadas:
a. Em citações textuais diretas:
O Ministro declarou: “As reformas só trarão benefícios.”
O Deputado indagou: “Quais serão os benefícios?”
Alguém comentou: “Não acredito!”
Em citações indiretas, não há necessidade de aspas, mas podem ser usadas quando se quer
dar destaque a todo o texto, ou a algum termo em particular:
O Ministro declarou que as reformas só trarão benefícios. (sem nenhuma ênfase ou destaque)
O ministro declarou que “as reformas só trarão benefícios”. (ênfase nas palavras usadas pelo Ministro)
O Ministro declarou que as reformas só trarão “benefícios”. (ênfase específica numa palavra,
sobressaindo uma ideia)
O conferencista falou em puro “economês”, o que não agradou à maioria dos presentes, que
era de leigos.
Favor dar um “feedback” confirmando sua presença.
d. Para destacar títulos, termos técnicos, expressões fixas, definições, exemplificações e
assemelhados:
Foi discutida a “privatização das universidades federais” no encontro de reitores.
O maior inteiro que divide simultaneamente cada membro de um conjunto é o “máximo
divisor comum”.
Não confundir o prefixo ante-, que significa “anterior”, com anti-, “contra”.
Para efeitos deste estudo, entenda-se por “transtorno bipolar”...
Nem sempre se pode aplicar uma “norma ideal” no lugar de uma “norma real”.
detalhes. A tevê, de acordo com seu público consumidor, oscila entre o lixo e a informação.
Mas o próprio espectador guarda uma salutar distância daquilo que ouve quando a televisão
simula ser “séria”. Entre confiar e desconfiar da notícia de tevê, dá empate técnico: 49% a
51%. Por via das dúvidas, é ainda melhor se fiar no que vem impresso no papel.
A pontuação tem por objetivo estruturar os textos, estabelecer pausas e entonações da
fala além de outros. No parágrafo, o uso de aspas indica que o termo
a) destaca a característica atribuída à televisão positivamente.
b) confere um grau maior de confiabilidade ao teor da informação.
c) apresenta um sentido particular no contexto em que está inserido.
d) acrescenta um dado argumentativo acerca da referida informação.
Comentário: A expressão “simula ser ‘séria’” já elimina as alternativas (A), (B).
A alternativa (D) está errada, pois a inserção de trecho entre aspas como um dado
argumentativo normalmente é feito com a citação direta, o que não ocorreu neste parágrafo.
Dessa forma, a alternativa (C) é a correta, pois a palavra “séria”, entre aspas, teve um
tom particular: a crítica na simulação de confiabilidade, de responsabilidade.
Gabarito: C
1.3 – RETICÊNCIAS
Agora vamos ao uso das reticências. Elas podem ser usadas em diversas situações, as quais
serão vistas adiante.
Elas são utilizadas em final de frase normalmente para indicar que a declaração que vinha
sendo feita ainda continua. Isso ocorre quando recortamos um trecho de algum texto. Mas muitas
vezes o autor usa esta continuidade do pensamento para que o leitor reflita mais sobre o assunto.
Um jovem sem esperança, perturbado, sem sonho, com cinco revólveres e muita munição,
entra num colégio em Realengo (RJ) e...
Neste exemplo, as reticências nos remetem a pensar na catástrofe ocorrida em abril de
2011, em Realengo-RJ. O autor não precisa dizer mais nada, nós já entendemos que ele (o autor)
quer nossa atenção ao problema.
Além das reticências, esse sentido de continuidade do enunciado também pode ser
expresso por “etc”, uma abreviatura da forma latina “et coetera”, a qual significa “e as demais
coisas”, muito usada para que o leitor entenda que a enumeração é longa e os elementos já
elencados transmitem a informação necessária para a compreensão do texto. Veja isso na questão
seguinte.
Mas antes de entrarmos nas questões, vamos a um breve resumo sobre o uso deste sinal de
pontuação:
As reticências ( ... ) são utilizadas para denotar emoções variadas (uso sobretudo literário),
para assinalar a interrupção de uma frase ou para indicar a omissão de partes de um texto. Nesses
dois últimos casos, são usadas:
a. Quando o emissor deixa o pensamento em suspenso ou quando a frase está incompleta:
Se o projeto será aprovado? Bem...
b. Para indicar hesitação:
Pensamos que... Achamos que... Que isso não é certo.
c. Quando um interlocutor é interrompido por outro (nos pronunciamentos, quando o orador é
interrompido):
– O Presidente da República está ciente... (início de uma declaração)
d. Para indicar, nas citações, que uma parte da frase ou do texto foi omitida, recomendando-se
neste caso o seu emprego entre colchetes:
“A política de desenvolvimento urbano [...] tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.” (CF, art.
182)
artistas, dos educadores, dos profetas. Sofrimento que faz pérola não precisa ser sofrimento
físico. Raramente é sofrimento físico. Na maioria das vezes são dores na alma.
Em “Ela ficou muito feliz...”, as reticências (...) foram utilizadas para
a) exprimir indignação.
b) inserir uma explicação.
c) acrescentar uma reflexão.
d) finalizar uma interrogativa direta.
e) indicar a continuidade de uma ação ou fato.
Comentário: As alternativas (A), (B) e (D) estão erradas, porque o contexto nos mostra que não
houve expressão de indignação, explicação ou interrogativa.
Você poderia ter ficado na dúvida entre as alternativas (C) e (E), mas perceba que é o
parágrafo posterior que acrescenta a reflexão do autor, e não o emprego das reticências. Assim, a
alternativa (E) é a correta, pois a esposa recebeu a pérola, ficou feliz e se subentende que, pelo uso
das reticências, houve algumas ações em sequência, mas que não tinham necessidade de serem
expressas no texto, para ficarem no imaginário do leitor.
Gabarito: E
De acordo com a alternativa (A), para separarmos palavras de mesmo valor, usamos a
enumeração por meio de vírgulas.
De acordo com a alternativa (C), não há uma pontuação específica para abreviar. Isto
depende muito do contexto, e não cabe esta interpretação neste trecho do texto.
De acordo com a alternativa (D), a supressão intencional do verbo é chamada de elipse
verbal. Neste caso inserimos uma vírgula. Veja: Eu estudo Matemática; você, Português.
A vírgula após a palavra “você” indica que o verbo “estuda” foi omitido para evitar repetição
de palavra.
De acordo com a alternativa (E), para destacarmos termos explicativos enfáticos, podemos
separar por travessões, vírgulas ou parênteses. Veja:
No ano passado, fui a Brasília (polo da representatividade democrática brasileira).
Gabarito: B
A alternativa (A) está errada, pois já vimos que não houve a intenção de citar todas. Isso não
ocorreu por esquecimento.
A alternativa (C) está errada, pois “alusões” é um elemento estilístico em que o autor insere
uma expressão ou nome que faz referência (alusão) a um feito, uma virtude, uma moral. Exemplo:
Ela acha que sabe de mais. Não se lembra da lição de Sócrates.
Aqui foi feita alusão à célebre frase de Sócrates “Só sei que nada sei.”, como uma crítica à
presunção de inteligência de alguém.
Assim, percebemos que isso nada tem a ver com a abreviatura “etc” deste texto.
A alternativa (D) está errada, pois a quebra de expectativa é sinalizada, na linguagem, com a
adversidade, oposição, contraste, por meio de conjunções como “mas”, “porém”, “contudo”.
A alternativa (E) está errada, pois, se fosse para fornecer todos os detalhes, a abreviatura
“etc” não poderia ter sido usada, pois todos os elementos da enumeração deveriam ter sido
elencados.
Gabarito: B
1.4 - PERÍODO
1.5 – ORAÇÃO
Portanto, vamos observar que uma oração absoluta é o mesmo que período simples e é o
mesmo que uma frase, portanto terá a mesma pontuação final de uma frase: . ! ? : ...
PORQUE
II . os itens que compunham os “requisitos” deveriam ser pontuados com o ponto-e-vírgula,
preferencialmente.
Sobre essas asserções, é correto afirmar que
a) As asserções I e II são proposições falsas.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
Comentário: Como revisor do texto, deveríamos perceber que os requisitos deveriam ser iniciados
com letra minúscula, deveria haver uma vírgula ou ponto e vírgula para separar cada elemento da
enumeração e na hora deveria haver o feminino “meia” porque se subentende a palavra “hora”.
Veja:
REPÓRTER POLICIAL
Requisitos:
– experiência mínima de 3 anos em jornalismo investigativo;
– sexo feminino;
– idade entre 28 e 38 anos;
– usuária de computador;
– nível universitário, de preferência com pós-graduação.
Salário de acordo com a categoria.
Os interessados deverão enviar currículo com foto para o e-mail indicado até meio-dia e meia
de hoje.
Assim, a primeira afirmação está errada, pois indica somente a pontuação e a segunda
afirmação correta, pois realmente caberia preferencialmente o ponto e vírgula.
Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D
Se você se mantiver atento à aula, realizar todas as atividades e ficar calmo durante a prova,
passará no concurso.
4
Note que temos apenas uma frase, porque só há um ponto final. Com isso, percebemos que
temos também um período. Como há vários verbos, há várias orações em um período composto.
O resultado principal do enunciado é “passará no concurso”. Para que alguém consiga esse
resultado, deverá passar por algumas condições: “se mantiver atento à aula, realizar todas as
atividades, ficar calmo durante a prova”. Essas três condições estão paralelas, unidas, por isso as
==aa95b==
chamamos de estruturas coordenadas. Elas estão justapostas justamente porque todas possuem o
mesmo valor: condição.
Podemos chamar esta justaposição (coordenação) de ENUMERAÇÃO.
Assim, perceba que as orações 1, 2 e 3 estão coordenadas entre si.
Mas perceba também que a junção destas três condições (estruturadas em coordenação)
foi necessária para se ter um resultado: “passará no concurso”.
Veja que estas três estruturas sozinhas, sem a última oração, não teriam sentido; por isso,
além de estarem coordenadas entre si, elas dependem do resultado, passando a uma relação de
subordinação. Elas precisam de outra para ter sentido. Imagine a estrutura acima sem a oração 4,
ela teria sentido?
3
1 2
Se você se mantiver atento à aula, realizar todas as atividades e ficar calmo durante a prova
...passará no concurso do TSE.
Lógico que não, então percebemos que a oração 4 é necessária para que as outras (subordinadas)
tenham sentido.
Comentário: Se temos que encontrar a opção em que aparece mais de uma oração no período,
então temos que encontrar um período composto.
Na alternativa (A), há apenas um período simples, por haver apenas a locução verbal “devia
odiar”.
Na alternativa (B), há apenas um período simples, por haver apenas a locução verbal
“continuava a implorar”.
A alternativa (C) é a correta e veremos, na aula de período composto por subordinação
substantiva, que o verbo causativo “mandou” é seguido do verbo “entrar”, e cada um faz parte de
uma oração distinta. Assim, a banca queria que o candidato lembrasse que verbos causativos ou
sensitivos não formam locução verbal com o próximo verbo.
Não me mandou entrar.
Veja que podemos desenvolver a segunda oração da seguinte forma:
Não mandou que eu entrasse.
Na alternativa (D), há apenas um período simples, por haver apenas a locução verbal
“começara a adivinhar”.
Na alternativa (E), há apenas um período simples, por haver apenas a locução verbal “devia
estar estranhando”.
Gabarito: C
A alternativa (C) está correta, pois há apenas a locução verbal “está ligando”, portanto, uma
oração. Como vimos na aula de sintaxe da oração, a expressão “é que” é expletiva e não forma
oração. Veja que podemos excluir tal expressão de realce: E quem está ligando para tudo isso?
A alternativa (D) está correta, pois há dois verbos e uma locução verbal (“pensar”, “casa”,
“vai levar”), portanto, três orações.
A alternativa (E) está correta, pois há três verbos (“está”, “vê”, “anda”), portanto, três
orações.
Gabarito: B
Veja:
Enumeração de substantivos:
1 Estudo, trabalho e disciplina acompanham o homem moderno.
Enumeração de adjetivos:
2 Achei a pintura clara, intrigante, linda!
Sequência de ações:
3 Joana foi ao trabalho, despachou poucos documentos, sentiu-se mal e voltou para casa.
Você observou o uso das vírgulas nessas estruturas? Poderíamos retirar a vírgula após os
vocábulos “Estudo”, “clara” e “trabalho” (das frases 1, 2 e 3, respectivamente)? Lógico que não.
Mas isso não é novidade, não é?
Todos já sabemos que, quando ocorre uma enumeração, naturalmente os termos
coordenados ficarão separados por vírgula. É natural, também, que o último dos termos possa ficar
separado pela conjunção “e”, para que o leitor faça a entonação final. Mas isso não é obrigatório,
desde que haja uma vírgula em seu lugar. Veja que, na enumeração dos adjetivos, o autor preferiu
não inserir a conjunção “e”.
Família êh!
Família áh!
Nos três primeiros versos, as vírgulas foram usadas para:
a) indicar uma sequência infinita de termos.
b) separar elementos de uma enumeração.
c) marcar uma pausa longa entre as palavras.
d) enumerar termos de classes gramaticais distintas.
Comentário: As vírgulas separam os substantivos enumerados “Família”, “família”, “Papai”,
“mamãe”, “titia”, “Família”, “família”. Assim, a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B
No trecho “Hoje eu roubei um caixa eletrônico, uma padaria, um posto de gasolina, uma
velhinha e um celular.", as vírgulas foram utilizadas para
a) exprimir espanto.
b) separar enumerações.
c) marcar pausa de longa duração.
d) destacar informações importantes.
Comentário: Vimos que os termos enumerados, coordenados são separados por vírgulas, o
que ocorreu em “um caixa eletrônico, uma padaria, um posto de gasolina, uma velhinha”.
Assim, a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B
Este esquema vai nos guiar sempre que falarmos de orações coordenadas. Os elementos
coordenados estão unidos pelas conjunções “e”, “mas”, “ou”, “portanto”, “pois”.
A palavra conjunção tem alguns sinônimos como conectivos e síndetos. Assim, quando uma
oração coordenada é iniciada por conjunção, ela é chamada de coordenada sindética e a vírgula vai
depender de seu valor semântico, conforme apontado nesse esquema.
Porém, podemos encontrar orações coordenadas sem conjunção, neste caso as chamamos
de orações coordenadas assindéticas. É importante reconhecê-las porque a vírgula será
obrigatória, independente do sentido. Exemplo:
Mauro saiu e voltou tarde. (oração sindética)
Mauro saiu, voltou tarde. (oração assindética)
Normalmente não é cobrado o nome destas orações, mas a pontuação e a possibilidade de
troca de conjunções de mesmo sentido.
Vejamos os principais valores:
3.1.1 Aditivas
As conjunções aditivas servem para somar termos, encadear enumeração dentro de uma
lógica. As principais são:
e, nem, tampouco, não só...mas também, não só...como também, senão também, tanto...como,
tanto...quanto.
Ex.: Ele caminha e corre todos os dias.
Via de regra, não usamos vírgula antes da conjunção “e”. Perceba isso no nosso esquema do
período composto por coordenação. Mas, se o “e” for substituído por qualquer outra conjunção
aditiva, como mostrada acima, naturalmente poderá receber a vírgula. Perceba isso nos exemplos.
Ele não caminha nem corre.
Josefina não trabalha, tampouco estuda.
Ele não só ajuda financeiramente, mas também aconselha os amigos.
A vírgula antes da conjunção “e” é usada em três situações:
a) quando o sujeito for diferente:
Ana estudou, e Jucélia trabalhou.
Note que o sujeito para cada verbo é diferente, por isso a vírgula é facultativa.
b) quando o sentido for de contraste, oposição:
Estudei muito, e não entendi nada.
Não é normal uma pessoa estudar muito e não entender nada. Neste caso houve uma
contradição, um contraste. A conjunção “e”, neste caso, pode ser substituída por “mas”. Esta
vírgula é considerada obrigatória, mas podemos observar bons escritores dispensando esta vírgula.
c) quando fizer parte de uma repetição da conjunção. Esta repetição pode ter valor significativo no
texto, o qual chamamos de enumeração subjetiva. Veja:
Enumeração subjetiva:
_________, e_________, e_________, e_________, e__________, e _________.
A candidata acordou cedo, preparou uma refeição leve, alimentou-se calmamente, chegou
tranquila, realizou a prova e saiu confiante.
Dizemos que esta é uma enumeração objetiva, pois o autor simplesmente se atém a relatar
aquilo que realmente ocorreu, sem transparecer envolvimento emocional, como ocorre numa
enumeração subjetiva.
Cada oração faz parte de um termo da enumeração, por isso as vírgulas são obrigatórias.
Perceba a conjunção “e”, que sinaliza o último termo da enumeração. Ela pode ser retirada, sem
prejuízo gramatical. Veja:
_________ , _________ , _________ , _________ , __________ , _________.
A candidata acordou cedo, preparou uma refeição leve, alimentou-se calmamente, chegou
tranquila, realizou a prova, saiu confiante.
A única diferença é na clareza. Com a conjunção, o leitor saberá fazer a entonação final da
enumeração, algo que não seria tão claro sem a vírgula. Mas as duas construções estão corretas.
Agora, vamos ver uma construção com a inserção de conjunção ou vírgula dentro dos
termos enumerados. Com isso é natural separarmos esses elementos por ponto e vírgula. Veja:
Uso do ponto e vírgula:
1.2 2.1 2.2 4.1 4.2
1.1
1 2 3 4 5 6
Carlos e Júlia acordaram cedo; prepararam o material e uma refeição leve; alimentaram-se
bem; chegaram tranquila e calmamente à sala; realizaram a prova; e saíram confiantes.
Veja que os elementos enumerados (1 a 6) agora estão separados por ponto e vírgula,
porque há divisões internas nos termos 1, 2 e 4. O uso do ponto e vírgula não é obrigatório,
porém transmite maior clareza na enumeração, assim também o ponto e vírgula antes da
conjunção “e” que une os elementos 5 e 6. Essa pontuação também não é obrigatória; apenas é
utilizada para que o leitor não confunda o último termo enumerado (6) e o penúltimo (5) como
apenas um.
Vale lembrar que o ponto e vírgula também pode ser usado no lugar da vírgula quando há
enunciados de grande extensão, mesmo sem divisões internas, como visto anteriormente. Isso
torna o texto mais claro ao leitor. Exemplo:
A rotina dos trabalhos das grandes empresas foca a dinâmica do processamento com
particularidades ainda não plenamente entendidas por funcionários antigos; essa lógica tem
trazido prejuízos àqueles que não se adaptam ao novo.
Comentário: É fácil perceber que a conjunção “e”, nas duas ocorrências dos versos em negrito,
transmite valor de adição e não de oposição (adversativo). Assim, a afirmação está errada.
Gabarito: E
3.1.2 Adversativas
A alternativa (E) é a correta, pois se entende na oração inicial que alguém quis dizer alguma
coisa, mas não pôde, foi impedido. Assim, houve um contraste, uma oposição.
Gabarito: E
Gabarito: E
3.1.3. Alternativas
A conjunção alternativa é por excelência “ou”, sozinha ou repetida em cada uma das
orações. Com a conjunção “ou” sozinha, as orações alternativas normalmente não são separadas
por vírgula, como vimos no esquema acima.
Veja as principais conjunções:
ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer.
Ex.: Faça sua parte, ou procure outro trabalho.
A conjunção coordenativa “ou” poucas vezes é cobrada como conectivo de orações, ela
normalmente cobra seu valor de inclusão ou exclusão entre substantivos ou adjetivos, e isso será
mais explorado na aula de concordância.
Inclusão:
João ou Pedro são bons candidatos. (valor de inclusão)
Há alternativa de inclusão quando se mostra que, independente de qual dos termos, os dois
possuem tal característica: Tanto João quanto Pedro possuem as características de bons
candidatos.
Exclusão:
João ou Pedro ganhará a presidência do clube. (valor de exclusão)
Um termo exclui o outro automaticamente. Se João ganhar, excluirá Pedro e vice-versa.
Há outros vocábulos de diferentes classes gramaticais que cumprem valor conjuntivo
indicando alternância, como ora...ora, já...já, quer...quer, seja...seja, bem...bem. Eles devem ser
duplos e iniciar cada uma das orações alternativas. Não é de rigor, mas o uso da vírgula se fortalece
por bons autores separando orações cujo conectivo é repetido:
Ora narrava, ora comentava.
3.1.4. Conclusivas
A vírgula ocorre neste tipo de oração, apesar de serem encontrados exemplos destas
construções sem vírgula. Então não se cobra na prova a obrigatoriedade ou não deste sinal de
pontuação. Ele simplesmente pode ocorrer, é o registro mais aceitável.
As conjunções coordenativas conclusivas são muito utilizadas em textos dissertativos, como
resultado de um fato originário, fechamento de argumento conclusivo e dedução. As principais
são:
logo, portanto, por conseguinte, pois (colocada depois do verbo), por isso, então, assim, em vista
disso.
Ex.: Ele se manteve organizado, logo teve êxito nas tarefas.
O Brasil vem exportando muito, portanto está crescendo economicamente.
Joaquim trabalhou duro; terminou, pois, sua casa própria.
Realizamos muitos exercícios, por conseguinte a prova foi fácil.
Estudou, então passou.
Da mesma forma que o valor adversativo, as conjunções coordenativas conclusivas também
têm a capacidade de mobilidade, podendo se posicionar no meio ou no final da oração, com
vírgula(s) obrigatória(s):
Há muito serviço, portanto trabalharemos até tarde.
Há muito serviço, trabalharemos, portanto, até tarde.
Há muito serviço, trabalharemos até tarde, portanto.
Há muito serviço; trabalharemos, portanto, até tarde.
Há muito serviço; trabalharemos até tarde, portanto.
Há muito serviço; portanto trabalharemos até tarde.
Há muito serviço; portanto, trabalharemos até tarde.
Como vimos, somente em dois valores semânticos das orações, a vírgula pode posicionar-se
após a conjunção: a primeira foi a adversativa e a segunda é a conclusiva. Note o último exemplo
da sequência anterior.
Outro fato relevante para as provas é notarmos que algumas vezes este tipo de oração
encontra-se com verbo no gerúndio e sem conjunção. Chamamos isso de oração reduzida de
gerúndio, a qual será mais explorada adiante.
O Brasil exportou mais em 2010, continuando sua trajetória econômica ascensional.
As questões pedem muitas vezes para transformar essa oração reduzida em desenvolvida,
com as conjunções conclusivas ou até com a conjunção “e”. Neste caso, essa conjunção, além de
ter valor adicional, terá também o de conclusão. Veja:
O Brasil exportou mais em 2010, portanto continua sua trajetória econômica ascensional.
O Brasil exportou mais em 2010; logo, continua sua trajetória econômica ascensional.
O Brasil exportou mais em 2010, e continua sua trajetória econômica ascensional.
Assim, sabemos que a alternativa (C) é a correta, pois cabe a conjunção conclusiva “por
isso”.
Seguindo tal alternativa, notamos que cabe a alternativa “ou” entre as ideias “inventávamos
brincadeiras” e “conseguíamos nos divertir apenas com uma bola improvisada”.
Na última lacuna, cabe a noção de contraste, pois a entendemos entre a ideia de a vida ser
difícil e as pessoas serem mais felizes.
Gabarito: C
3.1.5 Explicativas
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois a expressão correlativa “não só...mas também” é
aditiva.
A alternativa (B) é a errada, pois a conjunção “ou” tem valor alternativo, e não conclusivo.
A alternativa (C) está correta, tendo em vista que a conjunção “pois” inicia oração que
ameniza o sentido do imperativo “Estude”, deixar de soar como ordem, e passa a soar como
recomendação, incentivo, conselho. Assim, a oração “pois a prova de conhecimentos específicos
estará bem difícil” é explicativa.
A alternativa (D) está correta, pois a conjunção “mas” tem valor adversativo.
Gabarito: B
tiveram vitórias, pois eu canto o peito ilustre lusitano (a nação portuguesa). Cesse tudo, pois outro
valor (o do povo português) se levanta ao ponto mais alto.
Assim, a alternativa (A) é a correta, pois realmente a conjunção “que” introduz ideia de
explicação. Na forma apresentada, é uma redução da conjunção “porque”, tanto assim que
podemos substituir a conjunção “que” por “pois”, “porque”, “porquanto”, permanecendo o
mesmo sentido.
Gabarito: A
Na segunda lacuna, deve haver um conectivo adversativo, pois há contraste entre haver
avanços e a situação ainda não ser resolvida.
Assim, já sabemos que a alternativa (A) é a correta.
Seguindo esta alternativa, notamos que, na terceira lacuna, realmente cabe um valor de
adição entre tomar a borboleta na palma da mão e depô-la no peitoril da janela.
Na quarta lacuna, cabe o valor explicativo, pois, após o imperativo (“Não desista”), segue
uma suavização da ordem, uma explicação, o que torna o imperativo um conselho.
Gabarito: A
Grande abraço!!!
Professor Terror
6 – LISTA DE QUESTÕES
qualquer outro mortal, detêm objetos de desejo de nossa cultura ocidental, como fama,
sucesso, beleza, dinheiro etc.
No trecho “Muitos pais se perguntam: o que essas pessoas têm de tão especial para
atrair a atenção de tantos jovens?” (linha 5), os dois pontos ( : ) foram utilizados
a) antes de uma citação.
b) devido a uma enumeração.
c) para finalizar frase declarativa.
d) para anunciar a fala do personagem.
5. (IDECAN / Pref São Gonçalo Rio Abaixo–MG Agente – 2014)
Fragmento do texto: Querem mais? No Brasil, 67% da população, ou seja, 130 milhões de
almas, sintonizam a televisão todos os dias. E a média diária de permanência à frente da
telinha é de 3h26 nos dias de semana (3h20 aos sábados e domingos). A pesquisa desce a
detalhes. A tevê, de acordo com seu público consumidor, oscila entre o lixo e a informação.
Mas o próprio espectador guarda uma salutar distância daquilo que ouve quando a televisão
simula ser “séria”. Entre confiar e desconfiar da notícia de tevê, dá empate técnico: 49% a
51%. Por via das dúvidas, é ainda melhor se fiar no que vem impresso no papel.
A pontuação tem por objetivo estruturar os textos, estabelecer pausas e entonações da
fala além de outros. No parágrafo, o uso de aspas indica que o termo
a) destaca a característica atribuída à televisão positivamente.
b) confere um grau maior de confiabilidade ao teor da informação.
c) apresenta um sentido particular no contexto em que está inserido.
d) acrescenta um dado argumentativo acerca da referida informação.
6. (FGV / DPE RJ Técnico – 2014)
Fragmento do texto: Os problemas da expansão urbana estão na conversa cotidiana dos
milhões de brasileiros que vivem em grandes cidades e sabem “onde o sapato aperta”. São
reféns do metrô e do ônibus, das enchentes, da violência, da precariedade dos serviços
públicos. No vestibular, todo estudante depara com a “questão urbana” e os pesquisadores
se debruçam sobre o assunto, que também é parte significativa da pauta dos meios de
comunicação.
No primeiro parágrafo do texto o segmento “onde o sapato aperta” aparece entre aspas
porque
a) mostra uma frase sem respeito pela norma culta.
b) indica o tópico central do parágrafo.
c) destaca uma ironia da autora do texto.
d) copia uma expressão popular.
e) enfatiza uma ideia importante do texto.
(a) Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: pum!
(b) Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o
filme A festa de Babette (...)
(c) Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada.
(d) O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em
uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças.
(e) Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e
ressurreição de Cristo (...)
14. (Marinha / EFOMM Oficial – 2015)
Assinale a opção em que aparece mais de uma oração no período.
( a ) Como essa menina devia nos odiar (...)
( b ) (...) continuava a implorar-lhe emprestados os livros (...)
( c ) Não me mandou entrar.
( d ) Eu já começara a adivinhar que ela (...)
( e ) Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina (...)
15. (Marinha / EFOMM Oficial – 2014)
Analise as passagens abaixo e assinale a opção em que se ERROU o número de orações
indicado ao lado.
(a) Abro as venezianas na alegria do sol desta manhã e só não ponho a mão na cabeça
porque, afinal das contas, o correr dos anos nos dá uma certa filosofia. – três orações.
(b) Quem sai para uma prova de matemática não há mesmo de ter deixado a cama feita,
tanto mais quando ficou lendo Carlos Drummond de Andrade até às tantas (...) – quatro
orações.
(c) E quem é que está ligando para tudo isso? – uma oração.
(d) E pensar que esse menino um dia casa e vai levar essas noções de arrumação para a
infeliz da esposa (...) – três orações.
(e) São Sebastião, na sua peanha dourada, está de olhos erguidos para o alto e, felizmente,
não vê a desordem que anda cá por baixo. – três orações.
16. (Aeronáutica / EEAR Sargento – 2016)
Apiedei-me; tomei-a na palma da mão e fui depô-la no peitoril da janela. Era tarde; a infeliz
expirou dentro de alguns segundos. (Machado de Assis)
Quantas orações coordenadas podemos depreender do texto acima?
a) seis
b) sete
c) cinco
d) quatro
17. (IBFC / MGS Técnico Contábil – 2017)
Texto II
Família
(Titãs, fragmento)
Família, família
Papai, mamãe, titia,
Família, família
Almoça junto todo dia,
Nunca perde essa mania
Mas quando a filha quer fugir de casa
Precisa descolar um ganha-pão
Filha de família se não casa
Papai, mamãe, não dão nenhum tostão
Família êh!
Família áh!
Nos três primeiros versos, as vírgulas foram usadas para:
a) indicar uma sequência infinita de termos.
b) separar elementos de uma enumeração.
c) marcar uma pausa longa entre as palavras.
d) enumerar termos de classes gramaticais distintas.
18. (IDECAN / Prefeitura de Marilândia - ES Auxiliar Adm – 2016)
No trecho “Hoje eu roubei um caixa eletrônico, uma padaria, um posto de gasolina, uma
velhinha e um celular.", as vírgulas foram utilizadas para
a) exprimir espanto.
b) separar enumerações.
c) marcar pausa de longa duração.
d) destacar informações importantes.
19. (IBFC / EBSERH UFSC Assistente Administrativo – 2016)
Considere o fragmento abaixo para responder a questão seguinte.
“as cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balançavam
indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.”(1º§)
Ocorre, nessa passagem destacada, um predomínio de orações:
a) subordinadas adverbiais.
b) subordinadas adjetivas.
c) subordinadas substantivas.
d) reduzidas.
e) coordenadas.
20. (CONSULPLAN / MAPA Administrador – 2014)
Considerando as várias funções da vírgula e sua importância, identifique o motivo pelo qual
as vírgulas foram empregadas em “[...] e essa busca incluía conversação entre iguais, a
polêmica, o debate, a controvérsia.”.
a) Separar uma enumeração.
b) Separar expressões retificativas.
c) Separar uma aposição explicativa.
d) Separar termos que serão retomados por pronome.
21. (Aeronáutica / EPCAR Cadete da Aeronáutica – 2016)
O Sal da Terra
Beto Guedes
Anda!
Quero te dizer nenhum segredo
Falo desse chão, da nossa casa
Vem que tá na hora de arrumar
Tempo!
Quero viver mais duzentos anos
d) coordenada sindética
e) subordinada adverbial.
26. (Exército / EsFCEx – 2008)
Fragmento de texto: A ciência, até agora, jamais se viu obrigada a arrepender-se de suas
descobertas, nem a eliminar algum de seus progressos. Ela sempre os manteve e os
consolidou, obtendo ganho de causa diante da opinião, mesmo quando esta se mostrava um
pouco arredia. Jamais a ciência se colocou na posição de ter de voltar atrás. E, entretanto,
hoje, em certos momentos, uma leve dúvida nos aflora. Ocorre-nos perguntarmos se a
ciência não chegou ao ponto de tocar numa espécie de limite, além do qual seus avanços
poderiam ser mais prejudiciais do que vantajosos.
Em “E, entretanto, hoje, em certos momentos, uma leve dúvida nos aflora.” (linhas 5-6), os
operadores discursivos destacados:
(A) introduzem uma asserção que visa a esclarecer e/ou a retificar uma enunciação anterior.
(B) ligam dois argumentos que apontam para a mesma conclusão.
(C) funcionam como operadores argumentativos de adição e/ou de inclusão da asserção
anterior.
(D) introduzem um ato de justificativa do enunciado anterior.
(E) introduzem um esclarecimento que encerra um argumento mais forte que o contido na
asserção que o antecede/precede.
27. (Aeronáutica / AFA Oficial da Aeronáutica – 2016)
ESTATUTO DO IDOSO (fragmento)
Art. 4 – Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência,
crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou por omissão, será
punido na forma da lei.
Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)
No Art. 4, a conjunção coordenada “ou” (linha 2) determina exclusão de ideias.
28. (Exército / EsFCEx – 2018)
Analise as alternativas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa na qual as vírgulas foram
empregadas adequadamente:
I. Vinte e dois mil, quatrocentos e setenta e um.
II. Casado, ou divorciado não irei assinar qualquer documento.
III. Eu vou submeter o projeto hoje, ou não serei promovida.
29. (Aeronáutica / EEAR Sargento da Aeronáutica - Administração – 2018)
Observe os períodos abaixo, diferentes à pontuação:
Adormeci logo, repousei em seus braços.
a) A literatura abre-nos os olhos para os grandes temas da vida, ....... a maioria das pessoas
não a valorizam.
b) Esses livros trazem textos relevantes, ....... não achei a informação que procurava.
c) É preciso tomar uma atitude decisiva, ....... do jeito que está não dá para ficar.
d) Ele era negligente e desatento, ....... tinha um coração de ouro.
34. (Aeronáutica / EEAer Sargento – 2015)
Assinale a alternativa em que a sequência de conjunções coordenativas preenche, correta e
respectivamente, os espaços do texto abaixo.
Na época de minha infância, quase não havia brinquedos eletrônicos, _____ os computadores
eram raros. O poder aquisitivo de nossos pais era pequeno, _____ brincávamos na rua com as
outras crianças. Muitas vezes, inventávamos brincadeiras _____ conseguíamos nos divertir
apenas com uma bola improvisada, feita com uma meia velha. Financeiramente, a vida era
mais difícil, _____ éramos mais felizes e mais livres.
a) e, contudo, ou, por isso
b) contudo, ou, por isso, e
c) e, por isso, ou, contudo
d) por isso, ou, e, contudo
35. (Exército / ESA Sargento do Exército – 2013)
Em “O chão da rua está todo molhado; deve ter, pois, chovido muito”, a conjunção pois tem o
sentido de
A) explicação. B) adição. C) oposição. D) conclusão. E) causa.
36. (Aeronáutica / EEAR Sargento da Aeronáutica - Aeronavegantes e Não-Aeronavegantes –
2018)
Marque a alternativa incorreta quanto à classificação das orações coordenadas sindéticas
destacadas.
a) Fabiano não só foi o melhor, mas também foi o mais votado. (aditiva)
b) Apresente seus argumentos ou ficará sem chance de defesa. (conclusiva)
c) Estude muito, pois a prova de conhecimentos específicos estará bem difícil. (explicativa)
d) Ela era a mais bem preparada candidata, mas a vaga de emprego foi destinada a sua
amiga. (adversativa)
37. (Aeronáutica / EEAR Sargento da Aeronáutica - Administração – 2017)
Cada espaço abaixo corresponde a uma conjunção. Assinale a alternativa que completa,
correta e respectivamente, cada um deles.
1 - A poligamia faz parte da tradição do povo tibetano,_______ hoje está em desuso, afinal
essa prática é proibida pelo governo chinês.
2 - O candidato gastou uma fortuna na campanha, fez inúmeras promessas, distribuiu cestas
básicas,________não ganhou a eleição.
3 - Por favor, abaixem o som,________eu quero estudar.
a) porque, pois, logo
b) pois, e, entretanto
c) entretanto, e, que
d) logo, pois, que
38. (Aeronáutica / EEAer Sargento EAGS – 2016)
Assinale a alternativa em que há oração coordenada sindética conclusiva.
a) Não grite, pois estamos em um velório.
b) Apronte-se logo, pois estamos em cima da hora.
c) Eles trabalham demais; merecem, pois, descanso.
d) Façam silêncio, por favor, pois estamos em um velório.
39. (Aeronáutica / EEAer Sargento EAGS – 2016)
Em relação à classificação das orações coordenadas sindéticas destacadas, assinale a
alternativa incorreta.
a) Ela não só foi a primeira, mas também foi a mais aplaudida. (aditiva)
b) Fale agora ou permanecerá calado para sempre. (conclusiva)
c) Eu queria convencê-lo, mas os argumentos não foram suficientes. (adversativa)
d) Cumprimente-o, pois hoje venceu mais uma etapa de sua vida. (explicativa)
40. (Aeronáutica / EEAer Sargento – 2015)
Assinale a sequência de conjunções abaixo que estabelecem, entre as orações de cada item,
uma correta relação de sentido.
I. O time jogou muito bem, _______ a vitória foi merecida.
II. A vitória foi merecida, ______ o time jogou muito bem.
III. A vitória não foi merecida, ______o time não jogou bem.
IV. O time jogou muito bem, _______não obteve a vitória.
a) todavia, pois, pois, logo
b) por conseguinte, pois, pois, mas
c) por conseguinte, logo, logo, pois
d) por isso, todavia, portanto, todavia
7 - GABARITO